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Questões – Melhoramento Florestal – Roteiro para prova 1 
Professora Deolinda Ferreira 
 
1. Arte e a ciência que visam a modificação genética das plantas para torná-las mais 
úteis ao homem proporcionada pelo aumento na frequência de alelos e genótipos 
favoráveis para obtenção de bons genótipos, trata-se de: 
a) Domesticação 
b) Melhoramento de plantas 
c) Domesticação de animais e plantas 
d) Melhoramento ambiental 
e) Germoplasma. 
 
2. Do ponto de vista genético, evolução é “qualquer alteração das frequências 
alélicas da população, visando torná-la mais adaptada”. No caso da domesticação 
das plantas, os vegetais foram modificados para torná-los mais adaptados ao 
homem. Os principais fatores genéticos envolvidos no processo de domesticação 
das plantas são: mutação; hibridação interespecífica; poliploidia; e seleção 
artificial. Qual desses processos pode ser definido como a alteração súbita nos 
genes existentes, sendo o único processo genético que cria variabilidade: 
a) Hibridação 
b) Migração 
c) Mutação 
d) Poliploidia 
e) Domesticação. 
 
3. O que é cultivar e quais os tipos? 
4. Quais os passos e as dificuldades do melhoramento? 
5. Quais as características de um melhorista? 
6. O que impulsionou o melhoramento genético? Qual sua importância? Como fazer 
melhoramento? 
7. Quais os objetivos do melhoramento de planta que melhor se aplicam a espécies 
florestais? 
8. O conhecimento do sistema reprodutivo das espécies a serem melhoradas é de 
fundamental importância para o melhorista. O tipo de reprodução é de 
fundamental importância na escolha dos métodos que serão utilizados para o 
melhoramento de determinada espécie (Poehlman, 1990). Existem dois modos de 
reprodução de plantas: sexual e assexual. A reprodução sexual se caracteriza pela 
formação de gametas (meiose), fusão dos gametas masculino e feminino 
(fertilização) para formação de um embrião e posteriormente da semente. Já na 
DEOLINDA GARCIA
Realce
DEOLINDA GARCIA
Nota
Genótipo ou grupo de genótipos com alguma característica específica ou simplesmente reunidos em um grupo (população), utilizado(s) comercialmente pelos agricultores
DEOLINDA GARCIA
Nota
DEOLINDA GARCIA
Nota
Identificação dos melhores genótipos;
- Provocação do aparecimento do(s) genótipo(s) (quando necessário);
- Multiplicação do(s) genótipo(s) desejado(s).
Nem sempre é difícil;
- Espécies ainda não melhoradas (Apenas a coleta ou introdução de um genótipo novo já é uma grande contribuição, muitas vezes);
- Isolamento ou indução de mutantes que por si só resolvem algum problema sério (uva sem semente, melancia sem semente, arroz anão, sorgo anão);
- Tipo de herança do caráter (qualitativo ou quantitativo);
Correlação não desejável entre caracteres;
- Base genética estreita (Fazer recombinações e usar Bancos e origem);
- Frequência genotípica baixa (Trabalho com grande número de indivíduos);
- Efeitos ambientais – F = G + E + GE (O efeito G precisa ser separado).
- Genótipos diferentes – fenótipos iguais (Repetições, progênies, controle ambiental).
- Interação gênica


DEOLINDA GARCIA
Nota
Precisa estabelecer uma estratégia de visão de futuro sobre seu trabalho;
- Nem sempre busca apenas rendimento;
- Qualidade;
- Atratividade;
- Adaptação ao manuseio;
Paciência;
- Persistência (a mais lembrada);
- Habilidade interpessoal para estabelecer relacionamentos;
- Espírito de liderança e vontade de trabalhar com afinco;
- Conhecer as disciplinas Genética, Estatística, Entomologia, Fitopatologia, Fisiologia Vegetal.
DEOLINDA GARCIA
Nota
Impulso (Mendel, Herança quantitativa, Estrutura de dupla hélice do código)
Aumento da população - aumento da produção (aumento da produtividade e expansão da área cultivada);
- Seleção (depende da domesticação da espécie).
Identificação dos melhores genótipos;
- Provocação do aparecimento do(s) genótipo(s) (quando necessário);
- Multiplicação do(s) genótipo(s) desejado(s).
DEOLINDA GARCIA
Nota
Desenvolver cultivares com maior produtividade;

 estabilidade de produção, resistência à pragas e doenças, secas, ventos, geadas, e que facilitem os tratos culturais (manejo fitotécnico);

 Melhor qualidade nutricional (óleo, proteína, etc) para atender produtores e consumidores.
Resistência a pragas e doenças;
- Adaptação a estresses abióticos;
- Características que facilitam tratos culturais;
- Qualidade nutricional;
reprodução assexual ou vegetativa, novas plantas são formadas através de órgãos 
vegetativos especializados. Diante dessas informações diferencie os processos de 
formação dos gametas masculinos e femininos. 
9. Descreva a reprodução assexuada de plantas cultivadas. 
10. Diferencie geneticamente plantas alógamas e autógamas. 
11. Descreva três mecanismos que incentivam a alogamia. 
12. Identifique os processos que estão acontecendo na imagem abaixo e explique as 
consequências do mesmo. 
 
13. Quais as consequências da alogamia? 
14. Examinando a estrutura floral, identifique os sistemas reprodutivos. 
a) Dioicia; 
b) Cleistogamia; 
c) Dicogamia; 
d) Separação morfológicas; 
e) Flor vistosa e com forte odor; 
f) Autofecundação; 
g) Insetos, ventos, pássaros. 
 
 
15. O que é macho esterilidade? Descreva os tipos. 
16. Como pode ser a estrutura genética das alógamas? Esquematize. 
17. As plantas se reproduzem como os animais? Explique. 
18. Propagação vegetativa nos vegetais superiores: um processo de reprodução 
assexuada... Como ocorre? 
19. Quais as vantagens da clonagem em horticultura e jardinagem? Explique 
20. Defina: 
a) Alporquia 
b) Enxertia 
c) Estaquia 
d) Mergulhia 
 
 
 
DEOLINDA GARCIA
Nota
Microsporogênese

Processo de formação dos gametas masculinos;

Duas divisões nucleares sucessivas – tetrade – 4 micrósoporos;

Grão-de-pólen (núcleo vegetativo e reprodutivo);

Vegetativo (núcleos espermáticos).

Macrosporogênese

Processo de formação dos gametas femininos;

Célula germinal feminina desenvolve-se dentro do óvulo;

Cada óvulo – célula mãe ou megasporócito (duas divisões – megásporos);

Três degeneram e um (mitoses – saco embrionários com 8 núcleos)
DEOLINDA GARCIA
Nota
Não envolve fusão de gametas (raízes, tubérculos, estolões, colmos, manivas, rizomas, rebentos, borbulhos, cultura de tecidos, folhas).
DEOLINDA GARCIA
Nota
Autogamas (reprodução por autofecundação. A endogamia tem tendência de queda no número de heterozigotos , que tende ao infinito; a autofecundação leva à homozigose; AABBCCDDEE (linhas puras); fixação dos caracteres e teoria linhas puras (F=G+A); Há variabilidade herdável variação causada pelo ambiente; Seleção só é eficiente se recair sobre diferenças herdáveis; Seleção não gera variação)
Alogamas (>95% panmixia (fecundação cruzada – aaa); Dimorfismo sexual; São caracterizadas pela heterozigose, apresentando heterose e endogamia; As plantas alógamas desenvolveram mecanismos que podem determinar ou incentivar a alogamia (reprodução cruzada); Dioicia (dimorfismo sexual); Alto nível de heterozigose; Avaliação é no nível de população (progênies) e não indivíduos; Ocorrência de depressão por endogamia; Parentais não transferem integralmente o genótipo a descendência, pois estes são formados aleatoriamente).
DEOLINDA GARCIA
Nota
Monoicia (separação morfo e fisiológica);


Dicogamia por protandria: pólen maduro/estigma não receptivo (milho);
Dioicia (dimorfismo sexual);
DEOLINDA GARCIA
Nota
Superior - Sistema Gametofítico
Inferior - Sistema Esporofítico
Gametofítica - neste caso a incompatibilidade é controlada por um único alelo S; Quando um grão de pólen contém um alelo S que está presente no estigma, o crescimento do tubo polínico fica paralisado; O grão de pólen somente germinará em um estigma que não contém o mesmo alelo, impedindo a autofecundação. Exemplo: abacaxi, centeio e maçã. 
Esporofítica - neste caso o que determinará a ocorrência ou não a incompatibilidade não será o alelo que o pólen carrega, mas sim os alelos presentes no tecido diplóide da planta mãe; No cruzamento S1S2x S1S3, o pólen S2, que foi produzido por um parental S1S2, não consegue germinar no estigma S1S3; A macho esterilidade é a incapacidade de uma planta em produzir pólen funcional; Ela tem papel importante no melhoramento de plantas, principalmente na produção de sementes híbridas e tem sido usada com sucesso em: sorgo, beterraba, cenoura, cebola, girassol, etc. 
DEOLINDA GARCIA
Nota
Alto nível de heterozigose;

Avaliação é no nível de população (progênies) e não indivíduos;

Ocorrência de depressão por endogamia;

Parentais não transferem integralmente o genótipo a descendência, pois estes são formados aleatoriamente.
DEOLINDA GARCIA
Nota
a) alogamia
b) autogamia
c) alogamia
d) alogamia
e) alogamia
f) autogamia
g) alogamia
DEOLINDA GARCIA
Nota
A macho esterilidade é a incapacidade de uma planta em produzir pólen funcional;
Machoesterilidade nuclear - governada por um ou mais genes nucleares. Na maioria dos casos é apenas um gene recessivo. A herança deste tipo de machoesterilidade obedece às leis de Mendel;

Machoesterilidade citoplasmática - é controlada por um fator citoplasmático e herdada maternalmente. A herança deste tipo de machoesterilidade não obedece às leis de Mendel;
Machoesterilidade gênico citoplasmática - é devido a interação de genes nucleares com genes mitocondriais;
DEOLINDA GARCIA
Nota
Alogamia – é a participação de dois gametas (masculino e feminino) de indivíduos diferentes;

Sendo “p” e “q” as frequencias dos alelos A e a (aaa);

p(A) – p2 (AA) 

q(a) - q2 (aa)
 
pq (Aa).
DEOLINDA GARCIA
Nota
DEOLINDA GARCIA
Nota
As plantas ao contrário dos animais também se reproduzem de forma assexuada, além da sexuada. 
Na reprodução assexuada com chances remotas de obter variabilidade, ao contrário da sexuada que permite o surgimento de variabilidade genética. 
DEOLINDA GARCIA
Nota
DEOLINDA GARCIA
Nota
Pedaços de uma planta, principalmente do caule, originam novas plantas, com as mesmas características genéticas da planta original; Ocorre devido aos tecidos meristemáticos
DEOLINDA GARCIA
Nota
a) Utiliza-se várias partes da planta para reproduzí-la;
Agilidade na produção de novas plantas;
Método utilizado em plantas que não se reproduzem por semente;
Produção + rápida de flores e frutos (dispensa estágios iniciais de desenvolvimento;
DEOLINDA GARCIA
Nota
É um método de reprodução de plantas a partir de um galho de uma planta. As raízes da nova planta nascem quando o galho está preso a planta mãe. A utilização do método, permite reproduzir uma planta que tem boa produção. A nova planta terá a mesma produção de flores e frutos da planta mãe.
DEOLINDA GARCIA
Nota
O enxerto é a união dos tecidos de duas plantas, geralmente de diferentes espécies, passando a formar uma planta com duas partes: o enxerto e o porta-enxerto. O enxerto é a parte de cima, que vai produzir os frutos da variedade desejada, e o porta-enxerto é o sistema radicular, que tem como funções básicas o suporte da planta, o fornecimento de água e nutrientes e a adaptação da planta às condições do solo e do clima e a doenças. O seu desenvolvimento é rápido, o que facilita a reconstituição de um plantio perdido por pragas.
DEOLINDA GARCIA
Nota
É uma técnica que consiste em promover o enraizamento de partes de uma planta matriz. 
DEOLINDA GARCIA
Nota
Técnica de multiplicação vegetativa em que o caule ou ramo rastejante é coberto de terra, induzindo o enraizamento, e depois separado da planta que o originou.
 
21. Qual o nível de dependência do homem sobre a planta? Explique. 
22. O que é germoplasma? Qual sua utilidade? Como pode ser classificado? 
23. Por que conservar bancos de germoplasma? 
24. O que são centros de diversidade? 
25. Defina: 
a) Mutação 
b) Poliploidia 
c) Hibridação inter-específica. 
d) CENARGEN 
 
26. Que heranças surgiram pós Mendel? Diferencie-as. 
27. Que heranças descrevem o raciocínio genético de Mendel? 
28. Que disciplinas complementam o melhoramento de plantas? 
29. Esquematize uma flor completa. 
30. Diferencie os verticilos que compõem a flor. 
 
 
 
 
DEOLINDA GARCIA
Nota
O homem depende das plantas para Alimentação
	- Direta: arroz, feijão, trigo, açúcar, etc.
	- Indireta: carne, queijo, leite, ovos, etc.

	• Vestuário

	• Combustível

	• Remédios 
DEOLINDA GARCIA
Nota
Conjunto de genótipos compreendendo raças, cultivares antigos e novos, materiais não cultivados, coletas, etc, abrangendo a biodiversidade genética de uma espécie ou gênero. São locais onde são guardadas raças, cultivares antigos, de diversas espécies vegetais que poderão ser utilizadas.
In situ e Ex situ
DEOLINDA GARCIA
Nota
Redução vulnerabilidade das espécies;

Impactos do avanço de fronteiras agrícolas sobre centros de diversidade;

Possibilita introdução de espécies de interesse em diferentes continentes;

Garantir a segurança.
DEOLINDA GARCIA
Nota
Locais onde existe maior variabilidade (tipos diferentes) 

	- São chamados de centros de diversidade das espécies, sendo portanto os locais em que as coletas para os bancos de germoplasma devem ser efetuadas.
DEOLINDA GARCIA
Nota
São alterações ou modificações súbitas em genes ou cromossomos, podendo acarretar variação hereditária. As mutações podem ser gênicas quando alteram a estrutura do DNA ou cromossômicas quando alteram a estrutura ou o número de cromossomos. 
DEOLINDA GARCIA
Nota
Espécies com número múltiplo de cromossomos em
relação a outras espécies do mesmo gênero
DEOLINDA GARCIA
Nota
DEOLINDA GARCIA
Nota
As espécies silvestres afins às plantas cultivadas representam verdadeiros reservatórios de genes úteis que podem ser devidamente explorados, se transferidos para as espécies cultivadas. A hibridação interespecífica juntamente com um programa de retrocruzamento é uma importante ferramenta para possibilitar a introgressão de novos genes de interesse em variedades cultivadas. Dessa maneira, complementam-se as características comerciais da espécie cultivada, com um ou mais fatores desejáveis provenientes do material selvagem. Outra consideração importante sobre a hibridação interespecífica relaciona-se com a ampla variabilidade genética geralmente liberada nas gerações subseqüentes (SIQUEIRA et al, 1988). A transferência de genes úteis através da hibridação interespecífica na maioria das vezes é limitada por barreiras de incompatibilidade pré- e pós-fertilização. As barreiras de incompatibilidade pré-fertilização resultam do retardamento ou inibição do crescimento do tubo polínico e da falta de germinação do grão de pólen. Após a fertilização, as principais barreiras são a morte do embrião devida à degeneração do endosperma e a esterilidade total ou parcial das plantas híbridas (HOGENBOOM, 1975; PRESTES & GOULART, 1995).
A quebra das barreiras interespecíficas é um dos mais importantes avanços no melhoramento de plantas. Várias técnicas têm sido utilizadas para transpor estas barreiras, como o cultivo de embrião in vitro (SMITH, 1944), regeneração de plantas a partir de calos de embriões (THOMAS & PRATT, 1981), cultivo de sementes imaturas (IMANISHI, 1985), mistura de pólen de vários genótipos da espécie selvagem (MAHAEWARAN et al., 1986), seleção de linhagens de plantas selvagens compatíveis com as cultivadas (RICK, 1983), cruzamentos-pontes (BURK, 1967), entre outros. Após a produção de híbridos férteis diretamente ou com a ajuda de técnicas para contornar as barreiras, novas dificuldades são impostas à transferência de genes de espécies selvagens para cultivadas. Dentre essas, a ligação do gene desejável a um bloco gênico indesejável pode levar à inutilidade do híbrido (PRESTES & GOULART, 1995). Embora as dificuldades sejam enormes para as transferências de genes, existe um grande potencial de utilização da hibridação interespecífica e, apesar dos problemas, a imensa variabilidade gênica já justifica sua tentativa.
DEOLINDA GARCIA
Nota
Centro Nacional de Recursos Genéticos – coordena os bancos de germoplasma no Brasil.
DEOLINDA GARCIA
Nota
Heranças que se afastam, poucoou muito, dos processos descritos por Mendel em seus trabalhos.
As proporções fenotípicas podem variar em relação às proporções clássicas da genética mendeliana.
Herança Qualitativa: O fenótipo depende de quais genes estão presentes no genótipo. Ex.: interações gênicas (genes complementares e epistasia) e pleiotropia.
Herança Quantitativa: O fenótipo depende de quantos genes dominantes estão presentes no genótipo. Ex.: polimeria.
DEOLINDA GARCIA
Nota
Primeira Lei de Mendel (Monoibridismo com dominância e 
Monoibridismo sem dominância)

Segunda Lei de Mendel (Diibridismo)
DEOLINDA GARCIA
Nota
 Fisiologia
Fitopatologia
Biologia Molecular
Botânica
Entomologia
Estatística Experimental
DEOLINDA GARCIA
Nota
Verificar desenho dos slides.
DEOLINDA GARCIA
Nota
Verticilos de proteção: cálice (conjunto de sépalas) e corola (conjunto de pétalas)

Verticilos de reprodução (androceu - conjunto de estames) e gineceu (conjunto de carpelos ou pistilos).