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PPRA BEZERRA MINERAÇAO

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BEZERRA MINERAÇAO E SERVIÇO LTDA
	PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
programa de prevenção de riscos ambientais
BEZERRA MINERAÇAO E SERVIÇO LTDA
SÃO LUÍS – MA
2018
Sumário
1 – Identificação da Empresa
2
2 – Quadro Funcional
2
3 – Considerações Gerais
3
3.1 – O que é PPRA?
3
3.2 – Critérios Legais
4
3.3 – Benefícios do PPRA
4
4 – Aspectos Gerais
5
4.1 – Objetivo Geral
5
4.2 – Objetivos Específicos
5
5 – Estrutura
6
5.1 – Planejamento Anual com Estabelecimento de Metas e Prioridades
6
5.2 – Estratégia e Metodologia de Ação
8
5.3 – Registro, Manutenção e Divulgação
9
5.4 – Periodicidade de Avaliação
10
6 – Desenvolvimento
10
6.1 – 1ª Fase: Reconhecimento dos Riscos Ambientais
11
6.2 – 2ª Fase: Avaliação dos Riscos e da Exposição dos Trabalhadores
11
6.3 – 3ª Fase: Implementação de Medidas de Controle
14
7 – Prioridades e Metas de Avaliação e Controle
15
8 – Nível de Ação
16
8.1 – Limites de Tolerância
16
9 – Equipamento de Proteção Individual
18
9.1 – Utilização dos EPI’s
18
9.2 – Ficha de Entrega de EPI’s
18
10 – Responsabilidades no PPRA
20
10.1 – Empregador
20
10.2 – Empregados
20
10.3 – Coordenador/Supervisor do Programa
21
10.4 – Designado Legal
21
11 – Considerações
22
11.1 – Da Avaliação da Eficácia
22
11.2 – Finais
22
12 – Cronograma Anual de Atividades do PPRA
23
13 – Responsabilidades Gerais
24
1 – Identificação da Empresa
	Razão Social
	BEZERRA MINERAÇAO E SERVIÇO LTDA
	Endereço
	CAM TABULEIRÃO ,N 02,PICARRA,ITAPECURU MIRIM-MA
	CNPJ
	12.538.845/0001-14
	CNAE
	08.10-0-07 (EXTRAÇÃO DE ARGILA E BENEFICIAMENTO ASSOCIADO 
	Grau de Risco
	03
	Principal Atividade Econômica
	INDUSTRIAS EXTRATIVAS
	Data Prevista de Início e de Término do Contrato
	11/2018 -11/2019
	Número Total de Funcionários
	19
	Total Homens / Total Mulheres
	18 HOMENS E 1 MULHER
	Horário de Trabalho
	44H SEMANAIS
2 – Quadro Funcional
A empresa BEZERRA MINERAÇAO E SERVIÇO LTDA, apresenta em seu quadro funcional 19 funcionários.
 I
3 – Considerações Gerais
Este programa tem por objetivo atender a Norma Regulamentadora n.º 09 – NR 09 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, prevista na Portaria 3.214, de 08.06.78, com redação atual dada pela Portaria n.º 25, de 29.12.94.
O PPRA tem como princípios norteadores:
· A prevenção dos acidentes e das doenças ocupacionais;
· O papel educativo continuado voltado para a prevenção dos acidentes do trabalho e das doenças ocupacionais, tanto na área administrativa como operacional;
· A responsabilidade da empresa na adequação progressiva das condições ambientais, conforme o estabelecido na NR 09.
Este programa faz parte do conjunto de ações da empresa graos bb mendes ltda, no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, está articulado com as demais Normas Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO e outros programas desenvolvidos pela empresa.
3.1 – O que é PPRA?
O PPRA é na realidade um Programa de Higiene Ocupacional, abrangente e complexo, apesar de simples na sua concepção legal, apresentando uma série de medidas para preservação da saúde dos trabalhadores. Visa o estabelecimento sistemático de identificação antecipada, priorização e busca de soluções dos agentes que podem conduzir as doenças do trabalho (ocupacionais). O programa introduz a proposta de gerenciamento da questão através de uma metodologia de tal forma que, se constitui em instrumento constante. Além disso, o PPRA subsidia as ações do PCMSO e juntamente com esse último, fecha o círculo de correta e eficaz abordagem preventiva na busca da eliminação dos agravos à saúde dos trabalhadores.
3.2 – Critérios Legais
Lei nº. 6.514, de 22 de dezembro de 1977 – Alteram o capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativos à Segurança e Medicina do Trabalho.
Portaria nº. 3.214, de 08 de junho de 1978 – Aprova as Normas Regulamentadoras do Capítulo V, título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
DECRETO 3.048 / 99 (atualizada em dezembro de 2003) Subseção IV - Da Aposentadoria Especial.
Art.64. A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual, este somente quando cooperado filiado à cooperativa de trabalho ou de produção, que tenha trabalhado durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme o caso sujeita as condições especiais que prejudique a saúde ou a integridade física. 
§ 1º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, exercido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado no caput.
§ 2º O segurado deverá comprovar a efetiva exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício. 
3.3 – Benefícios do PPRA
O PPRA estabelece os parâmetros mínimos e as diretrizes gerais e técnicas que legalmente devem ser observadas pelas empresas, de modo a promover o controle dos riscos que podem levar as doenças ocupacionais. Além disso, tem ação preventiva e de defesa sobre possíveis processos trabalhistas e/ou civil que as empresas venham a sofrer.
O setor de Segurança do Trabalho, a CIPA e/ou Designado Legal, através de levantamento das condições ambientais, apresentam à direção da empresa, os riscos existentes e as suas possíveis medidas de controle, objetivando minimizar as perdas decorrentes de:
· Afastamentos por doenças ocupacionais;
· Estabilidade funcional;
· Atuação de sindicatos e fiscalização do MTE;
· Comprometimento da imagem da Empresa;
· Processo trabalhista e civil.
Para obtenção dos fins almejados, a atuação primordial deverá ser através de:
· Análise das etapas de trabalho e procedimento dos funcionários;
· Treinamento específico, inclusive cursos e palestras;
· Monitoramento ambiental;
· Orientação técnica a diretoria e gerências.
4 – Aspectos Gerais
4.1 – Objetivo Geral
Preservar a saúde e a integridade física dos empregados da BEZERRA MINERAÇAO E SERVIÇO LTDA, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle dos riscos encontrados no ambiente de trabalho.
4.2 – Objetivos Específicos
· Controlar os riscos ambientais existentes nos locais de trabalho com adoção de medidas de controle capazes de manter esses riscos dentro dos parâmetros não danosos aos empregados; 
· Monitorar a exposição dos empregados aos respectivos riscos;
· Realizar treinamento dos empregados para dar conhecimento dos riscos existentes;
· Promover medidas de prevenção coletivas quando cabíveis e em último caso fazer uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPI.
5 – Estrutura
5.1 – Planejamento Anual com Estabelecimento de Metas e Prioridades
5.1.1 – Metas: Implantar as medidas necessárias para que todo o ambiente de trabalho esteja em conformidade com a NR 09 e que os procedimentos administrativos, tais como a informação ao trabalhador e o registro de dados sejam cumpridos conforme estabelecidos no cronograma do planejamento anual especificado no Item 12 deste programa.
5.1.2 – Prioridades: As prioridades são estabelecidas conforme a intensidade ou concentração dos agentes de risco e da sua ação fisiológica, além dos custos de implantação das medidas de controle e complexidade dos projetos. As prioridades das medidas de proteção devem ser permanentes, sendo priorizados o controle na fonte, em seguida o controle na trajetória do agente e por fim o controle individual, ou seja, a utilização de EPI quando da inviabilidade da aplicação das duas medidas acima citadas.
As prioridades serão definidas após a constatação das situações de riscos, nas fases de antecipação, reconhecimento e avaliação ou na implantação das medidas de controle, as quais poderão ser de ordem Técnica, Econômicaou por Prazo de Realização.
5.1.3 – Cronograma de planejamento anual: O cronograma deverá conter as ações a serem tomadas, bem como, as datas para execução, tomando-se por base o início das atividades do PPRA com vigência de 12 meses. Caso alguma atividade deixe de ser cumprida no ano coberto pela programação, esta deverá ser reprogramada com aumento do grau de prioridade e/ou justificada (equipamentos substituídos, tarefas eliminadas, etc.).
O planejamento anual irá considerar as prioridades por prazo de realização, custo para implementação e as ações planejadas que não forem realizadas irão assumir prioridade imediata.
	Prioridade
	Descrição
	1
	Medida de controle é necessária e a prioridade é alta. Devem ser adotadas medidas provisórias imediatamente.
	2
	A implantação de medida de controle e realização de palestras e campanhas são necessária e a prioridade é média, pois tratam-se de medidas que podem ser realizadas e implementadas mensalmente.
	3
	A implantação de medida de controle é necessária, porém a prioridade é baixa por se tratar de medidas que podem ser realizadas e implementadas durante o ano de vigência do programa.
	4
	Geralmente contempla revisões, adequações e reavaliações de programas e podem ser realizadas durante o ano de vigência do programa.
	Meta
	Prioridade
	Prazo de Realização
	Elaborar PPRA
	1
	Até NOVEMBRO de 2018
	Divulgação do PPRAe Trein. Sobre Recebimento, Uso, Guarda e Conservação de EPI’s
	2
	Até JANEIRO de 2019
	Divulgação do PPRA para os novos empregados
	2
	Mensal, a partir de MARÇO de 2019
	Trein. Sobre Recebimento, Uso, Guarda e Conservação de EPI’s para os Novos Empregados
	2
	Mensal, a partir de ABRIL de 2019
	Inspeções de Segurança no Ambiente de Trabalho
	2
	Mensal
	Treinamento sobre os riscos no ambiente de trabalho
	2
	Bimestral
	Campanhas e/ou Palestras com Temas relacionados a Segurança e Saúde Ocupacional
	2
	Bimestral
	Treinamento de Ergonomia sobre Postura no Ambiente de Trabalho
	2
	Bimestral
	Realizar Avaliações Ambientais
	3
	Até NOVEMBRO de 2018
	Elaboração/Divulgação da Análise Ergonômica do Trabalho
	3
	Até DEZEMBRO de 2018
	Elaboração/Divulgação do LTCAT
	3
	Até DEZEMBROde 2018
	Análise Global do PPRA
	4
	Até NOVEMBRO de 2019
5.2 – Estratégia e Metodologia de Ação
O PPRA foi desenvolvido conforme a NR 09 do MTE, serão desenvolvidos em quatro etapas: reconhecimento, avaliação qualitativa, implementação das medidas de controle e divulgação.
A estratégia e respectiva forma de atuação deverão ser desenvolvidas por meio de reuniões de planejamento e dos dados de avaliações ambientais.
Na metodologia de avaliação dos agentes ambientais, quando necessárias, deverão ser utilizadas as normas da Fundacentro, Norma Regulamentadora n.º 15 do Ministério do Trabalho ou American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH) usadas em higiene do trabalho.
Essas fases serão segmentadas no tempo, conforme o planejamento, tornando-se com o avanço do PPRA um ciclo fechado de desenvolvimento.
5.2.1 – Do Reconhecimento: Serão realizados o reconhecimento da exposição dos trabalhadores aos agentes ambientais e avaliados as condições dos setores, das atividades desenvolvidas, dos métodos, dos processos de trabalho, equipamentos e máquinas utilizados e inspeções dos postos de trabalho objetivando identificar e listar os agentes ambientais que podem ser considerados como riscos potenciais aos trabalhadores. O reconhecimento da exposição será realizado também através da coleta de informações referentes à atividade desenvolvida, tais como: descrição dos cargos/função, descrição das atividades, horário de trabalho, quantidade de empregados expostos, medidas do controles existentes, fontes geradoras e tempo de exposição.
5.2.2 – Das Avaliações: A avaliação qualitativa auxiliou no processo de caracterização preliminar dos riscos ambientais presentes no processo produtivo, categorização dos efeitos à saúde, listagem e tempo de execução das tarefas desempenhadas pelos empregados. As avaliações quantitativas tem como objetivo principal determinar a intensidade/concentrações dos agentes ambientais identificados e tais avaliações serão realizadas com equipamentos calibrados, dando ciência aos trabalhadores sobre os objetivos e obrigações durante o processo de avaliação. 
5.2.3 – Do Controle: De acordo com os dados obtidos nas fases anteriores, será possível propor e/ou adotar medidas de controle de ordem coletiva, administrativa ou individual, para eliminar ou atenuar a propagação dos agentes ambientais identificados nos locais de trabalho.
5.3 – Registro, Manutenção e Divulgação
5.3.1 – Do registro: Este programa terá vigência de 12 meses, com nova análise prevista para Abril de 2015 conforme Item 12 deste programa, denominada de Análise Global, entretanto todos os dados serão mantidos arquivados na empresa em forma física (impresso), eletrônico (CD/DVD) e nos banco de dados dos e-mails das lideranças da empresa durante no mínimo 20 (vinte) anos e ficarão à disposição dos trabalhadores interessados, seus representantes legais e as autoridades competentes.
5.3.2 – Da manutenção: A avaliação periódica do andamento do programa, assim como o cumprimento das ações planejadas.
5.3.3 – Da divulgação: Todos os dados deverão ficar na empresa à disposição dos empregados, seus representantes legais e órgão competente de fiscalização. A divulgação do PPRA será feita aos empregados de todos os setores avaliados, através de palestras, reuniões, outros meios de divulgação da empresa de forma mensal a medida que novos empregados forem admitidos. A Linha de Comando da empresa deverá participar efetivamente da implementação das ações listadas no Cronograma Anual de Atividades do PPRA.
5.3.4 – Do monitoramento: O monitoramento quanto a exposição ocupacional aos agentes ambientais conforme Fase: Reconhecimento dos Riscos Ambientais será realizado através do controle sistemático das situações que apresentem exposição ocupacional, sendo que este controle sistemático será realizado através das inspeções de segurança que serão realizadas mensalmente conforme Item 12. Para fins de monitoramento serão considerados também as avaliações dos agentes ambientais conforme Norma Regulamentadora n.º 15 – NR 15 do Ministério do Trabalho e Emprego, Normas de Higiene do Ocupacional - NHO´s ou American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH) e a avaliação médica dos resultados dos exames médicos (periódicos, admissionais, demissionais, mudança de função, retorno ao trabalho) e complementares. 
O objetivo do monitoramento é principalmente prevenir e/ou minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais comprometam a integridade física dos trabalhadores.
5.3.5 – Do planejamento: O planejamento anual, metas, prioridades e cronograma de execução deste programa foram definidos pelos responsáveis da empresa e pelo profissional elaborador conforme descriminados nos Itens 13 e 14 deste programa.
5.4 – Periodicidade de Avaliação
Anualmente, ou quando se fizer necessário em razão de algum fato novo e/ou mudança de atividades ou processos será efetuada uma Análise Global do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, para avaliação do seu desenvolvimento e a realização de ajustes necessários e estabelecimento de novas etapas e prioridades.
A Análise Global do PPRA é na realidade um Programa de Higiene Ocupacional, abrangente e complexo, apesar de simples na sua concepção legal, apresentando uma série de medidas para preservação da saúde dos trabalhadores. Visa o acompanhamento e identificação de quaisquer alterações estruturais, funcionais e modificação nos setores de trabalho, aquisições de máquinas e equipamentos, verificação de novas funções e avaliação da eficácia das medidas de controle nos programas anteriores. Verifica o cumprimento do cronograma anual de atividades do programa anterior, bem como a reprogramação das ações não realizadas e define novas metas e o estabelecimento de prioridades.
6 – Desenvolvimento
O PPRA foi elaborado com base no desenvolvimentodas etapas que seguem um programa de higiene ocupacional, que consiste em antecipação, reconhecimento, avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores, monitoramento e controle dos riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho e a amplitude do PPRA dependerá da identificação dos riscos encontrados na fase de antecipação e de reconhecimento. 
A antecipação deverá envolver a análise de projetos das instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução/eliminação. Na etapa de antecipação e reconhecimentos dos riscos serão considerados a frequência e severidade dos mesmos, sendo para a severidade considerada a magnitude ou a gravidade do dano sobre a saúde e integridade física, sua abrangência e reversibilidade, ou seja, efeitos reversíveis/irreversíveis e/ou prejudiciais à saúde. A frequência está associada aos perigos em situação operacional de rotina/normal, ou seja, caracterização da exposição dos empregados ao perigo durante a execução das atividades.
6.1 – 1ª Fase: Reconhecimento dos Riscos Ambientais
Para o levantamento dos riscos foram realizadas as seguintes ações: 
a) Levantamento de dados:
· Fluxograma do processo, equipamentos e máquinas existentes; Identificação dos riscos ambientais; Identificação das medidas de proteção implantadas.
b) Levantamento da percepção dos trabalhadores:
· Entrevistas informais com os empregados.
c) Inspeção dos locais de trabalho:
· Visitas aos postos de trabalho; Registro dos agentes de riscos presentes.
Conforme previsto no item 9.1.2.1 da NR 09, “quando não forem identificados riscos ambientais nas fases de antecipação ou reconhecimento, descritas nos itens 9.3.2 e 9.3.3, o PPRA poderá resumir-se às etapas previstas nas alíneas “a” e “f” do subítem 9.3.1”. Os agentes de risco previstos na NR 09 do MTE, ou seja, os riscos físicos, químicos e biológicos são identificados nesta fase do programa, as planilhas de reconhecimentos de risco por função seguem em anexo.
6.2 – 2ª Fase: Avaliação dos Riscos e da Exposição dos Trabalhadores
O objetivo da avaliação será de mensurar a concentração ou a intensidade da exposição ocupacional aos riscos ambientais, identificados na fase de reconhecimento, comparar com valores preceituados na legislação, estabelecer medidas de controle ou comprovar o controle da exposição ou a inexistência de valores acima dos limites de tolerância ou do nível de ação.
Para comprovar o controle ou a inexistência dos riscos levantados na etapa anterior será realizado o dimensionamento da exposição dos trabalhadores para subsidiar o equacionamento das medidas de controle e serão realizadas novas avaliações qualitativas dos riscos.
Será executada através das seguintes ações:
· Análise qualitativa - através da avaliação dos dados obtidos na fase de reconhecimento; e. Análise quantitativa - avaliação dos agentes de riscos encontrados na fase de reconhecimento, utilizando metodologia e equipamento específico, de acordo com a legislação em vigor.
A avaliação deverá considerar as seguintes atividades:
· Definir, planejar a estratégia de quantificação dos riscos, baseando-se nos dados e informações coletadas na etapa anterior; Quantificar a concentração ou intensidade através de equipamentos e instrumentos compatíveis aos riscos identificados e utilizando-se de técnicas indicadas; Verificar se os valores encontrados estão em conformidades com os limites de tolerância estabelecidos e o tempo de exposição dos trabalhadores; Verificar se as medidas de controle implantadas são eficientes. Deverá ser transcrita a conclusão quanto à caracterização de dano a saúde do trabalhador.
6.2.1 – Das Avaliações
Com base no quadro funcional da empresa serão definidos os Grupos de Exposição Similar – GES, onde em cada GES será realizado o reconhecimento das funções expostas, número de empregados expostos, fontes geradoras, forma de exposição e medidas de controle existentes conforme planilhas de reconhecimentos de risco por função em anexo.
O número de amostragem, ou seja, o quantitativo de avaliações a serem realizadas será definido a partir do quadro funcional no período das avaliações ambientais, onde tais avaliações serão realizadas nos setores de trabalho para cada função, e a partir dos resultados destas avaliações quantitativas será elaborado uma tabela onde estarão relacionados os setores, locais, funções, agente avaliado, embasamento legal e conclusão.
6.2.2.1 Metodologia e Estratégia de Amostragem
· Ruído
Para as avaliações de ruído serão utilizadas técnicas de medições combinadas com o auxílio do Dosímetro, marca 01 dB, modelo WED 007, devidamente calibrados. As amostras de ruído serão efetuadas de forma individual, sendo o instrumento fixado no empregado durante a jornada de trabalho e o microfone posicionado próximo a zona auditiva (próximo ao ombro e fixado na vestimenta) em condições climáticas normais e durante as atividades típicas dos empregados avaliados. 
Os audiodosímetros serão devidamente calibrados, utilizando-se de Calibrador Acústico, marca 01 dB, modelo CAL 02, os quais atendem as especificações da Norma ANSI SI.40 ou IEC 942.
O instrumento a ser utilizado atende as especificações da Norma Internacional IEC 61672 e 651 e especificações de acordo com a legislação vigente e padrões da Fundacentro NHO 01, com circuito de ponderação – “A”; circuito de resposta – lenta (slow); critério de referëncia – 85 dB(A); faixa de medição mínima – 70 a 140 dB(A); incremento de duplicação de dose = 3 (q = 3) e dose = 5 (q = 5);
· Calor
Para as avaliações de calor serão utilizadas técnicas de medições individuais sendo utilizados nestas avaliações o termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum através do Medidor de Stress Térmico, marca Instrutherm, modelo TGD 300 e/ou Psicômetro Digital, marca Instrutemp, modelo ITHT 2600, devidamente calibrados. As amostras serão efetuadas no local, onde permanece o empregado e em condições climáticas normais e durante as atividades típicas dos empregados avaliados.
· Radiação Não Ionizante
Para as avaliações de radiações não ionizantes (ultravioleta) UVA e UVB serão utilizadas técnicas de medições individuais com o auxílio do Medidor de Luz UV - Radiômetro, marca HOMIS, modelo 103 C devidamente calibrado.
A estratégia de avaliação para as radiações não ionizantes (ultravioleta) UVA e UVB é basicamente a coleta do espectro luminoso entre as faixas de 290 a 390 nm, na escala de 1,999 a 19,99 mW/cm durante a atividade do trabalhador. As amostras serão efetuadas no local, onde permanece o empregado e em condições climáticas normais e durante as atividades típicas dos empregados avaliados.
· Poeira
Para as avaliações de poeira serão utilizadas técnicas de medições individuais com o método de amostragem indireta (cassete duplo com membrana de 37 mm de éster de PVC de 0,8µm de porosidade) para poeiras, utilizando Bomba Gravimétrica de Poeira, marca Instrutherm, modelo BDX II, com vazão de 2,0 litros/minutos durante a jornada de trabalho o qual será posicionado próximo a zona respiratória e em condições climáticas normais e durante as atividades típicas dos empregados avaliados. 
6.3 – 3ª Fase: Implementação de Medidas de Controle
Nesta fase será proposta a adoção de medidas visando a eliminação, minimização ou controle dos riscos presentes no ambiente de trabalho, levantados nas fases anteriores.
A implementação de medidas de controle e avaliação dos riscos ambientais existentes será determinada em função das categorias de riscos, dos prazos para implantação, indicados no planejamento anual do programa ou quando através do controle médico, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles estão expostos. 
A orientação para o desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva e individual deverá obedecer aos seguintes critérios: 
· Medidas que previnam a liberação ou disseminaçãodesses agentes no ambiente de trabalho;
· Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho.
A implementação de medidas de proteção coletivas e/ou individual deverá ser acompanhada de treinamento e orientação dos trabalhadores, quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informações sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam.
Deverá ser feito o controle periódico das condições avaliadas em todos os seus pontos, avaliar a eficácia das medidas de proteção existentes e quando necessário propor a implantação de novas medidas. 
· Quando houver indicador médico no PCMSO que justifique a existência de agente de risco;
· Independente da ocorrência desses fatores, o monitoramento terá freqüência anual, durante a Análise Global do PPRA.
7 – Prioridades e Metas de Avaliação e Controle 
	Grau de Risco
	Prioridade
	Descrição
	1
	Baixa
	A implantação da medida de controle não é necessária ou manter as medidas já existentes.
	2
	Média
	A implantação de medida de controle é necessária, porém a prioridade é baixa. Manter as medidas já existentes.
	3
	Alta
	A implantação de medida de controle é necessária e a prioridade é média, ou a melhoria das medidas já existe.
	4
	Muito Alta
	Medida de controle é necessária e a prioridade é alta. Devem ser adotadas medidas provisórias imediatamente.
Pode-se também usar a Categoria de Risco das Normas de Higiene do Ocupacional - NHO´s da Fundacentro, conforme tabela abaixo:
	Consideração Técnica da Exposição
	Situação da Exposição
	Abaixo de 50% do L.T.
	Aceitável
	50% >L.T. < 100%
	De atenção
	Acima de 100% L.T.
	Crítica
	Muito acima do L.T. ou IPVS
	De emergência
8 – Nível de Ação
Para os fins desta NR consideram-se níveis de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de tolerância. As ações devem incluir monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico. 
Deverão ser objeto de controle sistemático as situações que apresentem exposição ocupacional acima dos níveis de ação, conforme indicado: 
· Para agentes químicos a metade dos limites de exposição ocupacional acima dos níveis de ação, de acordo com a legislação prevista.
· Para o ruído, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conforme critério estabelecido na NR 15 e NHO 01.
8.1 – Limites de Tolerância
· Limite de Tolerância – Ruído 
A avaliação da exposição ocupacional ao ruído encontra-se regulamenta no Brasil pela Portaria n.º 3.214/78 em sua Norma Regulamentadora n.º 15 – NR 15, Anexos 1 e 2. A NR 15 define como ruído contínuo ou intermitente aquele que não seja de impacto e fixa para cada nível de pressão sonora o tempo diário máximo permitido conforme Anexo 1 da respectiva NR. A fundamentação legal utilizada, considerando o agente ruído, foi o Anexo 1 da NR 15 conforme quadro a seguir:
	Nível de Ruído (dBA)
	Máxima Exposição Diária
	85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
98
100
102
104
105
106
108
110
112
114
115
	8 horas
7 horas
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas e 30 minutos
3 horas
2 horas e 40 minutos
2 horas e 15 minutos
2 horas
1 horas e 45 minutos
1 horas e 15 minutos
1 hora
45 minutos
35 minutos
30 minutos
25 minutos
20 minutos
15 minutos
10 minutos
8 minutos
7 minutos
· Limite de Tolerância – Calor
	Regime de Trabalho Intermitente com Descanso no Próprio Local de Trabalho (Por hora)
	TIPO DE ATIVIDADE
	
	Leve
	Moderada
	Pesada
	Trabalho contínuo
	até 30,0
	até 26,7
	até 25,0
	45 minutos trabalho
15 minutos descanso
	30,1 a 30,6
	26,8 a 28,0
	25,1 a 25,9
	30 minutos trabalho
30 minutos descanso
	30,7 a 31,4
	28,1 a 29,4
	26,0 a 27,9
	15 minutos trabalho
45 minutos descanso
	31,5 a 32,2
	29,5 a 31,1
	28,0 a 30,0
	Não é permitido o trabalho sem a adoção de medidas adequadas de controle
	acima de 32,2
	acima de 31,1
	acima de 30
· Limite de Tolerância – Radição Não Ionizante
	Duração da Exposição
	Irradiação Efetiva
	
	E (w/m2)
	E (µw/cm2)
	8 horas
	0,001
	0,1
	4 horas
	0,002
	0,2
	2 horas
	0,004
	0,4
	1 hora
	0,008
	0,8
	30 minutos
	0,017
	1,7
	15 minutos
	0,033
	3,3
	10 minutos
	0,05
	5
	05 minutos
	0,1
	10
	01 minutos
	0,5
	50
· Limite de Tolerância – Poeira 
A avaliação da exposição ocupacional a poeira encontra-se regulamenta no Brasil pela Portaria n.º 3.214/78 no Anexo 12 da NR 15, bem como os limites adotados na American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH).
	Tipo
	Limites de Tolerância
	Poeira Respirável
	LT = 8 / (% quartzo + 2) mg/m3
	Poeira Total (Respirável e Não-Respirável)
	LT = 24 / (% quartzo + 3) mg/m3
9 – Equipamento de Proteção Individual
9.1 – Utilização dos EPI’s
A utilização dos EPI’s no âmbito do programa da empresa BEZERRA MINERAÇAO E SERVIÇO LTDA irá considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor e envolve no mínimo a seleção do EPI adequado ao risco a que o trabalhador está exposto e a atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador, caso necessário.
A empresa BEZERRA MINERAÇAO E SERVIÇO LTDA oferece um programa de treinamento sobre uso (correta utilização), guarda, conservação e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece para os trabalhadores, perfazando uma carga horária de 1h, sendo ministrado na admissão do empregado, caso necessário.
9.2 – Ficha de Entrega de EPI’s
A implantação deverá ser feita através de Ordem de Serviço, informando os riscos a que os funcionários estão expostos e suas responsabilidades no cumprimento das normas de segurança adotadas pela empresa (NR 01 - Item 1.8).
A empresa deverá: 
· Fornecer os EPI’s gratuitamente e notificar a entrega.
· Manter um fichário próprio, onde deverão ser registradas todas as substituições de EPI´s de cada funcionário.
· Esclarecer quanto à sua necessidade e importância, motivar e supervisionar.
9.2.1 – Observações
Constatado que os funcionários não utilizam os EPI’s, os mesmos serão passíveis de Advertência Verbal e/ou Escrita, Suspensão e Demissão por justa causa, assim como a fiscalização poderá multar a empresa;
Após o desligamento do funcionário, a ficha de controle de entrega de EPI’s deverá ser guardada juntamente com o prontuário do funcionário, visando a comprovação da entrega/treinamento/uso dos mesmos em eventuais reclamações trabalhistas.
9.2.2 – Ficha de Controle de Entrega dos Eq. Proteção Individual
A Ficha de Controle de Entrega dos Equipamentos de Proteção de Individual contém as seguintes informações:
· Nome/Cargo/Data de Admissão/Matrícula;
· EPI entregue/Marca/Modelo/CA/Quantidade;
· Datas de entrega e de devolução;
· Assinatura do empregado.
9.2.3 – Termo de Responsabilidade
Declaro que assumo total responsabilidade pela guarda e conservação do Equipamento de Proteção Individual abaixo descrito, e que recebi orientação sobre o seu uso correto, tomando os seguintes conhecimentos:
· Sou obrigado a usá-lo somente para a finalidade a que se destina;
· Sou obrigado a comunicar ao chefe imediato qualquer alteração que o torne impróprio para o uso ou seu extravio;
· Sou obrigado a devolvê-lo quando da rescisão do contrato de trabalho ou quando do período de troca.
CLT – Art. 462 S 1º Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que a possibilidade tenha sido acordada, ou na ocorrência de dolo do empregado.
10 – Responsabilidades no PPRA
10.1 – Empregador
As principais responsabilidades que o empregador tem para com seus colaboradores são:
· Estabelecer, programar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente na empresa;
· Informar aos colaboradores, de maneira apropriada e suficiente, sobre os agentes ambientais em seus locais de trabalho e sobre as formas adequadas de se prevenir de tais riscos;
· Delegar autonomia ao SESMT e aos colaboradores para paralizar e/ou interromper imediatamente equipamentos/máquinas e execer seu direito de recusa, com a comunicação do fato aosuperior hierárquico em caso de situação de risco grave e iminente à saúde ou integridade física do trabalhador ou de agravos à saúde por agentes ambientais através de procedimento formalizado.
· Executar, coordenar e monitorar as etapas do programa;
· Programar e aplicar treinamentos com o objetivo de instruir os colaboradores expostos;
· Participar efetivamente da implementação das ações listadas no Cronograma Anual de Atividades do PPRA;
· Propor e implantar medidas para reduzir/eliminar a concentração e o tempo de exposição de agentes ambientais existentes na empresa.
10.2 – Empregados
As principais responsabilidades dos empregados frente a este programa são:
· Colaborar e participar da implantação e execução do PPRA;
· Seguir as orientações recebidas nos treinamentos do PPRA;
· Informar aos seus superiores hierárquicos às ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à saúde dos trabalhadores.
· Paralisar de imediato as suas atividades caso haja situação de uso grave e iminente que coloquem em risco a sua saúde ou integridade física, comunicando o fato a seu superior.
10.3 – Coordenador/Supervisor do Programa
· Estabelecer, implementar, assegurar e garantir o cumprimento do PPRA;
· Acompanhar e supervisionar a realização de treinamentos, palestras e campanhas conforme Item 12 deste programa;
· Participar do processo de divulgação deste programa para os empregados;
· Participar efetivamente da implementação das ações listadas no Cronograma Anual de Atividades do PPRA;
· Informar aos seus superiores hierárquicos ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos a saúde dos trabalhadores ou a integridade física dos mesmos.
10.4 – Designado Legal
O Designado Legal deverá participar da elaboração, implantação, execução e de todas e quaisquer revisões e/ou mudanças no documento do PPRA, seguindo as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do programa e informando as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em risco à saúde dos trabalhadores.
As principais responsabilidades do Designado Legal frente a este programa são:
· Participar da elaboração do PPRA, dando sugestão e informando a administração da empresa sobre condições que julgarem de risco assim que a mesma estiver formada e em atuação.
A apresentação do PPRA, suas revisões e complementações deverão ser apresentadas e discutidas nas reuniões de segurança, de acordo com a NR 05, que trata da CIPA, com evidências em ata de reunião, sendo uma cópia anexada ao livro de atas da comissão. 
11 – Considerações
11.1 – Da Avaliação da Eficácia
A partir das medidas de controle existentes tais como o uso do EPI, e após a realização das avaliações ambientais, implementação do Programa de Conservação Auditiva e do Programa de Proteção Respiratória, treinamentos de S&S, palestras, campanhas, aplicação de regras gerais de segurança (ordens de serviço de segurança e medicina do trabalho), procedimentos operacionais de S&S, realização de exames médicos (periódicos, clínicos e complementares) será realizado a avaliação da eficácicia de tais medidas de controle especificadas anteriormente.
Anualmente e sempre que necessário serão realizadas avalições ambientais (qualitativa e quantitativa), bem como o acompanhamento do Relatório Anual do PCMSO para verificação, controle e análise dos resultados da exposição dos empregados aos agentes nocivos identificados nos ambientes e/ou locais de trabalho.
11.2 – Finais
Este programa deverá ser apreciado e atendido pela direção da empresa, procedendo aos ajustes que se fizerem necessários, mantendo controle dos riscos ambientais, evitando a prática dos atos inseguros, eliminando as condições inseguras e tornar obrigatório o uso de EPI’s, nas finalidades a que se destinam e treinando os trabalhadores para seu uso correto e adequado.
Uma nova avaliação deverá ser efetuada sempre que necessário, pelo menos uma vez por ano, (Item 9.2.2.1 da NR 09), quando deverá ser efetuando novos ajustes, com indicação de novas metas e prioridades, dentro de seu prazo de implementação, com objetivo de reestruturar e manter atualizado o Documento-Base.
12 – Cronograma Anual de Atividades do PPRA
	Ações Planejadas
	Responsáveis
	NOV/18
	DEZ/18
	JAN/19
	FEV/19
	MAR/19
	ABR/19
	MAI/19
	JUN/19
	JUL/19
	AGO/19
	SET/19
	OUT/19
	Elaboração do PPRA
	ENGENHEIRO
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Divulgação do PPRAe Trein. Sobre Recebimento, Uso, Guarda e Conservação de EPI’s
	Lideranças
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Divulgação do PPRA para os novos empregados
	Lideranças
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Trein. Sobre Recebimento, Uso, Guarda e Conservação de EPI’s para os Novos Empregados
	Lideranças
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Inspeções de Segurança no Ambiente de Trabalho
	Lideranças
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Treinamento sobre os riscos no ambiente de trabalho
	Lideranças
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	Campanhas e/ou Palestras com Temas relacionados a Segurança e Saúde Ocupacional
	Lideranças
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	Treinamento de Ergonomia sobre Postura no Ambiente de Trabalho
	Lideranças
	
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	Realizar Avaliações Ambientais
	Lideranças
Consultor Ext.
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração/Divulgação da Análise Ergonômica do Trabalho
	Lideranças
Consultor Ext.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração/Divulgação do LTCAT
	Lideranças
Consultor Ext.
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Análise Global do PPRA
	ENGENHEIRO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
13 – Responsabilidades Gerais E ELABORAÇÃO DO PPRA
Os responsáveis em estabelecer, implementar, assegurar, coordenar e garantir o cumprimento do PPRA bem como o cumprimento das ações planejadas do Cronograma Anual de Atividades do PPRA conforme Item 12. Este programa foi elaborado pelo Antonio José Xavier, CREA 2001050178
SÃO LUÍS/MA, 01 de OUTUBRO de 2018.
___________________________________________
BEZERRA MINERAÇAO E SERVIÇO LTDA
_________________________________
ANTONIO JOSÉ XAVIER
RESP TÉCNICO
CREA 2001050178

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