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é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode também ser transmitida verticalmente, da mãe para o feto, por transfusão de sangue ou por contato direto com sangue contaminado. Se não for tratada precocemente, pode comprometer vários órgãos como olhos, pele, ossos, coração, cérebro e sistema nervoso. sífilis primária, secundária e terciária. Nos dois primeiros, os sintomas são mais evidentes e o risco de transmissão é maior. Depois, há um período praticamente assintomático, em que a bactéria fica latente no organismo, mas a doença retorna com agressividade acompanhada de complicações graves, causando cegueira, paralisia, doença cardíaca, transtornos mentais e até a morte. Primária: Pequenas feridas nos órgãos genitais (cancro duro) que desaparecem espontaneamente e não deixam cicatrizes; gânglios aumentados e ínguas na região das virilhas; Secundária: Manchas vermelhas na pele, na mucosa da boca, nas palmas das mãos e plantas dos pés; febre; dor de cabeça; mal-estar; inapetência; linfonodos espalhados pelo corpo, manifestações que também podem regredir sem tratamento, embora a doença continue ativa no organismo; Terciária: Comprometimento do sistema nervoso central, do sistema cardiovascular com inflamação da aorta, lesões na pele e nos ossos. A sífilis congênita — transmitida da mãe para o bebê na gestação — pode causar má-formação do feto, aborto espontâneo e morte fetal. Na maioria das vezes, porém, os seguintes sintomas aparecem nos primeiros meses de vida: pneumonia, feridas no corpo, alterações nos ossos e no desenvolvimento mental e cegueira. Nas fases iniciais, o diagnóstico pode ser confirmado pelo reconhecimento da bactéria no exame de sangue ou nas amostras de material retiradas das lesões. Na fase avançada, é necessário pedir um exame de líquor para verificar se o sistema nervoso não foi afetado. A sífilis é transmitida por meio das relações sexuais desprotegidas, das transfusões de sangue e da mãe para o filho em qualquer fase da gestação ou no momento do parto (sífilis congênita). é feito com antibióticos, especialmente penicilina. Deve ser acompanhado com exames clínicos e laboratoriais para avaliar a evolução da doença e estendido aos parceiros sexuais. O uso de preservativos durante as relações sexuais é a maneira mais segura de prevenir a doença. Use camisinha em todas as relações sexuais. Essa é a maneira mais segura de prevenir a doença; Esteja atento: a doença pode ser transmitida também nas relações anais e orais; Mulheres devem fazer exame para verificar se são portadoras da doença antes de engravidar. Quais são os principais cuidados durante uma gravidez com sífilis? Durante a gravidez, o mais importante é que a gestante siga um pré-natal e receba o tratamento adequado. Segundo o Ministério da Saúde, as crianças expostas de mães que não receberam tratamento devem passar por coletas de sangue, raio-X de ossos longos, avaliação neurológica, oftalmológica e audiológica. Em muitos casos, existe a necessidade de internação. É possível ter a doença mais de uma vez? Sim. A sífilis é uma infecção curável, com tratamento relativamente simples, mas pegar uma vez não promove imunidade. O que é sífilis congênita? Essa variedade da doença acontece quando a infecção é transmitida da mãe para o feto durante a gestação ou no parto. Ela pode se manifestar na criança logo após o nascimento ou após os dois primeiros anos de vida. A sífilis congênita pode provocar complicações como parto prematuro, aborto espontâneo, cegueira, surdez, má-formação e morte na hora do nascimento. O ideal é que a mãe tenha um bom pré-natal e receba o tratamento adequado para evitar problemas graves. A sífilis pode matar? Sim. Na fase terciária, depois de um período assintomático, a infecção retorna causando complicações graves e atingindo diversos órgãos. Ela pode comprometer o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular e levar à morte. A Sífilis congênita acontece quando a bactéria responsável pela doença, o Treponema pallidum, passa da mãe para o bebê durante a gestação ou no momento do parto, caso a mulher tenha lesões na região genital causadas pela bactéria. A transmissão da mãe para o bebê pode acontecer em qualquer momento da gestação, sendo mais frequente em mulheres que nunca realizaram o tratamento para sífilis ou não fizeram o tratamento corretamente. A sífilis congênita pode resultar em alterações no desenvolvimento do bebê, parto prematuro, aborto espontâneo, baixo peso ao nascer ou morte do bebê quando gravemente infectado. Por isso, é importante que a mulher realize o exame pré-natal e, caso seja confirmado o diagnóstico de sífilis, inicie o tratamento de acordo com a orientação do médico. podem aparecer logo após o nascimento, durante ou após os primeiros 2 anos de vida. Assim, de acordo com a idade em que começam a aparecer os sintomas, a sífilis congênita pode ser classificada em precoce, quando os sintoma surgem logo após o nascimento ou até os 2 anos, e tardia, quando aparecem a partir dos 2 anos. Os principais sintomas de sífilis congênita precoce são: Prematuridade; Baixo peso; Manchas brancas e vermelhas com descamação da pele; Feridas no corpo; Aumento do fígado; Pele amarelada; Problemas respiratórios, podendo haver pneumonia; Anemia; Rinite; Edema. Além disso, a criança ainda pode nascer com alterações de visão ou audição, por exemplo. No caso da sífilis congênita tardia, podem-ser percebidas alterações ósseas, dificuldades de aprendizado e dentes superiores deformados. é baseado nos sintomas apresentados e resultado de exames laboratoriais tanto da mãe quanto do bebê, no entanto o diagnóstico pode ser difícil pelo fato de poder haver resultados positivos em bebês que não estão infectados devido à passagem de anticorpos da mãe para o bebê. Além disso, como a maior parte dos casos não apresenta sintomas antes dos 3 meses de idade é difícil confirmar se o resultado do exame é verdadeiro. Dessa forma, a necessidade de tratamento é indicada pelo risco de o bebê estar infectado por sífilis, que é determinado por fatores como o estado de tratamento da mãe, o resultado do exame de sífilis e o exame físico feito após o nascimento. A sífilis congênita tem cura quando o tratamento é feito assim que confirmado o diagnóstico, sendo também importante para evitar complicações graves. O tratamento da sífilis congênita é sempre feito com injeções de penicilina, no entanto, as doses e duração do tratamento variam de acordo com o risco de infecção do bebê, sendo que o tratamento mais longo dura até 14 dias. Após o tratamento, o pediatra pode fazer várias consultas de acompanhamento para repetir o exame de sífilis no bebê e avaliar o seu desenvolvimento, confirmando que já não está infectado. Quando a sífilis é detectada, o tratamento deve ser indicado por um profissional da saúde e iniciado o mais rápido possível. Os parceiros também precisam fazer o teste e ser tratados, para evitar uma nova infecção da mulher. No caso das gestantes, é muito importante que o tratamento seja feito com a penicilina, pois é o único medicamento capaz de tratar a mãe e o bebê. Com qualquer outro remédio, o bebê não estará sendo tratado. Se ele tiver sífilis congênita, necessita ficar internado para tratamento por 10 dias. O parceiro também deverá receber tratamento para evitar a reinfecção da gestante e a internação do bebê. A única forma de reduzir o risco de passar à sífilis para o bebê é iniciar o tratamento da mãe durante a primeira metade da gravidez. Assim, é importante que a grávida faça todas as consultas de pré-natal, onde são feitos exames de sangue importantes para identificar possíveis infecções que podem afetar o bebê durante a gestação. Além disso, é importanteque seja utilizada camisinha em todas as relações sexuais, além de que o parceiro também deve ser tratado contra sífilis para evitar a recontaminação da gestante.
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