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Apostila digital XINGUARA 2020 - FUNDAMENTAL INCOMPLETO 2

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Em primeiro lugar queremos lhe dar os parabéns por ter adquirido nossa apostila. Como 
você poderá atestar, trata-se de material didático com alta qualidade de conteúdo, abordando de 
forma clara e precisa os assuntos requeridos para as provas desse concurso. 
 
O mundo dos concursos públicos tem ganhado uma importância cada vez maior. É 
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PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA(COMUM A TODOS OS CARGOS DE NÍVEL FUNDAMENTAL 
INCOMPLETO) Leitura e compreensão de textos, informações de pequenos textos; 
Estabelecer relações entre sequência de fatos ilustrados; Conhecimento da língua: 
ortografia, acentuação gráfica, masculino e feminino, antônimo e sinônimo e diminutivo e 
aumentativo. Uso de maiúscula e minúscula; consoantes e vogais; sinais de pontuação; 
divisão silábica de palavras e respectiva classificação quanto ao número de sílabas; 
singular e plural; substantivo próprio e comum; artigos; adjetivos; Grafia 
 
Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 
 
PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 2 
 
Estabelecer relações entre sequência de 
fatos ilustrados; 
 
É muito comum, entre os candidatos a um 
cargo público a preocupação com a interpretação 
de textos. Isso acontece porque lhes faltam 
informações específicas a respeito desta tarefa 
constante em provas relacionadas a concursos 
públicos. 
 
Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão 
ajudar no momento de responder as questões 
relacionadas a textos. 
 
TEXTO – é um conjunto de idéias organizadas e 
relacionadas entre si, formando um todo 
significativo capaz de produzir INTERAÇÃO 
COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E 
DECODIFICAR). 
 
CONTEXTO – um texto é constituído por diversas 
frases. Em cada uma delas, há uma certa 
informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou 
com a posterior, criando condições para a 
estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa 
interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota-
se que o relacionamento entre as frases é tão 
grande, que, se uma frase for retirada de seu 
contexto original e analisada separadamente, 
poderá ter um significado diferente daquele inicial. 
 
INTERTEXTO - comumente, os textos 
apresentam referências diretas ou indiretas a 
outros autores através de citações. Esse tipo de 
recurso denomina-se INTERTEXTO. 
 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - o primeiro 
objetivo de uma interpretação de um texto é a 
identificação de sua idéia principal. A partir daí, 
localizam-se as idéias secundárias, ou 
fundamentações, as argumentações, ou 
explicações, que levem ao esclarecimento das 
questões apresentadas na prova. 
 
Normalmente, numa prova, o candidato é 
convidado a: 
 
1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos 
fundamentais de uma argumentação, de um 
processo, de uma época (neste caso, procuram-se 
os verbos e os advérbios, os quais definem o 
tempo). 
 
2. COMPARAR – é descobrir as relações de 
semelhança ou de diferenças entre as situações do 
texto. 
 
3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado 
com uma realidade, opinando a respeito. 
 
4. RESUMIR – é concentrar as idéias centrais e/ou 
secundárias em um só parágrafo. 
 
5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras 
palavras. 
 
EXEMPLO 
 
TÍTULO DO TEXTO PARÁFRASES 
 "O HOMEM UNIDO ‖ 
A INTEGRAÇÃO DO MUNDO 
A INTEGRAÇÃO DA HUMANIDADE 
A UNIÃO DO HOMEM 
HOMEM + HOMEM = MUNDO 
A MACACADA SE UNIU (SÁTIRA) 
 
 
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INTERPRETAR 
 
Fazem-se necessários: 
 
a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros 
literários, estrutura do texto), leitura e prática; 
 
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do 
texto) e semântico; 
OBSERVAÇÃO – na semântica (significado das 
palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, 
denotação e conotação, sinonímia e antonimia, 
polissemia, figuras de linguagem, entre outros. 
 
c) Capacidade de observação e de síntese e 
 
d) Capacidade de raciocínio. 
 
INTERPRETAR x COMPREENDER 
INTERPRETAR SIGNIFICA COMPREENDER SIGNIFICA 
- EXPLICAR, COMENTAR, 
JULGAR, TIRAR CONCLUSÕES, 
DEDUZIR. 
- TIPOS DE ENUNCIADOS 
• Através do texto, INFERE-SE 
que... 
• É possível DEDUZIR que... 
• O autor permite CONCLUIR 
que... 
• Qual é a INTENÇÃO do autor ao 
afirmar que... 
- INTELECÇÃO, ENTENDIMENTO, 
ATENÇÃO AO QUE REALMENTE ESTÁ 
ESCRITO. 
- TIPOS DE ENUNCIADOS: 
• O texto DIZ que... 
• É SUGERIDO pelo autor que... 
• De acordo com o texto, é CORRETA 
ou ERRADA a afirmação... 
• O narrador AFIRMA... 
 
 
 
 
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PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 3 
ERROS DE INTERPRETAÇÃO 
 
É muito comum, mais do que se imagina, a 
ocorrência de erros de interpretação. Os mais 
freqüentes são: 
 
a) Extrapolação (viagem) 
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado 
idéias que não estão no texto, quer por 
conhecimento prévio do tema quer pela 
imaginação. 
 
b) Redução 
 
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção 
apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é 
um conjunto de idéias, o que pode ser insuficiente 
para o total do entendimento do tema 
desenvolvido. 
 
c) Contradição 
 
Não raro, o texto apresenta idéias contrárias às 
do candidato, fazendo-o tirar conclusões 
equivocadas e, conseqüentemente, errando a 
questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
ASSINALE, COM BASE NA LEITURA DOS TEXTOS A SEGUIR, 
A ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE AS QUESTÕESDE 1 A 10. 
 
 
Texto 1 – questões 1 a 5 
 
Estação café 
 
 
Pastéis Santa Clara 
Bem-casados com ambrosia, 
Caramelados com nozes 
E bombas de baunilha 
Senhora dona doceira, 
Me tira dessa agonia! 
Mil-folhas e broinhas, 
Com geleias e pavê, 
Fios de ovos, apfelstrudel, 
Maçãs flambadas, não vê? 
Qual é o doce mais doce? 
O doce mais doce? Você! 
Pães de queijo, ovos moles, 
Olho de sogra, doce de abóbora 
Pingos de chuva, algodão doce, 
Doce, oh doce senhora! 
Senhora dona doceira, 
Doce aqui e agora, 
E agora, bem no fim, 
Eu recuso maria-mole, 
Mas nós dois, bem juntim, 
Agarradim, rocambole. 
Sérgio Capparelli 
 
 
CEREJA, W.R.; MAGALHÃES, T. C. Português: 
linguagens. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 118. 
 
Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 
 
PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 5 
 
1. O poeta está em uma loja de 
(A) pães. 
(B) frutas. 
(C) guloseimas. 
(D) alimentos naturais. 
 
2. No verso ―Me tira dessa agonia‖, o poeta 
se refere ao fato de 
(A) preferir os salgados. 
(B) não poder comer doces. 
(C) ser uma pessoa decidida. 
(D) não saber o que escolher. 
3. Na terceira estrofe, o leitor descobre que o 
poeta 
(A) não gosta de doces. 
(B) está apaixonado pela doceira. 
(C) tem conhecimentos de culinária. 
(D) se preocupa com o excesso de açúcar. 
 
4. A palavra ―doce‖ não significa ―alimento 
que contém açúcar‖ em 
(A) ―Doce, oh doce senhora!‖ 
(B) ―Qual é o doce mais doce?‖ 
(C) ―Pingos de chuva, algodão doce‖. 
(D) ―Olho de sogra, doce de abóbora‖. 
 
5. Depois de ler o texto 1, você decidiu 
organizar um livro com as receitas dos 
seguintes petiscos: pão 
de queijo, mil-folhas, geleia, pastéis Santa 
Clara, rocambole, nozes. 
As palavras estão em ordem alfabética em 
(A) geleia, mil-folhas, nozes, pão de queijo, 
pastéis Santa Clara, rocambole. 
(B) mil-folhas, nozes, pão de queijo, pastéis 
Santa Clara, rocambole, geleia. 
(C) geleia, mil-folhas, nozes, pastéis Santa 
Clara, pão de queijo, rocambole. 
(D) nozes, geleia, mil-folhas, rocambole, 
pastéis Santa Clara, pão de queijo. 
 
 
 
 
Texto 2 – questões 6 a 10 
 
Histórias do Marajó 
 
Todo mundo tem certa curiosidade de 
conhecer o Marajó ou, pelo menos, de saber 
mais sobre essa 
imensa ilha localizada na costa do Pará, 
famosa pela criação de búfalos e sua cultura 
ancestral. Os 
povos antigos que ali habitaram nos deixaram a 
cerâmica mais bela que se conhece no Brasil e 
muito admirada em todo o mundo. Mas hoje vou 
escrever sobre outro tesouro marajoara: o Museu 
do Marajó, já ouviu falar? 
Foi um padre italiano, Giovanni Gallo, quem teve a 
iniciativa de montá-lo. Quando foi inaugurado, em 
1987, na cidade de Cachoeira do Arari, o museu 
trouxe muita esperança de que se tornaria um polo 
de atração para os turistas. As palavras do padre 
Gallo já diziam: ―A nossa preocupação não é 
recolher objetos, mas sim cultura‖. É isso mesmo 
que pode ser visto nas centenas de peças 
interativas, que nos ajudam a pensar o modo de 
vida do caboclo marajoara e suas múltiplas 
adaptações a esse ambiente. 
 
[...] 
Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/historias-do-marajo/. 
Acesso em: 04 set. 2015. 
 
 
6. O texto traz, sobretudo, informações a respeito 
do(a) 
(A) costa do Pará. 
(B) Museu do Marajó. 
(C) caboclo marajoara. 
(D) cidade de Cachoeira do Arari. 
 
7. No trecho ―um padre italiano, Giovanni Gallo, 
quem teve a iniciativa de montá-lo. [...] em 1987, na 
cidade de Cachoeira do Arari‖, as palavras foram 
escritas com iniciais maiúsculas porque se trata, 
respectivamente, de 
(A) nomes de lugar e de pessoa. 
(B) nomes de pessoa e de lugar. 
(C) nomes de instituição e de lugar. 
(D) título de obra e nome de pessoa. 
 
8. Em ―Os povos antigos que ali habitaram‖, a 
palavra destacada refere-se ao (à) 
(A) Pará. 
(B) Brasil. 
(C) ilha do Marajó. 
(D) Museu do Marajó. 
 
9. A palavra que está no masculino é 
(A) cultura. 
(B) cerâmica. 
(C) ambiente. 
(D) curiosidade. 
10. Uma ―cultura ancestral‖ significa uma cultura 
(A) curiosa. 
(B) antiga. 
(C) familiar. 
(D) distante. 
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PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 6 
GABARITO 
 
PORTUGUÊS 
1 C 
2 D 
3 B 
4 A 
5 A 
6 B 
7 B 
8 C 
9 C 
10 B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 7 
 
 
Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas 
1) Utiliza-se inicial maiúscula: 
a) No começo de um período, verso ou citação 
direta. 
Exemplos: 
Disse o Padre Antonio Vieira: "Estar com Cristo 
em qualquer lugar, ainda que seja no inferno, é 
estar no Paraíso." 
"Auriverde pendão de minha terra, 
Que a brisa do Brasil beija e balança, 
Estandarte que à luz do sol encerra 
As promessas divinas da Esperança…" 
(Castro Alves) 
Observações: 
- No início dos versos que não abrem período, é 
facultativo o uso da letra maiúscula. 
Por Exemplo: 
"Aqui, sim, no meu cantinho, 
vendo rir-me o candeeiro, 
gozo o bem de estar sozinho 
e esquecer o mundo inteiro." 
- Depois de dois pontos, não se tratando de 
citação direta, usa-se letra minúscula. 
Por Exemplo: 
"Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: 
ouro, incenso, mirra." (Manuel Bandeira) 
b) Nos antropônimos, reais ou fictícios. 
Exemplos: 
Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote. 
c) Nos topônimos, reais ou fictícios. 
Exemplos: 
Rio de Janeiro, Rússia, Macondo. 
d) Nos nomes mitológicos. 
Exemplos: 
Dionísio, Netuno. 
e) Nos nomes de festas e festividades. 
Exemplos: 
Natal, Páscoa, Ramadã. 
f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas 
internacionais. 
Exemplos: 
ONU, Sr., V. Ex.ª. 
g) Nos nomes que designam altos conceitos 
religiosos, políticos ou nacionalistas. 
Exemplos: 
Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, 
Pátria, União, etc. 
Observação: esses nomes escrevem-se com inicial 
minúscula quando são empregados em sentido geral 
ou indeterminado. 
Exemplo: 
Todos amam sua pátria. 
Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula: 
a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e 
edifícios. 
Exemplos: 
 
Rua da Liberdade ou rua da Liberdade 
Igreja do Rosário ou igreja do Rosário 
Edifício Azevedo ou edifício Azevedo 
 
2) Utiliza-se inicial minúscula: 
a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes. 
Exemplos: 
carro, flor, boneca, menino, porta, etc. 
b) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da 
semana. 
Exemplos: 
janeiro, julho, dezembro, etc. 
segunda, sexta, domingo, etc. 
primavera, verão, outono, inverno 
c) Nos pontos cardeais. 
Exemplos: 
Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste. 
Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, 
sudeste, sudoeste. 
Observação: quando empregados em sua forma 
absoluta, os pontos cardeais são grafados com letra 
maiúscula. 
Exemplos: 
Nordeste (região do Brasil) 
Ocidente (europeu) 
Oriente (asiático) 
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PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 8 
Lembre-se: 
Depois de dois-pontos, não se tratando 
de citação direta, usa-se letra 
minúscula. 
Exemplo: 
"Chegam os magos do Oriente, 
com suas dádivas: ouro, 
incenso, mirra." (Manuel 
Bandeira) 
 
Emprego FACULTATIVO de letra minúscula: 
a) Nos vocábulos que compõem uma citação 
bibliográfica. 
Exemplos: 
Crime e Castigo ou Crimee castigo 
Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: 
veredas 
Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do 
tempo perdido 
b) Nas formas de tratamento e reverência, bem 
como em nomes sagrados e que designam 
crenças religiosas. 
Exemplos: 
Governador Mário Covas ou governador Mário 
Covas 
Papa João Paulo II ou papa João Paulo II 
Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo 
senhor reitor 
Santa Maria ou santa Maria. 
c) Nos nomes que designam domínios de 
saber, cursos e disciplinas. 
Exemplos: 
Português ou português 
Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e 
literaturas modernas 
História do Brasil ou história do Brasil 
Arquitetura ou arquitetura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A divisão silábica consiste na identificação 
e delimitação das sílabas de cada palavra. O 
conhecimento das regras de divisão silábica é útil 
para a translineação das palavras, ou seja, para 
separá-las no final das linhas. 
 
Quando houver necessidade da divisão, ela deve 
ser feita de acordo com as regras abaixo. Por 
motivos estéticos e de clareza, devem-se evitar 
vogais isoladas no final ou no início de linhas, 
como a-sa ou Urugua-i. 
 
Entre as diversas regras existentes, destacam-
se: 
 
Regra geral: Toda sílaba, obrigatoriamente, possui 
uma vogal. 
 
Regras práticas: 
ditongos e tritongos pertencem a uma única 
sílaba: au-tô-no-mo, ou-to-no, di-nhei-ro, sal-dar, 
dês-mai-a-do, U-ru-guai, i-guais, quais-quer, u-ru-
guai-a-na; 
Separam-se grupos formados por ditongo 
decrescente + vogal (aia, eia, oia, uia, aie, eie, oie, 
uie, aio, eio, oio, uio, uiu). Ex.: prai-a, tei-a, joi-a, 
sa-bo-rei-e, es-tei-o, ar-roi-o, con-lui-o, tui-ui-ú. 
Não confunda com tritongo: tritongo é o encontro 
de uma semivogal com uma vogal e outra 
semivogal (SV+V+SV); 
os hiatos são separados em duas sílabas: du-e-to, 
a-mên-do:a, ca-a-tin-ga, sa-ú-de, flu-ir; 
os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu pertencem a uma 
única sílaba: chu-va, mo-lha, es-ta-nho, guel-ra, 
a-que-la, to-cha, fi-lha, ni-nho, que-rer, guei-xa; 
as letras que formam os dígrafos rr, ss, sc, sç, xs, 
e xc devem ser separadas: bar-ro, as-sun-to, des-
cer, nas-ço, es-xu-dar, ex-ce-to, car-ro, nas-cer, 
dês-ço, ex-ces-so; 
os encontros consonantais que ocorrem em 
sílabas internas devem ser separados, 
excetuando-se aquelas em que a segunda 
consoante é l ou r: Ex.: ab-do-me, sub-ma-ri-no, 
ap-ti-dão, dig-no, con-vic-ção, as-tu-to, ap-to, cír-
cu-lo, ad-mi-tir, ob-tu-rar; a-pli-ca-ção, a-pre-sen-
tar, a-brir, re-tra-to, de-ca-tlo. Exceção: ab-rup-to; 
Os grupos consonantais que iniciam palavras não 
são separáveis: Ex.: gnós-ti-co, pneu-má-ti-co, 
mne-mô-ni-co. Lembre-se! Não há sílaba sem 
vogal; 
Separam-se as vogais idênticas aa, ee, ii, oo, uu e 
os grupos consonantais cc, cç. Ex.: Sa-a-ra, com-
pre-en-do, xi-i-ta, vo-o, pa-ra-cu-u-ba; oc-ci-pi-tal, in-te-
lec-ção; 
 
Na divisão silábica, não se levam em conta os 
elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, 
sufixos: in, a, dês, intra, pré, supra, semi, etc.). Ex.: de-
sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-
do. Uma vez incorporado à alguma palavra, esses 
elementos mórficos passam a fazer parte da nova 
palavra. Portanto, obedecem às regras gerais; 
Nunca uma sílaba terminará em consoante se a 
seguinte se iniciar por vogal. A consoante sempre se 
ligará à vogal subsequente. Ex.: sub-lin-gual, su-ben-
ten-der, dis-fun-ção, di-sen-te-ri-a, su-per-mer-ca-do, su-
pe-ra-mi-go; 
Na translineação (partição das palavras em fim de linha), 
além das normas estabelecidas para a divisão silábica, 
seguir-se-ão os seguintes critérios: 
Dissílabos como ai, sai, ato, rua, ódio, unha, etc., não 
devem ser partidos, para que uma letra não fique isolada 
no fim ou no início da linha; 
Na partição de palavras de mais de duas sílabas, não se 
isola sílaba de uma só vogal: agos-to (e não a-gosto), 
La-goa (e não lago-a), ida-de (e não i-dade); 
Na partição de compostos hifenizados, ao translinear, 
repetir-se-á o hífen quando a seção da palavra coincidir 
com o final de um dos elementos do vocábulo composto. 
(cf. Novo acordo Ortográfico da Língua Portuguesa). Ex.: 
saca-/-rolhas, melão-de-/-são-caetano, Maria-vai-/-com-
as-outras. 
Não se deve, em final ou início de linha, quando a 
separação for efetivada, formar-se palavra estranha ao 
contexto. Não quer dizer aqui que essas separações 
silábicas sejam erradas; é uma simples questão de 
elegância de estilo. Ex.: presi-/-dente, samam-/-baia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS 
 
As alternativas certas estão em destaques. 
 
01. (Furg-RS) A sequência de palavras cujas 
silabas estão separadas corretamente é: 
 
a) a-dje-ti-va-ção (ad-je-ti-va-ção), im-per-do-á-
veis, bo-ia-dei-ro (boi-a-dei-ro) 
b) in-ter-ve-io (in-ter-vei-o), tec-no-lo-gi-a, sub-li-
nhar 
c) in-tu-i-to (in-tui-to), co-ro-i-nha, pers-pec-ti-va 
d) co-ro-lá-rio, subs-tan-ti-vo, bis-a-vó (bi-as-vó) 
e) flui-do, at-mos-fe-ra, in-ter-vei-o 
 
 
02. (Uece) Está correta a separação silábica de 
todas as palavras da opção: 
 
a) cai-xi-nha, ba-lai-o, pro-fes-sor 
b) res-pon-di-a, si-lên-ci-o, a-bo-toan-do (ponto 
não pacífico entre os gramátics) (uma regra 
prevista pelo novo acordo ortográfico podemos ter 
os proparoxítonos eventuais, separar ou não os 
ditongos crescentes finais das palavras; na prática, 
silencio é paroxítona terminada em ditongo 
crescente) 
c) i-gno-ra, pó-é-ti-ca, his-tó-ria 
d) me-lan-co-lia, obs-cu-ro, ar-re-ga-ça-va 
e) trans-a-tlân-ti-co, me-lho-ri-a, Ca-i-ça-ra 
03. Assinalar a alternativa em que TODAS as 
palavras NÃO TÊM suas sílabas separadas 
corretamente: 
 
a) am-bí-guo; rit-mo; psi-co-se; pers-pi-caz 
b) abs-tra-ir; bi-sa-nu-al; in-te-lec-ção; quar-tzo 
c) ob-sé-quio; hep-tas-sí-la-bo; dif-te-ri-a; oc-ci-pi-
tal 
d) vo-lu-ptu-o-so; psi-co-lo-gia; e-xce-der; be-ni-
gno 
d) vo-lup-tu-o-so; psi-co-lo-gi-a; ex-ce-der; be-nig-
no 
e) ab-so-lu-to; sub-ju-gar; eu-ro-peu; ist-mo 
 
 04. Assinale a alternativa na qual em todas as 
palavras se destacou corretamente a sílaba 
tônica. (Atenção: quando a palavra comporta 
acento gráfico, ele foi propositalmente 
omitido). 
 
a) pegada, inaudito, aziago, pudico 
b) perifrase, estereotipo, bramane, cerebelo 
c) acropole, refrega, misantropo, notivago 
d) sanscrito, obsoleto, autoctone, sindrome 
e) amido, febril, hangar, gracil 
 
05. (UEPG-PR) Nesta relação, as sílabas 
tônicas estão, destacadas. Uma delas, porém, 
está destacada incorretamente. Assinale-a. 
 
a) interim 
b) pudico 
c) rubrica 
d) gratuito 
e) inaudito 
 
06. (UEM-PR) Assinale a alternativa em que a sílaba 
tônica está destacada corretamente: 
a) mister, decano, avaro, circuito 
b) rubrica, aziago, ibero, mister 
c) nobel, latex, avaro, recem-nascido 
d) rubrica, latex, ibero, filantropo 
 e) decano, exodo, edito, ureter 
 
 
 
TESTES 
 
1. (UNAMA) Assinale a opção em que a 
divisão de sílabas não está corretamente 
feita: 
a) a-bai-xa-do. 
b) si-me-tria. 
c) es-fi-a-pa-da. 
d) ba-i-nhas. 
e) ha-vi-a. 
 
2. (ITA-SP) Assinale a alternativa em que a palavra 
não tem as suas sílabas corretamente separadas: 
a) in-te-lec-ção. 
b) cons-ci-ên-cia. 
c) psi-co-lo-gia. 
d) ca-a-tin-ga. 
 
 
 
3. (UCS-RS) A alternativa em que todas as palavras 
apresentam separação correta de sílaba é: 
a) ex-ce-ção, cre-sci-men-to, pro-fes-sor. 
b) ins-tru-ção, ex-ci-tar, eu-ro-pe-u. 
c) ex-ce-len-te,a-vi-ão, m-e-i-o. 
d) pers-pe-cti-va, am-bí-guo, trans-por-te. 
e) rit-mo, dig-no, ap-to. 
 
4. (UFSC) A seqüência em que a separação silábica 
está correta é: 
a) pa-lha, ca-ia-das, lar-ei-ra, a-ce-sa. 
b) is-so, por-que, u-si-nei-ro, ra-me-rão. 
c) an-da-ra, miú-das, pre-mia-va, té-cni-ca. 
d) di-gno, pas-sa-ri-nho, ar-re-ne-ga-va, 
ex-i-bi-am. 
e) Mar-za-gão, quei-ma-da, mar-oi-ços, 
oá-sis. 
 
5. (ESCOLA NAVAL-RJ) Assinale a série 
que apresenta erro na divisão silábica de um de 
seus vocábulos: 
a) rít-mi-co, a-bs-ti-ve. 
b) cons-ci-ên-cia, der-ra-dei-ra. 
c) oc-ci-pi-tal, pre-en-cher. 
d) jói-a, subs-cre-ver. 
e) rit-mo, res-ci-são. 
 
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6. (FAU-SANTOS) Assinale a alternativa em que 
a divisão silábica está incorreta: 
a) Má-rio. 
b) cons-tru-í-do. 
c) e-gíp-cio. 
d) Ma-ria. 
e) ab-rup-to. 
 
7. (UEPG-PR) A alternativa em que todas as 
palavras apresentam correta divisão silábica é: 
a) bis-a-vô, as-sa-do, in-tro-mis-são. 
b) cir-cun-scri-to, ab-di-car, pneu-má-ti-co. 
c) en-san-güen-tar, re-crei-o, abs-ces-so. 
d) in-tro-ver-são, ne-ces-si-da-de, ri-tmo. 
e) trans-pa-rên-cia, sus-pei-tar, a-bre-u-grafia. 
 
8. (ACAFE-SC) Assinale a série de palavras em 
que a separação das sílabas está correta: 
a) ab-so-lu-to; pug-nar; ap-to; a-poi-o. 
b) pers-pi-cá-ci-a; en-xa-gu-ou; ca-iais; 
obstru-ir. 
c) sa-gu-ões; aor-ta; e-xci-tar; e-gí-pcio. 
d) an-zóis; es-quá-li-do; i-déia; pse-udô- 
nimo. 
e) bis-a-vô; transa-tlân-ti-co; exér-ci-to, 
nu-pci-al. 
 
9. (ITA-SP) A separação silábica de: cooperar - 
caíeis - tainha - feldspato é, respectivamente: 
a) coo-pe-rar; caí-eis; tai-nha; feld-spa-to 
b) co-o-pe-rar; ca-í-eis; ta-i-nha; felds-pa-to. 
c) coo-pe-rar; ca-í-eis; ta-i-nha; fel-dspa-to. 
d) coo-pe-rar; ca-í-eis; tai-nha; fel-dspa-to. 
e) co-o-pe-rar; caí-eis; tai-nha; feld-spa-to. 
 
10. (OBJ-SP) Feita a divisão silábica das 
palavras: 
1. psi-qui-a-tra 
2. suc-ção 
3. pneu-má-ti-co 
consideramos que está(estão) correta(s): 
a) apenas a palavra nº 1. 
b) apenas a palavra nº 2. 
c) apenas a palavra nº 3. 
d) todas as palavras. 
e) n.d.a. 
 
 
1 - b 5 - a 9 - b 
2 - d 6 - d 10 - d 
3 - e 7 - c 
4 - b 8 - a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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As coisas, assim como pessoas, animais, 
objetos, comidas, têm nome. Esses nomes são 
chamados de substantivos e aparecem em 
gêneros diferentes, o masculino e o feminino. 
Conforme o gênero de cada coisa, usamos os 
artigos. ―o - um‖ para masculino e ―a - uma‖ para 
feminino. É como se estivéssemos definindo o 
sexo de tudo. 
A palavra relógio é acompanhada de ―o ou 
um‖. 
Exemplos: - O relógio do meu irmão caiu e 
quebrou. 
 - Um relógio de ouro é muito caro. 
O mesmo acontece com as palavras do gênero 
feminino. 
Exemplos: - A boneca é conhecida no mundo 
todo. 
 - Uma menina ganhou o concurso de 
redação. 
Observe como os artigos variam de acordo com o 
gênero do substantivo: 
 
A palavra chinelo é do gênero masculino, portanto 
deve ser acompanhada de artigo masculino, o 
chinelo. Muitas pessoas falam como se a palavra 
fosse feminina, ―a chinela‖, mas essa forma de 
falar é errada. 
Existem palavras que comportam os dois gêneros, 
tanto no masculino como no feminino. Então usa-
se ―o - um‖ e ―a - uma‖, como no caso da palavra 
caneca. 
Exemplo: - A caneca de leãozinho é a minha 
preferida. 
 - Meu pai toma chocolate quente em 
um caneco grande. 
Algumas palavras podem mudar de gênero, leia o 
quadro e observe: 
 
Outras palavras não variam no gênero, aparecendo da 
mesma forma para o masculino e para o feminino, como 
no caso de algumas espécies animais, aparecendo 
como machos e fêmeas. Exemplos: peixe macho - 
peixe fêmea; cobra macho – cobra fêmea; grilo macho – 
grilo fêmea; pássaro macho – pássaro fêmea; baleia 
macho – baleia fêmea; aranha macho – aranha fêmea, 
etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A ordem alfabética ou colação é a 
organização de itens de acordo com suas 
letras iniciais de A a Z, por uma ordem 
crescente ou decrescente de letras. 
O alfabeto originou da literatura Grega das 
palavras "Alfa" & "Beta" = Alfabeta. 
Do principio ao fim. Há quem argumente 
que originou dos Hebreus. No Egipto 2700 
anos antes de Cristo os Egípcios já tinham 
um alfabeto de 22 características (não 
necessariamente os nosso alfabeto de hoje) 
chamados de "Hieróglifos" como pequenos 
desenhos. O alfabeto grego possui 22 letras 
e o alfabeto latino possui 26 letras. A, B, C, 
D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, 
T, U, V, W, X, Y, Z. 
Exemplos de palavras iniciadas com cada 
letra do alfabeto latino : 
Atleta 
Blusa 
Comida 
Deslocar 
Elevador 
Faca 
Geléia 
Humano 
Irmã 
Jaca 
Kepleriano (letra reintegrada ao português 
em 2009, com o advento da nova ortografia 
nos países onde português é o idioma 
oficial) 
Lícito 
Mérito 
Negócio 
Operário 
Petisco 
Qualidade 
Rato 
Salgado 
Texto 
Urso 
Velhice 
Watt (letra introduzida ao português em 2009, 
com o advento da nova ortografia nos países 
onde português é o idioma oficial) 
Xadrez 
Yago (letra reintegrada ao português em 2009, 
com o advento da nova ortografia nos países 
onde português é o idioma oficial) 
Zoológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Letra
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem
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O substantivo é a palavra que designa ou nomeia 
os seres em geral (do mundo real ou imaginário), 
bem como diferentes entidades, tais como coisas, 
pessoas, fatos, denominando-as. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS 
 
Substantivos concretos e abstratos: 
 
Concretos: designam os seres propriamente ditos, 
ou seja, os nomes de pessoas, lugares, instituição, 
etc. São, portanto, referentes individualizados, 
independentes. Ex: ―O HOMEM repousava quando 
ela chegou‖, cidade, senado, árvore, cavalo, 
Paulo, Brasil, etc. 
 
Abstratos: designam noções, ações, estados e 
qualidades. Remetem a referentes que se 
abstraem de outros referentes, não autônomos. ―A 
BELEZA não é tudo‖, justiça, velhice, caridade, 
doença, bondade, viagem, etc. 
 
Substantivos próprios e comuns: 
 
Próprios: Designam um único indivíduo de uma 
classe, ou seja, identifica um referente único com 
identidade distinta dos demais referentes, não 
evidenciando traços ou características de uma 
classe. Ex: ―Antigo palácio fortificado que foi 
residência de reis franceses, o LOUVRE é hoje o 
mais famoso museu do mundo, célebre por abrigar 
algumas das mais importantes obras de arte do 
planeta, incluindo a estatua de VÊNUS DE MILO e 
a tela de MONA LISA‖. 
 
Comuns: Designam a totalidade dos seres de uma 
espécie ou uma abstração. Descrevem, portanto, 
em traços gerais, a classe de entidades à qual 
pertence o seu referente.Com efeito, todo e 
qualquer substantivo comum permite uma 
interpretação do referente pautada pela descrição 
da classe a que ele pertence. Ex: ―O HOMEM 
ainda vai se destruir, pois, na ânsia de superar a 
NATUREZA, não aprendeu a respeitá-la‖. 
 
 
 
Substantivos coletivos: 
 
São substantivos comuns que, no singular, 
designam um conjunto de seres ou coisas da 
mesma espécie. Ex: ―O Brasil é considerado o 
país de maior diversidade biológica do planeta. 
Segundo o Ibama, órgão responsável pelas listas 
oficiais de espécies da FAUNA e da FLORA 
brasileiras ameaçadas de extinção, 219 espécies 
animais (109 aves, 67 mamíferos, 29 insetos, nove 
répteis, um anfíbio, um artrópode, um coral, um peixe e 
um crustáceo) e 106 espécies vegetais correm o risco 
de desaparecer. Entre elas, algumas estão praticamente 
extintas, como a ararinha-azul‖. 
 
Os substantivos coletivos podem designar: 
 
a) uma parte organizada de um todo: regimento, batalhão, 
companhia. 
b) um grupo acidental: multidão, bando. 
c) um grupo de seres de determinada espécie: ramalhete 
(de flores), boiada (de bois). 
 
FLEXÕES DOS SUBSTANTIVOS 
 
Os substantivos podem variar em número, gênero e 
grau. 
 
Número: Quanto ao número, os substantivos podem 
estar no singular, designando um único ser ou um 
conjunto de seres considerados como um todo 
(coletivo), tais como ―aluno‖ e ―carro‖, ―povo‖ e ―tropa‖, 
respectivamente; ou no plural, designando mais de um 
ser ou mais de um conjunto de seres, tais como, 
―alunos‖ e ―carros‖, ―povos‖ e ―tropas‖, respectivamente. 
 
- Formação do plural 
 
Regra geral: o plural dos substantivos terminados em 
vogal ou ditongo forma-se pelo acréscimo de “-S” ao 
seu singular. Ex: mesa/mesas, boné/bonés, peru/perus, 
casa/casas, lei/leis, boi/bois, mãe/mães. 
 
Também se acrescenta o “–s” no plural dos 
substantivos terminados em vogal nasal. Tal nasalidade 
é representada pela consoante ―–m‖, mas, ao colocar o 
―–s‖ final, o ―-m‖ converte-se em ―-n‖, já que na língua 
portuguesa não se emprega ―ms‖, mas sim ―ns‖. Ex: 
bem/bens, flautim/flautins, som/sons. 
 
Regras especiais: 
 
a) Nomes terminados em “–s” (precedido de vogal 
tônica), “-r”, “-z” e “–n” formam o plural com o 
acréscimo de “–ES”. Ex: país/países, vez/vezes, 
mês/meses, pilar/pilares, cânon/cânones, elixir/elixires. 
 
b) Nomes terminados em “–l”, precedidos de vogal 
diferente de i, o plural é expresso por meio da perda da 
letra ―l‖ e acréscimo da forma “–IS”. Ex: jogral/jograis, 
lençol/lençóis, carnaval/carnavais, coronel/coronéis, 
azul/azuis, animal/animais. 
 
c) Nomes terminados em “–l”, precedidos de vogal i, 
perdem o ―–l‖ e acrescenta-se o “–IS”: 
 
1. Se a vogal for tônica, ocorre crase (i + i = i): 
 
Fuzil → Fuzi + is → Fuzis 
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Funil → Funi + is → Funis 
 
2. Se a vogal for átona, há dissimilação 
regressiva (i > e): 
 
Fóssil → Fossi + is → Fósseis 
Fácil → Faci + is → Fáceis 
Difícil → Difici + is → Difíceis 
 
d) Nomes terminados em “–x” e “–s”, se 
precedidos de vogal átona, não sofrem 
variação. Ex: (o, os) tórax, (o, os) tênis. 
 
e) Plural com alteração de timbre da vogal tônica. 
Alguns substantivos de vogal tônica ―o‖ fechado, 
além de receberem a desinência ―-s‖, mudam, no 
plural, para ―o‖ aberto (o fechado → o aberto). Ex: 
corpo – corpos, povo – povos. 
 
f) Palavras terminadas em “-ão”: 
 
1. plural regular com acréscimo de “–S”: 
 
cristão – cristãos 
sótão - sótãos 
 
2. antes de receber o “–s”, troca-se “–o” 
por “–e”: 
 
alemão – alemães 
cão – cães 
 
3. além da troca de vogal, há uma 
alternância na vogal “ã” do radical: 
 
sermão – sermões 
balão – balões 
paixão –paixões 
 
Gênero: 
 
A marcação de gênero nos substantivos em 
português pode ser feita por meio de três 
processos diferentes: 
 
a) Flexão: acrescenta-se o morfema flexional 
átono /-a/ à forma masculina, com supressão da 
vogal temática, se estiver presente no masculino. 
O gênero, então, é instaurado a partir da oposição 
entre o morfema [Ø] de masculino e o morfema [a] 
de feminino → [Ø] x [a]. Porém, quando a palavra 
não apresentar a vogal temática, simplesmente 
acrescenta-se o morfema [a]. Ex: menino [menin + 
o + Ø] → menina [menin + Ø + a], autor [autor + Ø 
+ Ø] → autora [autor + Ø + a]. 
 
OBS.: Ao lado da regra geral de formação do 
feminino, há casos de: 
1. subtração de um segmente da forma 
masculina: mal/má; réu/ré; irmão/irmã; 
2. alternância vocálica: formoso - formosa; novo - 
nova; porco - porca; avô - avó. 
 
b) Derivação: alguns sufixos exercem a função de atribuir 
gênero. 
 
Ex.: Sufixos formadores de substantivos femininos 
 
–ADA: Boi, Moleque, Feijão, Limão → Boiada, 
Molecada, Feijoada, Limonada 
 –ARIA: Livro, Papel, Peixe → Livraria, Papelaria, 
Peixaria 
 –ESA/-ESSA: Duque, Barão, Conde → Duquesa, 
Baronesa, Condessa 
 -IA: Reitor, Delegado, Burguês → Reitoria, 
Delegacia, Burguesia 
 –INA: Maestro → Maestrina 
 –INHA: Galo → Galinha 
 
 Sufixos formadores de substantivos masculinos 
 –AL: Laranja, Banana, Pomba → Laranjal, 
Bananal, Pombal 
 –ÃO: Mulher, Faca, Portal → Mulherão, Facão, 
Portão 
 –ARIO: Bicicleta, Rã, Erva → Bicicletário, 
Ranário, Herbário 
 –EIRO: Palha, Tinta → Palheiro, Tinteiro 
 
c) Heteronímia: Há casos em que os substantivos 
masculinos não têm correspondentes em termos 
morfológicos, por isso se apela ao processo de 
heteronímia: homem/mulher, genro/nora, cavalo/égua, 
zangão/abelha, bode/cabra, cão/cadela, carneiro/ovelha, 
macho/fêmea, marido/mulher, padrasto/madrasta, 
pai/mãe, zangão/abelha. 
 
Substantivos uniformes: 
 
a) Epicenos: nomes de animais que possuem um só 
gênero gramatical para designar um e outro sexo. Ex: 
crocodilo, besouro, condor, gavião, tatu, tigre, rouxinol 
macho/ fêmea; o macho ou fêmea da borboleta, águia, 
cobra, mosca, onça, pulga, sardinha. 
 
b) Sobrecomuns: substantivos que têm um só gênero 
gramatical para designar pessoas de ambos os sexos. 
Ex: o algoz, o cônjuge, o apóstolo, o carrasco, o 
indivíduo, o verdugo, a criança, a criatura, a pessoa, a 
testemunha, a vítima. *Para diferenciar o sexo, diz-se o 
cônjuge feminino, uma pessoa do sexo masculino. 
 
c) Comuns de dois gêneros: substantivos que 
apresentam uma só forma para os dois gêneros, 
distinguindo-se o masculino do feminino pelo gênero do 
artigo ou de outro determinativo acompanhante. Ex: o/a 
agente, o/a artista, o/a camarada, o/a colega, o/a 
colegial, o/a cliente, o/a compatriota, o/a dentista, o/a 
estudante, o/a herege, o/a imigrante, o/a indígena, o/a 
intérprete, o/a jovem, o/a jornalista, o/a mártir, o/a 
selvagem, o/a servente, o/a suicida. 
 
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* São comuns de dois gêneros todos os 
substantivos ou adjetivos substantivados 
terminados em –ista: o/a pianista, o/a anarquista. 
 
** O substantivo personagem, pode ser 
empregado como masculino (o personagem) ou 
feminino (a personagem) indiferentemente, desde 
que seja mantida a coerência, sendo usado de 
uma mesma forma ao longo de todo um texto. 
 
Mudança de sentido na mudança de gênero: o 
cabeça (líder)/ a cabeça (parte do corpo), o caixa 
(de banco)/ a caixa (recipiente), o capital 
(dinheiro)/ a capital (de um estado ou país). 
 
Grau: as palavras podem se apresentar em três 
graus: normal, aumentativo e diminutivo. A 
gradação do significado de um substantivo se faz 
de duas formas: sinteticamente, mediante 
emprego de sufixos especiais (chapeuzinho, 
chapelão),ou analiticamente, agregando-lhe um 
adjetivo que indique aumento ou diminuição 
(chapéu grande, chapéu minúsculo, boca 
pequena, olhos enormes). 
 
NOTA: o aumentativo e diminutivo nem sempre 
indicam o aumento e diminuição de um ser ou 
coisa, essas noções são expressas em geral pelas 
formas analíticas. Os sufixos diminutivos 
expressam, muitas vezes, carinho, afeto ou 
menosprezo: ―Que gatinho lindo‖, ―Que gentinha 
medíocre‖. Da mesma forma, os sufixos 
aumentativos podem expressar brutalidade, 
grosseria ou desprezo: ―Esse menino é um 
porcalhão‖, ―Ele tem um narigão‖. 
 
→ Alguns sufixos utilizados na formação do grau 
sintético: 
 
Diminutivos: -acho (riacho), -ebre (casebre), -eco 
(jornaleco), -ejo (vilarejo), -elho (rapazelho), -eto 
(livreto), -ico (namorico), -inho (livrinho), -inha 
(poeminha), -zinho (rapaizinho), -zinha 
(irmãzinha), -isco (chuvisco), -ito (pauzito), -ote 
(velhote), etc. 
 
Aumentativos: -aça (populaça), -aço (volumaço), -
ão (povão), -alhão (medalhão), -arão (casarão), -
zarrão (homenzarrão), -eirão (vozeirão), -zão 
(pezão), -ona (mulherona), -uça (dentuça), -aréu 
(povaréu), etc. 
 
OBS: Muitas formas aumentativas e diminutivas 
adquiriram no decorrer do tempo significados 
especiais, muitas vezes dissociados do sentido da 
palavra da qual derivaram. Neste caso, não 
falamos mais em aumentativo e diminutivo, pois se 
tornaram palavras em sua acepção normal. Ex: 
cartão, ferrão, corpete, pastilha, vidrilho, cavalete, 
portão, flautim, folhinha (calendário), etc. 
 
 
O Plural dos Substantivos 
 
O plural dos substantivos, em Português, é formado 
basicamente pelo acréscimo do s. 
É preciso, entretanto, levar em conta que o acréscimo 
do s, em muitos casos, acarreta alterações e 
acomodações de caráter fonético. 
Assim, o plural de mar seria ―mars‖. Como o encontro rs 
nãoé possível em final de palavra, há o acréscimo da 
vogal temática e: mares. 
Há muitos casos em que o acréscimo do s não implica 
alteração alguma. Exemplos: árvore – árvores, casa – 
casas, etc. 
Levando isso em conta, vejamos a descrição da 
formação do plural de substantivos. 
1- Substantivos terminados em vogal ou ditongo 
fazem o plural em s (sem acomodação alguma). 
Exemplos: cama – camas 
Relógio – relógios 
Incluem-se nessa regra: 
o ditongo nasal ãe. Exemplo: mãe – mães 
o ditongo nasal ão, átono. Exemplo: órgão – órgãos 
2- Substantivos terminados em ão, tônico 
Com os substantivos terminados em ão tônico, o 
acréscimo do s pode ser feito de três formas: 
ãos , sem acomodação alguma. Exemplos: chão – 
chãos 
ões , com alteração de ão para õe. Exemplos: falcão – 
falcões 
ães , com alteração de ão para ãe. Exemplos: pão – 
pães 
3- Substantivos terminados em l 
Com os substantivos terminados em l, precedido de a, e, 
o, u (al, el, ol, ul), o acréscimo do s provoca a queda do l 
e o acréscimo de um i (alteração da vogal temática e). 
canal – canais 
pastel – pastéis 
anzol – anzóis 
Com certos substantivos desse grupo, o l permanece e 
a vogal temática é e. 
Cônsul – cônsules 
Mal – males 
Com substantivos terminados em l, precedido de i (il) há 
duas ocorrências: 
Nas palavras oxítonas, o acréscimo do s provoca a 
queda do l. 
Exemplos: barril – barris 
Anil – anis 
Funil – funis 
Nas palavras paroxítonas, o acréscimo do s transforma 
o il em eis. 
Exemplo: fóssil – fósseis 
4- Substantivos terminados em m 
Os substantivos terminados em m fazem o plural com 
acréscimo de s, havendo simplesmente uma alteração 
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gráfica de m para n. 
Exemplos: homem – homens 
Jovem – jovens 
Álbum – álbuns 
5- Substantivos terminados em n 
Os substantivos terminados em n fazem o plural 
com o acréscimo de s pura e simplesmente. 
Exemplos: hífen – hifens 
Pólen – polens 
6- Substantivos terminados em r – s – z 
Nesses substantivos, o acréscimo do s faz surgir a 
vogal temática e. 
Exemplos: colher – colheres 
deus – deuses 
giz – gizes 
Observação: Fica invariável a palavra não oxítona 
terminada em s. 
Exemplos: o ônibus, os ônibus 
o lápis, os lápis 
7- Substantivos terminados em x 
Ficam invariáveis: o tórax – os tórax 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.1 O que é Grafia: 
Grafia é a técnica do uso da linguagem como 
comunicação escrita, por meio de letras, 
sinais de pontuação ou ideogramas, que 
representa a maneira própria de cada um 
escrever. 
Grafia é um substantivo feminino, que 
significa escrita feita à mão. 
A palavra grafia é um radical de origem grega 
(gráphein) que significa escrita. É um termo 
usado na formação das palavras, por exemplo: 
Biografia – é a historia escrita da vida de uma 
determinada pessoa. 
Caligrafia – é a arte de escrever bem à mão, 
de traçar com perfeição as letras, é a 
representação da forma manuscritas das letras. 
Ortografia – é a maneira correta de escrever as 
palavras. É a parte da gramática que ensina a 
escrever corretamente as palavras. 
Paleografia – é a arte de decifrar os escritos 
antigos. 
 
 
 
 
 
FONÉTICA 
 
 
É a parte da gramática que estuda os sons da 
fala humana, ou seja, os fonemas. 
 
 
1. Fonemas 
 
Fonemas são sons da fala humana que, sós ou 
combinados, formam as sílabas que, por sua vez, 
formam as palavras. 
 
 
2. Fonemas e Sílabas - Diferença 
 
Não há que confundir fonema e sílaba, coisas 
bem diferentes. Uma sílaba pode conter um (a-go- 
ra), dois (a-go-ra), três (es-tre-la), quatro (cris- 
tão) e até cinco (felds-pa-to) fonemas. 
 
 
3. Letras 
 
Letras são as representações gráficas 
(símbolos convencionados) dos fonemas. 
 
4. Fonema e Letra - Diferença 
 
Fonema pronuncia-se e ouve-se; letra escreve- 
se e vê-se. 
 
Uma palavra pode ter igual número de 
fonemas e letras: 
 
 
cabelo - 6 letras e 6 fonemas. 
 
 
O número de letras pode ser maior do que o 
 
número de fonemas: 
 
 
hoje - 4 letras e 3 fonemas, pois o ―h‖ 
não é pronunciado; 
 
guerra - 6 letras e 4 fonemas, pois os 
dígrafos ―gu‖ e ―rr‖ representam apenas 
um fonema cada um; 
 
tanto - 5 letras e 4 fonemas, pois o ―n‖ 
apenas faz com que o ―a‖ seja 
nasalizado. 
 
 
Há, ainda, palavras que possuem mais 
 
fonemas do que letras: 
 
 
tóxico - 6 letras e 7 fonemas, pois o ―x‖ 
equivale a /ks/. 
 
 
Por outro lado, um mesmo fonema pode ser 
 
representado por letras diferentes, como podem, 
também, fonemas diferentes ser representados 
por uma mesma letra: 
 
 
mesa, beleza - as letras s e z 
representam o mesmo fonema /z/; 
 
texto (x = /s/), exame (x = /z/), sexo (x = 
/ks/), máximo (x = /ss/), lixo (x = /ch/) - em 
cada uma o ―x‖ representa fonemas 
diferentes. 
 
 
Por aí se vê que não há, rigorosamente, um 
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símbolo gráfico (letra) para cada fonema de nossa 
língua. Essa discrepância entre fonemas e letras é 
a responsável pela maior parte das dificuldades 
ortográficas que enfrentamos. 
 
 
5. Nome da letra 
 
Não se confunda o nome da letra com o 
fonema respectivo. Assim, ele, eme, erre, cê são 
os nomes das letras l, m, r, c. 
 
Os fonemas são os sons que a leitura dessas 
letras produz na palavra. 
 
 
6. Classificação dos Fonemas 
 
 
a) VOGAISNão são simplesmente as letras a, e, i, o, u. 
 
Em quilo, a letra u nem é fonema. 
A vogal é fonema básico de toda sílaba. Não 
 
há sílaba sem vogal e não pode haver mais de 
uma vogal numa sílaba. Por outra, o número de 
vogais de um vocábulo é igual ao número de 
sílabas; inversamente, o número de sílabas é 
igual ao número de vogais. 
 
 
b) CONSOANTES 
 
Como o próprio nome sugere (com + soante = 
soar com), consoantes são os fonemas que, para 
serem emitidos, necessitam do amparo de outros 
fonemas, ou seja, das vogais. 
 
 
Cabe relembrar que, para haver consoante, é 
 
necessário o fonema (ruído) e não a letra (escrita). 
Assim, em ―hipótese‖, não há a consoante ―h‖, 
mas apenas essa letra; em ―ilha‖, a consoante 
única é o fonema representado pelas letras ―lh‖; 
em ―manga‖, o ―n‖ não é consoante, porque não 
constitui fonema, mas apenas indica a 
nasalização do ―a‖. 
 
 
c) SEMIVOGAIS 
 
Constituem os fonemas intermediários entre 
as vogais e as consoantes: não têm a fraqueza 
destas nem a autonomia daquelas. São, na 
prática, o ―i‖ e o ―u‖, quando, ao lado de uma 
vogal autêntica, soam levemente, sem a força 
de vogal. O ―e‖ e o ―o‖, sempre que, na mesma 
circunstância, forem pronunciados, 
respectivamente, como ―i‖ e ―u‖, também serão 
semivogais. 
 
Comparem-se as diferenças de intensidades 
dos fonemas grifados, nas palavras que seguem: 
 
 
Semivogais Vogais 
 
pais país 
mau baú 
mágoa pessoa 
vídeo Leo 
Mário Maria 
 
 
 
 Observações: 
 
1ª) O a é sempre vogal, aberto ou fechado, oral ou 
nasal. 
2ª) Qualquer uma das letras a, e, i, o, u, isolada 
 
ou entre duas consoantes, será vogal. 
3ª) O fonema que receber o acento tônico será 
 
obviamente vogal. 
4ª) Pode haver duas vogais juntas, mas jamais 
 
se juntarão duas semivogais. 
 
7. Grupos ou Encontros Vocálicos 
 
Chamam-se assim os grupos ou encontros 
constituídos de dois ou mais fonemas vocálicos 
(vogais e semivogais). 
 
 
a) DITONGO 
 
É o grupo constituído de uma vogal e uma 
semivogal ou vice-versa. 
 
O ditongo pode ser: 
crescente - quando a semivogal vem antes: série, 
água, vítreo, nódoa, quando, freqüente; 
decrescente - quando a semivogal vem depois: 
leite, baixo, céu, herói, mão mãe, põe, muito. 
 
Qualquer ditongo ainda pode ser: 
oral - quando emitido sem a participação das 
fossas nasais: série, água, vítreo, nódoa, quase, 
leite, baixo, céu; 
nasal - quando há participação das fossas nasais: 
quando, freqüente, põe, muito. 
 
 
 
Na prática, os ditongo nasais são: 
 
 
 
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1 - os que levam o til: sabão, anões, mãe, cãibra; 
2 - os que vêm seguidos de ―m‖ ou ―n‖ na mesma 
 
sílaba: quando, guampa; 
3 - o ―ui‖ de mui e muito; 
4 - os grupos ―em‖, ―en‖, ―ens‖ e ―am‖ no final de 
 
vocábulos: também, éden, edens, armam. 
 
 
b) HIATO 
 
 
É o encontro de duas vogais: pessoa, guria, 
saúde, saída, coordenar. 
 
 
Observação: 
Todas as vogais repetidas constituem hiatos 
 
e, por isso, devem ser pronunciadas 
separadamente: crêem, caatinga, vôo, niilismo. 
 
 
 
c) TRITONGO 
 
É o grupo formado por uma vogal entre duas 
semivogais: quais, saguão. 
 
 
Observação: 
Uma vogal ladeada por semivogais é o único 
 
jeito possível de haver tritongo. Acautele-se, 
pois, o leitor contra a falsa impressão de tritongo 
que podem dar palavras como ―raio‖, ―tamoio‖, 
―veraneio‖, ―bóia‖, ―idéia‖. Observe-se que não 
há tritongo pelo simples fato de que é uma 
semivogal que está entre duas vogais. Tem sido 
norma gramatical separar as sílabas dessas 
palavras assim: rai-o, ta-moi-o, ve-ra-nei-o, bói- 
a, i-déi-a, formando, portanto, ditongos 
decrescentes. 
 
 
Os tritongos podem ser: 
 
orais - quando emitidos sem a participação das 
fossas nasais: Uruguai, desiguais; 
nasais - quando emitidos com a participação das 
fossas nasais: saguão, saguões, enxáguam, 
ágüem. 
 
8. Encontros Consonantais 
 
São as seqüências de duas ou mais 
consoantes: vidro, digno, escrita. 
 
 
Observação: 
Os encontros consonantais disjuntos 
 
(separados silabicamente), como os de 
―advogados‖, ―ritmo‖, ―opção‖, ―digno‖, por 
serem de difícil elocução, têm proporcionado 
verdadeiras aberrações fonéticas e até 
ortográficas. É comum ouvirmos e às vezes até 
vemos tais palavras escritas assim: 
―adevogados‖, ―rítimo‖, ―opição‖, ―diguino‖. 
Note-se que, assim, são acrescidas de um 
fonema e uma sílaba. 
 
 
9. Dígrafos 
 
São os grupos de duas letras representando 
um fonema apenas. Não confundamos dígrafo (2 
letras = 1 fonema) com encontro consonantal 
(cada letra = 1 fonema). 
 
 
Estes são os dígrafos: 
 
ch, lh, nh, cheio, filho, ninho; 
gu, qu, (com o u mudo) guindaste, querido, 
requinte, segue; 
rr, ss, terra, morro, isso, passa; 
sc, xc (antes de e e de i) piscina, exceto; 
sç nasça, desça; 
am, an, em, en, in, im, om, on, um, un, desde 
que não sejam ditongos nasais (ver ditongo nasal) 
ou façam parte de tritongo nasal (ver tritongo 
nasal) , também, canto, sempre, entre, ímpio, 
pintura, combate, onda, álbum, funda. Em outras 
 
palavras: as vogais seguidas de m ou n na 
mesma sílaba, uma vez que estes, nesse caso, 
são meros índices de nasalização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIOS DE FONÉTICA 
1) Qual destas palavras apresenta um dígrafo? 
adjetivo 
festa 
carro (correta) 
caro 
prato 
 
2) Acerca da palavra ―conscientização‖ pode-se 
afirmar que: 
Possui 15 fonemas. 
Apresenta a divisão silábica: cons-cien-ti-za-ção. 
É polissilábica e paroxítona terminada em ditongo 
nasal decrescente. 
Possui um ditongo nasal crescente. 
Possui um hiato e um ditongo nasal 
decrescente. (correta) 
 
3) Assinale a palavra que apresenta ditongo: 
saída 
filosofia 
almejar 
museu (correta) 
balaústre 
 
4) Nas séries de palavras abaixo, todas elas 
apresentam número de sílabas diferentes entre si, 
EXCETO: 
psicose – mais – idem. 
décimo – varia – ideia. (correta) 
anexo – deem – fórceps. 
méis – caiu – solstício. 
tua – tórax – açaí. 
 
5) A palavra ―vicissitude‖ NÃO apresenta: 
11 letras 
11 fonemas (correta) 
é paroxítona 
mais letras do que fonemas 
um dígrafo 
 
6) Marque a alternativa na qual as duas palavras 
têm o mesmo fonema na vogal tônica: 
cadáver / pútrido 
pífio / biscate 
lerdo / cabaça 
perna / inverno (correta) 
inteligente / etiqueta 
 
7) Apresentam dígrafo TODAS as palavras de 
somente uma série abaixo. Marque a alternativa 
que contém tal série. 
vizinhança – desço – comboio - arrastar 
(correta) 
parágrafo – lascivo – desigual – quatro. 
conseguinte – serrote – abissal – êxito. 
crença – amálgama – concatenado – arara. 
perfeccionista – guirlanda – sessão – marrom. 
 
8) Assinale o único vócabulo que possui o mesmo 
número de letras e fonemas: 
arrebatador. 
checar. 
redarguir. (correta) 
assalto. 
açougue. 
 
9) Qual destas palavras apresenta dígrafo e ditongo? 
guerra 
cheio (correta) 
teclado 
obstrução 
maçã 
 
10) Assinale a única alternativa que não apresenta 
ditongo: 
causídico. 
doutoramento. 
mausoléu. 
campainha. (correta) 
augustíssimo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sinais de Pontuação são sinais gráficos que 
contribuem para a coerência e acoesão de textos, 
bem como têm a função de desempenhar 
questões de ordem estílica. 
São eles: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e vírgula 
(;), os dois pontos (:), o ponto de exclamação (!), o 
ponto de interrogação (?), as reticências (...), as 
aspas (―‖), os parênteses ( ( ) ) e o travessão (—). 
1.2 Como usar e exemplos 
1.2.1 Ponto (.) 
O ponto, ou ponto final, é utilizado para terminar a 
ideia ou discurso e indicar o final de um período. O 
ponto é, ainda, utilizado nas abreviações. 
Exemplos: 
 Acordei e logo pensei nela e na discussão 
que tivemos. Depois, saí para trabalhar e 
resolvi ligar e pedir perdão. 
 O filme recebeu várias indicações para o 
óscar. 
 Esse acontecimento remonta ao ano 300 
a.C., segundo afirmam os nossos 
historiadores. 
 Sr. João, lamentamos informar que o seu 
voo foi cancelado. 
1.2.2 Vírgula (,) 
A vírgula indica uma pausa no discurso. Sua 
utilização é tão importante que pode mudar o 
significado quando não utilizada ou utilizada de 
modo incorreto. A vírgula também serve para 
separar termos com a mesma função sintática, 
bem como para separar o aposto e o vocativo. 
Exemplos: 
 Vou precisar de farinha, ovos, leite e 
açúcar. 
 Rose Maria, apresentadora do programa 
da manhã, falou sobre as receitas 
vegetarianas. (aposto) 
 Desta maneira, Maria, não posso mais 
acreditar em você. (vocativo) 
1.2.3 Ponto e Vírgula (;) 
O ponto e vírgula serve para separar várias orações 
dentro de uma mesma frase e para separar uma relação 
de elementos. 
É um sinal que muitas vezes gera confusão nos leitores, 
já que ora representa uma pausa mais longa que a 
vírgula e ora mais breve que o ponto. 
Exemplos: 
 Os empregados, que ganham pouco, reclamam; 
os patrões, que não lucram, reclamam 
igualmente. 
 Joaquim celebrou seu aniversário na praia; não 
gosta do frio e nem das montanhas. 
 Os conteúdos da prova são: Geografia; História; 
Português. 
1.2.4 Dois Pontos (:) 
Esse sinal gráfico é utilizado antes de uma explicação, 
para introduzir uma fala ou para iniciar uma 
enumeração. 
Exemplos: 
 Na matemática as quatro operações essenciais 
são: adição, subtração, multiplicação e divisão. 
 Joana explicou: — Não devemos pisar na grama 
do parque. 
1.2.5 Ponto de Exclamação (!) 
O ponto de exclamação é utilizado para exclamar. 
Assim, é colocado em frases que denotam sentimentos 
como surpresa, desejo, susto, ordem, entusiasmo, 
espanto. 
Exemplos: 
 Que horror! 
 Ganhei! 
Veja também: Ponto de Exclamação ( ! ): Quando Usar? 
1.2.6 Ponto de Interrogação (?) 
O ponto de interrogação é utilizado para interrogar, 
perguntar. Utiliza-se no final das frases diretas ou 
indiretas-livre. 
Exemplos: 
 Quer ir ao cinema comigo? 
 Será que eles prefere jornais ou revistas? 
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1.2.7 Reticências (...) 
As reticências servem para suprimir palavras, 
textos ou até mesmo indicar que o sentido vai 
muito mais além do que está expresso na frase. 
Exemplos: 
 Ana gosta de comprar sapatos, bolsas, 
calças… 
 Não sei… Preciso pensar no assunto. 
Veja também: Uso das Reticências (...) 
1.2.8 Aspas (" ") 
É utilizado para enfatizar palavras ou expressões, 
bem como é usada para delimitar citações de 
obras. 
Exemplos: 
 Satisfeito com o resultado do vestibular, se 
sentia o ―bom‖. 
 Brás Cubas dedica suas memórias a um 
verme: "Ao verme que primeiro roeu as 
frias carnes do meu cadáver dedico como 
saudosa lembrança estas memórias 
póstumas." 
Veja também: Uso das Aspas ( " " ) 
1.2.9 Parênteses ( ( ) ) 
Os parênteses são utilizados para isolar 
explicações ou acrescentar informação acessória. 
Exemplos: 
 O funcionário (o mais mal-humorado que 
já vi) fez a troca dos artigos. 
 Cheguei à casa cansada, jantei (um 
sanduíche e um suco) e adormeci no sofá. 
Veja também: Uso dos Parênteses ( () ) 
1.2.10 Travessão (—) 
O Travessão é utilizado no início de frases diretas 
para indicar os diálogos do texto bem como para 
substituir os parênteses ou dupla vírgula. 
Exemplos: 
 Muito descontrolada, Paula gritou com o 
marido: — Por favor, não faça isso agora 
pois teremos problemas mais tarde. 
 Maria - funcionária da prefeitura - 
aconselhou-me que fizesse assim. 
Veja também: Uso do Travessão (—) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A ortografia é a parte da língua 
responsável pela grafia correta das palavras. Essa 
grafia baseia-se no padrão culto da língua. 
As palavras podem apresentar igualdade 
total ou parcial no que se refere a sua grafia e 
pronúncia, mesmo tendo significados diferentes. 
Essas palavras são chamadas de homônimas 
(canto, do grego, significa ângulo / canto, do latim, 
significa música vocal). As palavras homônimas 
dividem-se em homógrafas, quando tem a 
mesma grafia (gosto, substantivo e gosto, 1ª 
pessoa do singular do verbo gostar) e 
homófonas, quando tem o mesmo som (paço, 
palácio ou passo, movimento durante o andar). 
Quanto à grafia correta em língua 
portuguesa, devem-se observar as seguintes 
regras: 
O fonema s: 
Escreve-se com S e não com C/Ç: 
• as palavras substantivadas derivadas de 
verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr e sent. 
Exemplos: pretender - pretensão / 
expandir - expansão / ascender - ascensão / 
inverter - inversão / aspergir aspersão / submergir 
- submersão / divertir - diversão / impelir - 
impulsivo / compelir - compulsório / repelir - 
repulsa / recorrer - recurso / discorrer - discurso / 
sentir - sensível / consentir - consensual 
Escreve-se com SS e não com C e Ç: 
• os nomes derivados dos verbos cujos 
radicais terminem em gred, ced, prim ou com 
verbos terminados por tir ou meter 
Exemplos: agredir - agressivo / imprimir - 
impressão / admitir - admissão / ceder - cessão / 
exceder - excesso / percutir - percussão / regredir - 
regressão / oprimir - opressão / comprometer - 
compromisso / submeter - submissão 
• quando o prefixo termina com vogal que 
se junta com a palavra iniciada por s 
Exemplos: a + simétrico - assimétrico / re 
+ surgir - ressurgir 
• no pretérito imperfeito simples do 
subjuntivo 
Exemplos: ficasse, falasse 
Escreve-se com C ou Ç e não com S e 
SS: 
• os vocábulos de origem árabe: 
Exemplos: cetim, açucena, açúcar 
• os vocábulos de origem tupi, africana ou 
exótica 
Exemplos: cipó, Juçara, caçula, cachaça, 
cacique 
• os sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, 
uça, uçu. 
Exemplos: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, 
carniça, caniço, esperança, carapuça, dentuço 
• nomes derivados do verbo ter. 
Exemplos: abster - abstenção / deter - detenção 
/ ater - atenção / reter - retenção 
• após ditongos 
Exemplos: foice, coice, traição 
• palavras derivadas de outras terminadas em te, 
to(r) 
Exemplos: marte - marciano / infrator - infração / 
absorto - absorção 
O fonema z: 
Escreve-se com S e não com Z: 
• os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o 
radical é substantivo, ou em gentílicos e títulos 
nobiliárquicos. 
Exemplos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, 
baronesa, princesa, etc. 
• os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose. 
Exemplos: catequese, metamorfose. 
• as formas verbais pôr e querer. 
Exemplos: pôs, pus, quisera, quis, quiseste. 
• nomes derivados de verbos com radicais 
terminados em d. 
Exemplos: aludir - alusão / decidir - decisão / 
empreender - empresa / difundir - difusão 
• os diminutivos cujos radicais terminam com s 
Exemplos: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / 
lápis - lapisinho• após ditongos 
Exemplos: coisa, pausa, pouso 
• em verbos derivados de nomes cujo radical 
termina com s. 
Exemplos: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + 
ar - pesquisar 
Escreve-se com Z e não com S: 
• os sufixos ez e eza das palavras derivadas de 
adjetivo 
Exemplos: macio - maciez / rico - riqueza 
• os sufixos izar (desde que o radical da palavra 
de origem não termine com s) 
Exemplos: final - finalizar / concreto - concretizar 
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• como consoante de ligação se o radical 
não terminar com s. 
Exemplos: pé + inho - pezinho / café + al - 
cafezal ≠ lápis + inho - lapisinho 
O fonema j: 
Escreve-se com G e não com J: 
• as palavras de origem grega ou árabe 
Exemplos: tigela, girafa, gesso. 
• estrangeirismo, cuja letra G é originária. 
Exemplos: sargento, gim. 
• as terminações: agem, igem, ugem, ege, 
oge (com poucas exceções) 
Exemplos: imagem, vertigem, penugem, 
bege, foge. 
Observação 
Exceção: pajem 
• as terminações: ágio, égio, ígio, ógio, 
ugio. 
Exemplos: sufrágio, sortilégio, litígio, 
relógio, refúgio. 
• os verbos terminados em ger e gir. 
Exemplos: eleger, mugir. 
• depois da letra "r" com poucas exceções. 
Exemplos: emergir, surgir. 
• depois da letra a, desde que não seja 
radical terminado com j. 
Exemplos: ágil, agente. 
Escreve-se com J e não com G: 
• as palavras de origem latinas 
Exemplos: jeito, majestade, hoje. 
• as palavras de origem árabe, africana ou 
exótica. 
Exemplos: alforje, jibóia, manjerona. 
• as palavras terminada com aje. 
Exemplos: laje, ultraje 
O fonema ch: 
Escreve-se com X e não com CH: 
• as palavras de origem tupi, africana ou 
exótica. 
Exemplo: abacaxi, muxoxo, xucro. 
• as palavras de origem inglesa (sh) e 
espanhola (J). 
Exemplos: xampu, lagartixa. 
• depois de ditongo. 
Exemplos: frouxo, feixe. 
• depois de en. 
Exemplos: enxurrada, enxoval 
Observação: 
Exceção: quando a palavra de origem não 
derive de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente) 
Escreve-se com CH e não com X: 
• as palavras de origem estrangeira 
Exemplos: chave, chumbo, chassi, mochila, 
espadachim, chope, sanduíche, salsicha. 
As letras e e i: 
• os ditongos nasais são escritos com e: mãe, 
põem. Com i, só o ditongo interno cãibra. 
• os verbos que apresentam infinitivo em -oar, -
uar são escritos com e: caçoe, tumultue. Escrevemos 
com i, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, 
dói, possui. 
• atenção para as palavras que mudam de 
sentido quando substituímos a grafia e pela grafia i: área 
(superfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar 
(expandir) / emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / 
peão (de estância, que anda a pé), pião (brinquedo). 
Apresentamos uma lista com as palavras cujas 
grafias denotam dificuldade para os usuários. Atenção, 
pois não sabemos quando poderemos utilizar tais 
palavras. 
Certo Errado 
Descortino Descortínio 
Cumeeira Cumieira 
Crioulo (a) Criolo(a) 
Cavoucar Cavocar 
Frustração Frustação 
Maneirar Manerar 
Propositadamente Propositalmente 
Bonança Bonanza 
Indigno (eu me) Indiguino (eu me) 
Cear Ceiar 
Paralelepípedo Paralepípedo 
Sobrancelhas Sombrancelhas 
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Abreviaturas, Siglas e Símbolos: 
Quando usar as abreviaturas? 
Pessoal e internamente, podem-se usá-las 
livremente, já que neste caso são de "consumo 
interno". 
Em correspondência oficial e empresarial 
há abreviaturas consagradas que igualmente 
podem ser usadas livremente. Exemplos: Exmo., 
Ilmo. Sr., Sra., V. Exa., V. Sa. (todos os pronomes 
de tratamento), Ltda., S.A. ou S/A, a/c (aos 
cuidados), etc. 
Há circunstâncias em que o uso de 
abreviaturas fica restrito a alguns casos. Em textos 
técnicos ou científicos, por exemplo, são poucos 
os casos. A rigidez não é absoluta, mas exige-se 
bom senso. São de uso consagrado e liberado, 
mesmo em textos técnico-científicos, além das 
mencionadas no parágrafo acima, abreviaturas 
como: nº, art., p. ou pág., cel, av., gen., a.C., entre 
outras. 
Como formar as abreviaturas? 
Forma-se abreviatura com a primeira ou 
as primeiras letras da palavra, encerrando-se em 
consoante: cap. (capítulo), m. (masculino), art. 
(artigo); quando se trata de encontro consonantal, 
a abreviação é feita usando todo o encontro: dipl. 
(diploma), constr. (construção). 
A Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT) fixa algumas abreviaturas com 
vogal final e outras na consoante inicial de 
encontros consonantais: ago. (agosto), téc. 
(técnico). 
Devem ser mantidos os acentos e hífens 
que figuram nas palavras usadas de forma 
abreviada: séc. (século), dec.-lei (decreto-lei). 
No caso de abreviaturas em que se 
deveriam usar letras elevadas, devido à 
dificuldade de elevá-las e também devido à 
consagração de uso, admite-se colocar essas 
letras na mesma altura e em igual tamanho das 
demais, usando-se o ponto no final: cel. (cel - 
coronel), sra. (sra), dra. (dra). 
No caso de o ponto abreviativo coincidir 
com o ponto final, não se deve repetir o ponto: etc. 
Quando ao ponto indicativo de abreviatura seguir 
outro sinal de pontuação, usam-se os dois: sra., 
sra.; sra.? 
Há abreviaturas que servem para mais de 
uma palavra: v. (verbo, veja, vapor, você), p. (pé, 
página, palmo), gr. (grão, grátis, grau, grosa). 
Há palavras e expressões contempladas 
com mais de uma abreviatura: f., fl., fol. (folha); 
a.C., A.C. (antes de Cristo). 
No plural, em regra se acrescenta s: dras., 
sras., caps.; em alguns casos, dobram-se as letras 
(maiúsculas): AA. (autores). Às vezes as letras 
maiúsculas dobradas representam superlativos: DD. 
(digníssimo). 
O erro mais freqüente é o uso da abreviatura 
sem o ponto que a encerra. 
Quando e como usar as siglas? 
Todas as letras da sigla deverão ser maiúsculas 
quando forem usadas apenas as iniciais das palavras 
que compõem o nome: PUC (Pontifícia Universidade 
Católica). São as chamadas siglas próprias ou puras. 
Quando se usarem também outras letras que 
não as iniciais das palavras que formam o nome, 
prefere-se usar apenas inicial maiúscula: Bacen (Banco 
Central), Copesul (Companhia Petroquímica do Sul). 
São as chamadas siglas impróprias ou impuras. 
Quando se trata de siglas consagradas, podem 
ser usadas diretamente, sem escrever o nome das 
entidades por extenso. Caso contrário, na primeira vez 
que aparecerem no texto devem ser identificadas, entre 
parênteses ou separadas por travessão. Em trabalhos 
mais extensos, pode-se também apresentar lista de 
siglas no início ou no final. 
Quando e como usar os símbolos? 
Os símbolos são abreviados sem o uso de 
ponto: cm (centímetro), g (grama), min (minuto), kg 
(quilograma). 
A forma do plural é sempre igual à do singular, 
sendo errado acrescentar s: m (metro e metros), l (litro e 
litros), km (quilômetro e quilômetros). 
O uso dos símbolos é universal, podendo ser 
usados em quaisquer circunstâncias, ao contrário das 
abreviaturas. 
Dicas de acentuação gráfica: 
Na língua portuguesa, com exceção do til (~) e 
dos casos de crase, o acento gráfico só pode ocorrer na 
sílaba tônica das palavras, que são aquelas sílabas 
pronunciadas de maneira destacada, como ocorre nos 
exemplos a seguir: ca-FÉ, ca-fe-ZI-nho, e-co-NÔ-mi-co, 
e-co-no-MI-a, se-cre-TÁ-ria, se-cre-ta-RI-a. Portanto, a 
identificação da sílaba tônica da palavra deve ser feita 
antes do uso das regras de acentuação. 
As regras só se aplicam às palavras da língua 
portuguesa e às devidamente aportuguesadas. 
Já nos grupos GUE, GUI, QUE e QUI. Esses 
grupos apresentam três situações: 
* U não ser pronunciado;neste caso nada se 
coloca sobre ele (nem trema nem acento): quente, 
coqueiro, guerra, distinguir. 
* U é átono, mas pronunciado: delinquente, 
arguição, aguentar, delinquir. 
* U não só é pronunciado, como é tônico; argui, 
averigue, obliques. 
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Obs.: Fora dos grupos GUE, GUI, QUE e 
QUI nada disso acontece, ou seja, não se aplica a 
regra do trema: oblíquo, ambíguo, apaziguar. 
Emprego das letras. 
Palavras que se escrevem com ―ESA‖ 
burguesa, chinesa, despesa, escocesa, 
francesa, inglesa, japonesa, holandesa, mesa, 
pequinesa, portuguesa etc. 
Se conseguirmos completar a frase ―ELA 
É‖, a palavra será sempre com ―S‖. Ex. Ela é 
chinesa. Ela é pequinesa. 
Palavras que se escrevem com ―EZA‖. 
alteza, avareza, beleza, crueza, fineza, 
firmeza, lerdeza, proeza, pureza, singeleza, 
tristeza, rijeza etc. 
Palavras que se escrevem com ―ÊS‖ 
burguês, chinês, cortês, escocês, francês, 
inglês, irlandês, montanhês, pedrês, português 
etc. 
Se conseguirmos completar a frase ―ELE 
É‖, a palavra será com ―S‖. 
Ex: Ele é cortês. Ele é burguês. Ele é 
francês. 
Palavras que se escrevem com ―EZ‖ 
altivez, embriaguez, estupidez, intrepidez, 
palidez, morbidez, pequenez, talvez, vez, viuvez, 
sisudez, rigidez, surdez, maciez. 
Palavras que se escrevem com ―OSO‖, 
―OSA‖ 
audacioso, brioso, cauteloso, delicioso, 
formoso, gostoso, perigoso, pomposo, teimoso, 
valioso etc 
Palavras que se escrevem com ―ISAR‖ 
alisar, analisar, bisar, paralisar, pesquisar, 
pisar etc. 
Para que estes vocábulos se escrevam 
com ―S‖, é necessário que no próprio radical já 
haja a letra ―S‖. 
Ex.: AVISAR-AVISO, ANALISAR-
ANÁLISE, BISAR-BIS, PARALISAR-PARALISIA, 
CATÁLISE-CATALISADOR-CATALIZANTE, 
PORTUGUÊS-PORTUGUESINHO, CASA-
CASEBRE.. 
Palavras que se escrevem com ―IZAR‖ 
(formador de verbos) ―IZAÇÃO‖ (formador de 
substantivos). 
amenizar, avalizar, catequizar, 
desmobilizar, despersonalizar, esterilizar, 
estigmatizar, finalizar, generalizar, harmonizar, 
poetizar, profetizar, racionalizar, sensacionalizar, 
civilizar, civilização; humanizar, humanização; 
colonizar, colonização; realizar, realização. 
Obs. Não confunda com os casos em que se 
acrescenta o sufixo -ar a palavras que já apresentam S: 
analisar, pequisar, avisar. 
Apesar de CATEQUIZAR se derivar de 
CATEQUESE, aquele termo se escreve com Z e este, 
com S. 
As palavras POETIZAR e PROFETIZAR não se 
derivam de POETISA e PROFETISA, mas sim de 
POETA e PROFETA. Por isso as primeiras se escrevem 
com Z e as últimas, com S. 
Palavras que se escrevem com ―S‖ 
A letra S representa o fonema /z/ quando é 
intervolálica: asa, mesa, riso. 
Usa-se a letra S: 
a) nas palavras que derivam de outra em que já 
existe S. (bizu 1.7) 
b) nos sufixos: 
-ês, -esa (para indicação de nacionalidade, 
título, origem) 
-ense, -oso, -osa (formadores de adjetivos) 
-isa (indicador de ocupação feminina): poetisa, 
profetisa, papisa 
c) após ditongos: lousa, coisa, Neusa, ausência, 
naúsea. 
d) nas formas dos verbos pôr (e derivados) e 
querer: pus, pusera, pusesse; repus, repusera, 
repusesse; quis, quiséra. quisesse. 
Algumas palavras 
anis, atrás, brasa, compreensão, conversível, 
coser(costurar), esôfago, esotérico, esoterismo, 
espectador, esplêndido, esterco, estéril, estorvo, 
extravasar, fusível, gás, gasolina, guisado, heresia, 
hesitar, hipnose, hipocrisia, imersão, misto, revés, sesta, 
asilo, isolar, isquemia, oscular, querosene, quis, quiser, 
puser, siso, poetisa, profetisa, sacerdotisa, submerso, 
usina, usufruir, usura, usurpar, versátivel, inserto 
(inserido), consertar(reparar), servo (servente), serração 
(ato de serrar), intensão (intensidade), colisão, impulso, 
imersão, inversão, maisena, pretensão, expansão, 
pretensioso, obsessão (mas obcecado), lilás, revisão, 
vaso, através, Isabel, ourivesaria. 
Palavras que se escrevem com “Z” 
azar, azenha, azeitona, azeite, azinhavre, 
balizar, bizantino, bizarro, buzina, cozer (cozinhar), 
dezena, dizimar, fuzil, aprazível, deslize, falaz, fezes, 
fugaz, gazeta, giz, gozar, hipnotizar, tez, algazarra, foz, 
prazerosamente, ojeriza, perspicaz, proeza, desprezar, 
vazar, revezar, xadrez, azia, aziago, talvez, cuscuz, 
coalizão, assaz, bissetriz. 
Palavras que se escrevem com ―X‖ 
bexiga, coxo, engraxar, sintaxe, caxumba, 
faxina, maxixe, muxoxo, paxá, praxe, xale, xícara, 
excitante, xavante, xereta, baixo, trouxe, enxada, 
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enxaguar, enxame, enxaqueca, enxerto, enxortar, 
enxoval, enxugar, enxurrada, enxuto, seixo, faixa, 
exacerbar, exotérmico, exorcismo, expletivo, 
expirar, expelir, expectativa, expor, explicar, 
extasiar, exterminar, extensão, extenso, extorsivo, 
exuberante, exalar, exaltar, exame, exarar, 
exaustão, exéquias, exílio, exímio, êxito, êxodo, 
exonerar, exótico, exumação, broxa(pincel), buxo 
(arbusto ornamental), xá (título de soberano do 
Oriente), xeque (incidente no xadrez), xampu, 
xangai, expiar, baixeza, graxa, exsurgir, extirpar, 
extorsão, roxo, xavante. 
Palavras que se escrevem com “CH” 
enchova, encharcar, encher, enchiqueirar, 
enchoçar, enchente, enchouriçar, chave, chuchu, 
chicote, chifre, chispar, chimpanzé, choupana, 
chorumela, chulo, chumaço, chusma, chavão, 
charuto, champanha, chacina, chantagem, 
chaminé, chicana, chibata, chiar, bricha (prego), 
bucho (estômago de animais), chá (arbusto), 
cheque (ordem de pagamento), cocha (gamela), 
tacha (prego), debochar, fachada, fantoche, 
linchar, arrocho, brecha, pechincha, pichar, 
salsicha, chicória, cachimbo, broche, bochecha, 
flecha, mochila, chute, chope, apetrecho, 
comichão. 
Palavras que se escrevem com ―Ç‖ ou ―C‖ 
à beça, almoço, terçol, ressurreição, 
exceção, cessação, açucena, joça, camurça, 
mormaço, presunção, torção, trança, soçobrar, 
troço, joça, pança, maçarico, maciço, ruço 
(grisalho), aguçar, caçula, seção(departamento), 
retenção, abstenção, disfarçar, cerração 
(nevoeiro), cervo (veado), decertar (lutar), 
empoçar (formar poça), intenção (propósito), oaço 
(palácio), sucinto, silêncio. 
Palavras que se escrevem com ―SS‖ 
admissão, demissionário, transmissão, 
emissor, expressão, expresso, impressionismo, 
compressor, assado, passar, ingressar, progresso, 
sucesso, discussão, repercussão, promessa, 
remessa, agressivo, transgressão, antiqüíssimo, 
tenacíssimo, excesso, dissensão, sossego, 
pêssego, massagem, secessão, necessário, 
escasso, escassez, sessão (reunião), cessão 
(ceder), sessar (peneirar), russo (natural da 
Rússia), passo (passada), empossar (dar posse), 
cassar (anular) dissertar (discorrer). 
Palavras que se escrevem com “SC” 
abscissa, abscesso, adolescente, 
ascensão, acrescentar, acréscimo, ascese, 
ascetismo, ascensorista, consciência, cônscio, 
descendente, descensão, descentralizar, descente 
(vazante), discente, disciplina, discípulo, fascículo, 
fascínio, fascinante, isósceles, nascer, obsceno, 
oscilação, piscina, piscicultura, imprescindível, 
intumescer, irascível, miscigenação, seiscentos, 
transcender, rescindir, rescisão, ressuscitar, suscitar. 
Palavras que se escrevem com ―G‖ 
a) nos substantivos terminados em agem, igem, 
ugem: aragem, barragem, contagem, coragem, 
malandragem, miragem, fuligem, origem, vertigem, 
ferrugem, lanugem, rabugem. Cuidado com as exceções 
pajem e lambujem. 
b) nas palavras terminadas em ágio, égio, ígio, 
ógio, úgio: adágio, contágio, estágio, pedágio; colégio, 
egrégio; litígio, prestígio; necrológico, relógio; refúgio, 
subterfúgio. 
Outras 
angelical, aborígine, agilidade, algema, agir, 
agiota, apogeu, argila, bege, cogitar, drágea,

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