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APOL 2 SOCIOLOGIA DO TRABALHO

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Questão 1/10 - Sociologia do Trabalho
Considere a seguinte informação:
“No processo de produção, os homens estabelecem entre si determinadas relações sociais por meio das quais extraem da natureza o que necessitam. Desde aí, Marx reflete sobre o significado - para o indivíduo e a sociedade - da apropriação por não produtores (pessoas, empresas ou o Estado) de uma parcela do que é produzido socialmente, e desenvolve sua concepção de classe, exploração, opressão e alienação”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: QUINTANEIRO, Tânia: Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte, UFMG, 2003, p. 38.  
De acordo com as informações do fragmento de texto acima e conforme os conteúdos do livro-base Introdução à sociologia do Trabalho sobre os diferentes modos de produção, relacione corretamente os seguintes modos de produção às suas respectivas características. 
1. Modo de produção capitalista
2. Modo de produção primitivo
3. Modo de Produção socialista
4. Modo de produção asiático
5. Modo de Produção feudal  
(  ) Não possui divisão do trabalho e mantém o uso do espaço comunal.
(  ) Trabalham como servos em troca do direito de cultivar a terra.
(  ) Força de trabalho considerada como uma mercadoria.
(  ) Administração coletiva dos meios de produção.
(  ) Ligado à agricultura, a qual era praticada por comunidades de camponeses presos à terra.
 
Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	4 – 3 – 1 – 5 – 2
	
	B
	1 – 5 – 4 – 3 – 2
	
	C
	5 – 1 – 2 – 3 – 4
	
	D
	2 – 5 – 1 – 3 – 4
Você acertou!
A sequência correta é 2 – 5 – 1 – 3 – 4. (1) Modo de produção escravista: Caracteriza-se pela posse da mão de obra como propriedade do senhor. O escravo, desse modo, assume o papel de mercadoria (livro-base, p. 100). (2) Modo de produção primitivo: Caracteriza-se pelo primeiro modo de produção da sociedade humana, pautado no extrativismo e na domesticação de animais. Nesse tipo de produção, não existe a noção de propriedade (livro-base, p. 99). (3) Modo de produção socialista: Resulta da superação do modo de produção capitalista, quando o controle dos meios de produção passa a ser da classe operária. Ocorre a administração coletiva, organizando a produção (livro-base, p. 102). (4) Modo de produção asiático: “é característico dos primeiros Estados surgidos na Ásia Oriental, na Índia, no Egito e, mais recentemente, no restante África. A agricultura, base da economia desses Estados, era praticada por comunidades de camponeses presos à terra, a qual não podiam abandonar, sendo submetidos a um regime de servidão coletiva. Na verdade, esses camponeses (ou aldeões) tinham acesso à coletividade das terras de sua comunidade, ou seja, pelo fato de pertencerem a tal comunidade, eles tinham o direito e o dever de cultivar essas terras” (livro-base, p. 100). (5) Modo de produção feudal: Ocorreu na Idade Média. As terras de propriedade do Senhor Feudal são cultivadas pelos servos. Os servos produzem para o Senhor e, em troca, têm o direito à moradia e ao cultivo para o consumo próprio (livro-base, p. 101) (livro-base, p. 99-102).
	
	E
	1 – 4 – 5 – 3 – 2
Questão 2/10 - Sociologia do Trabalho
Considere o seguinte fragmento de texto:
“Revolucionário em 1930, ditador em 1937, líder democrático de massas com plataforma de esquerda em 1950, o mesmo nome parece denominar muitos personagens, o que permite uma ampla variedade de apropriações. Não faz sentido falar em apenas uma linhagem varguista, mas sim em múltiplas tradições”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHALOUB, Jorge. Os ecos de Getúlio. Revista de História da Biblioteca do Museu Nacional, Rio de Janeiro, n. 109, ano 10, p. 8-98, out. 2014. p. 18,19. 
De acordo com os conteúdos do livro-base Introdução à Sociologia do Trabalho a respeito da Era Vargas e da Legislação Trabalhista, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Apesar de regulamentar as relações de trabalho, as influências do fascismo limitaram a garantia de direitos.
	
	B
	A ditadura do chamado Estado Novo retardou a promulgação de leis, legalizando a organização sindical.
	
	C
	Apesar dos avanços obtidos com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a introdução de elementos do Estado de bem-estar social só ocorreu com a Constituição de 1988.
	
	D
	No Governo Vargas, foi instituído o Ministério do Trabalho, avanço importante para garantir a consolidação da justiça trabalhista.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra D. A criação do Ministério do Trabalho Indústria e Comércio, o qual mais tarde se transformaria no Ministério do Trabalho e Emprego, permitiu avanços importantes, os quais levariam à criação e à consolidação da Justiça do Trabalho. Apesar do governo repressivo e das influências do fascismo, houve avanços significativos no âmbito dos direitos trabalhistas, incorporando princípios do Estado de bem-estar social, também presente na Constituição cidadã de 1988. O caráter progressista das leis trabalhistas foi influenciado pelas constituições, como a Mexicana, pioneira na concessão de direitos aos trabalhadores, e a alemã (livro-base, p. 161).
	
	E
	A elaboração da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) poderia ter pautas mais progressistas se dialogasse com experiências bem-sucedidas de outros países.
Questão 3/10 - Sociologia do Trabalho
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Todos os participantes do debate inicial [...] rejeitaram o argumento de que o modo feudal de produção era estático e se perpetuava a si mesmo, não gerava as condições para a própria transformação e, portanto, necessitava de uma força externa para desequilibrá-lo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HILTON, Rodney et al. A transformação do feudalismo para o capitalismo. São Paulo: Paz e Terra, 2004. p. 30.  
Considerando o dado fragmento de texto e conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Sociologia do Trabalho, é correto afirmar que a passagem do feudalismo ao capitalismo:
Nota: 10.0
	
	A
	Ocorreu com a contraposição entre atividade agrícola e o comércio de especiarias nos centros urbanos.
	
	B
	Resultou unicamente das transformações religiosas ocorridas com a Reforma Protestante.
	
	C
	Foi influenciada pela ideia de mercantilização da força de trabalho obtida pelo regime escravista.
	
	D
	Foi influenciada pela tese de Adam Smith sobre o mercado como autorregulável.
	
	E
	Ocorre com o processo de reorganização política e a formação dos Estados-Nação.
Você acertou!
A resposta correta é a letra E. Não é possível contrapor o comércio realizado nos centros urbanos com a atividade agrícola, pois ambos ocorreram em paralelo. A Reforma Protestante, embora tenha aberto espaço para outras perspectivas, não determina a passagem para o capitalismo. O autor não aborda a influência do comércio escravista para o desenvolvimento do capitalismo (como acredita Eric Willians), no entanto, se a escravatura influenciou o capitalismo, não foi pelas ideias a respeito da mercantilização da força de trabalho, e sim pelo acumulo de capital. O trabalho de Adam Smith é posterior ao surgimento do capitalismo. Segundo o autor, a passagem do feudalismo para o capitalismo deriva do processo de transformação política que culminou na criação dos primeiros Estados Nacionais. A formação do Estado-Nação proporciona uma nova base tributária e coincide com o renascimento do comércio. “O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-senhor e cuja origem remonta ao esfacelamento do Império Romano na Europa. Perdurou por cerca de mil anos, durante toda a Idade Média. Segundo Martins [...], ‘a passagem do feudalísmo ao capitalismo insere-se num longo processo sócío-polítíco-econômíco-relígíoso que passava a Europa. [...] Wallerstein não concebe o feudalismo existido com duas economias, uma de subsistência (rural) e uma de mercado (nas cidades), não podendo o feudalismo ser pensado como antitético ao comércio, poisambos evoluem de par. Contudo, o feudalismo podia apenas suportar um volume limitado de comércio longínquo, pois a logística era cara, devendo, por isso, ser composto apenas por especiarias e bens de luxo, em contraposição ao comércio local que era de alimentação e artesanato’ (Wallerstein [...]). O fim do feudalismo e o início do capitalismo ocorrem com o processo de reorganização política e a formação dos primeiros Estados-nação na Europa, ao final da Idade Média, propiciando a ‘base para tributação que poderia financiar funcionários para cobrar impostos e tropas assalariadas, pois houve crescimento da população, renascimento do comércio, circulação monetária mais abundante e impostos são cobrados’ (Martins [...])” (livro-base, p. 101,102).
Questão 4/10 - Sociologia do Trabalho
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Nascido na Europa do século XVI, antes que a centralização da maioria dos Estados-nacionais, o sistema-mundo foi o grande responsável pelo milagre capitalista europeu, cuja originalidade histórica combinou, de forma contraditória e dinâmica, uma economia-mundo capitalista que foi ganhando contornos mundiais com uma superestrutura política formada por Estados-nacionais independentes e extremamente competitivos, na constante busca pela acumulação de capital”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: OSÓRIO, Luiz Felipe Brandão. O sistema-mundo no pensamento de Arrighi, Wallerstein e Fiori: Um estudo comparativo. <http://www.gpepsm.ufsc.br/html/arquivos/o_sistema_mundo_no_pensamento_de_arrighi_wallerstein_e_fiori.pdf>. Acesso em 19 jul. 2018. 
Conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Sociologia do Trabalho sobre o modo de funcionamento atual das empresas no sistema-mundo, é correto afirmar que essas empresas:
Nota: 10.0
	
	A
	Distribuem atividades de alto valor ao redor do globo, aumentando sua influência em diferentes continentes.
	
	B
	Concentram atividades em poucos países no intuito de obter maior controle sobre o processo produtivo.
	
	C
	Concentram atividades de valor agregado no centro e terceirizam as demais atividades.
Você acertou!
A resposta correta é a letra C. “O sistema-mundo se caracteriza por uma divisão internacional do trabalho, de modo que alguns países produzem matérias-primas, outros produzem produtos semi-industrializados e industrializados de baixa e média tecnologia e outros de alta tecnologia. Observa-se, com a economia do conhecimento, uma transformação estrutural do capitalismo: a passagem do capitalismo industrial ao financeiro. Em outras palavras, as grandes corporações não mantêm mais seu foco na produção. Exemplificamos com a empresa norte-americana do estado do Oregon, a Nike. Esta empresa não possui fábricas, nem caminhões ou navios para produzir e executar sua logística; possui apenas o cérebro que controla as atividades da empresa. Suas fábricas são terceirizadas na China, Vietnã e outros países asiáticos de baixo custo de mão de obra, bem como alguma produção no Brasil; sua logística é realizada e controlada por uma empresa do Reino Unido; suas atividades de TI (Tecnologia da Informação) estão a cargo de uma empresa da Índia; já o design e desenvolvimento de produto – consideradas atividades mais ‘nobres’ – permanecem nos EUA. Este não é apenas um exemplo isolado, mas constitui-se numa tendência do capitalismo atual que concentra as atividades de alto valor agregado nos países de origem das corporações multinacionais e terceirizam as outras atividades, especialmente a fabril” (livro-base, p. 231).
	
	D
	Terceirizam todas as atividades, inclusive as atividades de alto valor agregado nas periferias.
	
	E
	Apesar da terceirização, nota-se a manutenção de fiscalização das empresas do sistema-mundo para averiguar as condições de trabalho das empresas parceiras.
Questão 5/10 - Sociologia do Trabalho
Leia o excerto de texto abaixo: 
“A crítica dirigida à literatura sobre o desenvolvimento, segundo a qual ela trata de situações pontuais, relaciona-se às diversas modalidades de argumento utilizadas pela teoria do bem-estar por um lado, e pela teoria do desenvolvimento, por outro”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:  AMARTYA, Sen. O desenvolvimento como expansão de capacidades. Lua Nova, São Paulo, n. 28-29, p. 313-334, abr. 1993. p. 318. 
Considerando o dado fragmento de texto e conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Sociologia do Trabalho sobre a teoria do desenvolvimento de Sen, é correto afirmar que essa teoria:
Nota: 10.0
	
	A
	Está relacionada com a expansão das capacidades individuais.
Você acertou!
“São primordiais na teoria do desenvolvimento de Sen as liberdades dos indivíduos, tendo como elemento constitutivo básico a expansão das capacidades das pessoas de levar o tipo de vida que valorizam, o que inclui a escolha do emprego” (livro-base, p. 210).
	
	B
	Envolve principalmente o pleno acesso das pessoas às necessidades básicas.
	
	C
	Considera sobretudo o acesso dos indivíduos às necessidades secundárias.
	
	D
	Está relacionada essencialmente aos altos índices de longevidade da humanidade.
	
	E
	Tem como indicador principal o acesso à educação.
Questão 6/10 - Sociologia do Trabalho
Leia o seguinte fragmento de texto:
 “Tudo isso é consequência do que se chama de desencantamento do mundo. A humanidade partiu de um universo habitado pelo sagrado, pelo mágico, excepcional e chegou a um mundo racionalizado, material, manipulado pela técnica e pela ciência. O mundo de deuses e mitos foi despovoado, sua magia substituída pelo conhecimento científico e pelo desenvolvimento de formas de organização racionais e burocratizadas”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: QUINTANEIRO, TÂNIA: Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte, UFMG, 2003. p. 123. 
De acordo com as informações do fragmento de texto acima e conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Sociologia do Trabalho sobre os conceitos weberianos de burocracia e de racionalidade em relação ao capitalismo, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	No capitalismo, a burocracia é traduzida como trabalho racional, objetivando o lucro.
Você acertou!
Para Weber, a burocracia é um princípio fundamental do estado moderno, organizando a economia e o próprio Estado com base na racionalização e na meritocracia. Na economia, a burocracia é traduzida como o trabalho racional em vista do lucro. Para Weber, o capitalismo é a forma mais racional de organização, pois, ao se livrar das ingerências religiosas, o capitalismo torna possível o cálculo do dinheiro tendo em vista os mecanismos do Estado (livro-base, 33,34).
	
	B
	A burocracia não é racional no campo econômico, pois impede o livre comércio.
	
	C
	A racionalidade burocrática serve para o controle do Estado na economia.
	
	D
	Para Weber, a burocracia é uma característica da esfera política, ao passo que a racionalidade pertence à esfera econômica.
	
	E
	A racionalidade, para Weber, é orientada pelos preceitos religiosos do protestantismo.
Questão 7/10 - Sociologia do Trabalho
Atente para o seguinte fragmento de texto: 
“A década de 90 tem sido uma década bastante difícil para o sindicalismo brasileiro. Ele teve que enfrentar um novo inimigo, um inimigo até então desconhecido, o neoliberalismo. A ofensiva neoliberal empurrou o movimento sindical para posições cada vez mais defensivas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em BUONICORE, Augusto César. Sindicatos e trabalhadores no Brasil: Defensiva estratégica e alternativa antiliberal. Revista de Sociologia Política Curitiba, n. 13, p. 195-200, nov. 1999. p. 195. <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44781999000200018>. Acesso em 09 jan. 2018.  
Considerando a citação acima e conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Sociologia do Trabalho sobre o sindicalismo, assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	Nos países em que predominao sindicalismo patronal, os trabalhadores tendem a ter remunerações melhores.
	
	B
	Observa-se a criação de políticas trabalhistas mais protecionistas na Europa, fato que dispensa a presença de sindicatos.
	
	C
	Sindicatos fortes têm a capacidade de garantir bons salários independentemente da legislação em vigor.
	
	D
	As políticas que priorizam os acordos coletivos têm sido eficientes, tornando dispensável a mediação sindical.
	
	E
	Nota-se que sindicatos fortes, com prevalência do tipo laboral, são eficientes para garantia de boas condições de trabalho.
Você acertou!
A resposta correta é a letra E. “Verifica-se que onde há um sindicalismo laboral forte e atuante, o valor dos salários da referente categoria é mais alto e as condições de trabalho são melhores. Do mesmo modo, se o sindicato patronal for forte, os salários serão menores. E onde o sindicato dos trabalhadores for fraco, conivente ou inexistente, os salários serão mais baixos, e as condições de trabalho, piores. Portanto, o nível de organização da categoria é fator determinante para determinar o nível de salário e as condições de trabalho. Essa visão, embora dominante, não se sustenta perante uma análise mais detalhada. Basta averiguar essa matéria à luz da atuação dos sindicatos e da legislação. O mesmo acontece com a legislação relativa às condições de trabalho e emprego. Se ela for inexistente, os salários serão mais baixos. Isso acontece mesmo na Alemanha, onde os últimos governos, com a finalidade de tornar o país mais competitivo, fizeram concessões à rígida política de emprego, por meio da qual os salários puderam ser reduzidos, não havendo limite mínimo de salário, e as negociações podiam acontecer entre patrões e empregados. O resultado dessa flexibilização legal está sendo vivenciado na Alemanha, que atualmente enfrenta problemas com as recomendações da União Europeia quanto à renda mínima do trabalhador, pois o governo alemão precisa suplementar essa renda. Cerca de 20% dos trabalhadores precisam receber complemento de renda do governo para alcançar o mínimo digno para sustentar a família, conforme estabelecido pela União Europeia. Entretanto, esse valor não é pago pelos patrões porque as leis alemãs não os obrigam a isso e os movimentos sindicais não fazem essa exigência. Afinal, os sindicatos celebraram um ‘pacto’ com os patrões para proteger os empregos em troca de redução (sem limite) de salários. E as reduções de fato aconteceram” (livro-base, p. 234,235).
Questão 8/10 - Sociologia do Trabalho
Considere a seguinte citação: 
“Certamente, todas as sociedades são compelidas a entrar em um ‘metabolismo com a natureza’, através do ‘trabalho’, e a organizar e estabilizar este metabolismo de forma tal que seu produto garanta a sobrevivência física de seus membros”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível. OFF, Claus. Trabalho: A categoria-chave da Sociologia? RBCS, São Paulo n.10, v. 4, p. 6-20, jun. 1989. p. 6. 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base Introdução à Sociologia do Trabalho sobre a importância da categoria trabalho para o pensamento sociológico, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O trabalho é uma categoria de apoio utilizada pelos sociólogos com o único intuito de compreender as relações de classes.
	
	B
	O trabalho é uma categoria central do pensamento sociológico por permitir a compreensão das relações sociais e de produção.
Você acertou!
O trabalho é uma das categorias centrais do pensamento sociológico por permitir a compreensão das relações sociais e das relações de produção. Sua centralidade é anterior ao próprio surgimento da Sociologia, pois permite compreender e classificar um conjunto complexo de relações sociais. O trabalho se entrelaça com outras esferas da vida social, articulando público e privado, dimensão social e realização profissional (livro-base, p. 39,40).
	
	C
	A categoria trabalho confere à Sociologia um status marcadamente e exclusivamente marxista por se restringir à análise das forças produtivas.
	
	D
	A categoria trabalho é utilizada pelos sociólogos para auxiliar financeiramente as famílias de pessoas que trabalham nos setores públicos.
	
	E
	O trabalho é uma categoria sociológica que perdeu seu poder de síntese com a emergência de categorias ligadas ao neoliberalismo, como a globalização.
Questão 9/10 - Sociologia do Trabalho
Considere a seguinte citação:
“Um primeiro alerta que deve ser feito quando nós iniciamos no estudo das ideias de Habermas [...] [é o de que] o estudo da sociedade deve incluir e, sempre que possível, integrar enfoques teóricos divergentes [...]. Habermas desenvolve [...] um diálogo constante com autores de uma ampla gama de linhas teóricas. Assim, ele incorpora uma série de temas [...], um processo extremamente rico de incorporação/superação”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em PINTO, José Marcelino de Rezende. A teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas: Conceitos básicos e possibilidades de aplicação à administração escolar. Paidéia, Ribeirão Preto, n. 8-9, p. 77-96, ago. 1995. p. 77. <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X1995000100007>. Acesso 10 jun. 2018. 
De acordo com os conteúdos do livro-base Introdução à Sociologia do Trabalho sobre as ideias de Habermas, é correto afirmar que esse autor:
Nota: 10.0
	
	A
	Reafirma a teoria marxista enfatizando a centralidade da categoria trabalho.
	
	B
	Afirma que a ciência e a técnica legitimam a dominação capitalista.
	
	C
	Critica outros autores que dão importância aos aspectos da intersubjetividade.
	
	D
	Subordina a categoria trabalho aos aspectos comunicativos da linguagem.
Você acertou!
A resposta correta é a letra D, pois, para Habermas, a visão marxista deve ser substituída por uma razão comunicativa. Ao contrário de Marcuse, reconhece que a ciência e a técnica deixaram de exercer um papel de legitimar a dominação capitalista. Habermas afirma que a comunicação existe antes do trabalho, voltando-se para a intersubjetividade e a interação. Para ele, a comunicação é um elemento chave para a compreensão do social, subordinando a própria noção de trabalho (livro-base, p. 81-83).
	
	E
	Dá ênfase à ideia de racionalidade em detrimento da ação valorativa.
Questão 10/10 - Sociologia do Trabalho
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“A divisão do trabalho não é específica do mundo econômico: ela se encontra em outras áreas da sociedade, como nas funções políticas, administrativas, judiciárias, artísticas, científicas etc. [...]. Onde existe uma divisão do trabalho desenvolvida, a sociedade não tem como regulamentar todas as funções que engendra e, portanto, deixa descoberta uma parcela da consciência individual: a esfera de ação própria de cada um dos membros”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: QUINTANEIRO, Tânia: Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte, UFMG, 2003. p. 72. 
Considerando os conteúdos do livro-base Introdução à Sociologia do Trabalho sobre o papel ocupado pela divisão do trabalho para a Sociologia durkheimiana, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A crescente divisão do trabalho verificada nas sociedades capitalistas foi interpretada como uma anomia, uma fragmentação da coesão social.
	
	B
	As ideias referentes à divisão do trabalho vinham ao encontro dos interesses do próprio mercado em operar com maior eficiência.
	
	C
	Ao identificar um processo crescente da divisão do trabalho, Durkheim se aproxima de Marx ao perceber que o trabalhador aliena sua capacidade criativa.
	
	D
	Durkheim identifica, na divisão social do trabalho, um elemento de coesão social, pois as partes tornam-se interdependentes.
Você acertou!
A resposta correta é a letra D. Em Durkheim, a ideia de divisão social do trabalho é um elemento de coesão, quanto maior a especialização das partes maior interdependência terá entre elas. Daí Durkheim denominará a divisão do trabalho na sociedadecapitalista como orgânica, ou seja, as partes dependem umas das outras para funcionar, como um organismo (livro-base, p. 69,70).
	
	E
	A divisão do trabalho na sociedade capitalista recebeu o nome de mecânica, como uma metáfora para representar as engrenagens de uma indústria.

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