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Escolas Penais São agrupamentos de ideias de estudiosos do Direito Penal que trazem características de diferentes linhas do raciocínio que podem ser utilizados na aplicação do direito. Escola Clássica Reação ao Estado absoluto. Influência iluminista. Beccaria: “Dos delitos e das penas”. Carrara, Carmignani e Rossi. Método dedutivo (geral para particular). Pena como retribuição ao mal praticado (castigo). Defende os direitos individuais de formas que valorizam a defesa do indivíduo contra as arbitrariedades do Estado. O criminoso realiza o ato conscientemente e utilizando o livre-arbítrio. Períodos Filosófico (teórico): sistema penal baseado na legalidade. O Estado deve punir, mas ao mesmo tempo se submeter às limitações legais. Jurídico (prático): crime como instituto jurídico e a pena como retribuição ao mal exercido contra a sociedade. Escola Positiva Estudos biológicos e sociológicos. Cesare Lombroso: “O homem delinquente”. Método experimental (científico). Períodos Antropológica: existência de um criminoso nato (atávico), com características físicas específicas e um perfil padrão. Sociológica: se baseava em um determinismo social. O delinquente estaria propenso às práticas criminosas em razão do meio em que vive. Jurídica: enxergava o delito como uma ação prejudicial que fere o senso moral de uma agregação humana. Escola Correcionalista A pena tem a finalidade de corrigir a injusta e perversa vontade do criminoso. Não tinha pena fixa e determinada. Só deveria ser cessada no momento que fosse dispensável. O juiz deveria ter mais liberdade para definir a pena. Escola Técnico-jurídica Direito positivado Restauração do estudo do direito penal. Ordens de pesquisa: -Exegese: busca o alcance e vontade da lei. -Dogmática: sistematização dos princípios. -Crítica: como deveria ser o direito penal. Escola da Defesa Social Decorre da escola positiva. As penas deveriam proteger a sociedade. Preocupação com a periculosidade do agente. Propõe-se medidas de segurança e penas indeterminadas. 1ª Fase: valorização de penas rigorosas e a aplicação da pena de morte. 2ª Fase (pós-segunda guerra): preocupação com o menor delinquente e com uma reforma penitenciária. Estado com função de ressocializar o indivíduo.
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