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DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE NEUTRALIZAÇÃO DE UM ANTIÁCIDO

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Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
 ENGENHARIA METALÚRGICA 
 
 
 
 
ALEXANDRA MOSCON 
BRUNO LINS 
IGOR SANTINI 
JEAN JORGE 
 
 
 
 
 
 DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE NEUTRALIZAÇÃO DE UM ANTIÁCIDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
2019 
 
 
 
2 
 
 
 
ALEXANDRA MOSCON 
BRUNO LINS 
IGOR SANTINI 
JEAN JORGE 
 
 
 
 
 DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DE NEUTRALIZAÇÃO DE UM ANTIÁCIDO 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à disciplina de Química 
Geral e Experimental II do Curso de Graduação 
em Engenharia Metalúrgica do Instituto Federal 
do Espírito Santo - IFES, como requisito para 
avaliação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
2019 
 
3 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 - INTRODUÇÃO...................................................................................................... 4 
2 - OBJETIVO............................................................................................................ 6 
3 - MATERIAIS E REAGENTES................................................................................ 6 
4- METODOLOGIA.................................................................................................... 6 
5– ANÁLISES DOS RESULTADOS.......................................................................... 6 
6- CONCLUSÃO....................................................................................................... 8 
7- REFERÊNCIAS..................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1 – INTRODUÇÃO 
 
 As reações de neutralização ocorrem quando misturamos um ácido e uma 
base, de modo que o pH do meio é neutralizado e se produz água e um sal. 
O ácido libera no meio cátions H+ que se unem aos ânions OH- liberados pela base 
e, com isso, formam-se as moléculas de água. O sal é formado pela união do ânion 
do ácido com o cátion da base. 
 Um exemplo que está presente no cotidiano é quando a pessoa está com 
azia e toma um antiácido. O principal componente do suco gástrico é o ácido 
clorídrico (HCl), alguns fatores como alimentação, tensão nervosa e doenças podem 
aumentar a quantidade de HCl no nosso estômago, dando aquela sensação de 
queimação. Para neutralizar esse meio ácido, antiácidos estomacais, como o leite de 
magnésia (Mg(OH)2). O princípio do funcionamento dos antiácidos estomacais 
consiste na liberação de íons (OH)– para que haja reação com o excesso de H+ no 
corpo do estômago, podendo ser tomados sob orientação médica. Desse modo, o 
excesso de acidez do estômago será neutralizado. 
O HCl por se encontrar em meio aquoso, esse componente é dissociado liberando 
íons H+, de acordo com a seguinte reação em equilíbrio: 
 
HCl(aq) ⇌ H
+
(aq) + Cl
–
(aq) (1) 
 
 A digestão consiste em um encadeamento de importantes processos para 
manutenção do ser humano. Um dos processos consiste na preparação dos 
nutrientes para serem absorvidos posteriormente. Tal preparo inicia-se na boca, com 
a maceração dos alimentos e adição de sulcos salivares. Após a deglutição, o 
preparação dos nutrientes continua no estômago, ocorrendo aqui diversas reações 
provocadas pelo suco gástrico. O suco gástrico é composto por diversas 
substâncias, mas principalmente por água, enzimas digestivas e ácido clorídrico. 
 Seu pH habitual está entre 1,5 e 2, sendo que valores menores que 7 indicam 
um ambiente ácido. Valores acima de 7, básico. 
Essa é uma reação de neutralização total, que pode ser expressa pela seguinte 
equação química: 
5 
 
 
 
2 HNO3 + Mg(OH)2 → 2 H2O + Mg(NO3)2 
 ÁCIDO BASE ÁGUA SAL NEUTRO 
 Uma reação de neutralização total ocorre quando a quantidade de íons H+ 
liberados pelo ácido é igual à quantidade de íons OH- liberados pela base.No caso 
do exemplo acima, foram liberados dois H+ e dois OH-. 
 No entanto, podem ocorrer reações de neutralização parciais, ou seja, em 
que a quantidade de íons H+ e OH- liberados pelo ácido e pela base, 
respectivamente, é diferente. 
A neutralização parcial pode se dar de duas formas: 
1. Com formação de um sal com caráter ácido: 
Enquanto cada fórmula do ácido fosfórico libera três H+, cada molécula da base 
hidróxido de sódio libera apenas um OH-. Desse modo, nem todos os hidrogênios 
ionizáveis do ácido são neutralizados pelas hidroxilas da base. O resultado é a 
formação de um sal ácido, também chamado de hidrogenossal: 
H3PO4 + NaOH → H2O + NaH2PO4 
ÁCIDO BASE ÁGUA SAL ÁCIDO 
2. Com formação de um sal com caráter básico: 
Aqui ocorre o contrário do caso anterior, pois a base libera mais hidroxilas do que o 
ácido libera hidrogênios ionizáveis. Desse modo, o sal produzido será um sal básico 
ou hidroxissal. 
Exemplo: O ácido clorídrico libera apenas um cátion H+, já o hidróxido de magnésio 
libera dois OH-. Desse modo, ficará uma hidroxila ainda sem ser neutralizada: 
 
HCl + Mg(OH)2 → H2O + Mg(OH)Cl 
ÁCIDO BASE ÁGUA SAL BÁSICO 
6 
 
 
 
 
2 – OBJETIVO 
Aplicar a volumetria de neutralização para determinar a capacidade que um 
comprimido de antiácido tem de neutralizar H+. 
 
 
3 – MATERIAIS E REAGENTES 
 Béquer de 200 mL 
 Uma bureta de 50 mL 
 Erlenmeyer de 250 mL 
 Comprimido de magnésia bisurada 
 Solução aquosa de HCl 0,5mol/L 
 Solução aquosa de NaOH 0,25 mol/L 
 Pisseta e fenolftaleína 
 
4 – METODOLOGIA 
1. Pesar um comprimido de magnésia bisurada em uma balança analítica e 
transferir o mesmo para um erlenmeyer de 250 mL. 
2. Utilizando uma bureta, adicionar 50,00 mL de solução padrão de HCl 0,5 
mol/L ao erlenmeyer contendo o comprimido. 
3. Deixar em repouso por cerca de 30 minutos, agitando de vez em quando. 
4. Adicionar 4 a 5 gotas de fenolftaleína. Se a solução ficar rosa, adicionar mais 
solução padrão de HCl 0,5 mol/L de 10 em 10 mL até se obter uma solução 
incolor. 
5. Titular a mistura resultante com solução padrão de NaOH 0,25 mol/L. 
 
5 – ANÁLISES DOS RESULTADOS 
Peso do comprimido: 1,221g 
Volume de NaOH usado para titular: 0,015L 
7 
 
 
 
Quantidade de HCl usado na prática: 30,2 mL 
Lembrando que a reação é de estequiometria um pra um e o ácido clorídrico (HCl) 
utilizado é de 0,5 mol/L e o cloreto de sódio (NaCl) 0,25 mol/L 
Utilizando o cálculo para descobrir o quanto de ácido foi neutralizado com o NaCL 
M¹ x V¹ = M² x V² 
0,5 x V¹ = 0,25 x 0,015 
V¹ = 7,5 mL 
Onde: 
 M¹ é a molaridade do HCl 
V¹ o volume de HCl 
M² molaridade do NaOH 
V² volume de NaOH 
Sabendo que a estequiometria desses dois compostos é de 1:1, ao utilizar 30,2 mL 
de HCl com uma molaridade de 0,5 mol/L, o esperado era que utilizar 60 mL de 
NaOH de 0,25 mol/L, no entanto para neutralizar foi gasto apenas 15 mL, o 
suficiente para neutralizar apenas 7,5 mL de ácido, como mostrado no cálculo 
acima. Assim, podemos concluir que, o comprimido antiácido neutralizou 22,7 mL de 
HCl 0,5 mol/L. 
Se 1,221 gramas do comprimido neutraliza 22,7 mL de ácido clorídrico, então cada 
grama desse comprimido é capaz de neutralizar 18,60 mL do ácido, como mostra o 
cálculo que segue: 
 1,221- 22,7 
 1- x 
X = 22,7/1,221 
8 
 
 
 
X = 18,60 
Se pensarmos que o ácido estomacal que temos em nosso corpo tem uma 
molaridade de 1,5 mol/L, podemos concluir que, após esse experimento, esse 
comprimido antiácido é capaz de neutralizar completamente 7,57 mL do ácido 
estomacal. 
O comprimido usado, continha três tipos diferentes de antiácido, carbonato de 
magnésio (MgCO3), carbonato de sódio (Na2CO3), carbonato de cálcio (CaCO3) e 
carbonato básico de bismuto (Bi2O2(CO3)) que respectivamente estão escrito suas 
equações balanceadas abaixo: 
MgCO3 + 2HCl → MgCl2 + CO2 + H2O 
Na2CO3 + HCl → 2NaCl + CO2 + H2O 
CaCO3 + HCl → CaCl2 + CO2 + H2OBi2O2(CO3) + HCl → Bi2O2Cl2 + CO2 + H2O 
 
6 - CONCLUSÃO 
 
A partir da prática, podemos concluir sobre a efetividade real do antiácido, que se 
mostrou muito eficiente para a neutralização de H+. Concluímos também que, o que 
está escrito na embalagem não é verdade, pois lá diz que o alívio é imediato e com 
a prática observamos que apesar de ser eficiente para diminuir a acidez, a reação é 
lenta, demorando cerca 30 minutos para dissolver o comprimido por completo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
7 - REFERÊNCIAS 
 
BRADY, James E. & HUMISTON, Gerard E. (1986) Química Geral, 2-ed, vol.2. 
Traduzido por: Cristina Maria Pereira dos Santos; Roberto de Barros Faria. Rio de 
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 662p. 
 
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Reações de Neutralização"; Brasil Escola. 
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/reacoes-neutralizacao.htm. 
Acesso em 08 de outubro de 2019

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