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Tecido Conjuntivo

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J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 - 2 0 1 9 . 2 | 6 
 
HISTOLOGIA 
Tecido Conjuntivo 
 INTRODUÇÃO GERAL
Basicamente, é constituído por diferentes tipos 
celulares, que se encontram imersos em material 
intercelular abundante, denominado matriz 
extracelular (MEC). 
O tecido conjuntivo é classificado em formas 
distintas com capacidade para possuir propriedades 
especiais, sendo capaz de desempenhar diversas 
funções. 
Essa variedade se deve a grande diversidade de 
sua composição, dada pela proporção de seus três 
componentes: células, substância fundamental e 
fibras. 
Todos os tipos são originados do mesênquima, 
um tecido embrionário formado por células 
mesenquimais. 
 
 
 CÉLULAS MESENQUIMAIS 
 Forma irregular. 
 Vários prolongamentos 
citoplasmáticos. 
 Núcleo alongado. 
 Nucléolo proeminente. 
 Eucromatina (cromatina 
frouxa), devido sua alta atividade metabólica. 
 Pobre em organelas mas rica em polirribossomos 
livres, os quais conferem uma leve basofilia 
citoplasmática. 
 Imersas em uma MEC abundante com poucas 
fibras. 
 
 TIPOS DE CONJUNTIVO 
 Tecido conjuntivo propriamente dito (TCPD). 
 Tecido mucoso. 
 Tecido elástico. 
 Tecido reticular. 
 Tecido adiposo. 
 Tecido cartilaginoso. 
 Tecido ósseo. 
 Tecido linfoide. 
 Tecido sanguíneo. 
 FUNÇÕES 
 Reforça a estrutura de outros tecidos. 
 Protege e isola órgãos internos, ajudando na 
defesa e proteção do corpo. 
 Promove integração entre tecidos. 
 Serve de meio para troca. 
 As células que o compõem também apresentam 
funções variadas em cada tipo. 
 
 MATRIZ EXTRACELULAR (MEC) 
É o principal componente do tecido conjuntivo 
produzido, inicialmente, pelas células mesenquimais e, 
posteriormente, pelos fibroblastos. 
Ela é formada por proteínas fibrosas e um 
conjunto de macromoléculas, as quais constituem a 
substância fundamental. 
 
 FIBRAS 
Os elementos fibrosos que compõem a MEC são: 
proteínas fibrilares, fibras colágenas, fibras reticulares e 
fibras elásticas. 
 
PROTEÍNAS FIBRILARES 
Elas se polimerizam constituindo estruturas 
complexas como o colágeno e fibrilina, que são a base 
para a formação das fibras e fibrilas. 
 
SISTEMA COLÁGENO 
O colágeno é uma proteína fibrosa resistente a 
tensão, sendo ela a mais abundante no corpo, 
conferindo cerca de 25% da massa proteica total do 
corpo. 
Ele é formado por três cadeias polipeptídicas 
longas organizadas em α-hélice, sendo a glicina, a 
prolina, a hidroxiprolina e a hidroxilisina os 
aminoácidos mais abundantes. Sua característica 
reconhecida é conter a glicina repetida a cada terceira 
posição da sequência. 
Já são conhecidos 28 tipos de colágeno, os quais 
se distinguem por sua composição química, 
características morfológicas, distribuição e função. Os 
tipos mais abundantes são o I, II e III. 
 Colágenos fibrilares: As moléculas de colágeno 
dos tipos I, II, III, V ou XI, podem se agregar para 
formar fibrilas longas de colágeno. No entanto, o 
único tipo de fibrila capaz de se associar e formar 
fibras colagenosas é o tipo I (normalmente, se torna 
hibrida ao se unir a outro tipo, sendo mais comuns 
os tipos III e V). 
 Colágenos associados a fibrilas: Os tipos IX, XII e 
XIV, formam estruturas curas que ligam as fibrilas 
de colágeno entre si e em outros componentes da 
MEC. 
Para formar os diferentes tecidos conjuntivos, as 
células mesenquimais migram para outra região e 
envolvem e penetram órgãos em desenvolvimento. 
J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 - 2 0 1 9 . 2 | 7 
 
 Colágeno que forma rede: O tipo IV se associa 
formando uma estrutura semelhante a uma rede, 
exercendo funções de aderência e filtração. 
 Colágeno de ancoragem: O tipo VII formas as 
fibrilas que ancoram as fibras de colágeno do tipo I 
à lâmina basal. 
Sua síntese é realizada por células como 
fibroblastos, condroblastos, osteoblastos e outras que 
compõem o tecido conjuntivo: 
1. O retículo endoplasmático rugoso produz o 
procolágeno contendo peptídeos de registro 
em cada ponta, os quais impedem a sua 
polimerização e garantem a formação correta da 
tríplice hélice. 
2. Durante essa produção ocorre a hidroxilação de 
prolinas e lisinas pelas enzimas prolina hidroxilase 
e lisina hidroxilase, resultando em hidroxiprolina 
e hidroxilisina. 
3. No Complexo de Golgi, o procolágeno é 
empacotado em vesículas de secreção para ser 
enviado para o meio extracelular. 
4. No meio extracelular, a enzima procolágeno 
peptidase quebra os peptídeos de registro, 
transformando o procolágeno em tropocolágeno. 
5. O tropocolágeno sofre polimerização e se une 
com outros formando microfibrilas e, 
posteriormente, fibrilas colagenosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por sua síntese apresentar diversas etapas e 
depender de muito fatores, têm-se uma alta 
possibilidade de que ocorram defeitos durante o 
processo, tanto por falha enzimática quanto por 
defeitos genéticos. 
 
 
 
 
 
FIBRAS RETICULARES 
São fibras que compõem o sistema colágeno, 
formadas predominantemente por colágeno tipo III e 
tem um pouco do tipo I. 
ESCORBUTO 
É uma doença onde ocorre a degeneração do 
tecido conjuntivo pela falta de vitamina C (ácido 
ascórbico). Sem essa vitamina, os fibroblastos 
produzem um colágeno defeituoso. 
Essa degeneração ocorre de forma notória em 
regiões onde o tecido conjuntivo se renova com 
maior frequência, como no ligamento periodontal 
que fixa os dentes nos processos alveolares da 
maxila e da mandíbula. 
A vitamina C serve como cofator para a 
enzima prolina hidroxilase, a qual atua na 
hidroxilação da prolina na síntese de colágeno. 
 
OSTEOGENESIS IMPERFECTA 
Doença hereditária causada por mutação nos 
genes que afetam a produção correta do colágeno, 
trocando a glicina por outro aminoácido. 
A glicina é um aminoácido pequeno que se 
encontra voltado para a parte interna da tríplice 
hélice do colágeno, gerando maior aproximação 
entre os aminoácidos e permitindo a formação de 
ligações, o que confere maior rigidez. 
Quando esse aminoácido é alterado, a 
estrutura da proteína é afetada e sua função 
também. 
No caso dessa doença, a formação incorreta 
do colágeno confere fragilidade aos ossos, fazendo 
com que eles se quebrem facilmente. 
 
 
 
RENOVAÇÃO DO COLÁGENO 
A renovação de colágeno varia conforme o 
tecido, em sua maioria é lenta, com exceção do 
ligamento periodontal. 
Para que ocorra é necessário que a enzimas 
chamadas colagenases quebrem a molécula em 
duas partes tornando-as mais suscetíveis a ação de 
proteases inespecíficas. 
MICROSCOPIA 
As fibras colágenas são acidófilas sendo 
coradas em rosa pela eosina, azul pelo tricômio de 
Mallory, verde pelo tricômio de Masson e velho 
pelo sirius red. 
 
 
Quando contrastadas com chumbo, as fibrilas 
de colágeno apresentam estriações determinadas 
pela sobreposição de tropocolágeno. As faixas 
escuras são causadas pela retenção de maior 
quantidade de contraste pelos radicais livres. 
 
 
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As fibrilas que as formam podem se associar a 
proteoglicanos e glicoproteínas, que as impedem de 
se unir a outras resultando em uma fibrila fina e 
delicada. 
Por serem pequenas e frágeis criam uma rede 
flexível em órgãos que são sujeitos a variação de forma 
ou volumes, como artérias, fígado, útero e camadas 
musculares do intestino. 
Além disso, são encontradas também no músculo 
liso e órgãos hematopoiéticos como baço, nódulos 
linfátios e medula óssea vermelha. 
 
 
 
SISTEMA ELÁSTICO 
É composto por três tipos de fibras: oxitalânicas, 
elaunínica e elásticas. Cada uma delas correspondea 
um diferente estágio da formação da fibra elástica. 
1. No primeiro estágio, as fibras oxitalânicas são 
feixes de microfibrilas sem elasticidade, 
compostas principalmente por fibrilina, uma 
glicoproteína capaz de formar uma estrutura para 
deposição de elastina. 
2. No segundo estágio, ocorre a formação das fibras 
elaunínicas pelo acúmulo de elastina. 
3. No terceiro estágio, a elastina continua se 
agregando a fibrilina até ocupar todo o espaço 
disponível para ela, formando as fibras elásticas. 
 
A elastina para síntese de fibras elásticas é 
sintetizada pelos fibroblastos, condrócitos e por células 
musculares lisas. 
Assim como o colágeno, a elastina é rica em 
glicina e prolina, além de demosina e isodesmosina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL 
É uma mistura incolor e viscosa, altamente 
hidratada, composta por glicosaminoglicanos (GAG), 
proteoglicanos e glicoproteínas. 
Serve para preencher os espaços entre as células e 
fibras do tecido conjuntivo, além de, atuar como 
lubrificante e barreira contra a penetração de 
microorganismos. 
 
GLICOSAMINOGLICANOS (GAG) 
Também chamados de mucopolissacarídeos, são 
polímeros lineares de cadeia longa formados por 
unidades dissacarídicas (carboidratos), em geral 
compostas de ácido urônico e de uma hexosamina 
(glicosamina ou galactosamina). 
 
 
 
 
 
PROTEOGLICANOS 
Os proteoglicanos são compostos de um eixo 
proteico ligados covalentemente a um ou mais tipos 
de GAG não ramificadas. 
Apresentam uma espessa camada de água de 
solvatação que envolve a molécula, sendo assim 
altamente hidratadas. 
Atuam como componentes estruturas da matriz 
extracelular e ancoram células a matriz. 
 
GLICOPROTEÍNAS MULTIADESIVAS 
São compostos de proteínas globulares ligadas 
covalentemente a cadeias de monossacarídios 
ramificados, sendo o componente proteico o 
predominante. 
Possuem a função de ajudarem as células a 
aderirem aos seus substratos e promoverem a 
interação de células adjacentes nos tecido. 
A fibronectina é uma glicoproteína produzida 
pelos fibroblastos e células epiteliais. Possui sítios de 
ligação para células, colágeno e GAG. Promove adesão 
e o movimento celular, a partir da interação com o 
colágeno. 
MICROSCOPIA 
São basófilos, sendo evidenciados em roxo 
pela hematoxilina. 
 
 
Com exceção do ácido hialurônico, todas as 
cadeias lineares são ligadas covalentemente a um 
eixo proteico, formando a molécula de 
proteoglicano. 
 
 
SÍNDROME DE MARFAN 
É causada por mutações no gene que codifica 
a fibrilina, resultando na falta de resistência dos 
tecidos conjuntivos ricos em fibras elásticas. 
Pode afetar o coração, os vasos sanguíneos, 
os olhos e os ossos. 
 
 
MICROSCOPIA 
As fibras elásticas não são facilmente 
visualizadas por se corarem fracamente, sendo 
somente visualizadas quando se agrupam. 
 
 
A fibrilina reduz conforme o aumento da 
idade, afetando a elasticidade de órgãos como a 
pele. 
 
 
A elastina é resistente à fervura, à extração 
com ácido e à digestão com proteases usuais, mas 
facilmente hidrolisada pela elastase pancreática. 
 
 
MICROSCOPIA 
Para visualizar as fibras reticulares deve-se ser 
usada a impregnação pela prata, pois o metal se 
deposita sobre as fibras deixando sua silhueta 
visível. 
 
 
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A laminina é outra glicoproteína que participa na 
adesão de células epiteliais à sua lâmina basal. 
 
 
 
 CÉLULAS FIXAS 
São as células que residem no tecido conjuntivo e 
possuem tempo de vida longo. 
 
FIBRÓCITO 
 Forma quiescente (desativada) do fibroblasto. 
 Pequenos. 
 Núcleo menor, mais escuro e mais alongado. 
 Poucos prolongamentos citoplasmáticos. 
 Seu citoplasma tem pouca quantidade de retículos 
endoplasmático granuloso e complexo de Golgi 
menos desenvolvido. 
 
FIBROBLASTO 
 Núcleo ovoide e 
grande com cromatina 
frouxa. 
 Muitos prolongamentos citoplasmáticos. 
 Citoplasma basófilo rico em retículo 
endoplasmático granuloso e complexo de Golgi 
bem desenvolvido. 
 Responsável pela produção de matriz 
extracelular, sintetizando colágeno, elastina, GAG, 
proteoglicanos e glicoproteínas. 
 Produzem os fatores de crescimento, os quais 
controlam a proliferação e diferenciação celular. 
 
 
 
 
 
PERICITO 
 Células mesenquimais indiferenciadas que 
permanecem ao redor das células endoteliais de 
capilares e vênulas. 
 Atuam como suporte de vasos sanguíneos, sendo 
importante fonte de células envolvidas com o 
reparo e manutenção de tecidos. 
 
MACRÓFAGO 
 Derivado de células da medula 
óssea, as quais se dividem 
formando monócitos que 
circulam no sangue. Após esses 
adentrarem ao tecido 
conjuntivo, eles amadurecem e 
se transformam e macrófagos. 
 Pode ser fixo ou livre. 
 Núcleo ovoide ou na forma de rim. 
 Superfície irregular, conferindo pequenas projeções. 
 Seu citoplasma pode estar em dois modos: repleto 
de vesículas (acidófilo) ou produzindo vesículas 
(basófilo). 
 Fagocita restos celulares, fragmentos de fibras da 
MEC, células cancerosas, baterias e elementos 
inertes que penetram o organismo. 
 
 
 
 
 
CICATRIZAÇÃO 
A principal célula envolvida na cicatrização é o 
fibroblasto. 
Os fibrócitos revertem-se para o estado de 
fibroblasto, e ativam sua capacidade de síntese 
para restauração do tecido danificado. 
Os miofibroblastos são células semelhantes 
aos fibroblastos mas que possuem maior 
quantidade de filamentos de actina e de miosina e 
se comportam como células musculares lisas. Por 
essas características ela possui atividade contrátil 
responsável pelo fechamento das feridas após as 
lesões. 
 
 
FLUIDO TISSULAR 
É uma pequena quantidade de fluido, 
semelhante ao plasma sanguíneo quanto ao seu 
conteúdo. 
Contêm uma pequena porcentagem de 
proteínas plasmáticas de baixo peso molecular, 
que passam através da parede de capilares para os 
tecidos circunjacentes. 
 
 
Macrófago 
Monócito 
Hemácia 
Fibras Colágenas 
Fibroblasto 
Fibrócito 
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PLASMÓCITO 
 Originado do linfócito B. 
 Célula ovoide. 
 Núcleo esférico ou oval, 
geralmente localizado na 
região excêntrica, contendo grumos evidentes de 
cromatina (aparência de roda de carroça antiga). 
 Citoplasma basófilo pela riqueza de retículo 
endoplasmático granuloso. 
 Complexo de golgi se encontra próximo ao núcleo. 
 Pouco numeroso no tecido conjuntivo normal, 
exceto em locais sujeitos à penetração de bactérias, 
e em situações de inflamações crônicas. 
 Produz anticorpos (imunoglobulinas). 
 
 
 
MASTÓCITO 
 Originado de células 
agranulares encontradas 
na medula óssea. Chegam 
aos tecidos, que vão se 
proliferar e se diferenciar, 
pela corrente sanguínea. 
 Célula globosa e grande. 
 Núcleo pequeno esférico e central, cuja a 
visualização fica dificultada pelos grânulos. 
 Citoplasma repleto de grânulos basófilos de 
coloração intensa. 
 Sua superfície possui receptores específicos para a 
imunoglobulina E (IgE), produzida pelos 
plasmócitos. 
 Estoca grânulos secretores de mediadores 
químicos da resposta inflamatória, como a 
histamina e os glicosaminoglicanos sulfatados, 
como a heparina. 
 Abundante na derme e nos sistemas digestório e 
respiratório. 
 
 
 
 
 
 
 
ADIPÓCITO 
 Célula especializada no 
armazenamento de energia na 
forma de triglicerídeos (TAG). 
 
 
 
 
 
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE INATA 
Quando os grânulos dos mastócitos são 
liberados, os mediadores químicos contidos neles 
promovem reações alérgicas. 
Essas reações ocorrem pouco tempo depois 
da exposição ao antígeno em indivíduos 
previamente sensibilizados pelo mesmo, sendo o 
caso mais grave a ocorrência de um choque 
anafilático.Primeiramente, o indivíduo é exposto ao 
antígeno pela primeira vez, como o veneno da 
abelha, por exemplo. Em seguida, ocorre a 
produção de IgE pelos plasmócitos, o qual é 
liberado e interage com os receptores de 
membrana na superfície dos mastócitos, 
estimulando a liberação dos grânulos e 
desencadeando o processo alérgico. 
METACROMASIA 
A metacromasia consiste na obtenção de uma 
coloração diferente da conferida pelo corante 
utilizado. 
No caso do mastócito, seus grânulos sofrem 
metacromasia pela presença de heparina, assim, 
quando corados pelos azul de toluidina eles 
passam a ter cor vermelha. 
 
 
Macrófago 
Plasmócito 
Mastócito 
Adipócito unilocular 
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 CÉLULAS TRANSITÓRIAS 
São células originadas da medula óssea, que 
circulam na corrente sanguínea e migram para os 
tecidos quando necessário. 
São elas: plasmócitos, linfócitos, neutrófilos, 
eosinófilos, basófilos, monócitos e macrófagos. 
 
 TCPD 
TECIDO CONJUNTIVO FROUXO 
 É o mais comum. 
 Contém todos os elementos característicos do 
tecido conjuntivo propriamente dito. 
 As células mais numerosas são os fibroblastos. 
 Suporta estruturas sujeitas a pouca pressão e atrito. 
 Preenche espaços entre tecidos conferindo 
sustentação aos epitélios, nervos, vasos sanguíneos 
e linfáticos. 
 Protege órgãos formando uma capsula ao redor 
deles. 
 Bem vascularizado para nutrição dos tecidos 
próximos. 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO CONJUNTIVO DENSO NÃO 
MODELADO 
 Contém todos os elementos característicos do 
tecido conjuntivo propriamente dito, com 
predomínio de elementos fibrosos, 
preferencialmente fibras colágenas. 
 Não possui orientação definida, se dispondo em 
vários sentidos diferentes. 
 Confere resistência às trações exercidas em 
qualquer direção. 
 
 
 
 
 
TECIDO CONJUNTIVO DENSO MODELADO 
 Contém todos os elementos característicos do 
tecido conjuntivo propriamente dito, com 
predomínio de elementos fibrosos, 
preferencialmente fibras colágenas. 
 Possui orientação definida, se dispondo em uma 
mesma direção devido às forças exercidas no local. 
 Confere resistência às trações exercidas em uma 
única direção. 
 
 
 
 TECIDO MUCOSO 
 Predomínio de glicosaminoglicanos (GAG), 
principalmente o hialurano, o qual confere 
consistência gelatinosa. 
 Sua principal célula é o fibroblasto. 
 Poucas fibras colagenosas e fibras recitulares, 
sendo rara a presença de fibras elásticas. 
 Presente na polpa dentária jovem e no cordão 
umbilical. 
Epitélio pavimentoso 
estratificado queratinizado 
Tecido conjuntivo frouxo 
Epitélio cilíndrico simples 
com planura estriada e 
células caliciformes 
Tecido conjuntivo frouxo 
Epitélio pavimentoso 
estratificado queratinizado 
Tecido conjuntivo frouxo 
Tecido conjuntivo denso 
não modelado 
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 TECIDO ELÁSTICO 
 Predomínio de fibras elásticas. 
 Confere grande elasticidade. 
 Não é muito frequente no organismo, presente nos 
ligamentos amarelos da coluna vertebral e no 
ligamento suspensor do pênis. 
 
 
 
 
 
 TECIDO RETICULAR 
 Predomínio de fibras reticulares. 
 Muito delicado. 
 As fibras possuem uma íntima associação aos 
fibroblastos especializados, denominados células 
reticulares. 
 Forma uma rede tridimensional que suporta as 
células de alguns órgãos. 
 Cria um ambiente especial para órgãos linfoides 
(linfonodos e baço) e hematopoiéticos, fazendo 
parte do tecido mieloide da medula óssea.

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