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Livro digital - Aula 2 - Biblioteconomia para Prefeitura de Diadema (Bibliotecário - Pós-Edital)

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Biblioteconomia para Prefeitura de 
Diadema-SP 
Curso Videoaulas 
Bibliotecário Pós-edital 
Aula 2 
Prof. Wesley Leite 
 
 
Biblioteconomia para Prefeitura de Diadema-SP 
Bibliotecário (Pós-edital) 
Aula 2 
 2 de 97 Prof. Wesley Leite 
www.cdfconcursos.com.br 
 
Olá, seja bem-vindo(a) à aula 2 do Curso de Biblioteconomia 
para Prefeitura de Diadema-SP (Bibliotecário Pós-edital). 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
INFORMAÇÕES INICIAIS .................................................................................. 5 
CONTEÚDO DA AULA 2 .................................................................................... 6 
1. Introdução ............................................................................................. 6 
2. Biblioteca Eletrônica ................................................................................ 7 
3. Componentes dos computadores ............................................................... 8 
3.1 Dispositivos de entrada ..................................................................... 15 
3.1.1 Teclado ................................................................................... 16 
3.1.2 Reconhecimento de caracteres impressos com tinta magnética ........ 17 
3.1.3 Leitoras ópticas de caracteres ..................................................... 17 
3.1.4 Leitoras de código de barras ....................................................... 18 
3.1.5 Leituras ópticas de marca .......................................................... 18 
3.1.6 Escâneres de imagem ............................................................... 18 
3.1.7 Entrada de dados por voz ou fala ................................................ 18 
3.1.8 Mouse .................................................................................... 18 
3.1.9 Mesas gráficas ......................................................................... 19 
3.1.10 Telas sensíveis ao toque .......................................................... 19 
3.1.11 Alavancas de comando, manches ou joysticks ............................. 19 
3.1.12 Cartões ou crachás magnéticos ................................................. 19 
3.1.13 Fitas, discos magnéticos e discos ópticos .................................... 20 
3.1.14 Entrada por telefone ................................................................ 20 
3.2 Dispositivos de saída ........................................................................ 20 
 
Biblioteconomia para Prefeitura de Diadema-SP 
Bibliotecário (Pós-edital) 
Aula 2 
 3 de 97 Prof. Wesley Leite 
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3.2.1 Impressoras ............................................................................ 21 
3.2.2 Saída de computador em microforma ........................................... 21 
3.2.3 Monitores ................................................................................ 21 
3.2.4 Saída de voz ............................................................................ 22 
3.2.5 Quiosques multimídia ................................................................ 22 
3.2.6 Realidade virtual ...................................................................... 22 
4. Modos de processamento dos computadores .............................................. 22 
4.1 Processamento em lotes .................................................................... 23 
4.2 Processamento em linha ................................................................... 24 
4.3 Multitarefa ...................................................................................... 25 
4.4 Entrada remota de dados ou processamento remoto em lotes ................. 25 
4.5 Multiprogramação ............................................................................ 25 
4.6 Tempo compartilhado ....................................................................... 25 
5. Sistemas e redes de computadores .......................................................... 26 
5.1 Transmissão e comunicação de dados ................................................. 27 
5.2 Formas de transmissão de dados ........................................................ 28 
5.2.1 Transmissão por multiplexação ................................................... 28 
5.2.2 Transmissão por modem ............................................................ 28 
5.3 Comutação de redes ......................................................................... 29 
5.4 Topologias de redes .......................................................................... 30 
6. Programas de computador ...................................................................... 33 
7. Metadados ........................................................................................... 35 
8. Conceitos relativos a direitos autorais ....................................................... 36 
8.1 Copyleft ......................................................................................... 36 
8.2 DRM .............................................................................................. 37 
9. O hipertexto nos documentos .................................................................. 38 
9.1 Hipertexto ...................................................................................... 39 
9.2 Hipermídia ...................................................................................... 39 
9.3 Hyperlink/hyperlink .......................................................................... 40 
9.4 HTML/Hypertext Markup Language...................................................... 40 
10. Protocolos de internet .......................................................................... 40 
10.1 Protocolo TCP/IP ............................................................................ 40 
10.2 Protocolo HTTP .............................................................................. 41 
10.3 Protocolo HTTPS ............................................................................. 41 
 
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10.4 Protocolo FTP ................................................................................. 42 
11. Gerenciamento do fluxo da informação na web ......................................... 42 
11.1 WordPress ..................................................................................... 43 
11.2 Joomla! ........................................................................................ 44 
11.3 Drupal .......................................................................................... 46 
11.4 Textpattern ................................................................................... 47 
11.5 Radiant ......................................................................................... 48 
12. VoIP .................................................................................................. 50 
13. Computação na nuvem ......................................................................... 51 
13.1 Principais vantagens da computação em nuvem .................................. 51 
13.2 Tipo de computação em nuvem ........................................................53 
13.3 Tipo de serviços de nuvem ............................................................... 54 
14. OCR .................................................................................................. 55 
15. Intranet ............................................................................................. 55 
16. Extranet ............................................................................................. 58 
QUESTÕES COMENTADAS .............................................................................. 59 
QUESTÕES – SEM COMENTÁRIOS .................................................................... 83 
GABARITO ................................................................................................... 95 
 
 
 
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INFORMAÇÕES INICIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas ao estudo desta 
disciplina, siga minhas mídias sociais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONTEÚDO DA AULA 2 
Nesta aula serão abordados os seguintes tópicos, relativos aos 
conhecimentos específicos, presentes no edital do concurso da Prefeitura de 
Diadema-SP: 
• Informática: noções básicas, organização de arquivos, programas 
para bibliotecas; aplicação de computadores para bibliotecas; tipos 
de programas existentes em outras bibliotecas e centros de 
documentação. 
 
 
1. Introdução 
Para evitar citações a todo instante, a maior parte do conteúdo desta aula 
foi baseado na seguinte obra: 
➢ ROWLEY, Jennifer. A biblioteca eletrônica. 2. ed. Brasília: Briquet 
de Lemos Livros, 2002. 
 
A aplicação da informática às bibliotecas é algo essencial nos dias de hoje. 
Como somos profissionais preocupados com o fluxo informacional, estar atento 
a estes conceitos e tecnologias que modelam o comportamento informacional é 
vantagem competitiva para a sobrevivência da biblioteca enquanto organização. 
Este trecho que consta no prefácio do livro de Jennifer Rowley é bem 
elucidativo: “Um serviço eficaz voltado para os clientes depende não apenas dos 
Padronização de siglas 
 
- Ciência da Informação - CI 
 
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serviços prestados, mas também, de modo mais importante, dos sistemas em 
que se apoia a prestação desses serviços. 
Nesta aula, iremos falar principalmente sobre a aplicação da informática 
às bibliotecas, aos produtos e aos serviços que tornam a biblioteca mais 
"eletrônica" e adaptada às novas tecnologias. 
Além da importância do tema para a profissão como um todo, este é um 
assunto que sempre está presente nas provas. 
Então vamos nessa! 
 
2. Biblioteca Eletrônica 
Sabemos que há diversos tipos e termos que designam as bibliotecas. 
A biblioteca eletrônica não se confunde com outros possíveis termos 
polissêmicos, tais como biblioteca digital ou biblioteca virtual. 
Oppenheim (1997) descreve a biblioteca eletrônica 
como a que possui uma coleção organizada e administrada 
de informações numa variedade de meios (texto, imagem 
fixa, imagem em movimento, som, ou suas combinações, 
porém todos em formato digital). 
Na visão de outro autor (BECKMAN, 1993), a biblioteca eletrônica se 
diferencia da biblioteca digital ou virtual, pois estas são bibliotecas que 
disponibilizam documentos online, porém não possui instalações ou serviços 
físicos; com a biblioteca eletrônica ocorre o contrário: ela é o tipo de biblioteca 
que conta com os recursos da tecnologia, possivelmente disponibiliza 
documentos e acervo online, entretanto, esta tecnologia auxilia na prestação de 
seus serviços e produtos que também ocorrem de forma física. 
 
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Uma das formas para a biblioteca se tornar eletrônica foi através de 
sistemas informatizados, principalmente por meio dos sistemas de 
gerenciamento de bibliotecas. Estes sistemas possibilitaram que as bibliotecas 
pudessem ter padronização, aumento de eficiência, integração em redes e 
prestação de melhores serviços aos usuários. 
Os sistemas de gerenciamento de bibliotecas são uma categoria do que é 
conhecido como aplicativos de recuperação da informação. Esses aplicativos 
inicialmente foram projetados para proporcionar acesso à informação e não a 
documentos. Com o passar do tempo, tais aplicativos começaram a recuperar a 
informação que também constava do interior dos documentos. 
Os principais aplicativos destinados a recuperação da informação que 
podemos citar são seguintes: sistemas de gerenciamento de documentos, 
serviços de buscas em linha, serviços de notificação corrente, 
Rowley afirma o seguinte sobre tais sistemas de gerenciamento de 
bibliotecas: podem ser vistos como sistemas que administram o acesso aos 
documentos em acervos de bibliotecas, ou, de modo mais limitado, documentos 
que podem ser temporariamente colocados no acervo mediante, por exemplo, o 
empréstimo interbibliotecário. 
 
3. Componentes dos computadores 
Bem, já que estamos numa aula em que falamos sobre a importância da 
biblioteca eletrônica e o papel desempenhado pelo sistema de informação, nada 
melhor do que conhecer um pouco sobre informática, principalmente sobre os 
componentes básicos de um computador. 
Este é um tema que volta e meia as bancas adoram cobrar. Por isso, 
falaremos dele com um pouco mais de detalhe. 
Conforme Rowley, os computadores possuem cinco componentes: 
 
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● Equipamento - São os componentes físicos visíveis dos computadores 
● Programas - instruções que informam aos computadores como resolver 
um problema ou executar determinada tarefa 
● Redes - interligam os computadores, proporcionando sua comunicação 
● Bases de dados - a forma como os dados são mantidos nos computadores 
● Pessoas, que utilizam e projetam os computadores. 
 
Basicamente, um computador funciona da seguinte forma: ele recebe 
dados como entrada, realiza o seu processamento, armazena estes dados e dá 
instruções específicas de como operá-los. Por fim, como saída, o computador 
também produz dados. 
Portanto, parafazer tudo isso nesta sequência, os dispositivos necessários 
constantes de um computador são: dispositivos de entrada, processador, 
dispositivos auxiliares de armazenamento e dispositivos de saída. 
Esta imagem, extraída de Rowley, mostra bem como ocorre esse processo: 
 
 
Vejamos as definições destes componentes citados acima: 
● Dispositivos de entrada: esses dispositivos recebem os dados, realizam 
sua conversão para uma forma legível por computador e os transmitem 
para a unidade processadora. O processador é dividido em: 
 
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○ Unidade de controle: decodifica e executa instruções do 
programa, controla e coordena os movimentos dos dados no 
processador, e entre este e outros componentes do computador. 
○ Unidade aritmética e lógica: executa operações aritméticas e 
operações lógicas. 
○ Memória principal: armazena programas durante sua execução 
além de dados que estejam sendo usados pelo programa corrente. 
Também armazena o sistema operacional, que controla o 
funcionamento do computador. 
● Memória secundária ou auxiliar: mantém um registro permanente de 
dados e programas, armazena o programa e os dados que estejam sendo 
processados, se a memória principal não os comportar, e serve de 
dispositivo de entrada e saída se estiverem em formato legível por 
computador. 
● Dispositivos de saída: aceitam dados procedentes do processador e os 
convertem para o formato de saída desejado. 
 
Os dispositivos de entrada e saída e a memória auxiliar são 
conhecidos como periféricos. 
Vamos continuar vendo outros conceitos importantes muito cobrados em 
prova: 
● Processador: este é um dos mais importantes componentes dos 
computadores. O processador é constituído de três componentes: 
○ Memória principal: 
■ é também conhecida como memória de acesso imediato ou 
memória de acesso direto. 
■ armazena o sistema operacional. 
■ armazena dados e programas enquanto estão sendo 
utilizados. 
 
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Por falar em memória, podemos dividi-la em alguns tipos. 
A memória RAM (Random Access Memory ou memória de 
acesso aleatório) desaparece quando o computador é 
desligado. Esta é uma memória volátil. A memória RAM 
determina a potência do processador. A memória RAM 
basicamente se divide em dois tipo: Memória dinâmica de 
acesso aleatório (DRAM) e Memória estática de acesso 
aleatório. (SRAM). 
A memória ROM (read-only memory ou memória apenas de 
leitura) armazenam os dados de modo permanente. Às vezes 
estas memórias são empregadas para o armazenamento de 
programas usados com frequência, além do sistema 
operacional, de modo que não precisam ser carregadas a 
partir de uma memória secundária. Os dados registrados neste 
tipo de memória no momento da fabricação do computador 
não podem ser alterados. 
A memória PROM (programmable read-only memory ou 
memória programável só de leitura) é um tipo de memória 
não-volátil. Entretanto, o usuário pode alterar os itens nelas 
presentes, se necessário, por meio de um gravador PROM. 
Memória virtual. Auxilia a memória RAM. Se esta for muito 
pequena para armazenar um grande programa, partes dele 
são armazenadas na memória virtual. Quando há necessidade, 
estas partes são levadas para a memória principal. A maioria 
das memórias virtuais são memórias auxiliares. Um exemplo 
disso ocorre no disco magnético. 
Conforme Infowester, a memória cache é uma pequena 
quantidade de memória localizada perto do processador. 
Surgiu quando a memória RAM não estava mais 
 
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acompanhando o desenvolvimento do processador. A memória 
RAM é lenta, e faz o processador “esperar” os dados serem 
liberados. A memória RAM procura o dado que o usuário quer 
acessar no HD. Quando o arquivo é encontrado, é copiado para 
a memória RAM e enviado para o processador. O processador 
exibe o arquivo no monitor, mandando as informações para a 
placa de vídeo. Quando o processador envia a informação para 
a memória RAM, e também quando a memória RAM manda 
esta informação novamente para o processador, há uma 
demora, devida a velocidade limitada da memória RAM. A 
memória cache entra aí. Esta memória, embora seja bem 
menor em capacidade de armazenamento, é super rápida. Ela 
guarda alguns dados mais importantes, e usados mais 
frequentemente, ou por determinados programas, quando são 
executados. Sem esta memória, o desempenho dos 
computadores atuais cairia em mais de 95%, devido a 
limitação de velocidade da memória RAM. A memória cache 
também é conhecida como memória intermediária, visto que 
atua fazendo a intermediação entre a memória RAM e o 
processador. 
 
○ Unidade aritmética e lógica: Realiza operações matemáticas e 
lógicas. Através dos registradores, esta unidade armazena dados 
antes, durante e depois da execução de uma instrução de programa 
que envolva uma operação aritmética ou lógica. 
○ Unidade de controle: Podemos dizer que este componente é o 
sistema nervoso do computador. Ele exerce controle sobre o 
funcionamento do sistema, além de decodificar e executar 
instruções de programas e controlar e coordenar os movimentos dos 
dados no processador e entre este e outros componentes do 
computador. 
 
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Outro importante dispositivo para o computador é a memória externa de 
armazenamento. Como visto acima, a memória do processador é volátil, pois 
dura pouco tempo e desaparece assim que o computador é desligado. 
Como é importante que os dados sejam armazenados, este problema é 
resolvido pelos dispositivos de armazenamento secundários, também 
conhecidos como memória externa ou memória de segurança. 
Os principais tipos de memória externa são os seguintes: fita magnética, 
disco magnético, discos ópticos, memória flash e memória SSD. 
● Fita magnética: Neste tipo de armazenamento, os dados são armazenados 
em forma de fileiras de pontos magnetizáveis. Esse tipo de 
armazenamento era muito utilizado antigamente, na época que foi 
lançado, porém, atualmente quase não há uso. 
O acesso aos dados das fitas magnéticas é sequencial, o que significa que 
os dados somente são recuperados se a busca for feita em todo o 
dispositivo. 
As principais vantagens deste meio de armazenamento são as seguintes: 
são baratas, portáteis e excelentes para backup de segurança. 
● Disco magnético: nesse componente de armazenamento os dados são 
armazenados em anéis concêntricos, também chamados de trilhas. Essas 
trilhas se dividem em setores ou blocos. A combinaçãode um número de 
trilha com um número de setor é denominada endereço. O acesso aos 
dados do disco magnético é aleatório, o que significa que não há a 
necessidade de o disco ser lido por inteiro para que o dado seja 
encontrado. Por conta disso, os discos são dispositivos de armazenamento 
de acesso direto. Os principais dispositivos de acesso magnético são os 
discos rígidos e os disquetes. 
 
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● Discos ópticos: Conforme Rowley, nos sistemas de memória óptica 
emprega-se um raio laser focalizado para criar uma depressão ou cavidade 
num disco fluido, em que os dois estados de cavidade (vazio) e não-
cavidade (cheio) possam ser usados para armazenar um zero ou a 
unidade. Vazios e cheios apresentam propriedades diferentes de reflexão 
da luz, as quais são detectadas pelo raio laser ao fazer a leitura do disco. 
Os pontos são muito menores do que os gravados em disco magnético e, 
por isso, são maiores as densidades de gravação. Não existe contato físico 
entre o disco e a cabeça de leitura. Os meios ópticos são, portanto, mais 
robustos do que os meios magnéticos para o armazenamento de 
informações a longo prazo. Há três categorias de discos ópticos: 
○ Discos ópticos apenas de leitura, que apenas lê as informações 
constantes no armazenamento. 
○ Discos ópticos graváveis: Podem ser do tipo WORM ou CD-R. 
■ WORM: (Write Once Read Many) [escreve uma vez, lê muitas 
vezes]: Este tipo de disco é usado para arquivamento de dados 
que as organizações queiram armazenar e consultar, mas não 
alterar. Os usuários dos discos WORM gravam seus próprios 
dados no disco, que será lido quantas vezes for necessário. 
■ CD-R: é um tipo de disco gravável de 5 camadas, mas que não 
pode ser reutilizado. 
○ Disco compacto apagável: Neste tipo de disco, também conhecido 
como CD-E (compact disk - erasable) é possível gravar, ler, apagar 
e regravar dados. 
● Memória flash: é um tipo de dispositivo de armazenamento não volátil ou 
seja, mesmo se não tiver energia, ela manterá as informações que foram 
salvas nela. Diferente da Memória ROM, a Memória Flash (ou Flash Rom) 
pode ser atualizada. Além disso, a memória flash oferece um tempo de 
acesso rápido, embora não tão rápido como a memória volátil (RAM 
utilizadas para a memória principal em PCs), e melhor resistência do que 
discos rígidos. 
 
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SSD vem de (solid-state drive). Esta é uma recente tecnologia de 
armazenamento e é considerada a evolução do disco rígido (HD). Este tipo de 
memória não possui partes móveis e é construído em torno de um circuito 
integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento, 
diferentemente dos sistemas magnéticos (como os HDs). O SSD é tão 
interessante principalmente por dois fatores: O tempo de acesso a esta memória 
é o mais rápido atualmente. Além disso, outra vantagem deste tipo de memória 
é que ela é mais resistente do que os meios mecânicos, visto que não possui 
partes mecânicas. 
 
 
 
3.1 Dispositivos de entrada 
Os dispositivos de entrada inserem dados ao processador para que sejam 
processados. 
Os dispositivos de entrada são a forma pela qual os dados e os programas 
são inseridos no sistema. Eles convertem os dados para um formato legível por 
computador. 
Alguns dispositivos de entrada inserem os dados diretamente no 
computador. Outros, inserem os dados primeiro em um suporte intermediário, 
e só depois é que são inseridos no próprio computador. 
 
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Vejamos quais são os principais dispositivos de entrada e suas 
características 
3.1.1 Teclado 
Conforme Rowley, os principais usos do teclado são os seguintes: 
● entrada de dados a partir de um documento-fonte, como uma fatura 
● uso interativo em que o usuário, por exemplo, insere comandos ou termos 
● de busca, a fim de consultar uma base de dados 
● entrada de dados textuais, como em processamento de textos 
● criação de imagens e gráficos 
● o uso de gráficos 
● entrada de dados numa base de dados. 
Há dois tipos principais de teclados: o QWERTY e o AZERTY 
O teclado QWERTY (também chamado de teclado Sholes) tem essa 
nomenclatura devido à ordem em que as teclas são distribuídas na primeira linha 
de letras. Este tipo de teclado é muito utilizado nos Estados Unidos e em países 
da América Latina, inclusive no Brasil. 
Esta imagem abaixo nos traz um exemplo de um teclado QWERTY: 
 
 
 
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O teclado AZERTY é uma variação mais utilizada na Europa. Assim como 
no padrão anterior, o AZERTY possui essa nomenclatura por causa da primeira 
linha de letras do teclado. 
Este é um exemplo de teclado AZERTY: 
 
 
3.1.2 Reconhecimento de caracteres impressos com tinta 
magnética 
Este dispositivo de entrada reconhece caracteres impressos com tinta 
magnética. Também é conhecido como MICR (magnetic ink character 
recognition). É muito utilizado em cheques. 
 
3.1.3 Leitoras ópticas de caracteres 
Método similar ao anterior. Utiliza caracteres de uma fonte especial que 
são impressos no documento. Estes caracteres são escaneados por uma leitora, 
para localizar certos padrões de luz refletidos, os quais são traduzidos para um 
padrão de sinais elétricos que são transferidos para a memória do computador. 
 
 
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3.1.4 Leitoras de código de barras 
Estes dispositivos são utilizados principalmente nas bibliotecas e nas lojas 
de varejo. Cada código de barras representa um número. É formado por um 
padrão de barras espessas e finas separadas por espaços espessos. Somente 
são importantes as separações e espessuras relativas das barras. 
 
3.1.5 Leituras ópticas de marca 
Método bastante similar ao reconhecimento de caracteres. Porém, 
reconhece marcas ou imagens, no lugar dos caracteres. 
 
3.1.6 Escâneres de imagem 
Aparelho que realiza a digitalização de um documento impresso, tornando-
o digital e manipulável pelo computador. 
 
3.1.7 Entrada de dados por voz ou fala 
A captação de dados ocorre por meio de um microfone. 
 
3.1.8 Mouse 
Este é um dos principais dispositivos de entrada utilizados pela maioria 
das pessoas. Este é um dos componentes essenciaisdas interfaces gráficas. 
 
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3.1.9 Mesas gráficas 
Funcionam de modo similar às canetas ópticas, com a exceção de que o 
movimento é feito com uma caneta elétrica sobre uma lousa plana 
especialmente preparada e instalada diante do monitor. 
 
3.1.10 Telas sensíveis ao toque 
De acordo com Rowley, as telas sensíveis ao toque permitem ao usuário 
selecionar um item no monitor ao tocá-lo com o dedo. O toque é detectado ao 
interceptar uma trama de raios infravermelhos horizontais e verticais. Essas 
telas foram testadas nas primitivas aplicações de catálogos em linha de acesso 
público e, mais recentemente, tornaram-se populares em vários ambientes de 
acesso público, como em quiosques multimídia. 
 
3.1.11 Alavancas de comando, manches ou joysticks 
São esferas de rastreamento, também conhecidas por trackerballs. Este 
dispositivo é muito utilizado jogos de computador, para movimentação. 
 
3.1.12 Cartões ou crachás magnéticos 
Estes dispositivos se apresentam em forma de cartões plásticos do 
tamanho de um cartão de crédito. Os dados são codificados numa tarja 
magnética. São usados como cartões de crédito em sistemas de terminais de 
 
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ponto de venda e em caixas eletrônicos que permitem aos clientes efetuar 
transações bancárias, como consulta de saldo ou saque de dinheiro. 
 
3.1.13 Fitas, discos magnéticos e discos ópticos 
Embora haja controvérsias, estes dispositivos podem ser considerados 
meios de entrada e saída, pois os dados são neles registrados e, em seguida, 
transferidos para um computador diferente. 
 
3.1.14 Entrada por telefone 
São as gravações de som que permitem que dados sejam registrados e 
inseridos via telefone, da mesma forma como ocorre no telemarketing. 
 
3.2 Dispositivos de saída 
Os dispositivos de saída são a forma que os computadores se comunicam 
com as pessoas. Tais dispositivos aceitam dados do processador e realizam a 
conversão para o formato de saída desejado. 
Os dispositivos de saída traduzem os dados do processador para um 
formato a ser utilizado pelas pessoas. 
Vejamos quais são os principais dispositivos de saída. 
 
 
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3.2.1 Impressoras 
A saída em formato impresso é interessante no caso de necessidade dos 
registros serem permanentes. De acordo com Rowley, existem duas categorias 
de impressoras: de impacto, nas quais os caracteres são formados por um 
dispositivo que bate contra uma fita, e impressoras sem impacto. As impressoras 
de impacto costumam ser barulhentas, mas podem produzir ao mesmo tempo 
mais de uma via do mesmo texto, enquanto as impressoras sem impacto são 
silenciosas, mas se limitam a uma única via de cada vez (embora possam ainda 
ser rápidas). 
 
3.2.2 Saída de computador em microforma 
Para Rowley, a microforma não é um meio de saída direta do computador. 
Este reúne e edita as informações, gravando-as em seguida em fita magnética 
ou mostrando-as diretamente no monitor. Quando é usada fita, esta é colocada 
num gravador ou transcritor COM, que exibe a saída no monitor. A saída é 
fotografada em microfilme. O COM é então produzido a partir da fita, num 
processo fora de linha. A saída COM tanto pode ser um microfilme quanto uma 
microficha. É mais barata e de produção mais rápida do que uma saída impressa, 
e seu armazenamento é fácil e de baixo custo. 
 
3.2.3 Monitores 
É um dos componentes de uma estação de trabalho. Apresenta as 
informações de saída de forma rápida e praticamente sem nenhum custo. 
 
 
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3.2.4 Saída de voz 
São terminais ou equipamentos que exibem as respostas solicitadas pelo 
usuário em forma de áudio. 
 
3.2.5 Quiosques multimídia 
São ambiente de acesso ao público em geral que apresentam a informação 
numa variedade de meios, inclusive, por exemplo, texto, som, gráficos, imagens 
e vídeo. 
 
3.2.6 Realidade virtual 
Consiste em equipamentos que exibem simulações com diversos graus de 
complexidade para uma melhor experiência do usuário. 
 
 
 
4. Modos de processamento dos computadores 
Modo de processamento consiste na forma como os computadores 
funcionam. Este modo de processamento influencia no tempo de resposta 
Informática para bibliotecas – 
Parte I 
 
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exigido para diferentes funções, bem como o custo para obter esse tempo de 
resposta. 
Vejamos quais são os principais modos de processamento. 
 
4.1 Processamento em lotes 
Era mais utilizado nos primórdios da computação, nos 
computadores mais antigos de grande porte. 
Neste modo de processamento, a entrada dos dados e o seu 
próprio processamento são realizados de forma agrupada. Concluído o serviço, 
os resultados serão impressos ou os arquivos atualizados estarão disponíveis 
para consulta. 
 O processamento em lotes serve para classificar, intercalar e atualizar 
arquivos. Além disso, é muito útil para aplicações que necessitem de 
processamento em períodos determinados, como, por exemplo, folhas de 
pagamento, emissão de avisos de atrasos na devolução de livros de uma 
biblioteca, faturamento e emissão de encomendas de aquisições. 
Os casos mais adequados para o processamento em lotes são os 
seguintes: 
● aplicações em que seja processada uma grande quantidade de dados; 
● os tempos de processamento sejam relativamente longos; 
● a eficiência de processamento seja obtida com esse tipo de 
processamento; 
● ou uma sequência de programas deva processar um conjunto de dados. 
 
 
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4.2 Processamento em linha 
O processamento em linha permite a oportunidade de comunicação ou 
diálogo com o computador, além da recepção imediata ou quase imediata de 
uma resposta. 
Neste tipo, o processamento ocorre por meio de terminais ligados e 
controladospor um processador central. O tempo de resposta é muito rápido, 
possibilitando a formulação e apresentação de pedido de informações de forma 
imediata. 
As principais vantagens deste de processamento são as seguintes: 
● centralização e integração de arquivos, funções e decisões que se achem 
separados 
● bases de dados mais atualizadas 
● encaminhamento de informações para quem delas necessite 
● alterações e leitura mais rápidas das informações, além de entrada de 
dados mais eficiente 
● um maior número de localidades tem a possibilidade de ter acesso aos 
recursos da informática de forma mais barata 
● redução das rotinas burocráticas. 
 
Caso o tempo de resposta seja extremamente rápido, estes sistemas são 
denominados de sistemas em tempo real. Exemplos de aplicação ocorrem nos 
processos químicos e no controle do fluxo de trânsito, pelos semáforos. 
 
 
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4.3 Multitarefa 
Significa que várias tarefas podem ser executados em um único 
equipamento ou sistema. Por exemplo, um usuário acessa a base de dados da 
biblioteca enquanto realiza operações em uma planilha. 
 
4.4 Entrada remota de dados ou processamento remoto em 
lotes 
Para Rowley, esta é a técnica na qual o processamento em lotes é realizado 
com dados que ingressam num terminal remoto em modo fora de linha e que 
depois são transmitidos agrupados para o processador central. 
 
4.5 Multiprogramação 
Ocorre quando dois ou mais programas são mantidos simultaneamente no 
processador. A multiprogramação é adotada na maioria dos computadores de 
grande porte, porém exige um complexo sistema operacional que a suporte. A 
função do sistema operacional, nesse caso, é gerenciar quem tem a prioridade 
e qual a ordem dos trabalhos a serem executados. 
4.6 Tempo compartilhado 
Neste sistema, vários usuários situados em pontos remotos têm acesso ao 
computador central de modo praticamente simultâneo, por intermédio de 
estações de trabalho ligadas ao computador por linhas de comunicação. 
Cada estação de trabalho fica com um pedaço de tempo alocado de forma 
exclusiva ao computador central. 
 
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5. Sistemas e redes de computadores 
Nos itens acima, foram mostrados componentes e equipamentos do 
computador. Porém, este foi visto de forma isolada. 
A grande riqueza do computador está no seu uso em rede, interligado com 
outros computadores. É sobre isso que agora falaremos em detalhes. 
Antes de falarmos do assunto de redes propriamente dito, é necessário 
que nós conheçamos as características principais dos computadores de grande 
porte, dos minicomputadores e dos microcomputadores. 
Os computadores de grande porte são o de maior tipo. Geralmente são o 
núcleo de um sistema que é acessível por mini ou micro computadores. Eles 
possuem porte robusto, capaz de comportar várias operações de 
processamento. Desse tipo de computador estão instalados os grandes bancos 
de dados e programas muito poderosos. Suas configurações e equipamentos são 
muito complexos. Os computadores de grande porte são sistemas de tempo 
compartilhado e multiprogramação. 
Os minicomputadores são processadores de médio porte. Geralmente, 
esses computadores estão localizados em estabelecimentos comerciais ou nas 
bibliotecas. Podem ser utilizados de modo autônomo, para suportar uma 
aplicação específica, por exemplo na instalação de um sistema de gerenciamento 
de bibliotecas. 
Para Rowley, os minicomputadores podem também ser usados como 
terminais remotos principais ou processadores auxiliares (front-end) de 
computadores de grande porte, podendo ainda ser interligados para que se 
tenha o equivalente aos recursos de processamento de um computador de 
grande porte. 
 
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Os microcomputadores são os que nós utilizamos. São computadores 
pessoais, máquinas de pequeno porte. 
 
Vistos os conceitos sobre os tipos de computadores, vamos falar um pouco 
sobre as redes. 
 
5.1 Transmissão e comunicação de dados 
Como bem dito por Rowley, no início as telecomunicações cuidavam da 
transmissão das informações, enquanto que os computadores cuidavam de seu 
processamento. Entretanto, hoje os computadores possuem sistemas de 
comunicação de dados, o que permite que possam realizar ambas as tarefas: 
processar e transmitir informações para diversos lugares. Isso é realizado 
através das redes. 
Como estávamos falando de transmissão e comunicação de dados, 
vejamos as diferenças entre esses dois conceitos: 
● Transmissão de dados: é o movimento das informações mediante uma 
representação apropriada para este meio de transmissão. Os dados podem 
ser transmitidos por sinais elétricos, ópticos ou eletromagnéticos. 
● a comunicação de dados é um conceito que inclui a própria transmissão 
de dados, porém é um pouco mais amplo. A comunicação de dados diz 
respeito a: 
○ circuitos e redes de transmissão física 
○ o equipamento e os programas que suportam a comunicação de 
dados 
○ procedimentos para a detecção e correção de erros 
○ padrões para interfacear equipamento do usuário com a rede ou 
meio 
 
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○ regras e protocolos para controlar o intercâmbio de informações. 
 
5.2 Formas de transmissão de dados 
Conforme Rowley, os dados podem ser enviados entre os computadores 
por dois modos: completo, semidúplex e simplex 
● Transmissão dúplex: No modo dúplex completo os caracteres digitados 
trafegam pela linha telefônica como um tom modulado numa frequência, 
e retornam em frequência diferente, antes de serem canalizados para a 
tela. Portanto, o que se vê na tela é exatamente o que chegou ao 
computador remoto, que pode ser ou não o que foi digitado. 
● No modo semidúplex os dados trafegam pela linha nos dois sentidos, mas 
não em ambos os sentidos simultaneamente. 
● Os sistemas símplex empregam transmissão somente num único sentido 
 
5.2.1 Transmissão por multiplexação 
Na multiplexação, uma única conexão de telecomunicações transmite 
vários sinais. Este modo de transmissão foi criado para que a comunicação de 
canais fosse mais eficiente. A multiplexação é um importante componente em 
redes de longa distância. 
 
5.2.2 Transmissão por modem 
A palavra modem é uma contração de modulador/demodulador. O que 
este componente faz é converter sinais digitais para uma forma de transmissão 
analógica. Por exemplo, emprega-se um modulador para converter os códigos 
 
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digitais do computador para a forma analógica adotada em muitas redes públicas 
de telefonia. Um demodulador na outra ponta faz a reconversão dos códigos, de 
analógicos para digitais. 
 
5.3 Comutação de redes 
A transmissão de mensagens entre emissor e receptor é realizada através 
de técnicas de comutação. Este termo nada mais é o processo de interligar dois 
ou mais pontos entre si. 
Existem três principais técnicas de comutação: comutação de circuitos, 
comutação de mensagens e comutação de pacotes. 
● Comutação de circuitos 
○ Adotada nas redes públicas de telefonia; 
○ Comutação é realizada fisicamente, partindo do transmissor 
para o receptor; 
● Comutação de mensagens 
○ Possui uma vantagem em relação a comutação de circuitos, 
pois não sofre com as linhas ocupadas; 
○ as mensagens são enviadas para o centro de comutação e são 
armazenadas ali temporariamente; 
○ Após o armazenamento, as mensagens são transferidas do 
centro de comutação por chamada para o número desejado 
● Comutação por pacotes 
○ As mensagens são transmitidas em quantidades distintas 
chamadas pacotes; 
○ A mensagem é fragmentada em pacotes, que podem chegar 
em momentos distintos; 
○ Entretanto, todos os pacotes são remontados de modo correto 
ao chegar no destino; 
 
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○ É um modo de comutação que utiliza as redes de forma mais 
eficiente. 
 
Como já dito, as redes de computadores enriquecem o uso deste 
equipamento. Elas tem por objetivo interligar vários equipamentos e sistemas 
informatizados. Para que uma rede de computadores funcione de forma eficaz, 
um fator crítico de sucesso consiste na arquitetura dessa rede. 
A arquitetura da rede consiste na definição de três aspectos: 
● Topologia da rede; 
● Controle e fluxo de informações da rede; 
● Protocolos e normas de codificação em transmissão de dados. 
 
5.4 Topologias de redes 
Este conceito tem a ver com a forma como os enlaces de comunicações 
conectam os equipamentos. 
Desta forma, os principais tipos de topologias de redes são os indicados 
abaixo: 
● Redes em estrela 
○ O centro está em um único nó da rede, que é ligado a várias estações 
de trabalho 
○ As estações de trabalho não se comunicam diretamente entre si 
○ A comunicação é realizada através do nó central de transmissão 
○ Tipologia adequada para ambientes em que há uma base de dados 
central 
○ Rede muito vulnerável a defeitos do processador central ou da 
transmissão de mensagens 
 
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○ Possui este formato: 
 
● Redes em anel ou laço 
○ Todos os nós são interligados em base igual 
○ Qualquer nó pode enviar os dados e estes são comunicadas a toda 
a rede 
○ O nó apropriado aceita os dados 
○ Podemos utilizar esta imagem para representá-la 
 
 
● Redes de multipontos 
○ Várias estações de trabalho disputam entre si enlaces com o nó 
central 
○ Através da multiplexação, muitas estações de trabalho 
compartilham o mesmo canal 
○ Conecta estação de trabalho ao computador hospedeiro ou servidor 
○ Os nós não se comunicam diretamente entre si 
 
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○ Exemplificada por esta imagem: 
 
 
● Redes em barra 
○ Há um único cabo ponto a ponto, do que são feitas as conexões com 
os periféricos 
○ todas as estações de trabalho da rede possuem contato entre si 
○ adequada para redes locais em que os nós podem ser ligados e 
desligados à vontade 
○ Exemplificada nesta imagem 
 
 
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6. Programas de computador 
Conforme Rowley os programas são os aplicativos que contêm as 
instruções empregadas pelos computadores para informar o equipamento sobre 
a tarefa a ser executada. Os programas levam aos computadores as instruções, 
traçadas por seres humanos, que são necessárias para que realizem 
determinada tarefa. 
Relacionado ao conceito de programas, temos a definição de pacotes de 
programas. Estes são um conjunto de programas que são embalados juntos, 
com a finalidade de executarem uma função específica. 
Os pacotes de programas podem ser classificados em três tipos: 
● sistemas operacionais 
○ São os programas-mestre, que supervisionam o funcionamento e a 
operação de todos os outros programas; 
○ Controlam a entrada e saída de periféricos 
○ Realizam o controle da configuração do computador 
○ Suas principais funções são as seguintes: 
■ comunicação com o operador 
■ controle de entrada/saída 
■ programa de comunicação 
■ gerenciamento de programas. 
● programas utilitários 
○ são programas destinados a executar funções básicas; 
Informática para bibliotecas – 
Parte II 
 
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○ Muitas vezes são confundidos com os próprios sistemas operacionais 
○ Os principais tipos são os seguintes: 
■ Classificação 
■ Intercalação 
■ Cópia de arquivos 
■ Manipulação e processamento de arquivos 
■ Rotinas de descarga e reiniciação 
■ Rotinas de edição 
■ Rotinas de diagnóstico, depuração e recuperação de arquivos 
■ Programas antivírus 
● programas aplicativos 
○ São escritos exclusivamente para gerenciar processos e sistemas 
específicos 
○ Exemplos 
■ Sistema de contabilidade 
■ Sistemas de controle de estoques 
■ Sistema de gerenciamento de bibliotecas 
 
Ainda no assunto dos programas de computador e sistemas operacionais, 
um tema bastante pertinente é a respeito das interfaces gráficas. 
Através da interface gráfica o usuário tem a possibilidade de realizar a 
manipulação direta. Isso significa que a interface gráfica do programa deve 
causar nos usuários a sensação de que eles manipulam fisicamente objetos na 
tela. 
De acordo com Nascimento e Amaral, “as interfaces atuam no registro e 
disseminação do conhecimento desde a Antiguidade. Da invenção da escrita à 
revolução dos computadores, têm permitido a manipulação da informação em 
vários ambientes. ‘Qualquer que seja o meio de comunicação: textual, visual, 
audiovisual ou eletrônico, há sempre uma interface que media a interação’ 
 
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(SILVA, 1998). Além disso, possibilitam a conexão das necessidades dos homens 
às funcionalidades das máquinas”. 
Ainda segundo os autores, “uma interface interativa ou interface gráfica 
com o usuário (em inglês, graphical user interface), ou apenas interface gráfica 
é a zona em que se realiza a interação entre usuário e programa. Nelas, estão 
contidas as mensagens compreensíveis pelos usuários (verbais, icônicas, 
pictóricas ou sonoras), as mensagens compreendidas pelos programas (verbais, 
gráficas, sinais elétricas, entre outras), os dispositivos de entrada e saída de 
dados (teclado, mouse, tela do monitor etc.) e as zonas de comunicação 
habilitadas em cada dispositivo (teclas no teclado, menus no monitor, barras de 
tarefas e área de trabalho)”. 
Os componentes básicos de uma interface gráfica são: janelas, caixas de 
diálogos, menus e comandos, botões e caixas de confirmação, e ícones. 
 
7. Metadados 
Em aula específica falaremos mais detalhadamente sobre os metadados e 
os seus diversos tipos. Neste livro digital, nos limitaremos a falar sobre o 
conteúdo de metadados que cai na temática de informática aplicada à 
Biblioteconomia. 
Metadados são dados relativos a outros dados, dados que descrevem 
dados, ou, simplesmente, dados sobre dados. 
Embora qualquer registro bibliográfico possua metadados, este termo é 
empregado mais especificamente para se referir a dados que descrevem 
recursos digitais disponíveis online. 
Apesar de os registros bibliográficos serem um tipo de metadado, estes 
não são sinônimos de dados bibliográficos. Essa diferença ocorre porque a 
informação de localização acha-se contida no registro de modo a possibilitar o 
 
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fornecimento direto do documento a partir de programas aplicativos 
apropriados, ou, em outras palavras, os registros podem conter informações 
detalhadas quanto ao acesso e endereços da rede. 
Os metadados possuem elevada importância porque os mecanismos de 
busca utilizam suas informações para indexar, encontrar, pesquisar e classificar 
os diversos recursos disponíveis na internet. 
 
8. Conceitos relativos a direitos autorais 
Um tema que os examinadores gostam bastante de cobrar na parte 
relativa à informática para bibliotecas é sobre a questão dos direitos autorais. 
Vejamos dois temas que vem caindo bastante nas últimas provas. 
 
 
8.1 Copyleft 
Conforme o disposto no Dicionário de 
Biblioteconomia e Arquivologia, copyleft é a 
permissão para copiar livremente um programa de 
computador. Só pela nomenclatura podemos 
perceber que este termo é o contrário de copyright, 
ou seja, o antônimo da limitação de direitos autorais. 
Lima e Santini citados por Magnus nos ensinam 
o que vem a ser este termo: O copyleft é uma relação contratual construída a 
partir da legislação do copyright, normalmente da mesma forma que qualquer 
licença tradicional de proteção dos direitos autorais entre o autor e quem o 
publica. São algumas cláusulas deste contrato que faz o copyleft diferente e 
 
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merecedor de um nome especial. O copyleft pode ser definido como a licença 
que: (1) autoriza a derivação de trabalhos subsequentes de um trabalho 
original, sem a permissão do proprietário protegido por direitos 
autorais; (2) concede a autorização para trabalhos derivados, 
requerendo que estes também sejam autorizados pela licença de 
copyleft do original. 
Além disso, ainda segundo os autores, os objetivos do Copyleft Ao os 
seguintes: 
● Proteger os direitos do seu trabalho enquanto o dissemina amplamente; 
● proteger contra a restrição do acesso ao trabalho, contra a sua vontade 
e além do que considera necessário como recompensa; 
● assegurar que seus trabalhos não serão vulneráveis a ações legais 
ruinosas; 
● criar ambientes de cultura livre, no qual seus trabalhos tenham liberdade 
de circulação e possam ser construídos de forma aberta. 
 
Portanto, podemos perceber que, no copyleft, embora o autor não abra 
mão de seu direito autoral na obra, ele concorda em criar condições mais 
favoráveis para que várias pessoas se sintam livres para contribuir com 
melhoramentos e alterações a essa obra, num processo continuado. 
 
8.2 DRM 
De acordo com Procópio, DRM é um acrônimo de Digital Rights 
Management, ou Administração de Propriedade Digital. 
O DRM é um sistema projetado para o controle, venda e gerenciamento 
de conteúdos digitais. Quem utiliza um sistema de DRM para empacotar um 
eBook ou qualquer outro documento digital o compartilha na Web para qualquer 
 
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usuário. Entretanto, cada um destes tem que desembolsar pela aquisição do 
conteúdo digital. Entre as principais companhias que desenvolvem sistema de 
DRM estão a MediaDNA, a SoftLock, a Digital Owl, o FileOpen e o ContentGuard. 
Serra nos diz o seguinte sobre o DRM: Para Brisco (2011), a ferramenta 
permite aos proprietários de direitos autorais o controle e gestão de seus 
conteúdos, garantindo que os mesmos não serão copiados, distribuídos ou 
utilizados sem permissão e contrapartidas financeiras. Ao restringir que um livro 
digital seja utilizado livremente, de forma simultânea, o livro digital acaba 
apresentando comportamento não compatível com a mobilidade inerente ao 
meio digital, tendo uma forma de consumo analógica (SHEEHAN, 2013). 
O uso que será feito do conteúdo é controlado, informando se é permitido 
copiar ou compartilhar trechos, imprimir (total ou parcialmente) ou “emprestar” 
o livro a outra pessoa. Via de regra, o livro digital é licenciado com acesso 
monousuário (um livro, um leitor), sem possibilidade de utilização simultânea. 
Alguns fornecedores permitem a utilização concorrente, porém isto é definido no 
modelo de negócios, influenciando no valor da contratação. A permissão de 
acesso é regulada pelo DRM com o propósito de assegurar que o uso será 
realizado de acordo com a contratação realizada, somente pelos licenciantes e 
nas condições definidas pelo fornecedor. 
 
 
9. O hipertexto nos documentos 
O conceito de hipertexto e outros termos relacionados também é objeto 
de cobrança quando se trata do conhecimento de informática para bibliotecas. 
Informática para bibliotecas – 
Parte III 
https://www.ofaj.com.br/colunas_conteudo.php?cod=1032
 
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Vejamos estes termos um pouco mais detalhadamente. 
 
9.1 Hipertexto 
Conforme Murilo Bastos da Cunha, o sistema de hipertexto permite ao 
autor ou grupo de autores interligar informações, criar caminhos através de um 
corpo de materiais relacionados, fazer anotações sobre textos existentes, e 
acrescentar notas que direcionam o leitor tanto para os dados bibliográficos 
como para o texto principal. Além disso, os sistemas de hipertexto permitem 
acesso a múltiplos usuários e possibilitam a troca de comunicações/mensagens 
entre eles. O hipertexto é a base para o uso de referências cruzadas (ou 
hiperligações) na internet. 
Hélio Kuramoto nos diz que o hipertexto é uma forma de estruturação da 
informação que permite a leitura não linear de um texto, por meio de 
acionamento de hiperlinks que viabilizam a conexão direta com outras partes do 
documento ou com outros documentos disponíveis na Web. 
Relacionados ao hipertexto, temos outros conceitos muito importantes ao 
melhor entendimento. 
 
9.2 Hipermídia 
A hipermídia é a ampliação do conceito de hipertexto. Esta é uma forma 
de estruturação de documentos segundo o qual vários meios de armazenamento 
e transmissão de informação são integrados através de hiperlinks, permitindo a 
utilização simultânea de texto, sons, imagens e vídeo. 
 
 
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9.3 Hyperlink/hyperlink 
O hiperlink é uma palavra, frase ou imagem que recebe uma marcação 
especial para funcionar como um elo com outro documento que pode estar no 
mesmo computador ou em outro servidor da Internet. O hiperlink é acionado 
por um clique do mouse. 
 
9.4 HTML/Hypertext Markup Language 
É a língua franca para publicação de documentos na Web. É um formato 
não-proprietário baseado no padrão SGML e pode ser criado e processado por 
uma grande variedade de ferramentas. O HTML utiliza tags para estruturar o 
texto em cabeçalhos, parágrafos, listas, links de hipertextos etc. 
 
10. Protocolos de internet 
Os protocolos de internet, também chamados de protocolos de rede, 
consistem em um conjunto de regras que permitem a comunicação padronizada 
entre computadores conectados na internet. 
Vejamos quais são os principais tipos de protocolo da internet. 
 
10.1 Protocolo TCP/IP 
TCP/IP é um conjunto de dois protocolos combinados: o TCP (Transmission 
Control Protocol, que significa Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP 
(Internet Protocol, que significa Protocolo de Internet). 
 
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Estes dois protocolos constituem a base de envio e recebimento de dados 
por toda a internet. Sua função é facilitar a comunicação entre dois 
equipamentos conectadas à rede. 
 
10.2 Protocolo HTTP 
HTTP é uma sigla que significa Hypertext Transfer Protocol (Protocolo de 
Transferência de Hipertexto). Este protocolo é o mais básico e o mais utilizado 
para navegação em sites da internet. 
O protocolo HTTP funciona também como uma conexão entre o cliente e o 
servidor. Por exemplo, o cliente é o navegador que usamos para acessar a 
internet (google chrome, firefox etc). O servidor é o local em que um site ou 
domínio está hospedado na rede. 
O funcionamento deste protocolo ocorre da seguinte maneira: o navegador 
envia um pedido de acesso a uma página. Essa requisição acontece quando o 
endereço de algum site é inserido na barra de endereços. 
 
10.3 Protocolo HTTPS 
HTTPS é a sigla para Hypertext Transfer Secure, ou Protocolo de 
Transferência de Hipertexto Seguro. 
Este protocolo funciona de forma idêntica ao HTTP. A diferença da letra 
“S” na sigla é uma camada extra de proteção, indicando que sites e domínios 
que possuem esse protocolo são seguros para o usuário acessar. 
Este protocolo é muito utilizado em sites com sistemas de pagamentos, 
pois estes exigem uma maior proteção em relação a dados, informações de conta 
e cartão de créditos dos usuários, dentre outras. 
 
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10.4 Protocolo FTP 
FTP é a sigla para File Transfer Protocol, ou Protocolo de Transferência de 
Arquivos. Este protocolo é mais antigo que o padrão TCP/IP, que é a base das 
conexões de internet. O FTP é o modo mais simples de transferir dados entre 
duas máquinas pela rede. 
 
11. Gerenciamento do fluxo da informação na web 
O gerenciamento do conteúdo na web pode ser feito de três formas: 
➢ Criação do conteúdo; 
➢ Entrega do conteúdo para o usuário; 
➢ Busca e recuperação da informação. 
 
Estas três funções são executadas por um tipo de sistema, que proporciona 
a melhoria da gestão de conteúdos de sites das empresas ou organizações: o 
Content Management System (CMS), ou, em bom português, Sistema de 
Gerenciamento de Conteúdo (SGC). 
Conforme Chagas, Carvalho e Silva1, um sistema CMS torna possível a 
criação, o gerenciamento, a distribuição, a publicação e a recuperação de 
informações da organização na web. Um sistema CMS reduz falhas na publicação 
e facilita o processo de validação. 
 
1 http://ww2.inf.ufg.br/sites/default/files/uploads/relatorios-tecnicos/RT-INF_002-08.pdf 
http://ww2.inf.ufg.br/sites/default/files/uploads/relatorios-tecnicos/RT-INF_002-08.pdf
 
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O CMS proporciona que mesmo um usuário que não possua muita 
familiaridade ou conhecimento técnico de internet consiga colocar um site no ar 
e manter a atualização de suas informações. 
As principais funcionalidades oferecidas por um sistema CMS são as 
seguintes: 
➢ Criação e publicação das diversas páginas de um site; 
➢ Edição de texto sem necessidade de conhecimento de linguagens 
web; 
➢ Moderação de comentários de postagens 
➢ Instalação de plugins que aumentam o potencial e as 
funcionalidades oferecidas por um site; 
➢ Biblioteca de mídia e conteúdo, que fica hospedada no site; 
 
Vejamos quais são os principais sistemas CMS disponíveis no mercado. A 
lista contém tanto softwares livres, quanto pagos. 
 
11.1 WordPress 
WordPress é um sistema livre e aberto de gestão de conteúdo para internet 
(do inglês: Content Management System - CMS), baseado em PHP com banco 
de dados MySQL, executado em um servidor interpretador, voltado 
principalmente para a criação de páginas eletrônicas (sites) e blogs online. 
Criado a partir do extinto b2/cafelog, por Ryan Boren e Matthew Mullenweg, e 
distribuído gratuitamente sob a GNU General Public License. 
É uma das ferramentas mais utilizadas para conteúdo na web, disputando 
com o serviço do Google, chamado Blogger. No entanto, o WordPress é adotado 
por aquelesque queiram uma página com maior personalização e recursos 
diferenciais 
 
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A popularização deste sistema é devido, entre outras, seu tipo de licença 
(de código aberto), facilidade de uso e, a versatilidade. Também é possível 
desenvolver sites de tipo comércio eletrônico, revistas, portfólio, gerenciador de 
projeto, agregador de eventos e, outros conteúdos devido a sua capacidade de 
extensão através de plugins, temas e programação PHP. 
 
11.2 Joomla! 
Joomla! é um sistema de gerenciamento de conteúdo gratuito e de código 
aberto (CMS) para publicação de conteúdo da web. Ao longo dos anos, o Joomla! 
ganhou vários prêmios . Ele é construído sobre uma estrutura de aplicativo da 
Web modelo-exibição-controlador que pode ser usada independentemente do 
CMS que permite criar aplicativos on-line poderosos. 
Joomla! pode ser usado para: 
• Sites ou portais corporativos, intranets e extranets 
• Sites para pequenas empresas 
• Revistas, jornais e publicações on-line 
• Comércio eletrônico e reservas on-line 
• Sites governamentais, sem fins lucrativos e organizacionais 
• Sites ou portais comunitários, escolares e religiosos 
• Páginas pessoais ou familiares ... 
 
 
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Joomla! é um dos pacotes de software mais populares do mundo. É usado 
para criar, organizar, gerenciar e publicar conteúdo para pequenas empresas, 
governos, organizações sem fins lucrativos e grandes organizações em todo o 
mundo. O Joomla é suportado por um grande ecossistema e poderes: 
• Quase 2 milhões de sites ativos 
• Mais de 9% de todos os sites comerciais conhecidos 
• Mais de 6% do mercado mundial de CMS 
• Mais de 3% de toda a Web! 
 
O Joomla oferece uma grande oportunidade para expandir seus negócios, 
criando sites e aplicativos. A base sólida de códigos e a grande comunidade 
global o ajudarão a acelerar rapidamente. Esteja você procurando criar sites ou 
desenvolver aplicativos, desenvolver modelos ou extensões ou algo 
completamente novo com base em nossa estrutura, com o Joomla, as 
possibilidades são infinitas, comece a usar o Joomla hoje! 
Benefícios do Joomla 
7 razões pelas quais o Joomla! é a plataforma perfeita para seus projetos 
online. 
• Um sistema flexível, fácil de estender e personalizar 
• Mecanismo de pesquisa otimizado imediatamente 
• Software de código aberto para sempre gratuito 
• Desenvolvimento consciente da segurança com um excelente 
histórico 
• Joomla! fala sua lingua 
• Cresce organicamente à medida que suas necessidades 
evoluem 
• Crie aplicativos PHP poderosos 
https://www.joomla.org/core-features.html#collapseOne
https://www.joomla.org/core-features.html#collapseTwo
https://www.joomla.org/core-features.html#collapseThree
https://www.joomla.org/core-features.html#collapseFour
https://www.joomla.org/core-features.html#collapseFour
https://www.joomla.org/core-features.html#collapseFive
https://www.joomla.org/core-features.html#collapseSix
https://www.joomla.org/core-features.html#collapseSix
https://www.joomla.org/core-features.html#collapseSeven
 
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11.3 Drupal 
Drupal é um software de gerenciamento de conteúdo. É usado para criar 
muitos sites e aplicativos que você usa todos os dias. O Drupal possui ótimos 
recursos padrão, como fácil criação de conteúdo, desempenho confiável e 
excelente segurança. Mas o que o diferencia é sua flexibilidade; a modularidade 
é um dos seus princípios fundamentais. Suas ferramentas ajudam a criar o 
conteúdo versátil e estruturado de que as experiências dinâmicas da Web 
precisam. 
Também é uma ótima opção para criar estruturas digitais integradas. Você 
pode estendê-lo com qualquer um ou muitos milhares de complementos. Os 
módulos expandem a funcionalidade do Drupal. Os temas permitem personalizar 
a apresentação do seu conteúdo. As distribuições são pacotes Drupal 
empacotados que você pode usar como kits iniciais. Misture e combine esses 
componentes para aprimorar as principais habilidades do Drupal. Ou integre o 
Drupal a serviços externos e outros aplicativos em sua infraestrutura. Nenhum 
outro software de gerenciamento de conteúdo é tão poderoso e escalável. 
O projeto Drupal é um software de código aberto. Qualquer pessoa pode 
baixar, usar, trabalhar e compartilhar com outras pessoas. Ele se baseia em 
princípios como colaboração, globalismo e inovação. É distribuído sob os termos 
da GNU General Public License (GPL). Há nenhuma taxa de licenciamento , 
sempre. Drupal sempre estará livre. 
A comunidade Drupal é uma das maiores comunidades de código aberto 
do mundo. Somos mais de 1.000.000 de desenvolvedores, designers, 
treinadores, estrategistas, coordenadores, editores e patrocinadores 
apaixonados, trabalhando juntos. Criamos o Drupal, fornecemos suporte, 
criamos documentação, compartilhamos oportunidades de rede e muito 
http://www.gnu.org/copyleft/gpl.html
https://www.drupal.org/about/licensing
https://www.drupal.org/community
 
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mais. Nosso compromisso compartilhado com o espírito de código aberto 
impulsiona o projeto Drupal. Novos membros são sempre bem-vindos. 
 
11.4 Textpattern 
Construído sobre bases sólidas 
O Textpattern CMS é um software de código aberto totalmente gratuito e 
também é construído com tecnologias da Web comprovadas. Além disso, ele não 
confunde seu HTML com dependências de código adicionais ou bibliotecas de 
scripts. 
Modelos flexíveis baseados em tags 
Seus projetos - seu código. O Textpattern possui uma poderosa linguagem 
de modelos baseada em tags que é fácil de aprender e oferece diversas maneiras 
de estruturar um site e manipular o conteúdo. 
Rápido, enxuto, seguro e extensível 
Mantemos intencionalmente o núcleo do CMS e responsivo. No entanto, o 
sistema é totalmente extensível via plug-ins, dos quais existem centenas 
disponíveis na nossa comunidade de autores de plug-ins. 
Interface de usuário simples e elegante 
Nossa filosofia de design também se estende à interface principal do 
usuário do Textpattern. Tentamos evitar confusão desnecessária nos painéis de 
administração e nos esforçamos para tornar a interface totalmente acessível a 
todos os usuários. 
Disponível em mais de 50 idiomas 
https://www.drupal.org/getting-involved
 
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