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-PÚBLICO- N-1888 REV. C 10 / 2015 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 11 páginas, Índice de Revisões e GT Fabricação de Tanque Atmosférico Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. SC - 02 Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. Caldeiraria As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. -PÚBLICO- N-1888 REV. C 10 / 2015 2 Sumário 1 Escopo ................................................................................................................................................. 3 2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 3 3 Termos e Definições ............................................................................................................................ 4 4 Condições Gerais ................................................................................................................................ 4 4.1 Responsabilidade do Fabricante ............................................................................................ 4 4.2 Ensaios Não Destrutivos ........................................................................................................ 5 4.2.1 Ensaio por Meio de Líquido Penetrante ......................................................................... 5 4.2.2 Ensaio por Meio de Partículas Magnéticas.................................................................... 5 4.2.3 Ensaio por Meio de Ultrassom ....................................................................................... 5 4.2.4 Ensaio Radiográfico ....................................................................................................... 5 4.2.5 Ensaio Visual ................................................................................................................. 5 4.2.6 Ensaio de Estanqueidade .............................................................................................. 5 4.3 Livro de Documentação Técnica de Fabricação .................................................................... 5 5 Materiais .............................................................................................................................................. 6 6 Fabricação ........................................................................................................................................... 7 6.1 Geral ....................................................................................................................................... 7 6.2 Armazenamento de Materiais ................................................................................................ 7 6.3 Desempeno ............................................................................................................................ 7 6.4 Reparo de Defeitos em Materiais ........................................................................................... 7 6.5 Corte e Preparação das Bordas das Chapas ........................................................................ 8 6.6 Calandragem das Chapas do Costado .................................................................................. 8 6.7 Soldagem ............................................................................................................................... 8 6.8 Tratamento Térmico de Alívio de Tensões ............................................................................ 8 6.9 Selo PW ................................................................................................................................. 9 7 Inspeção de Fabricação ...................................................................................................................... 9 8 Acondicionamento, Embalagem e Embarque ................................................................................... 11 -PÚBLICO- N-1888 REV. C 10 / 2015 3 1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a fabricação de tanque de armazenamento atmosférico, completo ou de componentes. 1.2 Considera-se como tanque de armazenamento atmosférico o equipamento definido na PETROBRAS N-270. 1.3 Esta Norma complementa as API STD 650 e API Spec 12F. As condições não fixadas por esta Norma devem estar em conformidade com as API STD 650 e API Spec 12F, conforme a norma adotada no projeto do equipamento. 1.4 Esta Norma se aplica a fabricações iniciadas a partir da data de sua edição. 1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. PETROBRAS N-133 - Soldagem; PETROBRAS N-270 - Projeto deTanque de Armazenamento Atmosférico; PETROBRAS N-271 - Montagem de Tanques de Armazenamento; PETROBRAS N-1541 - Tanque de Armazenamento - Folha de Dados; PETROBRAS N-1593 - Ensaio Não Destrutivo - Estanqueidade; PETROBRAS N-1594 - Ensaio Não Destrutivo - Ultrassom; PETROBRAS N-1595 - Ensaio Não Destrutivo - Radiografia; PETROBRAS N-1596 - Ensaio Não Destrutivo - Líquido Penetrante; PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não Destrutivo - Visual; PETROBRAS N-1598 - Ensaio Não Destrutivo - Partículas Magnéticas; PETROBRAS N-1742 - Tanque de Teto Flutuante - Selo PW; PETROBRAS N-2091 - Tanque de Armazenamento - Requisição de Material; ABNT NBR 14842 - Critérios para a Qualificação e Certificação de Inspetores de Soldagem; ABNT NBR 15218 - Critérios para Qualificação e Certificação de Inspetores de Pintura Industrial; ABNT NBR NM ISO 9712 - Ensaios Não Destrutivos - Qualificação e Certificação de Pessoal em END; -PÚBLICO- N-1888 REV. C 10 / 2015 4 ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings; API Spec 12F - Specification for Shop Welded Tanks for Storage of Production Liquids; API STD 650 - Welded Tanks for Oil Storage; ASME BPVC Section VIII Division 1 - Boiler and Pressure Vessel Code - Section VIII, Division 1 - Rules for Construction of Pressure Vessels; ASTM A6/A6M - Standard Specification for General Requirements for Rolled Structural Steel Bars, Plates, Shapes, and Sheet Piling. 3 Termos e Definições Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 fabricação fase que inclui todas as tarefas realizadas em oficina, tais como: preparação adequada das chapas, perfis, estruturas, escadas, drenos, bocais e demais acessórios, envolvendo ainda os serviços de desempeno, corte, abertura de chanfro, calandragem, usinagem, soldagem, tratamento térmico, pintura, ensaios não destrutivos entre outros 3.2 fabricante empresa ou organização encarregada da fabricação, em oficina de caldeiraria, de qualquer componente de um tanque de armazenamento 3.3 mapa dos defeitos reparados registro onde são assinalados todos os reparos com solda. Este registro deve permitir a localização exata dos locais reparados no equipamento, tipo de defeito encontrado, processo de soldagem e a identificação do executante 3.4 Requisição de Material (RM) a RM de tanque de armazenamento é o documento de definição do escopo de fornecimento do equipamento. A elaboração deste documento é padronizada pela PETROBRAS N-2091 3.5 Folha de Dados (FD) A FD de tanque de armazenamento é o documento com as principais informações técnicas do equipamento. A elaboração deste documento é padronizada pela PETROBRAS N-1541 4 Condições Gerais 4.1 Responsabilidade do Fabricante O fabricante é integralmente responsável pela fabricação do equipamento. -PÚBLICO- N-1888 REV. C 10 / 2015 5 A fabricação deve obedecer aos requisitos constantes do contrato e seus anexos, e deve ser feita de acordo com os desenhos de fabricação aprovados. Caso o fabricante constate qualquer inconsistência na documentação fornecida pela PETROBRAS, tal fato deve ser comunicado à PETROBRAS para análise e solução. 4.2 Ensaios Não Destrutivos 4.2.1 Ensaio por Meio de Líquido Penetrante Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1596 e os resultados avaliados conforme critérios de aceitação do ASME BPVC Section VIII Division 1, Appendix 8. 4.2.2 Ensaio por Meio de Partículas Magnéticas Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1598 e os resultados avaliados conforme critérios de aceitação do ASME BPVC Section VIII Division 1, Appendix 6. 4.2.3 Ensaio por Meio de Ultrassom Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1594 e os resultados avaliados conforme critérios de aceitação da API STD 650, Annex U. 4.2.4 Ensaio Radiográfico Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1595 e os resultados avaliados conforme critérios de aceitação do ASME BPVC Section VIII Division 1, Parágrafo UW-51(b). 4.2.5 Ensaio Visual Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1597 e os resultados avaliados conforme critérios de aceitação da API STD 650. 4.2.6 Ensaio de Estanqueidade Deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-1593 e os resultados avaliados conforme critérios de aceitação da API STD 650. 4.3 Livro de Documentação Técnica de Fabricação 4.3.1 O fabricante deve fornecer um livro de documentação técnica de fabricação contendo, no mínimo, os seguintes documentos (quando aplicáveis): a) procedimentos de fabricação; b) especificações técnicas; c) documentação de soldagem, conforme PETROBRAS N-133; d) documentação de qualificação e certificação de pessoal ( soldagem e ensaios não destrutivos), conforme PETROBRAS N-133; e) procedimentos de ensaios não destrutivos; f) plano de inspeção e testes; g) relatórios de ensaios não destrutivos; h) relatórios de inspeção dimensional; -PÚBLICO- N-1888 REV. C 10 / 2015 6 i) certificados de qualidade dos materiais; j) mapa de localização das radiografias; k) mapa de defeitos reparados; l) certificado de teste hidrostático ou pneumático; m) procedimento e relatório de registro de tratamento térmico, conforme PETROBRAS N-133; n) procedimentos de pintura; o) certificados de qualificação de inspetores de pintura, conforme ABNT NBR 15218; p) relatórios de não conformidades; q) certificados de liberação de inspeção; r) procedimento para armazenamento e estocagem do tanque ou componente. NOTA 1 O fabricante deve manter, em arquivo devidamente organizado, a documentação relativa às tarefas realizadas em oficina. A documentação deve estar disponível para exame da PETROBRAS ou seu representante autorizado. NOTA 2 Certificados de usina devem conter: especificação do material, número da corrida, tratamento sofrido pelo material (quando requerido) e resultados de análises químicas e ensaios mecânicos. Quando não for possível comprovar a especificação do material requerido no contrato e seus anexos, o fabricante deve realizar testes e análises para emissão do certificado de conformidade obedecendo a API STD 650 Anexo N. NOTA 3 Os filmes radiográficos devem ser mantidos sob a guarda do fabricante por um período de 5 anos a partir da entrega do equipamento. Ao término deste período o fabricante deve notificar a PETROBRAS sobre a destinação dos filmes. 4.3.2 Ao término da fabricação o Livro de Documentação Técnica de Fabricação deve ser apresentado pelo fabricante, à fiscalização da PETROBRAS, para analise e aprovação. 5 Materiais 5.1 A especificação dos materiais deve ser conforme a Folha de Dados. O emprego de qualquer material alternativo só é permitido após aprovação da PETROBRAS. 5.2 Deve ser verificado se os certificados de material estão de acordo com as respectivas especificações. 5.3 Deve ser verificado se os materiais estão perfeitamente identificados de acordo com o desenho de fabricação do equipamento e em consonância com o certificado de material. 5.4 As chapas destinadas ao costado e às anulares do fundo devem ter suas bordas inspecionadas antes do inicio da fabricação. Não é aceitável presença de dupla laminação. 5.5 Devem ser verificados por ensaio visual todos os materiais, seções e equipamentos empregados, os quais devem estar isentos de: a) defeitos que causem uma transiçãobrusca na superfície da peça; b) defeitos que reduzem a espessura da peça para abaixo do valor citado no 5.7 da presente Norma; c) corrosão acima do Grau C da ISO 8501-1. 5.6 Deve ser feito um mapa dos defeitos reparados em chapas. -PÚBLICO- N-1888 REV. C 10 / 2015 7 5.7 A espessura das chapas deve ser verificada e obedecer a: Espessura medida Espessura de projeto ou Espessura medida Espessura nominal - tolerância de fabricação da chapa. 5.8 Os consumíveis para soldagem devem estar de acordo com a PETROBRAS N-133. 5.9 Devem ser inspecionadas visualmente as faces dos flanges para verificação do estado e do tipo de ranhuras. É inaceitável a presença de corrosão ou de amassamento nestas regiões. 5.10 As válvulas e demais acessórios devem ser inspecionados conforme desenho ou especificação. 6 Fabricação 6.1 Geral A fabricação de um tanque de armazenamento deve atender aos requisitos da API STD 650, às exigências de projeto da PETROBRAS N-270 e aos requisitos de montagem da PETROBRAS N-271. 6.2 Armazenamento de Materiais 6.2.1 As chapas não calandradas devem ser armazenadas sobre berços adequados para evitar deformações. Para as chapas calandradas, quando armazenadas na posição horizontal, os berços devem ter a mesma curvatura das chapas e a quantidade máxima por pilha, deve ser tal que não deforme as chapas inferiores. Em qualquer caso, as chapas devem ser armazenadas pelo menos a 30 cm acima do nível do solo. 6.2.2 As válvulas e acessórios tais como flanges, luvas, parafusos, porcas e arruelas, devem ser armazenadas em caixotes e em locais secos. As superfícies usinadas devem ser protegidas contra corrosão por meio de graxa ou outros compostos adequados. As faces dos flanges, além da proteção anterior, devem ser protegidas por discos de madeira. 6.3 Desempeno Havendo necessidade de desempenar o material, esta operação deve ser executada por prensagem ou outros métodos a frio não prejudiciais ao mesmo. Tal operação deve ser realizada antes da traçagem e das subsequentes operações de acabamento. Não é permitido o aquecimento localizado ou o martelamento, a menos que o material seja aquecido à temperatura de forjamento. 6.4 Reparo de Defeitos em Materiais Os reparos por meio de soldagem devem ser executados de acordo com o procedimento elaborado pelo fabricante e aprovado pela PETROBRAS. -PÚBLICO- N-1888 REV. C 10 / 2015 8 6.5 Corte e Preparação das Bordas das Chapas 6.5.1 O corte e o chanfro das bordas das chapas podem ser feitos por cisalhamento (com máquina do tipo plaina, talhadeira automática, guilhotina ou tesoura mecânica), oxi-corte, plasma ou outro processo permitido pela PETROBRAS. O cisalhamento é limitado às chapas com espessura até 10 mm para as juntas de topo e até 16 mm para as juntas sobrepostas. As arestas das chapas cortadas a oxigênio e destinadas à soldagem devem ser deixadas lisas, uniformes e livres de carepas, escórias ou rebarbas. Tais irregularidades devem ser removidas com talhadeiras automáticas e/ou esmeril. 6.5.2 As chapas do contorno do fundo, anulares ou recortadas, e as chapas de fechamento dos anéis do costado devem ser deixadas para corte no campo. As dimensões apresentadas no projeto visam apenas o estudo de aproveitamento de chapas. 6.6 Calandragem das Chapas do Costado Deve atender às API STD 650 e PETROBRAS N-270. 6.7 Soldagem 6.7.1 Deve ser executada de acordo com a PETROBRAS N-133. 6.7.2 Todas as soldas provisórias devem ser removidas após a realização de suas funções. A remoção deve atender aos requisitos da PETROBRAS N-133. 6.7.3 Nas aberturas do costado pré-fabricadas em oficina, quando requerido tratamento térmico de alívio de tensões, deve ser executado ensaio por meio de líquido penetrante após a conclusão da soldagem do pescoço da abertura à chapa do costado. Tal ensaio deve ser realizado antes da instalação da chapa de reforço. 6.7.4 Todo furo da chapa de reforço, para saída dos gases de soldagem e realização do ensaio de estanqueidade, deve ser realizado antes da montagem e da soldagem da chapa de reforço. 6.7.5 No caso de reparo de solda, o mesmo deve ser executado de acordo com a PETROBRAS N-133. 6.8 Tratamento Térmico de Alívio de Tensões 6.8.1 O conjunto da porta de limpeza, formado pela chapa do costado, chapa de reforço, chapa de soleira, pescoço e flange, deve ser fabricado, montado, soldado, testado e ter o tratamento térmico, quando necessário, conforme API STD 650, em fábrica. 6.8.2 Todo bocal que exigir tratamento térmico de alívio de tensões, conforme API STD 650 deve ter seu conjunto formado pela chapa do costado, chapa de reforço, pescoço e flange, fabricado, montado, soldado, testado e aliviado termicamente em fábrica. -PÚBLICO- N-1888 REV. C 10 / 2015 9 6.9 Selo PW O selo PW, para tanques de teto flutuante, deve ser fabricado e montado de acordo com a PETROBRAS N-1742. 7 Inspeção de Fabricação 7.1 Somente os materiais corretamente identificados e aprovados pela inspeção de recebimento devem ser utilizados na fabricação do tanque de armazenamento. 7.2 Os certificados de qualidade dos materiais, inclusive o laudo radiográfico e os resultados dos ensaios e testes, quando exigidos, devem estar em conformidade com as especificações e requisitos da API STD 650. 7.3 Todos os materiais devem estar devidamente identificados conforme o projeto do tanque. 7.4 Deve ser verificado, por profissional certificado conforme ABNT NBR 14842, se o número da corrida dos consumíveis de soldagem coincide com o número da corrida constante dos certificados, bem como se tais certificados estão de acordo com as especificações de projeto e se os consumíveis atendem à PETROBRAS N-133. 7.5 Para reparos realizados em chapas, deve ser verificada a correspondência entre o mapa dos defeitos reparados e os certificados de inspeção. 7.6 Chapas do fundo, costado e teto, devem atender os requisitos da ASTM A6/A6M ou do projeto do equipamento, conforme o caso, sobre tudo quanto aos 7.6.1 e 7.6.2. 7.6.1 Para as chapas do fundo e teto: a) dimensões; b) se as bordas estão aparadas. 7.6.2 Para as chapas do costado: a) dimensões; b) esquadrejamento. 7.7 As bordas chanfradas das chapas devem ser inspecionadas por líquido penetrante ou partícula magnética, inspeção dimensional e visual, e devem estar limpas e isentas dos seguintes defeitos: a) dupla laminação; b) poros; c) irregularidades de corte; d) amassamentos; e) trincas. 7.8 A curvatura de todas as chapas com obrigatoriedade de calandragem deve atender aos critérios de avaliação dispostos na PETROBRAS N-271. -PÚBLICO- N-1888 REV. C 10 / 2015 10 7.9 Os procedimentos de soldagem adotados na fábrica devem ser qualificados conforme PETROBRAS N-133. 7.10 Toda documentação referente à qualificação de soldadores e/ou operadores de soldagem devem atender a PETROBRAS N-133. 7.11 Os inspetores de ensaios não destrutivos devem ser qualificados conforme ABNT NBR NM ISO 9712. 7.12 As juntas soldadas devem ser inspecionadas como exigido no projeto e obedecendo a 7.12.1 até 7.12.5. 7.12.1 As juntas de bocais do costado devem ser inspecionadas por radiografia e partículas magnéticas ou líquido penetrante, conforme a API STD 650. 7.12.2 As juntas de bocas de visitas do costado e portas de limpeza devem ser inspecionadas por partículas magnéticas ou líquido penetrante conforme a API STD 650. 7.12.3 As chapas de reforço de aberturas do costadodevem ser inspecionadas por estanqueidade conforme a API STD 650. 7.12.4 As juntas entre acessórios permanentes e o costado devem ser inspecionadas por partículas magnéticas ou líquido penetrante, conforme a API STD 650. 7.12.5 A inspeção de fabricação de tanques de armazenamento, totalmente soldados em oficina, deve ser realizada de acordo com a norma de projeto do equipamento: API STD 650 Anexo J ou API Spec 12F. 7.13 Em caso de reparo da junta soldada, os ensaios não destrutivos previstos originalmente devem ser refeitos. 7.14 Na hipótese de restabelecimento de espessura do metal de base, através de soldagem, devem ser executados os ensaios não destrutivos previstos no procedimento de reparo do fabricante a ser aprovado pela PETROBRAS. 7.15 As soldas provisórias devem ser removidas conforme a PETROBRAS N-133. Após a remoção destas soldas, as superfícies sob as mesmas devem ser inspecionadas por ensaio visual, dimensional e líquido penetrante. Tais superfícies devem ficar isentas de: a) mordeduras; b) redução de espessura além do valor requerido pelo projeto na região inspecionada; c) remoção incompleta da solda; d) qualquer outra descontinuidade inaceitável para soldas definitivas. 7.16 Todas as soldas existentes nos componentes fabricados em oficina e tratados termicamente para alívio de tensões (6.8 desta Norma) devem ser inspecionados, por meio de líquido penetrante ou partículas magnéticas, antes e após a realização do tratamento térmico. -PÚBLICO- N-1888 REV. C 10 / 2015 11 7.17 O teste de estanqueidade (pneumático) das soldas das chapas de reforço deve ser realizado de acordo com o API STD 650 e PETROBRAS N-1593. Os furos nas chapas de reforço, utilizados para a realização do teste pneumático, devem ser deixados abertos e protegidos com graxa. NOTA Quando requerido tratamento térmico, o teste de estanqueidade deve ser realizado antes da execução do mesmo. 7.18 A inspeção de fabricação do selo PW, para tanques de teto flutuante, deve ser realizada de acordo com a PETROBRAS N-1742. 7.19 Após a fabricação, deve ser realizada uma inspeção dimensional completa para verificar se o equipamento ou componente do tanque fabricado está de acordo com o projeto. 7.20 A inspeção de fabricação deve ser encerrada pelo preenchimento de um Certificado de Liberação de Material (CLM). 8 Acondicionamento, Embalagem e Embarque 8.1 O armazenamento de materiais deve ser conforme condições descritas no 6.2 desta Norma. 8.2 Todos os componentes fabricados ou tanques inteiramente soldados em oficina devem ter uma identificação feita com tinta e com letras de no mínimo 40 mm de altura, na própria peça ou embalagem. Tal identificação deve conter, no mínimo, as seguintes informações: a) identificação do tanque de armazenamento; b) indicação do componente fabricado. 8.3 Quando requerida pintura na fábrica, devem ser obedecidos os requisitos especificados na Folha de Dados, desenhos e RM. 8.4 No embarque as peças devem ser adequadamente calçadas e fixadas para evitar deformações durante o transporte. É proibida a soldagem nas peças a serem transportadas, a não ser quando expressamente autorizada pela PETROBRAS. -PÚBLICO- N-1888 REV. C 10 / 2015 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A Não existe índice de revisões. REV. B Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas REV. C Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas ADPD358.tmp ÍNDICE DE REVISÕES ADP2BA8.tmp ÍNDICE DE REVISÕES
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