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Transtorno da Personalidade Narcísica

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Narcísista
Outubro de 2018
Introdução
O termo narcisismo tem as suas origens no clássico mito grego de Narciso, um jovem belo, confinado pelos deuses a nunca se conhecer a si mesmo e condenado a um amor impossível de consumar. Despertava o amor das jovens gregas e das ninfas, mas era arrogante e desprezava-as, tratando-as com indiferença. Um dia, Narciso aproximou-se de um lago e apaixonou-se pela sua própria imagem ao vê-la reflectida na água, lançando-se ao lago para se unir aquele por quem se apaixonara – ele próprio.
Daqui surge o termo de “personalidade narcísica”, a qual tentarei explicar.
Justificativa
Angola faz parte do continente Africano no qual há pouco interesse sobre as condições de saúde mental da população, dai surge a necessidade de intervenção para diminuir o número de pacintes com transtornos, neste mesmo país em desenvolvimento. Por esse motivo realizei este trabalho para compreender e levar também o resto da população a saber mais sobre o assunto.
Formulação do problema
Qual é o elemento distintivo que permite construir os transtornos narcísicos como categoria psicopatológica?
 
Objectivo Geral
O presente trabalho tem como objectivo geral transmitir mais informações sobre o transtorno da personalidade narcísista.
Objectivo específicos
Este trabalho tem como obejctivo compreender o transtorno da personalidade narcísita o perturbação nacíssta da personalidade, descrever os seus mecanismos, manifestações e suas causas.
Metodologia
 A metodologia de uma pesquisa é o instrumento pelo qual a investigação do problema proposto é viabilizada, a fim de que os objetivos traçados sejam atingidos (Paula 2004).	 
Mediante os objetivos e a finalidade desse estudo optou-se por realizar uma pesquisa de natureza exploratória, descritiva, realizada através da literatura.
Para Gil (1991, p. 46) ”as pesquisas podem ser classificadas em três grupos: estudos exploratórios, descritivos e explicativos”.
A pesquisa exploratória é um trabalho que envolve levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que tinham ou têm experiências práticas com o problema pesquisado e análise de exemplos que estimulem a compreensão de seu objeto de estudo. Possui ainda, a finalidade básica de desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias para a formulação de abordagens posteriores. Desta forma, este tipo de estudo visa proporcionar um maior conhecimento acerca do assunto, a fim de que se possa formular problemas mais precisos ou criar hipóteses para estudos posteriores (GIL, 1999, p. 43).
As pesquisas exploratórias, segundo o autor Gil (1999) visam proporcionar uma visão geral de tipo aproximativo de um determinado fato.
O presente estudo usou artigos localizados através de banco de dados da internet no período compreendido entre 11 à 25 de outubro de 2018. 
Fundamentação teorica
Narcisismo é um transtorno de personalidade catalogado no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-IV- V caracterizada por sentimentos exagerados de auto HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Grandiosidade"- HYPERLINK "https://pt.wikipedia.org/wiki/Grandiosidade"importância, uma necessidade excessiva de admiração, e uma falta de compreensão dos sentimentos dos outros. As pessoas afetadas muitas vezes passam muito tempo pensando em alcançar poder ou sucesso ou sobre sua aparência. Eles, muitas vezes, se aproveitam das pessoas a seu redor. O comportamento normalmente começa na idade adulta, e ocorre em uma variedade de situações.
As primeiras associações do mito de Narciso a dificuldades psicológicas tiveram a autoria de Havelock Ellis e Alfred B. Ellis em 1898, descreveu os casos da homossexualidade como o amor de uma pessoa pelo reflexo de si mesma reflectida numa outra do mesmo sexo. No entanto, o primeiro autor a introduzir o termo narcisismo no campo da psiquiatria foi Paule Nacke, em1899, referindo-se aos sujeitos que tratavam o seu próprio corpo da mesma forma que um objecto sexual é tratado, contemplando-o e acariciando-o até obter satisfação completa através dessas actividades ( Roriz, 2006; Marcelo 2005).
Nacke ao considerar o amor-próprio um indicador de saúde psicológica refere que a diferença entre este e o narcisismo encontra-se ao nível de uma auto-admiração de natureza mórbida (cit por Holmes, 2001).
Contudo, um dos principais autores do narcisismo foi Freud. Aproveitando-se da mitologia grega para desvender o inconsciente humano, serviu-se do mito de Narciso para descrever e ilustrar esta condição psíquica, não só a colocando como uma condição patológica, mas também como uma fase essencial e estruturante no desenvolvivemto humano. A sua ideia base é a de que o narcisismo (narcisismo primário) é uma forma de sexualidade infantil necessária ao desenvolvimento, situada entre o auto-erotismo e o amor objectal, em que o Eu se torna objecto de investimento libidinal(Macedo, 2005).
″Se prestarmos atenção à atitude dos pais para com os filhos, temos de reconhecer que é uma revivescência e reprodução do seu próprio narcisismo, que de há muito abandonaram (...) O amor dos pais comovedor e no fundo tão infantil, nada mais é se não o narcisismo dos pais renascido, o qual transformado em amor objectal, inequivocamente revela sua natureza anterior″
(Freud, cit por Magalhães, 2004,p 54)
Muitas dessas pessoas, que sofrem de perturbações narcísicas, vivem em estado de ansiedade constante e vivenciam as demandas da realidade exterior, especialmente quando estas provêm de sua relação com os outros, como uma ameaça permanente para seu frágil equilíbrio psíquico. A tendência ao isolamento é sentida como proteção em relação a um ambiente que percebem hostil e frente ao qual reagem também com hostilidade. Esse reforço do narcisismo aparece reativamente frente a uma integridade egóica que sentem ameaçada. O problema com o qual se defrontam é ter que assimilar algum aspecto da realidade que questiona ou ameaça fortemente sua identidade ou sua autoestima, enfrentando-os com o risco de ficarem expostos e indefesos numa situação em que perderam o domínio. A ruptura de códigos e a diluição dos sistemas de reconhecimento incrementam a fragilidade identitária. A reação narcisista pode aparecer inicialmente através do desenvolvimento de uma sensibilidade paranóide com incremento da projeção para o exterior da fúria, do ódio e de impulsos destrutivos, ou na busca de apagar sensações por meio do álcool, das drogas ou no isolamento extremo para não serem perturbados. Em alguns casos ocorre uma oscilação entre o retraimento narcisista sobre si mesmo e o investimento libidinal direcionado aos objetos, o que os leva a uma batalha interior entre a angústia, a dor e o ódio. A perda traumática de algum objeto idealizado, de alguma posse valorizada ou da própria autoestima ameaça destruir o funcionamento egóico, especialmente quando o indivíduo perde a possibilidade de um outro que o contenha em vínculos de intimidade, segurança e confiança. Pode estar em jogo, nesses casos, a falta real de substitutos, ou a incapacidade para ser ajudado, mesmo tendo a possibilidade de encontrar um objeto que venha a dar- lhe conforto.
A reação pode ser similar em casos de angústia frente a uma fantasia de fusão devoradora com o outro. Nas duas circunstâncias, tanto a de não contenção por afastamento ou perda, como a de angustia de aniquilamento por aproximação excessiva, o sujeito terminará construindo defesas narcísicas frente ao pânico de uma ameaça a seu sentimento de identidade. Por vezes, a violência emerge como sinal de que toda contenção há sido abolida. A agressividade, nessas situações, pode ser considerada raiva narcisista, ou seja, defesa de um self vulnerável e, por isso mesmo, hipersensível. O indivíduo vulnerável responde à ferida narcísica real com um retraimento vergonhoso ou com fúria narcísica. A fúria manifesta- se de muitas formas: por exemplo, na necessidade de vingança,ou de fazer justiça, mas o que chama a atenção é a compulsão e a inflexibilidade na consecução de tais metas. Essa seria uma característica que as diferencia de outros tipos de agressão. Um paradoxo do funcionamento narcisista consiste em que, quando se perde a possibilidade de ser contido pelo objeto ou pelo entorno, as ansiedades e os anseios do indivíduo o levam a permanecer "fixado" ao outro ou à realidade frustrante ou traumática. Essa curiosa reação pode ser observada nas crianças e nos melancólicos, em quem o terror frente à perda insuportável não provoca a fuga, senão a fusão com o objeto ou com a situação ameaçadora. A afirmação de que por trás da força do narcisismo se encontra a fragilidade do eu parece resumir bem o cerne da questão tanto teórica como clínica presente nessa problemática.
 "A dinâmica fundamental do narcisismo poderia ser mais a vergonha do que a culpa. Os sentimentos alternantes de magnificência e falta de valor com que o narcisista é obrigado a se confrontar são essencialmente uma resposta a sua frágil identidade egóica."
(GIDDENS, A.(1995) Modernidad e identidad del yo)
Uma forma bem fácil de explicar a ferida narcísica é dizer que as três principais feridas da humanidade ocorreram nos últimos séculos, com Copérnico, descobrimos que não somos o centro do universo; com Darwin, descobrimos que somos apenas chipanzés superdesenvolvidos e com Freud, descobrimos que nossas atitudes nobres mal ocultam nossos instintos primitivos.
″A cada descoberta, o Narciso-Humanidade mergulhou no lago e viu que aquela imagem projetada na superfície não passava de uma miragem. Apesar da decepção, a cada mergulho afogaram-se suas ilusões e o homem emergiu fortalecido.″
(Victor Lisboa)
Theodore Millon sugeriu cinco subtipos de narcisismo. No entanto, existem poucas variantes puras de qualquer subtipo e os subtipos não são reconhecidos no DSM ou ICD.
Causas
O atual conhecimento quanto às causas do transtorno de personalidade narcisista é ainda pequeno e tem muitas incertezas, entretanto muitos profissionais de saúde mental acreditam que resulta de uma combinação de fatores que podem incluir vulnerabilidades biológicas, interações sociais com cuidadores na infância e fatores psicológicos que envolvem temperamento e a capacidade de gerir tensões. Alguns pesquisadores acreditam que transtorno de personalidade narcisista pode ser mais propenso a se desenvolver quando as crianças experimentam mimos em excesso, ou quando os pais têm uma necessidade para que os seus filhos sejam talentosos ou especiais, a fim de manter a sua própria auto-estima. Na outra extremidade do espectro, transtorno de personalidade narcisista pode se desenvolver como resultado de negligência ou abuso e trauma infligidos pelos pais ou outras figuras de autoridade durante a infância.
(Lucas Romano, PETC)
Epidemiología
Estima-se que na população geral a prevalencia ao longo da vida é de 1%, e nas populações clínicas está entre o 2 e o 16%. Entre o 50 e 75% das pessoas diagnosticadas são varões.
Fisiopátologia
Para muitos o facto de que o narcisista costuma exibir uma aparente autoestima formidavél e socialmente aparece como uma pessoa muito segura, sebedora do que quer e completamente resolvida. Em realidade com isso o narcisista esta camuflando seu vazio interno, sua carência real de autoestima.
(Baumeister,1996)
Alguns clínicos explicam a personalidade narcisista sobre a base de uma carência emocional temporã produzida por uma mãe emocionalmente fria ou indiferente, ou com uma agresividad encoberta para seu filho.
(Piñuel, 2007).
 A consequência é que os narcisistas precisam se olhar continuamente no espelho dos demais para saber quem são, e ao descobrir uma péssima imagem deles mesmos se vêem na necessidade da ocultar e a esconder. Desenvolvem então em compensação uma imagem artificialmente sobrevalorada até o patológico.
Manifestações Clínicas
Em muitos casos, os indivíduos com transtorno de personalidade narcisista:
· São auto-centrados e prepotentes
· Procuram atenção constante e admiração
· Consideram-se melhores do que outros
· Exageram os seus talentos e realizações
· Acreditam que eles têm direito a tratamento especial
· São facilmente feridos, mas podem não mostrar
· Podem tirar vantagem dos outros para alcançar seus objetivos
Outros traços comuns de transtorno de personalidade narcisista incluem o seguinte:
· A preocupação com fantasias que se concentram em sucesso ilimitado, poder, inteligência, beleza ou amor
· A crença de que ele ou ela é “especial” e original, e só pode ser compreendida por outras pessoas especiais
· Expectativa de que outros vão automaticamente aceitar o que ele ou ela quer
· Incapacidade de reconhecer ou identificar os sentimentos, necessidades e pontos de vista de outras pessoas
· Inveja dos outros ou uma crença de que os outros têm inveja dele ou dela
· Hipersensibilidade a insultos (real ou imaginados), crítica ou derrota, eventualmente, vão reagir com raiva, vergonha, humilhação
· Comportamento e / ou atitude arrogante.
Mas debaixo de todo esse comportamento muitas vezes encontra-se uma auto-estima frágil.
Diagnóstico
Atualmente utilizamos critérios diagnósticos que devem estar presentes de maneira persistentes desde adolescência, para que o especialista possa dizer realmente que o paciente tem transtorno de personalidade narcisista. Em geral, é preciso que ao menos cinco das características abaixo estejam presentes:
· Sentimento grandioso da própria importância. Por exemplo, exagera realizações e talentos, espera ser reconhecido como superior sem realizações comensuráveis
· Preocupação com fantasias de ilimitado sucesso, poder, inteligência, beleza ou amor ideal
· Crença de ser "especial" e único e de que somente pode ser compreendido ou deve associar-se a outras pessoas (ou instituições) especiais ou de condição elevada
· Exigência de admiração excessiva
· Sentimento de intitulação, ou seja, possui expectativas irracionais de receber um tratamento especialmente favorável ou obediência automática às suas expectativas
· Explorador em relacionamentos interpessoais, isto é, tira vantagem de outros para atingir seus próprios objetivos
· Ausência de empatia: reluta em reconhecer ou identificar-se com os sentimentos e necessidades alheias
· Frequentemente sente inveja de outras pessoas ou acredita ser alvo da inveja alheia
· Comportamentos e atitudes arrogantes e insolentes.
Um fator importante que colabora para a dificuldade dos diagnósticos é que a patologia frequentemente acontece de forma concomitante com outros transtornos de personalidade do tipo dramático.
Factores de risco
Os traços narcisistas podem ser particularmente comuns em adolescentes, não indicando, necessariamente, que o indivíduo terá um transtorno da personalidade narcisista. Os homens perfazem 50 a 75% dos indivíduos com o diagnóstico de Transtorno da Personalidade Narcisista.
Tratamento
Tratamento de transtorno de personalidade narcisista é centrado em psicoterapia. Não existem medicamentos usados ​​especificamente para tratar o transtorno de personalidade narcisista. No entanto, se você tiver sintomas de depressão,ansiedade ou outras condições, medicamentos como antidepressivos ou medicamentos anti-ansiedade podem ser úteis.
Tipos de terapia que podem ser úteis para tratar transtorno de personalidade narcisista incluem:
· Terapia cognitiva comportamental. Em geral, a terapia cognitivo-comportamental ajuda a identificar crenças e comportamentos negativos e insalubres e substituí-los com ideias saudáveis, positivas.
· A terapia familiar. Terapia de família tipicamente traz toda a família reunida em sessões de terapia. Você e sua família podem explorar conflitos, praticar comunicação e resolução de problemas para ajudar a lidar com problemas de relacionamento.
· A terapia de grupo. A terapia de grupo, em que você se encontrar com um grupo de pessoas com condições semelhantes, pode ser útil, ensinando-lhe a se relacionar melhor com os outros. Esta pode ser uma boa maneira de aprender sobre verdadeiramenteouvir os outros, aprender sobre seus sentimentos e oferecer apoio.
Traços de personalidade podem ser difíceis de alterar, a terapia pode levar vários anos. O objetivo a curto prazo da psicoterapia para o Transtorno de personalidade narcisista é abordar questões como o abuso de substâncias, depressão, baixa auto-estima ou vergonha. O objetivo a longo prazo é de remodelar sua personalidade, pelo menos até certo ponto, de modo que você pode mudar padrões de pensamento que distorcem a sua autoimagem e criar uma autoimagem realista.
A psicoterapia também pode ajudá-lo a aprender a se relacionar melhor com os outros, de modo que seus relacionamentos são mais íntimos, agradáveis e gratificantes. Ela pode ajudar a entender as causas de suas emoções.
Prevenção
A identificação de traços de personalidade narcisista e oferta psicoterapia individual e de grupo antes de um agravamento do quadro pode ser fundamental para impedir uma progressão para o transtorno propriamente dito.
Cuidados de enfermagem
Não importa o tipo de resposta social desadaptada apresentada pelo paciente, o atendimento de enfermagem baseia-se na acessibilidade.O enfermeiro deve estar fisicamente presente junto ao paciente, regularmente para que haja oportunidade para a interação. E demonstrar interesse pelo paciente. Demonstrar empatia...Se o relacionamento com o enfermeiro for saudável, o paciente poderá aprender a encontrar satisfação no relacionamento com outros seres humanos.Envolver os familiares no tratamento.
O modo como o enfermeiro aborda e fixa limites pode fazer a diferença entre uma experiência hospitalar produtiva e contraproducente.Utilizar atitudes de respeito com a finalidade de aumentar a auto-estima do paciente.Incentivar o paciente a visualizar seus pontos fortes e positivos.Estimular o paciente a fazer diário dos próprios sentimentos pode ajudá-los a manter relacionamentos interpessoais.
Conclusão
Podemos dizer que a patologia narcisista resulta, por um lado, de um código desde o qual se capta o sujeito (a pergunta seria: qual é meu valor?) e, por outro, das características de três sub-estruturas do psiquismo: representação do self; ambições e ideais; e consciência crítica. Essas três sub-estruturas, em sua articulação, darão o balanço da autoestima. No equilíbrio narcísico, a ferida tende a ser reparada por meio da relação de apego e através do sistema de valores. Em geral, o sistema de valores é um dos reguladores de nosso equilíbrio narcísico. Quando os valores nos quais acreditamos, os ideais, se alteram, é a imagem de si mesmo que se abala. Esse desabar narcísico tende a gerar reações violentas. 
Frente à tensão narcísica, sofrimento pelo sentimento de ser insuficiente em relação aos modelos ideais de perfeição física, moral ou mental, ativam-se no psiquismo movimentos defensivos destinados a compensá-la. Isso obriga a diferenciar mecanismos de defesa, no sentido clássico da expressão, e defesas compensatórias.Na patologia narcísica, o sujeito sente-se inferior, mal com ele mesmo, mas esse mal-estar fica alheio a sua consciência. No caso das defesas compensatórias, no entanto, o psiquismo é capaz de construir uma realidade psíquica que tenta diminuir ou anular o sofrimento narcísico. 
Reconhecer, finalmente, na emergência dessas patologias, as características de um sintoma analisador das tensões e conflitos de um contexto sociocultural comum, que nos constitui em simultaneidade, permite articular a violência intrasubjetiva que neles observamos com aquela que atravessa os diversos espaços: a dos vínculos cotidianos, a que existe no interior das casas, a que existe nas ruas e a que invade as relações entre países e raças. Essa articulação ajuda a aprofundar a dimensão crítica que é consubstancial à psicanálise desde seus primórdios.
Referências bibliográficas 
https://papodehomem.com.br/a-ferida-narcisica-primeiro-olhar/
http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0191.pdf
http://egp.dreamhosters.com/encontros/mundial_rj/download/5e_BFuks_154231003_port.pdf
https://psicoativo.com/2016/01/narcisismo-causas-sintomas-diagnostico-tratamento.html
https://freudlatusensu.wordpress.com/narcisismo/
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-de-personalidade-narcisista
DSM-5: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (revista 4th ed. ) 
https://slideplayer.com.br/slide/1472561/
http://egp.dreamhosters.com/encontros/mundial_rj/download/5e_BFuks_154231003_port.pdf
https://www.researchgate.net/publication/284455957_Manual_Diagnostico_e_Estatistico_de_Transtornos_Mentais_-_DSM-5_estatisticas_e_ciencias_humanas_inflexoes_sobre_normalizacoes_e_normatizacoes/fulltext/5677aeae08aebcdda0eb2fe1/284455957_Manual_Diagnostico_e_Estatistico_de_Transtornos_Mentais_-_DSM-5_estatisticas_e_ciencias_humanas_inflexoes_sobre_normalizacoes_e_normatizacoes.pdf

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