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Ana Carolina Fragoso Motta Universidade de São Paulo Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Quais os objetivos? Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa 1. Definição de biópsia 2. Quando está indicada a biópsia? 3. Como realizar a biópsia? •Estabelecimento de hipóteses de diagnóstico e planejamento •Tipo de biópsia: incisional x excisional •Anestesia •Escolha do sítio a ser biopsiado e local da incisão •Tamanho da amostra 4. Quais os cuidados necessários no manuseio, transporte e encaminhamento do fragmento? 5. Citologia esfoliativa 6, Considerações finais Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Biópsia: procedimento cirúrgico pra obtenção de tecido em um organismo vivo, para análise microscópica, usualmente com fins ao diagnóstico. Biópsia incisional Remoção de um fragmento representativo da lesão com fins ao diagnóstico Biópsia excisional Remoção completa da lesão com fins ao diagnóstico e tratamento ‘Poh et al., Biopsy and Histopathologic Diagnosis of Oral Premalignant and Malignant Lesions. JCDA 2008; 74: 3, 284-288. http://www.eastman.ucl.ac.uk/~eaom/clinical_support.html • Quando está indicada a biópsia? • Como realizar a biópsia? • Quais os cuidados necessários no manuseio e transporte do fragmento? Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Quando está indicada a biópsia? (fazer ou não) • Confirmação do diagnóstico • Estabelecimento de tratamento específico • Determinação do prognóstico • Acompanhar resposta terapêutica • Por questões médico-legais Persistência de lesões por mais de 2 semanas, sem melhora, após eliminar o possível fator etiológico e/ou instituir tratamento Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Hiperqueratose friccional Imagem cedida pelo Dr. Jorge Esquiche León – FORP/USP Diagnóstico Clínico Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Tireoide lingual Migração da glândula tireoide para linha média da base da língua Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Grânulos de Fordyce Diagnóstico: Clínico Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Língua geográfica Diagnóstico: Clínico Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Displasia óssea Diagnóstico: Radiográfico (requer acompanhamento) Caso gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Christiano de Oliveira-Santos – FORP-USP Displasia óssea florida Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Displasia óssea Diagnóstico: Radiográfico (requer acompanhamento) Displasia óssea periapical Caso gentilmente cedido pelo Prof. Dr. Christiano de Oliveira-Santos – FORP-USP Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Lupus eritematoso sistêmico Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Granuloma piogênico Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Todo material coletado deve ser encaminhado para análise microscópica Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Objetivo Analisar a frequência de lesões não-inflamatórias em amostras com suspeita de lesão inflamatória Metodologia • 1521 biópsias com diagnóstico clínico e radiográfico de lesão inflamatória periapical • Lesão periapical, abscesso dento-alveolar, granuloma periapical e cisto periapical Resultados Das 1521 biópsias, 52 (3,4%) tiveram diagnóstico histopatológico de lesões não- inflamatórias, incluindo tumor odontogênico queratocístico, cisto odontogênico glandular, cisto periodontal lateral, carcinoma metastático e histiocitose de células de Langerhans Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa 1. Definição de biópsia 2. Quando está indicada a biópsia? 3. Como realizar a biópsia? •Estabelecimento de hipóteses de diagnóstico e planejamento •Tipo de biópsia: incisional x excisional •Anestesia •Escolha do sítio a ser biopsiado e local da incisão •Tamanho da amostra 4. Quais os cuidados necessários no manuseio, transporte e encaminhamento do fragmento? 5. Citologia esfoliativa 6, Considerações finais Como realizar a biópsia? • Estabelecimento de hipóteses de diagnóstico e planejamento • Tipo de biópsia: incisional x excisional • Escolha do sítio a ser biopsiado • Anestesia • Local da incisão • Tamanho da amostra Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 1. Estabelecimento de hipóteses de diagnóstico e planejamento Doença infecciosa? • Fúngica • Bacteriana • Protozoário Doença inflamatória autoimune? • Pênfigo vulgar • Penfigoide das membranas mucosas • Líquen plano oral • Lesão liquenoide oral • Ex. Histopatológico • Cultura para fungo • Ex. Histopatológico • Imunofluorescência direta? Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 1. Estabelecimento de hipóteses de diagnóstico e planejamento Doença infecciosa? • Fúngica • Bacteriana • Protozoário • Ex. Histopatológico • Cultura para fungo • Ex. Histopatológico • Cultura para fungo Formol a 10% ou formol tamponado • Outros exames Sorologias: CIE, VDRL, FTA-Abs DNA: Hibridização in situ, PCR Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Paracoccidioidomicose Hanseníase Pênfigo vulgar Como realizar a biópsia? 1. Estabelecimento de hipóteses de diagnóstico e planejamento Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Caso clínico 1 MLS, 18 anos, masculino, negro, solteiro, estudante, natural de Teixeira de Freitas-BA e procedente de Ribeirão Preto-SP Identificação História médica/antecedentes pessoais História familiar Anamnese Queixa de lesões disseminadas em pele, principalmente em membros inferiores, há 8 meses; inicialmente máculas que evoluíram com formação de pápulas Queixa principal e História da doença atual Nega patologias, uso de medicamentos, etilismo e tabagismo Pais e 3 irmãos vivos: todos saudáveis e sem queixas; nega quadro clínico semelhante na família Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Exame físico dermatológico-neurológico Lobos de orelhas discretamente edemaciados, com pápulas no lado esquerdo Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Exame físico dermatológico-neurológico Pápulas com coloração normal da pele, de 0,5 a 1cm de diâmetro, disseminadas em todo tegumento, principalmente em membros inferiores Exame físico Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Exame físico dermatológico-neurológico Mácula hipocrômica em região pré-esternal Eritema difuso em abdome Espessamento de nervos ulnares, fibulares e tibiais posteriores bilateralmente Diminuição de sensibilidade dolorosa em antebraços e mãos bilateralmente Hipotrofia muscular Erosão em mucosa nasal Exame físico Exame físico loco-regional Ausência de linfoadenopatia cervical, axilar ou inguinal Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Exame físico intrabucal Mácula eritematosa em palato duro, 2cm em seu maior diâmetro, oval, bem delimitada, bordas planas, indolor (achado clínico) Exame físico Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Hipóteses de diagnóstico 1. Doença infecciosa 1.1 Bacteriana: Hanseníase; sífilis; tuberculose 1.2 Fúngica Histoplasmose; paracoccidioidomicose; criptococose, doença de Jorge Lobo 1.3 Por protozoário Leishmaniose forma difusa 2. Doença inflamatória auto-imune 3. Trauma mecânico 4. Mucosite de plasmócitos 5. Desordem linfoproliferativa 6. Lesão de origem vascular Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Exames complementares Baciloscopia Orelha, cotovelo, joelho: positiva (+++) Reação Intradérmica Mitsuda: negativa Montenegro: negativa Exames hematológicos e bioquímicos GV, GB, Hb, Ht, Plq, glicemia, AST, ALT, γGT, BD, FA, Na, K, creatinina, uréia: normais Proteína-C-Reativa: 1,44 VHS: 37 Sorologias ELISA - Anticorpo anti-PGL1: 7,4 (VN = 0,9) VDRL, FTA-ABS, ELISA-HIV: negativos Contraimunoeletroforese para fungos: não reagente Exames de imagem: radiografia oclusal e de tórax - normais Biópsia/exame anátomopatológico das lesões Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa HE, 200x Lesão cutânea HE, 400x Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Fite-Faraco, 400x Fite-Faraco, 200x Lesão cutânea Fite-Faraco, 1000x Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa HE, 100x Lesão oral Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa HE, 400x HE, 200x Lesão oral Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Lesão oral Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Diagnóstico Tratamento Hanseníase virchowiana forma histoide Poliquimioterapia (OMS, 1982/2007): 12 doses rifampicina 600mg/mês – dose supervisionada dapsona 100mg/mês – dose supervisionada + 100mg/dia – autoadministrada clofazimina 300mg/mês – dose supervisionada + 50mg/dia - autoadministrada Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Evolução Após a 2a PQT Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 2. Tipo de biópsia: incisional x excisional Biópsia incisional Remoção de fragmento representativo da lesão no caso com fins ao diagnóstico Biópsia excisional Remoção completa da lesão com fins ao diagnóstico e tratamento Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Biópsia incisional Biópsia excisional Lesões maiores que 1cm Lesões menores que 1cm Na suspeita de lesão maligna Lesões maiores que 1cm encapsuladas ou pediculadas Determinar atividade da doença Diagnóstico e tratamento Controle de tratamento instituído 2. Tipo de biópsia: incisional x excisional Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Biópsia incisional: lesões maiores que 1cm Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Biópsia incisional: na suspeita de lesão maligna Fragmento da área mais suspeita Evitar área de necrose ou grosseiramente ulcerada (centro da lesão) Johnson et al. Squamous cell carcinoma. In WHO. Tumours of the oral cavity and oropharynx, 2005 Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa 1. Ajudar o médico/oncologista no planejamento do tratamento. 2. Dar alguma indicação do prognóstico. 3. Ajudar na avaliação dos resultados de tratamento. 4. Facilitar a troca de informações entre os centros de tratamento. 5. Contribuir para a pesquisa contínua sobre o câncer humano. Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Descrever a extensão anatômica da neoplasia baseado na avaliação de três componentes: T - extensão do tumor primário N - ausência ou presença e a extensão de metástase em linfonodos regionais M - ausência ou presença de metástase à distância Regras gerais do TNM Fonte: http://www.inca.gov.br/tratamento/tnm/ Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa SEÇÃO I - Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais Art. 42. As áreas de competência para atuação do especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo- Faciais incluem: a) implantes, enxertos, transplantes e reimplantes; b) biópsias; c) cirurgia com finalidade protética; d) cirurgia com finalidade ortodôntica; e) cirurgia ortognática; e, f) diagnóstico e tratamento cirúrgico de cistos; afecções radiculares e perirradiculares; doenças das glândulas salivares; doenças da articulação têmporo-mandibular; lesões de origem traumática na área buco-maxilo-facial; malformações congênitas ou adquiridas dos maxilares e da mandíbula; tumores benignos da cavidade bucal; tumores malignos da cavidade bucal, quando o especialista deverá atuar integrado em equipe de oncologista; e, de distúrbio neurológico, com manifestação maxilo-facial, em colaboração com neurologista ou neurocirurgião. SEÇÃO V – Estomatologia Art. 58. As áreas de competência do especialista em Estomatologia incluem: a) promoção e execução de procedimentos preventivos em nível individual e coletivo na área de saúde bucal, com especial ênfase à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de boca; b) condução ou supervisão de atividades de pesquisa e epidemiológica, clínica e/ou laboratorial relacionadas aos temas de interesse da especialidade; e, c) realização ou solicitação de exames complementares, necessários ao esclarecimento do diagnóstico, bem como adequar ao tratamento. Biópsia excisional: lesões menores que 1cm Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Biópsia excisional: lesões maiores que 1cm, pediculadas Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 3. Escolha do sítio a ser biopsiado Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Eliminar fatores irritativos locais, se possível Como realizar a biópsia? Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Eliminar fatores irritativos locais, se possível Como realizar a biópsia? Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 4. Anestesia: preferencialmente bloqueio Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 4. Anestesia: preferencialmente bloqueio Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Nervo mentual Como realizar a biópsia? 4. Anestesia: preferencialmente bloqueio Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 4. Anestesia: preferencialmente bloqueio Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 5. Local da incisão Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 5. Local da incisão Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 5. Local da incisão Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 5. Local da incisão Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 5. Local da incisão Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 5. Local da incisão Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 5. Local da incisão Imunofluorescência direta Aoki et al., An Bras Dermatol. 2010;85(4):490-500. Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Pós-operatório imediato Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Pós-operatório de 1 semana Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa TECIDO CONJUNTIVO CB CQ CG CE Pênfigo vulgar Pênfigo vulgar Aoki et al., An Bras Dermatol. 2010;85(4):490-500. Imunofluorescência direta – positividade para anticorpo anti-IgG nas pontes intercelulares Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 6. Tamanho da amostra: no mínimo 5mm x 5mm Avon SL and Klieb HBE. Oral Soft-Tissue Biopsy: An Overview J Can Dent Assoc 2012;78:c75 Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? 6. Tamanho da amostra Woo SB. Oral Pathology. A comprehensive atlas and text. Elsevier, 2012 Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Como realizar a biópsia? Punch de 4 a 6 milímetros Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa 1. Definição de biópsia 2. Quando está indicada a biópsia? 3. Como realizar a biópsia? •Estabelecimento de hipóteses de diagnóstico e planejamento •Tipo de biópsia: incisional x excisional •Anestesia •Escolha do sítio a serbiopsiado e local da incisão •Tamanho da amostra 4. Quais os cuidados necessários no manuseio, transporte e encaminhamento do fragmento? 5. Citologia esfoliativa 6, Considerações finais Manuseio do fragmento Quais os cuidados necessários no manuseio, transporte e encaminhamento do fragmento ? Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Fixação e transporte do espécime Quais os cuidados necessários no manuseio, transporte e encaminhamento do fragmento ? Formol a 10% ou formol tamponado Solução de Michel Soro fisiológico 0,9% Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Encaminhamento do material Descrição da lesão • Lesão elementar • Localização • Tamanho • Forma • Consistência • Quantidade • Sintomatologia associada • Encaminhar exames de imagem Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto Encaminhamento de material para exame anátomopatológico Exame no: _______ Nome do paciente: João Fulano De Tal Idade: 21 anos Sexo: Feminino Raça: Branca Profissão: Estudante Endereço: Av. Maria Sicrano de Tal, 32, Bairro Beltrano, Serrana - SP Características da lesão Descrição: erosões e bolhas em gengiva inserida generalizada, associadas a discreta dor, com tempo de evolução de 3 meses Alteração radiográfica: sem alteração radiográfica Tipo de exame: biópsia incisional para anátomopatológico e imunofluorescência direta Informações complementares: paciente apresenta lesões (bolhas) cutâneas de surgimento simultâneo às lesões orais Hipóteses de diagnóstico: Doença inflamatória autoimune: penfigoide das membranas mucosas, pênfigo vulgar, líquen plano bolhoso Cirurgião dentista: Ana Carolina Fragoso Motta CRO: 92.981 Endereço/Clínica: Clínica de Pacientes Especiais - FORP Data: 25/03/2010 Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto Encaminhamento de material para exame anátomopatológico Exame no: _______ Nome do paciente: Maria Fulana De Tal Idade: 27 anos Sexo: Feminino Raça: Branca Profissão: Professora Endereço: Av. José Sicrano de Tal, 11, Bairro Beltrano, Ribeirão Preto - SP Características da lesão Descrição: aumento de volume localizado em região de mucosa alveolar inferiores do lado direito, estendendo-se de região de 1º a 3º molares indolor, 8 meses de evolução, 3 centímetros de diâmetro, coloração da mucosa rósea associada a áreas acastanhadas, firme à palpação Alteração radiográfica: imagem radiolúcida unilocular estendendo-se da face distal da unidade 45 até mesial do 48, imagem compatível com reabsorção radicular das unidades 45, 46, 47 e 48 Tipo de biópsia: incisional Informações complementares: alteração no posicionamento dos dentes Hipóteses de diagnóstico: tumor de origem odontogênica, cisto odontogênico Cirurgião dentista: Ana Carolina Fragoso Motta CRO: 92.981 Endereço/Clínica: Clínica de Pacientes Especiais - FORP Data: 25/03/2010 Encaminhamento do material Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Citologia esfoliativa TECIDO CONJUNTIVO CB CQ CG CE Escova para citologia Citologia esfoliativa Material: escova para citologia, lâmina de vidro, álcool absoluto, borrel para lâmina Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Caso clínico 4 CLA, 42 anos, feminino, casada, estudante, natural de Saude-BA e procedente de Brodowski. Identificação História da doença atual Anamnese Queixa principal Problemas na gengiva há mais ou menos 20 anos, com atual retração gengival. Utiliza prótese desde os 17 anos (prótese mal adaptada que vem causando alguns traumas). Cuidar (tratar) a gengiva e posteriormente colocar implante no local da atual prótese. Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Exame físico Exame físico loco-regional Ausência de linfoadenopatia cervical Exame físico intrabucal Pápulas eritematosas em palato duro, ovais, bordas planas, que se coalecem formando placa, bem delimitada seguindo o contorno da prótese removível (achado clínico). Hipótese de diagnóstico Estomatite protética associada a candidíase Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Citologia esfoliativa TECIDO CONJUNTIVO CB CQ CG CE Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Técnica de citologia esfoliativa Borrel com álcool absoluto Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa (KOH 10% + tinta Parker, 400x) Exame micológico direto Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa (Ácido Periódico de Schiff, 200x) Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Grocott-Gomori metenamina de prata, 400x Estruturas filamentares (hifas) Estruturas leveduriformes Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Caso clínico 5 DCS, 21 anos, feminino, branca, solteira, estudante universitária, natural de Matão- SP, procedente de Ribeirão Preto-SP, com queixa de aparecimento de lesões em gengiva há 5 dias; Múltiplas vesículas e erosões em gengiva inserida posterior superior do lado direito Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Caso clínico 5 Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto Encaminhamento de material para exame anátomopatológico Exame no: _______ Nome do paciente: João Fulano De Tal Idade: 21 anos Sexo: Feminino Raça: Branca Profissão: Estudante Endereço: Av. Maria Sicrano de Tal, 32, Bairro Beltrano, Serrana - SP Características da lesão Descrição: vesículas e erosões em gengiva inserida região superior/direita, associadas a discreto mal-estar, com tempo de evolução de 3dias Alteração radiográfica: sem alteração radiográfica Tipo de exame: citologia esfoliativa Informações complementares: paciente realizando exames finais de semestre Hipóteses de diagnóstico: infecçao viral – herpes simples Cirurgião dentista: Ana Carolina Fragoso Motta CRO: 92.981 Endereço/Clínica: Clínica de Pacientes Especiais - FORP Data: 25/03/2010 Caso clínico 5 Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Caso clínico 5 Diagnóstico: Herpes simples Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Caso clínico 5 Quadro inicial 7 dias após a consulta inicial Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Caso clínico 6 Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Caso clínico 6 Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Caso clínico 6 Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Caso clínico 6 Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa 7 dias após a biópsia: apenas alterações cicatriciais Caso clínico 6 Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Caso clínico 6 15 dias após a biópsia: apenas alterações cicatriciais Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Considerações finais Estude cada caso antes de realizar a biópsia e solicitar outros exames; Discuta o caso com outros profissionais, se houver dúvida; Encaminhe ao especialista, caso esteja inseguro; Cuidado com as informações dadas ao paciente precipitadamente. Exames complementares: biópsia e citologia esfoliativa Obrigada Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52 Número do slide 53 Número do slide 54 Número do slide 55 Número do slide 56 Número do slide 57 Número do slide 58 Número do slide 59 Número do slide 60 Número do slide 61 Número do slide 62 Número do slide 63 Número do slide 64 Número do slide 65 Número do slide 66 Número do slide 67 Número do slide 68 Número do slide 69 Número do slide 70 Número do slide 71 Número do slide 72 Número do slide 73 Número do slide 74 Número do slide 75 Número do slide 76 Número do slide 77 Número do slide 78 Número do slide 79 Número do slide 80 Número do slide 81 Número do slide 82 Número do slide 83 Número do slide 84 Número do slide 85 Número do slide 86 Número do slide 87 Número do slide 88 Número do slide 89 Número do slide 90 Número do slide 91 Número do slide 92 Número do slide 93 Número do slide 94 Número do slide 95
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