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92860 roteiro carga vento (1)

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S1 – Fator Topográfico
	O fator topográfico considera as variações topográficas da região e as implicações que essas formações podem causar na edificação, por exemplo: formações montanhosas e/ou colinas causam um aumento na velocidade, ou seja, uma aceleração do vento, mudanças de comportamento que devem ser consideradas no dimensionamento dessas estruturas, desta forma podemos dividir essas diferentes formações topográficas em 3 casos que tem o seu devido peso numérico para considerarmos nos cálculos: 
S2 – Fator de Rugosidade
	Este fator leva em consideração os obstáculos da vizinhança, tais como: prédios, vegetações ou qualquer obstáculo com dimensão suficiente para mudar o fluxo do vento na região. Podemos dividir em cinco diferentes categorias, são elas:
Categoria I – Superfícies lisas de grandes dimensões, com mais de 5 km de extensão, medidas na direção e no sentido do vento. Exemplo: mar calmo; lagos e rios; pântanos sem vegetação.
Categoria II – Terrenos abertos em nível ou aproximadamente em nível, com poucos obstáculos isolados, como árvores e edificações baixas. Exemplo: zonas costeiras planas; pântanos com vegetação rala; campos de aviação; pradarias; fazendas sebes ou muros.
Categoria III – terrenos planos ou ondulados com obstáculos com. sebes e muros, poucos quebra-ventos de árvores, edificações baixas e esparsas. Exemplos: Granjas e casas de campo, com exceção das partes com vegetação; fazendas com sebes ou muros; subúrbios a considerável distância do centro, com baixas e esparsas.
Categoria IV – Terrenos coberto de obstáculos numerosos e pouco espaçados, em zona florestal, industrial ou urbana. Exemplos: Zonas de parques e bosques com muitas árvores; cidades pequenas e seus arredores; subúrbios densamente construídos de grandes cidades; áreas industriais plena ou parcialmente desenvolvidas. A cota média dos obstáculos é considerada igual a 10 m.
Categoria V – Terrenos cobertos por obstáculos numerosos, grandes e pouco espaçados. Exemplo: Florestas com árvores altas de copas isoladas; centros de grandes cidades; complexos industriais bem desenvolvidos. 
	Dentro dessas categorias devemos relacionar as dimensões e características da nossa edificação, identificando e/ou classificando em três diferentes classes:
Classe A – Todas as unidades de vedação, seus elementos de fixação e peças individuais da estrutura sem vedação. Toda edificação na qual a maior dimensão horizontal ou vertical não exceda 20 metros.
Classe B – Toda edificação ou parte de edificação para qual a maior dimensão horizontal ou vertical esteja entre 20 e 50 metros.
Classe C – Toda edificação ou parte de edificação para a qual a maior dimensão horizontal ou vertical que exceda 50 metros.
S3 – Fator estatístico
	Fator que prevê o grau de segurança requerido e a vida útil da edificação, tendo por base um período de 50 anos para a determinação de V0 e a probabilidade de 63% que a velocidade do vento exceda, ou seja, igual nesse período.
Roteiro de Cálculo:
Dados da edificação
Região: ___________________
-> Velocidade do vento V0= ______ m/s (isopletas)
-> Fator topográfico S1: ________
	Especificação: ____________________________
-> Fator de rugosidade S2: ________
	Categoria _______ 
	Classe _________ 
-> Fator estatístico S3 ________
	Grupo _______
Cálculo da pressão dinâmica do vento
𝑉k = 𝑉𝑜 𝑥 𝑆1 𝑥 𝑆2 𝑥 𝑆3 [m/s]
Pressão exercida na superfície da Edificação
𝑞 = [𝑘𝑔𝑓/𝑚²]
Ou Conforme a norma NBR6123
𝑞 = 0,613. 𝑉𝑘² [𝑁/𝑚²]
Obs.: 1 K𝑁 = 101,97 𝑘𝑔𝑓
Carga horizontal a ser aplicada na edificação:
fh = (área suscetível ao vento*) x (carga do vento** x 1,4)
*largura da edificação x altura do pavimento
** pressão exercida na superfície em KN/m²

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