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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO GARQ 1070 – SEMINÁRIO DE PROJETO TÍTULO: REQUALIFICAÇÃO DO AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ – ROBERTO MARINHO Por Breno José da Silva Matrícula: 16103710 Professor da Disciplina Seminário de Projeto: Luis Cesar Perucci Coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo: Gustavo Jucá Rio de Janeiro 2020-01 ENTREGA FINAL: Visto em: _____/_______/______ Rubrica Prof. Disciplina: _________ ORIENTAÇÃO INTERMEDIÁRIA: Visto em: _____/_______/______ Rubrica Prof. Disciplina: _________ 54 Dedico este trabalho à toda minha família e amigos que compreenderam a minha ausência e sempre estiverem dispostos e disponíveis para quando se fez necessário. A quem passou e se foi e a quem chegou e permaneceu. 54 SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO 1.1. TEMA ESCOLHIDO 1.2. SITIO DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETO 1.3. LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO 1.3.1. Terminal de Passageiros 1.3.2. Área de Pouso 1.3.3. Estrutura de Emergência 1.3.4. Torre de Controle 2 JUSTIFICATIVA PARA A ESCOLHA DO TEMA 3 FORMULAÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA 3.1. AGENTES DE INTERVENÇÃO 3.2. CARACTERIZAÇÃO DO PÚBLICO ALVO 4 RELEVÂNCIA DO TRABALHO 4.1. OBJETIVOS 5 CONDICIONANTES LEGAIS 5.1. URBANISTICOS 5.2. EDILÍCIOS 5.3. TEMÁTICOS 5.3.1. Zonas de Proteção 5.3.1.1. Plano de Zona de Proteção de Aeródromos 5.3.1.2. Plano de Zoneamento de Ruído 5.3.1.3. Área de Segurança Aeroportuária 5.3.2. Serviços de Prevenção, Salvamento e Combate a incêndios em Aeródromos 5.3.3. Padrão IATA 5.3.4. Recomendações Concessionárias 6 ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA 7 CONDICIONANTES URBANISTICOS E AMBIENTAIS 7.1. LOCALIZAÇÃO E CONTEXTO URBANO 7.2. HISTÓRICO 7.3. HIPSOMETRIA DO TERRENO E ENTORNO 7.4. USOS DO SOLO NO ENTORNO 7.5. GABARITOS 7.6. CIRCULAÇÃO E TRANSPORTE PÚBLICO 7.7. VEGETAÇÃO 7.8. ASPECTOS CLIMATICOS 7.8.1. Poluição Sonora 7.8.2. Ventos Dominantes 7.8.3. Incidência Solar e Sombreamentos 8 REFERÊNCIAS PROJETUAIS 9 CONCEITO E PARTIDO ADOTADO 10 SETORIZAÇÃO E FLUXOGRAMA 11 PROGRAMA DE NECESSIDADES ESPACIAIS E PRÉ-DIMENSIONAMENTO 12 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE TRABALHO DE TCC 13 BIBLIOGRAFIA 54 GLOSSÁRIO No intuito de proceder um melhor entendimento dos termos a serem usados neste trabalho serão utilizadas definições provenientes de fontes diversas – normas, manuais, documentos oficiais – ou aquelas geradas a partir da vivência e/ou experiência adquirida pelo autor. Este glossário é dividido em dois grupos: definições e abreviaturas. DEFINIÇÕES Aeródromo Toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves, podendo ser de caráter civil, comunitário, privado, público, restrito e transitório. Aeronave Nome genérico dos aparelhos que navegam no ar. Entre os diversos tipos de aeronave estão o avião, helicóptero, dirigível, balão, planador, etc. Aeroporto Todo aeródromo público dotado de instalações e facilidades para apoio às operações de aeronaves, de embarque e desembarque de pessoas e cargas. Área de aproximação Área que se estende em rampa, no sentido do prolongamento do eixo da pista, a partir da faixa de pista. Área de decolagem Área que se estende em rampa, no sentido do prolongamento do eixo da pista, a partir da faixa de pista ou do final da Zona Livre de Obstáculos. Área de Transição Área que se estende em rampa, a partir dos limites laterais da faixa de pista e do trecho das áreas de aproximação, compreendido entre seu início e o ponto onde estas áreas atingirem um desnível em relação à elevação do aeródromo. Área Operacional Área contida dentro dos limites do aeródromo, reservada para construção de áreas de manobra (pista de pouso e decolagem e pista de táxi ou rolamento), pátios, terminais de passageiros e carga, torre de controle, unidades administrativas, de proteção ao voo e demais edificações operacionais, devendo ainda conter a faixa de pista. 54 Área patrimonial Área delimitada pelos limites do aeródromo, que engloba toda sua infraestrutura aeroportuária, contendo obrigatoriamente, sua área operacional e devendo estar legalizada em nome do proprietário ou responsável pela exploração do aeródromo. Cabeceira O início da parcela da pista de pouso e decolagem utilizada para o pouso. Check-in Ato ou efeito de apresentar-se em um aeroporto em horário pré- estabelecido para mostrar a passagem, confirmar a presença e despachar a bagagem. Check-out Ato ou efeito de sair de uma aeronave ou aeroporto, por encerrar um trajeto ou percurso, após restituir a bagagem. Embarque Remoto Embarque que não utiliza pontes de embarque e o cliente precisa se deslocar por conta própria ou por meio de veículo até o interior da aeronave. Envergadura Distância das duas pontas de asa de uma aeronave. Hangar Abrigo fechado ou galpão para aeronaves Lado Ar Área dentro do aeródromo cujo acesso e circulação só é permitida a pessoas previamente credenciadas, conforme determinação do órgão regulador. Lado Terra Área dentro do aeródromo cuja circulação é permitida a qualquer pessoa interessada sem nenhum tipo de credenciamento, conforme determinações do órgão regulador. Nose in Do inglês: com o nariz em, ou dentro de algo. Quando se posiciona uma aeronave em posição “nose-in”, entende-se estacionar com o “nariz” da aeronave de frente para o terminal. Operações VFR Operação de aeronaves sujeitas às regras de voo visual. Pista de Pouso e Decolagem Uma área retangular definida em um aeródromo em terra preparada para pousos e decolagens de aeronaves. Pista de Rolamento Uma pista de rolamento ou táxi conectada a uma pista de pouso e decolagem em um ângulo agudo. Designada para permitir que aeronaves em pouso saiam da pista em velocidades mais altas do que em outras pistas de saída e, dessa forma, minimizando o tempo de ocupação da pista de pouso e decolagem. Posição de Estacionamento de Aeronave Uma área em um pátio de manobras designada para se estacionar uma aeronave. 54 Terminal de Passageiros Área demarcada no aeroporto onde se realizam todas as operações de embarque e desembarque de passageiros, excluindo o lado aéreo. Zona de Proteção Conjunto de áreas no qual o aproveitamento e uso do solo sofrem restrições definidas. Zoneamento de Ruído Zoneamento que considera a área situada entre os limites do aeródromo e as curvas de ruído, segundo a metodologia técnica adotada ou que venha a ser adotada pelo Ministério da Aeronáutica. ABREVIATURAS ANAC Agência Nacional de Aviação Civil ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária ASA Área de Segurança Aeroportuária COE Centro de Operações de Emergência CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente DECEA Departamento de Controle do Espaço Aéreo ETE Estação de Tratamento de Esgoto IATA International Air Transport Association ou Associação Internacional do Transporte Aéreo ICAO International Civil Aviation Organization INFRAERO Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária PZP Plano de Zona de Proteção SESCINC Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis TPS Terminal de Passageiros TWR Torre de Controle 54 1. APRESENTAÇÃO Uma cidade bem planejada considera os aspectos relativos à circulação de pessoas, insumos e produtos em seus diferentes níveis dentro do espectro social. Pensando nesse sentido, as instalações e fluxos para a garantia da fluidez dos meios de transporte são pontos fundamentais para a manutenção de serviços à sociedade. Os aeroportos são potentes motores de desenvolvimento econômico atraindo investimentos de diversos segmentos. Através desses equipamentos, e também de suas infraestruturas(inclusive estéticas) podem ser desenvolvidos sistemas complexos de movimentação financeira dentro de uma comunidade. Como ocorre em diversos sistemas de logistica, o setor aeroportuário é estruturado em rede. E, para que esta rede funcione adequadamente, é necessário estar atento aos avanços tecnológicos que garantam não só as operações regulares, mas também mantenham os altos padrões de engenharia em todas as suas possibilidades como, por exemplo, segurança operacional, conforto e funcionalidade de suas construções. No Brasil, a aviação contribui com 3,1% da produção econômica, e quase 39 bilhões de reais produzida pela operação de concessionárias e companhias aéreas. Além dos benefícios econômicos trazidos pela sua conectividade, a aviação é extremamente relevante para ações sociais e humanitárias. 1.1. TEMA ESCOLHIDO Requalificação do Aeroporto Roberto Marinho – conhecido também como Aeroporto de Jacarepaguá. Sua principal função é atender às operações offshore (helicópteros de grande capacidade) e demais voos não regulares (aviões de pequeno porte e helicópteros menores). A proposta do trabalho consiste em reavalair as potencialidades atuais do aeroporto, bem como toda a sua estrutura de prestação de serviços. 54 1.2. SITIO DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETO O terreno para desenvolvimento do projeto está localizado na Avenida Ayrton Senna 2.541, Lote 100, Barra da Tijuca – Rio de Janeiro/RJ. O terreno possui área patrimonial de 31.528 m² e possui diversas estruturas existentes devido ao formato de aerodromo em sua época de origem, informados detalhadamente no levantamento arquitetônico. Dentre os fatores essenciais para uso deste terreno está a sua planificação, ou seja, a ausência de curvas de nível com declividade de até 3% - considerado ideal para a temática. O terreno também atende ao critério de estar localizado de modo a respeitar os riscos de conflito de edificações e usos existentes, reduzindo custos com desapropriações. Neste sentido, a área escolhida é compátivel não só por possuir baixa densidade de ocupação, mas também por estar compativel com a zona de proteção e zoneamento de ruído, particularidades da temática. FIGURA 1 – VIA SATÉLITE DO AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ Fonte: Google Earth (2019). Elaborado pelo autor. 54 1.3. LEVANTAMENTO ARQUITETÔNICO Conforme mencionado o aeroporto Roberto Marinho já realiza operações e, por esta razão, já possui infraestrutura para a sua atual demanda. Dentre as principais características está a grande quantidade de hangares (somando quase 50% de ocupação do terreno), os quais são usados para estacionamento e/ou manutenção de aeronaves. Esta infraestrutura está detalhada no croqui abaixo. Com objetivo de melhor aplicar as propostas de requalificação deste aeroporto, consideraremos quatro principais estruturas e as analisaremos no seu estado atual, sendo elas: 1.3.1 Terminal de Passageiros O terminal de passageiros está localizado à leste da Avenida Ayrton Senna e é entendido como lado terra (acesso livre) do aeródromo e possui 280 (duzentos e oitenta) m² para uma operação de 80 (oitenta) passageiros por hora-pico. Esta metragem resulta em uma área 3,50 (três e cinquenta) m² por passageiro. A tabela abaixo demonstra o dimensionamento existente FIGURA 2 – CROQUI ÁREA OPERACIONAL Fonte: Tomada de Preços Infraero. 54 em algumas das principais áreas essenciais à operação do aeroporto. O layout de distribuição dos compartimentos do terminal de passageiros é simplificado e está demonstrado no croqui abaixo: O levantamento arquitetônico também informa a existência de diversos compartimentos que não estão relacionados diretamente a operação aeroportuária, mas sim a manutenção das instalações prediais bem como o atendimento à estrutura organizacional (áreas adminitrativas). TABELA 1 – INFORMAÇÕES SOBRE OS COMPONENTES DO TPS DO AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ. Fonte: IATA. Elaboração: LabTrans/UFSC (2018) FIGURA 3 – CROQUI TPS Fonte: Tomada de Preços Infraero. 54 Essas áreas estão detalhadas na planilha abaixo: 1.3.2 Área de Pouso A área operacional do Aeroporto Roberto Marinho possui pátio de aeronaves com 46.900 (quarenta e seis mil e novecentos) m². O Aeroporto de Jacarepaguá opera somente na condição visual (VFR). A pista de pouso e decolagem possui 900m x 30m, em asfalto, compatível com as operações da aviação geral, sendo dotada de saídas rápidas e de táxi paralelo coincidente com o de borda de pátio, ligando as cabeceiras. As faixas de capacidade anual instalada são de 115.000 a 130.000 movimentos para aeronaves de asa fixa, e de 130.000 a 210.000 para aeronaves de asa móvel (helicópteros). DESCRIÇÃO M² DESCRIÇÃO M² DESCRIÇÃO M² SAGUÃO DE EMBARQUE E DESEMBARQUE 280 JRAF 13.45 AR CONDICIONADO 14.01 BERÇARIO 10.56 RECURSOS HUMANOS 12.54 ELÉTRICA 6.3 SANITÁRIO MASCULINO 17.26 SALA ADMINISTRATIVA 12.26 SUPRIMENTOS 12.76 SANITÁRIO FEMININO 15.45 SALA ADMINISTRATIVA 19.67 SALA TÉCNICA 15.4 SANITÁRIO PCD 4.62 ARQUIVO 10.28 SAIS/MET 19.94 SALA VIP 38.3 SERVIDOR 10.78 ZW 22.73 SANITÁRIO FEMININO SALA VIP 3.3 SECRETÁRIA 15 CHEFIA 15.26 SANITÁRIO MASCULINO SALA VIP 3.3 SUPERINTENDÊNCIA 32.15 SANITÁRIO FEMININO 7.48 COMPANHIA AEREA 8.9 WC SUPERINTENDÊNCIA 3.66 SANITÁRIO MASCULINO 11.45 LANCHONETE 15.83 COPA 5.1 COPA 7.48 INSPEÇÃO 25.59 ARQUIVO 2 7.85 SALA ADMINISTRAÇÃO 19.29 REVISTA MANUAL 3.5 TARIFAÇÃO 18.6 SALA DE EMBARQUE 33.5 SANITÁRIO FEMININO 6.92 POLÍCIA FEDERAL 18.5 SANITÁRIO MASCULINO 5.38 DESEMBARQUE 26.9 CIRCULAÇÃO 21.9 CIRCULAÇÃO 32.73 ADMINISTRAÇÃO 26.21 DAC 18.82 ADMINISTRAÇÃO 2 12.7 SANITÁRIO DAC 3.44 ADMINISTRAÇÃO 3 24.46 COE 49.83 DEPÓSITO 9.06 LADO TERRA ADMINISTRAÇÃO MANUTENÇÃO TABELA 1 – QUADRO DE ÁREAS Fonte: Levantamento realizado pelo autor baseado nos projetos concedidos pela Infraero. 54 Além das áreas de movimentação de aeronaves, o aeroporto conta com posições de estacionamento de aeronaves, as quais são destinadas para que a aeronave sofra o embarque e desembarque, além de manutenções de transito e abastecimento. O dimensionamento pré-existente considera as dimensões de uma aeronave critica e também da forma como ela chega e sai de sua posição de estacionamento. Essas posições são demarcadas em solo, conhecidas como “T” e devem ser de fácil visualização a tripulação técnica durante a operação da aeronave, conforme demonstrado no exemplo abaixo: FIGURA 4 - DEMONSTRAÇÃO DA LOCALIZAÇÃODOS COMPONENTES DA ÁREA DE POUSO Fonte: Google Earth (2019). Elaborado pelo autor. FIGURA 5 - DEMARCAÇÃO EM SOLO AEROPORTO DE PAMPULHA/MG Fonte: Infraero - Notícias quanto a conclusão de curso para fiscal de pátio. 54 No aeroporto de Jacarepaguá, após realizar check-in e despacho de bagagem (quando aplicável) o cliente se dirige a pé – acompanhado de um profissional da concessionária Infraero – ou por meio de veículo próprio para o interior da aeronave. A área de estacionamento de aeronaves neste aeroporto, está localizada em frente ao terminal, com objetivo de facilitar o procedimento de embarque e desembarque e aos seus critérios de segurança. No total são 50 (cinquenta) posições de aeronaves espalhadas pelo pátio do aeroporto de Jacarepaguá. Essas posições são, em sua grande maioria, perpendiculares ao terminal para facilitar a otimização do espaço e propositalmente utilizar até 4 (quatro) aeronaves simultaneamente. FIGURA 6 - DEMONSTRAÇÃO DA ÁREA DE ESTACIONAMENTO DE AERONAVES NO AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ Fonte: Google Earth (2019). Elaborado pelo autor. FIGURA 7 - PÁTIO DE AERONAVES DO AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ Fonte: Infraero - Notícias quanto à realização de obras de recapeamento de pista de táxi. 54 1.3.3 Estrutura de Emergência O operadoraeroportuário informou, com base na Resolução nº 279 da ANAC (2013) que o serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndios em Aeródromos Civis (SESCINC) está classificado como categoria 5. Por esta razão, o aeroporto conta com 18 (dezoito) bombeiros, que trabalham em 3 (três) turnos de 6 (seis) horas. Não foi possível a aquisição de plantas do local destinado ao COE – Centro de operações especiais. Ainda assim, é possível visualizar esta estrutura tanto na sua implantação quanto na vista abaixo: 1.3.4 Torre de Controle Como elemento crucial ao planejamento de arquitetura de aeroportos a torre de controle funciona de modo a prestar serviços apenas durante as fases de taxiamento, pouso e decolagem de um aeródromo. O Aeroporto de Jacarepaguá dispõe atualmente de uma Torre de Controle (TWR-JR) que é responsável pela prestação dos Serviços de Controle de Tráfego Aéreo, Informação de Vôo e Alerta a todas as aeronaves que evoluem no tráfego de aeródromo e imediações. Não foram obtidas plantas ou descrições técnicas da atual torre de controle, além FIGURA 8 - VISTA DO COE JACAREPAGUÁ Fonte: Google Earth (2019). Elaborado pelo autor. 54 daquilo que foi percebido pelos croquis: que o acesso é interno pelo aeroporto. 2 JUSTIFICATIVA PARA A ESCOLHA DO TEMA A procura pelo transporte aéreo intensificou-se ao longo dos últimos anos no País, entre outros fatores, acompanhando a continuidade de um movimento de maior integração mundial e o aumento de renda per capita na última década. Assim, a fim de atender essa crescente demanda, são necessários esforços para o planejamento e a adaptação do setor à nova realidade, com objetivo de evitar gargalos e a ofertar serviços adequados. Entre os anos de 2012 e 2016, foi registrado um crescimento acumulado de 22,4% na movimentação de passageiros neste aeroporto, conforme demonstrado no gráfico abaixo, com informações relativas tanto ao embarque e ao desembarque. FIGURA 9 - VISTA DA TORRE DE CONTROLE AEROPORTO JACAREPAGUÁ Fonte: Voe News - Aeroporto de Jacarepaguá comemora 47 anos. 54 Considerando dados de movimentação de passageiros no Aeroporto de Jacarepaguá neste período foi observado o crescimento médio de 5,8% ao ano. Isso significa, em termos de configuração e dimensionamento, a necessidade de ações de ajustes para melhor atender a oferta de demanda. 3 FORMULAÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA Cada vez mais é notório a busca por investimentos em áreas mais distantes do centro de uma cidade, principalmente devido ao gargalo de acesso e de pessoas no local. Não diferente da cidade do Rio de Janeiro, os dois principais aeroportos já atendem a duas grandes demandas especificas. O aeroporto Santos Dumont atende principalmente aos usuários que precisam estar proximos do Centro com público voltado para área de negócios. Já o Aeroporto Internacional Tom Jobim (GIG) está localizado na Ilha do Governador e pelo seu carater principalmente turístico e de cargas. Considerando as distâncias e o mapa abaixo, o Aeroporto de Jacarepaguá possui forte potencial de atender a sua região, principalmente ligado ao crescimento esponencial da Barra da Tijuca e adjacências. GRÁFICO 1 - MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS (2012-2016) Fonte: IATA. Elaboração: LabTrans/UFSC (2018) 54 Além de critérios técnicos não atendidos para que aeronaves comerciais operem, esta unidade aeroportuária também não acompanha os padrões tecnológicos relativos a conforto e estética e comparado com os demais, não atende as expectativas de seus principais clientes. 3. 1. AGENTES DE INTERVENÇÃO Considerando o atual desenrolar da economia, as propostas do Governo de privatização de unidades aeroportuárias e o histórico recente de concessões a iniciativas privadas fica sugerido como principal agente de intervenção a parceria público-privada, que garanta o reconhecimento e a gestão adequada das premissas já conhecidas entre concessionários aeroportuários. 3. 2. CARACTERIZAÇÃO DE PUBLICO ALVO A população que utilizará as novas instalações aeroportuárias do Aeroporto Roberto Marinho – de Jacarepaguá, será formada pela demanda de crescimento de passageiros circulando pela cidade do Rio de Janeiro. FIGURA 10 – ÁREAS MAIS PROXIMAS DOS AEROPORTOS DO RJ. Fonte: Google Earth (2019). Elaborado pelo autor. 54 Isso, devido principalmente, a altos investimentos em áreas de negócio fora do centro da cidade, utilizando os centros comerciais da Barra da Tijuca. Assim, o objetivo é que o público alvo seja um reforço na cultura de ponte aérea (Rio de Janeiro x São Paulo) para atendimento as novas projeções comerciais e de negócios na Barra da Tijuca e adjacências. 4 RELEVÂNCIA DO TRABALHO Este trabalho torna-se relevante devido ao cenário de prospecção econômica e, também, à importância da aviação como potencializador de qualquer sistema social. 4. 1. OBJETIVOS O objetivo da proposta no primeiro momento suprir a necessidade de demanda, atendendo não só a sua função principal, mas também aos interesses comerciais, de negócios, de turismo e de visitantes. Para que isso ocorra, é necessário a expansão da pista de pouso e decolagem para 1200 (mil e duzentos) metros. Além disso,a busca também será por dar atratividade, superando as expectativas de usuários. Além da expansão, é importante trazer conceitos atuais para a concepção de “aeroporto”, criando conexões ajustadas e propiciando um espaço não só de embarque e desembarque (seguindo a função), mas também espaços para lazer e captação de bens e serviços (comercial). A proposta de adequação de layout tras consigo a busca pela identidade arquitetônica para o empreendimento, de modo a torná-lo referência e desenvolver ainda mais a capacidade regional de transporte aéreo. Desta forma, é previsto a ampliação do terminal de passageiros, o ajuste da pista de pouso e decolagem, bem como torná-lo coerente a realidade economica com base nos novos modelos de mercado. 54 5 CONDICIONANTES LEGAIS 5. 1. URBANISTICO De acordo com os dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Urbanismo da Prefeitura do RJ, o endereço está localizado na Área de Planejamento 4 da XXIV Região Administrativa, estando os parâmetros urbanisticos regidos pelos Decretos Municipais 3046 e 322 como segue: 5. 2. EDILÍCIO Baseado no Código de Obras e Edificações do Municipio do Rio de Janeiro, ressalta-se os alguns importantes parâmetros, dentre os quais é importante destacar: - pé direito minimo de 2,20 m para áreas comuns e de 3,00 m para áreas comerciais, com possibilidade de uso de jirau, segundo alguns critérios pré- definidos. - circulação minima de 1,20 m em áreas comuns e de 2,50 m em locais de reunião de pessoas como, por exemplo, saguão de embarque e AEROPORTO ROBERTO MARINHO - JACAREPAGUÁ 31.528m² FONTE LOGRADOURO Avenida Ayrton Senna MACROZONA Macrozona de Ocupação Condicionada ZONA Zona especial 5 SUBZONA A-14-a ÁREA DE ESPECIAL INTERESSE Turístico Lei Complementar nº111 de 01/02/20121 USO PERMITIDO Uso Comercial, Cultural e Institucional GABARITO 3 (três) pavimentos; I.A.A (INDICE DE APROVEITAMENTO DE ÁREA) 0.75 TAXA DE PERMEABILIDADE 20% TAXA DE OCUPAÇÃO 30% AFASTAMENTO FRONTAL MINIMO 20,00 (vinte) metros; AFASTAMENTO DIVISAS MINIMO 10.00 (dez) metros; ATE (AREA TOTAL EDIFICADA) 26.646,00 m² ATE = A.TERRENO X IAA Decreto 3046/1981 É aquela com potencial turístico e para qual se façam necessários controle de usos e atividades, investimentos e intervenções visando ao desenvolvimento da atividade turística; Onde o adensamento populacional, a intensidade construtiva e a instalação das atividades econômicas serão restringidos de acordo com a capacidade das redes de infraestrutura e subordinados à proteçãoambiental e paisagística, podendo ser progressivamente ampliados com o aporte de recursos privados; Lei Complementar nº111 de 01/02/20121 Área delimitada ao norte pela via de contorno da Lagoa de Jacarepaguá, ao sul pela Avenida das Américas, a leste pela Avenida Alvorada e a oeste pela via de ligação entre a Avenida das Américas e a via de contorno da Lagoa de Jacarepaguá. a) Área ocupada pelo Aeroporto Executivo da Baixada de Jacarepaguá; Decreto 3046/1981 TABELA 2 – CONDICIONANTES URBANISTICAS Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro (2019). Elaborado pelo autor. 54 desembarque. - obrigatoriedade de utilização de elevadores com hall ligado diretamente a circulação vertical, seja rampa ou escadas da edificação. - compartimentos comerciais poderão utilizar de ventilação mecânica e orbigatoriedade de uso de aberturas para ventilação natural em sanitários. Seguindo o padrão abaixo: 5. 3. TEMÁTICO Diante de um planejamento de instalação de uma unidade aeroportuária é muito importante verificar todas as questões urbanas, de acessibilidade e ambientais. Porém, além destas informações cruciais que buscam verificar a viabilidade do projeto, é essencial se analisar outras condicionantes especificas para a operação de aeroportos, as quais estarão detalhadas abaixo: 5. 3. 1 Zonas de Proteção Um dos principais problemas presentes nas comunidades vizinhas ou próximas aos aeroportos é a poluição sonora, gerada pela operação das aeronaves a jato. Para impedir, ou pelo menos minimizar estas questões, TABELA 3 – VÃOS MINIMOS DE ABERTURA Fonte: Código de Obras e Edificações Simplificado do Município do Rio de Janeiro - COES 54 cabe à municipalidade controlar o uso e a ocupação do solo nesse entorno, já que a segurança das operações aéreas em um aeroporto depende da adequada manutenção da infraestrutura e das suas condições operacionais. Em virtude da existência de atividades que desrespeitem as condições desta ocupação, e que possam criar obstáculos no gabarito da zona de proteção, foram impostas restrições para impedir a implantação de empreendimentos imobiliários nas áreas de entorno dos aeroportos, conforme estabelece o CBA (Comando Brasileiro de Aeronáutica), Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, em seu art. 43. Ou ainda por intermédio de seu art. 44, que prevê os Planos de Zona de Proteção, regulamentados pela Portaria Nº 1.141 GM/5, de 08 de dezembro de 1987, editada e distribuída pelo DAC, que estabelece condicionantes para zoneamentos das áreas de entorno de aeródromos se dividindo em: plano de zona de proteção de aeródromos e plano de zoneamento de ruído, detalhados abaixo. 5.3.1.1. Plano de Zona de Proteção de Aeródromos Este aspecto diz respeito a necessidade, imposta pelas operações aéreas, de se restringir a altura das edificações no entorno dos aeródromos. Restrição que tem por finalidade evitar a existência de obstáculos nos trajetos de aproximação e aterrissagem, e de decolagem e ascensão das aeronaves. O Plano de Zona de Proteção estabelece portanto, restrições quanto ao aproveitamento das propriedades dentro de seus limites, no que concerne ao gabarito das edificações e elementos naturais, bem como a implantações de natureza perigosa, que venham representar perigo ou risco às operações aéreas, comprometendo sua segurança.1 1 Disponível em: https://www.decea.gov.br/blog/?p=99&> Acesso em abril de 2020. https://www.decea.gov.br/blog/?p=99& 54 Para fins de observar os gabaritos no entorno, os topicos mais relevantes são os caracterizados abaixo: Faixa de aproximação e decolagem: estende-se no sentido do prolongamento do eixo da pista. Nesta área não são permitidas implantações de qualquer natureza que ultrapassem seu gabarito, salvo as torres de controle e os auxílios a navegação aérea, que podem ser instalados mesmo que ultrapassem o gabarito. Faixa de Transição: estende-se a partir dos limites laterais da faixa de pista e do trecho das áreas de aproximação. Nesta área, também não são permitidas implantações de qualquer natureza que ultrapassem seu gabarito, salvo as torres de controle e os auxílios a navegação aérea, que podem ser instalados mesmo que ultrapassem o gabarito. 5.3.1.2. Plano de Zoneamento de Ruído Outro documento que impõe restrição ao uso do solo no entorno do aeroporto é o Plano de Zoneamento de Ruído. Trata-se de um diploma legal que tem por finalidade limitar a exposição humana aos efeitos do ruído FIGURA 11 – ÁREAS MAIS PROXIMAS DOS AEROPORTOS DO RJ. Fonte: DECEA. 54 aeronáutico ao restringir o desenvolvimento de determinadas atividades junto ao aeroporto. Os Planos de Zoneamento de Ruído fornecem os critérios gerais para a ocupação do solo no entorno dos aeródromos. Através deste plano é possível se estabelecer os parâmetros para uso do solo de maneira gradual no estudo de viabilidade de um novo aeroporto, considerando os impactos provenientes das curvas de ruído. 5.3.1.3. Área de Segurança Aeroportuária A Área de Segurança Aeroportuária é definida no art.1º da resolução CONAMA Nº04, de 09 de outubro de 1995, como senda a “extensão abrangida por um raio preestabelecido, em função do tipo de operação do aeroporto, e traçado a partir do centro magnético do aeródromo, com dimensões de acordo com as condições de operação. FIGURA 12 – DEMONSTRAÇÃO DE PLANO DE ZONEAMENTO DE RUÍDO Fonte: Infraway Engenharia. 54 5. 3. 2 Serviços de Prevenção, Salvamento e Combate a incêndios em Aeródromos A estrutura de emergência de aeroportos é conhecida como SESCINC - Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis – e é responsável pelo resgate, controle e combate a incêndios dentro de sitios aeroportuários. Através da Resolução nº 279/2013 da ANAC, é determinado o número de pessoas envolvidas e que compõem o COE – Centro de Operações Aeroportuárias. Além do número de pessoas, também é dimensionado os equipamentos utilizados em caso de emergência. Esta organização é principalmente devido aos riscos durante ao abastecimento de aeronaves, altamente inflamáveis. Esta estrutura, que abriga o COE, deve estar o mais próximo possível das áreas de operação para que o tempo de resposta seja o menor possível. 5. 3. 3 Padrão IATA A Associação Internacional de Transportes Aéreos – IATA, estabelece em sua literatura técnica uma série de estudos de planejamento aeroportuário, em especial no que se refere ao terminal de passageiros. Este indicador, conhecido como nível de serviço, analisa e informa parâmetros minimos de metragem quadrada por passageiro como, por exemplo, dimensionamento para check-in, despacho de bagagens, inspeções de segurança, salas de embarque e etc. Todos os dados base para emissão de critérios de dimensionamento levam em consideração a movimentação de passageiros por componente na hora-pico, bem como as informações referentes aos tempos de espera de passageiros em fila. A metodologia de análise do Nível de Serviço proposta pela IATA (2014) estabelece três formas de classificação para cada componente: superdimensionado, ótimo e subótimo. 54 Os parâmetros minimos de Nível de Serviço correspondem a um conjunto de premissas utilizadas para dimensionar ou avaliar os espaços de componentes operacionais do TPS e, também, os tempos de espera por serviços de processamento de passageiros. Estas áreas devem ser suficientes para garantir que o passageiro desfrute do espaço apropriado, e os tempos de espera devem ter limites aceitáveis. Assim, na tabela abaixo encontram-se os parâmetros internacionais que balizam o Nível de Serviço nos terminais aeroportuários. TABELA 4 – AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE SERVIÇO OFERECIDO Fonte: IATA. Elaboração: LabTrans/UFSC (2018) 54 TABELA 5– PADRÕES E INDICADORES PARA ANALISE DO NIVEL DE SERVIÇO Fonte: IATA. Elaboração: LabTrans/UFSC (2018) 54 5. 3. 4 Recomendações Concessionárias Amparados pela padronização e pelo costume de desenvolvimento de projetos aeroportuários, as concessionárias sugerem algumas especificações adicionais listadas a seguir: ▪ Os estacionamentos e sistemas viários internos deverão sempre que possível, ser executados em pavimento intertravado permeável ou drenante colaborando com a diminuição das superfícies impermeabilizadas e reduzindo o escoamento superficial, além de promover o retardo da chegada da água do terreno ao sistema de drenagem. ▪ Toda a área operacional do empreendimento (lado terra) deverá dispor de uma cerca de segurança periférica, denominada CERCA PATRIMONIAL, projetada segundo os critérios da segurança aeroportuária local. ▪ O material utilizado na cobertura não poderá ser pintado em tonalidade refletiva e/ou ofuscante. ▪ Circulação Vertical: os elevadores do saguão deverão ser dimensionados para os usuários com carrinhos de bagagem (minimo 4 unidades + os usuários). 6 ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA Uma vez apresentados todos os principais critérios para planejamento e execução de estruturas aeroportuárias, bem como o estudo do aparato urbanistico e suas condicionantes, podemos aplicá-los e verificar a sua viabilidade. Neste momento é extremamente importante reforçar que o o projeto trata-se de uma requalificação e, portanto, só sofrerão intervenções as seguintes áreas: terminal de passageiros, centro de opereções de emergência, área de pouso (pista de pouso e decolegam, pistas de rolamento e cabeceiras), torre de controle, estacionamento e acessos. 54 Sendo assim, não serão verificadas a aplicação das condicionantes urbanisticas, uma vez que a área de intervenção é uma parcela muito pequena de todo terreno. O mesmo se aplica as condicionantes edilícias. Neste caso, o mais importante estudo de viabilidade está para as condicionantes temáticas no que tange a troca de categoria do aeroporto e as suas consequentes zonas de proteção, detalhadas a partir de agora. TROCA DE CATEGORIA O estudo de viabilidade a seguir busca atualizar a categoria para aeroporto categoria 3D. PISTA DE POUSO E DECOLAGEM - COMPRIMENTO A primeira análise está baseada no aumento da pista de pouso e decolagem de 900 (novecentos) metros para 1200 (mil e duzentos) metros de comprimento. Conforme demonstrado na figura abaixo, há disponibilidade de áreas livres nos prolongamentos das cabeceiras, que permite a ampliação de até 220 (duzentos e vinte) metros no sentido da FIGURA 13 – ÁREAS DE INTERVENÇÃO Fonte: Google Earth (2019). Elaborado pelo autor. 54 cabeceira 02 (Lagoa de Jacarepaguá) e de 80 (oitenta) metros no sentido da cabeceira 20 (Bosque da Barra), observadas as questões de proteção ambiental. O objetivo do ajuste da pista de pouso e decolagem é atender a legislação da ICAO (International Civil Aviation Organization) e permitir o uso de aeronaves comerciais conforme tabelas abaixo: FIGURA 14 – PREVISÃO DE EXPANSÃO DE PISTA - COMPRIMENTO Fonte: Google Earth (2019). Elaborado pelo autor. Fonte: ICAU TABELA 6 – COMPRIMENTO MINIMO DE PISTA 54 Esse cálculo está levando em consideração as aeronaves criticas das principais companhias aéreas: Latam (Airbus) e Gol Linhas Aéreas (Boeings). Sendo assim, com o ajuste de pista seriam permitidos operações regulares das seguintes aeronaves: FIGURA 15 – AERONAVES PERMITIDAS EM NOVA PISTA Fonte: Elaborado pelo autor. TABELA 7 – ENVERGADURA E COMPRIMENTO DAS PRINCIPAIS AERONAVES COMERCIAIS Fonte: Infraero 2006. 737-800 737-700 A-319 A-320 A-321 54 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM – LARGURA Uma vez ajustado o comprimento da pista é preciso, então, verificar a sua compatibilização de largura, conforme a tabela abaixo: Sendo assim, a pista de pouso e decolagem deverá ser ajusta de 30 (trinta) metros para 45 (quarenta e cinco) metros de largura, conforme demonstrado abaixo: TABELA 8 – COMPATIBILIZAÇÃO DE LARGURA DE PISTA AO CÓDIGO Fonte: ICAU FIGURA 16 – PREVISÃO DE AJUSTE DE PISTA - LARGURA Fonte: Google Earth (2019). Elaborado pelo autor. 54 ZONAS DE PROTEÇÃO A partir das definições quanto as zonas de proteção foram verificadas as áreas minimas e segundo os seus critérios podemos chegar as seguintes limitações, representados graficamente a seguir: ZONA DE PROTEÇÃO DE AERODROMOS Nas áreas demarcadas abaixo não poderão existir ocupações de solo de qualquer natureza. Dimensionamento do cone? Inserir no anexo. ZONEAMENTO DE RUÍDO O zoneamento de ruído definido neste estudo de viabilidade verificar faixas que consideram os níveis de ruído provocados pela operação aeroportuária. E, mediante estas informações, foi possível prever os usos compatíveis e incompatíveis por região. Para cada faixa de ruído foi possível criar 6 (seis) áreas e consequentes usos, conforme definido na imagem abaixo: FIGURA 17 – ZONA DE PROTEÇÃO DO AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ Fonte: Google Earth (2019). Elaborado pelo autor. 54 Tendo em vista que todo o zoneamento de ruído encontra-se dentro do sitio aeroportuário, não existe nenhum impacto de implantação de solo no entorno. As unicas medidas a serem adotadas são para as próprias instalações de terminal de passageiros, os quais devem possuir vedações dotadas de tratamento acústico. O objetivo é garantir o minimo de conforto aos usuários, assegurando condições de salubridade. FIGURA 18 – ZONEAMENTO DE RUÍDO AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ Fonte: Transparência Infraero. 54 7 CONDICIONANTES URBANISTICOS E AMBIENTAIS 7.1. LOCALIZAÇÃO E CONTEXTO URBANO O aeroporto de Jacarepaguá se localiza no coração da Barra da Tijuca (Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro), mais precisamente na Avenida Ayrton Senna, umas das principais no bairro. Através dela, o terreno se conecta a importantes vias de escoamento: a Avenida Carlos Lacerda (Linha Amarela) e a Avenida das Américas. Considerando as vias que conectam o terreno ao tecido urbano, o acesso é amplo aos principais pontos de interesse da cidade: a zona oeste, o centro da cidade e a zona sul. O contexto urbano é de um bairro em pleno desenvolvimento comercial e com alta especulação imobiliária, Por ser um bairro localizado num ponto estratégico da cidade foi possível chegar ao grande potencial FIGURA 19 – LOCALIZAÇÃO BARRA DA TIJUCA Fonte: Google Maps. 54 econômico. 7.2. HISTÓRICO A região onde se encontra o bairro da Barra da Tijuca atualmente até o início do século XX era uma periferia com poucos núcleos de urbanização. Era conhecida como baixada de Jacarepaguá devido a sua superfície costeira pouco alterada. Por possuir carcateristicas de pouco interesse a Barra da Tijuca não desperta o interesse inicial de ocupação devido suas características fisicas: as áreas eram compostas por alagadiços, o que dificultava o plantio de diversas espécies, conforme a citação do Historiador Maurício Santos abaixo: As dificuldades para plantar, a distância do centro da cidade, o fato de ser cercada por cadeias montanhosas e o controle de terras nas mãos de poucos foram os principais fatores para que a Barra se desenvolvesse tão tarde em relação a outros bairros; FIGURA 20 – TRECHO DA BARRA DA TIJUCA EM 1955 Fonte: SMAC - Secretaria Municipal de Meio Ambiente, 2000. 54 Paralelo a esta formação urbana, a Zona Sul da Cidade do Rio de Janeiro sofria uma espécie de “febre imobiliária” devido ao intenso interesse da elite e por isso, cada vez mais, foram cosntruidosprédios altamente verticalizados. Justamente neste cenário de esgotamento de solo na Zona Sul, os olhos e interesses (tanto privado quanto estatal) caem sobre o processo de urbanização da Barra da Tijuca. Com o eminente risco de descontinuidade de valorização da Zona Sul e durante a gestão do Governador do Rio de Janeiro Negrão de Lima, no fim dos anos 60 foi criado o projeto urbanistico da Barra da Tijuca, criado pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa (1969). O principal objetivo deste projeto era organizar o uso do solo e melhor conectar o bairro ao centro da cidade e a outra ponta da zona oeste: o bairro de Santa Cruz. A proposta de Lúcio Costa, demonstrados na figura 21, buscava preservar a geografia local e propor crescimento sustentável com foco em questões ambientais. O ponto central estava na criação de duas principais vias: a Avenida das Américas e a Avenida Alvorada (atual Avenida Ayrton Senna) ligando os bairros, além de limitar os gabaritos para construção de prédios. Nele, inclusive, foi previsto o nosso objeto de estudo: o Aeroporto de Jacarepaguá, anotado por Lúcio Costa como aeroporto executivo. FIGURA 20 – CROQUI LUCIO COSTA BARRA DA TIJUCA Fonte: COSTA, 1969. 54 Como interesse de expansão e conexão entre a Barra da Tijuca e a Zona Sul elitizada, já em 1970 foi construída a autoestrada Lagoa-Barra (incluindo o túnel acustico), diminuindo o tempo desprendido de locomoção entre os dois bairros. Esta construção é um marco para a aceleração do processo de ocupação da região. FIGURA 21 – PLANO DIRETOR BARRA DA TIJUCA POR LUCIO COSTA Fonte: OSTA, Lúcio. Lucio Costa, registro de uma vivência. São Paulo, Empresa das Artes, 1995 FIGURA 22 – CONSTRUÇÃO DO ELEVADO DO JOÁ Fonte: Diário do Rio. 54 A partir deste momento, a urbanização se concretiza com a construção dos condominios fechados, já na segunda metade da década de 70. Era a materialização dos núcleos urbanos defenfidos por Lucio Costa, os quais associavam moradia a serviços, além de dar continuidade a supremacia dos conceitos eletistas propostos inicialmente à Zona Sul da cidade. Já na década seguinte e estendidos até os anos 90, o foco apresentava-se para os interesses comerciais, de serviços e lazer. Os principais exemplos de construção estão: Centro Empresarial Barra Shopping, Barra Medical, Centro Médico Richet, Terra Encantada, Rio Water Planet. Desde então a Barra da Tijuca se consolidou como bairro, registrando alto crescimento e demonstrando toda sua capacidade urbana e economica, alcançando a sua atual condição. 7.3. HIPSOMETRIA DO TERRENO E ENTORNO Conforme já informado no levantamento do sitio do projeto, há pouca declividade no terreno e no entorno devido não só a sua particularidade de uso, mas também a formação urbana do bairro. FIGURA 23 – MAPA HOPSOMÉTRICO DO TERRENO E ENTORNO Fonte: Topografic Map 54 7.4. USOS DO SOLO NO ENTORNO No que tange ao uso do solo do entorno podemos ressaltar a predominância de uso comercial e de instalações hospitalares, conforme demonstrado na Figura 23 abaixo: FIGURA 23 – USO DOS SOLOS NO ENTORNO DO AEROPORTO DE JACAREPAGUA Fonte: Google Earth (2019). Elaborado pelo autor. 54 7.5. GABARITOS Em especial ao seu uso e ao respeito as normatizações de zona de proteção, os gabaritos estão dentro do permitido e ilustrados na figura 24 abaixo: FIGURA 24 – GABARITOS NO ENTORNO DO AEROPORTO DE JACAREPAGUA Fonte: Google Earth (2019). Elaborado pelo autor. 54 7.6. CIRCULAÇÃO E TRANSPORTE PÚBLICO Garantir a fluidez de passageiros chegando e saindo no aeroporto é essencial para evitar atrasos e que no fim das contas o cliente perca seu voo. Sob esse prisma é fundamental o bom planejamento tanto da área do terminal e seus acessos, como do estudo das vias no seu entorno. Além destes fatores, é importante ressaltar o uso e acesso de tarnsportes públicos, carros de aluguel e táxi proximos as áreas de embarque e desembarque. Por não possui transporte público no interior do sítio aeroportuário, qualquer cliente embarcando ou desembarcando nesta unidade aeroportuária atualmente precisa ter necessariamente um veículo próprio ou utilizar um táxi. Para tanto, o novo projeto deverá prever acesso de transporte dentro do sitio aeroportuário, conforme exemplificado na Figura 25 abaixo: Além dessa nova proposta, que deverá ser incorporada a uma linha de ônibus especifica e pré-determinada pela prefeitura do Rio de Janeiro, também deverão ser demarcadas e sinalizadas as áreas para taxi e locadoras de veículos. Conforme a figura 25, também podemos observar os pontos de ônibus convencionais mais proximos, localizados na Avenida Ayrton Senna. Além deste, a via conta com o BRT (Bus Rapid Transport) que conecta a Barra da Tijuca a Madureira, à estação terminal Alvorada, ao Fundão, Ao Aeroporto Internacional do Galeão, ao Centro Olimpico e a Sulacap. FIGURA 25 – PREVISÃO DE VIAS PARA TRANSPORTE PÚBLICO Fonte: Google Earth (2019). Elaborado pelo autor. Fonte: Consórcio BRT. 54 7.7. VEGETAÇÃO Á área que envolve o Aeroporto Roberto Marinho e seu entorno está cercada de áreas verdes composta basicamente pela soma da Lagoa da Barra e pelo Bosque da Barra. Desta forma, a área que cerca a pista de pouso e decolagem é densamente preenchida por mata. Além das concentrações sinalizadas na Figura 28, é possível também observar vegetações isoladas próximas as áreas construídas. É importante salientar que a unidade aeroportuária precisa garantir FIGURA 26 – ESTAÇÃO BRT AEROPORTO DE JACAREPAGUÁ FIGURA 26 – CONCENTRAÇÕES DE VEGETAÇÃO NO ENTORNO DO AEROPORTO Fonte: Google Earth (2019). Elaborado pelo autor. 54 a altura das vegetações em prol da segurança operacional. Isso se aplica tanto a altura e ao tamanho das copas das árvores, mas também aos gramados e matas auxiliares que devem estar em altura adequada, pois assim, evitam que animais possam transitar em áreas de risco. Neste contexto, o aeroporto deve possuir um Programa de Controle da Fauna e da Flora que trate todos os fluxogramas relativos a detecção e encaminhamento nestes casos. 7.8. ASPECTOS CLIMÁTICOS – POLUIÇÃO SONORA Considerando a localização do terminal de passageiros dentro do terreno e seu grande afastamento das principais vias, a preocupação de garantir o conforto ambiental dentro das instalações é minimo. Por outro lado, conforme já explanado no zoneamento de ruído aeroportuário, a grande preocupação está em impedir que os ruídos resultantes da operação de aeronaves e equipamentos agridam clientes (passageiros) e funcionários dentro da edificação. Por esta razão, é indicado o tratamento acustico em todo o perímetro. 7.9. ASPECTOS CLIMÁTICOS Na análise de conforto ambiental, em específico na análise de ventos dominantes e tempestuosos, é importante considerar a sua potencialização característica de áreas abertas peculiar de áreas aeroportuárias. Na área passa a ser, portanto, um grande túnel de ar que deve ter suas aberturas, fachadas, equipamentos previamente analisados de modo a evitar maiores problemas futuros. A figura abaixo demonstra o sentido dos ventos dominantes e tempestuosos para que possamos utilizá-lo na melhor aplicação possível de recursos arquitetônicos. 54 Quanto a incidência solar, foi realizada uma simulação com um volume padrão nos horários de 07 e 17 horas no verão, respectivamente. O objetivo é observar a incidência solar, os sombreamentos e as possíveis ferramentas para sanar o superaquecimento dentro das instalações. FIGURA 27 – DEMONSTRAÇÃO DE VENTOS DOMINANTES E TEMPESTUOSOS Fonte: GoogleEarth (2019). Elaborado pelo autor. FIGURA 28 – DEMONSTRAÇÃO DE INCIDÊNCIA SOLAR Fonte: Sketchup. Elaborado pelo autor. 54 Conforme visualizado, as áreas de sombreamentoe estão intimamente ligadas as fachadas leste e oste do edificio e, portanto, é onde devem estar as maiores intervenções. 8 REFERÊNCIAS PROJETUAIS Como referência projetual foram escolhidos dois projetos que mais se encaixam tanto na perspectiva estética como de layout: o Aeroporto Internacional Kutaisi King the Builder na Geórgia e o Aeroporto Internacional de Vitória explanados abaixo: AEROPORTO INTERNACIONAL KUTAISI KING THE BUILDER - GEORGIA Este aeroporto foi projetado pelo UNStudio e desevolvido sob o conceito linear de linguagem. Para que fossem alcançados os níveis de funcionalidade o projeto seguiu a orientação de consultores da IATA que sugeriram uma implantação baseada no que eles denominaram como “ilhas funcionais”, sendo elas: o hall de acesso, a área de segurança, o saguão de passageiros, a área administrativa e a área de desembarque. FIGURA 29– DIAGRAMA CIRCULAÇÃO AEROPORTO GEORGIA Fonte: ArchDaily 54 A arquitetura do terminal se refere a um gateway, que faz também referência as linhas que compõem a topografia das montanhas ao redor. Dentre os principais elementos construtivos que o tornaram referência a este estudo estão: a praça elevada, as fachadas livres e os acessos as posições remotas e o desenho moderno e integrado de sua torre de controle. A praça elevada serve como uma grande área de convívio e sala de espera, onde os passageiros podem tanto aguardar o seu horário de embarque quanto despedir-se de seus entes queridos. Ela se estende inclusive à cobertura (telhado verde), onde é proposta uma vista provilegiada. Outro ponto de bastante interesse é a forma como as fachadas são dispostas: tanto na fachada principal quanto nos acessos as posições remotas. A estrutura em aço possibilita que a fachada seja livre o suficiente para criar uma exuberante transparência, aproveitando a luz solar e criando um ambiente elegante aos usuários. FIGURA 30 – ACESSO A PRAÇA ELEVADA E A COBERTURA – AEROPORTO GEÓRGIA Fonte: ArchDaily 54 Há de se reverenciar também o design para a torre de controle do aeroporto de Geórgia. Ela possui 55 (cinquenta e cinco) metros de altura, e seu projeto buscou complementar aquilo que já estava em seus níveis inferiores. A cabine de controle de tráfego no nível superior forma o ponto FIGURA 31 – FACHA PRINCIPAL – AEROPORTO GEÓRGIA Fonte: ArchDaily FIGURA 32 – FACHA FUNDOS – AEROPORTO GEÓRGIA Fonte: ArchDaily 54 focal da torre, com uma visão 360 graus possui um espaçoso e confortável espaço para 4-8 controladores de espaço aéreo. AEROPORTO INTERNACIONAL DE VITORIA O Aeroporto Eurico de Aguiar Salles, de Vitória – ES, com projeto assinado pela Bacco Arquitetos é formado por 4 (quatro) edificações: o terminal de passageiros, o edifício do corpo de bombeiros, a torre de controle e a central de utilidades, além de estacionamentos, portaria e sistemas de circulação viária. Neste projeto os principais pontos que o tornaram interessante como referência são: as áreas de apoio e a cobertura. FIGURA 33 – DESENHO TORRE DE CONTROLE – AEROPORTO GEÓRGIA Fonte: ArchDaily FIGURA 34 – ESTACIONAMENTO – AEROPORTO VITÓRIA Fonte: ArchDaily 54 O Aeroporto de Vitória possui uma ampla área de estacionamento em frente ao edificio principal. Através dele, o layout garante o rápido escoamento durante o fluxo de embarque e desembarque e está distribuído de forma linear. Já a cobertura foi concebida em telhas metálicas, de forma curva de modo a evitar reflexos pontuais nas aeronaves. ótimas referências 9 CONCEITO ADOTADO Um aeroporto por vezes é a porta de entrada de uma cidade. E por se tratar do Rio de Janeiro é impossível não pensar em suas paisagens mundialmente conhecidas. Por esta razão a forma buscará a lembrança dos contornos da montanha do Pão de Açucar (edificação principal) e do Cristo Redentor (torre de controle). Abaixo o processo criativo da forma do projeto da edificação. FIGURA 35 – FACHADA PRINCIPAL – AEROPORTO VITÓRIA Fonte: ArchDaily FIGURA 36 – RASCUNHO DE VOLUMETRIA 54 Em outros locais do projeto pretende-se fazer alusão à monumentos e/ou simbologias cariocas como, por exemplo, o calçadão de Copacabana e os Arcos da Lapa. 10 SETORIZAÇÃO E FLUXOGRAMA Para se entender adequadamente tanto a setorização quanto o fluxo interno de pessoas e equipamento é importante reforçar a divisão lado terra e lado ar. FIGURA 37 – REFERÊNCIA PARA USO PROJETUAL Fonte: Google. LADO AR TPS LADO TERRA GRÁFICO 1 – MACROFLUXO Fonte: Elaborado pelo autor. 54 GRÁFICO 2 – MICROFLUXO LADO TERRA Fonte: Elaborado pelo autor. GRÁFICO 3 – MICROFLUXO LADO AR Fonte: Elaborado pelo autor. 54 11 PROGRAMA DE NECESSIDADES ESPACIAIS E PRÉ- DIMENSIONAMENTO Para se calcular e pré-dimensionar o novo aeroporto de Jacarepaguá é necessário consultar as projeções de crescimento disponíveis pelo próprio Governo Federal através da Infraero. Essas projeções não levam em consideração as operações domésticas regulares e, portanto, serão somados ao número abaixo 200 pessoas (relativo a duas aeronaves comerciais no padrão atual). TABELA 9 – PROJEÇÃO DE DEMANDA DE PASSAGEIROS POR HORA PICO Fonte: ANAC. 332 SETOR AMBIENTE ESPAÇO ou OBS ÁREA ADOTADA Nº AMBIENTES ÁREA TOTAL (m² / PAX) Saguão do TPS 2.3 763.60 1 763.60 Check-in | Autoatendimento 1.3 431.60 1 431.60 Check-in | Despacho de Bag. 1.3 431.60 1 431.60 Check-in | Convencional 1.3 431.60 1 431.60 Inspeção de Segurança 1 332.00 1 332.00 Sala de Embarque 1.2 398.40 1 398.40 Sala de Desembarque 1.5 498.00 1 498.00 Sanitários - 25.00 4 100.00 Sanitários PCD - 10.00 2 20.00 Fraldário - 10.00 1 10.00 Loja Companhia Aérea - 20.00 4 80.00 Bagagem Extraviada - 30.00 1 30.00 Sala VIP - 60.00 1 60.00 Ambulatório - 9.00 1 9.00 Consultório Médico - 9.00 1 9.00 Auditorio - 50.00 1 50.00 ÁREA DO LADO TERRA 3654.80 ÁREA DE CIRCULAÇÃO DO SETOR SOCIAL (APROX. 20%) 730.96 ÁREA DE ALVENARIAS DO SETOR SOCIAL (APROX. 12%) 438.58 ÁREA TOTAL DO SETOR COM CIRCULAÇÃO E ALVENARIAS 4824.34 4824.34 PASSAGEIROS HORA-PICO LA D O T ER R A 54 ÁREA TOTAL DA EDIFICAÇÃO 7990.04 Escritório Manutenção - 10.00 10 100.00 Sala Fiscais de Pátio Com armários 30.00 1 30.00 Depósitos Suprimento de bordo 20.00 1 20.00 Apoio a Manutenção 0.00 Sanitários Para todos 10.00 2 20.00 TWR 55.00 1 55.00 CGA Vinculada ao TPS e com vista pra pista 15.00 1 15.00 Gerência de Operações 15.00 1 15.00 ÁREA SETOR COMERCIAL 255.00 ÁREA DE CIRCULAÇÃO DO SETOR SOCIAL (APROX. 20%) 51.00 ÁREA DE ALVENARIAS DO SETOR SOCIAL (APROX. 12%) 30.60 ÁREA TOTAL DO SETOR COM CIRCULAÇÃO E ALVENARIAS 336.60 Informações Turísticas - 20.00 2 40.00 Livrarias - 20.00 2 40.00 Lojas Comerciais - 15.00 25 375.00 Cafeteria - 15.00 2 30.00 Agência de Turismo - 15.00 2 30.00 Locadora de Carros - 20.00 2 40.00 Achados e Perdidos - 15.00 1 15.00 Praça de Alimentação - 200.00 1 200.00 Caixas automáticos 2 m² / caixa 15.00 1 15.00 Terraço - 100.00 1 100.00 ÁREA SETOR COMERCIAL 885.00 ÁREA DE CIRCULAÇÃO DO SETOR SOCIAL (APROX. 20%) 177.00 ÁREA DE ALVENARIAS DO SETOR SOCIAL (APROX. 12%) 106.20 ÁREA TOTAL DO SETOR COM CIRCULAÇÃO E ALVENARIAS 1168.20 1168.20 Sistema de Vigilância - 15.00 1 15.00 Area Técnica Comunicações - 10.00 1 10.00 Ar condicionado - 14.00 2 28.00 Elétrica - 15.00 1 15.00 ÁREA APOIO 68.00 ÁREA DE CIRCULAÇÃO DO SETOR SOCIAL (APROX. 20%) 0.00 ÁREA DE ALVENARIAS DO SETOR SOCIAL (APROX. 12%)0.00 ÁREA TOTAL DO SETOR COM CIRCULAÇÃO E ALVENARIAS 68.00 Estacionamento 150 vagas 12.50 150 1875.00 Estacionamento Viaturas 5 unidades 24.50 5 122.50 Meio-fio Veículos 3.6 m de largura - - 0.00 Calçada 5 m de largura - - 0.00 ÁREA MOBILIDADE 1997.50 ÁREA DE CIRCULAÇÃO DO SETOR SOCIAL (APROX. 20%) 0.00 ÁREA DE ALVENARIAS DO SETOR SOCIAL (APROX. 12%) 0.00 ÁREA TOTAL DO SETOR COM CIRCULAÇÃO E ALVENARIAS 1997.50 1997.50 Anvisa - 15.00 1 15.00 Polícia Militar - 15.00 1 15.00 Sanitários - 20.00 2 40.00 Receita Federal Localizado no Desembarque 45.00 1 45.00 ÁREA MOBILIDADE 115.00 ÁREA DE CIRCULAÇÃO DO SETOR SOCIAL (APROX. 20%) 0.00 ÁREA DE ALVENARIAS DO SETOR SOCIAL (APROX. 12%) 0.00 ÁREA TOTAL DO SETOR COM CIRCULAÇÃO E ALVENARIAS 115.00 115.00 Ó R G Ã O P Ú B LI C O S A P O IO Á R EA S C O M ER C IA IS M O B IL ID A D E LA D O A R 54 12 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DE TRABALHO DE TCC ELABORAÇÃO DE PROJETO TCC SEMANAS DE - JULHO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO ATIVIDADES 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º Planta Baixa Térreo TPS Planta Baixa 1º Pavimento e Mezanino TPS Planta de Cobertura TPS Planta Baixa COE (1º e 2º pavimento + cobertura) Planta Baixa TWR (acesso e salas + cobertura) Implantação de todos os edifícios no terreno + ajuste de pista PRÉ BANCA Correções Cortes A e B (todas as edificações) Fachadas Perspectivas BANCA 54 14 BIBLIOGRAFIA Aeroporto de Vitória VIX. Disponível em: <https://vix.aseb-airport.com/pt-br/>. Acesso em: maio de 2020. Aeroporto Roberto Marinho, de Jacarepaguá. Disponível em: <https://www4.infraero.gov.br/aeroportos/aeroporto-de-jacarepagua-roberto-marinho/> Acesso em: abril de 2020. Alves, Rodolfo Teixeira. O processo de construção, transformação e expansão da Barra da Tijuca para "o futuro do Rio de Janeiro". Disponível em: < file:///C:/Users/Breno/Downloads/15287-105433-1-PB.pdf> Acesso em: abril de 2020. Bacco Arquitetos. Projeto do aeroporto de Vitória – ES. Disponível em: < https://arqbrasil.com.br/pro/bacco/>. Acesso em: maio de 2020. Da Silva, Luciana Araújo Gomes. Barra da Tijuca: o concebido e o realizado. Disponível em: < http://www.feth.ggf.br/Barra.htm> Acesso em: abril de 2020. Estação de BRT Aeroporto de Jacarepaguá. Consórcio BRT,2020. Disponível em: <http://brt.rio/estacao/aeroporto-jacarepagua/>. Acesso em: abril de 2020. Fernandes, Tatiane. 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