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Amebiase

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AMEBÍASE 
	
	
AIP	I 
 
 
• Parasitose intestinal 
• Conhecida popularmente como 
“ameba’’ 
• 3 espécies de entamoeba 
morfologicamente indistinguíveis 
- E. histolytica (patogênica); 
- E. dispar (coloniza o cólon de 
maneira inofensiva); 
- E.moshkovskii (patogenicidade 
incerta). 
• Nem todas amebas são 
infeciosas e causam doenças 
• Haviam o aparelho digestivo – 
intestino grosso = forma 
comensal 
 
 
 
Entamoeba histolytica 
• Agente etiológico da Amebíase 
é um parasita unicelular 
• Capacidade de causar 
infecção no intestino grosso. 
• Não patogênico = se alimenta 
de bactérias e restos celulares 
• Patogênico = 
- Pode invadir a própria mucosa 
intestinal e gerar infecção, que 
será assintomática 
- Ou pode gerar sintomatologia 
gastrointestinal vaga ou ainda, 
casos de disenteria (diarreia com 
sangue e muco). 
 
 
• Doença cosmopolita 
• Prevalência nos países em 
desenvolvimento 
• Incidência alta = mais de 10% da 
população sendo acometida 
• Prevalente entre pessoas 
institucionalizadas 
• Praticantes de sexo oral-anal 
 
 
• Infecta predominatemnte os 
seres humanos e também outros 
mampiferos. 
• Apresenta 2 formas evolutivas 
Cisto 
• Forma ambiental de 
sobrevivência do agente 
INTRODUÇÃO 
EPIDEMIOLOGIA 
PATOGÊNESE 
• Sobrevive fora do hospedeiro 
parasitado 
• Presente na agua, nos solos e em 
alimentos 
• Forma esférica 
• Com quitina e glicoproteínas que 
conferem resistência e rigidez a 
parede cística 
Trofozoíto 
• Estagio ativo do parasita 
• Presente somente no hospedeiro 
e nas fezes frescas 
• Forma ameboide 
• Consegue absorver hemácias 
fagocitadas no seu interior 
 
 
• Principal via de transmissão é a 
fecal-oral, pela ingestão de 
agua e alimentos contaminados 
por fezes contendo cistos 
• Contato direto da mão 
contaminada com a mucosa 
oral. 
• Mais raramente, pode ocorrer 
pelo contato oral-anal 
• A transmissão mecânica por 
moscas e formigas também 
deve ser considerada 
 
 
 
 
 
 
 
• Monoxêmico – 1 hospedeiro 
- Animais podem ser infectados, 
mas não eliminam as formas do 
parasita no ambiente 
• Cistos (presentes nas fezes 
formadas) e trofozoítos (presente 
nas fezes diarreicas) são 
eliminados no ambiente pelo 
hospedeiro infectado 
• Tempo 
- Os cistos podem permanecer 
viáveis por até 20 dias em 
condições ideais de 
temperatura e umidade 
- Forma trofozoítica que é 
rapidamente destruída fora do 
organismo parasitado 
• Cistos presente na água e 
alimentos contaminados são 
ingeridos pelo homem, resistem à 
passagem pelo estomago 
(ambiente ácido) 
• Na porção final do intestino 
delgado, ocorre o 
desincistamento ou 
excistamento, diferenciando a 
TRANSMISSÃO 
CICLO BIOLÓGICO 
forma cística em forma 
trofozoítica 
• Os trofoítos então migrarão para 
o intestino grosso, se 
multiplicarão por divisão binaria 
e viverão de forma comensal 
• Ocorrera o processo de 
encistamento, originando cistos 
que serão eliminados nas fezes 
do individuo infectado 
• Por meio de mecanismos ainda 
desconhecidos, mas relacio-
nados à ruptura do equilíbrio 
intestinal (como diminuição da 
imunidade local ou alteração da 
flora intestinal), os trofozoítas 
tornam-se patogênicos e 
invadem a mucosa intestinal 
• Uma vez aderidos, secretam 
enzimas proteolíticas que 
provocam s lise celular, 
formando ulceras no local e 
iniciando um intenso processo 
reprodutivo e inflamatórios 
• Em alguns casos, esses trofozoítas 
podem alcançar a corrente 
sanguínea e atingirem órgãos 
extraintestinais, como o fígado, 
sistema nervoso central (SNC) e 
cérebro. 
 
 
 
 
 
 
• Período de incubação: 2 a 6 
semanas, podendo variar de 
dias, semanas e anos 
• O período de transmissibilidade 
de uma pessoa não tratada 
pode ser de anos. 
• Todos são susceptíveis a 
infecção 
• Nos Indivíduos imunodeprimidos 
podem ocorrer formas mais 
severas da doenças 
• A maioria dos indivíduos 
infectados é assintomática (mais 
de 90%) 
• Quando ocorrem sintomas, são 
desde brandos até mais graves 
com complicações 
 
Forma intestinal 
- Disenteria amebiana ou forma 
aguda 
• Forma mais comum da doença 
• Evolução de diarreia aquosa 
para mucossaguinolenta, com 
evacuações frequentes, 
associada à febre moderada, 
náuseas 
• o quadro pode evoluir para um 
colite amebiana aguda com dor 
abdominal difusa, pirose, dor 
epigástrica 
QUADRO CLÍNICO 
• Em casos mais graves, anemia e 
perda de peso. 
- Crônica 
• Diarreia intermitente não 
disentérica, com alternância 
entre constipação e diarreia 
(fazendo diagnóstico diferencial 
com doenças inflamatórias 
intestinais), dor abdominal em 
cólica, flatulência e perda de 
peso 
- Ameboma 
• Uma complicação rara da forma 
intestinal, onde há depósitos de 
amebas no intestino grosso, com 
consequente formação de 
granulomas teciduais devido à 
intensa proliferação local, 
levando a estenoses e até 
mesmo suboclusão intestinal 
 
Forma extraintestinal 
• O fígado é o órgão mais 
acometido podendo 
desenvolver um abscesso 
amebiano em sua porção 
superior, pela invasão e 
proliferação no tecido hepático. 
• É mais comum em homens, 
apresentando-se de forma lenta 
e insidiosa, com dor ou 
desconforto no hipocôndrio 
direito que pode ser referida no 
ombro direito, hepatomegalia, 
febre intermitente que pode 
atingir 40oC , sudorese noturna, 
perda de peso e astenia 
• No exame físico, pode ser 
verificado o Sinal de Torres – 
Homem que é o aparecimento 
agudo de dor na região 
hepática hepática 
• Menos comumente, podem 
ocorrer abscessos cerebrais e 
pleuropulmonar quando o SNC e 
os pulmões são acometidos, 
respectivamente. 
 
• Detecção das formas evolutivas 
(cistos e trofozoítas) nas fezes do 
hospedeiro 
- Cistos = fezes formadas 
- Trofozoíto = fezes diarreicas 
• O diagnostico clínico não é 
suficiente, devido à semelhança 
com diversas outras parasitoses 
intestinais 
• O diagnostico preconizado é o 
laboratorial por técnicas 
parasitológicas de fezes 
• Técnica de centrifugação de MIF 
– fezes formadas 
- Recomendam-se três coletas 
consecutivas em dias alternados. 
• Técnica de centrifugo-flutuação 
chamada Exame de Faust - fezes 
diarreicas 
- Ao final da técnica, visualizam-
se as formas do parasita com 
microscopia óptica 
- A espécie patogênica é 
diferenciada pela presença de 
hemácias no seu interior 
• Técnicas imunológicas de ELISA – 
podem ser usadas para 
detecção de coproantígenos e 
coproanticorpos, bem como 
anticorpos séricos específicos 
• As técnicas moleculares de PCR 
convencional ou RT-PCR são 
mais caras e menos acessíveis 
• Outros exames podem ser 
utilizados para auxiliar o 
diagnostico, como: 
retossigmoidoscopia, tomografia 
computadorizada, 
DIAGNÓSTICO 
ultrassonografia, ressonância 
magnética e biopsia 
 
 
Para formas intestinais não 
complicada 
• Secnidazol – 1a opção (adulto: 
2g; criança: 30mg/kg) 
• Metronidazol – 2a opção 
(adultos: 500 a 750 mg/kg/dia; 
crianças: 35 a 50 mg/kg/dia), 7a 
10 dias 
• Tinidazol – 3a opção (adultos: 
50mg/kg/dia; crianças > 3 anos: 
50mg/kg/dia), 3 dias 
• Tecloan – 4a opção (adultos: 500 
mg/dia; crianças > 8 anos: 
15mg/kg/dia), 5 dias 
Formas intestinais graves 
• Metronidazol (adultos: 750 
mg/kg/dia; crianças: 50 
mg/kg/dia), 10 a 14 dias 
 
Formas extraintestinais 
• Metronidazol – 1a opção 
(adultos: 750 mg/kg/dia; 
crianças: 50 mg/kg/dia) 10 a 14 
dias 
• Tinidazol – 2a opção (adultos: 
50mg/kg/dia; crianças > 3 anos: 
50mg/kg/dia), 2 a 3 dias – 
abscesso hepático: 5 dias 
 
Para eliminação dos cistos: 
• Iodoquinol (adultos: 650 mg / 3x 
dia; crianças: máximos de 2g / 
dia), 20 dias, após as refeições; 
• Paramomicina (8 a 11 mg/kg/ 3x 
dia), 5 dias com as refeições; 
• Furoato de Diloxanida (adultos: 
500 mg /3x dia; crianças: 7 
mg/kg/ 3x dia), 10 dias. 
 
Para assintomáticos diagnosticados: 
• Iodoquinol (adultos: 650 mg / 3x 
dia; crianças: máximos de 2g / 
dia), 20 dias, após as refeições 
• Paramomicina(8 a 11 mg/kg 3x 
dia)5 dias com as refeições 
• Furoato de Diloxanida (adultos: 
500 mg /3x dia; crianças: 7 
mg/kg/ 3x dia), 10 dias 
 
 
Medidas gerais 
• Objetivam impedir a 
contaminação da água por 
meio de medidas de 
saneamento, educação em 
saúde, destino adequado das 
fezes e controle e fiscalização 
dos indivíduos que manipulam 
alimentos (a cargo da vigilância 
sanitária), 
• investigação de fontes de 
infecção e portadores 
assintomáticos, isolamento de 
pacientes internados com 
precauções entéricas e limpeza 
concorrente dos ambientes 
hosptalares. 
 
Medidas especificas 
• Visam evitar a transmissão das 
formas evolutivas da ameba por 
meio dos hábitos individuais do 
ser humano, como: lavagem das 
mãos, lavagem, dos alimentos 
com agua potável e imersão em 
hipoclorito de sódio 2,5% por 30 
mime evitar contato oral-anal 
 
 
 
TRATAMENTO 
VIGILÂNCIA E PROFILAXIA

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