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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Faculdade de Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos
Dinâmica dos Enfermeiros: Um estudo sobre a influência da motivação na produtividade da classe da enfermagem do Hospital Provincial de Lichinga (2015 a 2019)
Milagre Robene Albino
Lichinga, Junho de 2019
Dinâmica dos Enfermeiros: Um estudo sobre a influência da motivação na produtividade da classe da enfermagem do Hospital Provincial de Lichinga (2015 a 2019)
Projecto de pesquisa a ser submetido no departamento de Administração e Gestão Hospitalar da Faculdade de Gestão de Recursos Florestais e Faunísticos na Universidade Católica De Moçambique como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciatura no curso de Administração e Gestão Hospitalar. 
Supervisores:
 …………………………………………
Milagre Robene Albino (MA)
………………………………………
 Milagre Robene Albino (MA)
Lichinga, Junho de 2019
1. 
Índice
Capitulo I: Introdução	1
1.1 Contextualização	1
1.2 Problematização	1
Justificativa	3
1.4. Objectivos	3
1.4.1. Objectivo geral	3
1.4.2. Objectivos específicos	3
1.5. Perguntas de pesquisa	4
1.6. Delimitação do tema	4
Capitulo II: Marco teórico	5
2.1 Conceitos:	5
2.1.1 Motivação	5
2.1.2 Clima organizacional	5
2.1.3 Produtividade	6
2.1.4 Hospital	6
2.2. Teorias Motivacionais	7
2.3 Necessidades humanas	8
Capitulo III: Metodologia	10
Conceito de método	10
3.1.1. Tipo/ Método de Estudo	10
3.2. Instrumentos/ Técnica de recolha de dados	10
3.3. Modelo de análise de dados	11
3.4. Aspectos Éticos da pesquisa	11
3.5 Limitações do estudo	11
Capitulo IV:	12
4.1. Cronograma/Calendarização	12
4.2. Orçamento	12
4.3 Referências bibliográficas.	13
2. 
Capitulo I: Introdução
1.1 Contextualização 
 O homem foi influenciado pelo meio em que está inserido, alterando seu comportamento, atitudes e o modo de conviver na sociedade. 
 Um dos percursores na compreensão desses factores que alteram o comportamento do homem segundo (Chiavenato, 2010.p.435) foi Abraham Maslow, ao descrever a teoria da motivação fundamentando as necessidades do homem. 
 As organizações actuais colocam o homem como epicentro, para satisfazer as necessidades organizacionais e garantir a produtividade, elas usam estratégias motivacionais para reduzir as greves, sabotagens, até mesmo o crónico problema da corrupção. 
 O projecto da pesquisa esta estruturado em quatro capítulos sequenciados com base nos elementos fundamentais da pesquisa científica (pré textuais, textuais e pós textuais), e foram observadas as normas APAs da sexta edição em uso nesta Faculdade.
1.2 Problematização
 Por volta de “1900”, os psicólogos buscaram explicações mais plausíveis para o comportamento humano e utilizaram as palavras “motivo”, “necessidade”, “impulso” e “instinto” de maneiras específicas, pois estes termos são baseados de processos internos hipotéticos, que parecem explicar o comportamento, mas não podem ser directamente observados e medidos, (Maslow, 1962 citado em Chiavenato, 2101.p.435).
 O homem no geral, é influenciado por vários factores que tem determinado o seu comportamento, atitudes, saúde que lhe obriga a procurar serviços prestados pela classe dos enfermeiros no mundo, o hospital provincial de Lichinga não é uma excepção. 
 Para Chiavenato (2010), do ponto de vista de gestão das pessoas, salienta que “a organização viável é aquela que não somente consegue captar e aplicar adequadamente os recursos humanos, como também os mantém satisfeitos a longo prazo na organização”(p.436).
 Para o caso do hospital, satisfazer os doentes a longo prazo, parecer algo difícil, mas tudo depende da colaboração de todos, ao doentes evitar a chegada tardia nas unidade sanitária, com um nível elevado de sintomatologia, a violação do critério de referenciamento e a insuficiência do conhecimento do mesmo sistema por parte da comunidade é um outro problema que a classe enfrenta. 
 Na perspectiva do ambiente hospitalar, é mas stressante ainda, quando se trata do hospital provincial do Lichinga com infra-estruturas menos harmonizadas para atender pacientes referenciados de todos os Distritos da Província. Este factor ambiental, afecta o conforto de todos usuários da unidade sanitária (profissionais, pacientes e acompanhantes). 
 A insuficiência dos equipamentos e materiais que satisfazem a rotinas dos enfermeiros na prestação dos cuidados de saúde é afectada por vários factores burocráticos na sua logística incluindo as vias de transporte.
 Sem deixar de lado o crónico problema dos recursos humanos, como: progressões, promoções, capacitação, formação continua, mudanças de carreiras, pagamento de turnos e horas extras que está estacionário no período em estudo pelos vários factores socioeconómicos que o País enfrenta, não se verificando a recepção gratuita de uniforme, eliminação de lanche aos profissionais, entre outros bónus que pode desmotivava a classe. 
 Segundo Chiavato (2010), “o processo de recompensar as pessoas constituem os elementos fundamentais para o incentivo e motivação dos funcionários da organização, tendo em vista de um lado os objectivos organizacionais a serem alcançados e, de outro lado os objectivos individuais a serem satisfeitos” (p.274).
 Na ideia de Chiavenato (2010), “o relacionamento entre a organização e as pessoas que nela trabalham torna-se um aspecto primordial interesse” (p.440).
 Olhando o clima organizacional do hospital provincial de Lichinga, sobretudo a insuficiência de relacionamento entre os enfermeiros nacionais e a classe dos médicos de nacionalidade estrangeiros é um facto que vem desde, com tendências de influenciar os médicos nacionais. Essa divisão de classes por nível, categoria, formação ou status dentro do hospital, tem grande impacto quando se trata de uma mesma equipe com a mesma missão ou visão. A satisfação do enfermeiro permite que este tenha motivação a realizar suas tarefas rotineiras com vontade.
 Maximiano, (2000) salienta que, “o clima organizacional tem sido um factor essencial dentro das organizações, mostrando o quão importante é o relacionamento entre o colaborador e sua satisfação no ambiente de trabalho”(p.174). 
 Uma vez que o hospital é uma instituição de prestação de cuidados clínicos, em regime de internamento e ambulatório que não encontram soluções para seus problemas de saúde nos níveis inferiores, (MISAU Diploma ministerial número 40/2004).
 Apesar do problema afectar os enfermeiros economicamente, socialmente e na dinâmica da prestação dos cuidados de saúde aos pacientes, fica cada vez mais comprometida para o doente que procura a cura. O doente quando vai ao hospital tem como um e único interesse de estar curado, ter um conforto e um atendimento humanizado que garante a sua melhoria, face disso segue a questão:
· Até que ponto a motivação da classe de enfermeiros do Hospital Provincial de Lichinga influencia na produtividade. 
Justificativa
 O propósito da pertinência do tema, reveste se no contexto social, procurando analisar de forma detalhada, a influência da motivação na produtividade dos enfermeiros, que ira permitir a interpretação da situação no contexto real do hospital Provincial de Lichinga.
 Por se verificar de forma sistemática casos de cobranças ilícitas ao pacientes e seus acompanhantes para aquisição de um tratamento ou material para o mesmo efeito, constante stresse dos enfermeiros relacionados a factores extrínsecos e intrínsecos, remete nos ao grande interesse em perceber a influência destes factores que desmotivam a classe da enfermagem deste hospital.
 Sobre tudo ao que se refere o período da pesquisa de 2015 a 2019, é justamente esse período que o País começou a usufruir dos resultados das dívidas contraídas entre 2013 e 2014 por três empresas públicas e com o aval do Estado Moçambicano que levou a graves problemas de foro financeiro no geral. 
1.4. Objectivos
1.4.1. Objectivo geral
· Analisar a influência da motivação na produtividade da classedos enfermeiros do Hospital Provincial de Lichinga (2015 a 2019)
1.4.2. Objectivos específicos
· Descrever a influência da motivação na dinâmica das actividades humanas,
· Compreender a influência da motivação na produtividade da classe da enfermagem do Hospital Provincial de Lichinga,
· Classificar os factores da insuficiência da motivação da classe da enfermagem do Hospital Provincial de Lichinga,
· Propor estratégias para a motivação na produtividade da classe dos enfermeiros do Hospital Provincial de Lichinga. 
1.5. Perguntas de pesquisa
 As chamadas dividas ocultas contraídas entre 2013 e 2014 por três empresas públicas e com o aval do Estado Moçambicano afectaram o funcionamento normal da função pública, com isso surge as questões:
· Como é que a classe dos enfermeiros se articula com a problemática na disponibilidade de materiais e instrumentos que satisfazem a rotina laboral?
· Como pode descrever a questão de progressões, promoções, capacitação, formação continua, mudanças de carreiras, pagamento de turnos e horas extras?
· Como tem sido o relacionamento entre a classe dos enfermeiros e outras classes dentro do hospital?
· Qual é o conforto oferecido aos enfermeiros no local de trabalho?
1.6. Delimitação do tema 
 O hospital provincial de Lichinga é a maior unidade de referência da província do Niassa, o estudo é de carácter bibliográfico, baseado meramente na análise de conteúdos para compreender os factores que influenciam a motivação na produtividade dos enfermeiros que prestam assistência directa ao paciente, no período de 2015 a 2019 de modo a interpretar a situação que a classe enfrenta. 
Capitulo II: Marco teórico
2.1 Conceitos:
2.1.1 Motivação
“Todo comportamento é motivado por alguma causa interna ao indivíduo, ou alguma causa externa, do ambiente no qual está inserido, ou seja, os motivos intrínsecos e extrínsecos” (Maximiano, 2000).
“A motivação é a responsável pela transformação das necessidades em objectivos, planos e projectos” (Doron & Parot, 2001,p.462).
Chiavenato (2010) generalizando a motivação resume que:
A motivação é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a uma propensão a um comportamento específico, podendo este impulso à acção ser provocado por um estímulo externo (provindo do ambiente) ou também ser gerado internamente nos processos mentais do indivíduo (p.272).
 Dai que, motivação pode se perceber como sendo uma força interna, que se encontra dentro de cada um, nasce das suas necessidades. Por outro lado, o comportamento humano sempre é motivado, sempre há uma necessidade a ser seguida. 
2.1.2 Clima organizacional
 Segundo Robbins (2002), ao falar do ambiente de uma organização, salienta que, “é composto por forças e instituições externas a ela que podem afectar o seu desempenho”( p. 89).
 Apoiando se da ideia do autor, os enfermeiros do hospital provincial de Lichinga é óbvio que tem suas necessidades, seus desejos, e tem motivos fortes para a satisfação. Importa trazer de forma aprofundada os factores extrínsecos que influenciam a dinâmica da classe (aumento salarial, papel do enfermeiro na sociedade) e os intrínsecos (relacionamento interno, ambiente de trabalho, reconhecimento, entre outros). 
 Para Chiavenato (2009), o conceito de Clima Organizacional traduz a influência ambiental sobre a motivação dos participantes, podendo ser descrito como a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada pelos membros da organização e que influência seu comportamento.
 Na ideia de Maximiano (2000),“o clima é representado pelos conceitos e sentimentos que as pessoas partilham a respeito da organização e que afectam de maneira positiva ou negativa sua satisfação e motivação para o trabalho”(p.104). 
 Subentende se, o clima organizacional do hospital provincial de Lichinga como reflexo do estado de animo ou do grau de satisfação dos funcionários, num dado momento. 
2.1.3 Produtividade
Na concepção de Maximiano (2000) “uma organização é um grupo de pessoas. Cada grupo é influenciado pela existência de outros grupos dentro da mesma organização. Diferentes grupos concorrem pelos mesmos recursos, o que pode produzir conflitos”(p.424). 
Robbins (2002), define liderança como “a capacidade de influenciar um grupo em direcção ao alcance dos objectivos” (p. 304).
 Segundo Chiavenato (2009), liderança é definida como necessária em todos os tipos de organização humana, ou seja, para a obtenção de qualquer resultado desejado pela empresa é necessário conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar.
 Nesta vertente, a dinâmica na produtividade dos enfermeiros do hospital provincial de Lichinga é a faculdade de produzir resultados que fluem aos interesses dos envolvidos no sistema de prestação de cuidados de saúde.
2.1.4 Hospital
 Segundo MISAU, “é um local de prestação de cuidados clínicos, em regime de internamento e de atendimento em ambulatório a doentes que não encontram solução para os seus problemas de saúde em níveis inferiores”. O hospital provincial de Lichinga é do nível terciário no sistema de referenciamento com a capacidade de diagnóstico clinico, equipamentos laboratoriais, e outros exames complementares. 
 A vida de Nightingale e seu papel enquanto criadora da Enfermagem Moderna no mundo é destacado como algo positivo, como uma mulher que dedicou a sua vida para o cuidado do outro e para a profissionalização da enfermagem, representada pela dama da lâmpada, incansável missionária (Roberta et al.,2009).
 Segundo o artigo 36 do EGFAE, Lei n◦ 10/2017 de 1 de Agosto “A promoção é a mudança para classe ou categoria seguinte da respectiva carreira e opera-se para o escalão e índice a que corresponde o vencimento imediatamente superior”. Enquanto, o artigo 37 do mesmo EGFAE destaca que, “a progressão faz-se pela mudança de escalão dentro da respectiva faixa salarial, dependendo da experiencia do funcionário no escalão, do mérito do funcionário e demais exigências legais, nos termos a regulamentar”.
Apoiando-se nos autores, salientar que a enfermagem é uma profissão nobre desenvolvida dentro do hospital na prestação de cuidados aos enfermos, elevando o carácter da fundadora da enfermagem “Florence Nightingale” que dedicou a sua vida no cuidado dos doentes sem olhar na satisfação das suas necessidades pessoais.
Para Horta, (1974) “Enfermagem é a ciência e a arte de assistir o ser humano (indivíduo, família e comunidade) no atendimento de suas necessidades básicas, de torná-lo independente desta assistência, quando possível, pelo ensino do autocuidado; de recuperar, manter e promover a saúde em colaboração com outros profissionais”(p.4). 
2.2. Teorias Motivacionais
Na contemporaneidade as teorias da motivação são muitas de acordo com Vries (1993, citado em Ferreira, et al. 2006):
Há a teoria das necessidades do Maslow, McClelland, Alderfer, a teoria dos 2 factores do Herzberg, Mausner, Snyderman, a teoria das expectativas ou instrumentalidade do Vroom, a teoria do reforço do Skinner, Connellan, a teoria dos objectivos do Locke, Bryan, a teoria da equidade do Homans e Adams, para mencionar apenas as mais influentes” (p.3).
De acordo com Maximiano (2002), a motivação é “representada pela teoria das necessidades”. Ainda segundo o autor, “o comportamento humano é motivado por algum estado de carência, pessoas agem nas mais diferentes situações, para satisfazer suas necessidades”.
 Ao pensar sobre a actividade dos enfermeiros do hospital provincial de Lichinga, envolve, por um lado, o conhecimento associado a dinâmica na produtividade, nos resultados sociais, económicos e políticos, por outo lado, no contexto institucional onde ocorre a relação/interacção enfermeiro paciente e enfermeiro e outras classes de profissionais da saúde para garantir a motivação.
 Para Chiavenato (2010), existem três premissas que explicam o comportamento humano: 
1.O comportamento é causado por estímulos internos e externos, 
2. O comportamento é motivado,3. Comportamento é orientado para objectivos. 
 Para Wanderley & Ghelman (2016), “o comportamento é derivado da totalidade dos fatos coexistentes, esses fatos e eventos apresentam um campo dinâmico de forças, nos quais fatos ou eventos têm uma inter-relação com os demais, influenciando e sendo influenciado por eles. 
 Na vertente de Robbins (2002), “uma forma de dividir as teorias motivacionais é entre extrínsecas, e intrínsecas” (p.62). 
 
 Segundo Chiavenato (2009), “o ciclo motivacional inicia com o surgimento de uma necessidade; esta é uma força dinâmica, que persiste e provoca comportamento”.
 Robbins, (2002). Salienta que, “um ambiente insatisfatório para a realização de um trabalho, que não satisfaça as necessidades tanto de seus colaboradores, quanto de seus clientes, pode prejudicar a visão da empresa no mercado, bem como resultar em pontos negativos”(p.64). 
 Para Chiavenato (2010) “o clima organizacional influencia a motivação, o desempenho humano e a satisfação no trabalho”(p. 275).
Muitas teorias hoje estão viradas na compreensão da motivação dos indivíduos dentro da organização, já que é a força motriz que catalisa a produtividade e o alcance das metas bem como a satisfação das necessidades individuais e organizacionais. 
 Nesta perspectiva, compreende se, que a motivação humana é cíclica e orientada pelas diferentes necessidades, quando é quebrada altera o ciclo, isto é, dentro de uma organização o individuo deveria se sentir equilibrado, bem como a organização atingir as suas metas. 
2.3 Necessidades humanas
 Nas instituições hospitalares o enfermeiro desempenha actividades complexas. Tarefa essa que requere habilidades e técnicas apropriadas para prestar cuidados aos pacientes internados, conciliando com vários problemas de escassez de medicamentos, instrumentos, materiais, até mesmo os problemas financeiro. Nesta perspectiva, salientar que os enfermeiros não vieram com as necessidades profissionais, adquirirão dentro do hospital e a sua satisfação requere um conjunto de factores. 
 Segundo o n◦1 e 2 do artigo n◦ 25 do Decreto n◦ 5/2018 de 26 de Fevereiro (R. E. G. F. e A. E), pressupõe que: “A remuneração do funcionário é constituída pelo vencimento e suplementos”. “O vencimento constitui a retribuição ao funcionário ou agente do Estado, de acordo com a sua carreira, categoria ou função, como contrapartida pelo trabalho prestado ao Estado e consiste numa determinada quantia em dinheiro paga em período e local certo”. 
De acordo com Maslow (1954) citado por Sampaio (2009), “a medida que as necessidades são atendidas em cada nível, o indivíduo volta sua atenção ao próximo estágio. A teoria de Maslow propõe que os factores de satisfação do ser humano dividem-se em cinco níveis dispostos em forma de pirâmide” (p.436). 
 Robbins (2002) define cada um dos níveis de necessidade da seguinte forma:
1. Fisiológicas: incluem fome, sede, abrigo sexo e outras necessidades corporais.
2. Segurança: inclui segurança e protecção contra danos físicos e emocionais.
3. Sociais: Incluem afeição, aceitação, amizade e sensação de pertencer a um grupo.
4. Estima: Inclui factores internos de estima, como respeito próprio, realização e autonomia; e factores externos de estima, como status, reconhecimento e atenção.
5. Auto-realização: a intenção de tornar-se tudo aquilo que a pessoa é capaz de ser; inclui crescimento, autodesenvolvimento e alcance do próprio potencial.
Já no artigo 31 no capítulo VI do Decreto n◦ 5/2018 de 26 de Fevereiro, elenca os pressupostos da formação dos funcionários, salientando que, “a formação destina-se a capacitar os funcionários do Estado para melhorar o desempenho de suas actividades no sector”.
 Nesta perspectiva, a existência de factores intrínsecos e extrínsecos que alteram os cinco níveis de necessidades dos enfermeiros do Hospital Provincial de Lichinga consequentemente poderá reduzir ou aumentar a produtividade dos mesmos.
 Para Chiavenato (2010), “as organizações desenvolvem sistemas de recompensas capazes de provocar impacto directo na sua capacidade de atrair, reter e motivar os funcionários” (p.275).
 Para Maximiano, (2000.p.179) um funcionário será motivado a produzir mais quando:
· Acreditar que o esforço resultará em uma boa avaliação de desempenho;
· Que uma boa avaliação resultará em recompensas organizacionais;
· Que essas recompensas satisfarão suas metas pessoais.
Muitas teorias da enfermagem apoiam se nas três relações principais que marcaram o profissionalismo que a dama da lâmpada desenvolveu nas suas práticas com o doente, como: ambiente com o paciente, enfermeiro com ambiente e enfermeiro com paciente.
Silva, (2001) salienta que, Nightingale considerava a enfermagem como uma oportunidade profissional, com um conteúdo específico por investigar. A sua concepção da enfermagem incidia particularmente na prevenção e no doente, contrariando as concepções de enfermagem da sua época, que valorizavam, acima de tudo, a doença e o curar. 
Capitulo III: Metodologia
Conceito de método
 Goldenberg (1997), define o método como a “observação sistemática dos fenómenos da realidade através de uma sucessão de passos, orientados por conhecimentos teóricos, buscando explicar a causa desses fenómenos, suas correlações e aspectos não-revelados” (p.18).
 Segundo Lakatos e Marconi (1999), “tantos métodos quanto técnicas de pesquisa devem adequar-se ao problema a ser estudado, às hipóteses levantadas, ao tipo de informantes com que se vai entrar em contacto. Dependerão do objecto da pesquisa, dos recursos financeiros, da equipe humana e de outros elementos da investigação” (p.138).
3.1.1. Tipo/ Método de Estudo
 Abordagem qualitativa descobre e refina as questões de pesquisa, normalmente através de descrições e observações não numéricas, “aqui questões e hipóteses surgem como parte do processo de pesquisa, que é flexível e se move entre os eventos e a sua interpretação, entre as respostas e o desenvolvimento da teoria” (Silvestre e Araújo, 2012.p.39). 
 Para Gil (2008), “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituindo principalmente de livros e artigos científicos” (p.6).
A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza, segundo Severino (2007), a partir do:
Registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utilizam-se dados de categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir de contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos (p.122).
 Neste estudo será privilegiado o tipo bibliográfica, interpretativo, recorrendo a análise da situação vivenciada pelos enfermeiros do hospital provincial de Lichinga, relacionando a realidade dos outros hospitais através dos conteúdos documentais e referências bibliográficas para a sua interpretação. 
3.2. Instrumentos/ Técnica de recolha de dados
 Segundo Silvestre e Araújo (2012), “para tal o método de recolha de dados como a entrevista e a observação directa são importantes para obter informação que possibilite a construção de teorias que descrevam um determinado contexto ou expliquem um fenómeno” (p.176)
 Salientar que, será usada observação naturalista, pesquisa documental e a análise de conteúdo que iram permitir a construção teórica. O investigador como o principal instrumento de recolha e análise de dados, uma vez que estará presente ao longo de todo processo investigativo.
3.3. Modelo de análise de dados
 Já que pretende se compreender a influência da motivação na produtividade dos enfermeiros do Hospital provincial de Lichinga, é óbvio que o estudo terá enfoque na abordagem qualitativa, sobretudo a análise da situação vivenciado pela classe.
3.4. Aspectos Éticos da pesquisa
 A pesquisa será meramente bibliográfica, baseada na análise de conteúdos, com a utilidade apenas da faculdade como requisito parcial de obtenção do grau de licenciatura em Administraçãoe gestão hospitalar, e serão preservados os direitos da instituição bem como a classe em estudo.
 O trabalho será originalmente do pesquisador e não foi desenvolvido antes um estudo igual, bem como os livros, artigos, documentos que iram sustentar a análise do conteúdo eram referenciados conforme as normas APAs em uso nesta Faculdade. 
3.5 Limitações do estudo
 Pela natureza do estudo em si, haverá grande desafio na análise de conteúdos, por se tratar de pessoas com uma força menos motivada e o desespero dos resultados na tomada de decisões para quem é de direito. 
Capitulo IV: 
4.1. Cronograma/Calendarização
Barros & Lehfeld (2010) “todo tipo de projecto deve apresentar o seu cronograma, podendo ser elaborado de forma bem simples, sem grandes complicações” (p.62).
A pesquisa terá a duração de oito meses organizados de acordo com à tabela abaixo.
	MÊS /ANO (2019 a 2020)
	ACTIVIDADE
	Julho
	Entrega do projecto na comissão científica da UCM
	Agosto/ Setembro
	Revisão teórica/ Recolha de dados 
	Outubro /Novembro
	Analise e interpretação de dados
	Fevereiro/ Marco
	Entrega da monografia (primeira versão)
	Abril
	Entrega da monografia (versão final)
Fonte: Lacizo Chaha Camaga
4.2. Orçamento
	ordem
	Tipo de despesa
	Designação
	valor
	
	6.1.2
	Material de consumo
	Lanche
	1.500,00MT
	
	
	
	Materiais de higiene
	500,00MT
	
	
	
	Fotocópias e impressões
	2.500,00MT
	
	6.1.3
	Outros serviços de terceiros
	Táxi
	2.500,00MT
	
	
	
	Manutenção de aparelhos
	5.000,00MT
	
	6.2
	Despesas de capital
	Computador
	15.300,00MT
	
	
	
	Moden
	2.000,00MT
	
	
	
	Pen-drive
	1.200,00MT
	
		Total
	30.500,00MT
	
Fonte: Lacizo Chaha Camaga
4.3 Referências bibliográficas.
Barros, A. J. Paes de & Lehfeld, N. A. Souza. (2010). Projecto de pesquisa: propostas metodológicas. (20ª.ed.). Rio de Janeiro, Brasil: Vozes. 
Chiavenato, Idalberto. (2009). Recursos Humanos. (9ª. ed.). São Paulo, Brasil: Campus.
Chiavenato, Idalberto. (2010). Gestão de pessoas. (3ª.ed.). São Paulo, Brasil: Elsevier.
Doron, R. & Parot, F. (2001). Dicionário de Psicologia. São Paulo, Brasil: Ática.
EGFAE, (Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado) Lei n◦ 10/2017 de 1 de Agosto
Esc. Enf. USR.
Ferreira, André; Boas, Ana A. V; Esteves R. C. P. Mota; Fuerth L. Ribeiro, Silva Sérgio (2006).Teorias de motivação: uma análise da percepção das lideranças sobre suas preferências e possibilidade de complementaridade. São Paulo, Brasil. 6 a 8 de Novembro. 
Gil, Robledo Lima. (2008). Como elaborar projecto de pesquisa. (4ª.ed.). São Paulo, Brasil: Atlas.
Goldenberg, Mirian. (1997). A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências sociais. Rio de Janeiro, Brasil: Record. 
Horta, Wanda de Aguiar (1974): Enfermagem: teoria, conceitos, princípios e processo. Rev.
Lakatos, Eva Maria & Marconi, Marina de Andrade. (1991). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo, Brasil: Atlas.
Maximiano, A. C. A. (2000). Teoria geral da administração: da escola científica à competitividade na economia globalizada. (2. ed.). São Paulo, Brasil: Atlas.
Maximiano, António césar Amaru. (2000). Introdução `a Administração. (5ª.ed.) São Paulo. Brasil: Atlas. 
MISAU Diploma ministerial número 40/2004.
Regulamento do Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado, Decreto n◦ 5/2018 de 26 de Fevereiro
Robbins, S. (2002). Comportamento organizacional. São Paulo, Brasil: Prentice Hall.
Roberta Costa; Maria I. P; Lúcia N. A., Eliani Costa & Lisnéia F. Bock.(2009). O legado de Florence Nightingale: uma viagem no tempo. Texto Contexto Enfermagem, Florianópolis, Brasil.
Sampaio, J. R. O. (2009). Maslow desconhecido: uma revisão de seus principais trabalhos sobre motivação. Revista de Administração. São Paulo, Brasil: USP.
Severino, António Joaquim. (2007). Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo, Brasil: Cortez.
Silva, Helena (2001). A concepção de cuidados de enfermagem em Florence Nightingale. Sua influência na educação e na prática em enfermagem. Nursing.
Silvestre, Hugo Consciência & Araújo, J. Filipe. (2012). Metodologia para a investigação Social. Lisboa, Portugal: Escolar Editora.
Wanderley , Alexandra & Ghelman, Ana. (2016). Dinâmica de grupos nas organizações: Aplicações e técnicas. Apostilha.
1

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