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Unidade I ESTUDOS DISCIPLINARES Formação Especifica: Acreditação Hospitalar, Marketing Serviços em Saúde, Qualidade em Saúde Profa. Ma. Valdice Pólvora Pacto pela Saúde O Pacto Pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais acordado entre as três esferas de gestão (União, Estados e Municípios) do Sistema Único de Saúde, com o objetivo de promover inovações nos processos e instrumentos de gestão. Sua implementação se dá por meio da adesão de Municípios, Estados e União ao Termo de Compromisso de Gestão (TCG), que, renovado anualmente, substitui os anteriores processos de habilitação e estabelece metas e compromissos para cada ente da federação. Disponível em <http://portal.saude.gov.br/>. Acesso em 11 ago. 2013 (com adaptações). Introdução teórica O Pacto pela Saúde, instituído pela Portaria nº 399, de 22 de fevereiro de 2006, que estabelece normas de gestão do Serviço Único de Saúde (SUS), tem como premissa o atendimento às necessidades regionais e a redução da complexidade do tratamento técnico-processual das questões relativas ao atendimento em saúde. Introdução teórica Esse pacto promove a descentralização de atribuições do Ministério da Saúde para os estados e os municípios, acompanhada da desburocratização dos processos normativos, reforçando a territorialização da saúde, estruturando as regiões sanitárias e instituindo colegiados de gestão regional. Introdução teórica O Pacto pela Saúde é constituído por três componentes: Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão do SUS. O Pacto pela Vida é constituído por um conjunto de compromissos sanitários, expressos em objetivos de processos e resultados, derivados da análise da situação de saúde do país e das prioridades definidas pelos governos: federal, estaduais e municipais. As prioridades do Pacto pela Vida são implantar a política nacional de saúde da pessoa idosa; contribuir para a redução da mortalidade por câncer de colo do útero e de mama; reduzir a mortalidade materna, a mortalidade infantil neonatal e a mortalidade infantil por doença diarreica e por pneumonias; fortalecer a capacidade de resposta do sistema de saúde às doenças emergentes e endemias; http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 As prioridades do Pacto pela Vida são elaborar e implantar a Política Nacional de Promoção da Saúde, com ênfase na adoção de hábitos saudáveis por parte da população brasileira, consolidar e qualificar a estratégia da Saúde da Família como modelo de atenção básica à saúde e como centro ordenador das redes de atenção à saúde do SUS. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 Com relação à gestão do SUS, no que se refere ao seu financiamento, ficou estabelecido que essa responsabilidade é das três esferas de gestão: União, Estados e Municípios. A participação das três instâncias na administração tem o objetivo de reduzir as iniquidades macrorregionais, estaduais e regionais, que são contempladas na metodologia de alocação de recursos, consideradas também as dimensões etnicorracial e social. As bases de cálculo que formam cada bloco de custeio e os montantes financeiros destinados para os Estados, Municípios e Distrito Federal devem compor memórias de cálculo, para fins de histórico e monitoramento. Introdução teórica http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 Introdução teórica Os blocos de financiamento para o custeio são: atenção básica, atenção de média e de alta complexidade, vigilância em saúde, assistência farmacêutica, gestão do SUS e bloco de financiamento para a atenção básica. Questão 1 Acerca do Pacto Pela Saúde, avalie as afirmações a seguir. I. Por meio do Pacto Pela Saúde, as transferências dos recursos também foram modificadas, passando a ser divididas em seis grandes blocos de financiamento (Atenção Básica, Média e Alta Complexidade da Assistência, Vigilância em Saúde, Assistência Farmacêutica, Gestão do SUS e Investimentos em Saúde). Questão 1 II. Foram definidas em cada eixo as responsabilidades sanitárias e atribuições dos respectivos gestores, objetivos e as metas dos Pactos pela Vida e de Gestão e os indicadores de monitoramento que integram os diversos processos de pactuação firmados por meio dos Termos de Compromisso de Gestão Municipal, Estadual e Federal. III. O Pacto pela Vida reforça no SUS o movimento da gestão pública por resultados, estabelece um conjunto de compromissos sanitários considerados prioritários, acordado de forma tripartite, a ser implementado pelos entes federados. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 É correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II. d) II e III. e) I, II e III. Análise das afirmativas I. Afirmativa verdadeira. Justificativa. A afirmativa I é verdadeira, pois, de acordo com a portaria no 399/2006, os blocos de financiamento para o custeio são: atenção básica, atenção de média e alta complexidade, vigilância em saúde, assistência farmacêutica, gestão do SUS e investimentos em saúde. Análise das afirmativas II – Afirmativa verdadeira. Justificativa. A afirmativa II é verdadeira, pois o pacto promove a descentralização de atribuições do Ministério da Saúde para os estados e os municípios, acompanhada da desburocratização dos processos normativos, reforçando a territorialização da saúde, estruturando as regiões sanitárias e instituindo colegiados de gestão regional. Análise das afirmativas III – Afirmativa verdadeira. Justificativa. A afirmativa III é verdadeira, pois, como explicitado na justificativa anterior, o pacto promove a descentralização de atribuições do Ministério da Saúde para os estados e os municípios. Alternativa certa: E. INTERVALO Governança clínica O setor de saúde no Brasil vem buscando propostas inovadoras quanto aos seus modelos de assistência e de gestão. Admite-se que os processos de mudança e sua difusão no interior das organizações representam um dos desafios mais importantes para as organizações e para seus dirigentes (AZEVEDO, 2002). Governança clínica Muito se fala sobre a promoção do capital humano nas organizações, que visam a melhoria de desempenho, criatividade e qualidade, e sobre o tipo e o estilo de direção e de liderança necessários para gerar uma atmosfera de trabalho que promova a melhora contínua de qualidade. Governança clínica Sabe-se que, nas organizações de saúde, o trabalho profissional é altamente especializado, complexo e de difícil mensuração. Além disso, a autonomia é necessária para executá-lo, o que gera um ambiente propício ao conflito e torna necessário um processo de negociação permanente. Governança clínica Assim, a governança clínicaé vital para o bom desempenho de uma organização prestadora de serviços de saúde. Segundo Rushi Filho (2015), a governança clínica é um sistema por meio do qual as organizações procuram melhorar continuamente a qualidade dos seus serviços e garantir padrões de atendimento, criando um ambiente de excelência de cuidados clínicos. Governança clínica Segundo Rushi Filho (2015), a governança clínica está apoiada em seis pilares: efetividade da intervenção clínica; auditoria clínica eficaz e participativa; gestão eficiente do risco de eventos adversos; educação e treinamento de profissionais; desenvolvimento e pesquisa clínica; e transparência em todos os processos e relações interpessoais. Governança clínica A promoção da qualidade na governança clínica relaciona-se ao conceito de qualidade da clínica, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que se traduz em quatro aspectos: qualidade técnica do desempenho profissional; eficiência no uso dos recursos; gestão de risco e satisfação dos pacientes com o serviço prestado. Governança clínica A aplicação dos preceitos e conceitos da governança clínica em organizações diferentes pode produzir resultados diferentes. Há de se entender que cada organização tem suas próprias características, responsáveis pelas diferenças de desempenho que possam existir. Governança clínica Um dos desafios da governança clínica é o envolvimento dos pacientes no processo. De acordo com Rushi Filho (2015), os estudos executados sobre governança clínica tratam o paciente como receptor do serviço e verificam seu grau de satisfação. O paciente, que é o principal interessado no serviço prestado, deve ter maior envolvimento no processo. Questão 2 Cada organização deve trabalhar, além da sua responsabilização pelos resultados (outcomes), com a construção de pactos e acordos entre as diversas corporações dos profissionais de saúde que compõem o hospital. Tais pactos e acordos devem ser devidamente comunicados a toda a organização, objetivando a adequada assistência aos pacientes. É imprescindível que a infraestrutura do hospital possa estar a serviço da governança clínica. BARBOSA, P. R.; VECINA NETO, G. Estruturas jurídico-institucionais e modelos de gestão para hospitais e outros serviços de saúde. In: GONZALO NETO, V. e MALIK, A. (org.). Gestão em Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011 (com adaptações). http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 Considerando a relação entre os processos de gestão em saúde e liderança, avalie as afirmações a seguir. I. A Organização Mundial de Saúde propõe que o conceito de governança clínica englobe quatro aspectos principais: desempenho dos profissionais, utilização adequada dos recursos, gestão do risco e satisfação dos pacientes com o serviço prestado. II. Todas as organizações que constituem o complexo de assistência à saúde mostram variações no seu desempenho em relação aos diversos critérios de qualidade, pois a melhoria da qualidade deve incidir sobre todo o leque de produtos. III. É preciso encontrar formas de envolver os pacientes no processo de governança clínica, uma vez que eles são a razão desse processo. É correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e III. d) II e III. e) I, II e III. Análise das afirmativas I – Afirmativa correta. Justificativa. Segundo Gomes et al (2015), a promoção da qualidade na governança clínica relaciona-se ao conceito de qualidade da clínica da OMS, que engloba quatro aspectos: qualidade técnica do desempenho profissional; eficiência no uso dos recursos; gestão de risco; e satisfação dos pacientes com o serviço prestado. II – Afirmativa correta. Justificativa. A aplicação dos preceitos e conceitos da governança clínica em organizações diferentes pode produzir resultados diferentes, devido às características de cada pessoa, aos recursos empregados etc. Análise das afirmativas III – Afirmativa correta. Justificativa. Segundo Rushi Filho (2015), os estudos realizados até então sobre governança clínica colocam o paciente como receptor do serviço e verificam seu grau de satisfação. O paciente, que é o principal interessado no serviço prestado, deve ter maior envolvimento no processo. Alternativa correta: E. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 INTERVALO Acreditação em serviços de saúde Segundo a Organização Nacional de Acreditação (ONA, 2016), a acreditação em saúde é um instrumento de aferição da gestão da qualidade, de uma instituição de saúde, de caráter externo (por terceira parte), que confere confiança ao comprador de serviços de saúde, para estabelecer tal negócio com a referida instituição. Para que uma instituição seja acreditada, é necessário que ela apresente concordância com padrões determinados de segurança e de qualidade no atendimento ao paciente. O processo de acreditação O processo de acreditação apresenta três princípios fundamentais: é voluntário, feito por escolha da própria instituição de saúde; é periódico, com avaliação das organizações de saúde para certificação e durante o período de validade do certificado; e é reservado, ou seja, as informações coletadas em cada organização de saúde, durante o processo de avaliação, não são divulgadas. Metodologia da ONA A metodologia da ONA tem como referência os padrões estabelecidos no Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar (MBAH). Segundo esse manual, a missão essencial das instituições hospitalares é atender a seus pacientes da forma mais adequada, preocupando-se com a melhoria permanente da qualidade da gestão e da assistência. O incremento de eficiência e de eficácia nos processos de gestão é necessário para possibilitar uma assistência melhor e mais humanizada à saúde daqueles que procuram os hospitais. O que é o MBAH? O MBAH tem como premissa o binômio “avaliação-educação”. No quesito avaliação, ele é instrumento orientador para as equipes de avaliadores e para a autoavaliação das unidades na fase pré-acreditação. Na vertente educação, ele é utilizado como instrumento provocador para os questionamentos sobre práticas e padrões aceitáveis nos serviços prestados, contribuindo para o aperfeiçoamento do perfil assistencial, por meio da adoção de novos hábitos e da postura dos profissionais de todos os níveis e serviços. O MBAH determina também o nível mínimo aceitável para o processo de acreditação, estabelecido em consonância com o seu princípio orientador, cujo objetivo é assegurar a qualidade da assistência pretendida pelo Programa Brasileiro de Acreditação Hospitalar (BRASIL, 2002). O que é o MBAH? O instrumento de avaliação contido no MBAH é composto de sete seções e de suas subseções correspondentes, nas quais estão previstos padrões interdependentes que devem ser atendidos integralmente. Os padrões procuram avaliar estrutura, processo e resultado dentro de um único serviço, um único setor ou uma única unidade. Eles são definidos em três níveis de complexidade crescente e com princípios específicos, cuja constatação é baseada em itens considerados pertinentes (BRASIL, 2002). Nível 1 No nível 1, o princípio é a segurança. As exigências desse nívelcontemplam o atendimento aos requisitos básicos da qualidade na assistência prestada. Para atender a esse nível, consideram- se a habilitação do corpo funcional, o atendimento aos requisitos fundamentais de segurança para o cliente nas ações assistenciais, os procedimentos médico-sanitários e a existência de recursos básicos (estrutura) capazes de garantir assistência para a execução coerente das tarefas. Nível 2 As exigências do nível 2, cujos princípios são a segurança e a organização, contemplam evidências de adoção do planejamento, na organização, referentes à documentação, ao corpo funcional, ao treinamento, ao controle, às estatísticas básicas para a tomada de decisão clínica e gerencial e às práticas de auditoria interna. Para atender a esse nível, devem existir normas e rotinas de procedimentos aplicados, documentados, atualizados e disponíveis, além de haver evidências de introdução e utilização de uma lógica de melhoria de processos nas ações assistenciais e nos procedimentos médico-sanitários, tendo como foco de atuação o paciente. Nível 3 No nível 3, os princípios são segurança, organização e práticas de gestão e qualidade e as exigências são existência de evidências de políticas institucionais de melhoria contínua em termos de estrutura, novas tecnologias, atualização técnico-profissional, ações assistenciais e procedimentos médico-sanitários, evidências objetivas de utilização da tecnologia da informação e disseminação global e sistêmica de rotinas padronizadas e avaliadas com foco na busca da excelência. Nível 3 Para que uma organização atenda ao nível 3, devem existir evidências de vários ciclos de melhoria em todas as áreas que compõem a organização de modo global e sistêmico. A utilização de sistema de informação institucional consistente, baseado em taxas e indicadores, deve permitir as análises comparativas com referenciais adequados, a obtenção de informação estatística, a sustentação de resultados, a utilização de sistemas de aferição da satisfação dos clientes (internos e externos) e a existência de um programa institucional da qualidade e produtividade implantado, com evidências de impacto sistêmico (BRASIL, 2002). 1. Um hospital passará por processo de acreditação pela metodologia da Organização Nacional de Acreditação (ONA) no próximo mês. A certificação de qualidade é esperada por todos os colaboradores, pois na avaliação diagnóstica realizada pela Instituição de Acreditação Credenciada (IAC), foi recomendada que a Instituição buscasse o Nível 2 – Acreditado Pleno. Questão 3 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 O nível de certificação recomendado ao hospital exige que ele: a) ofereça requisitos básicos de qualidade na assistência prestada ao cliente, nas especialidades e nos serviços da organização de saúde, atendendo aos requisitos formais e técnicos de estrutura para a sua atividade. b) utilize perspectivas de medição organizacional, alinhadas às estratégias e correlacionadas aos indicadores de desempenho dos processos e que este também apresente inovações e melhorias decorrentes da análise crítica. c) gerencie processos e suas interações de forma sistêmica, medindo e avaliando-os numa perspectiva de melhoria contínua e possua programa de educação continuada e treinamento voltado para a melhoria de processos. d) identifique os riscos relacionados à segurança do paciente de forma contínua, com foco na comparação dos resultados, com organizações de complexidade semelhante a sua. e) apresente indicadores de desempenho, de processos, e de segurança e possua uma gestão focada na inovação e segurança dos pacientes, por meio de sistema de informação e tecnologias de ponta para realização dos procedimentos médicos. Análise das alternativas A – Alternativa incorreta. Justificativa. No nível 2, além dos requisitos básicos que devem atender ao princípio de segurança, a organização deve apresentar normas e rotinas de procedimentos aplicados, documentados, atualizados e disponíveis, além de evidências da introdução e utilização de uma lógica de melhoria de processos nas ações assistenciais e nos procedimentos médico-sanitários, com foco de atuação no paciente. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 B – Alternativa incorreta. Justificativa. A acreditação feita pelo MBAH não trata de perspectivas de medição organizacional, alinhadas às estratégias e correlacionadas aos indicadores de desempenho dos processos. C – Alternativa correta. Justificativa. Segundo o MBAH, para atender ao nível 2, a organização deve apresentar evidências de adoção de medidas no planejamento da organização referentes à documentação, ao corpo funcional, ao treinamento, ao controle, às estatísticas básicas para a tomada de decisão clínica e gerencial e às práticas de auditoria interna. Análise das alternativas http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 Análise das alternativas D – Alternativa incorreta. Justificativa. O atendimento apenas ao princípio de segurança acredita a organização no nível 1. E – Alternativa incorreta. Justificativa. As exigências apresentadas nessa alternativa permitem que a organização seja acreditada no nível 3. INTERVALO O processo de acreditação O processo de avaliação inicia quando uma determinada Organização Prestadora de Serviços de Saúde manifesta interesse em ser avaliada junto à Instituição Acreditadora. Esta, com base nas informações coletadas, formula uma proposta. A Instituição Acreditadora prepara o processo para a realização da visita, indicando a equipe de avaliadores à direção da Organização, para a aprovação. O processo de acreditação Durante a avaliação, podem surgir quatro tipos de registros: I. Não conformidade maior: ausência ou incapacidade total da Organização Prestadora de Serviços de Saúde em atender ao requisito do padrão ou à norma como um todo; um grande número de não conformidades “menores”, constatadas ao longo da avaliação da organização em um único item do padrão ou distribuídas de tal forma que afetem a coerência e funcionamento do sistema; uma situação que possa, com base nas evidências objetivas disponíveis, gerar dúvidas significativas quanto à qualidade que está sendo fornecida. O processo de acreditação II. Não conformidade menor: falta de cumprimento a requisitos do Sistema da Qualidade que o julgamento e/ou experiência da equipe de avaliadores indiquem que provavelmente não implicará em uma “quebra” do Sistema da Qualidade; uma não adequação ou não implantação de parte de um requisito da norma de referência, que é evidenciada pela equipe auditora. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 O processo de acreditação III. Observação: uma falha localizada,comprovadamente não generalizada, falha esta que não possui uma relevância e impacto sobre a atividade auditada; desconforto da equipe de avaliadores; falha potencial. IV. Pontos Fortes: qualquer fato positivo evidenciado durante a avaliação. O processo de acreditação A não conformidade maior consiste na ausência ou na incapacidade total da organização de atender ao requisito do padrão ou à norma como um todo, constatada durante a avaliação em um único item do padrão. Esse tipo de não conformidade pode ser gerado por um grande número de não conformidades “menores”, distribuídas de tal forma que afetem a coerência e o funcionamento do sistema, ou, ainda, baseado em evidências objetivas disponíveis, que gerem dúvidas significativas quanto à qualidade do serviço que está sendo prestado (BRASIL, 2002). http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 O processo de acreditação A não conformidade menor consiste na falta de cumprimento de requisitos do sistema da qualidade que, pelo julgamento e/ou experiência da equipe de avaliadores, indique que provavelmente não ocorrerá a falência do sistema de qualidade. A inadequação ou a não implantação de apenas parte de um requisito da norma de referência, encontrada pela equipe auditora, também pode ser considerada como uma não conformidade menor. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 O processo de acreditação Terminada a avaliação, a equipe de avaliadores emitirá o Relatório de Avaliação com os resultados da visita, que será apresentado à Organização Prestadora de Serviços de Saúde. Esta deverá registrar a sua ciência no Relatório. A Organização avaliada terá um prazo de 90 dias, a contar da data de assinatura de ciência, para ajustar as não conformidades menores, se for o caso, e solicitar nova visita à Instituição Acreditadora, que retornará à Organização para verificar as não conformidades menores pendentes. Ao final da visita, a equipe de avaliadores entregará o Relatório de Avaliação à Organização Prestadora de Serviços de Saúde, que registrará sua ciência no mesmo. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 O processo de acreditação O processo de avaliação é considerado terminado após aprovação do Relatório de Avaliação pela Instituição Acreditadora, emissão do seu parecer final sobre o processo de avaliação, entrega deste à organização avaliada e dos documentos correspondentes à Organização Nacional de Acreditação. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 Questão 4 “O Processo de Acreditação é um método de consenso, racionalização e ordenação das organizações prestadoras de serviços hospitalares e, principalmente, de educação permanente dos seus profissionais. O Programa de Acreditação Hospitalar visa ao incremento de eficiência e eficácia nos processos de gestão e é necessário para assegurar uma assistência melhor e mais humanizada à saúde dos seres humanos que procuram os hospitais, necessitados de cuidados e apoio. As evidências objetivas devem ser coletadas através de entrevistas, exame de documentos, observação das atividades e condições nas áreas de interesse, na busca da conformidade dos processos”. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. 3. ed. rev. e atual. Brasília: Ministério da Saúde, 2002 (com adaptações) http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 Nesse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A não conformidade menor consiste em descumprimento de alguns requisitos do sistema da qualidade, que não implicam; segundo análise de uma equipe auditora, uma “quebra” do sistema de qualidade, ou uma adequação ou a não implantação de parte de um requisito da norma de referência. PORQUE II. A não conformidade maior consiste na ausência ou na incapacidade total da organização prestadora de serviços de saúde em atender ao requisito do padrão ou à norma como um todo, mas também pode ser gerada por um grande número de não conformidades “menores”, constatadas durante a avaliação em um único item do padrão ou distribuídas de tal forma que afetem a coerência e o funcionamento do sistema. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. a) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justificativa a I. b) As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não justifica a I. c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. e) As asserções I e II são proposições falsas. Análise das asserções I – Asserção verdadeira. Justificativa. De acordo com o MBAH, uma não conformidade menor consiste na falta de cumprimento de requisitos do sistema da qualidade que, de acordo com o julgamento e/ou pela experiência da equipe de avaliadores, indique que provavelmente não ocorrerá a falência do sistema de qualidade. Análise das asserções II – Asserção verdadeira. Justificativa. A não conformidade maior consiste na ausência ou na incapacidade total da organização de atender ao requisito do padrão ou à norma como um todo. Esse tipo de não conformidade também pode ser gerada por grande número de não conformidades menores, distribuídas de tal forma que afetem a coerência e o funcionamento do sistema. Análise das asserções Embora a asserção II seja verdadeira, ela não justifica a asserção I, pois uma não conformidade maior pode ser gerada por uma reunião de não conformidades menores, e não o oposto. Alternativa correta: B. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. PORTARIA Nº 399, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2006. Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes Operacionais do Referido Pacto. Disponível em <http://www.saude.pr.gov.br /arquivos/File/CIB/LEGIS/PortGM_699_30marco_2006.pdf> Acesso em 11 dez. 2015. AZEVEDO, C. da S. Liderança e processos intersubjetivos em organizações públicas de saúde. Ciência & Saúde Coletiva. n.7. v. 2 p. 349 a 361. Rio de Janeiro: 2002. GOMES, R. et al. A Polissemia da Governança Clínica: uma revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva. n.8. v. 20. Rio de Janeiro: 2015. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232015000802431&script=sci_arttext>.Acesso em 03 fev. 2016. RUSHI FILHO, A. A. Gestão hospitalar. Disponível em <http://www. unimed.coop.br/pct/servlet/ServletDownload?id=MjE0NzUxMTM4NA==.>. Acesso em 03 fev. 2016. BRASIL – MINISTÉRIO DA SAÚDE – SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO - ONA. O que é Acreditação?. Disponível em <https://www.ona.org.br/Pagina/27/O-que-e-Acreditacao>. Acesso em 03 fev. 2016. Indicação Bibliográfica http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=&url=http%3A%2F%2Fwww.portaldoservidor.ba.gov.br%2Fcategory%2Fpalavras-chave%2Flicitacao&ei=uE0QVcy2CebdsATO2oGoCg&bvm=bv.88528373,d.cWc&psig=AFQjCNGL_whHUrrjFMGkBIOGiM2Lt5B-qA&ust=1427218232406213 ATÉ A PRÓXIMA!
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