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Prof. Eduardo Jorge - Posição do corpo Deve ser a mais hidrodinâmica (horizontal) possível em relação ao nível da água, para facilitar o deslize. Adquire uma posição ligeiramente oblíqua, em virtude da flexão do quadril e elevação do tronco. -Trabalho de pernas Partindo da posição estendida, as pernas flexionam-se sobre as coxas, com os pés voltados para fora. O quadril deverá flexionar-se, o suficiente para não permitir que os pés saiam da água, trazendo as coxas ligeiramente para baixo e para frente. Na fase de recuperação da pernada, a flexão do quadril não deverá ir além de 90º em relação ao abdome, pois criará uma zona de resistência considerável. O efeito propulsivo da pernada se dá pela pressão da sola dos pés na água, simulando a ação da pernada do sapo. No momento da flexão das pernas, os joelhos devem ficar dirigidos para baixo e ligeiramente afastados um do outro, realizando um movimento que se assemelha à letra “W”. O ritmo da pernada deve ser realizado de forma lenta na flexão e rápida na extensão dos joelhos. Estendendo-se violentamente para trás, para os lados e para baixo, dentro de um movimento circular. -Trabalho de braços Da posição estendida, os braços entram no apoio, com as mãos voltadas para fora e polegares para baixo alguns centímetros abaixo do nível da água. A abertura dos braços não deve ser demasiada, tomando-se como referência a largura um pouco maior que a dos ombros. -Trabalho de braços As mãos devem se posicionar como se fossem um prolongamento do antebraço, sem movimentos de punho. Daí partem para a fase propulsiva da braçada num movimento de tração. Uma puxada dos braços para baixo e para trás, associada de uma flexão de cotovelo, como uma forte alavanca. Os cotovelos deverão alcançar o ângulo máximo de 90º, tendo como limite a linha dos ombros. A tração termina com a aproximação dos antebraços na frente do peito, comprimindo de forma violenta as moléculas de água. A recuperação da braçada caracteriza-se pela devolução dos braços à frente, iniciando-se com as palmas das mãos se defrontando e terminando com elas voltadas para baixo. Para um melhor entendimento pode-se dizer então, que o desenvolvimento da braçada do nado peito tem um formato de um coração invertido. Numa visão frontal, os ombros do nadador devem estar alinhados com a superfície da água. A respiração do nado de peito é frontal, com flexão e extensão do pescoço. Levantar demais a parte superior do tronco tende a abaixar demasiadamente as pernas (afundar). A cabeça eleva-se na fase mais propulsiva da braçada apenas o suficiente para realizar a inspiração . A expiração acontece com o rosto submerso durante o deslize (Recuperação da braçada). A coordenação geral começa a partir da posição estendida, iniciando-se com o movimento de braços um tempo à frente da cabeça (respiração) e das pernas, que começam logo em seguida. Após o apoio, inicia-se a puxada dos braços e a elevação da cabeça, ao mesmo tempo em que as pernas se flexionam. Quando as pernas alcançarem o máximo de sua flexão, os braços começam a sua recuperação ou devolução à frente. No mesmo instante a cabeça volta para baixo e as pernas realizam a empurrada para trás, finalizando com o deslize do corpo novamente estendido. Braçada Filipina É uma braçada submersa realizada depois da saída e após cada volta, para prolongar o impulso do nadador. Após perder força de deslocamento realiza-se uma puxada para trás, estendendo totalmente os braços, além da linha dos quadris, onde o corpo desliza ainda submerso. Braçada Filipina Em seguida, inicia-se o retorno à superfície recuperando os braços à frente com o mínimo de atrito juntamente com a pernada. Ao iniciar a 2ª braçada a cabeça deverá quebrar a linha da água.
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