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DRENOS MÓDULO I Drenos O que são DRENOS? São dispositivos, geralmente tubos (embora possam ser qualquer outro material hospitalar), que são colocados em cavidades ou até mesmo em leitos de feridas. Qual a FINALIDADE? . . Remoção de fluidos ou ar que são armazenados de forma patológica, ou seja, a produção desses fluidos ou ar é superior ao da absorção espontânea. . . Drenos O organismo tenta absorver o que for possível, porém, em um certo momento, existe o seu armazenamento excessivo, prejudicando o paciente. Por exemplo: No pós-operatório de uma cirurgia abdominal, como retirada da vesícula, existe a produção de células inflamatórias, em resposta à lesão ocasionada tanto pelo próprio problema inicial do paciente, como pelo procedimento cirúrgico em si. Se este líquido não é drenado de forma adequada, pode ocasionar um aumento da inflamação, da pressão intra-abdominal, e um possível foco infeccioso, piorando o quadro do paciente. Drenos Tipos de Drenagem Natural O próprio organismo consegue realizar a drenagem. Não necessita de estímulos externos. Gravitacional Necessita da ação da gravidade para que a drenagem ocorra. Succional Quando a ação da gravidade não é suficiente, é necessário o uso da pressão do vácuo para drenar. Drenos Drenos Laminares Ex.: Penrose Tubulares Ex.: Dreno de Tórax / DVE Lâmino- Tubulares Ex.: Tubular revestido por laminar Tipos de Drenos Laminares: São achatados, maleáveis, feitos de borracha. Suas paredes são finas e delgadas. É um sistema aberto, utilizado, por exemplo, em cirurgias com potencial risco de acúmulo de líquidos, infectados ou não. A drenagem ocorre ao longo da superfície interna do dreno pela ação capilar e pela gravidade e deve ser cortado na medida necessária. Possui vários tamanhos e é ideal para drenagem de fluídos espessos e viscosos. w w w .d e n ta lc e n tro o e s te .c o m .b r P ra s a d , 2 0 1 8 Dreno de Penrose Dreno de Penrose Tipos de Drenos • Tubulares: De material siliconizado, látex ou emborrachado, são mais rígidos do que os laminados. • O tamanho do tubo do dreno é indicado em números pares e é diretamente proporcional ao tamanho do calibre. Drenos Tubulares Portal.cremer.com.br, acesso 2019 Tipos de Drenos • Tubulares: Drenam fluidos e ar de maior volume, pois possuem vários orifícios. São utilizados em locais profundos, que precisam de maior vazão, como em casos envolvendo grandes áreas de dissecção. D en eu b o u rg et al, 2 0 1 7 Tipos de Drenos Drenos Tubulares mais Utilizados Dreno de Kehr cirurgiacasasantacruz.com.br, acesso 2019 Drenagem externa Fixado por meio de pontos na parede duodenal Utilizado após anastomose como prótese modeladora Introduzido em vias biliares extra- hepáticas Utilizado para descompressão Não despreza por se tratar de circuito fechado Tomar cuidado para evitar a queda do dispositivo, pois atrapalha na mensuração Pode ser Unicameral ou Bicameral Pode ser gravitacional ou succional A mensuração é feita pela equipe de enfermagem M a n a g e m e n t in t h e A d u lt ,2 0 1 9 . Drenos Tubulares mais Utilizados P a tte rs o , 2 0 1 9 Dreno de Mediastino Drenos Tubulares mais Utilizados Dreno de Malecot cirurgicalucena.com.br, acesso 2019 Alimentação prolongada Suporte medicamentosos Medicação gástrica Pode ser temporário ou permanente Permite acesso direto ao estômago Dreno de Malecot Maj, et al., 2010 Drenos Tubulares mais Utilizados Dreno Hemovac enfermagemnovidade.com.br, acesso 2019 Utilizado para drenar líquido seroso ou sanguinolento Facilita a coaptação dos tecidos adjacentes Impede acúmulo de soro e formação de hematoma Precisa estar sanfonado para oferecer sucção Sistema fechado Drenos Tubulares mais Utilizados Utilizado comumente em cirurgias abdominais Evita formação de coágulos e abscesso Pode ser utilizado em mastectomia Pode ser utilizado em neurocirurgia Pressão negativa enfermagemnovidade.com.br Emergencies,2011. Drenos Tubulares Drenos Tubulares Drenos Tubulares – Dreno de Tórax Dreno de Tórax enfermagemnovidade.com.br, acesso 2019 Dreno de Tórax João Aléssio Juliano Perfeito. PUNÇÃO E DRENAGEM PLEURAL. TÓPICOS DE ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA TORÁCICA- SBCT FONTE: Ruparel, Raaj K., MD; Laack, Torrey A., MD;2017. Para que serve o selo d’água Para impedir que a secreção retorne para a cavidade. Qual a quantidade de soro fisiológico ou água destilada deve conter no Selo d’água. ½ do volume total do frasco. Não. Porque isso faz com que a secreção retorne a causa risco de infecção para o paciente. Posso andar com o selo d’água acima do ponto de inserção? Por quê? Drenos Tubulares – Dreno de Tórax Drenos Tubulares – Derivação Ventricular Externa In fo rm a rio n , 2 0 0 3 C a d m a n & S h u rtle ff, In c . Introdução de cateter no ventrículo cerebral para drenagem de líquor e monitoramento da pressão intracraniana (PIC). e n fe rm a g e m b io .b lo g s p o t.c o m Drenos Tubulares – Derivação Ventricular Externa Posso fazer medicação pela DVE? Quem pode fazer? Sim. Médico e Enfermeiro. Quem determina o ponto zero do paciente? O cirurgião do paciente. No caso da DVE sob a altura do ponto zero. Manter o sistema sempre nivelado para que o conduto auditivo externo do paciente. É feita no ponto de Kocher, localizado de 2 a 3 cm da linha média ou linha mediopupilar – evitando o seio sagital – e a 1cm anterior à sutura coronal – evitando a faixa motora – (Falcão, 2015) Posso manter o dreno de DVE abaixo do local de inserção? Drenos Tubulares – Derivação Ventricular Externa Tipos de Drenos Lamino-Tubulares: É uma variação através da utilização de um dreno laminar com um dreno tubular no seu interior. Tipos de Drenos – Vantagens e desvantagens Tipos de Drenos – Vantagens e desvantagens Tipos de Drenos – Vantagens e desvantagens Cuidados Gerais de Enfermagem I. Local de Inserção II. Tipo de Dreno III. Tipo de Drenagem IV. Tipo de Líquido Drenado V. Inserção do Dreno e Curativo O q u e r e gi st ra r n as A N O TA Ç Õ ES D E EN FE R M A G EM ? Cuidados Gerais de Enfermagem I. Data e hora do procedimento. II. Tipo de Dreno – PORT-O-VAC, PENROSE etc. III. Aspecto do local da inserção. IV. Troca de bolsa coletora, se houver, e o motivo da troca. V. Volume e aspecto de secreção drenada. VI. Intercorrências e providências adotadas. O q u e r e gi st ra r n as A N O TA Ç Õ ES D E EN FE R M A G EM ? Cuidados Gerais de Enfermagem Lavar as mãos sempre que for entrar em contato com o paciente Manter o local de inserção do dreno sempre limpo e seco Observar sinais de hiperemia Q u ai s sã o o s p ri n ci p ai s C U ID A D O S D E EN FE R M A G EM ? Cuidados Gerais de Enfermagem Não fechar a saída do dreno Conferir sempre após a manipulação se não esqueceu de abrir a saída do dreno Em caso de excesso de secreção, trocar os curativos com frequência Q u ai s sã o o s p ri n ci p ai s C U ID A D O S D E EN FE R M A G EM ? Cuidados Gerais de Enfermagem Observar acotovelamento na extensão do dreno Clampear a extensão do dreno durante o transporte e durante a troca de selo d‘ água; (dreno de tórax) e quando for desprezar o conteúdo drenado Mensurar e anotar o débito do frasco coletor subtraindo o volume do selo d’ água Q u ai s sã o o s p ri n ci p ai s C U ID A D O S D E EN FE R M A G EM ? Referências Bibliográficas • G. Lakshmi Prasad. Surgical Glove Drain for Chronic Subdural Hematomas: Effective Alternative to Expensive Drains. World Neurosurgery, 2018-09-01, Volume 117, Páginas 467-467, Copyright © 2018 Elsevier Inc. • Deneubourg, Dorothée L., et al. Periorbital Necrotizing Fasciitis Induced by Streptococcus pyogenes: A Case Report and Clarification. Volume 76, Edição 1, Páginas 154.e1-154.e5, Copyright © 2017 American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons,2018. • G. Alexander Patterso. Annals of Thoracic Surgery. Volume 107, 2019-1-31, Páginas A1-690. • Bryan A. Whitson M.D., Ph.D., Eric Richardson Ph.D., Paul A. Iaizzo Ph.D. e Donavon J. Hess M.D., Ph.D. Not Every Bulb Is a Rose: A Functional Comparison of Bulb Suction Devices. Journal of Surgical Research, Volume 156, Edição 2, Páginas 270-273,2009. • João Aléssio Juliano Perfeito. PUNÇÃO E DRENAGEM PLEURAL. TÓPICOS DE ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA TORÁCICA- SBCT,2015. • Ruparel, Raaj K., MD; Laack, Torrey A., MD;Journal of Emergency Medicine. July 1, 2017. Volume 53, Issue 1. Páginas 110-115. © 2017. PRÓXIMO MÓDULO: CATETER VESICAL
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