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Elaborado pela Doutora Flora A. Mabota da Costa
PAGE 
26
EMBRIOLOGIA GERAL
Prefácio do manual
O principal objectivo deste manual é facilitar ao estudante a melhor aprendizagem dos principais eventos que ocorrem durante a vida intrauterina. O livro oferece elementos que possam ser úteis no diagnóstico, prevenção e defeitos de nascimento. Na actualidade, a embriologia médica é indispensável para o estudante de medicina e das ciências de saúde devido a recentes avanços no campo da genética, cirurgia e teratologia. Este manual, fruto de muitas pesquisa bibliográficas está estruturado de maneira resumida, com uma abordagem concisa e lógica, das fases de desenvolvimento do embrião e feto humano até ao nascimento. A maioria das imagens foram selecionadas e extraídas da internet com direito de autor preservado, contudo, também comporta imagens originais que foram colhidas e preparadas pela autora.
UMA BREVE ANÁLISE DAS DEFINIÇÕES DA VIDA
Haverá alguém que possa definir correctamente o que é a vida?
Depois de uma reflexão nas nossas mentes pode-se chegar a conclusão que de facto é difícil definir o que é a vida mas todos nós temos em comum certa intuição que nos permite distinguir uma pessoa de um cadáver, uma árvore de uma torre, um pássaro a chilrear dum motor dum carro, um sapo de uma pedra, etc, etc. Isso sugere de que não há dúvidas de que os organismos vivos possuem certos atributos que não são encontrados de igual modo nos organismos inanimados.
Há muitos e muitos anos, alguns Teólogos, Filósofos e Cientistas tentaram dar eloquentes respostas sobre o que é a vida. Por exemplo:
· SPINOZA afirmou que todos os corpos naturais eram dotados de alma e que as pedras podiam pensar.
· DIDEROT atribuiu a vida até mesmos as moléculas que compõem as substâncias orgânicas.
· Outros cientistas afirmaram o seguinte: “A vida é uma concepção subjectiva e que cada um é vivo apenas para si mesmo, sendo todos os demais criaturas autómatos”
Todas essas ideias, embora interessantes, hoje estão ultrapassadas, isto é foram abandonadas principalmente pelos Biólogos e pelos Médicos. 
A maior parte das definições que se tentou dar sobre a vida, os Médicos e Biólogos basearam-se em fenómenos ou propriedades qualitativas tais como:
( a vida é a reprodução ou divisão dos seres vivos
( a vida é o crescimento dos seres vivos
( a vida é a mobilidade dos seres vivos
( a vida é a irritabilidade ou consciência
( a vida é a adaptabilidade (adaptação do organismo ao seu ambiente)
( a vida é a variabilidade e Individualidade
( a vida é a presença de um programa genético
Apesar disso tais definições foram criticados com base na existência de seres vivos que não possuem certas propriedades em questão, isto é, nem todos os organismos podem ser encaixados facilmente em listas de propriedades comuns. Exemplo: a mula é um ser vivo mas não se reproduz.
Segundo Laurence (2000: 16): “Em ciência, é muito difícil definir ou mesmo caracterizar alguma coisa ou algum fenómeno, pois, frequentemente nos deparamos com excepções”.
Alguns dicionaristas afirmam que: “qualquer análise da vida deve ser aceite, apreciada e valorizada porque há muitos casos fronteiriços, como o vírus que são uma forma limítrofe entre o vivo (porque contem informação genética e podem se replicar) e o não vivo (porque não têm metabolismo próprio, são transferidos como estruturas inertes semelhantes a cristais).
Perante essas teorias acima referidas é evidente que grande parte da dificuldade em definir o que é a vida é apenas semântica mas que na linguagem comum “A VIDA È UM COLECTIVO QUE COMPREENDE UM ENORME PANORAMA DE FENÓMENOS COMPLEXOS ASSOCIADOS A TODOS OS ORGANISMOS EXISTENTES”.
Em suma, se realmente desejarmos uma melhor compeensão do que é a vida sob o ponto de vista biológica, temos que compeender como ela surge e como se desenvolve. Uma das ciências que estuda a grande parte desses fenómenos acima discutidos é a EMBRIOLOGIA (para o estudante de medicina será a embriologia humana).
QUEM FOI O FUNDADOR DA EMBRIOLOGIA?
No século IV a.c. Aristóteles escreveu o primeiro tratado de embrilogia baseando-se em estudos de desenvolvimento do pinto e de outros embriões, por isso, muitos embriologistas referem que o Aristóteles é o “Fundador da embriologia”.
Depois deste cientistas seguiram-se outros como Hipócrates no sécV a.c., Galeno sec II d.c. este último além de ter escrito sobre a formaçãao do feto descreveu o seu desenvolvimento e a sua nutrição.
IMPORTÂNCIA DA EMBRIOLOGIA
A embriologia humana é uma ciência importante porque ensina os acontecimentos relacionados com o início da vida humana até ao nascimento, assim como as alterações ou malformações que ocorrem ao longo do desenvolvimento. Na actualidade a embriologia assumiu uma grande importância clínica, pois os progressos científicos que se têm verificado no campo da cirurgia e teratologia é devido aos conhecimentos sólidos desta ciência.
Conhecer o desenvolvimento humano é de extrema importância pois auxilia-nos a compreender não só os aspectos normais das estruturas do organismo como também as causas de malformações congénitas. É Graças ao estudo da embriologia que na actualidade se sabe que as anomalias de desenvolvimento estão entre as dez principais causas de morte durante o primeiro ano de vida. Não há dúvidas que muitos bébés que nascem malformados, a maioria dos abortos expontâneos, principalmente nas primeiras semanas são devidos a anomalias cromossómicas.
ONTOGENIA - é a ciência que estuda as fases sucessivas de desenvolvimento que ocorrem durante o período completo da vida de um indivíduo, isto é desde a vida intrauterina até a morte.
As fases de desenvolvimento pode-se dividir em dois períodos:
( Pré-natal (antes do nascimento) 
( Pós natal (depois do nascimento).
TERATOLOGIA - é o estudo das malformações congénitas e as suas causas. Estuda o desenvolvimento anormal do embrião e do feto e as causas que ocasionam as malformações congénitas.
OVÓCITO ___ Em termos gerais refere-se ao óvulo imaturo ou celula germinativa feminina. Quando madura,essa célula germinativa é chamada de óvulo. 
 
 
ZIGOTO - é uma célula resultante da fertilização de um óvulo por um espermatozóide. Representa o início de um ser humano.
De um ser unicelular que é, vai progressivamente se transformando em ser humano multicelular através da divisão, migração, crescimento e diferenciação celular.
	
ZIGOTO
BLASTÓMEROS – são células resultantes da segmentação ou clivagem do zigoto por mitose sucessivas.
MÓRULA - Quando estão formados 12 a 16 blastômeros por divisão mitótica do zigoto, a massa sólida de células é denominada mórula. 
BLASTOCISTO - Após a mórula entrar no útero, desenvolve-se uma cavidade em seu interior a qual se enche de líquido – cavidade blastocística. Isto transforma a mórula em blastocisto.
PRIMÓRDIO - É o primeiro traço ou indicação de um órgão ou estrutura, isto é, seu estadio inicial de desenvolvimento. Ex: o tubo neural é o primórdio do sistema nervoso central (SNC).
EMBRIÃO - Refere-se ao desenvolvimento humano durante os estágios iniciais. Este termo geralmente não é usado antes da 2ª semana. Em suma é o início de desenvolvimento humano que vai da 2ª semana a 8ª semana de vida intraembrionária. 
 
Embrião de 3 semanas 
embrião de 6 semanas
FETO - Após o período embrionário o ser humano é chamado de feto isto é, da nona semana até ao nascimento.
 
Feto de 9 semanas
Feto de 37 semanas
CONCEPTO - Este termo refere-se ao embrião ou feto e as suas membranas, isto é, o produto de concepção (inclue o embrião ou feto, placenta e membranas fetais).
Figura ilustrando o concepto 
PUBERDADE - A puberdade engloba um período de anos durante a qual a criança que era incapaz de se reproduzir, se transforma num indivíduo com capacidade reprodutiva.
Na puberdade há uma série de alterações físicas e psicológicas que acontecem na vida dos rapazes e meninas. Essas alterações envolvem: 
a) Aparência física
	( no homem – os ombros, peito e pescoço se alargam,musculatura mais desenvolvida em certas regiões do corpo (tórax, membros superiores e inferiores), bacia estreita, mudanças na face; surgimento da barba e alterações da voz (timbre da voz mais grossa embora possam produzir por vezes sons agudos), movimento corporal firme e “altivo”, crescimento e distribuição dos pêlos pubianos tipicamente masculinos (forma quadrangular) e estes tornam-se espessos. O pénis e os testículos crescem começando a produzir esperma.
Todas essas mudanças são devidas a alterações hormonais - maior produção de testosterona
	
Distribuição dos pêlos pubianos tipicamente masculinos (forma quadrangular)
Surgimento da barba
	( na mulher - os ombros e pescoços tornam-se estreitos, a bacia se larga e torna-se mais arredondada, deposição de tecido adiposo nas coxas, a pele fica mais oleosa e as glândulas sudoríparas tornam-se mais activas. Aumento de peso e altura, crescimento dos pêlos pubianos (forma triangular) e axilares. Há desenvolvimento e aumento das mamas devido a alterações hormonais (maior produção de estrogénios e progesterona). 
Aparecimento da primeira menstruação o que significa aquisição da capacidade reprodutiva
	
Na mulher a bacia se larga
c) Alterações psiquicas, mental e emocional
Nos rapazes, aos 12 anos iniciam com a possibilidade de ejaculação e com os primeiros sonhos eróticos nocturnos “sonhos molhados. Em ambos os sexos surge a preocupação de cuidar do seu corpo e de quererem se afirmar adulto e às vezes crianças.
A puberdade se completa quando termina o processo de desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários (masculinos e femininos) e este processo se caracteriza pela aquisição da capacidade reprodutiva.
Cada indivíduo tem o seu rítimo de mudanças que deve ser respeitado, mas geralmente, a puberdade nas mulheres se completa entre os 12 a 15 anos e nos homens entre os 13 a 16 anos. Pode aparecer sinais de maturidade sexual com apenas 12 anos. 
MENARCA - é a primeira menstruação e às vezes aparece em meninas com os seus 10 ou 11 anos de idade.
GAMETOGÊNESE - É o processo de formação e desenvolvimento de células germinativas especializadas ou gâmetas (masculino e femenino). Este processo ocorre no interior das gónadas e prepara estas células para a fecundação. A gametogênese compreende a ESPERMATOGÊNESE nos homens e a OVOGÊNESE nas mulheres. 
ESPERMATOGÊNESE – é uma sequência de eventos através da qual células germinativas primitivas chamadas espermatogônias transformam-se em espermatozóides. Esse processo tem início na puberdade (13 a 16 anos), e continua até a velhice.
OVOGÊNESE – é uma sequência de eventos pela qual as ovogônias transformam-se em óvulos maduros pronto a ser fertilizado. Esse processo de maturação começa antes do nascimento, mas só é completada na puberdade. Os ovócitos primários permanecem em prófase suspensa (dictióteno), por vários anos até que a maturidade sexual seja alcançada na puberdade e comecem os ciclos reprodutivos.
Espermatogênese ocorre nos testículos enquanto que a ovogênese ocorre nos ovários e ambos os processos abrangem três fases fundamentais e sucessivas que são: fase de multiplicação, fase de crescimento e fase de maturação.
Fase de multiplicação.
As células que irão originar gametas já estão predeterminadas , desde o começo da vida de um embrião. Nesta fase, as células germinativas primordiais, diplóides, migram para a região das gônadas( testículo ou ovário) em formação.
Nos machos, no local do futuro testículo estas células se transformam em espermatogônias ,enquanto nas fêmeas, na região do futuro ovário , se transformam em ovogônias. Tanto os Espermatogônias assim como as ovogônias vão se multiplicando por mitose , aumentando de número. 
· Nos machos a multiplicação inicia na puberdade e perdura até os 60 , ou mesmo além dessa idade.
· Nas fêmeas dos mamíferos o período de multiplicação restringe-se à vida embrionária .
Esta diferença de multiplicação das gônias explica porque é que o número de gâmetas produzidos é significativamente maior nos machos do que nas fêmeas. Na espécie humana , por exemplo, a mulher liberta apenas um óvulo por mês , aproximadamente entre os 12 e os 50 anos de vida e o homem elimina , a cada acto sexual , milhares de espermatozóides. 
Fase de crescimento e meiose
Espermatogónias crescem transformando-se em espermatócitos primários (ou espermatócitos I ou de 1º ordem).
Ovogônias crescem muito ( isto ainda na vida intra-uterina), e passam a ser chamadas de ovócitos primários ( ou ovócitos I ou de 1º ordem) Células diplóides.
Tanto os espermatócitos quanto os ovócitos duplicam os cromossomos e iniciam a meiose .
No caso masculino , a primeira divisão da meiose leva à formação de duas células de mesmo tamanho , os espermatócitos secundários ( ou espermatócitos II ou de 2º ordem) , células haplóides. As células formadas prosseguem à segunda divisão da meiose e cada espermatócito II dá origem a duas células de mesmo tamanho , denominadas espermátides , Haplóides. As espermátides por sua vez iniciam um processo de especialização transformando-se em espermatozóides ( células haplóides ) . Esse processo de transformação de espermátide em espermatozóide é chamado de espermiogênese.
	 
Espermatogênese
No caso feminino as células formadas na divisão I são muito diferentes entre si .Uma delas fica praticamente com todo o citoplasma ( e vitelo ) , e é chamada de ovócito secundário ( ou ovócito II ou de 2º ordem ). A outra célula chamada , apesar do núcleo normal, quase não tem citoplasma . Ela nada mais é do que um pequeno glóbulo aderido a um dos pólos do ovócito II, daí ser denominada glóbulo ( ou corpúsculo _ polar I.
A meiose II só prossegue depois da fecundação . Na espécie humana por exemplo , a mulher liberta do ovário um ovócito II , célula haplóide resultante da meiose I , com a meiose estacionada em metáfase II , da meiose II .
	 
 
ovogênese
A penetração do espermatozóide estimula o ovócito II a prosseguir a meiose. Se houver fertilização do ovócito II a meiose II se completa se não o ovócito fica como a meiose II e degenera em 24 horas.Se a fertilização ocorrer a meiose se completa . Forma-se o óvulo e é liberado o 2º corpúsculo polar. 
O espermatozóide e o óvulo são células especializadas que contêm metade de número normal de cromossomas isto é, contêm o número haplóide de cromossomas. A redução se dá durante a meiose
 Espermatozóides ou gâmeta masculine
Óvulo ou gâmeta feminino
ESTADIOS DA ESPERMATOGÊNESE
A espermatogênese é dividida em 2 estadios:
a) Espermatocitogênese
b) Espermiogênese
	ESPERMATOCITOGÊNESE
	espermatogónia
	espermatócito I
	
	
	
	
	
	espermatócito II
	
	
	
	
	
	espermátide
	
	
	
	ESPERMIOGÊNESE
	espermátide
	espermatozóide
( Espermiogênese é a última fase do processo de formação do espermatozóide
( Espermatócito II tem vida curta porque ele divide-se imediatamente formando espemátides.
Número de espermatozóide ejaculados
Motilidade: 60 -75% de espermatozóides são móveis 
Para casais inférteis além do estudo dos factores femininos é importante a análise de esperma (espermograma). A contagem dos espermatozóides faz-se com a cámara de Makler.
 
Segundo a OMS, na análise do espermograma deve-se obedecer os seguintes parâmetros fundamentais:
· Concentração: acima de 20 milhões de espermatozoides/ml. 
· Motilidade: > de 50% de espermatozóides móveis ( grau A + B) 
Grau A: linear rápido (> 25%) 
Grau B: linear lento 
Grau C: móvel não progressivo 
 (movimentos circular ou retrógrados) 
Grau D: imóveis 
· Morfologia: 14% devem ter morfologia normal (Kruger & al (1988) 
· Vitalidade (teste da eosina-nigrosina): > de 50% de espermatozóides vivos. 
N.B.
	Azoospermia: ausência de espermatozóides.
Oligozoospermia: moderada (entre 10 e 20 milhões/ml). Severa (<10 milhões/ml).
Polizoospermia: mais de 250 milhões de espermatozóides/ml 
Astenospermia: menos de 30% de espermatozóides progressivos rápidos 
Teratozoospermia: mais de 50% de espermatozóidesanormais. 
Necrospermia: todos os espermatozóides mortos. 
(Espermatozóides com morfologia normal é ilustrada na figura abaixo
(Espermatozóides anormais podem ser:
- gigantes 
- muito pequenos 
- ou unidos em suas porções da cauda ou das cabeças. 
 
Espermatozóides unidos pelas cabeças, espermatozóides pequenos, gigantes e outros unidos pelas caudas.
Quando 25% ou mais de espermatozóides são anormais a fertilidade do homen está comprometida e isto dificilmente poderá engravidar uma mulher.
Transporte dos espermatozóides
Entre 200 a 300 milhões dos espermatozóides são depositados na vagina durante a ejaculação. Os espermatozóides movem-se graças as suas caudas para o canal cervical.
A passagem dos espermatozóides pelo resto do útero e para as trompas é devido principalmente a contracção das paredes destes órgãos. Existe outros factores que participam na motilidade do espermatozóide tornando-os mais activos, como é o caso do processo de capacitação. 
Afinal o que é a capacitação do espermatozóide? 
A capacitação é a libertação de glicoproteínas e proteínas plasmáticas seminais da superfície do acrossoma tornando os espermatozóides mais activos e capazes de penetrar a coroa radiada e a zona pelúcida que circunda o ovócito secundário. Os espermatozóides são também capacitados no útero e nas trompas uterinas por substâncias contidas nas secrecções do trato genital feminino e levam 5 minutos para alcançar o sítio da implantação quando estes estão bem capacitados. 
( Os locais mais importantes na redução do número de espermatozóides são:
Como é que se explica esta afirmação?
Dos milhões de espermatozóides que penetram o trato genital, sofrem uma primeira redução de seu número quando chegam na cérvix (colo uterino) e sómente centenas atingem o ponto de fertilização em cada trompa uterina – segunda redução. A maioria dos espermatozóides restantes degeneram e são absorvidos pelo trato genital feminino. 
Reacção acrossómica - É a libertação de enzimas (hialuronidases, proteases, fosfatase ácida, neuraminidases, etc) do acrossoma que vão dissociar as células foliculares da coroa radiada. Essas mudanças que o acrossoma sofre que resulta no aparecimento de perfuração da coroa radiada denominamos reacção 
acrossómica.
Viabilidade dos gâmetas
(Os espermatozóides sobrevivem 24 horas entretanto, alguns conservam o seu poder de fertilização por 2-3 dias (48-72 h).
( Depois da ovulação, o óvulo permanece na região ampolar 24 horas a espera de ser fecundado. Se não ocorrer, este degenera e morre sendo posteriormente absorvido pelas secreções da trompa uterina.
( Geralmente um único ovócito secundário é fecundado, os outros não fecundados degeneram e morrem 12 a 24 horas depois. 
DIFERENÇAS ENTRE O ESPERMATOZÓIDE E O ÓVULO
1. Têm diferentes papéis na reprodução
2. O óvulo é grande em comparação com o espermatozóide que é pequeno 
3. O óvulo é imóvel enquanto que o espermatozóide é móvel devido a presença da cauda e com ajuda dos mitocôndrias existentes na porção inicial da cauda (peça intermediária )
4. O óvulo possue abundante citoplasma e o espermatozóide tem pouco
5. O espermatozóide é bem especializado para a motilidade graças a sua cauda que contém mitocôndrias para fornecer mais energia
6. A respeito da constituição cromossómica sexual:
a) Existe 2 tipos de espermatozóide normais: 22 autossomas + 1 cromossoma x (23,x); 22 autossomas + 1 cromossoma y (23,y)
b) No óvulo normal só existe 1 tipo: 22 autossomas + 1 cromossoma x (23,x)
Esta diferença nos cromossomas é o que vai determinar o sexo do indivíduo reproduzido.
FECUNDAÇÃO
A fecundação é uma sequência de eventos que começam com o contacto entre o espermatozóide e o óvulo secundário e termina com a fusão do núcleo do espermatozóide e do óvulo e o pareamento dos cromossomas maternos e paternos na metafase da primeira divisão mitótica do zigoto.
Onde ocorre a fecundação?
Normalmente a fecundação ocorre na porção dilatada da trompa uterina que é a região da ampolar e este porcesso leva aproximadamente 24 horas. 
	
( Centenas de espermatozóides atingem o ponto de fertilização em cada trompa uterina.
( E centenas de espermatozóides alcançam a coroa radiada do ovócito mas apenas um consegue atravessar a coroa radiada.
 
Processo de fecundação
Este processo requer 24 horas e ocorre de seguinte maneira:.
1. O espermatozóide atravessa a coroa radiada. A dispersão das células foliculares resulta da acção dos enzimas libertados do acrossoma, principalmente a hialuronidase. É claro que a cauda do espermatozóide também auxilia na penetração na coroa radiada.
2. O espermatozóide penetra na zona pelúcida. A cabeça do espermatozóide entra em contacto com a superfície do óvulo, portanto na membrana celular do ovócito.
3. O ovócito reage de duas maneiras: a) A zona pelúcida e a membrana plasmática se alteram de modo a impedir a entrada de mais espermatozóides. b) O ovócito completa a sua 2ª divisão meiótica e expele o seu 2º corpúsculo polar. O ovócito já está maduro e já é chamado de pronúcleo feminino.
Ovócito em estado de pronúcleo
4. O espermatozóide penetra no citoplasma do ovócito e já no seu interior , a cabeça cresce para formar pronúcleo masculino. A cauda degenera. Figura abaixo
 
5. Os pronúcleos feminino e masculino se unem e os cromossomas maternos e paternos se intercombinam. A nova célula diplóide é denominada ZIGOTO que é o primórdio de um ser humano
Zigoto
O zigoto é o primórdio de ser humano pois é a célula que marca o início de cada um de nós como indivíduo único. Contém os genes duplicados provenientes da mãe e do pai, isto é, no zigoto estão presentes os 46 cromossomos provenientes dos gametas dos pais, cada um contendo 23 cromossomos.
O zigoto por sua vez, transforma-se progressivamente em ser humano multicelular através do processo de: Divisão, migração, crescimento e diferenciação das suas células.
1. Restauração do número diplóide - A fusão de duas células germinativas haplóides produzem um zigoto que é uma célula diplóide com 46 cromossomas, nº normal de cromossomas na espécie humana.
2. Variação da espécie - Há uma recombinação genética entre os cromossomas maternos e paternos dando um novo indivíduo
3. Determinação do sexo - É determinado pelo tipo de espermatozóide que fecunda o óvulo, se é XX ou XY. Portanto é o pai que determina o sexo do embrião.
4. Início da clivagem ou segmentação - A fecundação do óvulo por um espermatozóide começa o desenvolvimento do ser humano, ao estimular o zigoto a sofrer divisões mitóticas sucessivas resultando em células denominadas blastómeros.
SEGMENTAÇÃO OU CLIVAGEM DO ZIGOTO
1) A partir de 24 horas após a fertilização, o zigoto ao passar pela trompa uterina sofre divisões mitóticas no interior da zona palúcida. A Primeira divisão do zigoto resulta em duas células filhas chamadas blastômeros. Depois segue-se outras divisões sucessivas dando blastômeros cada vez menores. Portanto há um aumento de número de células sem aumento de massa citoplasmática Os blastômeros ficam envoltos por uma membrana gelatinosa, a zona pelúcida. 
 
 
 
Figura ilustrando as sucessivas divisões do zigoto até a fase da mórula. A medida que este processo ocorre há migração destes ao longo da trompa, em direcção ao útero.
2) No 3º dia após a fecundação forma-se uma bola sólida de aproximadamente 12 a 16 blastômeros chamada mórula. Os blastómeros da mórula começam a segregar um fluido que drena no interior da mórula causando a separação das mesmas. Certos líquidos também provêm da cavidade uterina. (ver figura abaixo).
3) Com o aumento de líquido as células se separam em duas partes:
a) Uma camada celular externa que rodeia as células internas e a cavidade blastocística denominada TROFOBLASTO
b) Um grupo de células situadas no pólo embrionário denominada massa celular interna ou EMBRIOBLASTO
(O trofoblasto contribue para a formação da placenta
( O embrioblasto diferencia-se em embrioblasto
Portanto, por volta do 4º dia após a fertilização osespaços repletos de líquido fundem-se para forma um único e grande espaço denominado - cavidade blastocística (ver figura acima).
Isso converte a mórula em um blastocisto e este permanece livre dentro das secreções uterinas aproximadamente 2 dias.
 
Blastocisto no 4º dia após a fecundação
Blastocisto visto ao microscópio electrónico
Resumo em esquema mostrando os acontecimentos até a 4º dia após a fecundação
 
Duas figuras ilustrando a migração do óvulo até ao útero ao longo da trompa uterina
4) No 5º dia, a zona pelúcida degenera e desaparece. 
 
O blastocisto prende-se ao epitélio do endométrio no 6º dia através do seu pólo embrionário. As células trofoblásticas começam a produzir substâncias que destroem o epitélo endometrial adjacente. 
A medida que o blastocisto se implanta melhor no endométrio, o trofoblasto cria duas camadas:
a) citotrofoblasto interno - camada de células mononucleadas que constitui a parede do blastocisto
b) sinciciotrofobasto externo - camada interna de massa multinucleada sem limites celulares defenidos. AS células do sinciciotrofobasto estão em contato direto com o endométrio e com grande capacidade de proliferação e invasão.
Enquanto isso o embrioblasto sofre mudanças que permite diferenciar duas porções: 
a) o epiblasto 
b) e o hipoblasto
6) No final da 1ª semana o blastocisto já está implantado superficialmente no endométrio do útero. No momento da implantação a mucosa do útero se encontra na fase secretora ou luteínica (ver figura abaixo).
NO 8º DIA 
1)Numa primeira fase o blastocisto está implantado parcialmente no estroma endometrial e posteriormente vai invadindo o endométrio.
2) O trofoblasto na zona situada sobre o embrioblasto, diferencia-se em duas camadas:
a) citotrofoblasto interno - camada de células mononucleadas
b) sinciciotrofobasto externo - camada interna de massa multinucleada sem limites celulares bem definidos
3) A massa celular interna o embrioblasto também se diferencia em 2 camadas:
a) uma camada de células cilíndricas altas (adjacentes a cavidade amniótica) - o EPIBLASTO
b) uma camada de células cúbicas baixas (adjacente a cavidade blastocística - o HIPOBLASTO
O conjunto destas duas camadas formam o DISCO GERMINATIVO BILAMINAR
4) Ao mesmo tempo na porcão adjacente ao epiblasto aparece uma pequena cavidade que se vai converter em cavidade amniótica. Portanto as células epiblásticas se diferenciam em amnioblastos, originando assim a cavidade amniótica.
5) O estroma endometrial adjacente ao sítio de implantação torna-se edematoso, muito vascularizado e as glândulas tornam-se tortuosas e volumosas secretando muco e glicogénio em abundância (ver figura abaixo).
9º a 10º DIA
1) O blastocisto se introduz cada vez mais na parte profunda do endométrio.
2) O sinciciotrofoblasto começa a criar lacunas isoladas que mais tarde se fundem - é o período lacunar
3) Do hipoblasto origina-se uma camada de células denominadas membrana de Heuser ou membrana exocelômica que passa a revestir a cavidade interna do citotrofoblasto. Portanto a membrana de Hauser provém de células oriundas do hipoblasto.
4) A cavidade blastocística já revestida pela membrana de Heuser passa a chamar-se de cavidade exocelômica ou saco vitelino primitivo.
No fim de 10 dias após a fertilização, o blastocisto já se encontra totalmente implantado no endométrio. A cavidade amniótica que surge entre as células do epiblasto torna-se bem evidente. A cavidade blastocística passa a chamar-se saco vitelino primitivo ou primário (ver figura acima).
11º a 12º DIA
1) Nesta fase o blastocisto já está incluído por completo no estroma endometrial e o epitélio superficial cobre quase por completo o blastocisto, apenas fica separado por coágulo de fibrina
2) As lacunas no sinciciotrofoblasto tomam aspecto de rede intercomunicada.
3) No estroma endometrial há erosão do endotélio capilar materno e o sangue extravaza para o sistema lacunar trofoblastica e estabelece então a circulação útero-palcentária primitiva.
4) Entre a superfície interna do citotrofoblasto e a superfície externa da cavidade exocelômica ou saco vitelino primitivo, aparece uma nova população celular denominada retículo extra-embrionário. Este deriva das células do saco vitelino, para posteriormente formar o MESODERME EXTRAEMBRIONÁRIO.
O mesoderme extraembrionário que cobre o citotrofoblasto e o amnio se denomina __folha somatopleura do mesoderme extraembrionário
O mesoderme extraembrionário que cobre o saco vitelino se denomina __folha esplacnopleura do mesoderme extraembrionário. (ver figura da pág seguinte)
5) Por volta do 12º dia, forma-se cavidades no mesoderme extraembrionário - celomas extraembrioários que são preenchidas por fluido. Estes celomas ao confluir formam a futura cavidade coriónica. 
A cavidade coriónica cobre o saco vitelino, cavidade amniótica excepto onde o disco bilaminar está unido ao trofoblasto por um pedículo de fixação. 
13º DIA
1) As células do citotrofoblasto formam lacunas celulares que penetram no sincicio e são rodeadas por este. As colunas são chamadas vilosidades primárias e têm revestimento sincicial
2) Forma-se o saco vitelino secundário ou definitivo devido a migração de outras células do hipoblasto para o interior da membrana exocelômica. O saco vitelino secundário é menor em ralação ao original.
3) Durante a formação do saco vitelino secundário pequenas porções de células caem para a cavidade exocelômica formando quistos exocelômicos
4) No início onde o mesoderme extraembrionário atravessa a cavidade coriónica formando o pedículo de fixação (futuro cordão umbilical).
5) No fim da 2ª semana está formado: 
a) o dico bilaminar constituído por : 
- Hipoblasto que forma o teto do saco 
vitelino secundário
- Epiblasto que forma o soalho da
 cavidade amniótica
b) a circulação útero placentária primitiva
c) o mesoderme extraembrionário
d) as vilosidades primárias
e) a cavidade coriônica
f) o pedículo de fixação
(ver figura abaixo e da página anterior)
A fecundação dá-se na região ampolar da trompa e a medida que vai havendo segmentação celular do óvulo fecundado este vai também migrando em direcção ao útero. 
Figura que ilustra a migração do óvulo fecundado
LOCAIS DE IMPLANTAÇÃO
A implantanção do blastocisto normalmente ocorre no corpo uterino na porção médio-anterior ou médio-posterior. (ver figura abaixo)
Uma implantação do blastocisto no segmento inferior do útero, próximo do óstio interno (orifício interno do colo uterino) resulta em placenta prévia. Esta condição causa sangramento e complicações durante o parto.
GRAVIDEZ ECTÓPICA
A implantação do blastocisto fora do útero é denominada gravidez ectópica e dá origem a complicações graves. 90% das gravidezes ectópicas ocorrem na trompa uterina e muitas são na região ampolar ou no infundíbulo.
Locais de implantação da gravidez ectópica
A implantação anormal do blastocisto pode ocorrer:
Causas de gravidez ectópica
 
Rotura da gravidez ectópica
Estão relacionadas com factores que atrasam ou impedem o transporte do Zigoto em divisão até ao útero, 
· A salpingite é uma das causas mais frequente resultado de:
- doenças de transmissão sexual (gonorreia; clamídia) 
- antecedentes de aborto séptico 
- antecedentes de endometrite puerperal (infecção do endometrio pós parto)
- tuberculose genital
- bilharziose
· Mulheres que utilizam Depoprovera (medroxiprogesterona) como método contraceptivo
· Mulheres fumadoras
· Mulheres toxicomaníacas (que se drogam)
Em suma as infecções das trompas que lesam a mucosa provocam aderências entre as dobras da trompa uterina dificultando a migração do óvulo em direcção a cavidade uterina.
Manifestações clínicas
· Amenorreia (ausência de menstruação)
· Entumescimento mamário
· Náuseas ou vómitos; Sialorreia (salivação excessiva)
· Sonolência e vertigens
· Presença ou não de uma massa na região pélvica
· Frequência urinária aumentada
· Aumento do volume uterino devido a estimulação da progesterona ea formação da decídua
( Quanto a análise da Gonadotropina urinária - O teste pode ser positivo ou não
Sinais de rotura da gravidez ectópica
Os sinais de rotura de gravidez tubar ocorrem com mais frequência 2 a 10 semanas depois da falha de menstruação.
· Dor pélvica devido a rotura da trompa e à irritação do peritoneu provocada pelo sangue na cavidade peritoneal. Essa dor vai-se tornando mais violenta
· Hemorragia uterina e hemorragia interna (hemoperitoneu)
· Distensão abdominal 
· Mucosas descoradas
· Punção no fundo de saco de douglas – presença de sangue
Complicações da gravidez ectópica
· Provoca hemorragia interna por isso, uma intervenção cirúrgica urgente é necessário para evitar situações nefastas
· Morte caso não seja socorrida a tempo
· É uma complicação enganadora e perigosa porque há também situações atípicas, e deve-se suspeitar em qualquer caso, desde que haja um quadro clínico sugestivo. As doentes podem queixar-se apenas de fraqueza generalizada, tonturas e falta de menstruação. 
DEFINIÇÃO DE EMBRIOLOGIA HUMANA
A embriologia humana é a ciência que estuda a origem e o desenvolvimento do ser humano desde a fecundação do óvulo até ao nascimento da criança. Em termos gerais podemos dizer que estuda apenas o período pré natal.
ALGUNS TERMOS E CONCEITOS EM EMBRIOLOGIA
Folículo em crescimento com ovócito
Cavidade folicular ou antral
Massa cellular interna ou embrioblasto
Teca externa Teca interna
Óvulo com a sua coroa radiada
Trofoblasto
Cavidade blastocística
Feto
Membranes fetais
Placenta
Antes da puberdade os meninos e meninas não são tão marcadamente distintos, excepto por sua genitália.
Normalmente 200 a 300 milhões de espermatozóides saem em cada ejaculação e são depositados na vagina .....(1/3 do nº da população da China!!!)
Representação gráfica da câmara de Makler. O número de espermatozóides contados em qualquer faixa de 10 quadrados indica a concentração po milhões por ml
Câmara de Makler
CABEÇA
COLO
FLAGELO
Coroa radiada com centenas de espermatozoides tentando digerir as células foliculares. 
ACROSSOMA
NÚCLEO
Espematozóide com suas enzimas dissociando as células da coroa radiada.
Um espermatozóide que alcançou primeiro o óvulo. A figura também mostra uma escavação resultando da dissociação das células da coroa radiada
PRIMEIRA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
Região ampolar da trompa uterina
Diz o espermatozóide - QUERO FECUNDAR SOZINHO!
a cervix uterina
e as trompas uterinas
Resultados da fecundação
1. Massa celular interna ou embrioblasto
2. Zona pelúcida
3. Trofoblasto
4. Cavidade blastocística
Blastómero
A zona pelúcida impede a implantação do blastocisto na mucosa uterina. Por isso em situações normais o blastocisto se implanta no endométrio depois da dissociação da zona pelúcida pelas células trofoblásticas (há libertação de proteases estripsina que digerem a zona pelúcida).
Figura que ilustra o blastocisto escapando da zona pelúcida.
1 – zona pelúcida
2 – trofoblasto
3 – hipoblasto (parte da massa celular interna
4 – cavidade blastocística ou blastocele
5 – epiblasto (parte da massa celular interna
Implantação do blastocisto no 6º dia após a fecundação
A figura ilustra o citotrofoblasto e o sinciciotrofoblasto, cujas células estão em contato direto com o endométrio formando um sincício com grande capacidade de proliferação e invasão.
Cavidade blastocística
Células trofobláticas
Hipoblasto
Estroma uterina (fase secretora)
Epiblasto
SEGUNDA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
� INCLUDEPICTURE "http://med.javeriana.edu.co/morfologia/Embriologia/TIEMPO,%20%20ESPACIO%20%20Y%20%20PATRONES%20%20DE%20%20DESARROLLO%20%20II/5.png" \* MERGEFORMATINET ���
Proliferação das células do epiblasto para formar o mesoderme extra-embrionário
Folha esplacnopleura do mesoderme extra-embrionário
Folha somatopleura do mesoderme extra-embrionário
Celoma extraembrionário
Futuro saco vitelino secundário
Cavidade coriónica
Pedículo de fixação
Coágulo de fibrina
Pedículo de fixação
Cavidade corónica
Figura que ilustra o blastocisto totalmente incluído no estroma endometrial. Formação do sistema lacunar trofoblástica e estabelecimento da circulação útero-placentária
Figura que No 13º dia forma-se as vilosidades coriónicas, saco vitelino secundário e pedículo de fixação.
Durante a formação do saco vitelino secundário, pequenas células do hipoblasto caem formando os quistos exocelómicos
Vilosidades primárias
- na trompa uterina
- no ovário
- na cavidade abdominal
- no Fundo de saco Douglas
Cavidade coriónica
Pedículo de fixação
90% ocorrem na trompa uterina

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