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Fenícios Alunas: Caroline, Mariana Araujo, Thais e Tayná. Os fenícios por volta de 3000 a.C., estabeleceram-se numa estreita faixa de terra com cerca de 35 km de largura, situada entre as montanhas do Líbano e o mar Mediterrâneo. Com 200 km de extensão, corresponde a maior parte do litoral do atual Líbano e uma pequena parte da Síria. O termo “fenício” tem origem no termo “phoinikes”, que era utilizado pelos gregos para referir-se a esse povo em razão do corante de cor púrpura produzido pelos fenícios. Os fenícios também são conhecidos como “sidônios”, termo que tem como base a cidade de Sidon. O que significa fenício? Divisão da Fenícia: Apesar de ser chamada como um país, a Fenícia está mais para um conjunto de várias cidades e colônias. Essas cidades podem ser chamadas de cidades-estados. Havia um rei que estava ciente do que acontecia nas cidades e colônias, mas cada lugar tinha sua própria liderança política. As cidades mais conhecidas feitas pelos fenícios eram Sidon, Biblos e Tiro. Mas no total eram 25 e cada uma desempenhava um papel diferente. Tinha uma boa relação de comércio com Chipre e Egito, pois eles importavam papiros, que eram fundamentais para produzir livros e também era o principal centro religioso desse povo. Biblos: Ruínas da antiga cidade fenícia de Biblos Cidade de muito importância para o mundo antigo, pois quando o Egito perdeu a sua grandeza política, social e comercial, Sidon ocupou esse lugar de prestígio entre os reinos, países e cidades da época. Sidon: Ruína da fortaleza de Sidon construída em 1228 Localizava-se próxima ao Mediterrâneo, o que há tornava a mais importante das cidades, visto que, estava próxima ao mar e isso era bom para os negócios desse povo. Tiro: Ruínas da antiga cidade de Tiro Sociedade dos Fenícios Eles tinham castas, ou seja, a sociedade tinha grupos fechados que possuíam uma hierarquia. Na ordem da casta mais importante para a menos valiosa a divisão era. Empresários – eram pessoas que faziam o comércio marítimo e de escravos, donos de oficinas de artesanato. Funcionários do governo e sacerdotes – eram a classe dominante. Pequenos proprietários e trabalhadores – classe formada por artesãos, pescadores, camponeses e marinheiros. Escravos e marinheiros pobres – os oprimidos e mais prejudicados socialmente. · Religião dos Fenícios Cada cidade-estado da Fenícia possuía um deus-patrono diferente, com um templo dedicado a ele. Os templos eram administrados por sacerdotes que possuíam também uma importância grande em suas sociedades. Para aplacar a ira dos deuses eles sacrificavam animais, e às vezes, até ocorriam sacrifícios humanos. Possuíam adoração a diversos deuses, em especial àqueles ligados aos elementos da natureza. Alguns dos principais deuses celebrados eram Baal (deus da justiça e das chuvas), Astarté (deusa da fecundidade e beleza) e Aliyan (deus das fontes). Baal e Astarté Templo em homenagem ao deus da cura,Eshmun. Imagem 1 Imagem 2 Comerciantes e comércio Por habitarem uma região montanhosa e com poucas terras férteis, os fenícios dedicaram-se à pesca e ao comércio marítimo. Tinham os mais capacitados comerciantes e navegadores, assim, produzindo as melhores embarcações de sua época e tinham mercadorias apreciadas por diversos povos. Principais rotas comerciais usadas pelos fenícios. Os comerciantes eram bem vistos e tão bem quistos que ajudavam os reis no governo. Mas isso eram os grandes negociantes, os pequenos permaneciam próximos dos escravos na divisão social. Ilustração rupestre de uma embarcação fenícia. Duas conchas do gastrópode Bolinus brandaris, também conhecido como murex espinhoso. Cedro de Olíbano, madeira usado pelo fenicios para fabricar as suas embarcações. Economia Os fenícios dedicavam-se ao artesanato chegando a inventar o vidro transparente. Na agricultura, cultivavam olivas e vinhas, e se dedicaram especialmente à pesca e ao comércio marítimo. Ampliaram as técnicas de tingimento de tecidos. Destaca-se o tingimento com a tonalidade púrpura, feito a partir de um molusco e que era muito procurado pela elite. Construíram grandes e imponentes navios que permitiram expandir seu comércio. Ergueram portos e viajavam longas distâncias realizando trocas de mercadorias como madeira de cedro, o vidro, o marfim e corantes. Alfabeto Dentre tantas inovações dos fenícios em relação à época e aos povos que viviam nesse momento do mundo, o alfabeto é uma das mais relevantes. Até então a comunicação escrita era feita com hieróglifos e escrita cuneiforme. O alfabeto desenvolvido por eles era mais simples, mas dinâmico. Quando os fenícios resolveram fazer o alfabeto o desejo não era adaptar a forma de escrever, tampouco se popularizar como hoje. A intenção era ter um código para facilitar as vendas e todo que envolvia o comércio da época. Os gregos que viam de perto o dia a dia dos fenícios, por causa do consumo da púrpura, adaptaram o alfabeto. Eram 22 letras, sendo todas consoantes. Após a adaptação grega, com a ajuda do latim formou-se o alfabeto que é usado hoje. Alguns países do Oriente não usam essas letras (China, Japão, Coréias, os povos árabes, por exemplo). Mas nas Américas e a maioria do mundo as letras possuem o mesmo padrão, baseado nos fenícios, com as devidas adaptações. Alfabeto fenício Referências Bibliográficas https://www.historiadomundo.com.br/fenicia/civilizacao-fenicia.htm https://www.sohistoria.com.br/ef2/fenicios/ https://www.todamateria.com.br/fenicios/ https://www.infoescola.com/civilizacoes-antigas/fenicios/ https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/fenicios https://www.monoteista.org/sanitario-baal/ https://www.monoteista.org/baal-moloque/ https://aulazen.com/historia/os-povos-fenicios/ https://www.estudopratico.com.br/fenicios/ https://www.coladaweb.com/historia/fenicios https://youtu.be/GbaPY-uu-EY
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