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Prezado(a) Concurseiro (a) Em primeiro lugar queremos lhe dar os parabéns por ter adquirido nossa apostila. Como você poderá atestar, trata-se de material didático com alta qualidade de conteúdo, abordando de forma clara e precisa os assuntos requeridos para as provas desse concurso. O mundo dos concursos públicos tem ganhado uma importância cada vez maior. É surpreendente o número de pessoas que concorrem todos os anos às oportunidades de emprego estável, boas condições de trabalho e salários. A nossa equipe preocupa-se em oferecer a você um material de acordo com o edital especialmente criado para prepará-lo e conduzi-lo ao sucesso. Aproveitando, convidamos você para conhecer nossa solução completa com foco na sua aprovação, como: questões com gabaritos e uma vasta diversidade de cargos com simulados online veja no link abaixo: www.apostilasautodidata.com.br/simulados O que nos motiva é a busca da excelência. Aumentar este índice é nossa meta. 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Uso de maiúscula e minúscula; consoantes e vogais; sinais de pontuação; divisão silábica de palavras e respectiva classificação quanto ao número de sílabas; singular e plural; substantivo próprio e comum; artigos; adjetivos; Grafia Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 2 Estabelecer relações entre sequência de fatos ilustrados; É muito comum, entre os candidatos a um cargo público a preocupação com a interpretação de textos. Isso acontece porque lhes faltam informações específicas a respeito desta tarefa constante em provas relacionadas a concursos públicos. Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar no momento de responder as questões relacionadas a textos. TEXTO – é um conjunto de idéias organizadas e relacionadas entre si, formando um todo significativo capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR). CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação dá-se o nome de CONTEXTO. Nota- se que o relacionamento entre as frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de seu contexto original e analisada separadamente, poderá ter um significado diferente daquele inicial. INTERTEXTO - comumente, os textos apresentam referências diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse tipo de recurso denomina-se INTERTEXTO. INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - o primeiro objetivo de uma interpretação de um texto é a identificação de sua idéia principal. A partir daí, localizam-se as idéias secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem ao esclarecimento das questões apresentadas na prova. Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a: 1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos fundamentais de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo). 2. COMPARAR – é descobrir as relações de semelhança ou de diferenças entre as situações do texto. 3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo apresentado com uma realidade, opinando a respeito. 4. RESUMIR – é concentrar as idéias centrais e/ou secundárias em um só parágrafo. 5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras palavras. EXEMPLO TÍTULO DO TEXTO PARÁFRASES "O HOMEM UNIDO ‖ A INTEGRAÇÃO DO MUNDO A INTEGRAÇÃO DA HUMANIDADE A UNIÃO DO HOMEM HOMEM + HOMEM = MUNDO A MACACADA SE UNIU (SÁTIRA) CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INTERPRETAR Fazem-se necessários: a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros literários, estrutura do texto), leitura e prática; b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto) e semântico; OBSERVAÇÃO – na semântica (significado das palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, denotação e conotação, sinonímia e antonimia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros. c) Capacidade de observação e de síntese e d) Capacidade de raciocínio. INTERPRETAR x COMPREENDER INTERPRETAR SIGNIFICA COMPREENDER SIGNIFICA - EXPLICAR, COMENTAR, JULGAR, TIRAR CONCLUSÕES, DEDUZIR. - TIPOS DE ENUNCIADOS • Através do texto, INFERE-SE que... • É possível DEDUZIR que... • O autor permite CONCLUIR que... • Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar que... - INTELECÇÃO, ENTENDIMENTO, ATENÇÃO AO QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO. - TIPOS DE ENUNCIADOS: • O texto DIZ que... • É SUGERIDO pelo autor que... • De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a afirmação... • O narrador AFIRMA... Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 3 ERROS DE INTERPRETAÇÃO É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência de erros de interpretação. Os mais freqüentes são: a) Extrapolação (viagem) Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado idéias que não estão no texto, quer por conhecimento prévio do tema quer pela imaginação. b) Redução É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de idéias, o que pode ser insuficiente para o total do entendimento do tema desenvolvido. c) Contradição Não raro, o texto apresenta idéias contrárias às do candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, conseqüentemente, errando a questão. Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 4 LÍNGUA PORTUGUESA ASSINALE, COM BASE NA LEITURA DOS TEXTOS A SEGUIR, A ALTERNATIVA QUE COMPLETA CORRETAMENTE AS QUESTÕESDE 1 A 10. Texto 1 – questões 1 a 5 Estação café Pastéis Santa Clara Bem-casados com ambrosia, Caramelados com nozes E bombas de baunilha Senhora dona doceira, Me tira dessa agonia! Mil-folhas e broinhas, Com geleias e pavê, Fios de ovos, apfelstrudel, Maçãs flambadas, não vê? Qual é o doce mais doce? O doce mais doce? Você! Pães de queijo, ovos moles, Olho de sogra, doce de abóbora Pingos de chuva, algodão doce, Doce, oh doce senhora! Senhora dona doceira, Doce aqui e agora, E agora, bem no fim, Eu recuso maria-mole, Mas nós dois, bem juntim, Agarradim, rocambole. Sérgio Capparelli CEREJA, W.R.; MAGALHÃES, T. C. Português: linguagens. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 118. Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 5 1. O poeta está em uma loja de (A) pães. (B) frutas. (C) guloseimas. (D) alimentos naturais. 2. No verso ―Me tira dessa agonia‖, o poeta se refere ao fato de (A) preferir os salgados. (B) não poder comer doces. (C) ser uma pessoa decidida. (D) não saber o que escolher. 3. Na terceira estrofe, o leitor descobre que o poeta (A) não gosta de doces. (B) está apaixonado pela doceira. (C) tem conhecimentos de culinária. (D) se preocupa com o excesso de açúcar. 4. A palavra ―doce‖ não significa ―alimento que contém açúcar‖ em (A) ―Doce, oh doce senhora!‖ (B) ―Qual é o doce mais doce?‖ (C) ―Pingos de chuva, algodão doce‖. (D) ―Olho de sogra, doce de abóbora‖. 5. Depois de ler o texto 1, você decidiu organizar um livro com as receitas dos seguintes petiscos: pão de queijo, mil-folhas, geleia, pastéis Santa Clara, rocambole, nozes. As palavras estão em ordem alfabética em (A) geleia, mil-folhas, nozes, pão de queijo, pastéis Santa Clara, rocambole. (B) mil-folhas, nozes, pão de queijo, pastéis Santa Clara, rocambole, geleia. (C) geleia, mil-folhas, nozes, pastéis Santa Clara, pão de queijo, rocambole. (D) nozes, geleia, mil-folhas, rocambole, pastéis Santa Clara, pão de queijo. Texto 2 – questões 6 a 10 Histórias do Marajó Todo mundo tem certa curiosidade de conhecer o Marajó ou, pelo menos, de saber mais sobre essa imensa ilha localizada na costa do Pará, famosa pela criação de búfalos e sua cultura ancestral. Os povos antigos que ali habitaram nos deixaram a cerâmica mais bela que se conhece no Brasil e muito admirada em todo o mundo. Mas hoje vou escrever sobre outro tesouro marajoara: o Museu do Marajó, já ouviu falar? Foi um padre italiano, Giovanni Gallo, quem teve a iniciativa de montá-lo. Quando foi inaugurado, em 1987, na cidade de Cachoeira do Arari, o museu trouxe muita esperança de que se tornaria um polo de atração para os turistas. As palavras do padre Gallo já diziam: ―A nossa preocupação não é recolher objetos, mas sim cultura‖. É isso mesmo que pode ser visto nas centenas de peças interativas, que nos ajudam a pensar o modo de vida do caboclo marajoara e suas múltiplas adaptações a esse ambiente. [...] Disponível em: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/historias-do-marajo/. Acesso em: 04 set. 2015. 6. O texto traz, sobretudo, informações a respeito do(a) (A) costa do Pará. (B) Museu do Marajó. (C) caboclo marajoara. (D) cidade de Cachoeira do Arari. 7. No trecho ―um padre italiano, Giovanni Gallo, quem teve a iniciativa de montá-lo. [...] em 1987, na cidade de Cachoeira do Arari‖, as palavras foram escritas com iniciais maiúsculas porque se trata, respectivamente, de (A) nomes de lugar e de pessoa. (B) nomes de pessoa e de lugar. (C) nomes de instituição e de lugar. (D) título de obra e nome de pessoa. 8. Em ―Os povos antigos que ali habitaram‖, a palavra destacada refere-se ao (à) (A) Pará. (B) Brasil. (C) ilha do Marajó. (D) Museu do Marajó. 9. A palavra que está no masculino é (A) cultura. (B) cerâmica. (C) ambiente. (D) curiosidade. 10. Uma ―cultura ancestral‖ significa uma cultura (A) curiosa. (B) antiga. (C) familiar. (D) distante. Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 6 GABARITO PORTUGUÊS 1 C 2 D 3 B 4 A 5 A 6 B 7 B 8 C 9 C 10 B Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 7 Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas 1) Utiliza-se inicial maiúscula: a) No começo de um período, verso ou citação direta. Exemplos: Disse o Padre Antonio Vieira: "Estar com Cristo em qualquer lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso." "Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que à luz do sol encerra As promessas divinas da Esperança…" (Castro Alves) Observações: - No início dos versos que não abrem período, é facultativo o uso da letra maiúscula. Por Exemplo: "Aqui, sim, no meu cantinho, vendo rir-me o candeeiro, gozo o bem de estar sozinho e esquecer o mundo inteiro." - Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa-se letra minúscula. Por Exemplo: "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso, mirra." (Manuel Bandeira) b) Nos antropônimos, reais ou fictícios. Exemplos: Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote. c) Nos topônimos, reais ou fictícios. Exemplos: Rio de Janeiro, Rússia, Macondo. d) Nos nomes mitológicos. Exemplos: Dionísio, Netuno. e) Nos nomes de festas e festividades. Exemplos: Natal, Páscoa, Ramadã. f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais. Exemplos: ONU, Sr., V. Ex.ª. g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, políticos ou nacionalistas. Exemplos: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria, União, etc. Observação: esses nomes escrevem-se com inicial minúscula quando são empregados em sentido geral ou indeterminado. Exemplo: Todos amam sua pátria. Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula: a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios. Exemplos: Rua da Liberdade ou rua da Liberdade Igreja do Rosário ou igreja do Rosário Edifício Azevedo ou edifício Azevedo 2) Utiliza-se inicial minúscula: a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes. Exemplos: carro, flor, boneca, menino, porta, etc. b) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana. Exemplos: janeiro, julho, dezembro, etc. segunda, sexta, domingo, etc. primavera, verão, outono, inverno c) Nos pontos cardeais. Exemplos: Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste. Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, sudoeste. Observação: quando empregados em sua forma absoluta, os pontos cardeais são grafados com letra maiúscula. Exemplos: Nordeste (região do Brasil) Ocidente (europeu) Oriente (asiático) Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 8 Lembre-se: Depois de dois-pontos, não se tratando de citação direta, usa-se letra minúscula. Exemplo: "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso, mirra." (Manuel Bandeira) Emprego FACULTATIVO de letra minúscula: a) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica. Exemplos: Crime e Castigo ou Crimee castigo Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido b) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em nomes sagrados e que designam crenças religiosas. Exemplos: Governador Mário Covas ou governador Mário Covas Papa João Paulo II ou papa João Paulo II Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor reitor Santa Maria ou santa Maria. c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e disciplinas. Exemplos: Português ou português Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas modernas História do Brasil ou história do Brasil Arquitetura ou arquitetura Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 9 A divisão silábica consiste na identificação e delimitação das sílabas de cada palavra. O conhecimento das regras de divisão silábica é útil para a translineação das palavras, ou seja, para separá-las no final das linhas. Quando houver necessidade da divisão, ela deve ser feita de acordo com as regras abaixo. Por motivos estéticos e de clareza, devem-se evitar vogais isoladas no final ou no início de linhas, como a-sa ou Urugua-i. Entre as diversas regras existentes, destacam- se: Regra geral: Toda sílaba, obrigatoriamente, possui uma vogal. Regras práticas: ditongos e tritongos pertencem a uma única sílaba: au-tô-no-mo, ou-to-no, di-nhei-ro, sal-dar, dês-mai-a-do, U-ru-guai, i-guais, quais-quer, u-ru- guai-a-na; Separam-se grupos formados por ditongo decrescente + vogal (aia, eia, oia, uia, aie, eie, oie, uie, aio, eio, oio, uio, uiu). Ex.: prai-a, tei-a, joi-a, sa-bo-rei-e, es-tei-o, ar-roi-o, con-lui-o, tui-ui-ú. Não confunda com tritongo: tritongo é o encontro de uma semivogal com uma vogal e outra semivogal (SV+V+SV); os hiatos são separados em duas sílabas: du-e-to, a-mên-do:a, ca-a-tin-ga, sa-ú-de, flu-ir; os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu pertencem a uma única sílaba: chu-va, mo-lha, es-ta-nho, guel-ra, a-que-la, to-cha, fi-lha, ni-nho, que-rer, guei-xa; as letras que formam os dígrafos rr, ss, sc, sç, xs, e xc devem ser separadas: bar-ro, as-sun-to, des- cer, nas-ço, es-xu-dar, ex-ce-to, car-ro, nas-cer, dês-ço, ex-ces-so; os encontros consonantais que ocorrem em sílabas internas devem ser separados, excetuando-se aquelas em que a segunda consoante é l ou r: Ex.: ab-do-me, sub-ma-ri-no, ap-ti-dão, dig-no, con-vic-ção, as-tu-to, ap-to, cír- cu-lo, ad-mi-tir, ob-tu-rar; a-pli-ca-ção, a-pre-sen- tar, a-brir, re-tra-to, de-ca-tlo. Exceção: ab-rup-to; Os grupos consonantais que iniciam palavras não são separáveis: Ex.: gnós-ti-co, pneu-má-ti-co, mne-mô-ni-co. Lembre-se! Não há sílaba sem vogal; Separam-se as vogais idênticas aa, ee, ii, oo, uu e os grupos consonantais cc, cç. Ex.: Sa-a-ra, com- pre-en-do, xi-i-ta, vo-o, pa-ra-cu-u-ba; oc-ci-pi-tal, in-te- lec-ção; Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos: in, a, dês, intra, pré, supra, semi, etc.). Ex.: de- sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di- do. Uma vez incorporado à alguma palavra, esses elementos mórficos passam a fazer parte da nova palavra. Portanto, obedecem às regras gerais; Nunca uma sílaba terminará em consoante se a seguinte se iniciar por vogal. A consoante sempre se ligará à vogal subsequente. Ex.: sub-lin-gual, su-ben- ten-der, dis-fun-ção, di-sen-te-ri-a, su-per-mer-ca-do, su- pe-ra-mi-go; Na translineação (partição das palavras em fim de linha), além das normas estabelecidas para a divisão silábica, seguir-se-ão os seguintes critérios: Dissílabos como ai, sai, ato, rua, ódio, unha, etc., não devem ser partidos, para que uma letra não fique isolada no fim ou no início da linha; Na partição de palavras de mais de duas sílabas, não se isola sílaba de uma só vogal: agos-to (e não a-gosto), La-goa (e não lago-a), ida-de (e não i-dade); Na partição de compostos hifenizados, ao translinear, repetir-se-á o hífen quando a seção da palavra coincidir com o final de um dos elementos do vocábulo composto. (cf. Novo acordo Ortográfico da Língua Portuguesa). Ex.: saca-/-rolhas, melão-de-/-são-caetano, Maria-vai-/-com- as-outras. Não se deve, em final ou início de linha, quando a separação for efetivada, formar-se palavra estranha ao contexto. Não quer dizer aqui que essas separações silábicas sejam erradas; é uma simples questão de elegância de estilo. Ex.: presi-/-dente, samam-/-baia. http://3.bp.blogspot.com/-QVq_JxFymVA/UForXnD6ZbI/AAAAAAAAAcA/WCKQso8KICQ/s1600/silaba.jpg Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 10 EXERCÍCIOS As alternativas certas estão em destaques. 01. (Furg-RS) A sequência de palavras cujas silabas estão separadas corretamente é: a) a-dje-ti-va-ção (ad-je-ti-va-ção), im-per-do-á- veis, bo-ia-dei-ro (boi-a-dei-ro) b) in-ter-ve-io (in-ter-vei-o), tec-no-lo-gi-a, sub-li- nhar c) in-tu-i-to (in-tui-to), co-ro-i-nha, pers-pec-ti-va d) co-ro-lá-rio, subs-tan-ti-vo, bis-a-vó (bi-as-vó) e) flui-do, at-mos-fe-ra, in-ter-vei-o 02. (Uece) Está correta a separação silábica de todas as palavras da opção: a) cai-xi-nha, ba-lai-o, pro-fes-sor b) res-pon-di-a, si-lên-ci-o, a-bo-toan-do (ponto não pacífico entre os gramátics) (uma regra prevista pelo novo acordo ortográfico podemos ter os proparoxítonos eventuais, separar ou não os ditongos crescentes finais das palavras; na prática, silencio é paroxítona terminada em ditongo crescente) c) i-gno-ra, pó-é-ti-ca, his-tó-ria d) me-lan-co-lia, obs-cu-ro, ar-re-ga-ça-va e) trans-a-tlân-ti-co, me-lho-ri-a, Ca-i-ça-ra 03. Assinalar a alternativa em que TODAS as palavras NÃO TÊM suas sílabas separadas corretamente: a) am-bí-guo; rit-mo; psi-co-se; pers-pi-caz b) abs-tra-ir; bi-sa-nu-al; in-te-lec-ção; quar-tzo c) ob-sé-quio; hep-tas-sí-la-bo; dif-te-ri-a; oc-ci-pi- tal d) vo-lu-ptu-o-so; psi-co-lo-gia; e-xce-der; be-ni- gno d) vo-lup-tu-o-so; psi-co-lo-gi-a; ex-ce-der; be-nig- no e) ab-so-lu-to; sub-ju-gar; eu-ro-peu; ist-mo 04. Assinale a alternativa na qual em todas as palavras se destacou corretamente a sílaba tônica. (Atenção: quando a palavra comporta acento gráfico, ele foi propositalmente omitido). a) pegada, inaudito, aziago, pudico b) perifrase, estereotipo, bramane, cerebelo c) acropole, refrega, misantropo, notivago d) sanscrito, obsoleto, autoctone, sindrome e) amido, febril, hangar, gracil 05. (UEPG-PR) Nesta relação, as sílabas tônicas estão, destacadas. Uma delas, porém, está destacada incorretamente. Assinale-a. a) interim b) pudico c) rubrica d) gratuito e) inaudito 06. (UEM-PR) Assinale a alternativa em que a sílaba tônica está destacada corretamente: a) mister, decano, avaro, circuito b) rubrica, aziago, ibero, mister c) nobel, latex, avaro, recem-nascido d) rubrica, latex, ibero, filantropo e) decano, exodo, edito, ureter TESTES 1. (UNAMA) Assinale a opção em que a divisão de sílabas não está corretamente feita: a) a-bai-xa-do. b) si-me-tria. c) es-fi-a-pa-da. d) ba-i-nhas. e) ha-vi-a. 2. (ITA-SP) Assinale a alternativa em que a palavra não tem as suas sílabas corretamente separadas: a) in-te-lec-ção. b) cons-ci-ên-cia. c) psi-co-lo-gia. d) ca-a-tin-ga. 3. (UCS-RS) A alternativa em que todas as palavras apresentam separação correta de sílaba é: a) ex-ce-ção, cre-sci-men-to, pro-fes-sor. b) ins-tru-ção, ex-ci-tar, eu-ro-pe-u. c) ex-ce-len-te,a-vi-ão, m-e-i-o. d) pers-pe-cti-va, am-bí-guo, trans-por-te. e) rit-mo, dig-no, ap-to. 4. (UFSC) A seqüência em que a separação silábica está correta é: a) pa-lha, ca-ia-das, lar-ei-ra, a-ce-sa. b) is-so, por-que, u-si-nei-ro, ra-me-rão. c) an-da-ra, miú-das, pre-mia-va, té-cni-ca. d) di-gno, pas-sa-ri-nho, ar-re-ne-ga-va, ex-i-bi-am. e) Mar-za-gão, quei-ma-da, mar-oi-ços, oá-sis. 5. (ESCOLA NAVAL-RJ) Assinale a série que apresenta erro na divisão silábica de um de seus vocábulos: a) rít-mi-co, a-bs-ti-ve. b) cons-ci-ên-cia, der-ra-dei-ra. c) oc-ci-pi-tal, pre-en-cher. d) jói-a, subs-cre-ver. e) rit-mo, res-ci-são. Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 11 6. (FAU-SANTOS) Assinale a alternativa em que a divisão silábica está incorreta: a) Má-rio. b) cons-tru-í-do. c) e-gíp-cio. d) Ma-ria. e) ab-rup-to. 7. (UEPG-PR) A alternativa em que todas as palavras apresentam correta divisão silábica é: a) bis-a-vô, as-sa-do, in-tro-mis-são. b) cir-cun-scri-to, ab-di-car, pneu-má-ti-co. c) en-san-güen-tar, re-crei-o, abs-ces-so. d) in-tro-ver-são, ne-ces-si-da-de, ri-tmo. e) trans-pa-rên-cia, sus-pei-tar, a-bre-u-grafia. 8. (ACAFE-SC) Assinale a série de palavras em que a separação das sílabas está correta: a) ab-so-lu-to; pug-nar; ap-to; a-poi-o. b) pers-pi-cá-ci-a; en-xa-gu-ou; ca-iais; obstru-ir. c) sa-gu-ões; aor-ta; e-xci-tar; e-gí-pcio. d) an-zóis; es-quá-li-do; i-déia; pse-udô- nimo. e) bis-a-vô; transa-tlân-ti-co; exér-ci-to, nu-pci-al. 9. (ITA-SP) A separação silábica de: cooperar - caíeis - tainha - feldspato é, respectivamente: a) coo-pe-rar; caí-eis; tai-nha; feld-spa-to b) co-o-pe-rar; ca-í-eis; ta-i-nha; felds-pa-to. c) coo-pe-rar; ca-í-eis; ta-i-nha; fel-dspa-to. d) coo-pe-rar; ca-í-eis; tai-nha; fel-dspa-to. e) co-o-pe-rar; caí-eis; tai-nha; feld-spa-to. 10. (OBJ-SP) Feita a divisão silábica das palavras: 1. psi-qui-a-tra 2. suc-ção 3. pneu-má-ti-co consideramos que está(estão) correta(s): a) apenas a palavra nº 1. b) apenas a palavra nº 2. c) apenas a palavra nº 3. d) todas as palavras. e) n.d.a. 1 - b 5 - a 9 - b 2 - d 6 - d 10 - d 3 - e 7 - c 4 - b 8 - a Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 12 As coisas, assim como pessoas, animais, objetos, comidas, têm nome. Esses nomes são chamados de substantivos e aparecem em gêneros diferentes, o masculino e o feminino. Conforme o gênero de cada coisa, usamos os artigos. ―o - um‖ para masculino e ―a - uma‖ para feminino. É como se estivéssemos definindo o sexo de tudo. A palavra relógio é acompanhada de ―o ou um‖. Exemplos: - O relógio do meu irmão caiu e quebrou. - Um relógio de ouro é muito caro. O mesmo acontece com as palavras do gênero feminino. Exemplos: - A boneca é conhecida no mundo todo. - Uma menina ganhou o concurso de redação. Observe como os artigos variam de acordo com o gênero do substantivo: A palavra chinelo é do gênero masculino, portanto deve ser acompanhada de artigo masculino, o chinelo. Muitas pessoas falam como se a palavra fosse feminina, ―a chinela‖, mas essa forma de falar é errada. Existem palavras que comportam os dois gêneros, tanto no masculino como no feminino. Então usa- se ―o - um‖ e ―a - uma‖, como no caso da palavra caneca. Exemplo: - A caneca de leãozinho é a minha preferida. - Meu pai toma chocolate quente em um caneco grande. Algumas palavras podem mudar de gênero, leia o quadro e observe: Outras palavras não variam no gênero, aparecendo da mesma forma para o masculino e para o feminino, como no caso de algumas espécies animais, aparecendo como machos e fêmeas. Exemplos: peixe macho - peixe fêmea; cobra macho – cobra fêmea; grilo macho – grilo fêmea; pássaro macho – pássaro fêmea; baleia macho – baleia fêmea; aranha macho – aranha fêmea, etc. Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 13 A ordem alfabética ou colação é a organização de itens de acordo com suas letras iniciais de A a Z, por uma ordem crescente ou decrescente de letras. O alfabeto originou da literatura Grega das palavras "Alfa" & "Beta" = Alfabeta. Do principio ao fim. Há quem argumente que originou dos Hebreus. No Egipto 2700 anos antes de Cristo os Egípcios já tinham um alfabeto de 22 características (não necessariamente os nosso alfabeto de hoje) chamados de "Hieróglifos" como pequenos desenhos. O alfabeto grego possui 22 letras e o alfabeto latino possui 26 letras. A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, W, X, Y, Z. Exemplos de palavras iniciadas com cada letra do alfabeto latino : Atleta Blusa Comida Deslocar Elevador Faca Geléia Humano Irmã Jaca Kepleriano (letra reintegrada ao português em 2009, com o advento da nova ortografia nos países onde português é o idioma oficial) Lícito Mérito Negócio Operário Petisco Qualidade Rato Salgado Texto Urso Velhice Watt (letra introduzida ao português em 2009, com o advento da nova ortografia nos países onde português é o idioma oficial) Xadrez Yago (letra reintegrada ao português em 2009, com o advento da nova ortografia nos países onde português é o idioma oficial) Zoológico http://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Letra http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 14 O substantivo é a palavra que designa ou nomeia os seres em geral (do mundo real ou imaginário), bem como diferentes entidades, tais como coisas, pessoas, fatos, denominando-as. CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS Substantivos concretos e abstratos: Concretos: designam os seres propriamente ditos, ou seja, os nomes de pessoas, lugares, instituição, etc. São, portanto, referentes individualizados, independentes. Ex: ―O HOMEM repousava quando ela chegou‖, cidade, senado, árvore, cavalo, Paulo, Brasil, etc. Abstratos: designam noções, ações, estados e qualidades. Remetem a referentes que se abstraem de outros referentes, não autônomos. ―A BELEZA não é tudo‖, justiça, velhice, caridade, doença, bondade, viagem, etc. Substantivos próprios e comuns: Próprios: Designam um único indivíduo de uma classe, ou seja, identifica um referente único com identidade distinta dos demais referentes, não evidenciando traços ou características de uma classe. Ex: ―Antigo palácio fortificado que foi residência de reis franceses, o LOUVRE é hoje o mais famoso museu do mundo, célebre por abrigar algumas das mais importantes obras de arte do planeta, incluindo a estatua de VÊNUS DE MILO e a tela de MONA LISA‖. Comuns: Designam a totalidade dos seres de uma espécie ou uma abstração. Descrevem, portanto, em traços gerais, a classe de entidades à qual pertence o seu referente.Com efeito, todo e qualquer substantivo comum permite uma interpretação do referente pautada pela descrição da classe a que ele pertence. Ex: ―O HOMEM ainda vai se destruir, pois, na ânsia de superar a NATUREZA, não aprendeu a respeitá-la‖. Substantivos coletivos: São substantivos comuns que, no singular, designam um conjunto de seres ou coisas da mesma espécie. Ex: ―O Brasil é considerado o país de maior diversidade biológica do planeta. Segundo o Ibama, órgão responsável pelas listas oficiais de espécies da FAUNA e da FLORA brasileiras ameaçadas de extinção, 219 espécies animais (109 aves, 67 mamíferos, 29 insetos, nove répteis, um anfíbio, um artrópode, um coral, um peixe e um crustáceo) e 106 espécies vegetais correm o risco de desaparecer. Entre elas, algumas estão praticamente extintas, como a ararinha-azul‖. Os substantivos coletivos podem designar: a) uma parte organizada de um todo: regimento, batalhão, companhia. b) um grupo acidental: multidão, bando. c) um grupo de seres de determinada espécie: ramalhete (de flores), boiada (de bois). FLEXÕES DOS SUBSTANTIVOS Os substantivos podem variar em número, gênero e grau. Número: Quanto ao número, os substantivos podem estar no singular, designando um único ser ou um conjunto de seres considerados como um todo (coletivo), tais como ―aluno‖ e ―carro‖, ―povo‖ e ―tropa‖, respectivamente; ou no plural, designando mais de um ser ou mais de um conjunto de seres, tais como, ―alunos‖ e ―carros‖, ―povos‖ e ―tropas‖, respectivamente. - Formação do plural Regra geral: o plural dos substantivos terminados em vogal ou ditongo forma-se pelo acréscimo de “-S” ao seu singular. Ex: mesa/mesas, boné/bonés, peru/perus, casa/casas, lei/leis, boi/bois, mãe/mães. Também se acrescenta o “–s” no plural dos substantivos terminados em vogal nasal. Tal nasalidade é representada pela consoante ―–m‖, mas, ao colocar o ―–s‖ final, o ―-m‖ converte-se em ―-n‖, já que na língua portuguesa não se emprega ―ms‖, mas sim ―ns‖. Ex: bem/bens, flautim/flautins, som/sons. Regras especiais: a) Nomes terminados em “–s” (precedido de vogal tônica), “-r”, “-z” e “–n” formam o plural com o acréscimo de “–ES”. Ex: país/países, vez/vezes, mês/meses, pilar/pilares, cânon/cânones, elixir/elixires. b) Nomes terminados em “–l”, precedidos de vogal diferente de i, o plural é expresso por meio da perda da letra ―l‖ e acréscimo da forma “–IS”. Ex: jogral/jograis, lençol/lençóis, carnaval/carnavais, coronel/coronéis, azul/azuis, animal/animais. c) Nomes terminados em “–l”, precedidos de vogal i, perdem o ―–l‖ e acrescenta-se o “–IS”: 1. Se a vogal for tônica, ocorre crase (i + i = i): Fuzil → Fuzi + is → Fuzis Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 15 Funil → Funi + is → Funis 2. Se a vogal for átona, há dissimilação regressiva (i > e): Fóssil → Fossi + is → Fósseis Fácil → Faci + is → Fáceis Difícil → Difici + is → Difíceis d) Nomes terminados em “–x” e “–s”, se precedidos de vogal átona, não sofrem variação. Ex: (o, os) tórax, (o, os) tênis. e) Plural com alteração de timbre da vogal tônica. Alguns substantivos de vogal tônica ―o‖ fechado, além de receberem a desinência ―-s‖, mudam, no plural, para ―o‖ aberto (o fechado → o aberto). Ex: corpo – corpos, povo – povos. f) Palavras terminadas em “-ão”: 1. plural regular com acréscimo de “–S”: cristão – cristãos sótão - sótãos 2. antes de receber o “–s”, troca-se “–o” por “–e”: alemão – alemães cão – cães 3. além da troca de vogal, há uma alternância na vogal “ã” do radical: sermão – sermões balão – balões paixão –paixões Gênero: A marcação de gênero nos substantivos em português pode ser feita por meio de três processos diferentes: a) Flexão: acrescenta-se o morfema flexional átono /-a/ à forma masculina, com supressão da vogal temática, se estiver presente no masculino. O gênero, então, é instaurado a partir da oposição entre o morfema [Ø] de masculino e o morfema [a] de feminino → [Ø] x [a]. Porém, quando a palavra não apresentar a vogal temática, simplesmente acrescenta-se o morfema [a]. Ex: menino [menin + o + Ø] → menina [menin + Ø + a], autor [autor + Ø + Ø] → autora [autor + Ø + a]. OBS.: Ao lado da regra geral de formação do feminino, há casos de: 1. subtração de um segmente da forma masculina: mal/má; réu/ré; irmão/irmã; 2. alternância vocálica: formoso - formosa; novo - nova; porco - porca; avô - avó. b) Derivação: alguns sufixos exercem a função de atribuir gênero. Ex.: Sufixos formadores de substantivos femininos –ADA: Boi, Moleque, Feijão, Limão → Boiada, Molecada, Feijoada, Limonada –ARIA: Livro, Papel, Peixe → Livraria, Papelaria, Peixaria –ESA/-ESSA: Duque, Barão, Conde → Duquesa, Baronesa, Condessa -IA: Reitor, Delegado, Burguês → Reitoria, Delegacia, Burguesia –INA: Maestro → Maestrina –INHA: Galo → Galinha Sufixos formadores de substantivos masculinos –AL: Laranja, Banana, Pomba → Laranjal, Bananal, Pombal –ÃO: Mulher, Faca, Portal → Mulherão, Facão, Portão –ARIO: Bicicleta, Rã, Erva → Bicicletário, Ranário, Herbário –EIRO: Palha, Tinta → Palheiro, Tinteiro c) Heteronímia: Há casos em que os substantivos masculinos não têm correspondentes em termos morfológicos, por isso se apela ao processo de heteronímia: homem/mulher, genro/nora, cavalo/égua, zangão/abelha, bode/cabra, cão/cadela, carneiro/ovelha, macho/fêmea, marido/mulher, padrasto/madrasta, pai/mãe, zangão/abelha. Substantivos uniformes: a) Epicenos: nomes de animais que possuem um só gênero gramatical para designar um e outro sexo. Ex: crocodilo, besouro, condor, gavião, tatu, tigre, rouxinol macho/ fêmea; o macho ou fêmea da borboleta, águia, cobra, mosca, onça, pulga, sardinha. b) Sobrecomuns: substantivos que têm um só gênero gramatical para designar pessoas de ambos os sexos. Ex: o algoz, o cônjuge, o apóstolo, o carrasco, o indivíduo, o verdugo, a criança, a criatura, a pessoa, a testemunha, a vítima. *Para diferenciar o sexo, diz-se o cônjuge feminino, uma pessoa do sexo masculino. c) Comuns de dois gêneros: substantivos que apresentam uma só forma para os dois gêneros, distinguindo-se o masculino do feminino pelo gênero do artigo ou de outro determinativo acompanhante. Ex: o/a agente, o/a artista, o/a camarada, o/a colega, o/a colegial, o/a cliente, o/a compatriota, o/a dentista, o/a estudante, o/a herege, o/a imigrante, o/a indígena, o/a intérprete, o/a jovem, o/a jornalista, o/a mártir, o/a selvagem, o/a servente, o/a suicida. Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 16 * São comuns de dois gêneros todos os substantivos ou adjetivos substantivados terminados em –ista: o/a pianista, o/a anarquista. ** O substantivo personagem, pode ser empregado como masculino (o personagem) ou feminino (a personagem) indiferentemente, desde que seja mantida a coerência, sendo usado de uma mesma forma ao longo de todo um texto. Mudança de sentido na mudança de gênero: o cabeça (líder)/ a cabeça (parte do corpo), o caixa (de banco)/ a caixa (recipiente), o capital (dinheiro)/ a capital (de um estado ou país). Grau: as palavras podem se apresentar em três graus: normal, aumentativo e diminutivo. A gradação do significado de um substantivo se faz de duas formas: sinteticamente, mediante emprego de sufixos especiais (chapeuzinho, chapelão),ou analiticamente, agregando-lhe um adjetivo que indique aumento ou diminuição (chapéu grande, chapéu minúsculo, boca pequena, olhos enormes). NOTA: o aumentativo e diminutivo nem sempre indicam o aumento e diminuição de um ser ou coisa, essas noções são expressas em geral pelas formas analíticas. Os sufixos diminutivos expressam, muitas vezes, carinho, afeto ou menosprezo: ―Que gatinho lindo‖, ―Que gentinha medíocre‖. Da mesma forma, os sufixos aumentativos podem expressar brutalidade, grosseria ou desprezo: ―Esse menino é um porcalhão‖, ―Ele tem um narigão‖. → Alguns sufixos utilizados na formação do grau sintético: Diminutivos: -acho (riacho), -ebre (casebre), -eco (jornaleco), -ejo (vilarejo), -elho (rapazelho), -eto (livreto), -ico (namorico), -inho (livrinho), -inha (poeminha), -zinho (rapaizinho), -zinha (irmãzinha), -isco (chuvisco), -ito (pauzito), -ote (velhote), etc. Aumentativos: -aça (populaça), -aço (volumaço), - ão (povão), -alhão (medalhão), -arão (casarão), - zarrão (homenzarrão), -eirão (vozeirão), -zão (pezão), -ona (mulherona), -uça (dentuça), -aréu (povaréu), etc. OBS: Muitas formas aumentativas e diminutivas adquiriram no decorrer do tempo significados especiais, muitas vezes dissociados do sentido da palavra da qual derivaram. Neste caso, não falamos mais em aumentativo e diminutivo, pois se tornaram palavras em sua acepção normal. Ex: cartão, ferrão, corpete, pastilha, vidrilho, cavalete, portão, flautim, folhinha (calendário), etc. O Plural dos Substantivos O plural dos substantivos, em Português, é formado basicamente pelo acréscimo do s. É preciso, entretanto, levar em conta que o acréscimo do s, em muitos casos, acarreta alterações e acomodações de caráter fonético. Assim, o plural de mar seria ―mars‖. Como o encontro rs nãoé possível em final de palavra, há o acréscimo da vogal temática e: mares. Há muitos casos em que o acréscimo do s não implica alteração alguma. Exemplos: árvore – árvores, casa – casas, etc. Levando isso em conta, vejamos a descrição da formação do plural de substantivos. 1- Substantivos terminados em vogal ou ditongo fazem o plural em s (sem acomodação alguma). Exemplos: cama – camas Relógio – relógios Incluem-se nessa regra: o ditongo nasal ãe. Exemplo: mãe – mães o ditongo nasal ão, átono. Exemplo: órgão – órgãos 2- Substantivos terminados em ão, tônico Com os substantivos terminados em ão tônico, o acréscimo do s pode ser feito de três formas: ãos , sem acomodação alguma. Exemplos: chão – chãos ões , com alteração de ão para õe. Exemplos: falcão – falcões ães , com alteração de ão para ãe. Exemplos: pão – pães 3- Substantivos terminados em l Com os substantivos terminados em l, precedido de a, e, o, u (al, el, ol, ul), o acréscimo do s provoca a queda do l e o acréscimo de um i (alteração da vogal temática e). canal – canais pastel – pastéis anzol – anzóis Com certos substantivos desse grupo, o l permanece e a vogal temática é e. Cônsul – cônsules Mal – males Com substantivos terminados em l, precedido de i (il) há duas ocorrências: Nas palavras oxítonas, o acréscimo do s provoca a queda do l. Exemplos: barril – barris Anil – anis Funil – funis Nas palavras paroxítonas, o acréscimo do s transforma o il em eis. Exemplo: fóssil – fósseis 4- Substantivos terminados em m Os substantivos terminados em m fazem o plural com acréscimo de s, havendo simplesmente uma alteração Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 17 gráfica de m para n. Exemplos: homem – homens Jovem – jovens Álbum – álbuns 5- Substantivos terminados em n Os substantivos terminados em n fazem o plural com o acréscimo de s pura e simplesmente. Exemplos: hífen – hifens Pólen – polens 6- Substantivos terminados em r – s – z Nesses substantivos, o acréscimo do s faz surgir a vogal temática e. Exemplos: colher – colheres deus – deuses giz – gizes Observação: Fica invariável a palavra não oxítona terminada em s. Exemplos: o ônibus, os ônibus o lápis, os lápis 7- Substantivos terminados em x Ficam invariáveis: o tórax – os tórax Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 18 1.1 O que é Grafia: Grafia é a técnica do uso da linguagem como comunicação escrita, por meio de letras, sinais de pontuação ou ideogramas, que representa a maneira própria de cada um escrever. Grafia é um substantivo feminino, que significa escrita feita à mão. A palavra grafia é um radical de origem grega (gráphein) que significa escrita. É um termo usado na formação das palavras, por exemplo: Biografia – é a historia escrita da vida de uma determinada pessoa. Caligrafia – é a arte de escrever bem à mão, de traçar com perfeição as letras, é a representação da forma manuscritas das letras. Ortografia – é a maneira correta de escrever as palavras. É a parte da gramática que ensina a escrever corretamente as palavras. Paleografia – é a arte de decifrar os escritos antigos. FONÉTICA É a parte da gramática que estuda os sons da fala humana, ou seja, os fonemas. 1. Fonemas Fonemas são sons da fala humana que, sós ou combinados, formam as sílabas que, por sua vez, formam as palavras. 2. Fonemas e Sílabas - Diferença Não há que confundir fonema e sílaba, coisas bem diferentes. Uma sílaba pode conter um (a-go- ra), dois (a-go-ra), três (es-tre-la), quatro (cris- tão) e até cinco (felds-pa-to) fonemas. 3. Letras Letras são as representações gráficas (símbolos convencionados) dos fonemas. 4. Fonema e Letra - Diferença Fonema pronuncia-se e ouve-se; letra escreve- se e vê-se. Uma palavra pode ter igual número de fonemas e letras: cabelo - 6 letras e 6 fonemas. O número de letras pode ser maior do que o número de fonemas: hoje - 4 letras e 3 fonemas, pois o ―h‖ não é pronunciado; guerra - 6 letras e 4 fonemas, pois os dígrafos ―gu‖ e ―rr‖ representam apenas um fonema cada um; tanto - 5 letras e 4 fonemas, pois o ―n‖ apenas faz com que o ―a‖ seja nasalizado. Há, ainda, palavras que possuem mais fonemas do que letras: tóxico - 6 letras e 7 fonemas, pois o ―x‖ equivale a /ks/. Por outro lado, um mesmo fonema pode ser representado por letras diferentes, como podem, também, fonemas diferentes ser representados por uma mesma letra: mesa, beleza - as letras s e z representam o mesmo fonema /z/; texto (x = /s/), exame (x = /z/), sexo (x = /ks/), máximo (x = /ss/), lixo (x = /ch/) - em cada uma o ―x‖ representa fonemas diferentes. Por aí se vê que não há, rigorosamente, um Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 19 símbolo gráfico (letra) para cada fonema de nossa língua. Essa discrepância entre fonemas e letras é a responsável pela maior parte das dificuldades ortográficas que enfrentamos. 5. Nome da letra Não se confunda o nome da letra com o fonema respectivo. Assim, ele, eme, erre, cê são os nomes das letras l, m, r, c. Os fonemas são os sons que a leitura dessas letras produz na palavra. 6. Classificação dos Fonemas a) VOGAISNão são simplesmente as letras a, e, i, o, u. Em quilo, a letra u nem é fonema. A vogal é fonema básico de toda sílaba. Não há sílaba sem vogal e não pode haver mais de uma vogal numa sílaba. Por outra, o número de vogais de um vocábulo é igual ao número de sílabas; inversamente, o número de sílabas é igual ao número de vogais. b) CONSOANTES Como o próprio nome sugere (com + soante = soar com), consoantes são os fonemas que, para serem emitidos, necessitam do amparo de outros fonemas, ou seja, das vogais. Cabe relembrar que, para haver consoante, é necessário o fonema (ruído) e não a letra (escrita). Assim, em ―hipótese‖, não há a consoante ―h‖, mas apenas essa letra; em ―ilha‖, a consoante única é o fonema representado pelas letras ―lh‖; em ―manga‖, o ―n‖ não é consoante, porque não constitui fonema, mas apenas indica a nasalização do ―a‖. c) SEMIVOGAIS Constituem os fonemas intermediários entre as vogais e as consoantes: não têm a fraqueza destas nem a autonomia daquelas. São, na prática, o ―i‖ e o ―u‖, quando, ao lado de uma vogal autêntica, soam levemente, sem a força de vogal. O ―e‖ e o ―o‖, sempre que, na mesma circunstância, forem pronunciados, respectivamente, como ―i‖ e ―u‖, também serão semivogais. Comparem-se as diferenças de intensidades dos fonemas grifados, nas palavras que seguem: Semivogais Vogais pais país mau baú mágoa pessoa vídeo Leo Mário Maria Observações: 1ª) O a é sempre vogal, aberto ou fechado, oral ou nasal. 2ª) Qualquer uma das letras a, e, i, o, u, isolada ou entre duas consoantes, será vogal. 3ª) O fonema que receber o acento tônico será obviamente vogal. 4ª) Pode haver duas vogais juntas, mas jamais se juntarão duas semivogais. 7. Grupos ou Encontros Vocálicos Chamam-se assim os grupos ou encontros constituídos de dois ou mais fonemas vocálicos (vogais e semivogais). a) DITONGO É o grupo constituído de uma vogal e uma semivogal ou vice-versa. O ditongo pode ser: crescente - quando a semivogal vem antes: série, água, vítreo, nódoa, quando, freqüente; decrescente - quando a semivogal vem depois: leite, baixo, céu, herói, mão mãe, põe, muito. Qualquer ditongo ainda pode ser: oral - quando emitido sem a participação das fossas nasais: série, água, vítreo, nódoa, quase, leite, baixo, céu; nasal - quando há participação das fossas nasais: quando, freqüente, põe, muito. Na prática, os ditongo nasais são: Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 20 1 - os que levam o til: sabão, anões, mãe, cãibra; 2 - os que vêm seguidos de ―m‖ ou ―n‖ na mesma sílaba: quando, guampa; 3 - o ―ui‖ de mui e muito; 4 - os grupos ―em‖, ―en‖, ―ens‖ e ―am‖ no final de vocábulos: também, éden, edens, armam. b) HIATO É o encontro de duas vogais: pessoa, guria, saúde, saída, coordenar. Observação: Todas as vogais repetidas constituem hiatos e, por isso, devem ser pronunciadas separadamente: crêem, caatinga, vôo, niilismo. c) TRITONGO É o grupo formado por uma vogal entre duas semivogais: quais, saguão. Observação: Uma vogal ladeada por semivogais é o único jeito possível de haver tritongo. Acautele-se, pois, o leitor contra a falsa impressão de tritongo que podem dar palavras como ―raio‖, ―tamoio‖, ―veraneio‖, ―bóia‖, ―idéia‖. Observe-se que não há tritongo pelo simples fato de que é uma semivogal que está entre duas vogais. Tem sido norma gramatical separar as sílabas dessas palavras assim: rai-o, ta-moi-o, ve-ra-nei-o, bói- a, i-déi-a, formando, portanto, ditongos decrescentes. Os tritongos podem ser: orais - quando emitidos sem a participação das fossas nasais: Uruguai, desiguais; nasais - quando emitidos com a participação das fossas nasais: saguão, saguões, enxáguam, ágüem. 8. Encontros Consonantais São as seqüências de duas ou mais consoantes: vidro, digno, escrita. Observação: Os encontros consonantais disjuntos (separados silabicamente), como os de ―advogados‖, ―ritmo‖, ―opção‖, ―digno‖, por serem de difícil elocução, têm proporcionado verdadeiras aberrações fonéticas e até ortográficas. É comum ouvirmos e às vezes até vemos tais palavras escritas assim: ―adevogados‖, ―rítimo‖, ―opição‖, ―diguino‖. Note-se que, assim, são acrescidas de um fonema e uma sílaba. 9. Dígrafos São os grupos de duas letras representando um fonema apenas. Não confundamos dígrafo (2 letras = 1 fonema) com encontro consonantal (cada letra = 1 fonema). Estes são os dígrafos: ch, lh, nh, cheio, filho, ninho; gu, qu, (com o u mudo) guindaste, querido, requinte, segue; rr, ss, terra, morro, isso, passa; sc, xc (antes de e e de i) piscina, exceto; sç nasça, desça; am, an, em, en, in, im, om, on, um, un, desde que não sejam ditongos nasais (ver ditongo nasal) ou façam parte de tritongo nasal (ver tritongo nasal) , também, canto, sempre, entre, ímpio, pintura, combate, onda, álbum, funda. Em outras palavras: as vogais seguidas de m ou n na mesma sílaba, uma vez que estes, nesse caso, são meros índices de nasalização. Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 21 EXERCÍCIOS DE FONÉTICA 1) Qual destas palavras apresenta um dígrafo? adjetivo festa carro (correta) caro prato 2) Acerca da palavra ―conscientização‖ pode-se afirmar que: Possui 15 fonemas. Apresenta a divisão silábica: cons-cien-ti-za-ção. É polissilábica e paroxítona terminada em ditongo nasal decrescente. Possui um ditongo nasal crescente. Possui um hiato e um ditongo nasal decrescente. (correta) 3) Assinale a palavra que apresenta ditongo: saída filosofia almejar museu (correta) balaústre 4) Nas séries de palavras abaixo, todas elas apresentam número de sílabas diferentes entre si, EXCETO: psicose – mais – idem. décimo – varia – ideia. (correta) anexo – deem – fórceps. méis – caiu – solstício. tua – tórax – açaí. 5) A palavra ―vicissitude‖ NÃO apresenta: 11 letras 11 fonemas (correta) é paroxítona mais letras do que fonemas um dígrafo 6) Marque a alternativa na qual as duas palavras têm o mesmo fonema na vogal tônica: cadáver / pútrido pífio / biscate lerdo / cabaça perna / inverno (correta) inteligente / etiqueta 7) Apresentam dígrafo TODAS as palavras de somente uma série abaixo. Marque a alternativa que contém tal série. vizinhança – desço – comboio - arrastar (correta) parágrafo – lascivo – desigual – quatro. conseguinte – serrote – abissal – êxito. crença – amálgama – concatenado – arara. perfeccionista – guirlanda – sessão – marrom. 8) Assinale o único vócabulo que possui o mesmo número de letras e fonemas: arrebatador. checar. redarguir. (correta) assalto. açougue. 9) Qual destas palavras apresenta dígrafo e ditongo? guerra cheio (correta) teclado obstrução maçã 10) Assinale a única alternativa que não apresenta ditongo: causídico. doutoramento. mausoléu. campainha. (correta) augustíssimo. Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 22 Sinais de Pontuação são sinais gráficos que contribuem para a coerência e acoesão de textos, bem como têm a função de desempenhar questões de ordem estílica. São eles: o ponto (.), a vírgula (,), o ponto e vírgula (;), os dois pontos (:), o ponto de exclamação (!), o ponto de interrogação (?), as reticências (...), as aspas (―‖), os parênteses ( ( ) ) e o travessão (—). 1.2 Como usar e exemplos 1.2.1 Ponto (.) O ponto, ou ponto final, é utilizado para terminar a ideia ou discurso e indicar o final de um período. O ponto é, ainda, utilizado nas abreviações. Exemplos: Acordei e logo pensei nela e na discussão que tivemos. Depois, saí para trabalhar e resolvi ligar e pedir perdão. O filme recebeu várias indicações para o óscar. Esse acontecimento remonta ao ano 300 a.C., segundo afirmam os nossos historiadores. Sr. João, lamentamos informar que o seu voo foi cancelado. 1.2.2 Vírgula (,) A vírgula indica uma pausa no discurso. Sua utilização é tão importante que pode mudar o significado quando não utilizada ou utilizada de modo incorreto. A vírgula também serve para separar termos com a mesma função sintática, bem como para separar o aposto e o vocativo. Exemplos: Vou precisar de farinha, ovos, leite e açúcar. Rose Maria, apresentadora do programa da manhã, falou sobre as receitas vegetarianas. (aposto) Desta maneira, Maria, não posso mais acreditar em você. (vocativo) 1.2.3 Ponto e Vírgula (;) O ponto e vírgula serve para separar várias orações dentro de uma mesma frase e para separar uma relação de elementos. É um sinal que muitas vezes gera confusão nos leitores, já que ora representa uma pausa mais longa que a vírgula e ora mais breve que o ponto. Exemplos: Os empregados, que ganham pouco, reclamam; os patrões, que não lucram, reclamam igualmente. Joaquim celebrou seu aniversário na praia; não gosta do frio e nem das montanhas. Os conteúdos da prova são: Geografia; História; Português. 1.2.4 Dois Pontos (:) Esse sinal gráfico é utilizado antes de uma explicação, para introduzir uma fala ou para iniciar uma enumeração. Exemplos: Na matemática as quatro operações essenciais são: adição, subtração, multiplicação e divisão. Joana explicou: — Não devemos pisar na grama do parque. 1.2.5 Ponto de Exclamação (!) O ponto de exclamação é utilizado para exclamar. Assim, é colocado em frases que denotam sentimentos como surpresa, desejo, susto, ordem, entusiasmo, espanto. Exemplos: Que horror! Ganhei! Veja também: Ponto de Exclamação ( ! ): Quando Usar? 1.2.6 Ponto de Interrogação (?) O ponto de interrogação é utilizado para interrogar, perguntar. Utiliza-se no final das frases diretas ou indiretas-livre. Exemplos: Quer ir ao cinema comigo? Será que eles prefere jornais ou revistas? Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 23 1.2.7 Reticências (...) As reticências servem para suprimir palavras, textos ou até mesmo indicar que o sentido vai muito mais além do que está expresso na frase. Exemplos: Ana gosta de comprar sapatos, bolsas, calças… Não sei… Preciso pensar no assunto. Veja também: Uso das Reticências (...) 1.2.8 Aspas (" ") É utilizado para enfatizar palavras ou expressões, bem como é usada para delimitar citações de obras. Exemplos: Satisfeito com o resultado do vestibular, se sentia o ―bom‖. Brás Cubas dedica suas memórias a um verme: "Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas." Veja também: Uso das Aspas ( " " ) 1.2.9 Parênteses ( ( ) ) Os parênteses são utilizados para isolar explicações ou acrescentar informação acessória. Exemplos: O funcionário (o mais mal-humorado que já vi) fez a troca dos artigos. Cheguei à casa cansada, jantei (um sanduíche e um suco) e adormeci no sofá. Veja também: Uso dos Parênteses ( () ) 1.2.10 Travessão (—) O Travessão é utilizado no início de frases diretas para indicar os diálogos do texto bem como para substituir os parênteses ou dupla vírgula. Exemplos: Muito descontrolada, Paula gritou com o marido: — Por favor, não faça isso agora pois teremos problemas mais tarde. Maria - funcionária da prefeitura - aconselhou-me que fizesse assim. Veja também: Uso do Travessão (—) Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 24 A ortografia é a parte da língua responsável pela grafia correta das palavras. Essa grafia baseia-se no padrão culto da língua. As palavras podem apresentar igualdade total ou parcial no que se refere a sua grafia e pronúncia, mesmo tendo significados diferentes. Essas palavras são chamadas de homônimas (canto, do grego, significa ângulo / canto, do latim, significa música vocal). As palavras homônimas dividem-se em homógrafas, quando tem a mesma grafia (gosto, substantivo e gosto, 1ª pessoa do singular do verbo gostar) e homófonas, quando tem o mesmo som (paço, palácio ou passo, movimento durante o andar). Quanto à grafia correta em língua portuguesa, devem-se observar as seguintes regras: O fonema s: Escreve-se com S e não com C/Ç: • as palavras substantivadas derivadas de verbos com radicais em nd, rg, rt, pel, corr e sent. Exemplos: pretender - pretensão / expandir - expansão / ascender - ascensão / inverter - inversão / aspergir aspersão / submergir - submersão / divertir - diversão / impelir - impulsivo / compelir - compulsório / repelir - repulsa / recorrer - recurso / discorrer - discurso / sentir - sensível / consentir - consensual Escreve-se com SS e não com C e Ç: • os nomes derivados dos verbos cujos radicais terminem em gred, ced, prim ou com verbos terminados por tir ou meter Exemplos: agredir - agressivo / imprimir - impressão / admitir - admissão / ceder - cessão / exceder - excesso / percutir - percussão / regredir - regressão / oprimir - opressão / comprometer - compromisso / submeter - submissão • quando o prefixo termina com vogal que se junta com a palavra iniciada por s Exemplos: a + simétrico - assimétrico / re + surgir - ressurgir • no pretérito imperfeito simples do subjuntivo Exemplos: ficasse, falasse Escreve-se com C ou Ç e não com S e SS: • os vocábulos de origem árabe: Exemplos: cetim, açucena, açúcar • os vocábulos de origem tupi, africana ou exótica Exemplos: cipó, Juçara, caçula, cachaça, cacique • os sufixos aça, aço, ação, çar, ecer, iça, nça, uça, uçu. Exemplos: barcaça, ricaço, aguçar, empalidecer, carniça, caniço, esperança, carapuça, dentuço • nomes derivados do verbo ter. Exemplos: abster - abstenção / deter - detenção / ater - atenção / reter - retenção • após ditongos Exemplos: foice, coice, traição • palavras derivadas de outras terminadas em te, to(r) Exemplos: marte - marciano / infrator - infração / absorto - absorção O fonema z: Escreve-se com S e não com Z: • os sufixos: ês, esa, esia, e isa, quando o radical é substantivo, ou em gentílicos e títulos nobiliárquicos. Exemplos: freguês, freguesa, freguesia, poetisa, baronesa, princesa, etc. • os sufixos gregos: ase, ese, ise e ose. Exemplos: catequese, metamorfose. • as formas verbais pôr e querer. Exemplos: pôs, pus, quisera, quis, quiseste. • nomes derivados de verbos com radicais terminados em d. Exemplos: aludir - alusão / decidir - decisão / empreender - empresa / difundir - difusão • os diminutivos cujos radicais terminam com s Exemplos: Luís - Luisinho / Rosa - Rosinha / lápis - lapisinho• após ditongos Exemplos: coisa, pausa, pouso • em verbos derivados de nomes cujo radical termina com s. Exemplos: anális(e) + ar - analisar / pesquis(a) + ar - pesquisar Escreve-se com Z e não com S: • os sufixos ez e eza das palavras derivadas de adjetivo Exemplos: macio - maciez / rico - riqueza • os sufixos izar (desde que o radical da palavra de origem não termine com s) Exemplos: final - finalizar / concreto - concretizar Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 25 • como consoante de ligação se o radical não terminar com s. Exemplos: pé + inho - pezinho / café + al - cafezal ≠ lápis + inho - lapisinho O fonema j: Escreve-se com G e não com J: • as palavras de origem grega ou árabe Exemplos: tigela, girafa, gesso. • estrangeirismo, cuja letra G é originária. Exemplos: sargento, gim. • as terminações: agem, igem, ugem, ege, oge (com poucas exceções) Exemplos: imagem, vertigem, penugem, bege, foge. Observação Exceção: pajem • as terminações: ágio, égio, ígio, ógio, ugio. Exemplos: sufrágio, sortilégio, litígio, relógio, refúgio. • os verbos terminados em ger e gir. Exemplos: eleger, mugir. • depois da letra "r" com poucas exceções. Exemplos: emergir, surgir. • depois da letra a, desde que não seja radical terminado com j. Exemplos: ágil, agente. Escreve-se com J e não com G: • as palavras de origem latinas Exemplos: jeito, majestade, hoje. • as palavras de origem árabe, africana ou exótica. Exemplos: alforje, jibóia, manjerona. • as palavras terminada com aje. Exemplos: laje, ultraje O fonema ch: Escreve-se com X e não com CH: • as palavras de origem tupi, africana ou exótica. Exemplo: abacaxi, muxoxo, xucro. • as palavras de origem inglesa (sh) e espanhola (J). Exemplos: xampu, lagartixa. • depois de ditongo. Exemplos: frouxo, feixe. • depois de en. Exemplos: enxurrada, enxoval Observação: Exceção: quando a palavra de origem não derive de outra iniciada com ch - Cheio - (enchente) Escreve-se com CH e não com X: • as palavras de origem estrangeira Exemplos: chave, chumbo, chassi, mochila, espadachim, chope, sanduíche, salsicha. As letras e e i: • os ditongos nasais são escritos com e: mãe, põem. Com i, só o ditongo interno cãibra. • os verbos que apresentam infinitivo em -oar, - uar são escritos com e: caçoe, tumultue. Escrevemos com i, os verbos com infinitivo em -air, -oer e -uir: trai, dói, possui. • atenção para as palavras que mudam de sentido quando substituímos a grafia e pela grafia i: área (superfície), ária (melodia) / delatar (denunciar), dilatar (expandir) / emergir (vir à tona), imergir (mergulhar) / peão (de estância, que anda a pé), pião (brinquedo). Apresentamos uma lista com as palavras cujas grafias denotam dificuldade para os usuários. Atenção, pois não sabemos quando poderemos utilizar tais palavras. Certo Errado Descortino Descortínio Cumeeira Cumieira Crioulo (a) Criolo(a) Cavoucar Cavocar Frustração Frustação Maneirar Manerar Propositadamente Propositalmente Bonança Bonanza Indigno (eu me) Indiguino (eu me) Cear Ceiar Paralelepípedo Paralepípedo Sobrancelhas Sombrancelhas Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 26 Abreviaturas, Siglas e Símbolos: Quando usar as abreviaturas? Pessoal e internamente, podem-se usá-las livremente, já que neste caso são de "consumo interno". Em correspondência oficial e empresarial há abreviaturas consagradas que igualmente podem ser usadas livremente. Exemplos: Exmo., Ilmo. Sr., Sra., V. Exa., V. Sa. (todos os pronomes de tratamento), Ltda., S.A. ou S/A, a/c (aos cuidados), etc. Há circunstâncias em que o uso de abreviaturas fica restrito a alguns casos. Em textos técnicos ou científicos, por exemplo, são poucos os casos. A rigidez não é absoluta, mas exige-se bom senso. São de uso consagrado e liberado, mesmo em textos técnico-científicos, além das mencionadas no parágrafo acima, abreviaturas como: nº, art., p. ou pág., cel, av., gen., a.C., entre outras. Como formar as abreviaturas? Forma-se abreviatura com a primeira ou as primeiras letras da palavra, encerrando-se em consoante: cap. (capítulo), m. (masculino), art. (artigo); quando se trata de encontro consonantal, a abreviação é feita usando todo o encontro: dipl. (diploma), constr. (construção). A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) fixa algumas abreviaturas com vogal final e outras na consoante inicial de encontros consonantais: ago. (agosto), téc. (técnico). Devem ser mantidos os acentos e hífens que figuram nas palavras usadas de forma abreviada: séc. (século), dec.-lei (decreto-lei). No caso de abreviaturas em que se deveriam usar letras elevadas, devido à dificuldade de elevá-las e também devido à consagração de uso, admite-se colocar essas letras na mesma altura e em igual tamanho das demais, usando-se o ponto no final: cel. (cel - coronel), sra. (sra), dra. (dra). No caso de o ponto abreviativo coincidir com o ponto final, não se deve repetir o ponto: etc. Quando ao ponto indicativo de abreviatura seguir outro sinal de pontuação, usam-se os dois: sra., sra.; sra.? Há abreviaturas que servem para mais de uma palavra: v. (verbo, veja, vapor, você), p. (pé, página, palmo), gr. (grão, grátis, grau, grosa). Há palavras e expressões contempladas com mais de uma abreviatura: f., fl., fol. (folha); a.C., A.C. (antes de Cristo). No plural, em regra se acrescenta s: dras., sras., caps.; em alguns casos, dobram-se as letras (maiúsculas): AA. (autores). Às vezes as letras maiúsculas dobradas representam superlativos: DD. (digníssimo). O erro mais freqüente é o uso da abreviatura sem o ponto que a encerra. Quando e como usar as siglas? Todas as letras da sigla deverão ser maiúsculas quando forem usadas apenas as iniciais das palavras que compõem o nome: PUC (Pontifícia Universidade Católica). São as chamadas siglas próprias ou puras. Quando se usarem também outras letras que não as iniciais das palavras que formam o nome, prefere-se usar apenas inicial maiúscula: Bacen (Banco Central), Copesul (Companhia Petroquímica do Sul). São as chamadas siglas impróprias ou impuras. Quando se trata de siglas consagradas, podem ser usadas diretamente, sem escrever o nome das entidades por extenso. Caso contrário, na primeira vez que aparecerem no texto devem ser identificadas, entre parênteses ou separadas por travessão. Em trabalhos mais extensos, pode-se também apresentar lista de siglas no início ou no final. Quando e como usar os símbolos? Os símbolos são abreviados sem o uso de ponto: cm (centímetro), g (grama), min (minuto), kg (quilograma). A forma do plural é sempre igual à do singular, sendo errado acrescentar s: m (metro e metros), l (litro e litros), km (quilômetro e quilômetros). O uso dos símbolos é universal, podendo ser usados em quaisquer circunstâncias, ao contrário das abreviaturas. Dicas de acentuação gráfica: Na língua portuguesa, com exceção do til (~) e dos casos de crase, o acento gráfico só pode ocorrer na sílaba tônica das palavras, que são aquelas sílabas pronunciadas de maneira destacada, como ocorre nos exemplos a seguir: ca-FÉ, ca-fe-ZI-nho, e-co-NÔ-mi-co, e-co-no-MI-a, se-cre-TÁ-ria, se-cre-ta-RI-a. Portanto, a identificação da sílaba tônica da palavra deve ser feita antes do uso das regras de acentuação. As regras só se aplicam às palavras da língua portuguesa e às devidamente aportuguesadas. Já nos grupos GUE, GUI, QUE e QUI. Esses grupos apresentam três situações: * U não ser pronunciado;neste caso nada se coloca sobre ele (nem trema nem acento): quente, coqueiro, guerra, distinguir. * U é átono, mas pronunciado: delinquente, arguição, aguentar, delinquir. * U não só é pronunciado, como é tônico; argui, averigue, obliques. Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 27 Obs.: Fora dos grupos GUE, GUI, QUE e QUI nada disso acontece, ou seja, não se aplica a regra do trema: oblíquo, ambíguo, apaziguar. Emprego das letras. Palavras que se escrevem com ―ESA‖ burguesa, chinesa, despesa, escocesa, francesa, inglesa, japonesa, holandesa, mesa, pequinesa, portuguesa etc. Se conseguirmos completar a frase ―ELA É‖, a palavra será sempre com ―S‖. Ex. Ela é chinesa. Ela é pequinesa. Palavras que se escrevem com ―EZA‖. alteza, avareza, beleza, crueza, fineza, firmeza, lerdeza, proeza, pureza, singeleza, tristeza, rijeza etc. Palavras que se escrevem com ―ÊS‖ burguês, chinês, cortês, escocês, francês, inglês, irlandês, montanhês, pedrês, português etc. Se conseguirmos completar a frase ―ELE É‖, a palavra será com ―S‖. Ex: Ele é cortês. Ele é burguês. Ele é francês. Palavras que se escrevem com ―EZ‖ altivez, embriaguez, estupidez, intrepidez, palidez, morbidez, pequenez, talvez, vez, viuvez, sisudez, rigidez, surdez, maciez. Palavras que se escrevem com ―OSO‖, ―OSA‖ audacioso, brioso, cauteloso, delicioso, formoso, gostoso, perigoso, pomposo, teimoso, valioso etc Palavras que se escrevem com ―ISAR‖ alisar, analisar, bisar, paralisar, pesquisar, pisar etc. Para que estes vocábulos se escrevam com ―S‖, é necessário que no próprio radical já haja a letra ―S‖. Ex.: AVISAR-AVISO, ANALISAR- ANÁLISE, BISAR-BIS, PARALISAR-PARALISIA, CATÁLISE-CATALISADOR-CATALIZANTE, PORTUGUÊS-PORTUGUESINHO, CASA- CASEBRE.. Palavras que se escrevem com ―IZAR‖ (formador de verbos) ―IZAÇÃO‖ (formador de substantivos). amenizar, avalizar, catequizar, desmobilizar, despersonalizar, esterilizar, estigmatizar, finalizar, generalizar, harmonizar, poetizar, profetizar, racionalizar, sensacionalizar, civilizar, civilização; humanizar, humanização; colonizar, colonização; realizar, realização. Obs. Não confunda com os casos em que se acrescenta o sufixo -ar a palavras que já apresentam S: analisar, pequisar, avisar. Apesar de CATEQUIZAR se derivar de CATEQUESE, aquele termo se escreve com Z e este, com S. As palavras POETIZAR e PROFETIZAR não se derivam de POETISA e PROFETISA, mas sim de POETA e PROFETA. Por isso as primeiras se escrevem com Z e as últimas, com S. Palavras que se escrevem com ―S‖ A letra S representa o fonema /z/ quando é intervolálica: asa, mesa, riso. Usa-se a letra S: a) nas palavras que derivam de outra em que já existe S. (bizu 1.7) b) nos sufixos: -ês, -esa (para indicação de nacionalidade, título, origem) -ense, -oso, -osa (formadores de adjetivos) -isa (indicador de ocupação feminina): poetisa, profetisa, papisa c) após ditongos: lousa, coisa, Neusa, ausência, naúsea. d) nas formas dos verbos pôr (e derivados) e querer: pus, pusera, pusesse; repus, repusera, repusesse; quis, quiséra. quisesse. Algumas palavras anis, atrás, brasa, compreensão, conversível, coser(costurar), esôfago, esotérico, esoterismo, espectador, esplêndido, esterco, estéril, estorvo, extravasar, fusível, gás, gasolina, guisado, heresia, hesitar, hipnose, hipocrisia, imersão, misto, revés, sesta, asilo, isolar, isquemia, oscular, querosene, quis, quiser, puser, siso, poetisa, profetisa, sacerdotisa, submerso, usina, usufruir, usura, usurpar, versátivel, inserto (inserido), consertar(reparar), servo (servente), serração (ato de serrar), intensão (intensidade), colisão, impulso, imersão, inversão, maisena, pretensão, expansão, pretensioso, obsessão (mas obcecado), lilás, revisão, vaso, através, Isabel, ourivesaria. Palavras que se escrevem com “Z” azar, azenha, azeitona, azeite, azinhavre, balizar, bizantino, bizarro, buzina, cozer (cozinhar), dezena, dizimar, fuzil, aprazível, deslize, falaz, fezes, fugaz, gazeta, giz, gozar, hipnotizar, tez, algazarra, foz, prazerosamente, ojeriza, perspicaz, proeza, desprezar, vazar, revezar, xadrez, azia, aziago, talvez, cuscuz, coalizão, assaz, bissetriz. Palavras que se escrevem com ―X‖ bexiga, coxo, engraxar, sintaxe, caxumba, faxina, maxixe, muxoxo, paxá, praxe, xale, xícara, excitante, xavante, xereta, baixo, trouxe, enxada, Português Tel. 91- 983186353 – 33521392 PROIBIDO A REPRODUÇÃO – OS INFRATORES ESTARÃO SUJEITOS A PENALIDADE DA LEI Página 28 enxaguar, enxame, enxaqueca, enxerto, enxortar, enxoval, enxugar, enxurrada, enxuto, seixo, faixa, exacerbar, exotérmico, exorcismo, expletivo, expirar, expelir, expectativa, expor, explicar, extasiar, exterminar, extensão, extenso, extorsivo, exuberante, exalar, exaltar, exame, exarar, exaustão, exéquias, exílio, exímio, êxito, êxodo, exonerar, exótico, exumação, broxa(pincel), buxo (arbusto ornamental), xá (título de soberano do Oriente), xeque (incidente no xadrez), xampu, xangai, expiar, baixeza, graxa, exsurgir, extirpar, extorsão, roxo, xavante. Palavras que se escrevem com “CH” enchova, encharcar, encher, enchiqueirar, enchoçar, enchente, enchouriçar, chave, chuchu, chicote, chifre, chispar, chimpanzé, choupana, chorumela, chulo, chumaço, chusma, chavão, charuto, champanha, chacina, chantagem, chaminé, chicana, chibata, chiar, bricha (prego), bucho (estômago de animais), chá (arbusto), cheque (ordem de pagamento), cocha (gamela), tacha (prego), debochar, fachada, fantoche, linchar, arrocho, brecha, pechincha, pichar, salsicha, chicória, cachimbo, broche, bochecha, flecha, mochila, chute, chope, apetrecho, comichão. Palavras que se escrevem com ―Ç‖ ou ―C‖ à beça, almoço, terçol, ressurreição, exceção, cessação, açucena, joça, camurça, mormaço, presunção, torção, trança, soçobrar, troço, joça, pança, maçarico, maciço, ruço (grisalho), aguçar, caçula, seção(departamento), retenção, abstenção, disfarçar, cerração (nevoeiro), cervo (veado), decertar (lutar), empoçar (formar poça), intenção (propósito), oaço (palácio), sucinto, silêncio. Palavras que se escrevem com ―SS‖ admissão, demissionário, transmissão, emissor, expressão, expresso, impressionismo, compressor, assado, passar, ingressar, progresso, sucesso, discussão, repercussão, promessa, remessa, agressivo, transgressão, antiqüíssimo, tenacíssimo, excesso, dissensão, sossego, pêssego, massagem, secessão, necessário, escasso, escassez, sessão (reunião), cessão (ceder), sessar (peneirar), russo (natural da Rússia), passo (passada), empossar (dar posse), cassar (anular) dissertar (discorrer). Palavras que se escrevem com “SC” abscissa, abscesso, adolescente, ascensão, acrescentar, acréscimo, ascese, ascetismo, ascensorista, consciência, cônscio, descendente, descensão, descentralizar, descente (vazante), discente, disciplina, discípulo, fascículo, fascínio, fascinante, isósceles, nascer, obsceno, oscilação, piscina, piscicultura, imprescindível, intumescer, irascível, miscigenação, seiscentos, transcender, rescindir, rescisão, ressuscitar, suscitar. Palavras que se escrevem com ―G‖ a) nos substantivos terminados em agem, igem, ugem: aragem, barragem, contagem, coragem, malandragem, miragem, fuligem, origem, vertigem, ferrugem, lanugem, rabugem. Cuidado com as exceções pajem e lambujem. b) nas palavras terminadas em ágio, égio, ígio, ógio, úgio: adágio, contágio, estágio, pedágio; colégio, egrégio; litígio, prestígio; necrológico, relógio; refúgio, subterfúgio. Outras angelical, aborígine, agilidade, algema, agir, agiota, apogeu, argila, bege, cogitar, drágea,
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