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Crescimento e Desenvolvimento Econômico

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Alguns pontos conversados em aula: 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO 
 
O estudo da Macroeconomia dá ênfase as políticas de estabilização, ou seja, às questões de curto 
prazo ou conjunturais relacionadas com o nível de atividade, o emprego e os preços. 
A partir de agora o foco é discutir estratégias de longo prazo que permitam que ocorra 
desenvolvimento econômico equilibrado e autossustentado. 
A princípio faremos uma distinção: crescimento e desenvolvimento econômico são dois conceitos 
diferentes. Crescimento econômico é o crescimento contínuo da renda per capita ao longo do 
tempo. Já o desenvolvimento econômico é um conceito mais qualitativo, incluindo alterações da 
composição do produto e a alocação dos recursos pelos diferentes setores da economia, de forma 
a melhorar os indicadores de bem-estar econômico e social (pobreza, desemprego, desigualdade, 
condições de saúde, alimentação, educação e moradia). 
 
Abaixo vemos dados históricos do PIB, entre os anos de 2000 e 2019: 
 
Variação 
Histórica do PIB 
Brasileiro 
Ano % 
2000 4,3 
2001 1,3 
2002 2,7 
2003 1,1 
2004 5,7 
2005 3,2 
2006 4 
2007 6,1 
2008 5,1 
2009 -0,1 
2010 7,5 
2011 4 
2012 1,9 
2013 3 
2014 0,5 
2015 -3,5 
2016 -3,3 
2017 1,1 
2018 1,1 
2019 1 
 
Em: https://br.advfn.com/indicadores/pib/brasil 
https://br.advfn.com/indicadores/pib/brasil
Relembrando: PIB per capita é renda média da economia. Calcula-se o PIB per capita dividido o 
PIB pela população do país. 
 
Abaixo vemos dados históricos do PIB per capita, entre os anos de 1996 e 2017: 
 
Tabela 6784 - Produto Interno Bruto, Produto Interno 
Bruto per capita, População residente e Deflator 
Variável - PIB per capita - valores correntes (Reais) 
Brasil 
Ano 
1996 R$ 5.219,36 
1997 R$ 5.729,02 
1998 R$ 5.944,92 
1999 R$ 6.359,80 
2000 R$ 6.900,62 
2001 R$ 7.467,03 
2002 R$ 8.340,58 
2003 R$ 9.506,76 
2004 R$ 10.705,99 
2005 R$ 11.733,45 
2006 R$ 12.880,52 
2007 R$ 14.390,01 
2008 R$ 16.280,82 
2009 R$ 17.271,34 
2010 R$ 19.938,60 
2011 R$ 22.259,91 
2012 R$ 24.278,35 
2013 R$ 26.657,54 
2014 R$ 28.648,74 
2015 R$ 29.466,85 
2016 R$ 30.558,75 
2017 R$ 31.833,50 
Fonte: IBGE - Contas Nacionais Anuais 
 
em: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6784#/n1/all/v/9812/p/all/d/v9812%202/l/v,,t+p/resultado 
 
A questão central de analisar o crescimento econômico é restringir a análise exclusivamente a 
variação do PIB per capita. 
 
Ao planejar políticas econômicas de longo prazo, deve-se buscar mais subsídios para a tomada de 
decisão. Quando se tem como objetivo melhorar os indicadores de bem-estar econômico e social, 
deve-se levar em conta que a população brasileira possuí diferentes dotações e oportunidades. 
https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6784#/n1/all/v/9812/p/all/d/v9812%202/l/v,,t+p/resultado
 
Uma forma de perceber essas diferenças é analisar o índice de Gini. 
 
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) “o Índice de Gini, criado pelo 
matemático italiano Conrado Gini, é um instrumento para medir o grau de concentração de renda 
em determinado grupo. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais 
ricos. Numericamente, varia de zero a um (alguns apresentam de zero a cem). O valor zero 
representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda. O valor um (ou cem) está 
no extremo oposto, isto é, uma só pessoa detém toda a riqueza”. 
 
 
 
 
https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2048:catid=28 
 
 
A avaliação pelo índice de Gini indica o Brasil como um dos países mais desiguais do mundo. E essa 
desigualdade segue aumentando. 
 
O Banco Mundial corrobora essa consideração: 
 
“As oscilações na relação entre a renda média dos 10% mais ricos e dos 40% mais pobres indicam 
que desde novembro de 2015 essa desigualdade vem subindo. De acordo com o levantamento, a 
variação acumulada real da renda média entre os mais ricos (10% da população) e os mais pobres (40% da 
população) mostra que, no período pré-crise (até 2015), os mais ricos tiveram aumento real de 5% 
e os mais pobres, o dobro, 10%. No pós-crise, a renda acumulada real dos mais ricos aumentou 
3,3% e a dos mais pobres caiu mais de 20%. Observando-se toda a série histórica, desde 2012, a 
renda real acumulada dos mais ricos aumentou 8,5% e a dos mais pobres caiu 14%”. 
em: https://datos.bancomundial.org/indicador/SI.POV.GINI?most_recent_value_desc=false&view=map 
https://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2048:catid=28
https://datos.bancomundial.org/indicador/SI.POV.GINI?most_recent_value_desc=false&view=map
Dados do Banco Mundial 
Nombre del país Año Más Reciente Valor Más Reciente 
Eslovenia 2017 24,2 
República Checa 2017 24,9 
Belarús 2018 25,2 
República Eslovaca 2016 25,2 
República de Moldova 2018 25,7 
Ucrania 2018 26,1 
Azerbaiyán 2005 26,6 
Islandia 2015 26,8 
Noruega 2017 27 
Bélgica 2017 27,4 
Finlandia 2017 27,4 
... 
Brasil 2018 53,9 
Mozambique 2014 54 
Eswatini 2016 54,6 
República Centroafricana 2008 56,2 
Santo Tomé y Príncipe 2017 56,3 
Zambia 2015 57,1 
Suriname 1999 57,6 
Namibia 2015 59,1 
Sudáfrica 2014 63 
 
em: https://datos.bancomundial.org/indicador/SI.POV.GINI?most_recent_value_desc=false&view=map 
 
 
Outro indicador utilizado para subsidiar decisões é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que 
tem a seguinte composição: 
 
 Longevidade, mensurado pela expectativa de vida no nascimento; 
 Realização educacional, mensurado por uma combinação entre alfabetização (dois terços) 
entre os adultos e frequência nas escolas primária, secundária e terciária (um terço) 
 Padrão de vida, mensurado pelo PNB per capita 
 
https://datos.bancomundial.org/indicador/SI.POV.GINI?most_recent_value_desc=false&view=map

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