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1 APOSTILA DE ANGIOLOGIA DR JEFERSON E AMÉRICO Acadêmica Letícia Elen TXVI 2 AULA 1- ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR ANGIO / VASC = vaso; área que abrange a parte clínica, quanto a cirúrgica = estudo das doenças da circulação. VISÃO GERAL DA CIRCULAÇÃO 3 GRANDES GRUPOS: Artérias Veias Linfáticos ** Vasculites = afeta artéria e/ou veia, não se agrupa só em doença venosa ou arterial Ex: mulher, 28 anos, dor e inchaço na perna direita = VENOSO insuficiência venos Ex: homem, 80 anos, necrose dedo do pé esquerdo = ARTERIAL insuficiência arterial Importante tentar enquadrar paciente em um desses grades grupos ajuda a fazer as perguntas quando o paciente não fala ARTÉRIAS Insuficiência arterial = Quando artéria está comprometida, tem obstrução é o + comum e que + dá sintoma; o sangue não chega até os tecidos Aguda = horas a dias, (trombose, embolia, trauma); geralmente o tratamento é cirúrgico, já que existem estruturas importantes sendo irrigadas. Os nervos aguentam aproximadamente 3h sem vascularização, enquanto os músculos, 6 horas. o “Há duas horas minha perna ficou fria e azul” Crônica = semanas a meses, presença sintomatológica arrastada (aterosclerose) As vezes se misturam, quando não corretamente diagnosticado, um evento agudo pode se tornar crônico e vice-versa. o “Há 6 meses venho percebendo dificuldade gradativa em caminhar” **SINTOMA PATOGNOMÔNICO DE OBSTRUÇÃO ARTERIAL = CLAUDICAÇÃO!! * Doença arterial crônica, tem queixa de claudicação = quando caminha tem dor, quando repousa passa; Pode ser tratado clínica ou cirurgicamente. Existe a possibilidade de ter insuficiência crônica arterial Agudizada: na placa de aterosclerose assim, os sintomas poder ser relevantes trombo IAM (insuficiência arterial agudizada) OBS: “em geral quadro agudo que evolui para amputação”. Oclusão arterial aguda tem que operar dentro de: * em adulto jovem = 2 a 4h * em idoso = 6 a 12h (circulação colateral) OBS 2: Grangrena morte. Na perna tem um monte de músculo libera Mioglobina e K pode matar o paciente se não for operado de insuficiência renal ou complicação inflamatória sistêmica VEIAS Insuficiência venosa: comprometimento venoso insuficiência venosa; Corresponde a uma incompetência do transporte sanguíneo do corpo para o coração. Pode acometer vísceras, MMII e MMS e até mesmo a cabeça. Maior acometimento dos membros inferiores devido a gravidade que dificulta o retorno venoso. Aguda: Algumas horas começou a sentir dor. Trombose Venosa Profunda (TVP) e Trombose Venosa Superficial. “Tomei uma bolada, ficou vermehlho e quente na hora” Crônica: Meses e anos. Varizes. (Síndrome pós trombótica, Varizes, Insuficiência Venosa Crônica) Uma TVP (aguda) pode cronificar. TROMBÓTICA (crônico) trombo destrói as válvulas e estas ficam incompetentes. Teve evento agudo e agora cronificou (perna fica cansada e pesada todos os dias). Um caso crônico também pode agudizar, como 3 nas varizes trauma em cima da veia que ficou vermelha e quente na hora ou começa na adolescência, piora na gravidez podem trombosar TROMBOFLEBITE (inflamação em coágulo). Úlcera Venosa: resultado final da insuficiência venosa crônica, causada por uma trombose de um quadro agudo que cronifica. LINFÁTICOS Não se ouve falar em “insuficiência linfática”, mas seria o correto. Comprometimento linfático insuficiência linfática linfangite Se fala muito em Linfangite, mas é controverso. Também pode ser Agudo ou Crônico o Aguda = Ex: Erisipela (maior representante da Doença Linfática Aguda, um dos quadros vasculares que mais aparece para atendimento). Processo infeccioso que acomete o sistema linfático. Erisipela = relacionada com frieira comum em pessoa que fica com pé úmido (ex: pescador) frieira bichinho entra erisipela. A erisipela é precedida de infecção por Streptococcos. Sinais: edema, rubor, calor, linfonodomegalia inguinal. Observar a presença de frieiras e úlceras nos pés. o Crônica = Ex: Elefantíase; dificuldade de drenagem que predispõe infecções; Linfedema crônico (+raros). Estes casos também se relacionam, Erisipela de repetição destrói os linfáticos e evolui para elefantíase. ANATOMIA GERAL DO SISTEMA CIRCULATÓRIO Artéria: Túnica íntima (interna) endotélio; membrana basal; lâmina elástica interna; Túnica média m. liso; lâmina elástica externa; Túnica externa. Veia: Túnica íntima (interna) endotélio; membrana basal, Túnica média m. liso (mais fraca que das artérias); Túnica externa e válvulas. Capilar: Lúmen; endotélio; membrana basal. SISTEMA ARTERIAL AORTA Maior e principal vaso do corpo, grande calibre e fluxo (volume de sangue que passa por dia). Nasce logo após a válvula aórtica onde situam-se os seios coronários com as a. coronárias. PARTE ASCENDENTE com trajeto para a direita. ARCO AÓRTICO – tem atuação mista cirurgião cardiovascular em geral opera, cirurgião vascular atua nas cirurgias endovasculares (em geral colocando endopróteses – tratar aneurisma, dissecção,..) é raro um cirurgião vascular abrir o tórax. 3 principais estruturas da caixa torácica: o 1º ramo do arco = TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO se subdivide em: 4 * art subclávia D * art carótida comum D o 2º ramo = CARÓTIDA COMUM E (nascendo direto da Aorta) o 3º ramo = SUBCLÁVIA E PARTE DESECNDENTE (parte torácica da Aorta) com as artérias intercostais, ramos mediastinais e pericárdicos. Passando o pilar diafragmático, passa a se chamar AORTA ABDOMINAL. Sendo o ramo mais importante da dessa parte, o TRONCO CELÍACO. Mas são 4: Tronco celíaco, renais, mesentérica superior e inferior. Aorta segue e vai liberando ramos art INTERCOSTAIS = Fornecem irrigação pra medula espinal Aorta segue descendo, e ao passar pelo pilar diafragmático temos um 1º ramo importante DA AORTA ABDOMINAL: TRONCO CELÍACO (forma de T) que se divide em HEPÁTICA COMUM + ESPLÊNICA e Gástrica Esquerda; 2º ramo descendo = MESENTÉRICA SUPERIOR Logo depois (laterais) = ARTÉRIAS RENAIS (D e E): ponto limite pra ancoragem das endopróteses referência quando vai tratar as doenças da aorta IMPORTANTE SABER ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR – em geral não tem tanta importância Além de levar fluxo para as vísceras (parte abdominal) e pernas, leva para a coluna vertebral (medula espinhal): Lombares, Sacral Mediana e Radicular Magna. OBS: Quem mexer na aorta, sabe que tem risco de deixar o paciente paraplégico Ex: procedimentos para colocar endoprótese nesse trajeto = exclui circulação pra intercostais Importante preservar artéria maior que irriga medula espinal art de ADAMKIEWICZ em geral sai entre T8 e T12. Às vezes tem art RADICULAR MAGNA - que sai da região distal da aorta. Ou seja, sempre preservar a de ADAMKIEWICZ (5-20%) e a RADICULAR MAGNA (1-2%). ARTÉRIA SACRAL MEDIANA. Bifurcação da aorta (ao nível da cicatriz umbilical / L2) = ART ILÍACA COMUM D e E ART ILÍACA INTERNA e EXTERNA. Ao passar ligamento Inguinal a art ilíaca externa passa a se chamar ART FEMORAL COMUM 5 Arteriografia (Raio-X e contraste injetado) Cateter na origem da subclávia D injetando contraste apareceu o contraste também na subclávia E QUAL A DOENÇA?? Obstrução na origem da subclávia E = SÍNDROME DO ROUBO DA SUBCLÁVIA Queixa: Quando executa qualquer movimento com o braço esquerdo tontura. ** Pro contraste ter aparecido do outro lado, todo o braço E tá sendo nutrido pela vertebral * sangue sobre pela vertebral D se encontra na basilar desce na vertebral E vai nutrir o braço * quadro comum em pacientes com doenças obstrutivas dos MMSS. Ainda na imagem de arteriografia: Essa que desce ali na subclávia D em direção ao tórax (parede torácica) TORÁCICA INTERNA (já foi chamada de mamária interna) Que sobe para irrigar a tireoide é o TRONCO TIREOCERVICAL, art coracoacromial e a grossa (espessa) que sobe em direção ao cérebro (passando por dentro dos processos transversos das vértebras) = ARTÉRIA VERTEBRAL. Esta é dividida em 4 porções: V1, V2, V3, V4 o V1: Acessível o V2: Dentro dos processos transversos o V3: Curva na base do crânio o V4: Dento do crânio para formação da basilar ARTÉRIAS DO PESCOÇO A artéria Carótida comum se bifurca a mais ou menos 2 cm do ângulo da mandíbula, nas artérias: ART CARÓTIDA INTERNA = Diferenciar da externa pois não tem ramos no pescoço, 1º ramo é dentro do crânio. Num trauma TEM QUE RESTAURAR, se apenas ligar há grande risco de AVC isquêmico. ART CARÓRITA EXTERNA = tem ramos no pescoço (mandibular, maxilar, occipital, temporal) OBS: esses ramos ajudam a diferenciar qual das duas é ali no pescoço Ex: Ta no PS = qual artéria pode ligar? A EXTERNA pq nutre couro cabeludo; interna poderia dar AVC As carótidas e as vertebrais chegam ao cérebro e se une a um polígono: ARTÉRIAS DA CABEÇA O POLÍGONO DE WILLIS é uma área do neurocirurgião, mas o vascular tem muito interesse, especialmente nas cirurgias de carótida, porque quando a gente vai operar uma carótida, precisa grampear ela e tirar a placa e se não fizer isso, o paciente sangra até morrer. Temporariamente aquela região do cérebro vai ficar sem perfusão, exceto se houver um polígono de Willis adequado. Isso tem como testar quando vai fazer a cirurgia – nem de todos os pacientes é anatomicamente perfeito. Polígono de Willis: 2 vertebrais se unem com ARTÉRIA BASILAR e as 2 CARÓTIDAS INTERNAS que vão terminar da seguinte forma: a carótida interna que termina mais retilínea, emite a CEREBRAL MÉDIA (tanto é que a maioria dos derrames causam paralisias motoras ou perda de sensibilidade, isso porque a cerebral média é o principal ramo terminar da carótida interna). Mas 6 existem outros importantes também: CEREBRAIS ANTERIORES, as COMUNICANTES ANTERIORES que comunicam cerebrais anteriores, as COMUNICANTES POSTERIORES que comunicam as cerebrais médias com as cerebrais posteriores. Situações crônicas podem se tornar assintomáticas. Se a situação for aguda, há necessidade da ligadura da carótida (ex: tumor cervical invadindo a artéria), há chance maior que 30% de AVC dependendo da anatomia. ARTÉRIAS DO MMSS ARTÉRIA SUBCLÁVIA passou a clavícula e pelo ligamento peitoral (do músculo peitoral), ela passa a se chamar AXILAR a axilar vai descendo e quando passou cabeça do úmero, ela se chama BRAQUIAL/UMERAL a braquial chega ao nível do cotovelo, próxima ao bíceps, e se bifurca em 2 principais artérias e mais um ramo RADIAL, ULNAR e o ramo é a INTER-ÓSSEA. Circulação colateral intensa. RADIAL juntamente com a Ulnar, forma os arcos palmar superficial e profundo; Entre Ulnar e Radial = INTER-ÓSSEA importância = mantém nutrição quando se corta a ulnar ou radial. Uma característica da circulação arterial dos Membros Superiores é a presença de Colaterais calibrosas, a COLATERAL UMERAL e a COLATERAL RADIAL. Extremamente grossas. Nos membros inferiores essa circulação colateral é um pouco mais fraca. ARTÉRIAS VISCERAIS ABDOMINAIS –Tronco Celíaco: tem muita coisa na frente, e é próximo ao pâncreas que é muito difícil de manusear podendo até gerar uma pancreatite depois da cirurgia. Principais artérias são a A. Esplênica (passa atrás do pâncreas e do estômago, sendo então uma artéria que sempre sofre influência do pâncreas) pancreatite pode erosar, úlcera gástrica pode prejudicar a circulação do baço - conseguimos viver sem baço). E a A. Hepática saem as artérias que vão nutrir o pâncreas e a parte direita do estômago (entrelaça com a artéria gástrica – arco que irriga toda a curvatura do estômago) –Art. Hepática Esq + Art. Esplênica: pâncreas e parte direita do estômago. –Art. Gástrica Esq: Muito comum em operações gástricas, ulceras que sangram e tem que embolizar (alternativa à redução de estômago – gastrina) . –Art. Hepática comum: Nutre todo o fígado. –Art. Hepática própria –Art. Pancreatoduodenais – Art. Mesentérica Superior: Irriga Intestino Delgado, Cólon Direito e Transverso. Fundamental importância para toda a parte visceral abdominal. Se eu tiver uma obstrução na mesentérica superior, o território que vai ficar sem irrigação é todo o Intestino Delgado, o Cólon Direito e o Transverso. Só não é mais responsabilidade dela da flexura 7 esplênica pra frente (é a cólica esquerda que é ramo da mesentérica inferior), no ângulo esplênico do colon existem uma divisão em que a artéria mesentérica superior cessa seu trabalho dando lugar à mesentérica inferior. – Art. Mesentérica inferior: Irriga Cólon Esquerdo, Sigmóide, e 2/3 superiores do reto (o terço externo do reto é a Art Pudenda Externa ramo da Femoral) Arteriografia mostrando o tronco celíaco (esplênica e hepática) Qual vaso tá faltando? Mesentérica Tem cateter subindo ali na origem da aorta, perto do tronco celíaco (forma de T), dá pra ver hepática comum, art esplênica. Se o contraste estivesse na aorta tinha que aparecer mais um vaso aqui: Mesentérica. Essa imagem pode ser um erro do exame. – Artérias. Renais Número de duas, passando a mesentérica superior Transplantes grande importância clínica (grande problema é a diversidade de diferenças, como por exemplo podem estar duplicadas, polares) PONTO CRÍTICO!!! veia renal esquerda cruza por cima da aorta artéria mesentérica superior cai por cima da veia renal esquerda amassa a VEIA RENAL E SÍNDROME DE QUEBRA NOZES *quando amassa o vaso, tipo quebrador de nozes, podendo acarretar na seguinte situação: A mulher pode ter muita dor e varizes na região vaginal, principalmente na gravidez e o homem pode ter varicocele. A VEIA GONADAL E se origina da Veia Renal Esquerda (a gonadal direita é da veia cava). Essas varizes pélvicas podem acontecer por uma dilatação exclusiva dessa Veia e todo fluxo sanguíneo renal vai passar ali ou pelo motivo mais comum que é a Síndrome aumenta a pressão reflete nas Veias gonadais. Essa é uma Arteriografia com subtração digital = quando quer melhorar aparência do vaso, você pode fazer com que a máquina exclua os ossos e demais estruturas, mesmo sendo um Raio-X. O que tá diferente? Não tem a Art. RENAL E. Saindo do diafragma está a aorta em sua bifurcação e então vamos identificando os ramos: 1º ramo = Tronco celíaco (esplênica e hepática) 2º ramo = Mesentérica superior 3º ramo = Renal Só tem a Art. Renal E Sempre conferir o laudo do radiologista e na emergência é você quem interpreta a arteriografia. Paciente chegou com muita dor em Flanco Direito, início agudo e com essa Arteriografia= Embolia Arterial no Rim. É mais raro e exige cirurgia de emergência. 8 ARTÉRIAS ILÍACAS Nutrem toda a parte pélvica; Existem as chamadas circulações colaterais e dentro do sistema Aorta-Ilíaco, algumas: o Da mesentérica superior forma-se a Arcada de Riolan o Artéria Marginal de Drumond Ambas podem servir de colateral e manter o fluxo sanguíneo para membros inferiores O mesmo pode acontecer com as ARTÉRIAS ÍLIACAS, existe uma comunicação entre ilíaca interna e a femoral comum que são as pudendas: a artéria PUDENDA INTERNA, passa conectada com a PUDENDA EXTERNA. A PUDENDA INTERNA que nutre a musculatura glútea, órgãos pélvicos, bexiga e parede pélvica. ILÍACA EXTERNA é de condução que leva o fluxo para a Femoral (uma das artérias mais acessadas, pois tanto as cirurgias abertas quanto os cateterismos usam essa artéria) ARTÉRIAS DO MMII Arteriografia de Membros Inferiores Para interpretar: tem a silhueta da pelve, a cabeça do fêmur e o ligamento inguinal. Ao encontrar esse ligamento você sabe aonde é a ART ILÍACA EXTERNA e a FEMORAL COMUM. Aí então localiza FEMORAL PROFUNDA e FEMORAL SUPERFICIAL para diferenciar essas duas você tem que saber que: o Femoral profunda é de nutrição e então tem muitos ramos. Nutre a coxa e geralmente vê-se discrepância de ramos, com muitos ramos. o Femoral superficial é de condução, poucos ramos e mais retilínea. Leva sangue para baixo do joelho (perna e pé) Femoral superficial Passa canal dos adutores parte anterior da coxa e vai para parte posterior ART. POPLÍTEA passando o joelho, a membrana inter- óssea se divide em: o TIBIAL ANTERIOR (depois de perfurar a membrana compartimento anterior da perna) o Tronco tíbio-fibular que se divide em duas artérias no compartimento posterior da perna: ART. FIBULAR OU PERONEIRA (acompanha membrana, morre no tornozelo chegando próximo ao pé, assim como a interóssea no antebraço) ART. TIBIAL POSTERIOR Perna tem boa colateralização, mas menos que nos MMSS. Nos MMII, a Art. Poplítea fica isolada oferecendo grandes chances de perder a perna. No pé as duas únicas artérias que vão efetivamente entrar no membro e formarão os arcos PLANTAR SUPERFICIAL E PROFUNDO, são as artérias tibial anterior (que passou o retináculo dos extensores artéria pediosa) e a artéria tibial posterior forma as artérias plantares medial e lateral (arco com as interdigitais) 9 ART. TIBIAL POSTERIOR Art. PLANTARES INTERNA E A EXTERNA E A PEDIOSA ARCO PLANTAR ART. DIGITAIS DO PÉ Arteriografia MMII Dá pra ver: Tibial posterior passa o retináculo e passa a se chamar artéria plantar medial e lateral, as duas plantares divididas não muito, só aparece um arco plantar que provavelmente é o profundo Mais superficial é a tíbia anterior retináculo pediosa Tibial posterior retináculo artéria plantar medial e lateral Fibular morre no tornozelo SISTEMA VENOSO A função das veias é trazer o sangue de volta ao coração, após ele ter efetuado as trocas metabólicas e térmicas nos tecidos. Geralmente onde tem uma artéria, tem 1 ou 2 veias que recebem nomes similares! REGRINHA: Pra frente do cotovelo e do joelho 1art = 2veias Acima do joelho e do cotovelo 1art = 1veia OBS: Porque não existe veia femoral superficial igual a artéria? Porque como a veia femoral é uma veia do sistema profundo e não do superficial, criava um certo conflito e ficou só Veia FEMORAL. Diferente das artérias, as veias têm válvulas que permitem um fluxo unidirecional, da pele/superfície para profundidade e distal pra 10 proximal. Além disso, outra diferença são as paredes. 3 GRANDES SISTEMAS: PROFUNDO, SUPERFICIAL E PERFURO-COMUNICANTE (que comunica os dois sistemas). Quando as válvulas falham = VARIZES A flebografia é o padrão-ouro para o estudo das veias. Além da caracterização quando a Insuficiência Venosa crônica e aguda, ainda há a insuficiência Funcional e Orgânica. o Funcional: sistema não está trabalhando adequadamente (depende de estruturas, como por exemplo, os músculos). Pode surgir de uma paralisia infantil/acidentes. o Orgânico: anatomia comprometida, como destruição de vasos, processos infecciosos. Até o cotovelo e o joelho, o número de veias acompanha as artérias. A partir daí o sistema venoso se duplica. Talvez pelo diâmetro menor dos vasos, seja necessárias mais vias de retorno. VEIAS DOS MMII 1. Sistema Profundo 2 Veias tibiais anteriores, posteriores e fibulares. Confluência na região do joelho formando a VEIA POPLÍTEA. Artéria femoral superficial na coxa VEIA FEMORAL** (pois não é superficial, é do sistema profundo) Veia Femoral comum (artéria femoral profunda) VEIA FEMORAL PROFUNDA (artéria femoral profunda) passando o ligamento inguinal VEIA ILÍACA INTERNA (veia hipogástrica) VEIA ILÍACA COMUM Veia Cava inferior. 2. Sistema superficial Basicamente composto pelo conjunto das safenas e milhares de tributárias: SAFENA MAGNA e SAFENA PARVA DESEMBOCA NO hiato safeno, na veia femoral comum (palpa o pulso femoral, 1 cm medial). “Crossa, onda a veia cruza” Antigamente eram chamas Interna = magna e Externa = parva VSM e VSP são as siglas delas usadas em livros Veia Safena MAGNA nasce no arco dorsal do pé passa na frente do maléolo medial segue a face anteromedial (porção medial da perna, atrás do joelho) desemboca na virilha na crosta da safena hiato safeno desemboca na femoral comum (para achar onde desemboca, basta palpar o pulso femoral, 1cm medial inferior acha o Hiato Safeno) As Veias que não são principais são as TRIBUTÁRIAS VARIZES = veias dilatadas, tortuosas 11 Veia safena PARVA nasce no mesmo arco da Magna, mas passa atrás do maléolo lateral sobe em direção ascendente perfura a fáscia pode desembocar na poplítea, femoral, na própria safena magna varia muito sua desembocadura, pode ser na V. femoral, Veia Safena, Veias da coxa.... – Flebografia dos MMII: Anatomia venosa não segue muito um padrão, como o arterial, então é bem mais difícil de identificar nesse exame Aquela grossinha é a POPLÍTEA com certeza, mas de resto nem ele sabe certo: fibular, tibial comum Dá pra observar as válvulas VEIAS DO ABDOMEN Passou o ligamento inguinal a Veia femoral comum vira VEIA ÍLIACA EXTERNA recebe a Veia ilíaca interna no hipogástrio e passa a se chamar VEIA ILÍACA COMUM a direita e a esquerda se unem VEIA CAVA INFERIOR PONTO CRÍTICO: se você percebe que sua perna esquerda é mais inchada, mas pesada e não é a perna dominante, existe um forte indício de SINDROME DE COCKET o o trajeto da Veia Ilíaca Esquerda entre a coluna lombar e a Art. Ilíaca Direita é anatomicamente estreito, e em algumas pessoas, com essa síndrome, é ainda mais reduzido, apertando a Veia Ilíaca esquerda a circulação venosa e arterial dos dois membros precisam se cruzar em algum momento (a artéria da perna direita precisa passar sobre a veia da perna esquerda) se a compressão for muito intensa membro fica congestionado pode até formar trombo angioplastia pra tratar o Modificação anatômica o Dor pélvica como queixa, principalmente menstruada e com varizes grossas o Compressão excessiva balão stend Gonadais – Varicocele no homem (dilata e fica insuficiente). Na mulher, o refluxo pela veia gonadal varizes pélvicas também pode gerar infertilidade A veia renal artéria mesentérica superior comprime a veia renal: Síndrome de Quebra Nozes. Quando existe, principalmente do lado esquerdo, uma dilatação muito grande da veia Gonadal (pesquisar essa condição, que está na veia renal e não gonadal). Na CAVA recebe Veias hepáticas e renais Átrio D Segunda grande diferença do sistema venoso: o Art mesentérica sup e inf a veia correspondente de drenagem é a VEIA PORTA recebe a ESPLÊNICA e leva o sangue para o fígado para metabolização o Ou seja, se o paciente tem uma trombose de Veia Cava nesse segmento (abaixo das renais), ele pode ter congestão de alça intestinal? Não, porque o fluxo venoso não tem nada a ver com a veia cava até esse ponto, o sangue das vísceras vai ir todo pra veia porta. 12 VEIAS DOS MMSS Sistema venoso nos membros superiores é de 50% sistema superficial e 50% profundo. Enquanto no inferior é 20% superficial 80% profundo. *Por isso que é possível retirar a Safena. ARCO VENOSO SUPERFICIAL 2 principais veias. Do cotovelo para frente, as veias profundas são divididas em: o Artéria Radial= 2 veias Radiais o Artéria Ulnar= 2 veias Ulnares o Artéria inter-óssea= 2 veias inter-ósseas Do cotovelo para cima: o Artéria Braquial= 1 veia Braquial (uma para cada artéria, mas há duplicações). Radial e Ulnar se unem para formar a Braquial próximo ao cotovelo. Existe muita duplicação na região próxima ao cotovelo. o Artéria Axilar= 1 veia Axilar passando o úmero o Passou o ligamento peitoral chama-se Veia Subclávia OBS: O sistema circulatório superficial venoso dos membros superiores tem uma peculiaridade. Nós temos 2 grandes veias, a Cefálica e a Basílica: o V. Cefálica = nasce na região radial, corre pela parte lateral do antebraço, passa o cotovelo, região superficial do braço e enfim desemboca na subclávia abaixo da clavícula o V. Basílica = porção medial do antebraço, se une com a Veia Cefálica pela veia média do cotovelo, e desemboca na Braquial As veias profundas são divididas em ULNAR E RADIAL, inter-ósseas (2 veias para cada artéria), que se unem próximo ao cotovelo e formam a VEIA BRAQUIAL (uma para cada artéria, mas pode ser que exista ainda duplicação, principalmente próximo ao cotovelo). Passando o úmero, na região axilar, a veia braquial passa a se chamar AXILAR. Passando o ligamento peitoral, será chamada de VEIA SUBCLÁVIA, assim como a artéria que está próxima a ela. V. Subclávia se une com a V. Jugular Tronco braquicefálico venoso de cada lado Cava Superior 13 Subclávia se une então com a Veia JUGULAR, formando a veia INOMINADA, ou tronco braquicefalico venoso do lado direito, e do lado esquerdo, tronco braquicefálico venoso esquerdo. Veia Cava superior. SISTEMA LINFÁTICO Difícil de visualizar a olho nú (exceto linfonodos e ducto torácico), são mais conceitos. Circulação vai da periferia para o centro do corpo e geralmente das bordas laterais pra mediais. Nos MMII linfáticos tendem a acompanhar a SAFENA/acompanhar vasos superficiais e de grandes calibres. Fluxo de lateral para Medial e Distal para Poximal. Evitar lado medial nos procedimentos risco de linfedema Exemplo: Empurrar os linfonodos para parte medial da coxa e acessar os vasos pela lateral (porção mais externa). A insuficiência linfática (linfangite) possui as seguintes classificações: o Orgânica: obstrução ou agenesia – destruição dos linfáticos o Funcional: O sistema não consegue dar conta da linfa que está sendo produzida pois há um aumento dessa produção. Nesse caso o organismo sofre com processos inflamatórios e infecções. o Aguda: Erisipela (feridas como porta de entrada) o Crônica: Linfedema (tumefação de algum órgão do corpo, decorrente da perturbação ou obstrução na circulação linfática; consiste no acúmulo do fluído linfático no tecido intersticial edema) Temos de 40 a 60 canais linfáticos conduzindo até a virilha Linfonodos Inguinais ductos calibrosos canais 14 maiores até a Cisterna do Quilo capta a linfa dos membros inferiores mas também da parte abdominal. Neste ponto a linfa muda de característica: o Cor da linfa das pernas, mmss, cabeça, ou seja, virilha para baixo ou parte mais distal da mão = cor da linfa é amarelo citrino (cor de cerveja) o Cor da linfa do abdômen, a partir da Cisterna do Quilo = cor leitosa (absorve gordura do intestino e todos os quilomicrons da nossa dieta) Cisterna do Quilo segue da parte abdominal e invade a caixa torácica Ducto Torácico D que drena todo o hemitórax direito, braço direito e hemiface direita esse ducto então, corre ao longo a borda medial do músculo escaleno anterior na base do pescoço e termina na junção da veia subclávia direita com a veia jugular interna direita; e o Ducto Torácico Esquerdo drena toda a linfa do abdômen, membros inferiores, hemitórax esquerdo, braço esquerdo e hemiface esquerda desembocam na Subclávia e misturando no sangue para não perdermos as proteínas e gorduras absorvidas; ou seja, conduz a linfa da maior parte do corpo para o sangue, é o tronco comum a todos os vasos linfáticos, exceto os citados anteriormente. o Ponto crítico em operações: não lesionar o ducto torácico, vai prejudicar toda a drenagem linfática do hemitórax esquerdo, braço esquerdo, hemicabeça esquerda, do abdome e das duas pernas A drenagem do braço direito, hemicabeça direita e hemitórax direito vai para o Ducto Torácico direito O ducto torácico direito o professor nunca conseguiu visualizar porque ele é bem menor Ínguas = linfonodos crescidos, pode ser por um processo infeccioso O sistema linfático é microscópico e valvular (no meio do caminho sempre há um filtro, chamado de linfonodo), onde a linfa será apresentada às nossas células de defesa que fazem o reconhecimento desses antígenos anticorpos para combater. NÃO é interessante ressecar linfonodos devido à perda de defesa e risco de linfedema. LINFÁTICOS MMII E PELVE Cuidado com cirurgias plásticas tirar a gordurinha do joelho onde tem muitos vasos linfáticos Hoje com o advento da cirurgia endovascular se lesiona muito menos os linfáticos, são mais os cirurgiões oncologistas que lesionam Lateral medial Distal Proximal Acompanhando o caminho da Safena De modo geral, numa cirurgia evitar a parte medial da coxa. Para evitar a parte femoral, faz-se uma incisão em meia lua para a parte lateral da coxa, para minimizar a lesão dessa parte Linfonodos Inguinais. 15 ABDOMEN, TRONCO E MMSS Ducto torácico AULA 2 – AMÉRICO PROPEDÊUTICA VASCULAR Em cirurgia vascular, quase 90% das doenças vasculares tira-se o diagnóstico com anamnese e exame físico sem exames complementares. 50% das queixas são dores e inchaço nas pernas – diagnósticos sindrômicos. Anamnese e Exame físico 1. Propedêutica Desarmada/Exame Clínico: Primeira parte, abordagem do paciente. Anamnese e Exame Físico 2. Armada/instrumental/complementar: Exames complemantares não feitos de imediato, são solicitados 16 - Exames laboratoriais (sangue, urina, bacteriológico) -Radiografia simples (Rx de crânio-cervical-abd-tx-membros) - Dopler colorido/duples scan/ecodoppler/Us com doppler color - Tomografia/RMN (Ressonância Magnética nuclear com injeção de constraste; quando adiciona-se o contraste torna-se uma Angiotomografia) - Angiotomografia/AngioTMN (Os vasos que na tomografia simples não são visíveis devido à densidade do sangue não permitir, por meio de gorduras e tecidos moles, quando injetado o contraste, haverá destaque em meio as partes moles, como dos ossos imagens nítidas) -Cintilografia (medicina nuclear, inala-se ou injeta radioisotopos captação da radiação, radiofarmaco rápido e fraco a ponto de não haver danos ao paciente mesmo com radiação) - Cateterismo/angiografia/hemoinâmica/endovascular (injeção de contraste direto no vaso – radiografia desse contraste; diferente da tomo que é um exame estático, o cateterismo faz algo semelhante a um vídeo – consegue-se observar a velocidade do fluxo, refluxos, oclusões; feito na sala de hemodinâmica) 3. Procedimento Cirúrgico: Aberto ou Endovascular. O aberto é o que se faz com corte, e o endovascular faz por punção, dissecção distância produto (stend, mola, balão) SISTEMA ARTERIAL CORAÇÃO: é compreendido como o maior mecanismo capaz de exercer função de bomba no nosso corpo, e, sendo assim, o sistema arterial tem grande dependência deste órgão pulsátil. O sangue oxigenado tem seu ponto de partida instituído neste órgão, para partir em direção às demais estruturas, órgãos e tecidos que serão, portanto, irrigados. O primeiro ramo que parte do coração é a aorta, sendo que esta possui uma espessura de aproximadamente 1,5 centímetros de diâmetro. A partir do trajeto que este vaso calibroso realiza na cavidade torácica e abdominal, ele vai emitindo importantes ramos, e, dessa forma, vai tornando-se uma estrutura menos calibrosa. A aorta finda-se ao nível da cicatriz umbilical, sendo esta equivalente à altura da quarta vértebra lombar. Neste momento, a aorta se bifurca e dá origem à artéria ilíaca comum, possuindo equivalência lateral (direita e esquerda) - O sistema arterial é responsável pela distribuição, oxigenação e por levar outros nutrientes ao restante do organismo. Dessa forma, quando um órgão falha no recebimento de oxigênio, tem-se uma situação chamada isquemia, podendo causar a morte do órgão. * A amputação é considera a consequência mais temida do campo da cirurgia vascular. Por isso, quando há isquemia de algum membro, há limitação do tempo de ação do médico vascular. Este deve ser rápido, e fazer as medias cabíveis, uma vez que se a isquemia for grave, haverá, em grande parte dos casos, necessidade de amputação. O local do corpo e tecido afetado pela isquemia, também variam quanto à tolerabilidade à injúria isquêmica. Assim, o coração (miocárdio) tem baixa resistência a este tipo de mecanismo, levando, muitas vezes, o indivíduo a óbito (parada cardíaca). Em outras localidades do organismo, como no músculo esquelético da perna, esse processo não ocorre de maneira tão acentuada. Em geral, o paciente sentirá dor, mas mesmo com certo percentual de morte celular, ele não perderá a função motora do membro, por se tratar de um grupo muscular. ARTÉRIAS: A Aorta se divide em três porções (ascendente, arco, descendente). Na porção descendente há a saída das artérias coronárias, que irão ter função primordial de irrigação do músculo cardíaco. Na porção do arco ter-se-á a emergência do tronco braquiocefálico (que dará origem à subclávia direita e carótida comum direita), posteriormente no seguimento do arco aórtico, haverá a carótida comum esquerda, e, logo após, a subclávia esquerda. Em se segmento descendente pode-se encontrar alguns “ramos medulares”. Por conseguinte, haverá a porção abdominal da aorta, sendo que neste ponto, haverá a emergência de artérias de grande importância no que se refere à irrigação das vísceras e estruturas abdominais. - o primeiro ramo encontrado neste ponto, é o tronco celíaco (este dará origem à artéria hepática e artéria esplênica) ao avançar mais abaixo na cavidade abdominal, pode-se encontrar os ramos da artéria mesentérica superior, renais direita e esquerda, e mesentérica inferior. A partir deste ponto, encontraremos a bifurcação da artéria aorta, originando a artéria ilíaca comum direita e esquerda. Cada uma destas artérias ilíacas comuns, darão origem a uma artéria ilíaca interna (também podendo ser denominada como hipogátria) e ilíaca externa. O ramo arterial correspondente à artéria ilíaca externa, ao ultrapassar os limites do ligamento inguinal, passará a ser nomeada, para fins anatômicos, como artéria femoral. 17 Abaixo da cabeça do fêmur, terá a femoral comum, que irá se dividir depois em femoral profunda e superficial. Importante: - Femoral Profunda: é responsável pela irrigação da coxa - Femoral Superficial: irriga joelho pra baixo (perna) Torna-se Poplítea Então, se eu disser que “Oclusão/lesão abrupta da femoral superficial Vai ter necrose do músculo da perna ou da coxa? Da perna!” Ou “Oclusão abrupta da femoral profunda o que pode acontecer? Pode ter um sofrimento do músculo da coxa” mas geralmente essa rede colateral que existe, acaba irrigando tanto a perna quanto a coxa retrogradamente – porque artérias não tem válvulas OBS: desde que seja uma oclusão só de origem, se for de tudo vai necrosar igual Ex: se tem pulso na femoral, e não tem na poplítea o problema está entre essas duas; Se tem pulso femoral e poplíteo bons, e não tem pedioso problema tá abaixo do joelho Artéria femoral superficial na região distal da coxa passa por um conjunto de músculos, que são os músculos adutores da coxa, sendo que este local pode ser denominado como: Canal dos adutores (HUNTER) quando a femoral passa ali, altera-se sua nomenclatura, passando a ser poplítea. Poplítea é responsável pela irrigação da região do joelho, genicular superior lateral e medial, genicular inferior lateral e medial; Quando passa o joelho vai dar ramos: tibial anterior – sai lateralizada e em direção anterior tibial posterior – parte mais medial e vai em direção à planta do pé fibular = no meio dos ossos (inter-óssea). Vai até o tornozelo e tem fluxo pros dois lado (ambas as tibiais) OBS - TIBIAL ANTERIOR superficial ponta do pé ARCO DORSAL DO PÉ e art PEDIOSA - TIBIAL POSTERIOR dá uma volta na região plantar continua na região plantar ARCO PLANTAR Doenças Arteriais: normalmente são casos de idade – 60+; Aterosclerose é muito comum, falta de fluxo arterial, podendo ser um isquêmico crônico ou casos agudos, em que há a formação de um coágulo ou embolo (nesse caso sem idade) Venosas: Varizes, estética Linfática: doença circulatória, não tão frequente como as doenças arteriais e venosas, porém acomete grande parcela da população ANAMNESE: Na cirurgia vascular, a anamnese necessita de observação: desde o momento que se chama o paciente, tudo, idade, vestimenta, claudicação, déficit funcional, apoios questionar o que for pertinente; QP: Dores nas pernas; o fator tempo é importante para determinar o grupo de doenças conduta.Ex: Insuficiência arterial aguda é uma emergência cirúrgica. HDA: Sintomas arteriais como claudicação intermitente, dor em repouso (evolução da claudicação), inchaço, gangrena, inferir a necessidade de colocar a perna para fora da cama na hora de dormir (posição pendular) pois alivia a dor do membro, esfriamento das extremidades (geralmente unilateralmente), palidez e cianose nessas extremidades, hiperatividade simpática (Fenômeno de Raynaud), alteração na cor da pele (pele brilhosa e atrófica), perda de pelos, queda de unhas, presença de féridas (arterial normalmente lateral, e venosa medial), sintomas neurológicos (alteração sensitiva e motora de um nervo – primeiros a sofrerem com a falta de oxigenação, impotência erétil (aorta abdominao artéria pudenda interna gonadal), alterações tróficas (delgada e sem pelos, unhas com deformações). Sintomas venosos como edema que costuma agravar durante o dia, dor (peso ou queimação), varizes, alteração na cor da pele (vermelhidão, cianose, palidez dermatite ocre é sinal de hipertensão venosa//hemossiderina), úlceras em região peri-maleolar interna com bordos nítidos e centro avermelhado (trauma + imobilização incorreta) 18 Sintomas linfáticos como edema duro, não acompanhado de dor, característica cilíndrica, SEM SINAL DE CACIFO, de temperatura mais fria em comparação com o outro membro, alteração na cor da pele e em fâneros (rugosidades na região cutânea). Não sugerir! “Que hora que dói?”, e não “Dói de manhã?” Questione medicações, médicos de rotina, cirurgias, gestações e perdas (TVP em paciente jovem pode ser fator genético como a trombofilia, ou adquirido como a Síndrome do Linfócito Riptide que cursa com tromboses de locais incomuns como de veias cerebrais, hepáticas, veia Cava; e a perda gestacional é algo a se considerar, a própria trombofilia faz com que na gestação ocorra trombose em veias da placenta que cortam o suplemento do bebê - 3 perdas fetais é obrigatório pesquisa desse diagnóstico **Cartilha de trombofilia), doenças pregressas e em tratamento *hipertensão, dislipidemia, diabetes, erisipelas (quantas e qual membro), CA – esvaziamento glanglionares como nas matectomias. OBS: Cartilha irmã de 18 anos que teve trombofilia detectada, por contiguidade já pode fazer o exame. Trombose venosa com menos de 40 anos, também é indicado fazer. Lugares incomuns como cerebral e hepático também. Após examinar retorne e complemente com novas questões para incrementar o raciocínio. Perguntas não muito sugestionáveis. AP e AF: tabagismo, DM, HAS, IAM, AVC, trauma Arteriais. Varizes, gestação, trauma/imobilização, obesidade, hormônios ACO, história familiar com varizes TVP abortamento por trombose placentária embolia pulmonar e hipercoagulabilidade Venosos. Trauma, neoplasias, radioterapia, família (congênito/mal-formações) Linfático. EXAME FÍSICO LINFÁTICO o Seja deitado, em pé, sentado, o linfedema não muda muito, está sempre duro ARTERIAL o Se o paciente tem pulso arterial normal, se você colocar ele de ponta cabeça o pulso some? Não porque o coração é uma bomba. Então no exame arterial o pulso não é pra sumir nem deitado, em pé ou sentado o Já, os pacientes que tem obstrução em algum segmento e que não tem pulso à distal melhora o pulso em declínio e piora quando levanta. Isso acontece porque não esta chegando muito sangue. o É uma soma de fatores, você já tem uma interrupção na artéria, pode ser que tenha outras artérias compensando por irrigação colateral, a pessoa não perde a perna mas sente dor principalmente deitado dorme sentado ou com a perna pra fora da cama= ISQUEMIA CRÔNICA: falta de oxigenação por longa data o Trauma em jovem: se interromper a circulação abruptamente perde o membro muito rápido, porque não deu tempo de desenvolver colaterais, diferente de algo crônico stents, pode colocar um dentro do outro Logo, ao deitar, exame estático. Depois pedir para levantar para exame dinâmico (manobra de provocação). Doenças venosas pioram (acréscimo de sinais) ao abaixar a perna Doenças arteriais pioram ao levantar a perna (piora a isquemia) INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA 1- INSPEÇÃO: Cor (assimetria, cianótico, pálido), anexos (perda de pelo), assimetrias (posicionamento por exemplo, hipertrófica), atrofias, ferimentos (falta de circulação, doenças hematológicas, refluxo; Venosa refluxo e trombose ou Arterial isquemia, ambas mantem feridas) PROVA DE COLLINS – tempo de enchimento venoso (normal é cerca de 10 s) SINAL DE PRATT – enchimento venoso aumentado, trajetos venosos visíveis na face anterior do pé, perna 2- PALPAÇÃO: Temperatura diferente, saliência, edemas, pulsos arteriais, manobras especiais. Comparação DIREITA//ESQUERDA. SUSPEITA DE DONEÇA LINFÁTICA o Edema/Sinal de Cacifo ou Godet (1+/4+ e 4+/4+): Pressão com o polegar sobre a tíbia (região pré-tibial) – contra o osso por 10 segundos (4+ /4+ é uma depressão semelhante a uma polpa digital, menos que isso gradua-se). Edema frouxo/mole (jogou bola, inchaço atual o edema afunda muito; quando crônico quase não mostra, já há fibrose). Erisiplea (inflamação): Alta permeabilidade do leito capilar calor rubor ardor e turgor Trombose Venosa profunda alta pressão hidrostática (alta pH) edema assimétrico, enche a circulação colateral esquenta 19 Linfedema Obstrução linfática, retirada de ductos, secundário à tumores ou ainda primários (nasce com linfedema, ou desenvolve sem causa conhecida) edema assimétrico e duro. Gânglios. Filariose, tipo de linfedema que recebe o nome de Elefantíase – zona endêmica no BR é no Nordeste (Pernambuco). o Sinal de Stemmer positivo (não pinçamento da base do 2º pododáctilo) base do segundo dedo levanta prega. Negativo quando consegue fazer a prega. Normalmente o sapato marca. o Edema duro: “edema em casca de laranja” – fibrose na região, prognóstico ruim de controle. o Calor, a erisipela por exemplo gera calor o Adesão ao tratamento é ruim – todos os dias, meias quentes, drenagem manual diária, compromisso do paciente por anos VENOSAS o Varizes, na palpação onde há veia grossa está quente, onde há veias normais a temperatura está normal. A pessoa com refluxo venoso, o sangue intrabdominal (quente) desce pela femoral e vai até a coxa, ou do sistema profundo para a pele sangue quente que está refluindo. o Tromboses venosas, nem sempre esquentam, geralmente esfriam devido ao edema (esfriamento do membro) o Flebites ou tromboflebites, sente-se o caroço nas veias superficiais Glicose altamente concentrada numa veia flebitada esclerose – veia vermelha (todo material hipertônico) pode agredir o vaso; **Inflamação da veia Superficial é visível (vergão avermelhado)/endurece mesmo após a fase aguda Para evitar a flebite deve-se diluir bastante o químico/glicose, assim não lesiona a pele. Ou faz-se lentamente, exemplo, 5 amp de Sulfa em 24 horas. ARTERIAIS o Aneurismas, os periféricos mais comuns são de Artéria Poplítea e Aorta Abdominal (pode não ser visto, mas palpa-se), nem sempre dá sintoma. o Pulsos, podem estar assimétricos, e nos aneurismas o pulso é mais largo; mesmo quando não dilatados “parece que vai saltar da mão”, exemplo a Radial o Esfriamento ao contrário da Venosa. Isquemia Mais fria. Estas características podem variar amplamente, desde a pele com aspecto próximo da normalidade até membros cuja a palpação reflete consistência lenhosa, revelando extensa fibrose tecidual. 3- PERCUSSÃO: Torácica, TEP, Abdominal, Varizes (fluxo x refluxo) OBS: Veias têm válvulas a cada 10 cm aproximadamente nos membros. Veias cerebrais não tem válvulas. Essas válvulas mantém o fluxo unidirecional (perna coração, não deve retornar, válvula fecha + vácuo da respiração + musculatura contra a gravidade). Quando dilatada não fecha com eficiência. Testar refluxo: Onda de percussão (numa veia boa, colocar a mão e percutir sente-se a onda batendo sob a mão, se fazer de cima para baixo não sente – válvulas impediram com excelência o 20 refluxo; numa veia doente, sente-se dos dois jeitos sangue levado para cima e para baixo, pois a válvula não está contendo nem pra cima nem para baixo). 4- AUSCULTA: Pulmonar (dispneia), Cardiológica, Sopros arteriais Embolia pulmonar ausculta limpa ICC base crepitantes Pneumonia diminuição de murmúrio (lado condensado) Sopro região aórtica pode ser estenose aórtica causando turbulência e levando consequência mais distantes. Turbulência somente no lado esquerdo do pescoço (bifurcação da carótida) Sopro é o som que faz devido a turbulência (de um lugar estreito para um mais largo, mudança de diâmetro som). Quando violento sente-se na palpação o frêmito (arterial é intermitente, treme como a vibração do celular, e o som é conforme o pulso quando arterial). Detalhes da Palpação - PULSO Ao realizar o exame de palpação de pulsos, deve-se ter em mente, que algumas artérias têm localizações que não permitem uma boa examinação, entretanto isto é normal. Por exemplo, ao tentar realizar a palpação da artéria ilíaca interna, percebe-se que, devido à sua posição profunda na região pélvica, há uma maior dificuldade, sendo quase impossível palpá-la. A artéria aorta, por outro lado, consegue-se sentir uma pulsação, também podendo ser descrita como uma impulsão, sendo, em última análise, indireta. Para palpá-la de maneira adequada, deve-se empurrar a pele, juntamente com o tecido adiposo, músculo reto abdominal e porções do intestino que eventualmente venham a se localizar entre o examinador e a aorta. Assim a pressão exercida contra essas estruturas, permitirá a palpação deste calibroso ramo arterial. O pulso radial é deveras mais fácil de sentir, uma vez que artéria se localiza, anatomicamente, em planos superiores. Para tanto, a impulsão é sentida de maneira frequente e fácil na porção lateral do punho. CLASSIFICAÇÃO DO PULSO EM CRUZES A normalidade na descrição do exame físico da amplitude do pulso é em cruzes, sendo que o pulso normal é descrito como quatro cruzes em quatro (4+/4) Pergunta “quando o paciente não apresentar pulso, como descrevemos? ” Resposta do professor Américo: “colocamos zero ( 0 ), ausência ou ainda um menos ( - ) Ao realizar o exame dos pulsos, deve-se sempre lembrar de COMPARA-LOS. É necessário haver simetria. Importante salientar, que não se deve comparar uma artéria com outra artéria diferente, será sempre um comparativo contra- lateral da mesma artéria. Por exemplo: artéria radial com artéria radial, uma vez que se sabe que, por exemplo, a ulnar possui uma amplitude de pulso naturalmente mais baixa. Essa organização de amplitude de pulsos, pra ficar melhor de comparar, pode ser organizado de diferentes formas (as duas estão corretas): * Tabelinha - vai localizando os pulsos e escrevendo * Desenho de um boneco que simula o ser humano Vai seguindo o trajeto dos vasos e colocando as cruzes no desenho OBSERVAÇÃO: Não existe uma pessoa mensurar o pulso dizendo ter cinco cruzes em quatro. Está incorreto. Quando esta situação ocorrer, deve-se escrever que há 4+/4 e ao lado no prontuário escrever que o pulso está alargado, amplo (esta situação pode ocorrer em um aneurisma de aorta) Evitar posição viciosa na palpação Como palpar? Idealmente, ao realizar a palpação dos membros, deverá, sempre que possível, ser palpado com as mãos do examinador em forma de pinça/garra (colocando o polegar por detrás do membro e os demais dedos encostando com a polpa digital em sua totalidade). Deve-se evitar pegar somente com a polpa dos dedos. Este método proporciona maior estabilidade e firmeza. Lembrar: Todo exame físico da vascular, é melhor quando o paciente está relaxado. Polegar não tem tanta sensibilidade, os 3 do meio são melhores Pulso TEMPORAL SUPERFICIAL = REGIÃO DE TRAGUS, anterior à orelha. * sempre comparar com o outro lado. 21 Pulsação CARÓTIDA = * compara com outro lado. Abaixo do ramo da mandíbula, paralelo à traqueia. Não forçar, não rodar demais o músculo, o ideal é cabeça reta e relaxada. 2 dedos ou pinça de leve. Começa intratorácica. Sobe a carótida comum entre a parte cervical, entre a clavícula e o ramo da mandíbula é a parte que mais há problema de carótida. Doppler consegue identificar. Região da bifurcação da carótida é o local que mais adoece. Pulso RADIAL = pode estar diminuído se paciente foi submetido à cateterismo, cirurgia, se ocluiu algo... Cateterismo, gasometria. OBS: Arco palmar incompleto (risco de entupir a Radial) - TESTE DE ALLEN: O teste consiste em comprimir tanto a a. ulnar (arco comunicando as duas) e a radial com a nossa mão até ficar pálido Após isto deve-se soltar uma delas (paciente deixa a mão no repouso) e verificar se assim toda a mão vai ser perfundida pela artéria ou apenas metade (isso ocorre quando a ulnar não faz a volta completa por exemplo, significando um teste alterado). Cerca de 10% da população normal tem uma arcada incompleta **Cuidado ao furar e colocar cateteres em internamentos. Punção arterial teste de ALLEN, diminui o risco de isquemia da mão Pulso ULNAR = * é naturalmente pior de sentir do que a radial, uma vez que este vaso é mais profundo, semelhante ao diâmetro da Radial “porém de sensação diferente” Pele/tendões/artéria. * Lembrado, que não se deve realizar o comparativo de sua amplitude, com a amplitude da artéria radial, pois esta é sabidamente mais difícil de palpar. Portanto, mesmo tendo amplitude mais baixa, é ++++/4 RESUMINDO COMPARAÇÃO: não se compara amplitude da radial com ulnar, se compara radial com radial// ulnar com ulnar. Pulso AORTA = também é difícil de palpar porque ela é funda. Palpar ela: BImanual + Latero-lateral permite mensurar aproximadamente o diâmetro da aorta * afundar a mão e tentar juntar traz ela de lado pra ver a pulsação latero-lateral se só apertar a aorta contra coluna, sentirá só a pulsação e não vai dar pra dizer se tá dilatada ou não Aneurisma de aorta: bem comum, acaba em geral o radiologista vendo e dando o laudo, porque o médico não sentiu adequadamente na realização do exame físico este vaso. Em pacientes com sobrepeso, há uma maior dificuldade de sentir a pulsação do órgão. Mas o examinador deve ser paciente e tentar até conseguir, uma vez que ao palpar adequadamente, pode-se evitar exames de imagem desnecessários. A minoria palpa-se a aorta bem, barrigas escavadas é possível, pois a aorta está junto da pele. Aqui o importante então é apenas apertar contrário a coluna, e sim observar o diâmetro lateral. Da mulher o normal é 1,5 cm. Homem 2,0 cm. O homem com uma aorta de 2 para chegar em 5,5 (é o dobro) já a mulher com 1,5 para uma aorta de 5 (passa 3x o tamanho) então a mulher deve-se diagnosticar antes de chegar no 5. Porém tolere-se chegar no mesmo diâmetro do homem, nos GUIDELINES não aconselha operar antes. - Endoprótese Pulso POPLÍTEA = é difícil de palpar também (está “escondida” no meio da musculatura) * colocar as duas mãos por trás e apertar contra o osso pra sentir a pulsação 22 - tem gente que fala que se a poplítea estiver palpável é porque tem problema, isso não é uma informação verídica o que muda é anatomia, em alguns é mais favorável à palpação * mas de fato, no ANEURISMA DE POPLÍTEA quem colocar a mão lá vai conseguir palpar art. Fica dilatada e superficial (junto à pele). Femoral superficial Poplítea. Extremamente protegida por músculos, posterior ao joelho Pulso FEMORAL = tipo a carótida para realizar a palpação, sendo mais superficial. Menos de 10% consegue-se palpar no meio da coxa, normalmente é na prega inguinal. Pacientes em choque e com hipovolemia Palpação de carótida e femoral é de extrema importância, não sendo palpadas é preciso de manobras de suplementação volêmica. Se o paciente teve parada, foi realizada manobra de reanimação cardiopulmonar, entretanto, não vai conseguir ver na radial, uma vez que o paciente já está vasoconstrito, e provavelmente já foi dada adrenalina; dessa forma, o pulso femoral é de grande valia, por ser um dos primeiros a serem sentidos quando o paciente volta. Lugar de escolha para cateterismo cardíaco, carótida para stend. Muita utilizada hoje. Pulso PEDIOSO = em direção ao segundo dedo do pé Torna-se superficial na região dorsal do pé. para palpá-lo deve-se fazer movimento de pinça * parecido com pulso radial fácil até de palpar porque também é mais superficial. Tibial anterior Artéria Pediosa (pouca pele por cima) Pulso TIBIAL POSTERIOR = Artéria posterior à tíbia * Atrás do maléolo medial * tipo ulnar escondido. Artéria Facial = Sem costume de palpação, aplicação clínica baixa. Região do mento, na frente. Artéria traqueal = dois dedos. BRAQUIAL = Artéria passa no sulco do bíceps – lugar onde coloca-se o esteto. QUANTIFICAR EM PULSOS: 1+/4+; 2+/4+; 3+/4+; 4+/4+. Lembre-se: Pulso 4+/4+ apresenta sensação diferente em cada anatomia e deve ser apreendido individualmente. Sempre comparar com as semelhantes, ou seja, radial comparar com radial, femoral com femoral, direita//esquerda pois são diferentes na amplitude (profundidade) e diâmetro. Ex: Artéria do pé tem 2 mm, radial 3mm, femoral 8mm. AUSCULTA: Onde você pega o pulso, você também pode/deve colocar o estetoscópio. Sempre deve ser realizada a ausculta, uma vez que em condições sabidamente normais não é esperado ouvir nada (fluxo laminar). Entretanto, o que confere um ruído audível nesta etapa do exame físico é a mudança do fluxo, incialmente laminar, para turbulhonar (sopro). Frêmito = sensação PALPÁVEL do sopro Possíveis causas para o sopro, são: estenose; obstrução e dilatação do vaso. Ou seja, a discrepância de diâmetro causa turbulência “treme” conforme ciclo cardíaco, poderá ser denominado como sopro sistólico. Sendo este o mais comum na prática vascular. Coarctação da aorta Desordem congênita. Patologia muitas vezes assintomática. Ao fazer a ausculta desse segmento haverá o som de um turbilhonamento, uma vez que a aorta encontra-se em formato de ampulheta (estreitada no meio). Tem um lugar de afinamento em cima disso tá dilatada afina e a parte abaixo fino, pq não teve pressão pra dilatar 23 - abaixo desse afinamento dizemos que aorta está: Desabitada, ou seja, não “cresceu” porque não teve pressão suficiente Pode ter afinamento faz estrago na estrutura da parede da artéria, sendo este processo denominado: dilatação pós estenótica O sangue arterial (vermelho vivo) é mais avermelhado do que o venoso (vermelho escuro), pois contém oxigênio; Se há uma pessoa que passa por uma crise asmática ou asfixia, provavelmente apresenta coloração arroxeada, uma vez que não está realizando trocas gasosas (oxigênio). Quando este indivíduo tornar a respirar, provavelmente recobrará a coloração rosada natural da pele. Outro exemplo desta situação, é o bebe, que quando chora ao nascer puxa ar e fica rosado. EXAME DE IMAGEM Doppler pulsado portátil (radiozinho, manguito procura-se o som comprime até sumir o som e solta até reaparecer se nos membros inferiores e superiores está igual ok) Imaginologia Ecodoppler colorido (exame não invasivo, aparelhos diversos, imagens coloridas ou de escala em cinza, além de enxergar o vaso observa-se fluxos e turbulências pelo padrão de cor – vermelho está ok, alaranjado//azulado é turbulência). VEIA PROFUNDA 1S REFLUXO PATOLÓGICO; VEIA SUPERFICIAL 0,5S Angiografia ou Arteriografia (Raio-x simples com contraste) Angiotomografia (vários Raio-X imagem em 2d praticamente, subtraindo esqueleto e órgãos) Angioressonância (preferível a angiotomografia, devido\Z a dar menos erros) Cateterismo (sem subtração digital) O MÉDICO DEVE CONHECER LIMITES LEGAIS IFU, DISPONIBILIDADE DE PADRONIZAÇÕES, GUIDELINES INTERNACIONAIS, DIRETRIZES DA SOCIEDADE DE CLASSE - SBACV Outras informações: Tromboangeíte Obliterante (Dença de Buerger) – homens com menos de 40 anos , fumantes. Aterosclerose Obliterante Periférica – homens entre 50-70 anos Arterite Primária da Aorta – predominante em mulheres com menores de 40 anos Aula 3 Jeferson RESTAURAÇÃO VASCULAR Até a 2ª guerra mundial o resultado de qualquer cirurgia vascular era péssimo porque os materiais cirúrgicos eram grosseiros, bem como os fios. Passada a segunda guerra, com os derivados de petróleo, os fios passaram a ter um aspecto muito mais fino. Antibióticos, pinças como Camp vascular e heparina! o Ex: Fio de nylon - até então tinha os fios multifilamentares e fios absorvíveis péssimos pra vasos SLIDE: o 1947 Cid dos Santos: Endarterectomia o 1952 Kunlin: Enxertos Venosos o Após 1950 “Clamps” vasculares Em 1951 realizavam-se cirurgias abertas e em 1991 começou a Cirurgia Endovascular, e é até hoje utilizada em grande maioria, só se usa a aberta na emergência Existem TERMOS que vocês têm que saber para a prática da angiologia: tabela importante! Incisar arteriotomia, venotomia, linfotomia Fechar vaso linforrafia, arteriorrafia, venorrafia Infecção no vaso vasculite, arterite, flebite, linfangite 24 Exame contrastado angiografia (inespecífico), arteriografia, flebografia (veia), linfografia É impossível abrir um linfático, ou seja, fazer uma Linfotomia, a não ser que seja no ducto torácico Obs...Embolectomia/ Tromboembolectomia: ambos removem coágulos, mas o Embolo é um coágulo que não se formou no local que ele está agora, já o Trombo se formou ali (pode até ter sido um embolo que se fixou ali e virou trombo). Trombectomia ou Tromboembolectomia podemos usar tambem para designar artéria doente também que formou coágulo. Formou-se no coração e parou na perna Tromboendarterectomia: retirada do coágulo, coágulo que veio do coração e parou na perna formando outros coágulos, ou se formou na perna mesmo O vaso sanguíneo é passível de várias intervenções e reage de maneiras diferentes à elas. Agredir um vaso nunca é uma ideia boa e abrir ele também pode gerar certas condições. Para o sangue não coagular ele deve ter que características? o Fluxo o Integridade do endotélio o Constituição sanguínea dentro do normal, sem hipercoaguabilidade BASTA LEMBRAR DOS ELEMENTOS DA TRÍADE DE VIRCHOW QUE INDICAM O QUE LEVA A FORMAR TROMBO: o Lesão ao endotélio vascular o Estase venosa (diminuição no fluxo sanguíneo) o Alterações na constituição do sangue (hipercoagulabilidade) Você pode abrir uma artéria de forma longitudinal ou transversal. A longitudinal (imagem abaixo) expõe mais o interior do vaso e permite expandir mais a incisão, só que, quando for fazer a arteriorrafia gera mais estenoses. Se for um corte transversal, o campo de ação é limitado mas tem menos chances de estenose. SUTURAS VASCULARES Usava-se fio de seda problema multifilamento Alta resistência, pouca memória, e suturas vasculares sempre realizadas com fios inabsorvíveis. Ao dar ponto em vasos, você pode optar pelo contínuo e pelo separado o Pontos contínuos (Chuleio) 1. VASOS DE GROSSO CALIBRE 2. ADULTOS Ponto mais hemostático, porque laça 360 graus, no entanto estenosa mais. Não vai vazar sangue por onde passou o fio teoricamente, já que o fio está em todo o trajeto. Mas se for vaso pequeno vai estenosar e se for criança não vai crescer com a criança (artéria cresce e a anastomose não) Usado em vasos de grande calibre como AORTA o Separados 1. VASOS DE PEQUENO CALIBRE 2. CRIANÇAS É mais usado em crianças porque os vasos ainda vão crescer, então, como são separados, não irão gerar estenose com o passar dos anos. Quando se é criança tem-se uma aorta de 1cm, adulto tem de 1,5 a 2cm. LONGITUDINAIS: ponte, causam mais estenoses; permitem espaço livre ao cirurgião (expõe mais o interior do vaso). Situações de PONTES. Em acessos para tirar trombos faz-se acesso: TRANSVERSAL, corte limitado, porém baixo risco de estenose. PROLENE 3-0 para grandes vasos e 7-0 para os mais pequenos ANASTOMOSE Termino-terminal: o Juntar as 2 pontas https://pt.wikipedia.org/wiki/Endot%C3%A9lio https://pt.wikipedia.org/wiki/Estase https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipercoagulabilidade 25 o Trauma em que o paciente teve lesão com uma serra por exemplo. Temos aqui na imagem o feixe vascular com 2 veias e a artéria com ANASTOMOSES TERMINO-TERMINAIS e como são vasos de pequeno calibre o tipo de sutura foi PONTOS SEPARADOS/INTERROMPIDA, para não correr risco de estenosar o Ideal é biselar a ponta das bocas da anastomose (ampliar a linha da anastomose) – estenose natural o LETRA A, deve-se cortar o vaso todo; Termino-lateral o Enxerto na lateral da artéria e parte terminal da veia o Não tira a linha de continuidade do vaso. o Maioria das pontes, exceções com os vasos grossos que costumam ser término-terminais. Latero-terminal o Pegar a artéria e colocar no enxerto o Menos comum TIPOS DE ENXERTO Enxerto autólogo: tanto artérias como veias; imagem do enxerto femoro-poplíteo. Tem uma safena que foi retirada do seu leito, para ser usada na reconstrução de outro vaso. o Preferenciais e mais utilizados o Mais resistente a infecções do que as próteses, maior durabilidade o Quando usa uma safena que cuidado tomar? Válvulas! o Então, se eu for substituir qualquer trajeto arterial, seja no coração, uma ponte de safena, seja na perna (bypass, revascularização ou ponte), você não pode colocar ela na posição normal senão o fluxo arterial vai bater na válvula e ela vai fechar. o Existem 2 maneiras de resolver isso: Inverter a Safena ou Retirar as Válvulas! o Se for reverter para o enxerto femoro-popliteo, você tira a safena, anastomosa a parte distal da safena na femoral comum e a parte proximal na poplítea, isso se chama Safena Reversa ou Ecsito. 26 o Agora digamos que vou fazer um enxerto femoro-tibial posterior, no tornozelo, qual é o problema nessa região distal se eu fizer esse enxerto? É que a safena tem um calibre diferente dessas artérias (no tornozelo o vaso tem de 3 a 4mm e na virilha tem de 0,7 a 0,8 mm e a tibial tem de 6 a 8mm) e vai haver uma desproporção nas regiões de anastomose. o Dessa forma, quando o enxerto for distal você vai retirar as válvulas da safena Valvulótomo, que na parte interna tem uma faquinha que vai abrindo todas as válvulas. Enxerto Heterólogo: o Quando não tem safenas boas para fazer enxerto autólogo que é o melhor que tem, você usa materiais Heterólogos. Os materiais heterólogos mais usados no corpo humano são as válvulas cardíacas de porco e o pericárdio bovino - usado mais em remendos. Um exemplo é a retirada da placa de uma carótida e, para evitar estenose precoce, coloca-se um remendo de pericárdio bovino. O pericárdio bovino passa por um processo para retirar a antigenicidade do material e o corpo humano não rejeitar o enxerto e vem dentro de um vidrinho com líquido. o Válvula suína não precisa anticoagular o paciente. A metálica exige o uso de anticoagulante o resto da vida. o Folheto de pericárdio, depois de sofrer uma limpeza, ótima ferramenta de “remendo”. Lado rugoso e lado bem liso excelente resistência, ótimo resultados Enxerto Sintéticos o Um exemplo são as Próteses de Dacron (tem 2: Open e Knit, a diferença está na forma com que é trançado o material sintético, Knit tem malha mais grossa - dura). Isso significa que uma prótese vaza mais e outra menos, já que ambas são porosas. o As próteses mais modernas já vêm pré-coaguladas de fábrica, vêm com colágeno por dentro. As antigas, antes da cirurgia você retirava sangue no paciente e deixava coagular antes de colocar a prótese, caso contrário, ele sangrava até morrer. É como segurar água com pano. o Mais susceptíveis a infecções PTFE: Prótese mais fáceis de trabalhar, mas não existe nos diâmetros maiores (até 10 – resistência satisfatória até esse tamanho, enxertos periféricos) Ponte carótido-subclávia (ponte extra-anatômica, ou seja, fora da via anatômica normal), hoje se faz por cateterismo ANGIOPLASTIA Objetivo: aumentar o diâmetro do vaso. Cateter Balão: balão que esmaga (10 atm) – fio guia Hoje o mais famoso é o stent e acabou virando referência para “cirurgia endovascular” porque não se faz muito aberta. Stent: Malha de nitinol para assegurar a abertura por mais tempo. Arteriografia mostrando uma placa e colocação de stent: Pós operatório de hérnia de disco, o ortopedista esquece que tem uma artéria atrás do osso e perfuram ela. Nessa imagem chegou a virar uma fístula entre artéria e veia ilíaca. É um local extremamente perigoso, porque é difícil acessar, se ele fosse pra uma cirurgia aberta seria um paciente com altas 27 chances de morrer, já, com a técnica endovascular, passa o cateter com um balão revestido e está resolvido o problema. Stent revestido com uma malha passa a ter outras funções como ocluir essa fístula. Endopróteses: stent com revestimento interno de alguma malha como, por exemplo, PTFE ou Dacron. Você pode usar pra ocluir aneurismas, fístulas. Endarterectomia: procedimento em que se abre a artéria e remove a placa, não é difícil, o problema depende do vaso. Se eu abrir uma carótida por exemplo, tem que clampear primeiro, só que falta sangue para o cérebro (30% das pessoas terão hipofluxo cerebral e AVC), aí você abre e disseca a artéria. O problema é que você não pode deixar a túnica média em contato com o sangue porque coagula, então o paciente tem que estar anticoagulado, heparinizado. Nessa cirurgia foi usado remendo de Dacron (dá pra saber pq eles tem uma listrinha e essa malha) que alargou o diâmetro do bulbo para impedir que faça uma nova estenose: Leva a média e a íntima. Retira a placa e refaz o remendo Toda essa agressão vai ter uma resposta: o endotélio vai espessar, então vai diminuir o diâmetro, a luz do vaso, por isso já deixa o vaso com um diâmetro maior, e ao examinar dali um ano, já está normal. É sempre importante fazer um exame pra ver se o paciente mantém o fluxo cerebral antes de fazer cirurgias em carótidas Quando o paciente não tem essa capacidade de perfusão coloca-se um SHUNT: uma mangueirinha. Cirurgia de carótida, para evitar que o fluxo sanguíneo cerebral sesse, faz-se uma espécie de Shunt (na imagem SHUNT de Javid, em que campleia o vaso e introduz o shunt comorbidades geradas caso encostar em placas). BRUITT INAHARA – shunt com vantagem, terceira via com torneira, sangue sai na hora que introduz (placa para fora do corpo, não sobe para o cérebro, mas não mantem o bom fluxo cerebral) Heparina bloqueia coagulação plaquetas aderidas degranulam perdem função (anucleadas) coagulação não vai mais acontecer nesse ponto agressão grande ao tecido fibroblastos proliferam remendo (pericárdio) CATÉTER DE FOGARTY o Em 1963 um médico inventou esse cateter para retirar trombos 28 o Mangueirinha de plástico com um balãozinho de látex na ponta que expande quando injeta soro o Primeiro você passa o cateter quando passa pelo trombo tem um aspecto mais mole (trombo que parece churiço) ao passar insufla o balão vai puxando o cateter e o trombo vem junto o A partir de um corte transversal, paciente está sempre heparinizado. Se for um idoso faz uma ponte, paciente mais jovem tira-se assim (trombo velho fica duro e não passa cateter) o Tecnologia boa e barata, tubo de algum material sintético (PVC por exemplo), e a ponta tem borracha de látex (alguns usam outros materiais). Introduz murcho dentro do vaso (passa por dentro do trombo). o Murcho puxa Repete o processo até ter certeza que o trombo saiu, arteriografia de controle e fecha o paciente FIBRINÓLISE Medicamentos para complementar um procedimento cirúrgico Quando não deu pra tirar pelo cateter de Fogarty, passa um cateter menor e infunde trombolíticos Usado para FLEGMÁSIA pior trombo que pode dar Procedimento complementar, em que injeta elemento que dissolve o coágulo. Não se faz em todo mundo pela demora, e há incidência de complicações de 30%. Alteplase (estreptoquinase), RTPArecombinante (ativador do plasminogênio recombinante obtido sinteticamente). Usa-se então, em situações especiais, em que FOGARTY não passa Se nada disso deu certo? AMPUTAÇÃO Procedimentos que podem ser feitos por ortopedistas, vasculares (lesão vascular ou trauma). É marketing negativo para o Angiologista, já que amputar não atrai muitos outros pacientes 29 MÉTODOS DIAGNÓSTICOS CIRURGIA VASCULAR E ANGIOLOGIA 1. SIDRÔMICO 2. TOPOGRÁFICO 3. ETIOLÓGICO 4. FUNCIONAL EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES LABORATORIAIS: são exames mais simples HEMOGRAMA o Uma anemia pode prejudicar a cicatrização; pé diabético, erisipela (leucocitose), tromboflebite (leucocitose discreta_ VHS – Velocidade de sedimentação das hemácias o Processo inflamatório PCR – Proteína C reativa o Processo inflamatório CREATININA o Anticoagulantes, função renal CPK o Estimar o dano muscular (decisão de revascularização ou amputação) DÍMERO D o Na presença de trombose será positivo FUNÇÃO HEPATICA (TGO/TGP) – em caso de problemas inflamatórios PESQUISA DE TROMBOFILIA - ver se tem alteração genética que pode ter causado um trombo EXAMES DE IMAGEM Dúplex (ecodoppler colorido) = US Pletismografia Tomografia – Angiotomografia Ressonância Magnética – AngioRNM Angiografias Cintilografias – Linfocintilografia DOPPLER PORTÁTIL – “estetoscópio do Cirurgião vascular” NÃO considerado mais como exame complementar na vascular Sem grande custo Tem o princípio do ultrassom (US) * Emite um US em torno de 5mHtz no tecido – cristal na ponta Vai receber o eco do US, e ao invés de formar imagem na tela, tem uma caixinha acoplada que dá o som * alguns até tem imagem, mas não é usual ter (tem menos durabilidade) Saber se som é: TRIFÁSICO, BIFÁSICO ou MONOFÁSICO. o O fluxo trifásico geralmente em artérias periféricas (exceto nas renais e carótidas), que apresentam um fluxo sistólico e diastólico sempre; enquanto o fluxo venoso depende da respiração - SOM da aula: na perna E tinha um som MONOFÁSICO (tem algumas obstruções que alteraram as características do fluxo do vaso) e na D não deu pra ouvir nada ou um MONOFÁSICO baixo. CONCLUSÃO: essa pcte oclusão arterial perna D não dá pra ouvir o som na perna dela 30 INDICE TORNOZELO-BRAQUIAL Como maior parte dos pctes que tem doença aterosclerótica sofre uma dificuldade de irrigação dos MMII e, em geral, os MMSS são poupados usamos o braço como referência Como fazer: Colocamos o manguito na art BRAQUIAL, pra isso podemos achar o tendão do bíceps e logo abaixo esta ela. Depois insuflamos o manguito até sumir a onda. Quando desinsuflar o 1º som que escutar é a: PRESSÃO SISTÓLICA (parecido com aferir a PA com esteto). Depois de ter o índice do braço, colocamos o manguito na perna (achar um lugar da perna que tenha o mesmo diâmetro do braço). Aí vai colocar manguito e insuflar, solta manguito e ouve pressão Ex: consegue ouvir pulso nas duas artérias principais: tibial anterior e posterior (fibular até pode ser usada, mas essas duas são mais importantes pq formam o arco dorsal do pé) na artéria tibial anterior (60 mmHg), tibial posterior (40 mmHg), braquial (120 mmHg). Então, o índice tornozelo-braço desse paciente vai ser de 0,5 (60/120 usamos a artéria de maior valor na perna, nesse caso a tibial com 60 mmHg). *provavelmente esse pcte vai ter queixa de claudicação QUAL O ÍNDICE TORNOZELO-BRAÇO? Divide pressão do tornozelo pelo do braço 1. NORMAL = 0,9 a 1,2 2. Pcte que CLAUDICA = 0,6 a 0,9 3. Pcte com DOR EM REPOUSO = 0,4 a 0,6 4. LESÕES TRÓFICAS/Feridas = < 0,4 (pressão 20/30 na perna e no braço 90/10 diferença brutal, precisa de cirurgia). 5. Maior que 1,2 = pessoas diabéticas, manguito não está conseguindo pressionar a artéria “falsos positivos”! Devido a calcificação arterial De acordo com o índice podemos estimar qual sintoma que o pcte vai ter Quando dá > 1,2 em geral é problema na aferição - pegou uma artéria doente, calcificada DÚPLEX SCAN (ECODOPPLER COLORIDO) Conceito: onda mecânica provocada que se propaga em determinado meio e quando encontra uma estrutura reflete (ECO/REFLEXÃO DO SOM), ou seja, combina a avaliação anatômica com a funcional da árvore vascular. 32w Não invasivo O uso do gel permite uma melhor propagação da onda no meio avaliado, já que o som se propaga de maneira mais efetiva no líquido em comparação com o ar - Transdutor que emite som de alta frequência (Ultrassom acima da capacidade auditiva humana) - Esse US vai varrer os tecidos - Cada ponto do tecido vai retornar e ser mostrado na tela OBS: Em geral tecidos mais densos, ou com maior impedância vão fazer um ponto branco. E tecidos que absorvem mais o som (moles ou que contém +agua) absorvem + o US baixa impedância = vão ficar pretos Então: *INTERIOR do vaso (tem sangue) = PRETO * Fáscia/paredes = BRANCO TIPOS: A) Anatômico / Modo B (Bridge) - anatomia B) Funcional / bidimensional - avaliamos as cores e ondas Ex: podemos visualizar uma onda TRIFÁSICA periférica normal. Se for carótida ou as renais = 31 padrão diferente pq são artérias que nutrem tecidos de alto consumo IMAGEM: podemos ver a bifurcação carotídea e também a presença de uma placa podemos medir o grau de estenose dessa placa isso vai me dar um valor Cores consomem muita memória do computador utiliza a foto pausada. podemos ver uma dissecção arterial vemos que veias não estão compressíveis - ou seja, dá uma visão geral da anatomia do vaso mesmo Sístole terminada jogar para o coração válvula aórtica 1. MODO B = ANATÔMICO • Estrutura tubular • Anecóica Utilizações • TROMBOSE VENOSA • DISSECÇÃO AGUDA DE AORTA • PLACAS / LESÕES ESTENÓTICAS • ULCERAÇÕES • TROMBOS Estruturas, veias que não comprimem, rasgos no meio de artérias indicando transecção – questões anatômicas Ver se: * se existe placa ou não * se existe compressão Podemos agregar o modo de cores: US tem basicamente 2 padrões de cor = AZUL e VERMELHO AZUL = quando foge do transdutor = VEIA VERMELHO = quando se aproxima do transdutor = ARTÉRIA Isso é baseado no efeito doppler quando a hemácia tá passando ela reflete o US em frequências diferentes de acordo com o caminho que ela tá seguindo * Se ela ta VINDO = o eco que ela reflete pro aparelho é de MAIOR frequência * Se ela ta FUGINDO = o eco tem MENOR frequência O som da hemácia é o que fica marcado Som dela indo marca o arterial Som dela voltando veia Num exame venoso, azul é para as veias boas, e vermelho veias com refluxo POWER DOPPLER - Dá pra escolher ainda nas opções da máquina ver somente a movimentação do sangue, e não o sentido do fluxo * então a máquina vai somar todos os pixels que estão se movimentando (vermelhos + azuis) = vamos ver uma cor LARANJA método POWER DOPPLER - USO: Ex: se for um tumor dá pra estudar toda a vascularização dele 32 IMAGEM= métodos modernos - alguns métodos já permitem uma visualização 3D do vaso - corte tomográfico – permite varredura da artéria -- embora não seja muito útil na prática Tecnologia do US veio dos anos 40 e após 2ªGM evolui muito cresceu bastante até os anos 90 dos anos 90 pra cá não teve grandes mudanças na qualidade dos exames 2 características do doppler: Sistema arterial periférico = esperamos sempre encontrar padrão TRIFÁSICO ** Sístole = como se artéria sofresse chicote em cada impacto do sangue coração ejeta sangue com alta pressão artéria absorve energia que fica armazenada aí o tecido elástico arterial tenta voltar pra posição devolvendo impacto pro sangue. Então sangue entra na aorta bate na resistência periférica lá na frente dilata o tecido tecido tenta voltar pra posição ele volta um pouco bate na válvula aórtica ** Na diástole fica sem fluxo, mas não tem problema, tecido periférico tem baixo consumo - mas o padrão pode mudar, Ex: pós exercício (artérias musculares), após dieta (vasos viscerais) - veia em vermelho no exame = tá com refluxo * veia competente = sangue bate na válvula e não passa mais nada de fluxo * veia incompetente = sangue bate na válvula, mas reflui e fica vazando * + 30 segundos no sistema superficial (safena) * + 1 min no sistema profundo 2. FUNCIONAL - DOPPLER • Estuda o fluxo • Analisa as velocidades • Pico Sistólico / Pico Diastólico • Índice de Resistência Utilizações • ISUFICIÊNCIA VENOSA • GRAU DE ESTENOSE – ARTÉRIAS • MAPEAMENTO PRÉ-OPERATÓRIO • VARIZES • TROMBOS – TVP • FAV PLESTIMOGRAFIA Serve para avaliar o conjunto: bomba e veia; mostra as alterações de volume decorrentes do obstáculo venoso. Único exame que mede o conjunto. Pletysmo = volume Graphein = grafia - Tipos / utilização * AR = Doenças venosas * FOTO = doenças arteriais - quando você examina pcte e vê que ele tem insuficiência venosa * dermatite ocre, pigmentação ... aí faz um ECO DOPPLER e vem NORMAL! = Veias de diâmetro normal, sem refluxo; “como pode alguém com a veias normal ficar com a perna escura?” pode ser falência de bomba muscular aí que entra a plestimografia” Usos: Pacientes com veia boa, mas que não tem força pra bombear o sangue pra cima 33 Pra paciente obeso, com sequela de polipo ou AVC que não se movimenta - Pra ter circulação boa precisa da contração muscular do movimento COMO FUNCIONA Coloca paciente em repouso / deitado / decúbito, depois coloca manguito e calibra ele, coloca pcte de pé de novo, vai ver se a veia tem um tempo de enchimento adequado (se ela encher muito rápido pode ser que tenha válvulas doentes (refluxo) – mas isso o US poderia ter mostrado) Lembrando que: tempo de enchimento = tempo do sangue passar dos capilares arteriais capilares venosos vênulas veias de maior calibre Pedir pra pcte contrair a panturrilha (permite monitorizar a bomba muscular da panturrilha), e isso pode nos mostrar: Se enchimento tá + lento ou + rápido do que o normal (se tem problema com as veias (muito RAPIDO), ou com as artérias (muito LENTO – não tem sangue naquela perna); Músculo da panturrilha ta funcionando; Músculo com contração
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