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N-1888

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Prévia do material em texto

-PÚBLICO-
N-1888 REV. C 10 / 2015 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 11 páginas, Índice de Revisões e GT 
 
Fabricação de Tanque Atmosférico 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a 
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e 
enumerações. 
CONTEC 
Comissão de Normalização 
Técnica 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela 
Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de 
caráter impositivo. 
SC - 02 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da 
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter 
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
 
Caldeiraria As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a 
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a 
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os 
trabalhos para alteração desta Norma. 
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, 
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, 
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em 
Licitação, Contrato, Convênio ou similar. 
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos 
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos 
próprios usuários.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são 
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas 
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as 
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos 
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS 
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a 
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são 
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas 
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
-PÚBLICO-
N-1888 REV. C 10 / 2015 
 
2 
 
Sumário 
 
1 Escopo ................................................................................................................................................. 3 
2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 3 
3 Termos e Definições ............................................................................................................................ 4 
4 Condições Gerais ................................................................................................................................ 4 
4.1 Responsabilidade do Fabricante ............................................................................................ 4 
4.2 Ensaios Não Destrutivos ........................................................................................................ 5 
4.2.1 Ensaio por Meio de Líquido Penetrante ......................................................................... 5 
4.2.2 Ensaio por Meio de Partículas Magnéticas.................................................................... 5 
4.2.3 Ensaio por Meio de Ultrassom ....................................................................................... 5 
4.2.4 Ensaio Radiográfico ....................................................................................................... 5 
4.2.5 Ensaio Visual ................................................................................................................. 5 
4.2.6 Ensaio de Estanqueidade .............................................................................................. 5 
4.3 Livro de Documentação Técnica de Fabricação .................................................................... 5 
5 Materiais .............................................................................................................................................. 6 
6 Fabricação ........................................................................................................................................... 7 
6.1 Geral ....................................................................................................................................... 7 
6.2 Armazenamento de Materiais ................................................................................................ 7 
6.3 Desempeno ............................................................................................................................ 7 
6.4 Reparo de Defeitos em Materiais ........................................................................................... 7 
6.5 Corte e Preparação das Bordas das Chapas ........................................................................ 8 
6.6 Calandragem das Chapas do Costado .................................................................................. 8 
6.7 Soldagem ............................................................................................................................... 8 
6.8 Tratamento Térmico de Alívio de Tensões ............................................................................ 8 
6.9 Selo PW ................................................................................................................................. 9 
7 Inspeção de Fabricação ...................................................................................................................... 9 
8 Acondicionamento, Embalagem e Embarque ................................................................................... 11 
 
-PÚBLICO-
N-1888 REV. C 10 / 2015 
 
3 
 
1 Escopo 
 
 
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a fabricação de tanque de armazenamento 
atmosférico, completo ou de componentes. 
 
 
1.2 Considera-se como tanque de armazenamento atmosférico o equipamento definido na 
PETROBRAS N-270. 
 
 
1.3 Esta Norma complementa as API STD 650 e API Spec 12F. As condições não fixadas por esta 
Norma devem estar em conformidade com as API STD 650 e API Spec 12F, conforme a norma 
adotada no projeto do equipamento. 
 
 
1.4 Esta Norma se aplica a fabricações iniciadas a partir da data de sua edição. 
 
 
1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 
 
 
2 Referências Normativas 
 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, 
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. 
 
PETROBRAS N-133 - Soldagem; 
 
PETROBRAS N-270 - Projeto deTanque de Armazenamento Atmosférico; 
 
PETROBRAS N-271 - Montagem de Tanques de Armazenamento; 
 
PETROBRAS N-1541 - Tanque de Armazenamento - Folha de Dados; 
 
PETROBRAS N-1593 - Ensaio Não Destrutivo - Estanqueidade; 
 
PETROBRAS N-1594 - Ensaio Não Destrutivo - Ultrassom; 
 
PETROBRAS N-1595 - Ensaio Não Destrutivo - Radiografia; 
 
PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não Destrutivo - Líquido Penetrante; 
 
PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não Destrutivo - Visual; 
 
PETROBRAS N-1598 - Ensaio Não Destrutivo - Partículas Magnéticas; 
 
PETROBRAS N-1742 - Tanque de Teto Flutuante - Selo PW; 
 
PETROBRAS N-2091 - Tanque de Armazenamento - Requisição de Material; 
 
ABNT NBR 14842 - Critérios para a Qualificação e Certificação de Inspetores de Soldagem; 
 
ABNT NBR 15218 - Critérios para Qualificação e Certificação de Inspetores de Pintura 
Industrial; 
 
ABNT NBR NM ISO 9712 - Ensaios Não Destrutivos - Qualificação e Certificação de 
Pessoal em END; 
 
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ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related 
Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation 
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of 
Previous Coatings; 
 
API Spec 12F - Specification for Shop Welded Tanks for Storage of Production Liquids; 
 
API STD 650 - Welded Tanks for Oil Storage; 
 
ASME BPVC Section VIII Division 1 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII, 
Division 1 - Rules for Construction of Pressure Vessels; 
 
ASTM A6/A6M - Standard Specification for General Requirements for Rolled Structural Steel 
Bars, Plates, Shapes, and Sheet Piling. 
 
 
3 Termos e Definições 
 
Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições. 
 
 
3.1 
fabricação 
fase que inclui todas as tarefas realizadas em oficina, tais como: preparação adequada das chapas, 
perfis, estruturas, escadas, drenos, bocais e demais acessórios, envolvendo ainda os serviços de 
desempeno, corte, abertura de chanfro, calandragem, usinagem, soldagem, tratamento térmico, 
pintura, ensaios não destrutivos entre outros 
 
 
3.2 
fabricante 
empresa ou organização encarregada da fabricação, em oficina de caldeiraria, de qualquer 
componente de um tanque de armazenamento 
 
 
3.3 
mapa dos defeitos reparados 
registro onde são assinalados todos os reparos com solda. Este registro deve permitir a localização 
exata dos locais reparados no equipamento, tipo de defeito encontrado, processo de soldagem e a 
identificação do executante 
 
 
3.4 
Requisição de Material (RM) 
a RM de tanque de armazenamento é o documento de definição do escopo de fornecimento do 
equipamento. A elaboração deste documento é padronizada pela PETROBRAS N-2091 
 
 
3.5 
Folha de Dados (FD) 
A FD de tanque de armazenamento é o documento com as principais informações técnicas do 
equipamento. A elaboração deste documento é padronizada pela PETROBRAS N-1541 
 
 
4 Condições Gerais 
 
 
4.1 Responsabilidade do Fabricante 
 
 
O fabricante é integralmente responsável pela fabricação do equipamento. 
 
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A fabricação deve obedecer aos requisitos constantes do contrato e seus anexos, e deve ser feita de 
acordo com os desenhos de fabricação aprovados. Caso o fabricante constate qualquer 
inconsistência na documentação fornecida pela PETROBRAS, tal fato deve ser comunicado à 
PETROBRAS para análise e solução. 
 
 
4.2 Ensaios Não Destrutivos 
 
 
4.2.1 Ensaio por Meio de Líquido Penetrante 
 
Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1596 e os resultados avaliados conforme 
critérios de aceitação do ASME BPVC Section VIII Division 1, Appendix 8. 
 
 
4.2.2 Ensaio por Meio de Partículas Magnéticas 
 
Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1598 e os resultados avaliados conforme 
critérios de aceitação do ASME BPVC Section VIII Division 1, Appendix 6. 
 
 
4.2.3 Ensaio por Meio de Ultrassom 
 
Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1594 e os resultados avaliados conforme 
critérios de aceitação da API STD 650, Annex U. 
 
 
4.2.4 Ensaio Radiográfico 
 
Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1595 e os resultados avaliados conforme 
critérios de aceitação do ASME BPVC Section VIII Division 1, Parágrafo UW-51(b). 
 
 
4.2.5 Ensaio Visual 
 
Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1597 e os resultados avaliados conforme 
critérios de aceitação da API STD 650. 
 
 
4.2.6 Ensaio de Estanqueidade 
 
Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1593 e os resultados avaliados conforme 
critérios de aceitação da API STD 650. 
 
 
4.3 Livro de Documentação Técnica de Fabricação 
 
 
4.3.1 O fabricante deve fornecer um livro de documentação técnica de fabricação contendo, no 
mínimo, os seguintes documentos (quando aplicáveis): 
 
a) procedimentos de fabricação; 
b) especificações técnicas; 
c) documentação de soldagem, conforme PETROBRAS N-133; 
d) documentação de qualificação e certificação de pessoal ( soldagem e ensaios não 
destrutivos), conforme PETROBRAS N-133; 
e) procedimentos de ensaios não destrutivos; 
f) plano de inspeção e testes; 
g) relatórios de ensaios não destrutivos; 
h) relatórios de inspeção dimensional; 
 
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i) certificados de qualidade dos materiais; 
j) mapa de localização das radiografias; 
k) mapa de defeitos reparados; 
l) certificado de teste hidrostático ou pneumático; 
m) procedimento e relatório de registro de tratamento térmico, conforme PETROBRAS 
N-133; 
n) procedimentos de pintura; 
o) certificados de qualificação de inspetores de pintura, conforme ABNT NBR 15218; 
p) relatórios de não conformidades; 
q) certificados de liberação de inspeção; 
r) procedimento para armazenamento e estocagem do tanque ou componente. 
 
NOTA 1 O fabricante deve manter, em arquivo devidamente organizado, a documentação relativa às 
tarefas realizadas em oficina. A documentação deve estar disponível para exame da 
PETROBRAS ou seu representante autorizado. 
NOTA 2 Certificados de usina devem conter: especificação do material, número da corrida, 
tratamento sofrido pelo material (quando requerido) e resultados de análises químicas e 
ensaios mecânicos. Quando não for possível comprovar a especificação do material 
requerido no contrato e seus anexos, o fabricante deve realizar testes e análises para 
emissão do certificado de conformidade obedecendo a API STD 650 Anexo N. 
NOTA 3 Os filmes radiográficos devem ser mantidos sob a guarda do fabricante por um período de 5 
anos a partir da entrega do equipamento. Ao término deste período o fabricante deve 
notificar a PETROBRAS sobre a destinação dos filmes. 
 
 
4.3.2 Ao término da fabricação o Livro de Documentação Técnica de Fabricação deve ser 
apresentado pelo fabricante, à fiscalização da PETROBRAS, para analise e aprovação. 
 
 
5 Materiais 
 
 
5.1 A especificação dos materiais deve ser conforme a Folha de Dados. O emprego de qualquer 
material alternativo só é permitido após aprovação da PETROBRAS. 
 
 
5.2 Deve ser verificado se os certificados de material estão de acordo com as respectivas 
especificações. 
 
 
5.3 Deve ser verificado se os materiais estão perfeitamente identificados de acordo com o desenho 
de fabricação do equipamento e em consonância com o certificado de material. 
 
 
5.4 As chapas destinadas ao costado e às anulares do fundo devem ter suas bordas inspecionadas 
antes do inicio da fabricação. Não é aceitável presença de dupla laminação. 
 
 
5.5 Devem ser verificados por ensaio visual todos os materiais, seções e equipamentos empregados, 
os quais devem estar isentos de: 
 
a) defeitos que causem uma transiçãobrusca na superfície da peça; 
b) defeitos que reduzem a espessura da peça para abaixo do valor citado no 5.7 da 
presente Norma; 
c) corrosão acima do Grau C da ISO 8501-1. 
 
 
5.6 Deve ser feito um mapa dos defeitos reparados em chapas. 
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5.7 A espessura das chapas deve ser verificada e obedecer a: 
 
 
Espessura medida  Espessura de projeto ou 
Espessura medida  Espessura nominal - tolerância de fabricação da chapa. 
 
 
5.8 Os consumíveis para soldagem devem estar de acordo com a PETROBRAS N-133. 
 
 
5.9 Devem ser inspecionadas visualmente as faces dos flanges para verificação do estado e do tipo 
de ranhuras. É inaceitável a presença de corrosão ou de amassamento nestas regiões. 
 
 
5.10 As válvulas e demais acessórios devem ser inspecionados conforme desenho ou especificação. 
 
 
6 Fabricação 
 
 
6.1 Geral 
 
A fabricação de um tanque de armazenamento deve atender aos requisitos da API STD 650, às 
exigências de projeto da PETROBRAS N-270 e aos requisitos de montagem da PETROBRAS N-271. 
 
 
6.2 Armazenamento de Materiais 
 
 
6.2.1 As chapas não calandradas devem ser armazenadas sobre berços adequados para evitar 
deformações. Para as chapas calandradas, quando armazenadas na posição horizontal, os berços 
devem ter a mesma curvatura das chapas e a quantidade máxima por pilha, deve ser tal que não 
deforme as chapas inferiores. Em qualquer caso, as chapas devem ser armazenadas pelo menos a 
30 cm acima do nível do solo. 
 
 
6.2.2 As válvulas e acessórios tais como flanges, luvas, parafusos, porcas e arruelas, devem ser 
armazenadas em caixotes e em locais secos. As superfícies usinadas devem ser protegidas contra 
corrosão por meio de graxa ou outros compostos adequados. As faces dos flanges, além da proteção 
anterior, devem ser protegidas por discos de madeira. 
 
 
6.3 Desempeno 
 
Havendo necessidade de desempenar o material, esta operação deve ser executada por prensagem 
ou outros métodos a frio não prejudiciais ao mesmo. Tal operação deve ser realizada antes da 
traçagem e das subsequentes operações de acabamento. Não é permitido o aquecimento localizado 
ou o martelamento, a menos que o material seja aquecido à temperatura de forjamento. 
 
 
6.4 Reparo de Defeitos em Materiais 
 
Os reparos por meio de soldagem devem ser executados de acordo com o procedimento elaborado 
pelo fabricante e aprovado pela PETROBRAS. 
 
 
 
 
 
 
 
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6.5 Corte e Preparação das Bordas das Chapas 
 
 
6.5.1 O corte e o chanfro das bordas das chapas podem ser feitos por cisalhamento (com máquina 
do tipo plaina, talhadeira automática, guilhotina ou tesoura mecânica), oxi-corte, plasma ou outro 
processo permitido pela PETROBRAS. O cisalhamento é limitado às chapas com espessura 
até 10 mm para as juntas de topo e até 16 mm para as juntas sobrepostas. As arestas das chapas 
cortadas a oxigênio e destinadas à soldagem devem ser deixadas lisas, uniformes e livres de 
carepas, escórias ou rebarbas. Tais irregularidades devem ser removidas com talhadeiras 
automáticas e/ou esmeril. 
 
 
6.5.2 As chapas do contorno do fundo, anulares ou recortadas, e as chapas de fechamento dos 
anéis do costado devem ser deixadas para corte no campo. As dimensões apresentadas no projeto 
visam apenas o estudo de aproveitamento de chapas. 
 
 
6.6 Calandragem das Chapas do Costado 
 
Deve atender às API STD 650 e PETROBRAS N-270. 
 
 
6.7 Soldagem 
 
 
6.7.1 Deve ser executada de acordo com a PETROBRAS N-133. 
 
 
6.7.2 Todas as soldas provisórias devem ser removidas após a realização de suas funções. A 
remoção deve atender aos requisitos da PETROBRAS N-133. 
 
 
6.7.3 Nas aberturas do costado pré-fabricadas em oficina, quando requerido tratamento térmico de 
alívio de tensões, deve ser executado ensaio por meio de líquido penetrante após a conclusão da 
soldagem do pescoço da abertura à chapa do costado. Tal ensaio deve ser realizado antes da 
instalação da chapa de reforço. 
 
 
6.7.4 Todo furo da chapa de reforço, para saída dos gases de soldagem e realização do ensaio de 
estanqueidade, deve ser realizado antes da montagem e da soldagem da chapa de reforço. 
 
 
6.7.5 No caso de reparo de solda, o mesmo deve ser executado de acordo com a PETROBRAS 
N-133. 
 
 
6.8 Tratamento Térmico de Alívio de Tensões 
 
 
6.8.1 O conjunto da porta de limpeza, formado pela chapa do costado, chapa de reforço, chapa de 
soleira, pescoço e flange, deve ser fabricado, montado, soldado, testado e ter o tratamento térmico, 
quando necessário, conforme API STD 650, em fábrica. 
 
 
6.8.2 Todo bocal que exigir tratamento térmico de alívio de tensões, conforme API STD 650 deve ter 
seu conjunto formado pela chapa do costado, chapa de reforço, pescoço e flange, fabricado, 
montado, soldado, testado e aliviado termicamente em fábrica. 
 
 
 
 
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6.9 Selo PW 
 
O selo PW, para tanques de teto flutuante, deve ser fabricado e montado de acordo com a 
PETROBRAS N-1742. 
 
 
7 Inspeção de Fabricação 
 
 
7.1 Somente os materiais corretamente identificados e aprovados pela inspeção de recebimento 
devem ser utilizados na fabricação do tanque de armazenamento. 
 
 
7.2 Os certificados de qualidade dos materiais, inclusive o laudo radiográfico e os resultados dos 
ensaios e testes, quando exigidos, devem estar em conformidade com as especificações e requisitos 
da API STD 650. 
 
 
7.3 Todos os materiais devem estar devidamente identificados conforme o projeto do tanque. 
 
 
7.4 Deve ser verificado, por profissional certificado conforme ABNT NBR 14842, se o número da 
corrida dos consumíveis de soldagem coincide com o número da corrida constante dos certificados, 
bem como se tais certificados estão de acordo com as especificações de projeto e se os consumíveis 
atendem à PETROBRAS N-133. 
 
 
7.5 Para reparos realizados em chapas, deve ser verificada a correspondência entre o mapa dos 
defeitos reparados e os certificados de inspeção. 
 
 
7.6 Chapas do fundo, costado e teto, devem atender os requisitos da ASTM A6/A6M ou do projeto do 
equipamento, conforme o caso, sobre tudo quanto aos 7.6.1 e 7.6.2. 
 
 
7.6.1 Para as chapas do fundo e teto: 
 
a) dimensões; 
b) se as bordas estão aparadas. 
 
 
7.6.2 Para as chapas do costado: 
 
a) dimensões; 
b) esquadrejamento. 
 
 
7.7 As bordas chanfradas das chapas devem ser inspecionadas por líquido penetrante ou partícula 
magnética, inspeção dimensional e visual, e devem estar limpas e isentas dos seguintes defeitos: 
 
a) dupla laminação; 
b) poros; 
c) irregularidades de corte; 
d) amassamentos; 
e) trincas. 
 
 
7.8 A curvatura de todas as chapas com obrigatoriedade de calandragem deve atender aos critérios 
de avaliação dispostos na PETROBRAS N-271. 
 
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7.9 Os procedimentos de soldagem adotados na fábrica devem ser qualificados conforme 
PETROBRAS N-133. 
 
 
7.10 Toda documentação referente à qualificação de soldadores e/ou operadores de soldagem 
devem atender a PETROBRAS N-133. 
 
 
7.11 Os inspetores de ensaios não destrutivos devem ser qualificados conforme ABNT 
NBR NM ISO 9712. 
 
 
7.12 As juntas soldadas devem ser inspecionadas como exigido no projeto e obedecendo 
a 7.12.1 até 7.12.5. 
 
 
7.12.1 As juntas de bocais do costado devem ser inspecionadas por radiografia e partículas 
magnéticas ou líquido penetrante, conforme a API STD 650. 
 
 
7.12.2 As juntas de bocas de visitas do costado e portas de limpeza devem ser inspecionadas por 
partículas magnéticas ou líquido penetrante conforme a API STD 650. 
 
 
7.12.3 As chapas de reforço de aberturas do costadodevem ser inspecionadas por estanqueidade 
conforme a API STD 650. 
 
 
7.12.4 As juntas entre acessórios permanentes e o costado devem ser inspecionadas por partículas 
magnéticas ou líquido penetrante, conforme a API STD 650. 
 
 
7.12.5 A inspeção de fabricação de tanques de armazenamento, totalmente soldados em oficina, 
deve ser realizada de acordo com a norma de projeto do equipamento: API STD 650 Anexo J ou 
API Spec 12F. 
 
 
7.13 Em caso de reparo da junta soldada, os ensaios não destrutivos previstos originalmente devem 
ser refeitos. 
 
 
7.14 Na hipótese de restabelecimento de espessura do metal de base, através de soldagem, devem 
ser executados os ensaios não destrutivos previstos no procedimento de reparo do fabricante a ser 
aprovado pela PETROBRAS. 
 
 
7.15 As soldas provisórias devem ser removidas conforme a PETROBRAS N-133. Após a remoção 
destas soldas, as superfícies sob as mesmas devem ser inspecionadas por ensaio visual, 
dimensional e líquido penetrante. Tais superfícies devem ficar isentas de: 
 
a) mordeduras; 
b) redução de espessura além do valor requerido pelo projeto na região inspecionada; 
c) remoção incompleta da solda; 
d) qualquer outra descontinuidade inaceitável para soldas definitivas. 
 
 
7.16 Todas as soldas existentes nos componentes fabricados em oficina e tratados termicamente 
para alívio de tensões (6.8 desta Norma) devem ser inspecionados, por meio de líquido penetrante ou 
partículas magnéticas, antes e após a realização do tratamento térmico. 
 
 
-PÚBLICO-
N-1888 REV. C 10 / 2015 
 
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7.17 O teste de estanqueidade (pneumático) das soldas das chapas de reforço deve ser realizado de 
acordo com o API STD 650 e PETROBRAS N-1593. Os furos nas chapas de reforço, utilizados para 
a realização do teste pneumático, devem ser deixados abertos e protegidos com graxa. 
 
NOTA Quando requerido tratamento térmico, o teste de estanqueidade deve ser realizado antes da 
execução do mesmo. 
 
 
7.18 A inspeção de fabricação do selo PW, para tanques de teto flutuante, deve ser realizada de 
acordo com a PETROBRAS N-1742. 
 
 
7.19 Após a fabricação, deve ser realizada uma inspeção dimensional completa para verificar se o 
equipamento ou componente do tanque fabricado está de acordo com o projeto. 
 
 
7.20 A inspeção de fabricação deve ser encerrada pelo preenchimento de um Certificado de 
Liberação de Material (CLM). 
 
 
8 Acondicionamento, Embalagem e Embarque 
 
 
8.1 O armazenamento de materiais deve ser conforme condições descritas no 6.2 desta Norma. 
 
 
8.2 Todos os componentes fabricados ou tanques inteiramente soldados em oficina devem ter uma 
identificação feita com tinta e com letras de no mínimo 40 mm de altura, na própria peça ou 
embalagem. Tal identificação deve conter, no mínimo, as seguintes informações: 
 
a) identificação do tanque de armazenamento; 
b) indicação do componente fabricado. 
 
 
8.3 Quando requerida pintura na fábrica, devem ser obedecidos os requisitos especificados na Folha 
de Dados, desenhos e RM. 
 
 
8.4 No embarque as peças devem ser adequadamente calçadas e fixadas para evitar deformações 
durante o transporte. É proibida a soldagem nas peças a serem transportadas, a não ser quando 
expressamente autorizada pela PETROBRAS. 
 
 
 
-PÚBLICO- 
N-1888 REV. C 10 / 2015 
 
 
IR 1/1 
 
ÍNDICE DE REVISÕES 
REV. A 
Não existe índice de revisões. 
REV. B 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
Todas Revisadas 
REV. C 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
Todas Revisadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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	ÍNDICE DE REVISÕES
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