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EMBRIOLOGIABases II Placenta e membranas fetais Placenta · A placenta tem várias funções principais: - Metabolismo (p. ex., síntese do glicogênio). - Transporte de gases e nutrientes. - Secreção endócrina (p. ex., gonadotrofina coriônica humana [hCG]). - Proteção. - Excreção (produtos residuais fetais). * Essas atividades abrangentes são essenciais à manutenção da gestação e à promoção do desenvolvimento fetal normal. Decídua · Endométrio do útero em uma mulher grávida · camada funcional do endométrio que se separa do restante do útero após o parto · 3 regiões da decídua - Decídua basal: é a parte da decídua profunda ao concepto (embrião/feto e membranas), que forma a parte materna da placenta. - Decídua capsular: é a parte superficial da decídua, que recobre o concepto. - Decídua parietal: representa as partes restantes da decídua · Implantação do blastocisto mudanças celulares e vasculares no endométrio = Reação decidual Desenvolvimento da placenta · Desenvolvimento proliferação do trofoblasto, desenvolvimento do saco cariônico e das vilosidades coriônicas · Regulam o desenvolvimento genes homeobox (HLX e DLX3) · Final da 3a semana arranjos anatômicos e fisiológicos entre a mãe e o embrião/ feto estão estabelecidos · Final da 4a semana é estabelecida uma complexa rede vascular · Vilosidades coriônicas cobrem o Saco coriônico crescimento do saco coriônico vilosidades comprimidas degeneração córion liso desaparecimento córion viloso · O útero, o saco coriônico e a placenta aumentam de tamanho conforme o embrião/feto cresce · A placenta tem 2 partes - Parte fetal: formada pelo córion viloso. As vilosidades coriônicas que se projetam para o espaço interviloso que contém sangue materno - Parte materna: formada pela decídua basal, a parte da decídua relacionada ao componente fetal da placenta. Ao final do quarto mês, a decídua basal está quase totalmente substituída pela parte fetal da placenta. · A parte fetal está ligada à parte materna da placenta pela capa citotrofoblástica · O formato da placenta é determinado pela área persistente das vilosidades coriônicas Circulação placentária · Placentária fetal - Sangue pobremente oxigenado aa. Umbilicais - Sítio de ligação do cordão umbilical à placenta dividem-se em várias artérias coriônicas - Sistema arteriocapilar- viloso - Normalmente, não existe mistura do sangue fetal com o materno; - Defeitos na membrana placentária: quantidades muito pequenas de sangue fetal podem entrar na circulação materna - Sangue fetal bem oxigenado capilares fetais veias de paredes delgadas que seguem a aa. Coriônicas convergem veia umbilical * Esse grande vaso transporta sangue rico em oxigênio para o feto. · Placentária materna: - O sangue materno no espaço interviloso está temporariamente fora do sistema circulatório materno. - Entra no espaço interviloso 80 a 100 artérias da decídua basal fendas na capa citotrofoblástica -Pressão sanguínea lançado em direção à placa coriônica -Pressão sanguínea ramificações das vilosidades permite troca metabólica e gasosa - Veias endometriais circulação fetal - O bem-estar do embrião/feto depende mais da irrigação adequada das ramificações das vilosidades com sangue materno que de qualquer outro fator. Crescimento uterino durante a gestação · Mulher não gestante útero localizado na pelve · Acomodação do concepto o útero - Tamanho - Peso - Paredes mais finas · 1o trimestre útero se move para fora da pelve 20 semanas alcança o nível do umbigo · 38 e 30 semanas útero alcança a região epigástrica · Hipertrofia das fibras musculares lisas preexistentes e parcialmente do desenvolvimento de novas fibras Parto · Processo durante o qual o feto, a placenta e as membranas fetais são expelidos do trato genital da mãe · Trabalho de parto contrações uterinas involuntárias dilatação do colo do útero expulsão do feto e da placenta · Hipotálamo fetal secreta hormônio liberador de corticotrofina estimula a hipófise anterior produz adrenocorticotrofina cortisol síntese dos estrógenos · Ocitocina contrações peristálticas da musculatura lisa uterina · Estrogênios liberação de oxitocina e prostaglandinas · Estágios do trabalho de parto - Dilatação - Expulsão - Estagio placentário Placenta e membranas fetais apos o nascimento · Placenta geralmente tem uma forma discoide, com diâmetro de 15 a 20 cm e uma espessura de 2 a 3 cm, pesa 500g a 600g · As margens da placenta são contínuas com os sacos amniótico e coriônico rompidos as vilosidades coriônicas persistem sobre toda a superfície do saco coriônico (uma ocorrência incomum), uma delgada camada de placenta adere a uma grande área do útero Esse tipo de placenta é uma placenta membranosa (placenta membranácea). · Quando as vilosidades persistem em outro lugar, algumas variações ocorrem na forma placentária: placenta acessória, placenta bidiscoide e placenta em forma de ferradura. · Embora existam variações no tamanho e na forma da placenta, a maioria delas é de pequeno significado clínico ou fisiológico. Anormalidades placentárias · A aderência anormal das vilosidades coriônicas ao miométrio é chamada placenta acreta. · Quando as vilosidades coriônicas penetram toda a espessura do miométrio (camada muscular do útero) para ou através do perimétrio (cobertura peritoneal), a anormalidade é chamada placenta percreta. · O sangramento no terceiro trimestre é o sinal presente comum dessa anormalidade placentária. · A maioria das mulheres com placenta acreta tem gestação e trabalho de parto normais. · Após o nascimento, a placenta não se separa da parede uterina e as tentativas de removê-la podem causar uma hemorragia que é difícil de controlar. Cordão umbilical · A adesão do cordão umbilical à placenta é geralmente próxima ao centro da superfície fetal, mas ele pode aderir em qualquer ponto · Inserção vilamentosa do cordão · cordão geralmente · possui de 1 a 2 cm de diâmetro e de 30 a 90 cm de comprimento (média de 55cm) · Cordões excessivamente longos ou curtos são incomuns. · Cordões longos têm uma tendência ao prolapso e/ou a enrolar-se ao redor do feto · O cordão umbilical geralmente tem duas artérias e uma grande veia, que são circundadas por tecido conjuntivo mucoso (geleia de Wharton) Âmnio e Líquido amniótico · Âmnio forma o saco amniótico líquido amniótico · Enquanto o âmnio aumenta em tamanho, ele gradualmente oblitera a cavidade coriônica e forma a cobertura epitelial do cordão umbilical · Liquido amniótico: - Permite o crescimento externo simétrico do embrião/feto. - Atua como uma barreira à infecção. - Permite o desenvolvimento normal do pulmão fetal. - Impede a aderência do âmnio ao embrião/feto. - Amortece os impactos recebidos pela mãe. - Ajuda no controle da temperatura corporal do embrião/feto através da manutenção de uma temperatura relativamente constante. - Permite que o feto se mova livremente, ajudando assim no desenvolvimento muscular (p. ex., pelo movimento dos membros). - Auxilia na manutenção da homeostase de líquidos e de eletrólitos. Vesícula umbilical · Transferência de nutrientes para o embrião durante a segunda e a terceira semanas quando a circulação uteroplacentária está sendo estabelecida. · O desenvolvimento das células sanguíneas ocorre primeiramente no mesoderma extraembrionário bem vascularizado que cobre a parede da vesícula umbilical, começando na terceira semana e continuando a formação até a atividade hematopoiética começar no fígado durante a sexta semana. · Durante a quarta semana, o endoderma da vesícula umbilical está incorporado ao embrião como o intestino primitivo. Seu endoderma, derivado do epiblasto, origina o epitélio da traqueia, dos brônquios, dos pulmões e do canal alimentar. · As células germinativas primordiais aparecem no endoderma de revestimento da parede da vesícula umbilical na terceira semana e subsequentemente migram para as gônadas em desenvolvimento. As células se diferenciam em espermatogônias nos machos e oogônias nas fêmeas. Alantoide ·A formação das células sanguíneas ocorre em suas paredes entre a terceira e a quinta semanas. · Seus vasos sanguíneos persistem como a veia e as artérias umbilicais. · A parte intraembrionária do alantoide passa do umbigo para a bexiga urinária, com a qual é contínua. Com o crescimento em tamanho da bexiga, o alantoide involui para formar um tubo espesso, o úraco. · Após o nascimento, o úraco torna-se um cordão fibroso, o ligamento umbilical mediano, que se estende do ápice da bexiga urinária ao umbigo Gestação múltipla · Os riscos de anomalias cromossômicas e morbidade e mortalidade fetais são maiores em gestações múltiplas que em gestações únicas · Nascimentos múltiplos são mais comuns agora devido ao maior acesso às terapias de fertilidade · Gêmeos dizigóticos - fecundação de 2 ovócitos - 2 zigotos - Mesmo sexo ou não - Não são tão parecidos - Têm dois âmnios e dois córions, mas os córions e as placentas podem ser fusionados. · Gêmeos monozigóticos - Fecundação de 1 ovócito - 1 zigoto - Mesmo sexo - Idênticos - A formação de gêmeos MZ geralmente começa no estágio de blastocisto - Cada m em seu próprio saco amniótico, desenvolvem-se dentro do mesmo saco coriônico e dividem uma placenta em comum
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