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ArcGis aplicações para dados espaciais (SANTOS; LOUZADA ; EUGENIO, 2010)

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Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 
 
ArcGIS
9.3Elaborando mapas no ArcMapEditando dados espaciais
Realizando uma análise hidrológica e topográfica
Trabalhando com dados climatológicos
Elaborando um mapeamento de risco de inundação
 Aplicação para
 Dados Espaciais
PONTOS LINHAS TIN GRADE
Elaborando um mapeamento de risco de incêndios florestais
Trabalhando com dados espaciais tridimensionais
Aprenda a fazer mapas utilizando ferramentas e extensões avançadas do ArcGIS 9.3 completo
TOTAL
ArcMap
ArcCatalog
ArcToolbox
ArcScene
ArcGlobe
Conceitos de Sistema de Informações Geográficas
Fundamentos do ArcGIS 9.3
PASSO A PASSO
Alexandre Rosa dos Santos
Franciane L. R. de Oliveira Louzada
Fernando Coelho Eugenio
MUNDO DA GEOMÁTICA
http://www.mundogeomatica.com.br
 
 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 
Alexandre Rosa dos Santos 
Professor Associado do Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais, 
Departamento de Engenharia Rural do Centro de Ciências Agrárias da UFES 
 
 
 
Franciane Lousada Rubini de Oliveira Louzada 
Bióloga e Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais, 
Centro de Ciências Agrárias da UFES 
 
 
Fernando Coelho Eugenio 
Graduando em Engenharia Florestal, 
Ciências Florestais do Centro de Ciências Agrárias da UFES 
 
 
 
 
 
 
ArcGIS 9.3 TOTAL 
Aplicações para Dados Espaciais 
 
 
 
2ª ed. revisada e ampliada 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alegre – ES 
CAUFES 
2010 
 
 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . II
ArcGIS 9.3 TOTAL 
Aplicações para Dados Espaciais 
 
Copyright © 2010, Dr. Alexandre Rosa dos Santos 
 
Capa 
Alexandre Rosa dos Santos 
Franciane Lousada Rubini de Oliveira Louzada 
Fernando Coelho Eugenio 
 
Revisão Técnica 
Jéferson Luiz Ferrari 
 
Produção Gráfica 
Alexandre Rosa dos Santos 
Franciane Lousada Rubini de Oliveira Louzada 
Fernando Coelho Eugenio 
 
Revisão Ortográfica 
Jéferson Luiz Ferrari 
Alexandre Rosa dos Santos 
 
Contato 
http://www.mundogeomatica.com.br 
e-mail: mundogeomatica@yahoo.com.br 
Tel.: (28) 3552 8632 ou (28) 9926-0262 
 
 
 
 
 
 
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – É proibida a reprodução, salvo pequenos trechos, mencionado-se a 
fonte. A violação dos direitos autorais (Lei no 9.610/98) é crime (art. 184 do Código Penal). Depósito legal na 
Biblioteca Nacional, conforme Decreto no 1.825, de 20/12/1907. Respeite os autores: não faça cópia ilegal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP) 
(Biblioteca Setorial de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Espírito Santo, ES, Brasil) 
 
 
 
Santos, Alexandre Rosa dos, 1974- 
S237a ARCGIS 9.3 total : aplicações para dados espaciais / Alexandre Rosa dos Santos, 
Franciane Lousada Rubini de Oliveira Louzada, Fernando Coelho Eugênio. – Alegre, 
ES : CAUFES, 2010. 
 
184 p. : il. ; 30 cm. 
 
 
 
ISBN 978-85-61890-07-0 
 
 
 
1. Geomática. 2. Sistemas de coleta automática de dados. 3. Cartografia – 
Processamento de dados. 4. Geografia – Serviços de informação. I. Louzada, 
Franciane Lousada Rubini de Oliveira. II. Eugênio, Fernando Coelho. III. Título. IV. 
Título: Aplicações para dados espaciais. 
 
 
 
CDU: 528.4 
 
 
 
 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . III
DEDICATÓRIA 
 
 
Nós, autores, dedicamos este livro aos familiares que sempre acreditaram em nossos trabalhos. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
À Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em especial ao Departamento de Engenharia 
Rural e ao Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais. 
 
Ao pesquisador Leandro Roberto Feitoza, pela imprescindível ajuda na elaboração deste livro. 
 
À todos os conveniados do Sistema Integrado de Bases Georreferenciadas do Estado do Espírito 
Santo (GEOBASES), que disponibilizaram o banco de dados espaciais para a elaboração dos 
exercícios deste livro. 
 
Em especial, a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para o desenvolvimento deste livro. 
 
 
COLABORADORES 
 
 
CCA-UFES – Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo. 
PPGCF-UFES - Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais da UFES. 
ERU/CCA-UFES - Departamento de Engenharia Rural do CCA-UFES. 
PMA - Prefeitura Municipal de Alegre, ES. 
INCAPER - Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural. 
IJSN - Instituto Jones dos Santos. 
CBMES - Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo. 
CEDEC/ES - Coordenação Estadual de Defesa Civil do Estado do Espírito Santo. 
 
 
REFLEXÃO 
 
 
Quantas luas se passaram! 
Quantos sóis já raiaram! 
Quantos verões bronzearam! 
Quantos invernos esfriaram! 
 
Quantos governos passaram! 
Quantos ideais não vingaram! 
Quantos projetos se arquitetaram! 
Quantos planos se frustraram! 
 
Tantas vozes foram ouvidas 
Quantas ainda hão de se ouvir 
Quantos dias nessa vida ainda estão por vir! 
 
Vale o sol 
Vale a lua, o inverno e o verão 
Pois uma vida só se acaba quando fita-se o chão. 
 
 Bruno dos Santos Prado Moura 
 
 
 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . IV
FABRICANTE 
 
 
Produto: ArcGIS® 9.3 (ArcInfo®) 
Fabricante: www.esri.com 
Representante no Brasil 
Rua Itororó, 555 - Vila Bandeirantes 
São José dos Campos - SP 
CEP: 12216-440 
Tel.: (12) 3946-8933 
Fax: (12) 3946-8945 
Site: www.img.com.br 
 
Nota: Todas as marcas e imagens de hardware, software e outros, utilizados e/ou mencionados 
nesta obra, são propriedades de seus respectivos fabricantes e/ou criadores. Os autores se 
responsabilizam totalmente pelo conteúdo descrito no livro. O objetivo dos autores é disponibilizar 
para os usuários do aplicativo computacional ArcGIS® 9.3 (ArcInfo®) um material de referência para 
suas aplicações práticas e teóricas relacionadas com os dados espaciais, contribuindo de forma 
positiva com o fabricante do ArcGIS® 9.3 (Empresa ESRI), pois, dessa forma, mais usuários irão se 
interessar e adquirir o produto. 
 
 
REQUISITOS BÁSICOS DE HARDWARE E SOFTWARE 
 
Requisitos de Hardware: 
 
• Capacidade de memória RAM: 512 Mb (recomendado acima de 1 Gb). 
• Capacidade de disco rígido: acima de 80 Gb. 
• Placa de vídeo: SuperVGA (recomendado placa de vídeo que permita trabalhar com 
animações gráficas tridimensionais). 
• Monitor: colorido de 14 pol. (recomendado 15 ou maior). 
• Unidade de DVD-ROM de velocidade 24x ou superior. 
 
Requisitos de Software: 
 
• Sistema operacional Windows® XP ou versões superiores. 
• Microsoft Office 2003® ou versões superiores. 
• ArcGIS® 9.3 completo com todas as extensões habilitadas em idioma inglês. 
 
 
 
SOBRE A BASE DE DADOS NECESSÁRIA PARA A 
ELABORAÇÃO DOS EXERCÍRCIOS DO LIVRO 
 
 
A base de dados “Livro_ArcGIS 9.3_ES.rar” necessária para a elaboração dos exercícios do livro 
deverá ser BAIXADA GRATUITAMENTE da home-page do MUNDO DA GEOMÁTICA que 
apresenta o seguinte endereço eletrônico: http://www.mundogeomatica.com.br. Nesta home-page, 
você deverá clicar sobre a figura do livro “ArcGIS 9.3 TOTAL: Aplicações para Dados Espaciais” 
indo para a home-page http://www.mundogeomatica.com.br/LivroArcGIS9.3.htm. 
 
 
 
Dados espaciaisdisponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . V
A base de dados espaciais é referente ao distrito de Aracê, pertencente ao município de Domingos 
Martins, ES, disponibilizada com cortesia pelo Sistema Integrado de Bases Georreferenciadas do 
Estado do Espírito Santo (GEOBASES). Após sua aquisição, esta deverá ser extraída para dentro da 
Unidade C de seu computador. A Figura 1A mostra como deverá ficar a Unidade C após a extração 
da pasta Livro_ArcGIS 9.3_ES. 
 
 
 
 
Figura 1A. Pasta Livro_ArcGIS 9.3_ES colada dentro da unidade C. 
 
 
 
PREFÁCIO 
 
 
Temos trabalhado com os aplicativos da família ESRI® desde as versões anteriores do ArcView e, 
cada versão lançada pela ESRI®, nos impressionava mais ainda. Atualmente, as características 
técnicas do ArcGIS 9.3® são consideradas imprescindíveis, possibilitando a coleta, edição, 
armazenamento e gerência de dados espaciais, assim como a exploração, análise geográfica e a 
visualização destes dados. 
Apesar de conhecermos e já termos trabalhado com outros aplicativos de sistemas de informações 
geográficas, nossa escolha principal como ferramenta para se trabalhar com dados espaciais recaiu 
sobre o ArcGIS 9.3®. 
Um dos pontos fortes do ArcGIS 9.3® é a sua diversidade de aplicações em diferentes áreas do 
conhecimento, apresentando um “caráter” multidisciplinar, possibilitando o uso de ferramentas 
específicas para cada atividade a ser executada, sendo dispensável a utilização de outros aplicativos 
computacionais concorrentes. 
Foi pensando no grande potencial do ArcGIS 9.3® que nos aventuramos a escrever este livro, que 
tem como principal objetivo ensinar, passo a passo, como utilizar os principais aplicativos 
computacionais da família ArcGIS®, utilizando-se de uma linguagem clara e interpretável. 
Procuramos demonstrar neste livro as técnicas para o desenvolvimento de projetos envolvendo a 
elaboração de mapas básicos, edição de dados espaciais, análise hidrológica e topográfica, 
modelagem espacial e visualização de dados tridimensionais. 
Este livro foi idealizado a partir da necessidade de se criar um material prático, inteligente, objetivo, 
rápido e de fácil entendimento a todos os leitores. 
Apresentando exercícios aplicáveis para dados espaciais, este livro tem por objetivo atingir diferentes 
faixas de usuários do mercado porque não se limita a ensinar comandos ou funções complexas. O 
livro apresenta ao leitor, claramente, o tipo de atividade que ele irá desenvolver e explica passo a 
passo todos os procedimentos necessários para a sua execução. 
 
 
 
 
 
 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . VI
ÍNDICE ANALÍTICO 
 
 
DEDICATÓRIA................................................................................................................................... III 
AGRADECIMENTOS......................................................................................................................... III 
COLABORADORES........................................................................................................................... III 
REFLEXÃO........................................................................................................................................ III 
FABRICANTE.................................................................................................................................... IV 
REQUISITOS BÁSICOS DE HARDWARE E SOFTWARE............................................................... IV 
SOBRE A BASE DE DADOS NECESSÁRIA PARA A ELABORAÇÃO DOS EXERCÍCIOS DO 
LIVRO................................................................................................................................................ IV 
PREFÁCIO......................................................................................................................................... V 
ÍNDICE ANALÍTICO........................................................................................................................... VI 
ÍNDICE DE FIGURAS........................................................................................................................ VII 
ÍNDICE DE TABELAS........................................................................................................................ VIII 
CAPÍTULO 1 - CONCEITOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS...................... 9 
1.1. INTRODUÇÃO AO SIG......................................................................................................... 9 
1.2. AQUISIÇÃO DE DADOS PARA UM SIG............................................................................... 10 
1.3. OBJETIVOS E APLICAÇÕES DE UM SIG............................................................................ 12 
CAPÍTULO 2 -FUNDAMENTOS DO ARCGIS 9.3®.......................................................................... 15 
2.1. CONHECENDO O ARCGIS 9.3®.......................................................................................... 15 
2.2. NOVIDADES DO ARCGIS 9.3®............................................................................................ 20 
CAPÍTULO 3 -ELABORANDO MAPAS NO ARCMAP™................................................................. 22 
3.1. INTERFACE DO ARCMAP™................................................................................................. 23 
3.2. EXPLORANDO DADOS ESPACIAIS..................................................................................... 23 
3.3. TRABALHANDO COM DADOS ESPACIAIS E TABELAS..................................................... 41 
CAPÍTULO 4 - EDITANDO DADOS ESPACIAIS.............................................................................. 55 
4.1. REALIZANDO A EDIÇÃO DE DADOS ESPACIAIS NO ARCMAP™.................................... 56 
4.2. GEOREFERENCIANDO UMA AEROFOTO DIGITAL........................................................... 65 
4.3. ASSOCIAÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS DA IMAGEM........................................ 71 
4.4. ALTERANDO O SISTEMA DE PROJEÇÃO DE UM SHAPEFILE......................................... 72 
CAPÍTULO 5 - TRABALHANDO COM DADOS CLIMATOLÓGICOS............................................. 76 
5.1. CONVERTENDO OS DADOS TABULARES CLIMATOLÓGICOS DO EXCEL (.xls) PARA 
O FORMATO SHAPEFILE DE PONTOS (MAPA VETORIAL DE PONTOS 
CLIMATOLÓGICOS)..................................................................................................................... 78 
5.2. INTERPOLANDO OS DADOS CLIMATOLÓGICOS DO SHAPEFILE DE PONTOS PARA 
A ELABORAÇÃO DOS MAPAS DE PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA ACUMULADA 
ANUAL, TEMPERATURA DO AR, EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL, EXCEDENTE HÍDRICO E 
DEFICIÊNCIA HÍDRICA................................................................................................................ 82 
CAPÍTULO 6 - REALIZANDO UMA ANÁLISE HIDROLÓGICA E TOPOGRÁFICA........................ 86 
6.1. GERAÇÃO DO MODELO DIGITAL DE ELEVAÇÃO (MDE)................................................. 88 
6.2. REALIZANDO A ANÁLISE HIDROLÓGICA DO DISTRITO DE ARACÊ.............................. 92 
6.3. REALIZANDO A ANÁLISE TOPOGRÁFICA DO DISTRITO DE ARACÊ............................. 107 
CAPÍTULO 7 - ELABORANDO UM MAPEAMENTO DE RISCO DE INUNDAÇÃO........................ 116 
7.1. RECLASSIFICAÇÃO DAS VARIÁVEIS AMBIENTAIS QUE COMPÕEM O MODELO DE 
INUNDAÇÃO................................................................................................................................ 119 
7.2. DETERMINAÇÃO DOS PESOS ESTATÍSTICOS DO MODELO......................................... 125 
7.3. ELABORAÇÃO DO MAPEAMENTO DE RISCO DE INUNDAÇÃO...................................... 128 
CAPÍTULO 8 - ELABORANDO UM MAPEAMENTO DE RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS 135 
8.1. RECLASSIFICAÇÃODAS VARIÁVEIS AMBIENTAIS QUE COMPÕEM O MODELO DE 
RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS........................................................................................ 138 
8.2. ELABORAÇÃO DO MAPEAMENTO DE RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS................ 152 
CAPÍTULO 9 - TRABALHANDO COM DADOS ESPACIAIS TRIDIMENSIONAIS.......................... 162 
9.1. ELABORANDO UM PERFIL TOPOGRÁFICO NO ARCMAP™........................................... 162 
9.2. TRABALHANDO COM DADOS TRIDIMENSIONAIS NO ARCCATALOG™........................ 165 
9.3. TRABALHANDO COM DADOS TRIDIMENSIONAIS NO ARCSCENE™............................ 168 
9.4. TRABALHANDO COM DADOS TRIDIMENSIONAIS NO ARCGLOBE™............................ 180 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . VII
ÍNDICE DE FIGURAS 
 
 
Figura 1A - Pasta Livro_ArcGIS 9.3_ES colada dentro da unidade C................................................ V 
Figura 1.1 - Arquitetura de um Sistema de Informações Geográficas................................................ 10 
Figura 1.2 - Exemplo prático de um possível lixo organizado............................................................ 11 
Figura 1.3 - Representação de um modelo vetorial e raster ou matricial........................................... 12 
Figura 1.4 - Componentes centrais de um SIG, destacando-se o anel das aplicações e usuários.... 13 
Figura 2.1 - Arquitetura de software ArcGIS®..................................................................................... 15 
Figura 2.2 - Mapeamento de risco de incêndios florestais para o Distrito de Aracê, pertencente a 
município de Domingos Martins, ES, realizado no ArcMap................................................................. 17 
Figura 2.3 - Visualização no ArcCatalog™ do mapeamento de risco de inundação para o Distrito 
de Aracê, pertencente ao município de Domingos Martins, ES........................................................... 17 
Figura 2.4 - Utilização do ArcToolbox™ (ferramentas hidrológicas – Hydrology) para delimitar 
bacias hidrográficas e hierarquizar cursos d’água da região do Distrito de Aracê, pertencente a 
município de Domingos Martins, ES..................................................................................................... 18 
Figura 2.5 - Vista tridimensional no ArcScene™ da localidade de Pedra Azul, distrito de Aracê, 
pertencente ao município de Domingos Martins, ES............................................................................ 18 
Figura 2.6 - Vista tridimensional no ArcGlobe™ da localidade de Pedra Azul, distrito de Aracê, 
pertencente ao município de Domingos Martins, ES........................................................................... 19 
Figura 3.1 - Limites censitários do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES...................................... 22 
Figura 3.2 - Sub-bacias hidrográficas do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES............................ 22 
Figura 3.3 - Interface do aplicativo computacional ArcMap™.............................................................. 23 
Figura 4.1 - Vias urbanas e interurbanas do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES...................... 55 
Figura 4.2 - Aerofoto georeferenciada para a localidade de Pedra Azul, Domingos Martins, ES....... 55 
Figura 4.3 - Pontos de controle coletados em campo com aparelho GPS......................................... 66 
Figura 4.4 - Ampliação da imagem de cada ponto coletado em campo com GPS............................. 67 
Figura 5.1 - Localização das estações climatológicas sobre o Estado do Espírito Santo e outros 
Estados................................................................................................................................................ 76 
Figura 5.2 - Precipitação pluviométrica acumulada anual para o Estado do Espírito Santo............... 76 
Figura 5.3 - Temperatura média anual para o Estado do Espírito Santo............................................ 77 
Figura 5.4 - Evapotranspiração real anual acumulada para o Estado do Espírito Santo.................... 77 
Figura 5.5 - Excedente hídrico anual acumulado para o Estado do Espírito Santo............................ 77 
Figura 5.6 - Deficiência hídrica anual acumulada para o Estado do Espírito Santo........................... 77 
Figura 6.1 - Bacias hidrográficas e hierarquização dos cursos d’água que envolvem o distrito de 
Aracê, Domingos Martins, ES.............................................................................................................. 87 
Figura 6.2 - Delimitação de duas sub-bacias hidrográficas que envolvem o distrito de Aracê, 
Domingos Martins, ES.......................................................................................................................... 87 
Figura 6.3 - Curvas de nível do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES.......................................... 87 
Figura 6.4 - Hipsometria do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES................................................ 87 
Figura 6.5 - Declividade do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES................................................. 87 
Figura 6.6 - Orientação do terreno do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES................................ 87 
Figura 6.7 - Modelo sombreado do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES.................................... 87 
Figura 6.8 - Superfície e malha triangular correspondente................................................................. 89 
Figura 6.9 - Classificação proposta por Strahler................................................................................. 98 
Figura 7.1 - Variáveis ambientais que serão reclassificadas para elaborar o mapeamento de risco 
de inundação para o distrito de Aracê, município de Domingos Martins, ES...................................... 117 
Figura 7.2 - Risco de inundação para o distrito de Aracê, município de Domingos Martins, ES........ 
 
Figura 7.3 - Risco de inundação para o distrito de Aracê, município de Domingos Martins, ES........ 118 
Figura 8.1 - Variáveis ambientais que serão utilizadas no modelo matemático de risco de incêndios 
florestais................................................................................................................................................ 136 
Figura 8.2 - Risco de incêndios florestais para o distrito de Aracê, município de Domingos Martins, 
ES.......................................................................................................................................................... 137 
Figura 9.1 - Perfil topográfico de uma linha de corte localizado nas proximidades da Pedra Azul, 
distrito de Aracê, município de Domingos Martins, ES........................................................................... 162 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . VIII 
ÍNDICE DE TABELAS 
 
 
Tabela 1.1 - Exemplos de análise espacial........................................................................................ 10 
Tabela 2.1 - Extensões mais comuns de dados espaciais encontrados no mercado......................... 19 
Tabela 4.1 - Coordenadas UTM X e Y dos pontos de controle coletados em campo com 
GPS..................................................................................................................................................... 68 
Tabela 6.1 - Pontos cardeais e seus intervalos em graus................................................................... 113 
Tabela 7.1 - Notas estabelecidas para altitude................................................................................... 121 
Tabela 7.2 - Notas estabelecidaspara declividade............................................................................. 122 
Tabela 7.3 - Notas estabelecidas para o uso do solo........................................................................ 123 
Tabela 7.4 - Notas estabelecidas para o tipo de solo.......................................................................... 124 
Tabela 7.5 - Escala de comparadores................................................................................................. 125 
Tabela 7.6 - Matriz de comparação pareada....................................................................................... 126 
Tabela 7.7 - Valores de interesse para o modelo................................................................................ 126 
Tabela 7.8 - Determinação dos pesos estatísticos para cada variável............................................... 126 
Tabela 7.9 - Valores de IR para matrizes quadradas de ordem n, segundo o Laboratório Nacional 
de Oak Ridge, EUA.............................................................................................................................. 127 
Tabela 8.1 - Classes, níveis de risco e coeficientes............................................................................ 138 
Tabela 8.2 - Classes, níveis de risco e coeficientes para a variável vegetação.................................. 141 
Tabela 8.3 - Classes, níveis de risco e coeficientes para a variável declividade................ 142 
Tabela 8.4 - Classes, níveis de risco e coeficientes para a variável orientação do relevo................. 143 
Tabela 8.5 - Classes, níveis de risco e coeficientes para a variável distâncias de estradas e zonas 
urbanas................................................................................................................................................ 145 
Tabela 8.6 - Classes, níveis de risco e coeficientes para a variável altitude....................................... 146 
Tabela 8.7 - Classes, níveis de risco e coeficientes para a variável precipitação pluviométrica......... 147 
Tabela 8.8 - Classes, níveis de risco e coeficientes para a deficiência hídrica anual......................... 149 
Tabela 8.9 - Classes, níveis de risco e coeficientes para a evapotranspiração real anual................. 150 
Tabela 8.10 - Classes, níveis de risco e coeficientes para a temperatura média anual...................... 151 
 
 
Capítulo 1 – Conceitos de Sistemas de Informações Geográficas 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 9
PONTOS LINHAS TIN GRADE
 
CONCEITOS DE SISTEMAS 
DE INFORMAÇÕES 
GEOGRÁFICAS 
1 
CAPÍTULO 
 
Neste capítulo você irá compreender alguns conceitos importantes relacionados com o universo de 
um Sistema de Informações Geográficas (SIG). É importante ressaltar que para manipular 
corretamente o aplicativo computacional ArcGIS® 9.3, será necessário, primeiramente, entender e 
interpretar corretamente alguns conceitos relacionados com o SIG. 
 
Os assuntos abordados neste capítulo serão: 
 
� Introdução ao SIG. 
� Aquisição de dados para um SIG. 
� Objetivos e aplicações de um SIG. 
 
 
1.1 INTRODUÇÃO AO SIG. 
 
Um Sistema de Informações Geográficas (SIG) é um conjunto de técnicas empregadas na integração 
e análise de dados provenientes das mais diversas fontes, como imagens fornecidas por satélites, 
mapas, cartas climatológicas, censos, e outros (ASPIAZÚ e BRITES, 1989). O SIG é um sistema 
auxiliado por computador para adquirir, armazenar e analisar dados geográficos. Hoje, muitos 
softwares estão disponíveis para ajudar nesta atividade. 
 
Segundo Felgueiras (1987), um SIG é um sistema que tem por finalidade automatizar tarefas 
realizadas manualmente e facilitar a realização de análises complexas, por meio da integração de 
dados geocodificadas. Eles têm como características principais a capacidade de coletar, armazenar e 
recuperar informações provenientes de fontes e formatos distintos, além de possibilitar a 
disponibilidade de programas computacionais para edição de mapas, textos e gráficos. 
 
Um SIG pode ser considerado um instrumento para mapear e indicar respostas às várias questões 
sobre planejamento urbano e regional, meio rural e levantamento dos recursos renováveis, 
descrevendo os mecanismos das mudanças que operam no meio ambiente e auxiliando no 
planejamento e manejo dos recursos naturais de regiões específicas (FERREIRA, 1997). 
 
A utilização de técnicas provenientes de um SIG constitui-se em instrumento de grande potencial 
para o estabelecimento de planos integrados de conservação do solo e da água. Nesse contexto, um 
SIG se insere como uma ferramenta capaz de manipular as funções que representam os processos 
ambientais em diversas regiões de uma forma simples e eficiente, permitindo economia de recursos e 
tempo. Estas manipulações permitem agregar dados de diferentes fontes (por exemplo: imagens de 
satélite, mapas topográficos, mapas de solo, etc) e diferentes escalas. O resultado destas 
manipulações, geralmente, é apresentado sob a forma de mapas temáticos com as informações 
desejadas (MENDES, 1997). 
 
O SIG tem sido chamado de um “capacitador tecnológico”, segundo Fisher e Lindenberg (1989), 
porque tem o potencial de oferecer uma larga variedade de disciplinas, sendo que, a maior parte 
delas utiliza dados espaciais. As principais são: geografia, hidrologia, cartografia, sensoriamento 
remoto, fotogrametria, agrimensura, geodésia, estatística etc. 
 
Segundo Assad e Sano (1998), numa visão geral, podem-se identificar os seguintes componentes 
num SIG (Figura 1.1): 
 
� interface com usuário; 
� entrada e integração de dados; 
� consulta, análise espacial e processamento de imagens; 
� visualização e plotagem; e 
� armazenamento e recuperação de dados (organizados sob a forma de um banco de dados 
geográficos). 
Capítulo 1 – Conceitos de Sistemas de Informações Geográficas 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 10
 
 
Figura 1.1 - Arquitetura de um Sistema de Informações Geográficas. 
Fonte: Assad e Sano (1998), adaptado pelo autor. 
 
 
Utilizando um SIG, pode-se, por exemplo, avaliar a evolução espacial e temporal do uso e ocupação 
do solo para o município de Vitória, ES, entre os anos de 1980 e 2005 utilizando aerofotos e imagens 
do satélite Quick Bird, com resolução espacial de 60 cm. Alguns exemplos de processos de análise 
espacial típicos de um SIG são apresentados na Tabela 1.1. 
 
 
Tabela 1.1 - Exemplos de análise espacial. 
 
Análise Pergunta Geral Exemplo 
Condição “O que está...” “Qual a população do município de Vitória?” 
Localização “Onde está...?” “Quais as áreas com perda de solo superior a 2 toneladas por hectare ao ano no Estado do Espírito Santo?” 
Tendência “O que mudou...?” “Houve alteração no uso e ocupação do solo para este município 
nos últimos 10 anos?” 
Roteamento “Por onde ir...?” “Qual o melhor caminho para se chegar ao Parque da Cebola, Vitória, ES?” 
Padrões “Qual o padrão...?” “Qual a distribuição de Leptospirose nos bairros de Vitória, ES?” 
Modelos “O que acontece se...?” “Qual o impacto do comportamento da precipitação pluviométrica 
mensal (últimos 30 anos) no clima do Estado do Espírito Santo?” 
Fonte: Rhind (1990), adaptado pelo autor. 
 
 
1.2 AQUISIÇÃO DE DADOS PARA UM SIG. 
 
Os dados originais a serem usados num SIG devem ser precisos, porque se o conjunto de dados, 
originalmente, for constituído de “lixo”, o produto derivado de operações realizadas em ambiente SIG 
será um “lixo organizado” (Figura 1.2), portanto sem utilidade (SILVA, 1999). 
 
As descrições dos fenômenos relacionados ao mundo real podem ser arquivadas ora como dados, 
ora comoinformações. Abaixo é mostrada a diferença entre dados e informações: 
 
• DADOS: conjunto de valores numéricos ou não que corresponde à descrição de fatos do mundo 
real. 
 
• INFORMAÇÕES: conjunto de dados que possui um determinado significado para um uso ou 
aplicação em particular, ou seja, foi agregado ao dado um componente adicional, a interpretação. 
 
Os fenômenos reais do mundo podem ser observados de três modos distintos (SINTON, 1978): 
 
• ESPACIAL: trata da variação de lugar para lugar como declividade, altitude e profundidade do solo; 
Interface 
Entrada e 
Integração dos 
dados 
Visualização e 
Plotagem 
Gerência dos 
Dados Espaciais 
Banco de dados 
Geográfico 
Consulta e Análise 
Espaciais 
Capítulo 1 – Conceitos de Sistemas de Informações Geográficas 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 11
• TEMPORAL: trata da variação de tempo para tempo (de uma época para outra). Por exemplo: 
densidade demográfica e ocupação do solo; e 
 
• TEMÁTICO: trata da variação de uma característica para outra (de uma camada para outra) como 
geologia e cobertura vegetal. 
 
 
 
 
Figura 1.2 - Exemplo prático de um possível lixo organizado. 
 
 
Abaixo é mostrado alguns fatores que distinguem os dados espaciais dos demais dados (SILVA, 
1999): 
 
� são relacionados a superfícies contíguas como superfície topográfica, variação da temperatura, 
pressão; 
� cada ponto contém coordenadas X, Y, Z, podendo ter precisão limitada; 
� dependência espacial, ou seja, a tendência da vizinhança influenciar uma determinada 
localização e possuir atributos similares; e 
� os dados espaciais estão distribuídos sobre a superfície curva da Terra. 
 
O critério usado para converter variações geográficas reais em objetos descritos é chamado de 
modelos de dados (STAR e ESTES, 1990). Esses modelos, dependendo do formato e da 
necessidade do usuário, podem ser de dois tipos: modelo do tipo raster ou matricial e modelo do tipo 
vetor (Figura 1.3). 
 
O modelo raster ou matricial é caracterizado por dividir a área em quadrículas de grades regulares de 
células na seqüência específica na forma horizontal. Dentre as características do modelo raster, 
citam-se: 
 
� a seqüência é da esquerda para direita e de cima para baixo; 
� cada célula contém um valor simples; e 
� as células e seus valores associados encontram-se dispostos em camadas, como por exemplo 
tipo de solo, elevação, uso da terra; 
 
O modelo vetor utiliza-se de segmentos de linhas ou pontos para identificar localidades. Neste 
modelo, os objetos (divisas de estradas, cidades etc.) são formados por meio da conexão de 
segmentos e linhas (vetores). Uma representação vetorial pode ser representada por três elementos 
gráficos mostrados a seguir: 
 
• PONTOS: abrangem todas as entidades geográficas que podem ser perfeitamente posicionadas 
por um único par de coordenadas X e Y, como a temperatura, profundidade do lençol freático; 
 
• LINHA OU ARCOS: são conjuntos de pontos conectados, por exemplo estradas e rios; e 
 
Se os dados originais das cotas altimétricas do campo COTAS da tabela de 
atributos forem imprecisos, o mapa final que será a interpolação destas 
curvas de nível será um “lixo organizado”. 
 
Capítulo 1 – Conceitos de Sistemas de Informações Geográficas 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 12
• ÁREA OU POLÍGONO: são definidas por uma seqüência de linhas que não se cruzam e se 
encontram em um nó, como município e fragmentos florestais. 
 
 
 
 
Figura 1.3 - Representação de um modelo vetorial e raster ou matricial. 
Fonte: Childs et al. (2004), adaptado pelo autor. 
 
 
Quando se trabalha com mapas digitais, uma característica importante que um mapa deve possuir é 
a sua resolução. A resolução de um mapa (imagem digital) pode ser definida como o número de 
dimensões lineares de pequenas unidades de espaço geográfico para dados que são registrados. 
Essas pequenas unidades são conhecidas como células ou pixels e são geralmente retangulares. 
Quando se afirma, por exemplo, que a resolução de um mapa é de 50 x 50 m, isto significa que a 
cada 1000 m sobre a terra corresponde a 20 células na imagem. 
 
 
1.3 OBJETIVOS E APLICAÇÕES DE UM SIG. 
 
Os objetivos suplementares de um SIG, segundo Silva (1999) são: 
 
� produzir mapas de maneira muito mais rápida; 
 
� baratear o custo de produção de mapas; 
 
� facilitar a utilização de mapas; 
 
� produzir mapas mais elaborados; 
 
� possibilitar a automação da atualização e revisão; e 
 
� revolucionar a análise quantitativa de dados espaciais. 
 
Aronoff (1991) descreve aplicações representativas para as quais um SIG pode ser utilizado com 
sucesso. Os exemplos se fazem presentes em várias disciplinas, incluindo aplicações amplamente 
aceitas tais como: 
 
� agricultura e planejamento do uso do solo; 
 
� silvicultura e gerenciamento da vida silvestre; 
 
� arqueologia; 
 
� geologia; e 
 
� aplicações municipais. 
 
 
Modelo Vetor 
Pontos Linhas Polígonos 
 
Modelo Raster 
Capítulo 1 – Conceitos de Sistemas de Informações Geográficas 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 13
Meneguette (2000) afirma que um modo útil de organizar os componentes de um SIG é como um 
núcleo técnico e administrativo cercado por um anel de usuários envolvidos com diferentes 
aplicações (Figura 1.4). No coração de qualquer SIG está o hardware, o software, os bancos de 
dados e pessoas envolvidas na operação, a manutenção e administração do próprio sistema. 
 
 
 
 
Figura 1.4 - Componentes centrais de um SIG, destacando-se o anel das aplicações e usuários. 
 
 
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM 
 
1. Defina Sistema de Informações Geográficas. 
 
2. Porque o SIG tem sido chamado de “capacitador tecnológico”? 
 
3. Cite os 5 componentes de um SIG. 
 
4. Porque os dados originais de um SIG devem ser precisos? 
 
5. Qual a diferença entre dados e informações? 
 
6. Explique como os fenômenos reais do mundo podem ser observados num SIG. 
 
7. Quais os fatores que distinguem os dados espaciais dos demais dados? 
 
8. Explique a diferença existente entre um modelo raster e um modelo vetorial. 
 
9. Quais os objetivos suplementares de um SIG? 
 
10. Cite 10 aplicações de um SIG. 
 
 
 
Planejamento 
Arquitetura 
Seleção de 
Locais para 
Empreendi-
mentos 
Análise 
Ambiental 
Geologia 
 e 
 Geofísica 
Gerenciamento 
 de Recursos 
Hídricos 
Gerenciamento 
 de 
Infra-Estrutura 
Planejamento 
Militar 
Engenharia 
Florestal 
Gerenciamento 
Territorial 
NÚCLEO 
 DO SIG 
AQUISIÇÃO E 
ARMAZENAMENTO 
DE DADOS 
ESTRUTURAÇÃO 
DE DADOS 
MANIPULAÇÃO 
E ANÁLISE 
DE DADOS 
GERAÇÃO DE 
INFORMAÇÃO 
GERENCIAMENTO 
Capítulo 1 – Conceitos de Sistemas de Informações Geográficas 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ARONOFF, S. Geographical information system: a management perpective. Ottawa: WDL 
Publications, 1991. 
 
ASPIAZÚ, C.; BRITES, R. S. SIGs. Sistemas de informações geográficas: conceituação e 
importância. Viçosa: UFV/SIF. 29p. 1989. (Boletim técnico, 2). 
 
ASSAD, E. D.; SANO, E. E. Sistema de informações geográficas. Aplicações na agricultura. 
Brasília, DF: Embrapa – SPI, 2 ed. 1998. 
 
CHILDS, C.; KABOT, G.; MURAD-AL-SHAIKH, M. Working with ArcGIS Spatial Analyst. ESRI 
2004. 
 
FELGUEIRAS, C. A.Desenvolvimento de um sistema de modelagem digital de terreno para 
microcomputadores. São José dos Campos: INPE, 1987. 243P. Dissertação (Mestrado em 
Sensoriamento Remoto) – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. 1987. 
 
FERREIRA, C. C. M. Zoneamento agroclimático para implantação de sistemas agroflorestais 
com eucaliptos, em Minas Gerais. Viçosa: UVF. 158p. 1997. 
 
FISHER, P. F.; LINDENBERG, R. On distinctions among Cartography, Remote Sensing, and 
Geographic Information Systems. Photogrammetric Engineering and Remote Sensing, 55 (10): p. 
1431-1434. Reviews definitions of each of the three and shows how the disciplines are interrelated. 
1989. 
 
MENDES, C. A. B. Planejamento nacional de recursos hídricos baseado no uso de técnicas de 
geoprocessamento. Porto Alegre: [s.n]. 9p. 1997. 
 
MENEGUETTE, A. A. C. Curso Virtual de Cartografia e SIG. Presidente Prudente: Unesp. 
2001. Disponível em: <http://www.multimidia.prudente.unesp.br/cartosig/index.html>. Acesso em 
Julho de 2007. 
 
RHIND, D. W. Personality as a factor in the development of a discipline: the example of 
computer-assisted cartography. American Cartographer 15: 277 – 90. 
 
SILVA, A. B. Sistemas de Informações Geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas, 
SP: Editora da Unicamp, 1999. 
 
SINTON, D. The inherent structure of information as a constraint to analysis: mapped thematic 
data as a case study. Havard Papers on Geographic Information Systems, vol. 7, G. Dutton (ed.), 
Addison Wesley, Reading, MA, 1978. 
 
STAR, J. L.; ESTES, J. E. Geographic information systems: An introducion, Prentice Hall. A 
comprehensive text on GIS, with excellent treatment of raster systems. 1990. 
 
 
Capítulo 2 – Fundamentos do ArcGIS® 9.3 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 15
PONTOS LINHAS TIN GRADE
 
FUNDAMENTOS DO 
ARCGIS® 9.3 
2 
CAPÍTULO 
 
Este capítulo introdutório tem como objetivo principal apresentar o aplicativo ArcGIS® 9.3 àqueles que 
ainda não conhecem essa fabulosa ferramenta para se trabalhar com dados espaciais. É importante 
ressaltar que as informações descritas neste capítulo foram extraídas da própria home-page da 
Empresa ESRI (www.esri.com) e do help interativo do programa ArcGIS® 9.3. 
 
Os assuntos abordados neste capítulo serão: 
� Conhecendo o ArcGIS® 9.3; e 
� Novidades do ArcGIS® 9.3. 
 
 
2.1 CONHECENDO O ARCGIS® 9.3. 
 
A arquitetura ArcGIS® (Figura 2.1) traduz-se em um sistema de informações geográficas (SIG) 
integrado, constando de três componentes fundamentais: 
• ArcSDE®: servidor de dados georeferenciados, disponibilizando uma interface para gerenciamento 
de bases de dados georelacionais, mediante o estabelecimento de um gateway para conexão aos 
Sistemas Gerenciadores de Bases de Dados Relacionais (RDBMS - Relational Data Base 
Management Systems); 
• ArcIMS®: software GIS ambientado em internet, objetivando a distribuição de dados e serviços via 
WEB; 
• Softwares Desktop: avançado conjunto de módulos e aplicações integradas de 
geoprocessamento. Estes módulos são representados pelos produtos ArcView®, ArcEditor® e 
ArcInfo®. 
 
O ArcGIS® provê uma arquitetura para implementação de SIG, desde um único usuário isolado, até 
grandes implementações corporativas ou globais, envolvendo um grande número de usuários 
especializados. 
 
O ArcGIS® pode ser extendido por meio de softwares adicionais, tais como o ArcPAD®, implementado 
em Windows® CE. 
 
 
 
Figura 2.1 - Arquitetura de software ArcGIS®. 
 
 
ArcGIS® é uma arquitetura estruturada sobre partes componentes, que podem ser implementadas na 
forma de uma único usuário isolado, ou então, distribuídos em uma rede heterogênea de 
Capítulo 2 – Fundamentos do ArcGIS® 9.3 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 16
equipamentos computacionais; representados por servidores de dados e aplicações, bem como 
estações de trabalho clientes. 
 
Os usuários podem implementar estas diversas partes componentes do ArcGIS® de diversas 
maneiras com diferentes abrangências e escopos: desde um usuário isolado, passando por 
implementações departamentais ou a nível de workgroups, ou ainda, grandes aplicações corporativas 
ou globais (societal), envolvendo todo um contexto social, com várias agências e organizações 
interconectadas mediante um GIS. 
 
O ArcGIS® contempla um amplo e variado conjunto de formatos de dados georeferenciados, 
orientados para a representação e modelagem da realidade geográfica de interesse. 
 
Provê ainda todas as ferramentas necessárias para a criação e exploração destes dados. Neste 
contexto, encontra-se incluído um ferramental especializado para a coleta e informatização, edição, 
armazenamento e gerência de dados espaciais, assim como aquelas ferramentas voltadas a 
exploração, análise geográfica e a visualização destes dados. Encontra-se também contemplada a 
funcionalidade voltada a disponibilização de serviços e dados na WEB. 
 
ArcGIS® encontra-se fundamentado sobre uma avançada modelagem de dados georeferenciados, 
orientada para a representação de realidades geográficas, utilizando-se para esta finalidade, de 
feições vetoriais, altimétricas, células ou grids, e vários outros tipos de dados. 
 
Dentre estes formatos de dados suportados em ArcGIS®, assumem especial importância aqueles 
denominados coverages, shapefiles, grids, images, triangulated irregular network - TINs, CAD etc. Os 
GRIDs e TINs fornecem conjuntamente, amplas possibilidades para a modelagem de superfícies 
tridimensionais. 
 
Estes vários formatos ou tipos de dados podem ser armazenados em arquivos isolados ou em 
bancos de dados relacionais. O ArcGIS® introduz ainda um novo e avançado formato de dados 
denominado geodatabase, o qual certamente representa o estado da arte na modelagem e 
representação de realidades geográficas, mediante a criação de bases georreferenciadas 
"inteligentes". 
 
 
DESKTOP CLIENTS EM ARCGIS® 
 
Todos os Desktop Clients, componentes da família ArcGIS®, ou seja, ArcView®, ArcEditor® e ArcInfo’, 
encontram-se estruturados sobre um mesmo conjunto comum de aplicações, denominadas 
ArcCatolog™, ArcMap™ e ArcTollbox™. 
 
Utilizando conjuntamente estas aplicações, você pode realizar qualquer tarefa em 
geoprocessamento, desde a mais simples até a mais sofisticada, incluindo mapeamento, gerência de 
dados, análises geográficas, edição de dados etc. 
 
Além disso, o ArcGIS® possibilita o acesso e utilização integrada e imediata ao crescente e 
abundante acervo de dados georeferenciados em ambiente WEB. Esta facilidade é obtida mediante o 
uso dos serviços disponibilizados pelo ArcIMS®. 
 
Os Desktop Clients em ArcGIS® representam uma arquitetura integrada, escalonável, intuitiva e fácil 
de usar, projetada para atender as necessidades e requerimentos de uma ampla gama de usuários. 
Abaixo será mostrado os principais empregos dos aplicativos que compõem o Desktop Clients do 
ArcGIS® 9.3. 
 
 
 
ARCMAP™ 
 
O ArcMap™. (Figura 2.2) é o módulo central e fundamental em ArcGIS® Desktop Clients. É um 
aplicativo utilizado para todas as tarefas orientadas e centradas em mapas, destacando-se como 
exemplo: 
 
� coleta e edição de dados georeferenciados; 
Capítulo 2 – Fundamentos do ArcGIS® 9.3 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 17
� produção cartográfica; 
� análises espaciais; e 
� visualização de mapas etc. 
 
 
 
Figura 2.2 - Mapeamento de risco de incêndios florestais para o Distrito de Aracê, pertencente ao 
município de Domingos Martins, ES, realizado no ArcMap™.Você trabalha neste aplicativo com mapas, da mesma forma que você atua quando operando com 
mapas em papel de maneira fácil e intuitiva. Os mapas possuem uma página de layout, contendo 
uma janela geográfica, ou view, apresentando uma série de temas, em adição a legendas, barras de 
escala, orientação de norte, e outros elementos cartográficos. O ArcMap™ disponibiliza diferentes 
funcionalidades e meios para visualização de mapas, a exemplo da abordagem geográfica e da 
abordagem de layout, sobre as quais podem ser realizadas uma ampla e diversificada gama de 
avançadas operações de geoprocessamento. 
 
 
ARCCATALOG™ 
 
O aplicativo ArcCatalog™ (Figura 2.3) auxilia na organização e gerência de seus dados 
georeferenciados. Ele inclui o ferramental necessário para investigar, localizar e visualizar 
informações geográficas, bem como para armazenar e visualizar metadados. 
 
 
 
Figura 2.3 - Visualização no ArcCatalog™ do mapeamento de risco de inundação para o Distrito de 
Aracê, pertencente ao município de Domingos Martins, ES. 
 
 
ARCTOOLBOX™ 
 
Esta aplicação (Figura 2.4) apresenta e possibilita o acesso, de uma forma bastante simples e 
intuitiva, a todas as ferramentas de geoprocessamento disponibilizadas pelos ArcGIS® Desktop 
Clients. 
280000
280000
290000
290000
300000
300000
77
30
00
0
77
30
00
0
77
40
00
0
77
40
00
0
77
50
00
0
77
50
00
0
77
60
00
0
77
60
00
0
Risco de Inundação
Baixo-Baixíssimo Risco
Médio-Baixo Risco
Médio Risco
Alto-Médio Risco
Altíssimo-Alto Risco
Hidrografia
Córregos
Ribeirões
Rio Barcelos
Rio Jucu Braço Norte
Rio Jucu Braço Sul
RISCO DE INUNDAÇÃO PARA O DISTRITO DE ARACÊ, 
MUNICÍPIO DE DOMINGOS MARTINS, ES
4 0 42
 km
280000
280000
290000
290000
300000
300000
77
30
00
0
77
30
00
0
77
40
00
0
77
40
00
0
77
50
00
0
77
50
00
0
77
60
00
0
77
60
00
0
RISCO DE INCÊNDIOS FLORESTAIS PARA O DISTRITO DE
ARACÊ, MUNICÍPIO DE DOMINGOS MARTINS, ES
2 0 2 4 61
 km
Hidrografia
Hidrografia
Vias Urbanas
Vias Urbanas
Vias Interurbanas
Vias Interurbanas
Risco de Incêndios
Alto
Médio
Baixo
Capítulo 2 – Fundamentos do ArcGIS® 9.3 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 18
Existem duas versões ou níveis de ArcToolbox™: uma versão completa, que acompanha o ArcInfo®, e 
uma versão mais simplificada ou standard, que acompanha o ArcView® e o ArcEditor®. 
 
 
Figura 2.4 - Utilização do ArcToolbox™ (ferramentas hidrológicas – Hydrology) para delimitar bacias 
hidrográficas e hierarquizar cursos d’água da região do Distrito de Aracê, pertencente ao 
município de Domingos Martins, ES. 
 
 
OUTRAS APLICAÇÕES DO ARCGIS® 9.3 
 
 
ARCSCENE™ 
 
O aplicativo ArcScene™ (Figura 2.5), é usado para realizar a visualização de imagens em três 
dimensões (3D), possibilitando a navegação e geração de animação nos formatos .avi, .mpeg e 
QuickTime. Ele permite elaborar cenas realísticas nas quais você pode navegar e interagir com os 
dados. 
 
 
 
Figura 2.5 - Vista tridimensional no ArcScene™ da localidade de Pedra Azul, distrito de Aracê, 
pertencente ao município de Domingos Martins, ES. 
 
 
ARCGLOBE™ 
 
No aplicativo ArcGlobe™ (Figura 2.6), as informações espaciais são dispostas na forma tridimensional 
sobre a superfície de globo terrestre, exibindo seu verdadeiro local geodésico. Você pode manipular o 
globo, e então investigar e analisar seus dados ampliados numa região específica. Ele é bastante 
interativo, permitindo gerar animações nos mesmos formatos do ArcScene™. 
 
 
 
 
 
 
Capítulo 2 – Fundamentos do ArcGIS® 9.3 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 19
 
Figura 2.6 - Vista tridimensional no ArcGlobe™ da localidade de Pedra Azul, distrito de Aracê, 
pertencente ao município de Domingos Martins, ES. 
 
 
NÍVEIS DE INFORMAÇÃO 
 
Dependendo do aplicativo computacional utilizado para se trabalhar com dados espaciais, podem ser 
encontrados diversos nomes para os níveis de informação, sendo os mais comuns: 
 
• OVERLAY: papel utilizado na fotointerpretação; 
• SHAPEFILE: nome difundido no ArcGIS® e versões anteriores; 
• LAYER: nome difundido pelo AutoCAD® e usado no ArcGIS®; 
• COVERAGE: nível de informação do ArcInfo®, versões anteriores à 8.0; e 
• TEMA: utilizado pelo ArcView®, versões anteriores à 8.0. 
 
O conceito de layer no ArcGIS® é um pouco mais abrangente do que um simples nível de informação. 
Neste software, é possível modificar a representação de um shapefile (arquivo vetorial padrão, 
extensão *.SHP) e salvá-la como layer (um arquivo *.LYR). Desta maneira é possível economizar 
espaço de armazenamento, pois o shapefile e seus arquivos associados (*.DBF e *.SHX) são 
guardados apenas uma vez, e suas transformações, que ocupam um espaço muito menor, podem 
ser armazenadas em grande número. 
 
No ArcGIS® é possível gerar layers para os mais diversos tipos de dados: shapefiles, coverages, 
arquivos CAD, rasters variados, redes triangulares e tabelas de bases de dados. As extensões mais 
comuns de dados espaciais encontrados no mercado são mostradas Tabela 2.1. 
 
 
Tabela 2.1. Extensões mais comuns de dados espaciais encontrados no mercado. 
 
 
Shapefile (SHP, ponto) 
 
Layer de shapefile (ponto) 
 
Shapefile (SHP, polilinha) 
 
Layer de shapefile (polilinha) 
 
Shapefile (SHP, polígono) 
 
Layer de shapefile (polígono) 
 
Raster (GRID, BIL, ERS, TIF, BMP, JPG,...) 
 
Layer raster 
 
Rede triangular (TIN) 
 
Layer Tin 
 
Base de dados (Geodatabase, MDB, Conexão) 
 
Tabela (DBF) 
 
CAD (DWG, DXF, DGN) 
 
CAD (feições puntuais) 
 
CAD (feições lineares) 
 
CAD (áreas) 
 
CAD (anotações) 
 
Mapa (MXD) - Equivalente ao APR. 
Capítulo 2 – Fundamentos do ArcGIS® 9.3 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 20
2.2 NOVIDADES DO ARCGIS® 9.3 
 
De acordo com a Empresa IMAGEM (www.img.com.br), representante do ArcGIS® no Brasil, o 
ArcGIS® 9.3 apresenta melhorias em relação à versão anterior e está focado na qualidade, 
estabilidade e desempenho dos produtos. 
 
Os principais motivos em se trabalhar com o ArcGIS® 9.3 são: 
� aumento da produtividade com melhoria de qualidade, desempenho e usabilidade; 
� aumento das potencialidades de geoprocessamento; 
� criação, gerenciamento e análise de rede de transportes; 
� benefícios da base de mapas, codificação geográfica e roteamento básico; 
� classificação e impressão de mapas de melhor qualidade; 
� construção de dados a partir de mapas digitalizados; 
� publicação e compartilhamento de dados e visualizações em 3D; 
� migração de projetos para as versões do ArcGIS® 8.3, 9.0, 9.1 e 9.2 sem interrupção; e 
� trabalhar com uma plataforma interoperável e aberta. 
 
O ArcGis 9.3 é um avanço da versão 9.2 com o mesmo conceito, porém melhor. As principais 
novidades e melhorias gerais desta nova versão são: 
� Cachê: Economiza tempo, espaço em disco e hardware e mais aderente ao Open Service (WMS, 
KML, REST e outros); 
� Segurança: Acesso baseado no papel do usuário; Desenvolver aplicações Web está muito fácil 
(Crie mashup com JavaScript e Adobe Flex); 
� Integração com Google Earth, Virtual Earth e ArcG; 
� Integração com PostgreSQL e PostGIS ( um conector do ArcGIS com o banco de dados back-end 
opensource mais completo do mundo); 
� Mashup: visualizar conteúdos do ArcGIS on line, Virtual Earth e Google Maps em suas aplicações,devido as API criadas; 
� ArcGIS on line: ArcGIS 9.3 está integrado com o ArcGIS on line facilitando o trabalho de criar 
aplicações web que utilizam mapas on line. Inclui um vasto acervo de mapas desde vetores de 
arruamento até imagens de satélite do mundo todo; 
� Cache: Map Caching é uma maneira eficiente de fazer os serviços rodarem mais rápido. O 
benefício agregado do Cache compensa o tempo de investimento na criação. Ficou mais fácil de 
criar, configurar e gerenciar os caches. É possível, também, criar o cache em áreas específicas; 
� Novo Image Service: Uma nova maneira de publicar as imagens. Permite entregar um grande 
volume de dados raster com mais eficiência, reduzindo o tempo de publicação e aumentando a 
capacidade de processamento; 
� ArcGIS Image Server: é uma extensão do ArcGIS Server 9.3 o que facilita a integração e a 
publicação de imagens, pode ser comercializado separadamente; 
� ArcGIS Server Resource Center: Tudo o que você precisa saber sobre. Ao conectar-se você 
encontrará notícias, aplicativos, help on line, exemplos de códigos, entre outras utilidades. 
� Melhorias nos produtos ArcGIS® Desktop 
 
 
Os usuários dos produtos ArcGIS Desktop (ArcView, ArcEditor e ArcInfo) conta com vários avanços 
nas funcionalidades que para melhorar consideravelmente a qualidade e agilidade com que os mapas 
são produzidos. A seguir algumas dessas melhorias: 
� Conversão de gráficos para feições: Uma nova caixa de dialogo foi adicionada permitindo ao 
usuário converter seus gráficos para features sem usar o Editor. Será possível delimitar uma área 
de estudo com a ferramenta de desenho e convertê-la para uma feature class ou então usar a 
Capítulo 2 – Fundamentos do ArcGIS® 9.3 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 21
ferramenta “ir para XY” ou o diálogo de “encontrar o endereço” para adicionar pontos ao mapa e 
imediatamente salva-los como shapefile; 
� Rótulos: Um novo botão na barra de ferramentas de rótulos permiti ao usuário paralisar, 
temporariamente, a visualização dos rótulos para melhorar o desempenho enquanto acrescenta 
novas camadas ao mapa ou realiza algumas análises. Agora não será mais necessário desligar 
totalmente a visualização de labels; 
� Marcadores: Acesso facilitado devido ao novo menu de escolha. O novo gerenciador dos 
marcadores traz uma interatividade melhor do usuário com os marcadores, pois é possível 
reordená-los de acordo com suas necessidades e também exportá-los para um arquivo de forma a 
carregá-los em outros mapas e globos. É possível alterar a área de visualização do marcador sem 
criar outro; 
� Ligação e relação: Quando uma ligação de tabelas for executada, o usuário pode escolher algumas 
propriedades, como por exemplo, alias que serão mantidos fazendo com que o trabalho com 
ligação fique mais fácil. Outro avanço está relacionado às camadas ou tabelas que tem consultas 
definidas. Ao realizar a ligação, estas consultas agora serão respeitadas. Ao acessar as 
propriedades da camada será possível alterar as propriedades da ligação ou do relacionamento; 
� Na visualização da tabela você pode alternar entre visualizar o nome dos campos ou o alias. Outro 
avanço na tabela é a capacidade de ordená-la a partir de múltiplos atributos; 
� Geocode: Uma função de geocode reverso chamada “Inspetor de endereço” dará a possibilidade 
de clicar no mapa para encontrar o endereço mais próximo para qualquer localização no mapa e o 
endereço poderá ser inserido no mapa como rótulo; 
� Exportar Raster: Foi incluída uma nova função dentro do dialogo de Exportar Raster no ArcMap. 
Será possível exportar o raster recortando-o de acordo com algum gráfico do mapa; 
� Escala: A visualização das unidades do mapa é diferente, exemplo, 1 cm. = 1 km; e 
� Arquivos Lyr: Abrir o mapa a partir de qualquer aplicativo, exemplo: Windows Explorer, Outlook, 
entre outros. Basta dar um duplo - clique e o arquivo será inserido em seu ArcMap ou um novo 
mapa será aberto. Também é possível abrir os arquivos lyr apresentados em paginas web, dando 
acesso rápido aos serviços de mapa. 
 
 
MELHORIAS PARA GEOPROCESSAMENTO 
 
As ferramentas de Geoprocessamento que incluem o Model Builder, scripting and Python foram 
melhoradas para a versão 9.3 no que diz respeito à facilidade de utilização, desempenho e 
usabilidade. Com muito mais recursos de ajuda, você conseguirá criar seus modelos mais facilmente. 
 
 
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM 
 
11. Faça um resumo da arquitetura do ArcGIS® 9.3. 
12. Quais as principais funções do ArcMap™? 
13. Quais as principais funções do ArcCatalog™? 
14. Quais as principais funções do ArcToolbox™? 
15. Quais as principais funções do ArcScene™? 
16. Quais as principais funções do ArcGlobe™? 
17. Quais os principais níveis de informações disponibilizados pelos diferentes aplicativos 
computacionais? 
18. Cite 05 novidades do ArcGIS® 9.3. 
 
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
 
IMAGEM. Novidades do ArcGIS® 9.3. Disponível em: http://www.img.com.br. Acesso em: 26 ago. de 
2009. 
 
ESRI. Arquitetura do ArcGIS® 9.3. Disponível em: http://www.esri.com . Acesso em: 26 ago. de 
2009. 
Capítulo 3 – Elaborando mapas no ArcMap™ 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 22
PONTOS LINHAS TIN GRADE
 
ELABORANDO MAPAS NO 
ARCMAP™ 
3 
CAPÍTULO 
 
 
Neste capítulo, você irá utilizar todo o potencial do aplicativo computacional ArcMap™, incluindo 
suas principais ferramentas básicas e comandos, com o intuito de elaborar os seguintes 
mapeamentos: 
� Limites censitários do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES (Figura 3.1). 
� Sub-bacias hidrográficas do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES (Figura 3.2). 
 
Bacia Hidrográfica do Rio Jucu, ES 
280000
280000
300000
300000
320000
320000
340000
340000
360000
360000
77
20
00
0
77
20
00
0
77
40
00
0
77
40
00
0
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60
00
0
77
60
00
0
77
80
00
0
77
80
00
0
270000
270000
280000
280000
290000
290000
300000
300000
310000
310000
77
30
00
0
77
30
00
0
77
40
00
0
77
40
00
0
77
50
00
0
77
50
00
0
77
60
00
0
77
60
00
0
LIMITES CENSITÁRIOS DO DISTRITO DE ARACÊ, DOMINGOS MARTINS, ES 
Bacia Hidrográfica do Rio Jucu Limite Censitário
3274608
3274912
3275168
3275170
3275172
3275174
3275176
3275178
3275180
3275182
Escolas
5 0 5 10 152.5
 km
0 10 20 30 405
 km
 
Figura 3.1 - Limites censitários do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES. 
 
 
Bacia Hidrográfica do Rio Jucu, ES
280000
280000
300000
300000
320000
320000
340000
340000
360000
36000077
00
00
0
77
00
00
0
77
20
00
0
77
20
00
0
77
40
00
0
77
40
00
0
77
60
00
0
77
60
00
0
77
80
00
0
77
80
00
0
328,41 km²
42,77 km²
36,78 km²
280000
280000
290000
290000
300000
300000
77
40
00
0
77
40
00
0
77
50
00
0
77
50
00
0
77
60
00
0
77
60
00
0
SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS DO DISTRITO DE ARACÊ, DOMINGOS MARTINS, ES 
Bacia Hidrográfica do Rio Jucu Sub-bacias hidrográficas
Rio Barcelos
Rio Jucu Braço Norte
Rio Jucu Braço Sul
10 0 10 20 305
 km
5 0 5 10 152,5
 km
 
Figura 3.2 - Sub-bacias hidrográficas do distrito de Aracê, Domingos Martins, ES. 
Capítulo 3 – Elaborando mapas no ArcMap™ 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 23
Os assuntos abordados neste capítulo serão: 
� Interface do ArcMap™; 
�Explorando dados espaciais; e 
� Trabalhando com dados espaciais e tabelas. 
 
 
3.1 INTERFACE DO ARCMAP™ 
 
O ArcMap™ é o aplicativo do ArcGIS® voltado para o desenho e a investigação de mapas, para a 
análise dos mesmos de modo a resolver questões geográficas, e para a produção de mapas que 
expressam essa análise. Suas funções são correspondentes às do ArcView® 3.x, e sua interface se 
assemelha a este antepassado. O código interno do programa, porém, foi totalmente reescrito, e o 
usuário experiente irá notar algumas diferenças que se refletem na interface. 
 
Quando se inicia o programa pela primeira vez, a disposição da interface é a seguinte (Figura 3.3): 
• ÁREA DE VISUALIZAÇÃO (MAP DISPLAY): área principal onde são dispostos os layers 
georreferenciados; 
• TABELA DE CONTEÚDOS (TABLE OF CONTENTS): consiste numa legenda onde se pode 
controlar as propriedades dos layers; 
• BARRA DE FERRAMENTAS PADRÃO (STANDARD TOOLBOX): barra de ferramentas onde são 
disponibilizadas os principais botões referentes a barra de menus; e 
• BARRA DE FERRAMENTAS (TOOLS TOOLBOX): aqui são disponibilizadas as principais 
ferramentas do software. 
 
A disposição destas caixas de ferramenta, contudo é totalmente configurável pelo usuário. 
 
Muito importante também nesta versão é a funcionalidade do botão direito do mouse. Um clique 
direito sobre qualquer objeto na interface traz um menu de contexto onde podem ser modificadas as 
propriedades do objeto, adicionar novos menus, excluir, e assim por diante. 
 
A disposição dos layers na área de visualização, o modo como são representados na tabela de 
conteúdos, as informações alfanuméricas e todos os demais itens em uma sessão de trabalho no 
ArcMap™ podem ser salvas como um mapa. Este é um arquivo no formato *.MXD (arquivo de 
projeto) e corresponde grosseiramente ao *.APR nas versões anteriores do ArcView®. 
 
 
Figura 3.3 - Interface do aplicativo computacional ArcMap™. 
 
 
3.2 EXPLORANDO DADOS ESPACIAIS 
 
 
BASE DE DADOS A SER UTILIZADA PARA RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS 
 
A base de dados “Livro_ArcGIS 9.3_ES.rar” necessária para a elaboração dos exercícios do livro 
deverá ser BAIXADA GRATUITAMENTE da home-page do MUNDO DA GEOMÁTICA que 
apresenta o seguinte endereço eletrônico: http://www.mundogeomatica.com.br. Nesta home-page, 
BARRA DE FERRAMENTAS 
LAYOUT 
STATUS BAR 
(BARRA DE STATUS) 
MENU PRINCIPAL 
BARRA DE FERRAMENTAS 
STANDART (PADRÃO) 
 
BARRA DE FERRAMENTAS 
TOOLS (FERRAMENTAS) 
BARRA DE FERRAMENTAS 
DRAWING (DESENHO) 
VISUALIZAÇÃO DO 
MAPA TABELA DE 
CONTEÚDOS 
Capítulo 3 – Elaborando mapas no ArcMap™ 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 24
você deverá clicar sobre a figura do livro “ArcGIS 9.3 TOTAL: Aplicações para Dados Espaciais” 
indo para a home-page http://www.mundogeomatica.com.br/LivroArcGIS9.3.htm. 
 
1. Após sua aquisição, esta deverá ser extraída para dentro da Unidade C de seu computador. 
 
 
 
INICIANDO O ARCMAP™ 
 
O ArcMap™ possibilita explorar dados geográficos e criar mapas para exibição. Para iniciar o 
ArcMap™, você deve seguir os seguintes passos: 
 
1. Clique no botão Iniciar da barra de estado do Windows. 
2. Clique sobre o nome Programas. 
3. Clique sobre o nome ArcGIS. 
4. Clique sobre o nome ArcMap. 
 
 
 
 
 
ABRINDO UM PROJETO EM BRANCO 
 
A primeira vez em que você inicia o ArcMap™, a caixa de diálogo inicial irá aparecer. A caixa de 
diálogo inicial lhe oferece várias opções por começar uma sessão no ArcMap™. Para esta etapa você 
irá iniciar o programa com um projeto em branco. 
 
1. Marque a opção A new empty map. 
2. Clique no botão OK. 
 
 
 
 
ABRINDO SHAPEFILES DO BANCO DE DADOS DO LIVRO 
 
Vamos abrir o arquivo shapefile bacia contido no subdiretório Banco_Dados_Arace pertencentes ao 
diretório Livro_ArcGIS9.3_ES. Este arquivo corresponde à bacia hidrográfica do Rio Jucu, ES. 
 
 1 
 2 4 
 
1 
 3 
 1 
 2 
Capítulo 3 – Elaborando mapas no ArcMap™ 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 25
1. Clique sobre o botão Add Data na barra de ferramentas Standard. 
2. Clique na seta amarela e vá para o subdiretório c:\Livro_ArcGIS9.3_ES\Banco_Dados_Arace. 
3. Na caixa de diálogo Add Data, selecione o arquivo shapefile (extensão .shp) bacia contido no 
subdiretório Banco_Dados_Arace. 
4. Clique no botão Add. 
 
 
 
Abaixo é mostrado o mapa adicionado na área de visualização que compreende a bacia hidrográfica 
do Rio Jucu, ES. 
 
 
 
 
UTILIZANDO A BARRA DE FERRAMENTAS TOOLS 
 
A barra de ferramentas Tools possibilita realizar mudanças das características sobre o mapa em 
análise. Coloque o ponteiro do mouse sobre cada ícone para ver sua descrição. 
 
 
 
Agora você irá testar cada uma das ferramentas disponibilizadas na barra de ferramentas Tools. 
 
1. Clique na ferramenta Zoom In e arraste uma caixa em diagonal sobre um local desejado na 
área de exibição. Observe que a área será ampliada. 
 
 
 
 
 
 
 
ANTES DEPOIS 
 
2. Clique na ferramenta Full Extent para que você possa visualizar todo o mapa na área de 
exibição. 
 
2 
 3 
 
4 
Capítulo 3 – Elaborando mapas no ArcMap™ 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 26
 
 
3. Clique na ferramenta Zoom Out e arraste uma caixa em diagonal sobre um local desejado na 
área de exibição. Observe que a área será reduzida. 
 
 
 
 
 
 
 
ANTES DEPOIS 
 
4. Clique na ferramenta Fixed Zoom In para que o mapa seja ampliado automaticamente. 
 
 
 
5. Clique na ferramenta Fixed Zoom Out para que o mapa seja reduzido automaticamente. 
 
 
 
6. Clique na ferramenta Pan , mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse e arraste o 
mapa sobre a área de exibição. 
 
 
 
 
 
 
 
ANTES DEPOIS 
 
7. Clique na ferramenta Go Back To Previous Extent para retornar ao último zoom. 
 
 
 
 
 
 
 
ANTES DEPOIS 
 
Capítulo 3 – Elaborando mapas no ArcMap™ 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 27
8. Clique na ferramenta Go To Next Extent para avançar para o próximo zoom. 
 
 
 
 
 
 
 
ANTES DEPOIS 
 
9. Clique na ferramenta Select Features e clique no intermédio do lado direito da área de 
visualização para selecionar apenas a bacia hidrográfica do Rio Jucu, ES. 
 
 
 
 
 
 
 
ANTES DEPOIS 
 
10. Clique na ferramenta Identify e clique no intermédio do lado direito da área de visualização 
para identificar que realmente este polígono corresponde à bacia hidrográfica do Rio Jucu, ES. 
Após a identificação, feche a caixa de diálogo Identify Results. Então, aponte para o menu 
Selection e clique na opção Clear Selected Features para desmarcar a bacia hidrográfica do 
Rio Jucu. 
 
 
 
 
 
 
 
ANTES DEPOIS 
 
11. Clique sobre o botão Add Data na barra de ferramentas Standard. 
12. Clique na seta amarela e vá para o subdiretório c:\Livro_ArcGIS9.3_ES\Banco_Dados_Arace. 
13. Na caixa de diálogo Add Data, selecione o arquivo shapefile (extensão .shp) distrito contido no 
subdiretório Banco_Dados_Arace. 
14. Clique no botão Add. 
 
 
 
15. Clique sobre o botão Find para descobrirmos onde se encontra o distrito de Aracê. 
16. Digite o nome aracê no dropdown da opção Find. 
17. No dropdown da opção In selecione a layer distrito. 
18. Clique sobre o botão Find. 
19.Clique com o botão direito do mouse sobre o nome ARACÊ na parte de baixo da janela e clique 
na opção Select feature (s). 
20. Posteriormente, feche a caixa de diálogo Find. 
 12 
 13 14 
CLIQUE AQUI 
Capítulo 3 – Elaborando mapas no ArcMap™ 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 28
 
 
 
Veja abaixo o resultado da pesquisa. 
 
 
 
21. No menu Selection, clique na opção Clear Selected Features para desmarcar o distrito de 
Aracê. 
 
 
22. Na tabela de conteúdos, clique com o botão direito do mouse sobre o nome Layer e, na janela de 
menu rápido, clique em Properties. 
 
 
 
23. Na caixa de diálogo Data Frame Properties, clique na guia General. 
24. Digite o nome Bacia Hidrográfica do Rio Jucu na caixa de entrada Name. 
25. Selecione a opção Meters no dropdown Display. 
26. Clique sobre o botão OK. 
 22 
 21 
 
16 
 
17 18 
 19 
 20 
Capítulo 3 – Elaborando mapas no ArcMap™ 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 29
27. Clique na ferramenta Measure para podermos medir a largura média da bacia hidrográfica do 
Rio Jucu. 
28. Clique na extremidade média esquerda da bacia hidrográfica do Rio Jucu, arraste o mouse e 
clique na extremidade média direita da bacia. Verifique na janela do comando Measure que a 
bacia hidrográfica apresenta uma extensão de aproximadamente 90.000 m (90 km). Para 
terminar a medida basta dar um clique duplo com o botão esquerdo do mouse em qualquer 
lugar da área de visualização. 
29. Clique na ferramenta Select Elements para voltar à normalidade ou selecionar elementos. 
 
 
 
 
 
 
 
EXIBINDO LAYERS 
 
A tabela de conteúdo mostra todas as layers que podem ser exibidas. Para exibir uma layer, basta 
clicar dentro da caixa ao lado de seu respectivo nome. Para não visualizar a layer, basta clicar na 
caixa antes selecionada. 
 
1. Mantenha pressionada a tecla CTRL e clique no símbolo de qualquer layer. Observe que todas 
as layers serão desmarcadas não sendo mais visualizadas. Se você repetir este processo todas 
as layers serão visualizadas novamente. 
2. Com o intuito de visualizar apenas a bacia hidrográfica do Rio Jucu, clique no símbolo da layer 
bacia, deixando desmarcada a layer distrito. 
 
 
 
 
MUDANDO O SÍMBOLO DE EXIBIÇÃO 
 
O ArcMap™ deixa mudar as cores e símbolos para as características de exibição. Você pode mudar 
o símbolo de polígono da layer bacia para outro símbolo. 
 
1. Na tabela de conteúdo, clique sobre o símbolo de polígono da layer bacia para exibir a janela 
Symbol Selector (Seleção de Símbolo). 
2. Role a barra rolagem vertical até encontrar o símbolo Grassland, clicando-o. 
3. Clique sobre o botão OK. A bacia hidrográfica do Rio Jucu será mostrada com o novo símbolo. 
 1 2 
 28 
 
 27 
 23 
 25 
 26 
24 
Capítulo 3 – Elaborando mapas no ArcMap™ 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 30
 
 
 
 
Você também pode abrir a caixa de diálogo de símbolo clicando com o botão direito sobre a layer e 
escolhendo Properties no menu rápido que aparece e, posteriormente, clicando sobre a guia 
Symbology. Para simplesmente mudar a cor do símbolo, clique com o botão direito sobre o símbolo 
na tabela de conteúdos para exibir a paleta de cor. 
 
 
ADICIONANDO GRÁFICOS 
 
Você pode acrescentar texto e outros gráficos à sua exibição usando a barra de ferramentas Draw, 
localizada na parte inferior do ArcMap™. 
 
1. Clique sobre o botão New Text (Novo Texto). O ponteiro muda para o formato de cruz. 
2. Mova o ponteiro de mouse para o centro da bacia hidrográfica do Rio Jucu e clique. 
3. Na caixa de texto que aparece, digite o nome “Bacia Hidrográfica do Rio Jucu, ES” e pressione 
Enter. 
 
 
 
 
Uma linha pontilhada azul cercará o texto, enquanto o texto estiver selecionado. Você pode arrastar o 
texto para uma nova posição clicando e arrastando com o mouse a caixa de texto e, posteriormente, 
liberando o botão. 
 
4. Quando você terminar de posicionar o texto, dê um clique duplo fora da caixa de texto para 
desmarcá-la. 
5. Clique sobre o botão Add Data na barra de ferramentas Standard. 
6. Clique na seta amarela e vá para o subdiretório c:\Livro_ArcGIS9.3_ES\Banco_Dados_Arace. 
7. Na caixa de diálogo Add Data, selecione o arquivo shapefile (extensão .shp) escolas contido no 
subdiretório Banco_Dados_Arace. 
8. Clique no botão Add. 
9. Desmarque a layer escolas, deixando ativada apenas a layer bacia. 
 
 
3 
 
 1 
 2 
 3 
 1 
Capítulo 3 – Elaborando mapas no ArcMap™ 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 31
 
 
 
CRIANDO UMA NOVA ARMAÇÃO DE DADOS 
 
Uma armação de dados é um modo de agrupamento de um novo conjunto de layers desejadas. 
Agora você irá adicionar uma nova armação de dados em seu projeto. 
 
1. No menu Insert, clique sobre a opção Data Frame. 
 
 
 
A nova armação irá aparecer no layout sendo listada na tabela de conteúdos. 
 
2. Na tabela de conteúdos, clique com o botão direito sobre a opção New Data Frame e, na janela 
de menu rápido, clique sobre a opção Properties. 
 
 
 
3. Na guia General (Principal), apague o texto existente dentro da caixa de Name e escreva o nome 
Limite Censitário. 
4. No painel Units (Unidades) fixe as opções Map e Display para meters (metros). 
5. Clique sobre o botão OK. 
 
 
 
 
 1 
nova armação 
de dados 2 
 
9 
 5 
 4 
 3 
 
6 
 
 7 
 
8 
Capítulo 3 – Elaborando mapas no ArcMap™ 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 32
ADICIONANDO LAYERS DE DADOS 
 
Você irá elaborar o mapa de Limite Censitário baseado no identificador (ID) de cada limite. 
Primeiramente, você deverá adicionar a layer limite_censitário na armação Limite Censitário. 
 
1. Na barra de ferramentas Standard (Padrão), clique sobre o botão Add Data . 
2. Clique na seta amarela e vá para o subdiretório c:\Livro_ArcGIS9.3_ES\Banco_Dados_Arace. 
3. Na caixa de diálogo Add Data, selecione o arquivo shapefile limite_censitario.shp. 
4. Clique sobre o botão Add. 
5. Uma mensagem será exibida avisando que os mapas não estão projetados. Mesmo assim, clique 
sobre o botão OK. 
 
A camada de dados é acrescentada na tabela de conteúdos e exibida na área de visualização. 
 
 
 
 
COPIANDO UMA LAYER 
 
Você deverá exibir as Escolas na armação de dados Limite Censitário. Você pode copiar os dados 
da armação Bacia Hidográfica do Rio Jucu para dentro da armação Limite Censitário. 
 
1. Clique com o botão direito do mouse sobre a layer escolas da armação Bacia Hidrográfica do 
Rio Jucu e, na janela de menu rápido, clique sobre a opção Copy. 
2. Clique com o botão direito do mouse sobre a armação Limite Censitário e, na janela de menu 
rápido, clique sobre a opção Paste Layer(s). 
 
 
 
3. Na armação Limite Censitário, marque a layer escolas para visualizá-la. 
 
 
 
2 
 3 
 4 
 1 
 
2 
 3 
Capítulo 3 – Elaborando mapas no ArcMap™ 
Dados espaciais disponibilizados pelo sistema GEOBASES – ES_________________________________________________________________ . 33
EXIBINDO CARACTERÍSTICAS POR CATEGORIA 
 
Por padrão, todas as layers são exibidas com alguma simbologia após sua adição numa armação. 
Você também pode formatá-las individualmente visando