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RESUMO Serviço Social na Contemporaneidade

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Serviço Social 
FICHAMENTO 
Serviço Social na Contemporaneidade – 1° Parte
O Trabalho Profissional na Contemporaneidade.
Introdução/ Sintonizando o Serviço Social com os novos tempos
Parto da premissa que o nosso cenário atual com relação ao quadro sócio-histórico não se diminui a um pano de fundo para que se possa, posteriormente, discutir o trabalho profissional. Ele atravessa e conforma o dia a dia do profissional em exercício, afetando as suas condições e relações de trabalho, assim afeta também as formas de vidas da população que faz o uso dos serviços sociais. Para tanto, é necessário romper uma linha de raciocínio endógena, uma visão que está dentro do serviço social. Necessário extrapolar o serviço social para que possamos entende-lo e apreende-lo em sua atual conjuntura. 
Uma das maiores dificuldades dos assistentes sociais atualmente é identificar a realidade e construir propostas de trabalho que sejam criativas e capazes de manter e efetivar, a partir de demandas em seu cotidiano. Enfim, ser um profissional propositivo e não apenas executivo, é olhar para fora do serviço social para que se rompa essa visão rotineira, e reiterativa do serviço social, que por sua vez, impedem os profissionais de vislumbrar atividades inovadoras quanto à sua ação. 
A profissão é extremamente necessária em seu âmbito social, pois tem seu valor, e é útil em nosso cotidiano. Tratar do serviço social como trabalho nos coloca a privilegiar a produção e a reprodução na vida social, como determinante na constituição da materialidade, das classes que vivem do trabalho. Ao tratarmos desta questão de produção/reprodução em vida social, não está diretamente ligada as questões econômicas, mas sim as questões de reprodução das relações sociais dos indivíduos, grupos e suas classes sociais. Em uma visão mais ampla do assunto, podemos mencionar outra área de abrangência, que é a forma de pensar, isto é, as variadas formas de consciência, que por meio delas aprendemos mais sobre a vida social. É importante ressaltarmos que este rumo de analise, repudia visões unilaterais, ou seja, visões que aprendem apenas algumas partes isoladas da realidade, sejam de cunho economista, política ou até mesmo culturalista. 
Questão Social e Serviço Social
É valido dizermos que o serviço social tem sua real fundação na questão social, em um viés de especialização do trabalho. Questão social maduramente falando, é um conjunto de expressões das desigualdades em que a sociedade perpassa, em um sistema capitalista explorador. Questão social ao explorarmos que é desigualdade, se torna também rebeldia, por envolver indivíduos que vivenciam a desigualdade em suas peles, mas ainda sim resistem e se opõe. Tendo em vista essa produção de desigualdades e produção de rebeldia e resistência que entram o trabalho dos profissionais da assistência (Assistentes Sociais), que por sua vez com objetivos distintos uns dos outros, pois tecem a vida em sociedade de diferentes maneiras. Portanto, identificar e decifrar as novas formas de mediação por onde passa a questão social, atualmente, e de extrema importância para o serviço social em suas perspectivas. 
As mais diversas transformações no mundo do trabalho são acompanhadas de mudanças da esfera do Estado, consubstanciadas nas reformas feitas pelo Estado, ao qual é exigida pelas politicas de ajustes, bem como o consenso de Washington os recomendam. Tendo como base os parâmetros neoliberais, em função das crises fiscais do Estado, são diminuídos as possibilidades de possíveis financiamentos de serviços socialmente públicos, em paralelo a isto temos preceitos do enxugamento de gastos governamentais, com isso o sistema neoliberal descentraliza e desorganiza a distribuição dos serviços sociais públicos. 
Para tanto, é preciso tomarmos urgentemente um banho de realidade brasileira, estando-nos munidos de dados, informações e indicadores que viabilizam identificarmos as diversas expressões da questão social, bem como os processos sociais que as reproduzem. 
As mudanças no mercado profissional de Trabalho
Esse processo desafia, em foco, os assistentes sociais, onde irá repercutir no mercado de trabalho onde esta sua especialização. O Estado neste contexto, manifesta-se na organização e ações no campo social, compreendendo as verbas orçamentarias e deteriorando a prestação de serviços sociais públicos. Implica-se uma digamos que “transferência”, para a sociedade, de parcelas para o atendimento das mais diversas sequelas da questão social, com isso gera significativas mudanças no mercado de trabalho do profissional. Não estamos tratando apenas de um ressurgimento da chamada “velha filantropia” do século XlX. O que estamos vivenciando e analisando é a filantropia que perpassa pelo grande capital, resultante de um amplo tramite de privatização dos serviços públicos. Todo esse processo repercute no mercado profissional de trabalho do assistente social. O serviço social a área de recursos humanos, ganha o seu espaço, na criação de comportamentos produtivos favoráveis para aquela determinada força de trabalho, também chamado de clima social. 
O serviço social foi chamado pelas empresas para eliminar as tensões sociais, e criar comportamentos por sua vez produtivo da força de trabalho, contribuindo para os benefícios sociais e atuar nas relações humanas em suas determinadas esferas de trabalho. Mesmo que estas condições se mantenham nos dias atuais, elas acontecem sob uma nova condição social, e/ou com novas mediações. Assim, o discurso de valorização do trabalhador ganha corpo e se torna vislumbram-te. 
O ensino em Serviço Social e a construção de um projeto profissional nas décadas de 1980/90.
A década de 80 foi de extrema importância na definição teóricos-acadêmicos e políticos para o serviço social. Hoje temos um projeto profissional, amplamente discutido e coletivamente constituído ao longo dessas duas últimas décadas. As diretrizes deste projeto são norteadas pelo código de ética profissional do assistente social, de 1993 e também na lei de regulamentação da profissão de serviço social, e atualmente nas novas propostas gerais para o curso. Salvo que este projeto é historicamente datado, É fruto e expressão de um grande movimento da sociedade, desde a crise do sistema ditatorial (Ditadura Militar). Com isso, concretizou-se a luta dos indivíduos sociais pela democratização da sociedade brasileira, tendo o contexto dos movimentos sociais, diversas mobilizações em volta da elaboração e aprovação da Constituição de 88, também foi um marco as pressões populares que foram pertinentes no afastamento do então presidente Collor. 
Os assistentes sociais, não ficaram à mercê destes acontecimentos, muito pelo contrário, a classe se tornou coautores, coparticipantes deste processo histórico vivido pelo país em razão da luta democrática da sociedade brasileira. Com todos estes acontecimentos históricos, o serviço social dá um salto em termos de qualidade quando tratado da sua auto qualificação na sociedade, até estes acontecimentos levar aos movimentos de rupturas. Os profissionais da atualidade tem enfrentado alguns impasses, que são por exemplo, o famoso distanciamento entre o trabalho, de cunho teórico-metodológico, e o exercício cotidiano do profissional, ou seja, uma defasagem entre as bases de fundamentação da profissão com o trabalho de campo, temos também como exemplo, a construção de ideias e/ou estratégias técnico-operativas, ou seja, preencher o campo da mediação entre a base teórica e operativa, ambas já acumuladas o saber profissional. 
O grande desafio atualmente é o trânsito da abordagem teórica e atribuir ao mesmo tempo uma demanda maior de atenção as estratégias desenvolvidas pelo profissional, sejam elas táticas e técnicas, em função dos assuntos dos temas cujo são objetos de trabalho do profissional da assistência. 
Podemos concluir que o maior dos desafios do serviço social é essa articulação entre a profissão e a realidade, uma vez que o serviço social não se baseia sua atuação apenas na realidade. Nesse sentido,a reinvindicação é para que a pesquisa se firme como uma dimensão que integra o exercício profissional, tendo base ser uma condição de formulação de capacidades onde impulsionará a formulação de propostas, com cunho de efetivar e permitir atribuição a materialidade aos princípios éticos-políticos, ao qual se norteia pelo projeto profissional.
A prática como trabalho e a inserção do assistente social em processos de trabalho.
Considerar a questão social como base de fundamentos sócio-histórico do serviço social e adquirir conhecimento sobre a ‘prática profissional’ como meio de trabalho inscrito em um processo de trabalho é de suma importância para um exercício certo do profissional com a sociedade. 
Esta análise da pratica do assistente social como trabalho, nos permite mediatizar a relação entre o exercício do serviço social e a pratica da sociedade. Tendo o trabalho uma realização prático-concreta e não somente espiritual, realiza mudanças tanto na matéria ou no objeto a ser modificado/transformado, até mesmo no sujeito, na subjetividade dos indivíduos, e permite a descoberta de novas capacidades e qualidades humanas. De fato, todo o processo de trabalho necessita de uma matéria-prima, ou até mesmo um objeto ao qual será incidido uma ação, seja por meios ou instrumentos de trabalhos que influenciam a ação do indecíduo sobre o objeto e sua própria atividade, em outras palavras, é um trabalho direcionado a um fim, que resultará em um produto.
É de grande importância salientarmos que o objeto de trabalho do serviço social/assistentes sociais são as expressões da questão social, o conhecimento é o meio de trabalho, ou seja, as bases teórico-metodológicas são meios fundamentais que o/a assistente social fará o uso para exercer o seu legitimo trabalho. 
Nesse contexto, o conjunto de conhecimentos e habilidades que o assistente social adquiriu ao longo de seu processo de formação são partes de suas ferramentas de trabalho.
Ainda que se disponha de uma relativa autonomia na efetivação de seu trabalho, o assistente social depende, no que se diz da organização da atividade, das instituições que os contratam. Entretanto, esta situação não é um condicionamento a mais de trabalho do assistente social, ou um obstáculo, em outro viés, ela organiza o processo de trabalho do profissional. O serviço social é socialmente necessário pois atua sobre as questões que dizem respeito a vida do ser social e com relação direta a sua sobrevivência social e material, tendo como dependentes a majoritária classe trabalhadora. Analisando o serviço social criticamente, descrevemos que a sua objetividade não é no “material”, mas sim no social.
O serviço social é um trabalho especializado, com sua relevante expressão nas formas de serviços, cujo produto interfere na reprodução material da força de trabalho e no processo de reprodução sociopolítica dos indivíduos em sociedade.
As novas diretrizes curriculares
A proposta de currículo podemos encontra-la na estrutura a partir de três núcleos temáticos: O primeiro núcleo – fundamentos teóricos-metodológicos da vida social, onde seu objetivo de estudo é a compreensão de um acervo de temas que permitirá fornecer bases para o entendimento da dinâmica de vida social. O segundo núcleo – fundamentos da particularidade da formação sócio-histórica da sociedade brasileira, onde compreende elementos que permitam apreensão da produção e reprodução da questão social e as várias faces que assume nessa sociedade. O terceiro núcleo – fundamentos do trabalho profissional, por sua vez compreende todos os elementos constituídos do serviço social como uma especialização do trabalho. Esses três núcleos não representam uma sequencia evolutiva, ou até mesmo uma hierarquia de matéria, eles são níveis distintos e complementares de conhecimento necessários para a atuação do profissional da assistência. 
Rumos éticos-políticos do trabalho profissional 
O serviço social nos anos 80 teve os olhos mais voltados para o Estado e menos para a sociedade, mais para as politicas públicas sociais e menos para os sujeitos com quem trabalham, o modo e as condições de vida.
O código de ética nos indica um norte ético-político, uma visão para o exercício profissional. Até então o maior desafio é a materialização dos princípios éticos na cotidianidade do trabalho, evitando assim que se transformem em indicativos abstratos. Esse rumo ético-político requer do profissional uma postura culta, crítica e competente.
Trabalho e Serviço Social: o redimensionamento da profissão ante as transformações societárias recentes
Um dos aspectos que centraliza a questão social nos dias atuais é a questão do desemprego, que assustadoramente assola nosso país e não podemos deixar de citar a precarização nas relações de trabalho. A chamada globalização coloca visível as atividades econômicas nacionais, com isso abre o mercado para o capital, onde acelera a modificações que envolve tecnologia, em sua consequência faz crescer o nível de desemprego nos países como o Brasil. Uma forma de tapar estas lacunas deixadas, é a criação de empregos temporários, que por um determinado período irá abaixar a linha de desemprego do país, sendo importante ressaltarmos que será “por um período”.
Com isso, os assistentes sociais também sofrem com estas medidas, pois está ligado diretamente as consequências da reforma do Estado no campo empregatício. Tendo como um bom exemplo é a redução de concursos públicos, que por sua vez é uma das maiores determinantes que os assistentes sociais ingressam no mercado de trabalho. 
Demandas e respostas da categoria profissional aos projetos societários
As demandas profissionais no âmbito das relações entre Estado e sociedade. 
Partimos do pressuposto de que a chamada pratica profissional não tem o poder miraculoso de revelar-se a si mesma, ela toma sentido na história da sociedade e onde ela está inserida, e é parte da expressão. Assim desvendar prática profissional no dia a dia supõe inseri-la no quadro das relações entre as classes sociais, e sua relação com o Estado brasileiro. 
Pensando em um segundo plano, é a consideração do papel fundamental da produção da vida real, também da produção dos indivíduos sociais, e obtém, no trabalho, a sua atividade fundante. Isso nos faz penar que é o mundo da produção e não no da distribuição e consumo que está assolada a fonte criadora da riqueza social e da constituição dos sujeitos sociais. Ainda em analise cito um terceiro viés, que é a centralidade da história, por ser ela a fonte de nossos problemas e com isso a chave das soluções.
Condições de trabalho e respostas profissionais
Por um lado, o crescimento de uma pressão na demanda dos serviços, cada vez maior, por parte da população usuária mediante o aumento de sua pauperização, se chocará com a crônica e agora agravada falta de verbas e recursos mínimos necessários das instituições prestadoras de serviços públicos sociais, onde podemos enxergar uma grande expressão de redução de gastos sociais que por sua vez foi recomendada pela política econômica governamental, que rege o mercado com a famosa “mão invisível” onde norteia a economia local.
Em consequência dos fatos acima, amplia-se cada vez mais a seletividade dos atendimentos dos profissionais da área, fazendo assim que a chamada universalização dos direitos sejam apenas um conjunto de letras mortas. Esse quadro tem fomentado a angustia e vários questionamentos sobre o papel do profissional, diante da dificuldade de criar, recriar e fazer implementações de propostas de trabalhos. 
Contudo, não podemos nos declarar vencidos, temos outras formas de sócio-políticas presentes na sociedade as quais podemos sim nos unir, como profissionais e cidadãos. Forças essas que vem lutando pela defesa e garantia dos direitos sociais, conquistados e sua ampliação, pela crescente participação dos usuários e das organizações da sociedade civil na gestão dos serviços essenciais públicos. A defesa da condição profissional incide hoje, uma árdua luta que a ultrapassa para o processo de construçãode uma vontade seja ela coletiva, majoritária, que pode ser capaz de articular vários interesses no âmbito da sociedade.
O debate sobre as politicas publicas merecem sim ser aprofundado, pois é um tema muito relevante e pertinente em nossa atual conjuntura, de modo que se torne capaz de confluir propostas não ilusórias, que saibam reconhecer os limites estruturais de quaisquer politica em uma pais que é extremista quanto a concentração de terras e capitais, implicando na exclusão social.
A Formação Profissional na Contemporaneidade – 2° Parte
A formação profissional na contemporaneidade 
Introdução/Problematização do tema. 
O serviço social com uma proposta de formação profissional conciliada com os novos tempos, radicalmente comprometida com os valores democráticos e com a prática de construção de uma nova forma de cidadania na vida do ser social, ou seja, de uma nova forma de ordem na relação social dos indivíduos aos quais estão inseridos. Levando em consideração seus desafios, onde cito a garantia de um saldo de qualidade no então processo de formação dos profissionais do serviço social. 
Pensar na formação do profissional nos dias atuais é ao mesmo tempo, fazer com que um balanço do debate recente do serviço social, apontando temas que devem ser desenvolvidos, pesquisas a serem estimuladas com o intuito de decifrar novas demandas que se apresenta ao serviço social. Uma das condições fundantes para se garantir a adequação da formação do profissional à dinâmica de nosso tempo, é implodir uma visão endógena do serviço social e da vida dos universitários. Alargar os horizontes, voltados para a história da sociedade brasileira nos quadros do novo reordenamento mundial para aí melhorar a forma de aprender as particularidades profissionais em suas múltiplas relações. O desafio é portanto, manter histórico o debate, quebrando assim as análises teoricamente estéreis, pois são deslocadas da realidade como as visões intimistas do serviço social, que por sua vez poderão conduzir a uma versão burocratizada da revisão curricular na dinâmica universitária. 
Tendo em vista a sintonia profissional da formação, com o mercado de trabalho, podemos dizer que é uma forma de condição de preservar a própria sobrevivência do serviço social. Além de tudo, como quaisquer outras profissões, que são inscritas nas divisão social e técnica do trabalho, sua reprodução necessitará de sua digamos que utilidade social, ou seja, de que sejam capaz de responder as diversas necessidades sociais, que são a fonte de suas demandas. Sendo assim, o assistente social um trabalhador assalariado, vende sua força de trabalhado por uma ordem assalariada, salvo que sua mão de obra é especializada, para que tenha no final um valor de troca, expresso no seu preço.
Os desafios na reconstrução do projeto de formação profissional.
Este processo, que se expressa na reestruturação industrial e nas politicas de cunho neoliberalistas, raizadas pelas crises no modelo fordista/keynesiano da regulação da economia, tem apresentado claras relações nos processos de trabalho, no controle e gestão da força de trabalho, assim também na feição dos mercados de trabalho. A crise que presenciamos nos dias de hoje, tem suas origens findadas nas transformações operadas na dinâmica internacional do capital nos anos de 1965/73, e com grande eclosão, no pós-73, se tornam um conjunto de processos que colocam na mesa o modelo fordista de produção e o padrão keynesiano como forma de regular a economia internacional, com profundas implicações em suas divisões internacionais de trabalho e nas bases da concorrência intercapitalistas se tratando de mundo.
As empresas baseiam suas estratégias para escapar desta crise, com uma chamada de alteração das bases tecnológicas e das formas de controle e gestão da então força de trabalho, com o intuito de produzir com maior eficiência e diminuir ao máximo seus custos, isto é, elevar os níveis de produção com o aperfeiçoamento máximo da qualidade dos produtos, tendo em primeiro plano de sua visão a concorrência internacional fundamentadas em programas de “qualidade total da produção”. Nos importa salientar que as várias formas e conteúdo da flexibilização em cada país encontram-se dependentes total das operações sociais e políticas. Não é e não serão imunes as lutas das classes trabalhadoras e do conjunto da sociedade civil, que são levados a efeito seja no chão das fabricas, isto é, das lutas pela preservação e manutenção de conquistas já acumuladas e por sua ampliação. O novo estágio deste processo de desenvolvimento do capital, cujas suas tendências são irreversíveis, onde cito em traços largos o reforçamento da fragmentação social, que possibilita o aumento da diferenciação das classes sociais, onde podemos notar em suas consequências, o aumento das desigualdades sociais, alterados radicalmente no mercado de trabalho, em outras palavras, expressa-se essa consequência no mercado de trabalho e na viabilização das mão de obra qualificadas. 
As lutas de classes são assim transformadas: formas anteriormente de organizações do mundo do trabalho estão sendo sobrepostas, enquanto novas formas estão em processo de criação constante. Ao tratarmos do discurso neoliberalista no cenário atual brasileiro, podemos dizer que “cai como uma luva”, pois a tradição política brasileira está atualmente defasada, reatualizando com os preceitos de privatizações, com isso gera uma espantosa façanha de atribuir títulos de modernidade ao que é de certa forma mais atrasado na sociedade então brasileira, e ai transparece seu caráter claramente conservador e antidemocrático: fazer dos interesses privados a medida de todas as coisas, fechando as dimensões éticas da vida social pela renúncia da responsabilidade e obrigações sociais.
Conquistas e dilemas no projeto profissional nos anos 1980.
Temos afirmado a necessidade de um redirecionamento a formação dos profissionais do serviço social, para a criação de um outro perfil profissional, onde sejam dotados de uma competência teórico-crítica, tendo uma certa aproximação consistente das principais matrizes da questão do pensamento social nos dias modernos de hoje e suas expressões teórico-práticas dentro do serviço social. Os posicionamentos que foram assim assumidos pelo amplo debate aprontaram, para privilégios ainda que não se faz uma exclusividade da teoria social crítica, desvelando os fundamentos de produção e reprodução da “questão social”. A articulação entre história e conhecimento é indissociável quando analisada em uma perspectiva teórico-metodológica, guiada pelo olhar da totalidade: digo não no sentido da totalidade da razão autonomizada, mas sim das classes sociais, da produção social em seu vasto campo de relações e suas determinações. Aqueles responsáveis pela produção da riqueza cuja fonte está ligada diretamente a força de trabalho em ação, podemos concluir que está ligado em sua centralidade na pratica da vida social e na reconstrução teórica. 
A história, a teoria e a metodologia no serviço social, se faz necessários para a formação do profissional, sendo um eixo muito pertinente, ao qual, se diz respeito desde a explicação do serviço social de seu processo de constituição e seu desenvolvimento nas relações entre o Estado e a sociedade, com o mundo do trabalho, com o tema do poder e com o universo da cultura. Está diretamente ligado a construção do serviço social numa visão cuja sua totalidade é suas múltiplas relações entre a produção e reprodução da vida social. O dilema metodológico é incumbido de detectar as dimensões de universalidade, particularidade e singularidade na analise fenomenais presentes em todo o contexto do exercício profissional. É importante ressaltarmos o paralelismo entre a sociedade nos anos de 1990 com o debate de formação, onde as transformações que ocorrem não adquirem visibilidade, com os elementos constitutivos do balanço da formação profissional. Expressa-se de modo parecer não ter lugar próprio as particularidades da pobreza e da exclusão social ao qual está vigente.As mediações se expressam nas descobertas mediante a pesquisa da realidade, no conhecimento das particularidades da vivencia do/a assistente social, na qual compreender tais complexidades é também aprimorar-se dos processos sociais em grande escala, que são vivenciadas pelos sujeitos nelas envolvidos. Com isso, localizamos fontes para a formulação de estratégias de ação, de programáticas de trabalho, construindo um fazer profissional criativo e inventivo.
O projeto de formação profissional na contemporaneidade: exigências e perspectivas. 
As considerações anteriores acima, diz respeito as necessidades da reconstrução do projeto de formação do profissional do assistente social, constatando transversalmente pelos dilemas que a sociedade brasileira estava vivenciando por volta dos anos de 1990. E dar conta desta exigência requer do profissional ou até mesmo do estudante, uma radical conciliação do projeto formativo com a então história. Deve-se atribuir a formação profissional densidades as quais as informações sejam de certa forma relativas à sociedade brasileira, é um dos requisitos primordiais para que se possa dar concretude e afirmação à direção social, onde pretende imprimir-se a reconstrução do projeto, que seja capaz de atualizar vários momentos conjunturais. 
Para se pensar em um novo projeto de formação do profissional é muito importante pensarmos na problemática da formação universitária, pensar também nas possibilidades realistas, que de por sua vez rebelam horizontes para a formação de contrapropostas profissionais sejam no enfrentamento da questão social mas não somente no pensamento da exploração e da exclusão social, mas sim como determinados sujeitos que lutam, por seus direitos fundamentais mínimos, pretendendo exercer sua reconquista da humanidade e ter seu direito de ter direitos de homens em sociedade que estão.
Ainda neste tema, compreender o processo social em sua contradição, é um dos requisitos essenciais para se construir um projeto de formação profissional ao qual irá reafirmar o estatuto profissional do serviço social. 
Uma das exigências que se faz entrever na reconstrução do projeto de formação profissional é estimular a aproximação entre as classes momentaneamente subalternas, de suas formas de se organizar mediante suas lutas com os assistentes sociais. A formação então profissional, deverá promover com fins de viabilização, condições para que os futuros (novos) assistentes sociais sejam sensíveis ao processo de da reconstrução e uma nova cidadania, exercício este com práticas diárias e incansáveis, sendo como estratégia a utilização de politicas de gestão democraticamente posta em sua cultura, colocando-se contra ao individualismo. 
Portanto, o serviço social dispõe por sua vez de condições se certa forma privilegiadas, isso se da pela sua proximidade que tem com as classes subalternas, recriar diariamente aquela pratica profissional sejam em quais situações forem necessárias; exigindo que a formação universitária possa fundamentar os então assistentes sociais, com seus recursos éticos, teóricos, e políticos, sendo assim se desejado for contribuir para que de mãos dadas possamos ir em rumo aos novos tempos.
O debate contemporâneo da reconceituação do serviço social: ampliação e aprofundamento do marxismo.
Introdução/Legado da reconceituação 
 Tendo em vista a descoberta e a contribuição do marxismo para com o serviço social, latino-americano podemos mencionar a sua contribuição no processo de ruptura teórica e prática com a tradição do profissional. Esta aproximação entre o serviço social e a concepção marxista foram responsáveis por inúmeros equívocos e então impasses na sua ordem teórica, o primeiro digamos equivoco, se deu quando de fato o encontro do SS com a perspectiva crítico-dialética se deu quando o filtro da prática político-partidária, fez com que muitas inquietudes da então chamada militância, fossem movida para a pratica profissional. Podemos citar como outro equívoco, a aproximação do serviço social com a tradição marxista, não se deu por meio da consulta aos chamados clássicos, ou seja, foi uma aproximação marxista sem seu próprio pensador, Marx. Com isso gerou algumas consequências que permeiam os dias atuais, o chamado fatalismo e o messianismo. O primeiro descreve a vida social, e entende que a profissão em sua totalidade atrelada aos raios do poder, entendendo de certa forma como monolítico, o que resulta numa prática de subjugação da categoria profissional, ao que foi instituído. Já o segundo ponto a ser descrito, privilegia os propósitos do profissional do serviço social individual, resultante em um voluntarismo. Este enfrentamento tendo a herança da reconceituação se torna visível e público no Brasil, no ápice da crise da ditadura, quando os próprios revigoramentos da sociedade, faz romper as correntes do silencio e do alheamento politico forçado. 
O debate brasileiro contemporâneo e a tradição marxista.
Tendo em vista que a reconceituação concedeu a proximidade do serviço social com a teoria marxista, por rotas tortuosas, o primeiro encontro do serviço social com o marxismo decorreu de explicitas derivações no que se diz da analise do serviço social apenas na década de 80. Os eixos de debate quando tratado serviço social, na alçada da tradição marxista, em meados de 1980, podem ser expressos e analisados em duas grandes etapas, a primeira temática a ser analisada é a critica teórico-metodológica, tanto do conservadorismo como do marxismo vulgarizado, onde poderemos perceber a polemica instaurada entre a teoria, história e o método, com escancaradas derivações quando tratado da formação profissional. Já a segunda temática é a construção da analise de toda a trajetória histórica do serviço social instaurado no Brasil. O debate brasileiro analisado do ponto de partida teórico-metodológico (1980), em relação ao legado do movimento da reconceituação ultrapassa da negação e denuncia do tradicionalismo quanto ao enfrentamento de todos as suas dificuldades teórico-práticos. 
Avaliando o debate nos tempos atuais, mediante a atual conjuntura, é valido ressaltarmos que o avanço do debate contemporâneo vem demonstrando ante o tradicionalismo profissional, guiado pela questão ideológica do mando, onde ampliará as possibilidades de sua analise da profissão na história brasileira. 
O debate do debate 
Este ângulo de analise diz sobre a ênfase nas relações de serviço social com as politicas sociais do Estado e os aprestos institucionais que vem se apresentando, de forma contraria, o relativo obscurecimento da sociedade, o verdadeiro e real cenário da história, onde esta de forma secundaria instaurada na formação e produção academia dos estudantes de serviço social. O então enfrentamento da pauperização se faz necessário, como meio importante de entendimento das politicas sociais, e não pode ser considerado o contrário, que é o estudo da gênese e suas formas particularizadas de desenvolver e vivencias da pauperização. O relativo lado das mudanças que vem ocorrendo historicamente, de analise recentes, esta produzidas na sociedade civil, como decorrente mesmo da intervenção do Estado, podem levar ao zero toda a forma de analise que polarizam do debate do serviço social. É a sociedade então que esclarece o Estado. A contrapartida da analise do ocultamento da sociedade é a negação, seja na política, do caráter revolucionário que compreende a tradição marxista licenciando a história. 
O serviço social voltou-se sobre ele mesmo e desvelou ângulos que possibilitaram o desdobramento de seus estudos, tendo como base o objeto de sua própria pesquisa. Urge então que o serviço social se constitui da historia seja passada ou recente da sociedade brasileira, ou seja, o serviço social objetiva-se de renovar e continuar assegurando sua condição com a realidade social, onde poderá de forma clara, decifrar e recriar a sua pratica então profissional, com elos transparentes que as articulam. 
Políticas de práticas acadêmicas: Uma proposta da Faculdade de Serviço Social da UniversidadeFederal de Juiz de Fora – MG. 
Introdução 
Salvo nesta escrita, que o conteúdo a ser abordado, é um grande processo da construção coletiva de formação profissional da Faculdade de Serviço Social de Juiz de Fora, o aperfeiçoamento de seu projeto acadêmico findado no movimento histórico da transformação da então sociedade e também na construção de uma compreensão critica com relação as profundas mudanças que perpassam o mundo todo nos dias de hoje, logicamente baseado na nova etapa da acumulação do capitalismo. 
Tendo como base os desafios históricos dos anos 1990, a ABESS – Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social, aprovou em novembro do ano de 96, a alvitre no novo currículo para todos os integrantes do curso de graduação de Serviço Social a nível de país. No mesmo ano de 96, foi promulgada a então Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (Lei 9394).
Contudo, a UFJF se antecipa quanto a todas estas mudanças e com relação as formulações e implementações de uma politica chamada de pratica acadêmica, conforme as diretrizes e exigências que a ABESS formulou, com uma visão voltada aos processos sociais, que estão dando fisionomia distintas a face da questão social na contemporaneidade, levando em consideração um impulsionamento de uma revisão de todos os conteúdos passados pelos docentes ao longo do curso do SS. 
Os fundamentos da política de pratica acadêmica
A peculiaridade da instituição universitária e seu caráter publico é um dos elementos ao qual norteia basicamente a formulação da política e pratica acadêmica. A universidade é um importante patrimônio social, caracterizado pela necessária dimensão na elaboração e transmissão da experiencia cultural e cientifica da sociedade. A conjuntura básica que faz o desenvolvimento da sua representatividade é a aptidão de asseguramento de uma produção do conhecimento inovador e crítico, a qual exige e impõe toda forma de respeito a diversidade e ao pluralismo. 
Levando em consideração o mesmo direcionamento a Faculdade de serviço social assume e fomenta seus desafios de forma: a Formar e qualificar os/as assistentes sociais críticos e competentes por meio de exercícios de ensino, pesquisas, extensão, com o intuito de fomentar cada vez mais a implementação e manutenção de politicas sociais públicas na organização e tal mobilização da sociedade em questão, contribuindo assim para o grande e trabalhado processo de cidadania e democratização da sociedade brasileira. 
Esta nova proposta curricular, para o curso de graduação em serviço social formada pela ABESS é resultante de um amplo e árduo acumulo de debates, esta proposta analisa o serviço social como uma forma de especialização do trabalho. É exigido uma articulação entre profissão, todo o conhecimento, e a realidade. Podemos citar também outro aspecto que merece destaque na então proposta da ABESS é o socorro dado a pratica profissional como trabalho e também do exercício do profissional, alistado em processos de trabalho. É reconhecido o/a assistente social como um profissional trabalhador coletivo, seja no âmbito de Estado, privado, entidades filantrópicas e/ou até mesmo em organizações não governamentais, levando as mudanças que ocorrem na orbita da produção, do mercado, não seja tratadas como forma de mero pano de fundo, que contextua o exercício profissional.
Ao passo que o serviço social foi se desenvolvendo, foi então requerido por vários organismos estatais, empresas e filantropias, como uma profissão ligada diretamente ao âmbito de intervenção, A Constituição Federal de 1988 transportou uma amplificação do campo dos direitos sociais, sendo reconhecida como a “Constituição Cidadã”. 
A regulamentação desses direitos trouxe novas lutas objetivando sua efetivação, preservando o princípio da universalidade em sua abrangência a todos os cidadãos. Pela primeira vez a Assistência ganha o título de política publica, fazendo parte da seguridade social, dentro do tripé da saúde, previdência e assistência. Os Assistentes Sociais ganharam maior espaço a partir da descentralização político-administrativo e municipalização das políticas sociais. 
O ensino pratico envolve ensino, pesquisa e dimensão, um intuito que vem sendo objetivado pela FSS/UFJF, que assegura uma grande elevação teórica necessária a formação de quadros profissionais para inseri-los eficazmente no mercado de trabalho. 
As dimensões da política de pratica acadêmica 
A política de pratica acadêmica envolve o ensino teórico e o ensino pratico, a pesquisa e a extensão. A extensão é um conjunto de atividades que envolve a universidade e as necessidades da sociedade. Essa extensão, portanto, não e apenas em um laboratório, são atividades desenvolvidas que somam esforços com recursos de parcerias com outras instituições. Tem o dever de refletir em prioridades a serem atendidas. A pesquisa é papel importante no processo de formação do Assistente Social, afinal, determina laços entre a universidade e a realidade social pratico-operativas do Serviço Social. 
Ou seja, um domínio teórico só se concretiza quando aliado a uma pesquisa da realidade, sendo fundamental para a compreender as diversas desigualdades sociais e como os sujeitos sociais a enfrentam. A proposta de formação profissional constrói a organização do ensino teórico-prático do Serviço Social acerca de três núcleos de fundamentação: o núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, o núcleo de fundamentos de formação sócio-histórica da sociedade brasileira e o núcleo de fundamentos do trabalho profissional. 
Núcleos temáticos de pesquisa e prática 
Portanto, esses núcleos temáticos envolvem atividades de planejamento e pesquisas utilizando-se de situações concretas. 
A composição dos núcleos é formada por alunos do curso de Serviço Social, e professores da faculdade, supervisores de campo, supervisores acadêmicos, professores pesquisadores de fora da Universidade, e representantes de movimentos sociais. Cada núcleo deverá abordar discussões de políticas sociais referentes ao seu tema. 
Desdobrando o ensino teórico-prático 
· Estágio Supervisionado 
O estágio é uma atividade curricular obrigatória, que insere o aluno no espaço sócio-ocupacional, visando capacita-lo para o mercado profissional. Ocorrera do V ao VIII período, e será supervisionado um professor do curso. Esse supervisor acadêmico tem a função de acompanhar o desempenho do aluno e estimular sua curiosidade cientifica no exercício da profissão. 
Já ao supervisor de campo, cabe o acompanhamento e apoio das atividades realizadas pelo discente. 
· O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Construído por meio de uma monografia científica, é uma exigência para obter o diploma de graduação em Serviço Social. O aluno deve no trabalho organizar o seu conhecimento a partir de uma investigação, a partir de uma questão teórica. 
Pode ser feito individualmente, ou em grupo de no máximo 3 alunos. Com um professor orientador e uma banca examinadora. 
A nota se dá por meio da média aritmética das notas parciais que os examinadores darão, e a nota mínima para aprovação é 70,0. Contudo, o candidato que não atingir a nota mínima, terá uma nova oportunidade de apresentação do trabalho. 
· As Oficinas de Prática e a Pesquisa Curricular 
Oferecem ao aluno desde o ingresso na Universidade uma aproximação com a realidade social e profissional, e são conduzidas por um professor do curso. Tem o objetivo também de desenvolver a capacidade critica diante de questões sociais. 
· As Oficinas de Supervisão: o acompanhamento acadêmico do estagio
A inserção do aluno no estágio ocorre somente no período V, no qual ele passa a atuar realmente dentro do espaço ocupacional do assistente social. O aluno realiza experiencias de aprendizagem com supervisão de um assistente social, que é o já visto supervisor de campo. O acompanhamento acadêmico do estágio é realizado por um professor do curso, que assume o papel de supervisor acadêmico. No final do período de estagio o aluno realiza um relatório que condense todo o conteúdo adquirido.

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