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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PEDAGOGIA ADRIANA SUCUPIRA SANTOS DE SÃO JUSTO EDUCAÇÃO DE JOVEM E ADULTO – EJA RIO DE JANEIRO 2019 ADRIANA SUCUPRIA SANTOS DE SÃO JUSTO EDUCAÇÃO DE JOVEM E ADULTO - EJA Trabalho de Pré-Projeto apresentado como exigência da disciplina PPE – Pré- Projeto Orientador : GEORGIA GOMES VICENTE RIO DE JANEIRO 2019 Sumário INTRODUÇÃO ...........................................................................................................................................4 LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL DA PESQUISA ...................................................................................5 REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................7 LINHA DE PESQUISA TEMA: PRÁTICAS EDUCATIAS TÍTULO: EDUCAÇÃO DE JOVEM E ADULTO - EJA INTRODUÇÃO A educação de jovem e adultos - EJA no Brasil estabeleceu-se de um formato de compreender e referenciar a exibição teórica de uma política pública educacional. Que viabiliza uma mudança no cenário educacional do país dando condições para as pessoas que não possuem idade escolar e oportunidade de estudar em escola convencional e a EJA da essa oportunidade. 1.1. APRESENTAÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA A educação de jovem e adulto é categoria do ensino, que propõe ofertar oportunidade a jovem e adulto para iniciar ou dar continuar seus estudos onde foi parado. Ao longo da história da educação do país, essa categoria de ensino não foi manifestado como um direito. Tolerou preconceito de vários setores sociais e instituições e percorreu caminhos tortuosos. Por via de regra, tivemos planos emergenciais e assistencialistas organizadas em parceria com os estados, municípios e entidades privadas, aplicação de organizações comunitárias, recursos insuficientes e salas formadas pelos docentes. A educação de jovem e adulto sempre foi rejeitada na educação brasileira, sempre estando com remanescente do ensino fundamental e médio. Sabemos que, não basta oferecer vagas, porém é necessário propiciar outros estruturas que asseguram qualidade de ensino, como a formação específica para docentes, com a realização de pesquisas na área e ainda investimentos financeiros em materiais didáticos e recursos técnicos, que enriqueçam o processo de ensino-aprendizagem. Durante o ano de 1970, o regime militar criou o Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL, que perdurou por uma década e o ensino supletivo que tem duração até hoje. O Movimento Brasileiro de Alfabetização foi um projeto do governo brasileiro, criado pela Lei n° 5.379, de 15 de dezembro de 1967, e propunha a alfabetização funcional de jovens e adultos, visando conduzir a pessoa humana a adquirir técnicas de leitura, escrita e cálculo como meio de integrá-la a sociedade. Criado e mantido pelo regime militar, durante anos, jovens e adultos frequentaram as aulas do MOBRAL, sem no entanto atingir um nível aceitável de alfabetização ou letramento. A recessão econômica iniciada nos anos oitenta inviabilizou a continuidade do MOBRAL, que demandava altos recursos para se manter. Seus Programas foram assim incorporados pela Fundação Educar. Até meados de 1980 o Mobral cresceu muito, avançou e derrubou muitas barreiras do analfabetismo, mas, infelizmente, não atingiu os objetivos desejados, sendo considerado ineficiente para os graves problemas educacionais que o país enfrentava. "a leitura do mundo precede a leitura da palavra..."(Freire,1989,p.11). LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL DA PESQUISA A educação de jovens e adultos no Brasil inicia na década de noventa mostrando a reformulações pedagógicas que, vêm se mostrando bastante importante no ensino fundamental. Traçando uma comparação com a realidade nos dias atuais, podemos observar que a grande parte dos programas do ensino de jovens e adultos trabalha em parceria com governos estaduais, municipais, empresas privadas e sociedade civil. Não existe uma política efetiva de financiamento do Estado encaminhada a esta modalidade de ensino. Nas redes públicas de educação básica atua o Programa Brasil Alfabetizado. A educação é a formação do homem pela sociedade em que está inserida, ou seja, é o processo onde a sociedade integra o indivíduo em seu modo de ser social, buscando sua aceitação para atuar em fins coletivos e não individuais. Nessa perspectiva, “a educação é o processo pelo qual a sociedade forma seus membros à sua imagem e em função de seus interesses”(PINTO, 2010). A história da educação de jovem e adulto tem exibido modificações durante o tempo, apresentando ligações ligadas para transformações sociais, econômicas e políticas que descreve os diferentes momentos históricos do Brasil. O direito à educação e o dever de educar, na LDB nº 9.394/96, traz além da confirmação do texto constitucional, duas garantias para a EJA: "A oferta de ensino noturno regular adequado às condições do educando " e a " oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola". Em pleno século XXI com um considerável número de analfabetos e que segundo dados do MEC (2000) no Brasil, há cerca de 14,6 milhões de pessoas que não sabem ler e escrever algo inadmissível, à frente de um contexto social em que novas competências são motivos de um mercado de trabalho cada vez mais exigente. Um país sem analfabetos, evidentemente é um país muito melhor. A partir das reflexões durante o processo de elaboração das DCE para a Educação de Jovens e Adultos, identificaram-se os eixos cultura, trabalho e tempo como os que deverão articular toda a ação pedagógico-curricular nas escolas. Tais eixos foram definidos tendo em vista a concepção de currículo como um processo de seleção de cultura, bem como pela necessidade de atender o perfil do educando da EJA. (DCE/EJA, 2005, p.37). Tendo como objetivo considerar primeiramente à classe trabalhadora, a EJA não pode ser analisada de forma separada do mundo do trabalho. É necessário, entender o acréscimo por uma educação formal está diretamente ligado com a mudança do perfil de mercado de trabalho entre organização social e a escolaridade nunca foi tão presente, porém atualmente a empregabilidade só é confiável, mediante a escolaridade. É evidente que o retorno dessa população à escola não significa apenas uma evidencia para ampliação de conhecimentos para conquistar emprego ou uma posição favorável, mas acima de tudo para se manter no trabalho atual. De acordo com Gaudêncio Frigotto: O campo educativo, da escola básica à pós-graduação, no quadro do ajuste global, é, então, direcionado para uma concepção produtivista, cujo papel é o de desenvolver habilidades de conhecimento, de valores e atitudes e de gestão de qualidade, definidas no mercado de trabalho, cujo objetivo é formar, em cada indivíduo, um banco de reservas de competência que lhe assegure empregabilidade.(FRIGOTTO, 2000, p. 34) Foi possível verificar alguns aspetos da educação de jovem e adulto, como o histórico do EJA e seu avanço, a formação do professor e suas práticas de ensino na EJ A, além de basear que a EJA é uma educação realizável. REFERÊNCIAS https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-formacao-educacao-jovens-adultos-no- brasil.htm acessado 17 de novembro de 2019 https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/educacao-jovens-adultos-reflexoes-perspectivas-desafios.htm acessado 17 de novembro de 2019 BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Documento nacional preparatório a VI Conferência Internacional de Educação de Adultos (VI CONFINTEA). Brasília, DF: MEC; Goiânia: FUNAPE/UFG, 2009. CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CONAE), 2010, Brasília, DF. Construindo o Sistema Nacional Articulado de Educação: o Plano Nacional de Educação, diretrizes e estratégias; Documento de Referência. Brasília, DF: MEC, 2010a. PINTO, J.M.R. Financiamento da educação no Brasil: um balanço do governo FHC (1995-2002). Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, p. 108-135, set. 2002. https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-formacao-educacao-jovens-adultos-no-brasil.htm https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/a-formacao-educacao-jovens-adultos-no-brasil.htm https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/educacao-jovens-adultos-reflexoes-perspectivas-desafios.htm https://monografias.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/educacao-jovens-adultos-reflexoes-perspectivas-desafios.htm
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