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Apostila linux basico

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Núcleo de
Cidadania Digital
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Apostila
Alexandre Zon 
Carlos Henrique Broseguini 
Pedro David Netto 
Vinícius Gazzoli 
Linux Básico
APRESENTAÇÃO
O Núcleo de Cidadania Digital é um Programa de Extensão da Universidade Federal do Espírito Santo. 
Foi inaugurado em 26 de agosto de 2005 graças a uma parceria firmada entre a Petrobras e a Ufes, tendo 
com o intuito principal promover Cidadania Digital de maneira inovadora no estado do Espírito Santo.
Em Abril de 2007, o NCD fez uma parceria com a Prefeitura de Vitória, na qual entrou para a rede de 
Telecentros do Programa Casa Vitória, fazendo com que os serviços prestados sejam melhorados aos 
nossos usuários.
Devido ao alto custo dos sistemas proprietários e, também, visando entre outros aspectos, a alta 
confiabilidade dos sistemas livres em geral, trabalhamos na certeza que a verdadeira inclusão digital deve 
ser baseada em conceitos de forma que os incluídos possam utilizar o computador indiferentemente do 
sistema instalado. O NCD adota a filosofia da utilização de Softwares Livre. Uma contribuição importante 
do NCD para com a comunidade é a disponibilização dos materiais bibliográficos e dos sistemas 
computacionais, como por exemplo, o sistema de cadastramento e o sistema de controle de fila e tempo 
de utilização das máquinas pelos usuários, que são desenvolvidos pela própria equipe NCD. 
SOBRE A APOSTILA LINUX BÀSICO
Qualquer dúvida, crítica e sugestão, favor enviar um e-mail para: 
 Equipe NCD
LICENÇA
Este trabalho é licenciado sob a licença Creative Commons Attribution NonCommercial-ShareAlike 2.0, 
Brazil . Todos estão autorizados a copiar, modificar e reproduzir em todo ou em parte seu conteúdo, desde 
que os trabalhos dele derivados garantam a todos os seus leitores esse mesmo direito e que as 
referências aos seus autores sejam mantidas.
Para ver uma cópia dessa licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.0/br/ ou envie 
uma carta para Creative Commons, 543 Howard Street, 5th Floor, San Francisco, California, 94105, USA.
Sistema operacional que surgiu e se difundiu com o apoio de Universidades, o Linux vem crescendo 
rapidamente, mostrando que é altamente confiável, eficiente e que satisfaz as necessidades do mercado. 
Apesar do nome Linux causar um certo medo em algumas pessoas, esse curso que oferecemos visa 
apresentar este Sistema Operacional de forma clara e sem muitos aprofundamentos técnicos. Nosso 
objetivo não é formar adeptos especialistas no assunto, mas apenas mostrar um novo sistema e seus 
conceitos básicos, além de despertar a curiosidade. 
A apostila não é muito técnica, sendo didática e ilustrativa. Ela é um complemento do curso oferecido, e 
pode ser usada para consulta, pesquisa e exercícios de fixação; tendo em vista, mostrar como é fácil 
entrar no mundo Linux
ncd@inf.ufes.br
Dados para Catálogo
_____________________________________________________
(Autores) ZON, Alexandre; BROSEGUINI, Carlos Henrique, 
NETTO, Pedro David; GAZZOLI, Vinícius.
 Apostila Linux Básico (NCD) / (autores) Alexandre Zon, 
Carlos Henrique Broseguini, Pedro David Netto e Vinícius Gazzoli -
1ª ed. - Espírito Santo : Vitória, 2007. 
_____________________________________________________
Índice para Catálogo Sistemático
1. Apostila Curso Iniciante : Computação Gráfica : Teoria :
Linux Básico
.
NÚCLEO DE CIDADANIA DIGITAL - Caminho Livre para um Novo Mundo!
Diretor-Gestor: Adriano José Abreu Moreno
Coordenação: Alexandre Zon, Igor Gomes da Silva, Oséias da Silva Iapequino,
Paulo Roberto Vieira Brandão, Rafael Emerick Z. de Oliveira, Rodrigo Vaccari dos Reis
Instrutores: Carlos Henrique Broseguini, Eduardo Oliveira de Faria, 
Fernando Lyrio Annecchini, Gustavo Nascente Cardoso, Helder Brito Nascimento,
Leonardo Paris Scalabrin, Moisés Ruschel Schorr, Pedro David Netto Silveira,
Vinicius Gazzoli Rangel e Wancharle Sebastião Quirino
Secretários: Flávio Costa Damião, Polita Raulino Augusto, Suzete Batista Santos
 
Núcleo de Cidadania Digital
Endereço: UFES, Campus de Goiabeiras, Centro de Vivência, 
Av. Fernando Ferrari, 514, Vitória (ES) - CEP: 29075-910
Contatos:
Telefone: (27) 4009-2048
Site: www.ncd.ufes.br
E-mail: ncd@inf.ufes.br
 
 Preparação de Texto: Alexandre Zon, Carlos Henrique Broseguini,
 Pedro David Netto e Vinícius Gazzoli 
 Revisão Pedagógica: Rafael Emerick Z. de Oliveira
 Revisão de Texto: Oséias da Silva Iapequino
 Editoração e Capa: Oséias da Silva Iapequino
 Impressão e Acabamento: Prefeitura da Vitória 
Núcleo de
Cidadania Digital
Secretaria de Trabalho e Geração de Renda
Núcleo de
Cidadania Digital
Programa:
Mantenedores: Parceiros:
P R EFEP R ITU DER A
1. O que é um Software?
 1.1. Software Livre x Software Proprietário
 1.2. Software e suas licenças
 1.3. Exemplos de Softwares
2. O que é um Sistema Operacional?
3. O que é Linux?
4. Um pouco de história do Linux
 4.1. Linux hoje
5. Por quê aprender Linux?
6. Distribuições
7. Vantagens e Desvantagens do Linux
 7.1. Vantagens
 7.2. Desvantagens
8. Segurança
 8.1. Usuários e Permissões
9. Estrutura de Diretórios
 9.1. Organização de Diretórios no Linux
 9.2. A Pasta Home
10. Mode Operação
 10.1. Modo de Texto
 10.2. Modo Gráfico
Núcleo de
Cidadania Digital
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SUMÁRIO
11. KDE
 11.1. A Área de Trabalho
 11.2. Configurando o Desktop
 11.3. Barra de Tarefas
 11.4. Ícone
 11.5. Menu K
 11.6. Apresentando o Centro de Controle
 11.7. Alguns Aplicativos
12. Gerenciador de Login
13. Gerenciando Arquivos e Pastas
 13.1. O que é um Arquivo?
 13.2. Renomeando Arquivos
 13.3. O que é “Lixeira”?
 13.4. O que é uma “Pasta”?
 13.5. Como criar uma “Pasta”?
 13.6. Renomeando uma “Pasta”
 13.7. Excluindo “Pastas”
 13.8. Copiando e movendo arquivos ou pastas
14. Trabalhando com Midia Removível
 14.1. O que é uma Mídia Removível?
 14.2. Montar e Desmontar um Mídia
15. Vamos Praticar!
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31
Software é um programa de computador que realiza alguma ação para você. Ele auxilia o 
usuário do computador a executar atividades como digitação, cálculos matemáticos, tocar 
música, navegar na internet, dentre outras.
Por meio do software, o computador pode acessar os recursos físicos da máquina, como 
impressoras e scanners.
Todo programa de computador tem um código fonte, ou seja, conjunto de palavras escritas 
de forma ordenada. O código fonte é “processado” de alguma forma, para depois ser 
transformado em software (sinônimo de programa de computador). Dependendo dos 
propósitos da organização dona do programa, esse código pode ser liberado para modificações 
e uso de usuários, ou mantidosobre direitos reservados.
Um Software Livre é um programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, 
modificado e redistribuído com algumas restrições. A maneira usual de distribuição de software 
livre é licenciá-lo e tornar o código fonte do programa disponível.
O software é considerado livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para seus 
usuários:
a. A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito; 
b. A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas 
necessidades. Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;
c. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu 
próximo;
d. A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de 
modo que toda a comunidade seja beneficiada.
 
1.1. Software Livre x Software Proprietário
Núcleo de
Cidadania Digital
Apostila Linux Básico 04
1. O que é um Software?
 
figura 1.1 : Software Livre X Software Proprietário 
Núcleo de
Cidadania Digital
Apostila Linux Básico 05
Não é necessária a autorização do autor ou do distribuidor do software para que ele possa 
ser redistribuído, já que as licenças de software livre assim o permitem. Para que seja possível 
estudar ou modificar o software (para uso particular ou para distribuir) é necessário ter acesso 
ao código-fonte. Por isso a disponibilidade desses arquivos é pré-requisito para a liberdade do 
software. 
Entretanto, é importante deixar claro que apesar do código fonte estar disponível, e o 
software ser modificável, não é necessário que você tenha conhecimentos técnicos de 
programação para utilizar o software livre. Para efeito do nosso curso, entender como funciona 
o código fonte não é o nosso intuito.
A maioria dos softwares livres possui uma licença de software livre, como a GNU GPL, a 
mais conhecida. Já o software proprietário é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação 
são proibidas pelo seu criador ou distribuidor. 
Normalmente, um usuário interessado em utilizar, copiar, ter acesso ao código-fonte ou 
redistribuir, deve solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo: será 
necessário adquirir uma licença, que geralmente é muito cara.
Licenças como a GPL contêm um conceito adicional, conhecido como CopyLeft, que se 
baseia na propagação dos direitos. Um software livre sem Copyleft pode ser tornado não-livre 
por um usuário, caso assim o deseje. Já um software livre protegido por uma licença que 
ofereça Copyleft, se distribuído, deverá ser sob a mesma licença, ou seja, repassando os 
direitos.
Softwares Proprietários Descrição Logo 
 Microsoft Windows Sistema Operacional
 Real Player Tocador de Música e Vídeo
 Adobe Photoshop Editor de Imagens
 Microsoft Office Pacote de software para escritório
1.2. Software e suas Licenças
1.3. Exemplos de Softwares
 
 
 
 
 
 
Núcleo de
Cidadania Digital
Apostila Linux Básico 06
 Software Livre Descrição Logo
 Linux Sistema Operacional 
 OpenOffice Pacote de softwares para escritório 
 Firefox Navegador de internet 
 Gimp Editor de Imagens 
Agora que você já sabe o que é um software e as diferenças entre o proprietário e o livre, 
ficará mais fácil entender o conceito de sistema operacional. 
O computador precisa de algum software que sirva de papel intermediário entre outros 
softwares e os componentes físicos (hardwares). Esse programa intermediário é chamado de 
sistema operacional. Uma característica marcante de um SO (abreviatura de sistema 
operacional comumente usada) é servir de interface entre um computador e o usuário.
Vamos agora fazer uma simples relação para entender de uma vez o que vem a ser um SO. 
Você adora hambúrguer do tipo McDonalds, certo? Imagine então o ambiente de trabalho de 
uma lanchonete como essa. Dentro da lanchonete têm todos os aparelhos para preparar os 
produtos: máquinas de sorvete, chapas, fritadeira de batatas. Os empregados manipulam 
todas essas aparelhagens e trabalham o tempo todo preparando os deliciosos sanduíches, 
sorvetes e batatas fritas. Para que os empregados saibam onde trabalhar e para que haja uma 
correta distribuição das tarefas, afim de atingir os prazos dos produtos para os clientes, faz-se 
necessário a presença de um competente gerente. A figura do gerente é vital para a harmonia 
no ambiente de trabalho, afim de que, o cliente possa usufruir das delícias da lanchonete sem 
se aborrecer.
Mas deixando agora a fome de lado, assim que funciona o nosso sistema operacional: Os 
aparelhos da lanchonete são os hardwares que usamos para algum serviço (impressão, 
digitalização, som), os empregados são nada mais que os aplicativos (navegador, digitalizador, 
tocador de música) e o gerente, responsável pela administração de todos os recursos, é o 
sistema operacional.
Ah, faltou o cliente que se farta com os produtos: este é você usando qualquer programa de 
computador.
 
 
 
 
2. O que é um Sistema Opercional?
Linux é um sistema operacional livre. É um dos mais conhecidos exemplos de 
desenvolvimento com código aberto e de software livre. O seu código fonte está disponível sob 
licença GPL para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e distribuir livremente.
GNU/Linux refere-se a qualquer sistema operacional do tipo Unix que utiliza o núcleo Linux 
e também os programas de sistema GNU. 
Calma, não se assuste! Você deve estar se perguntando: Mas porque o Linux também é 
chamado de GNU/Linux?
 Freqüentemente GNU/Linux e Linux são sinônimos. O projeto 
GNU, criado e liderado por Richard M. Stallman, oferece todas as 
ferramentas básicas para um sistema operacional: interpretador 
de comandos, utilitários, bibliotecas, compiladores. E todos os 
sistemas operacionais Linux utilizam como base os programas 
do projeto GNU.
O Linux tem um núcleo, que é a parte mais importante 
desse sistema operacional. Conhecido habitualmente 
como kernel, ele é responsável por gerenciar os recursos 
do sistema operacional como um todo. A comunicação 
com os periféricos, como mouse, disco e impressora, é 
definida no kernel.
Um mascote tornou símbolo desse sistema 
operacional: O Tux, criado por Larry Ewing em 
1996, é um pingüim gorducho que tem um ar 
satisfeito e saciado. A ideia da mascote do Linux 
ser um pinguim veio de Linus Torvalds, o criador 
do núcleo do Linux.
O sistema Linux ganhou destaque quando passou a ter a colaboração de grandes 
empresas, como a IBM, a Sum Microsystems, a Hewlett-Packard, e a Novell, ascendendo como 
principal sistema operacional para servidores. Oito dos dez serviços de hospedagem mais 
confiáveis da Internet utilizam o sistema Linux em seus servidores web.
O kernel do Linux foi inicialmente desenvolvido pelo estudante finlandês Linus Torvalds. 
Curiosamente, o nome Linux foi criado por Ari lemmke, administrador do site ftp.funet.fique 
começou a disponibilizar o kernel. Desde o início da criação do kernel, Torvalds recebeu a ajuda 
de hackers, e hoje recebe contribuições de milhares de programadores de todo mundo.
Núcleo de
Cidadania Digital
Apostila Linux Básico 07
3. O que Linux?
figura 3.1 : Mascote oficial do sistema operacional GNU/Linux
4. Um pouco de história do Linux
Torvalds começou lançando o Linux sob uma licença que proibia qualquer uso comercial. 
Isso foi mudado de imediato para a Licença Pública Geral GNU (CopyLeft).
4.1. Linux hoje
O Linux tornou-se um sistema capaz de funcionar no maior número de computadores 
possíveis. É utilizado em aparelhos de supercomputadores, até celulares, e ainda está 
ganhando popularidade no mercado de computadores pessoais.
Atualmente, um sistema operacional GNU/Linux completo é uma coleção de software livre 
criados por indivíduos, grupos e organizações de todo o mundo, tendo o Linux como seu núcleo. 
Companhias como a Red Hat, a SuSE, a Mandriva, bem como projetos de comunidades 
como o Debian ou o Gentoo, preparam o software e fornecem um sistema completo, pronto para 
instalação e uso. 
As distribuições de GNU/Linux começaram a receber uma popularidade desde a segunda 
metade dos anos 90, sendo uma alternativa livre para competir com os sistemas operacionais 
Microsoft Windows e Mac OS. O sistema tornou-se popular no mercado de Desktops e 
Servidores, principalmente para a Internet e servidores de Bando de Dados.
Não é de se espantar, caso alguém faça essa pergunta para você. Afinal, grande parte da 
população que possui acesso ao computador não utiliza este sistema e, às vezes, nem sabe 
que ele existe. Mas então, por quê aprender a utilizar algo que ninguém usa?
A história não é bem assim. O número de 
usuários domésticos que utilizam o Linux está 
aumentando significamente nos últimos anos. 
Este fato se confirma com a facilidade de uso 
que o sistema ganhou recentemente, além de 
outros fatores importantes que citaremos 
abaixo:
a. Incentivo do Governo:
 O Governo Brasileiro tem incentivado o 
uso de software livre. Prefeituras, 
secretarias e outros órgãos públicos estão 
mudando seus sistemas e passando a 
utilizar software livre ao invés de software 
proprietário. Na grande maioria dos casos, 
esse software é uma distribuição Linux.
Núcleo de
Cidadania Digital
Apostila Linux Básico 08
5. Por quê aprender Linux?
b. Diferencial no Mercado de Trabalho:
 A partir do momento que o Governo incentiva o uso de software livre em suas instituições, 
torna-se vantajoso ter conhecimento sobre ele, sendo assim um diferencial para quem pretende 
tentar uma vaga de emprego em qualquer empresa.
c. Estabilidade e Segurança:
As bases do Sistema visam boa segurança e privacidade ao 
usuário, somadas com boa estabilidade, fruto do trabalho de 
milhares de programadores ao redor do mundo. O Linux é um 
sistema ideal para quem se preocupa em ter um ambiente de 
trabalho saudável no seu computador, sem muitas dores de 
cabeça e preocupações com vírus e outras pragas do gênero 
que assolam a Internet e ameaçam nossos arquivos.
d. Preço:
Não precisa pagar pela licença do Linux. Na maioria dos 
casos ninguém paga por um Sistema Operacional no Brasil, e nós sabemos que isso é errado. 
Será que é esse o caminho que as coisas devem andar? Incentivar a pirataria de softwares? O 
software livre tornou-se, nos últimos anos, uma alternativa econômica e financeiramente viável 
ao modelo atual de licenciamento de software proprietário, que possui uma política abusiva de 
renovação constante de licença e atualização de hardware. 
Como o Linux é um software livre, ou seja, qualquer pessoa pode modificar e redistribuir, 
começaram a surgir novas versões feitas e distribuídas por usuários e empresas diferentes. A 
essas variações foi dado o nome de Distribuições ou Distros.
As distribuições podem ser classificadas, basicamente, em dois tipos:
a. Comum: Composta de um ou mais CDs (ou DVDs). É o tipo mais comum, você 
simplesmente utiliza o(s) CD(s) para instalar o sistema em seu computador.
b. Live CD: Composta, na grande maioria das vezes, de apenas um CD, este tipo de 
distribuição tem a interessante característica de ser utilizável sem ser necessário instalá-la em 
seu computador. O sistema é executado diretamente do CD, sem alterar nada, tendo acesso 
aos dispositivos do computador, arquivos, internet, aplicativos e tudo mais que se consegue 
fazer com um sistema instalado normalmente. A grande vantagem deste tipo de distribuição é 
que basta inserir o CD para usar o Linux, e pode utilizá-lo para reparos em máquinas que não 
possuem nada instalado ou até mesmo para você ver um sistema Linux. Uma boa dica, 
também, é utilizar um Live CD para mostrar como é o Linux a algum amigo curioso. Alguns Live 
CDs possuem, ainda, a opção de instalar o sistema na máquina, valendo assim, como uma 
distribuição comum. 
Núcleo de
Cidadania Digital
Apostila Linux Básico 09
6. Distribuições
A. Slackware:
É uma das mais antigas distribuições Linux. Criada em 1993 e 
mantida por Patrick Volkerding, o Slack tem como característica a 
fidelidade aos padrões Unix, sistema do qual surgiu o Linux. Esta 
Distribuição é bastante apreciada por usuários mais avançados, uma 
vez que ela preza pela simplicidade e eficiência. Não é recomendada 
para quem está começando a conhecer o Linux.
Site Oficial: http://www.slackware.org/
b. Kurumin:
É uma das distribuições mais populares no Brasil. Foi baseada em uma 
outra distribuição Linux, o Knoppix. Criada, inicialmente, para uso pessoal, 
acabou fazendo sucesso e seu criador, Carlos E. Morimoto, decidiu levar o 
projeto em frente. As principais características da Distribuição é ser 
compacta (as primeiras versões cabiam em um mini-CD de 80mm de 
diâmetro), possuir, nativamente, os principais aplicativos e ter várias 
facilidades de uso para usuários iniciantes. É recomendada para 
quem não possui muita experiência com o sistema. Foi a primeira 
Distro brasileira a ser de fato reconhecida. É um Live CD e pode, 
também, ser instalada na máquina.
Site Oficial: http://www.guiadohardware.net/gdhpress/kurumin/
c. Kalango:
Baseada no Kurumin e com o intuito inicial de não ser tão compacta 
quanto ele, a distribuição Kalango acabou surpreendendo em vários 
aspectos, entre eles a facilidade de uso, a ótima interface com o usuário e a 
gama de aplicativos básicos já padrões do sistema. Recomendada, também, 
para usuários iniciantes. Assim como o Kurumin, é um Live CD.
Site Oficial: http://www.kalangolinux.org/
d. Debian:
O Debian é especialmente conhecido pelo seu sistema de gestão de 
pacotes de softwares, chamado APT, que permite atualizações do sistema, 
instalações quase sem esforço de novos pacotes e remoções dos pacotes 
antigos. Várias distribuições comerciais baseiam-se no Debian, incluindo: 
Lindows (atual Linspire), Xandros, Kurumin, Debian-RS-CDD e Libranet. 
Site Oficial: http://www.debian.org/
Núcleo de
Cidadania Digital
Apostila Linux Básico 10
Assim como qualquer programa de computador, o Linux têm pontos positivos e negativos. 
Citamos aqui, resumidamente,as suas vantagens e desvantagens. 
7.1. Vantagens:
a. Preço - O Linux é gratuito. Você tem a liberdade de utilizá-lo e repassá-lo 
para qualquer pessoa que desejar. Algumas distribuições são pagas, mas o 
que é cobrado não é referente ao software, mas ao suporte que é dado para 
ele. Temos como exemplo a distribuição RedHat, voltada para o uso em 
servidores. 
b. Estabilidade - Se bem configurados, os sistemas 
GNU/Linux são extremamente estáveis, sendo raros os 
travamentos ou perda de informações por problemas do 
sistema. Este ponto é crucial para o usuário que necessita 
do computador para algo além do simples entretenimento. 
c. Interface Amigável - A interface é bonita e amigável, sendo 
amplamente configurável, de tal maneira que o usuário pode deixar a 
tela do seu computador da maneira que desejar. 
d. Principais Aplicativos Disponíveis - O Linux suprime muito bem a 
necessidade do computador para trabalhos rotineiros, ou seja, 
navegação na Internet, e-mail, ouvir música, ver vídeos, digitar um 
texto, criar uma planilha, etc.
e. Vasto Apoio na Internet - O usuário que necessitar de ajuda com o 
sistema encontrará milhares de sites e comunidades sobre o assunto, 
tornando a tarefa de se aprimorar em Linux apenas uma questão de 
vontade e de tempo. 
f. Não é Vulnerável a Vírus - Não existem vírus para Linux, o que é 
uma vantagem enorme nos dias de hoje, uma vez que a Internet está 
repleta de pragas e a preocupação com a proteção dos computadores 
tem se tornado tão grande que atrapalha a produtividade do usuário ao 
utilizar a máquina. 
g. Usuário Avançado - Além das vantagens citadas acima, existem 
inúmeras outras voltadas para usuários com um nível mais avançado. 
Dentre elas, podemos citar o terminal, que é um ambiente de 
programação que fornece um controle muito maior sobre o sistema.
Núcleo de
Cidadania Digital
Apostila Linux Básico 11
7. Vantagens e Desvantagens do Linux
7.2. Desvantagens:
a. Instalação e Configuração - Instalar e configurar o Linux em um 
computador para funcionar bem e estável não é uma tarefa tão simples. 
Este problema vem sendo resolvido. Atualmente, muitas distribuições já 
possuem sua instalação facilitada, assim como a configuração de modo 
geral. 
b. Falta de Padronização - Com tanta liberdade, nem todas as 
distribuições seguem um padrão, no que se diz respeito à organização. 
Muitas vezes um usuário intermediário ou avançado de uma distro 
específica pode se sentir perdido ao tentar utilizar uma outra distribuição 
Linux. 
c. Instalação e Remoção de Aplicativos - Seguindo o rumo da falta 
de padronização, a instalação de aplicativos no Linux pode ser feita de 
várias maneiras diferentes e ainda varia dependendo da distribuição 
utilizada.
d. Falta de Aplicativos Específicos - Para profissionais que 
necessitam de aplicativos específicos, quase que impostos pelo 
mercado, como Corel Draw, Adobe Photoshop, AutoCAD, entre outros, a 
utilização do Linux impede o uso dos mesmos. Claro que existem 
softwares similares, mas que nem sempre são aceitos no ramo 
profissional. 
e. Poucos Jogos - O Linux possui uma ampla gama de 
aplicativos para várias áreas. Mas ainda é fraco no que se diz 
respeito a jogos de qualidade. Este fato ocorre basicamente por 
causa do mercado. Atualmente a maioria dos usuários de jogos se 
focam para jogos em Windows, e o mercado está seguindo essa 
tendência.
F. Suporte a Dispositivos - Alguns dispositivos não funcionam 
perfeitamente e outros nem funcionam. Mas é importante deixar claro que em 
outros casos o suporte linux é muito bom, como por exemplo suporte a hardwares antigos.
O Linux é um sistema operacional que preza pela segurança de maneira simples. Ele 
aborda o conceito de multi-usuários, ou seja, vários usuários possuem acesso ao mesmo 
sistema, respeitando suas limitações. Não só a utilização dos aplicativos tem suas limitações, 
mas também a quantidade de espaço em disco é limitada para cada usuário. Isso oferece 
privacidade aos arquivos pessoais de cada usuário e dá permissão que cada um configure seu 
ambiente pessoal como bem entender.
Núcleo de
Cidadania Digital
Apostila Linux Básico 12
8. Segurança
 
8.1. Usuários e Permissões:
cadeado
9.1. Organização de Diretórios no Linux
árvore de diretórios
Todo sistema Linux existe um usuário especial, que possui regalias na configuração das 
contas dos demais usuários, tal como permissões para instalações ou remoções de programas. 
Esse usuário é chamado de root, também conhecido como administrador do sistema. 
As permissões para os usuários são da seguinte maneira: permissão de leitura, permissão 
de escrita e permissão de execução. Sem contar com o root, todos os outros usuários possuem 
essa permissão apenas para acessarem sua própria pasta pessoal e os dispositivos 
removíveis.
Note que na figura 9.1 o usuário NCD é proibido de acessar as pastas dos demais usuários. 
O na pasta demonstra isso. E note que a pasta do usuário NCD está livre para acesso.
Os sistemas operacionais, em especial o Linux, utilizam diretórios, ou pastas como são 
mais conhecidas, para organizar os arquivos em um computador. Um diretório pode conter 
arquivos e diretórios, que podem conter também arquivos e diretórios. Isso pode se estender 
bastante. Pode-se ter, por exemplo, vinte diretórios, um dentro do outro. 
Os diretórios servem, portanto, para organizar o disco rígido (HD). Graças a eles, é possível 
organizar os arquivos mais importantes em um canto (para que não sejam alterados), agrupar 
arquivos por dono, tipo ou da forma que for desejada. Uma comparação bem simples é feita 
com o guarda roupa. Dentro dele, existem várias gavetas, onde são guardadas separadamente 
(se você não for bagunceiro, é claro) cuecas, shorts, blusas, roupa de cama e calças. O mesmo 
acontece com o HD, onde se guarda nos seus diretórios, todo tipo de arquivo.
Um diretório pode ter dados ou pode ter o conteúdo de um 
dispositivo (partição no HD, disquete, CD-ROM). Assim, sempre que 
alguém entra naquele diretório estará acessando, na verdade, o 
dispositivo. A isso chamamos montagem.
A estrutura de diretórios também é conhecida como , uma vez que 
cada pasta pode criar seus “ramos”, formando uma árvore de cabeça para baixo.
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9. Estrutura de Diretórios
 
 
 
 
 
 
Figura 8.1 - Pasta Home
Figura 9.1
Logo abaixo será apresentados os diretórios do Linux. Lembre-se: somente usuários mais 
avançados fazem um estudo mais a fundo dos diretórios porque é preciso saber administrar o 
sistema. Na maioria dessas pastas, somente o usuário root tem permissões para manipulação.
Essa é a pasta que armazena todos os arquivos pessoais do usuário. Cada usuário do 
sistema possui uma Home particular e têm permissões para manipulação sobre seus arquivos. 
Vocês, usuários do Linux, irão acessá-la com freqüência.
Vale ressaltar que cada usuário tem uma pasta Home diferente do outro. Qualquer usuário 
pode visualizar as diversas Homes que existem no sistema, entretanto não terão permissões de 
acesso, nem de manipulação dos arquivos. Isso reafirma a privacidade e a segurança dos 
arquivos dos usuários do sistema.
Para acessar a pasta Home, dê um clique na que fica na barra de ferramentas. A 
pasta Home é mostrada na figura abaixo.9.2. A Pasta Home
casinha
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/bin: 
/boot:
/dev:
/etc:
/home:
/lib: 
/mnt:
/root:
/sbin:
/tmp:
/usr:
/var: 
Os programas mais importantes.
arquivos de inicialização.
controles/arquivos para todos os dispositivos de entrada e saída.
arquivos de configuração dos mais diversos aplicativos, também a configuração 
básica e mais importante encontra-se aqui.
diretório dos usuários. Como sistemas Linux são multi-usuário cada usuário tem
login/senha e uma conta que consiste em um diretório aqui dentro, exceto o root, que
tem diretório à parte. O diretório de cada usuário é chamado de home do usuário.
arquivos de bibliotecas.
lugar onde há pontos de montagem para temporários
diretório do administrador de sistema, super-usuário ou simplesmente root.
arquivos executáveis especiais - para o administrador.
depósito de arquivos temporários.
aqui aparecem diretórios como bin e lib, mas com arquivos e diretórios diferentes 
dentro. Nesta pasta estão os programas que usam ambiente gráfico, documentação,
aplicativos, bibliotecas...
variáveis do sistema e arquivos de log.
 
 
Figura 9.2
Agora que conhecemos a estrutura de diretório, podemos entender por que o Linux não é 
vulnerável a vírus. Primeiro vamos compreender: o que realmente um vírus faz no computador? 
Ao entrar no sistema, o vírus deleta ou modifica arquivos de 
suma importância para a saúde do sistema. Para que o vírus faça 
isso é necessário que ele tenha privilégios de administrador e, então, 
poder acessar os arquivos de sistema. No Linux, o vírus não tem tais 
privilégios, e, portanto, será inofensivo ao sistema. O mesmo 
acontece se algum usuário quiser danificar o sistema por conta 
própria: ele não terá tais vantagens, e poderá danificar o sistema 
somente se fizer uso de um martelo, o que não seria uma alternativa 
muito inteligente!
Um sistema Gnu/Linux pode operar em dois modos distintos, os quais chamaremos de 
Modo Texto e Modo Gráfico. Ambos possuem seus prós e contras, e a escolha do modo fica a 
cargo do usuário.
O Modo Texto, também chamado de Terminal, Console ou Shell, trata-se de um 
interpretador de comandos, que o usuário passa ao computador somente por meio do teclado e 
recebe a resposta impressa na tela. Muitas pessoas também chamam o modo texto de “Linha 
de Comando”, pois a ação feita no terminal é enviar comandos (ou ordens) ao computador.
 
Não temos como 
objetivo, nesta apostila, 
nos aprofundarmos em 
comandos e detalhes 
sobre o modo texto, 
entretanto é importante 
saber que ele existe e que 
é usado por usuários mais
avançados para configuração do sistema operacional ou como ambiente para o 
desenvolvimento de programas.
O Modo Gráfico é o grande favorito da maioria dos usuários, principalmente os iniciantes e 
intermediários, por ele ser muito mais intuitivo e não necessitar de algum conhecimento prévio 
para se aventurar no mundo da informática. Neste modo, a comunicação do usuário com o 
computador é feita não só com o uso do teclado, mas também com o mouse, facilitando 
bastante a execução de certas tarefas.
10.1. Modo de Texto
10.2. Modo Gráfico
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10. Modo de Operação
 Figura 10.1 - Ambiente modo texto do Linux
10.1.1. Gerenciador de Janelas
No Linux, o modo gráfico pode ter várias "caras", dependendo do Gerenciador de Janelas 
que estiver na tela. Existem vários gerenciadores e fica a cargo do usuário escolher qual utilizar. 
A diferença entre eles, além do visual, é a maneira como se faz certas tarefas e a 
quantidade de ferramentas que cada um oferece. Os gerenciadores que oferecem ferramentas 
que exigem muito do computador podem ser um pouco mais lentos, como por exemplo, o KDE. 
Alguns exemplos de Gerenciadores de Janelas:
* KDE
* Gnome
* Xfce
* BlackBox
* FluxBox
* WindowMaker
* IceWM
* Enlightenment
Nesta apostila, abordaremos apenas o ambiente KDE. O estudo do KDE é suficiente para 
aprendermos a usar qualquer gerenciador de janelas do Linux, uma vez que são poucas as 
diferenças entre eles.
Sof tware de or igem 
alemã, o KDE é, um gerencia-
dor de janelas e um software 
livre. Junto com o GNOME é 
um dos mais populares geren-
ciadores de janelas usados no 
Linux.
O gerenciador de janelas 
é responsável por fornecer 
uma interface gráfica, para 
que os aplicativos sejam vi-
sualizados de forma organiza-
da, afim de que haja uma 
interação dos usuários com o 
computador.
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11. KDE
 
 Figura 11.1 - Gerenciador de Janelas KDE
11.1. A Área de Trabalho
11.2. Configurando o Desktop
 
“Configurar Área de Trabalho...”
Área de trabalho ou Desktop é um ambiente gráfico, onde o usuário possa executar suas 
tarefas do dia a dia. 
A área de trabalho contém vários componentes para auxiliar as tarefas do usuário. Os 
principais componentes da área de trabalho são: Barra de Tarefas, Ícones, Menu. 
Fazendo uma comparação, a Área de trabalho parece com uma mesa de escritório onde as 
pessoas têm suas principais ferramentas de trabalho: como papel para escrever um texto, 
calculadora para fazer contas, etc. A área de trabalho tem todos esses componentes, para 
execução de tarefas na forma digital.
É possível configurar o Desktop de acordo com o gosto de cada usuário.
Os Desktops de todos os sistemas operacionais possuem basicamente os mesmos 
componentes e a forma que são configurados são parecidos. Nossa primeira tarefa será 
modificar o papel de parede de nosso 
Desktop.
a. O primeiro passo a ser tomado é 
posicionar o cursor do mouse em uma área 
vazia do papel de parede e dar um clique 
com o botão direito.
b. Depois selecione a opção
. Após 
esses procedimentos abrirá o programa 
“Kdesktop”. 
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 Figura 11.2. - Área de Trabalho do KDE
 
 Figura 11.3. - Área de Trabalho do GNOME
Figura 11.4. - Selecionando no menu a opção de configurar o desktop
Passo a passo para configurar uma imagem no Desktop:
a. Na opção (número 1) você acessa as configurações de fundo de tela.
b. Já na sub-opção “Figura”, em (número 2) aparecem ao lado com várias figuras 
para serem selecionadas. 
c. Para escolher outra figura, basta clicar em cima desta (número 2) com o botão 
esquerdo do mouse, selecionar a figura. A que você escolheu irá aparecer no (número 
3) ao lado direito da tela.
d. Se você gostar da figura basta clicar em “Aplicar” que a figura escolhida irá aparecer em 
sua área de trabalho. E para confirmar a ação basta clicar em “Ok”.
Agora vamos aprender como se configura o protetor de tela do sistema operacional. 
O protetor de tela é um recurso do sistema operacional para exibir uma imagem sempre 
em movimento na tela do computador. O objetivo do protetor é preservar a vida útil do monitor 
evitando que ele seja marcado com imagens que fiquem estáticas por muito tempo.
“Fundo de Tela”
cascata
cascata
monitor
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Figura 11.5: KDesktop, programa usado para configurar o desktop no KDE
Passo a passo para configurar o Protetor de Tela:
a. Com a opção (número 1), selecionada podemos mudar o protetor de 
tela.
b. Dentro do quadro branco no centro da tela existem várias opções as quais podemos 
selecionar. Para escolher um protetor basta clicar com o botão esquerdo do mouse em cima de 
uma dessas opções.
c. No (número 3), do lado direito da tela, irá aparecer uma imagem com o 
protetor de tela escolhido. Mas se você preferir testar, basta clicar no botão “Testar” localizado 
embaixo da caixa branca e então o protetor de tela irá aparecer na tela inteira. Para interromper 
a exibição, basta clicar com o botão esquerdo do mouse. 
d. Para aplicar a modificação basta clicar em “Aplicar” que o protetor de tela será trocado. 
E se você quiser confirmar a troca basta clicar em “OK”. 
“Protetor de Tela”
“monitor”
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Figura 11.6: KDesktop, trocando o Protetor de Tela
e. O protetor de tela só entra em operação, quando o computador ficar algum tempo sem 
que o usuário exerça alguma ação com ele. Para configurar essa opção o usuário deverá deixar 
marcada a opção (número 2), caso contrário o protetor de tela 
nunca entrará em ação. 
f. Para escolher o tempo para que o protetor de tela entre em operação, você deverá indicá-
lo na caixa de texto logo abaixo da frase (número 2).
g. Clique no botão “Aplicar” caso queira confirmar a opção e depois no botão “OK”.
A barra de tarefas é a barra localizada na área de trabalho do sistema operacional. Ela é 
composta pelo botão de acesso ao menu principal, botões, lista de aplicativos e área de 
notificação.
1) Botão de acesso ao menu principal: conhecido como Menu K, este botão oferece 
acesso ao menu principal do sistema operacional, onde estão todos os programas instalados.
2) Botões: dão acesso aos programas mais usados pelo usuário.
3) Lista de aplicativos: é a parte da barra de tarefas que mostra os aplicativos que estão 
sendo usados no momento, mesmo se o aplicativo estiver minimizado.
4) Área de notificação: onde se localiza o relógio e a data do sistema operacional.
É um pequeno símbolo 
gráfico que fica localizado sobre 
o papel de parede da área de 
trabalho, usado geralmente para 
representar um software, um 
arquivo ou uma pasta. A maioria 
dos ícones são intuitivos ou 
logomarcas dos softwares. 
“Botão” é um tipo especial de 
ícone que fica na barra de 
tarefas.
“Iniciar automaticamente”
“Iniciar automaticamente”
11.3. Barra de Tarefas
11.4. Ícone
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Figura 11.7: Barra de Tarefas do KDE
 
 
 
 
F 
Figura 11.8: Ícones destacados
11.5. Menu K
11.6. Apresentando o Centro de Controle
É no menu principal do KDE que ficam listados todos os programas instalados no sistema 
operacional.
O Menu K divide os aplicativos em gêneros, assim se 
você quiser abrir um aplicativo para fazer um desenho ele 
estará na opção “Gráficos”. Já se você quiser usar um 
aplicativo para acessar a internet ele estará na opção 
“Internet”, ou caso você queira ouvir alguma música o 
aplicativo vai estar na opção “Multimídia”.
Outra opção importante do Menu K é a “Fechar 
Sessão”, ele serve para o usuário finalizar sua sessão. Se 
você precisar ir ao banheiro, por exemplo, também é 
possível bloquear a sessão escolhendo a opção 
“Bloquear Tela”. Para restaurar a sessão neste caso, é 
necessário digitar a senha, do contrário a sessão 
continuará travada.
O Centro de Controle é um aplicativo do KDE em que o usuário pode alterar algumas 
configurações do sistema operacional. Ele é acessado pelo “Menu K => Centro de Controle”.
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Figura 11.9: O Menu K
O
 
Figura 11.10: 
O Centro de 
Controle do KDE
Vamos apresentar cada um dos ítens:
a. Administração do Sistema: Aqui podemos configurar o relógio 
do sistema operacional, o gerenciador de login e o gerenciador de 
inicialização.
b. Aparência e temas: Nele configuramos o ambiente de 
trabalho: alteramos o papel de parede e proteção de tela; 
alteramos cores e fontes das barras de título; cores e estilos das 
janelas e mudamos a aparência dos ícones.
c. Área de Trabalho: Nesse tópico configuramos na barra de tarefas; o que queremos 
visualizar em nossa área de trabalho; configuramos o comportamento das janelas e também 
configuramos o Menu K.
d. Internet e Rede: Esse item diz respeito à configuração da internet e a rede do 
computador: podemos configurar o navegador web; SAMBA (aplicativo que permite o 
compartilhamento de informações em redes que também existam computadores com 
Windows); existe um item até para configuração de rede sem fio.
e. Periféricos: Aqui configuramos os periféricos do computador: instalamos a impressora; 
configuramos o monitor, o teclado e o mouse; e também instalamos câmera digital ou joystick no 
computador.
f. Regional & Acessibilidade: Nessa opção configuramos o layout do teclado, no Brasil 
usamos o (ABNT2 brasileiro). Escolhemos o idioma e o formato da data do sistema operacional 
e também configuramos atalhos de teclado para ações que fazemos com o 
mouse.
g. Segurança & Privacidade: Nele configuramos a segurança do 
sistema operacional: como ativar os algoritmos de criptografia que 
iremos usar. E também temos acesso na configuração de nosso 
usuário, podendo até mudar a nossa senha.
h. Som e Multimídia: Com ele conseguimos utilizar a 
configuração de som do sistema operacional.
Nessa parte da apostila iremos ver alguns aplicativos que são usados no dia a dia. Os 
aplicativos serão apresentado a seguir de acordo com seus gêneros:
a. Internet: Os aplicativos relativos à internet ficam no “Menu K => Internet”. Os mais 
usados são o Firefox, que é um navegador para internet, e o AMSN, que é o aplicativo para 
mensagens instantâneas.
11.7. Alguns Aplicativos
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b. Músicas: Os aplicativos para que se possa escutar música no computador ficam no 
“Menu K => Multimídia”. Os mais usados são: o Amarok, é um tocador de mp3 e outros 
formatos de música, e o KsCD, é um tocador de CD's de músicas.
c. Vídeos: Os aplicativos de vídeo também ficam no “Menu K => Multimídia”. O principal é o 
Kaffeine, que além de tocar vídeos toca músicas.
d. Escritório: Os aplicativos para escritório ficam no 
“Menu K => Escritório”. Eles são usados para digitação de 
textos, edição de planilhas e confecção de apresentações. O 
editor de textos é o OpenOffice Writer, a planilha eletrônica é 
o OpenOffice Calc e o OpenOffice Impress é responsável 
pelas apresentações.
e. Gráficos: Os aplicativos gráficos ficam no “Menu K => 
Gráficos”. Os mais usados são: o GIMP, um Editor de 
imagens de uso profissional com muitos recursos; o 
KolourPaint, um editor de imagens simples com poucos 
recursos; e o KVisualização é um aplicativo para visualização de imagens.
f. Jogos: Os jogos ficam no “Menu K => Jogos”. Nesse menu existem muitos jogos bem 
divertidos e de vários tipos, comojogos de Cartas, Tabuleiro e Arcade.
Gerenciador de Login é um programa que oferece ao usuário a capacidade de fazer seu 
login (autenticação do usuário no sistema operacional) graficamente no sistema Linux.
Os mais usados hoje no Linux são o KDM e o GDM. Mas o uso dos Gerenciadores de Login 
é parecido em todos os sistemas operacionais, basta alguém ser cadastrado no sistema 
operacional, que terá um nome de usuário e uma senha. Para fazer o login é só digitar 
primeiramente o nome de usuário e teclar ENTER, digitar sua senha e teclar ENTER 
novamente. Assim, você estará se autenticando no sistema operacional. 
Fazendo uma comparação, o nome de 
usuário e a senha, podemos dizer que são 
como seu número de conta e a sua senha 
do banco, os quais dão acesso a um 
espaço de uso no banco. O nome de 
usuário e a senha do sistema operacional 
também dão acesso a um espaço no 
computador, nele ficam os seus arquivos 
pessoais. 
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12. Gerenciador de Login
 
Figura 12.1: 
Gerenciador de Login KDM
13.1. O que é um Arquivo?
Quando queremos guardar dados de qualquer conteúdo em 
nosso computador, seja vídeo, áudio, documento de texto, 
apresentação de slides, etc, eles são 
gravados (ou salvos) na forma de arquivo.
Os arquivos são representados no KDE 
por pequenas imagens que são chamadas 
de ícones, e quando queremos ver ou 
modificar algo dentro dos nossos arquivos, 
basta acessar esses ícones, por meio de 
dois clics rápidos com o botão esquerdo do 
mouse, ou um clique seguido de “enter” (no 
teclado).
Quase sempre, a informação encontrada nos arquivos pode ser identificada observando-
se as três últimas letras do seu nome. Por exemplo: sabemos que “fulano_de_tal.txt” é um 
arquivo de texto sem formatação, pela terminação txt, também sabemos que “aquarela do 
brasil.mp3” é um arquivo de áudio pela terminação mp3. 
Repare que nos exemplos dados de nomes de arquivos existem duas partes separadas por 
um “.” (ponto). Na parte da esquerda ao ponto, tem-se o nome do arquivo, e na parte da direita 
tem-se a terminação identificadora que é chamada de extensão.
Todo e qualquer arquivo só é aberto por um programa correspondente à sua extensão, por 
exemplo: só é possível abrir arquivos de imagem com algum visualizador de imagens, arquivos 
de áudio com players, texto com editores de texto e assim por diante.
Abaixo segue uma tabela com os principais tipos de arquivos, e suas extensões.
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13. Gerenciando Arquivos e Pastas
Extensão Tipo do arquivo
.txt, .doc, .odt, .pdf ... Texto
.jpeg, .bmp, .gif, .png ... Imagens
.mp3, .wma, .rm, .wav ... Áudio
.Dvix, .avi, .rmvb ... Video
.ods, .xls, .sxc, xlt ... Planilha eletrônica 
.ppt, .odp, .otp, .sti ... Apresentação de slides
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abaixo, alguns exemplos de arquivos abertos com seus respectivos ícones:
Para criar arquivos em seu computador, você precisa abrir o programa correspondente ao 
arquivo a ser criado. Por exemplo: se você quiser escrever um texto, é necessário abrir o bloco 
de notas ou algum editor de textos, como o Writer. Feito isso, você estará apto para começar o 
trabalho em seu arquivo.
Após o arquivo ser criado e editado dentro do programa, você pode escolher guardar o 
arquivo no seu computador para ser editado ou visualizado posteriormente, ou simplesmente 
descartá-lo.
a. Como guardar meu arquivo?
Existem basicamente 2 maneiras de guardar, ou salvar, um arquivo no computador.
A primeira, é acessando o submenu “salvar” dentro do 
menu “arquivo”, ou simplesmente apertar, simultaneamente, as 
teclas “Ctrl” e “s”, no teclado.(figura 13.1)
A segunda maneira é clicando no ícone “salvar” na 
barra de atalhos. Ele é encontrado na maioria dos editores 
existentes.
b. Diferença entre “Salvar” e “Salvar como” ...
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Ícone: Arquivo Aberto:
Ícone: Arquivo Aberto:
Figura 13.1:
Menu “Arquivo” e submenu “Salvar”
 
 
Figura 13.2: Ícone “salvar” e “salvar como”
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando vamos salvar um arquivo pela primeira vez, não existe diferença alguma entre 
essas duas opções. 
No entanto, se um arquivo já existe e seu desejo é apenas modificá-lo, então selecione 
apenas a opção “salvar”.
Mas, caso você queira usar um arquivo existente e seu desejo é modificá-lo sem perder as 
informações anteriores, então marque a opção “salvar como”. Assim, um outro arquivo será 
criado, baseado no antigo.
Por exemplo: Você deseja escrever uma carta para uma pessoa em Paris, e salva no seu 
computador, posteriormente, você precisa mandar a carta com o mesmo conteúdo para uma 
outra pessoa em Londres. Então simplesmente você recarrega o arquivo da carta para Paris no 
seu programa e muda apenas a data, cidade e nome da pessoa para a qual você irá escrever. 
Se você marcar a opção Salvar, você vai ter no seu computador apenas um arquivo, que foi o 
último que você editou (Londres), se você marcar Salvar como... você vai ter no seu computador 
2 arquivos, um que foi o último que você editou (Londres) e ainda o antigo (Paris).
Para renomear um arquivo, basta clicar em cima do ícone, 
esperar um tempinho e clicar novamente, ou clicar em cima do 
arquivo e apertar a tecla F2 do teclado. 
Ainda existe uma terceira maneira mais trabalhosa. Basta 
clicar em cima do ícone do arquivo com o botão direito do mouse e 
selecionar a opção “renomear”, como na figura 13.3.
A lixeira nada mais é do que um diretório onde estarão armazenados 
os arquivos temporariamente excluídos.
Quando seleciona um arquivo (clica em cima dele) e aperta a tecla 
“delete” do teclado, ele não é excluído permanentemente do computador, e 
sim enviado para o diretório “lixeira”. Você pode revê-lo caso precise dentro 
do diretório “Lixeira”.
Para excluir permanentemente, basta “deletá-los” da lixeira.
Pastas ou diretórios são utilizados para organizar seus arquivos virtualmente. Já 
imaginou se você tivesse 300 arquivos de áudio, texto e imagens todos juntos no seu 
computador? Com certeza seria trabalhoso para encontrar um arquivo em seu computador.
13.2. Renomeando Arquivos
13.3. O que é “Lixeira”?
13.4. O que é uma “Pasta”?
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Figura 13.3: Menu do mouse e
 submenu “renomear”
Figura 13.4: Ícone “Lixeira”
Por esses motivos, existem as pastas. Dentro delas, você é capaz de colocar seus arquivos 
separadamente e até criar subpastas dentro de outras pastas. Seria muito mais fácil se você 
tivesse separados os seus arquivos de áudio dos de texto e dos de imagem. Assim, se você 
desejar encontrar uma música, basta procur dentro do seu diretório “áudio” ao invés de procurar 
no meio dos seus 300 arquivos.
Portanto, os diretórios são importantes para manter a organização no seu computador.
As pastas podem ser identificadas no seu computador pelas seguintes figuras: 
Para criar uma pasta, basta clicar como botão direito em qualquer parte vazia do seu 
desktop, ou dentro de outra pasta na qual você queira criar uma subpasta. Em seguida, 
selecionar “Criar Novo” e depois “Pasta...” (Figura 13.5.)
Após essa etapa basta 
digitar um nome para a sua 
nova Pasta e clicar em OK. 
(Figura 13.6.)
Para renomear uma pasta, basta clicar em cima do ícone, esperar cerca de 2 segundos e 
clicar novamente. Ou clicar em cima do arquivo e apertar a tecla “F2” do teclado, da mesma 
forma que se faz com arquivos.
Para excluir um arquivo indesejado, basta selecioná-lo e apertar a tecla “delete” do 
teclado, da mesma forma como se faz com arquivos. Porém é muito importante lembrar, que 
quando se exclui uma pasta, exclui-se também todo o seu conteúdo.
13.5. Como criar uma “Pasta”?
13.6. Renomeando uma “Pasta”
13.7. Excluindo “Pastas”
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Figura 13.5: Menu do mouse no diretório 
“Criar novo” e subdiretório “Pasta..”
 
 
 
 
 
 
Figura 14.6: Janela para nomear a “Pasta”
13.8. Copiando e movendo arquivos ou pastas
Antes de copiar ou mover seus arquivos ou 
pastas, você precisa saber a origem (onde está 
localizado seu objeto atualmente) e o destino (pra 
qual local você deseja copiar ou mover o objeto).
Existem duas formas de copiar arquivos e 
pastas. A primeira é clicando com o botão direito em 
cima do arquivo ou da pasta, em seguida clicar em 
“copiar”. (Figura 13.8)
A outra forma é selecionando o objeto (clicar 
em cima dele com o botão esquerdo do mouse 
apenas uma vez) e depois apertar em conjunto os 
botões “Ctrl” e “c”, no teclado.
Você deve estar imaginando: “Pra onde foi a cópia 
do arquivo?”. A cópia vai para um espaço reservado 
dentro do seu computador chamado de área de troca.
Se você copiou o arquivo, com certeza você 
deseja colocar sua cópia em alguma outra pasta. 
Então, acesse o local onde será efetuada a cópia e 
clique com o botão direito depois selecione “colar 
arquivo”. (Figura 13.9)
Outra forma de colar a cópia é acessar a pasta 
onde será efetuada a cópia (destino) e depois apertar 
em conjunto os botões “Ctrl” e “v”, no teclado.
O esquema copiar/colar é uma forma de mover objetos de um local para o outro, porém, às 
vezes esse jeito pode ser inconveniente. Quando não queremos realizar a cópia, apenas 
desejamos mover o objeto, basta clicar com o botão esquerdo do mouse em cima da pasta ou 
arquivo e segurar o botão. Com o botão apertado, você 
poderá movimentar o objeto para qualquer lugar.
Caso queira movimentar esse objeto pra dentro de 
uma pasta, basta movê-lo até em cima da pasta e soltá-
lo. Se fizer isso, você ainda terá a oportunidade de 
escolher se quer fazer uma cópia ou mover somente. 
Basta escolher, e clicar em cima. (Figura 13.10)
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 Figura 13.7: 
Menu do mouse e diretório “copiar”
Figura 1389: 
Menu do mouse e diretório “colar arquivo”
Figura 13.9: 
Menu do mouse e o diretório“Mover para cá”
14.1. O que é uma Mídia Removível?
14.2. Montar e Desmontar uma Mídia
Muitas vezes, é necessário levar dados de um computador para o outro, e uma forma 
prática de se fazer isso é usar as mídias removíveis. 
Ou seja, as mídias removíveis são objetos que podem 
ser inseridos/retirados do computador para efeito de 
leitura ou gravação de dados.
Um exemplo clássico é o disquete, que nada mais 
é que um disco magnético em que os dados podem ser 
escritos ou lidos. 
Com o CD pode ser diferente, uma vez os dados 
que estiverem contidos no disco óptico, só podem ser 
lidos (CD-R), mas se você 
tiver um CD-RW, aí sim, 
poderá tanto escrever 
quanto ler. O mesmo vale 
para o DVD-R e o DVD-RW.
As mídias removíveis que estão sendo mais utilizadas 
ultimamente são as Pen-Drives. O mp3 
player ou o I-pod são exemplos dessas 
mídias magníficas que conseguem 
comportar uma grande quantidade de 
informação.
Toda vez que é necessário inserir uma mídia removível no computador, é necessário 
montar a unidade antes. O que isso significa? Basicamente, tornar a unidade acessível. Como 
assim? 
Na plataforma Windows, isso não é necessário, pois ao inserir a mídia, o sistema 
operacional já monta a unidade automaticamente, com certeza você deve estar pensando: 
“bem melhor!”. Mas isso pode ocasionar maior desgaste na mídia e nas unidades. Para evitar 
possíveis danos, o Linux oferece ao usuário o direito de escolher se ele quer montar a unidade 
ou não.
As versões mais atuais do Gnome e do Kde, já montam automaticamente a unidade, ou 
seja, ao inserir um CD, uma janela se abrirá automaticamente com o conteúdo do CD (isso não 
vale para o disquete). O disquete monta automaticamente quando damos 2 cliques rápidos com 
o mouse, ou quando damos um clique e apertamos a tecla “Enter”. Porém, para desmontar 
ainda é necessário o processo manual descrito a seguir.
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14. Trabalhando com Mídia Removíveis
Figura 14.1: Um disquete
Figura 14.2: Um dvd
Figura 14.3: Uma Pen-Drive
a. Como montar a unidade?
Vamos adotar como exemplo o disquete.
Para montar a unidade de disquete, basta clicar 
com o botão direito do mouse em cima do ícone 
“Disquete” no desktop, e selecionar “montar” (figura 
14.3). Ou então, basta dar dois cliques rápidos em cima 
do ícone “Disquete”.
Importante!
Não esqueça de desmontar a unidade antes de tirar 
o disquete. Como fazer? Mesmo procedimento feito em 
“montar”: botão direito em cima do ícone e depois 
selecione “desmontar”.
Se esquecer de desmontar a unidade, você irá perder 
todas as alterações que fez enquanto trabalhava com o 
arquivo que anteriormente estava no disquete. E caso 
apenas tenha movido um arquivo para o disquete e retirou 
o disquete sem ter desmontado, haverá uma “bela” 
surpresa quando abrir o disquete novamente: o arquivo 
que você salvou lá dentro, não estará lá.
Com qualquer outra unidade é o mesmo esquema, é 
necessário montar e desmontar quando for inserir e 
remover suas respectivas mídias.
B. Como saber se a unidade está montada ou não?
Quando seu dispositivo estiver montado, irá aparecer uma seta verde no ícone, seja ele 
CD, Disquete ou Pendrive. (Figura 14.5)
Dessa forma, você poderá identificar quando desmontar a unidade para poder retirar sua 
mídia com segurança. 
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Figura 14.4: Menu mouse e diretório “montar”
Figura 14.5: Menu mouse e diretório “desmontar”
Figura 14.6: Ícones de “disquete” e “pen-drive” montados/desmontados
 Atividade 01
Você é um empresário iniciante na vida comercial, cheio de boas idéias e planos. Você 
precisa informatizar sua empresa, para se tornar mais competitivo no mercado, entretanto não 
dispõe de muito dinheiro. Essa será uma ótima oportunidade para oferecer internet na empresa 
e armazenar toda papelada de documentos em arquivos de computador. Para tanto, você 
pesquisou 3 serviços de técnicos diferentes:
Serviço A: ofereceu instalar máquinas com sistema operacionalWindows, juntamente com 
a licença dos seus aplicativos.
Serviço B: ofereceu instalar máquinas com sistema operacional Windows, e sem licença, 
alegando que ter as cópias dos aplicativos, e não cobrava instalação.
Serviço C: ofereceu instalar máquinas com sistema operacional Linux.
Qual serviço você acha mais cômodo contratar? Defenda sua resposta!
Atividade 02
Liste as principais diferenças entre um software proprietário e um software Livre. Cite 4 
exemplos de cada um.
Atividade 03
Cite as principais vantagens do Software 
livre em relação aos softwares proprietários.
Atividade 04
Um arquivo que caso seja alterado pode 
danificar o sistema é o “fstab”, que se encontra 
no diretório “/etc”. Sua tarefa é ir até essa pasta e 
deletar esse arquivo.
Qual foi o resultado? Por quê deste 
resultado? Qual a conclusão que você tira a partir 
desse resultado?
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15. Vamos praticar!
Atividade 05
Você trabalha em uma empresa e percebe que os papéis de parede dos computadores 
estão todos despadronizados. Então, você resolve padronizar esses papéis de parede. 
Execute a seqüencia de procedimentos para trocar um papel de parede.
Atividade 06
Você percebe que seu monitor esta manchado em uma determinada área da tela por uma 
figura que fica estática muito tempo, então você resolve ativar um protetor de tela. 
Configure e coloque o tempo de 1 minuto para que o protetor de tela entre em operação no 
seu computador.
Atividade 07
Você acabou de configurar o papel de parede e o protetor de tela de seu computador, agora 
mude as configurações de papel de parede e protetor de tela pelo centro de controle (aquele em 
que alteramos as configurações do sistema operacional). 
Atividade 08
Um texto foi digitado no OpenOficce Writer (programa de editoração de texto) e eu desejo 
abri-lo com o Kolourpaint (programa de editoração de imagens). Isso será possível? Porquê?
Atividade 09
Escreva um texto no Kwrite com o título “carta_para_mamae.txt”. Escreva o seguinte texto:
“Mamãe, eu te amo muito!
Feliz dia das mães.”
Após fazer isso, feche o programa e abra-o. Carregue o arquivo 
“carta_para_mamae.txt”, e modifique o texto conforme o texto abaixo.
“Papai, eu te amo muito!
Feliz dia dos pais.”
Salve o arquivo sem perder o anterior com o texto de 
“carta_para_mamãe.txt”. (Você irá criar um novo arquivo, o nome 
dele pode ser “carta_para_papai.txt”).
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Atividade 10
Eu tenho um arquivo no meu computador com o seguinte nome: “Orivaldo.gif”. No mesmo 
local onde tenho esse arquivo, também tenho uma pasta que se chama “Orivaldo”. Gostaria de 
modificar os nomes para não me confundir quando quiser acessá-los. Como faço isso? Existe 
diferença quando faço isso entre arquivos e pastas? (faça isso no seu computador)
Atividade 11
 O que é uma mídia removível? Cite alguns exemplos.
Atividade 12
Coloque um disquete na sua unidade de disquetes e copie um arquivo pra dentro dele. 
Depois desse processo, responda as perguntas:
a) Qual o procedimento para que você possa retirar o disquete?
b) O que poderá acontecer caso você não faça o que foi pedido no primeiro item?
c) Como saber quando eu poderei retirar o disquete?
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Bons Estudos!

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