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Série : Faça você mesmo 
 
 
 
 
 
 
 
MANUTENÇÃO EM NOTEBOOKS 
 
 Funcionamento básico 
 Características técnicas 
 Diagrama em blocos 
 Principais defeitos e causas 
 Manutenção preventiva 
 Manutenção corretiva 
 
Autor : Marcos Jerônimo dos Santos 
 
 
MANUTENÇÃO EM NOTEBOOKS 
www.clubedosnotebooks.com.br 21-2783-4454 / 4004-0435 – ramal 1080 /21- 8649-5634 2 
 
Prefácio do Autor 
 
Ao contrário do que muitos pensam a manutenção a nível de hardware em 
microcomputadores notebooks que são chamados também de micros portáteis 
é muito diferente da que é realizada em micros desktops, no tocante a parte 
física dos notebooks os procedimentos e ações técnicas executadas para se 
corrigir os principais defeitos são completamente diferentes e exigirá do 
técnico cuidados e conhecimentos técnicos que não são muito observados ou 
não são muito exigidos na manutenção de desktops, na parte de software , 
configuração ,programação, instalação e manutenção de sistemas aplicativos e 
utilitários os procedimentos são bem parecidos com os utilizados para se 
reparar micros desktops. 
 
Neste livro estudaremos o funcionamento Básico ,o diagrama em blocos e as 
funções que cada setor tem responsabilidade de executar, os principais 
defeitos e causas e os procedimentos técnicos necessários para se corrigir as 
principais falhas e problemas que ocorrem em micros notebooks e portáteis , 
uma vez que é um trabalho pioneiro e sem similar na literatura técnica e que 
discute e sugere as técnicas utilizadas sem a pretensão de encerrar o assunto 
solicito que os técnicos, estudantes e profissionais da área de manutenção nos 
enviem sugestões e críticas construtivas de forma a aperfeiçoar este trabalho 
que acredito ser útil na formação de novos profissionais e também para 
reciclagem de técnicos que já atuam no mercado de informática em geral , a 
todos desejo bons estudos e muito sucesso nesta área que é muito carente de 
profissionais habilitados. 
 
 
 
 
 Marcos Jerônimo dos Santos 
 
 marcosjeronimo@clubedosnotebooks.com.br 
 marcos@clubedasimpressoras.com.br 
 marcosjeronimo@ig.com.br 
 marcos.jerônimo@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:marcosjeronimo@clubedosnotebooks.com.br
mailto:marcos@clubedasimpressoras.com.br
mailto:marcosjeronimo@ig.com.br
mailto:marcos.jerônimo@gmail.com
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SUMÁRIO 
 Página 
 
1- Capa...............................................................................1 
 
2- Prefácio do Autor..............................................................2 
 
3- Sumário...........................................................................3 
 
4- Requisitos básicos desejáveis..............................................6 
 
5- Introdução........................................................................7 
 
6- Funcionamento básico........................................................8 
 
7- Características técnicas......................................................9 
 
8- Diagrama em blocos..........................................................10 
 
9- Fontes de alimentação ......................................................12 
 Fonte de alimentação externa AC/DC...................................13 
 Fonte de alimentação interna CC/CC....................................14 
 Fonte de alta tensão – LCD inverter CC/CA...........................15 
 
10- Baterias...........................................................................18 
 Baterias de Setup..............................................................19 
 Baterias de alimentação......................................................20 
 
11- Teclados……………………………………………………………………………………...21 
 Teclados resistivos.............................................................22 
 Teclados capacitivos...........................................................23 
 
12- Mouses…………………………………………………………………………………….…..24 
 Point Pad..……………………………………………………………………………….…..25 
 Touch Pad….......................................................................25 
 
13- Telas de LCD......................................................................26 
 Matriz passive....................................................................27 
 Matriz ativa.......................................................................28 
 
14- Drives .............................................................................32 
 Floppy disk………………………………………………………………………………...33 
 Compact disk……………………………………………………………………………..34 
 DVd……………………………………………………………………………………………..38 
 Hard disk…………………………………………………………………………………..…39 
 
15- Placa Mãe..........................................................................41 
 14.1 Processador.............................................................42 
 14.2 Clock......................................................................45 
 14.3 Barramentos...........................................................49 
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 14.4 Expansões........................................................…....55 
 14.5 Chip set.............................................................…..56 
 14.6 Coller e Sistema de refrigeração................................57 
 14.7 Memória RAM..........................................................60 
- memória dimm........................................................61 
- memória simm........................................................62 
- memória ddr...........................................................63 
- memória fpm..........................................................64 
 14.8 Bios.......................................................................69 
 14.9 Interface paralela....................................................70 
 14.10 Interface serial........................................................72 
 14.11 Interface USB..........................................................74 
 14.12 Interface Firewire……………………………………………………….……79 
 14.13 Interface IRDA………………………………………………………….……..80 
 14.14 Vídeo externo..........................................................85 
 14.15 Slots PCMCIA...........................................................87 
 14.16 PC card – Mini pci.....................................................88 
 14.17 Rede – Wireless........................................................89 
 14.18 I/O multimídia..........................................................92 
 14.19 Conectores...............................................................94 
 14.20 Fusíveis e sistema de proteção....................................96 
 14.21 Controladores : Vídeo int. e vídeo ext..........................98 
 
16- Verificação e Configuração de Setups...................................100 
 
17- Manutenção Preventiva......................................................102 
 
18- Manutenção corretiva.........................................................105 
 
19- Pesquisa e diagnóstico de defeitos.......................................106 
 
20- Placas de diagnóstico.........................................................108 
21- Programas de diagnóstico...................................................110 
 Checkit............................................................................112Pc check………………………………………………………………………………………117 
 Everest…………………………………………………………………………………………119 
 Hw info..……………………………………………………………………………………..120 
 
22- Ferramentas e equipamentos para diagnóstico e Reparo.........122 
 
23- Principais defeitos , causas e procedimentos sugeridos...........124 
 
24- Princípios técnicos para desmontagem e montagem...............125 
 
25- Eletrônica aplicada a manutenção........................................128 
 Tensão elétrica..................................................................130 
 Resistores.........................................................................133 
 Capacitores.......................................................................135 
 
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 Diodos............................................................................140 
 Transistores.....................................................................141 
 Fets................................................................................142 
 Reguladores de tensão......................................................143 
 Fusíveis...........................................................................144 
 
 
 
26- Utilização de multímetro.....................................................145 
 
27- Utilização de osciloscópio....................................................146 
 
28- Teste,dessoldagem e substituição de componentes ................147 
 
29- Teste , dessoldagem e substituição de componentes SMDs......148 
 
30- Manutenção e recuperação de Baterias de alimentação...........149 
 
31- Manutenção e reparo de Drives floppyes...............................150 
 
32- Manutenção e reparo de Drives Cd/Dvd.................................151 
 
33- Manutenção e reparo de Hard disk.......................................152 
 
34- Manutenção e reparo de Telas de LCDs.................................153 
 
35- Recuperação de carcaças de Notebooks................................154 
 
36- Recuperação de dobradiças.................................................155 
 
37- Recuperação de teclados.....................................................156 
 
38- Reparo de fontes de alimentação chaveadas..........................157 
 
39- Reparo de placas mãe ( CPU )..............................................158 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Requisitos e conhecimentos desejáveis 
 
Manutenção em Notebooks é um Livro indicado para Profissionais e iniciantes 
interessados em conhecer e praticar os procedimentos técnicos utilizados para 
se diagnosticar e reparar equipamentos portáteis computadorizados 
(Notebooks , Palmtops , Pdas , Handhelds , Mini-impresssoras , Placas 
computadorizadas de automóveis , equipamentos de uso geral e 
eletrodomésticos de última geração) , os requisitos básicos desejáveis para os 
que vão se empenhar em entender e praticar todos os passos descritos neste 
trabalho são conhecimentos de Montagem e manutenção de 
microcomputadores , configuração de setups e periféricos ,Instalação de 
sistemas operacionais e aplicativos em micros desktops , eletrônica aplicada e 
manutenção e conhecimentos básicos de eletricidade , caso o leitor não tenha 
conhecimentos em algumas das áreas acima solicitamos que em paralelo com 
a leitura deste livro que o mesmo procure também artigos que ensinem e 
pratiquem sobre estas áreas. 
 
O livro está dividido em capítulos onde mostramos o funcionamento básico , as 
características técnicas , o diagrama em blocos bem como a função de cada 
um , os principais defeitos e causas, os procedimentos utilizados para se 
diagnosticar defeitos e as práticas utilizadas para se reparar os módulos 
defeituosos , além dos requisitos solicitados acima Pedimos aos leitores que 
desenvolvam um bom senso técnico que possam com o a experiência 
identificar as prováveis causas dos defeitos através dos vários sinais que os 
equipamentos eletrônicos computadorizados emitem através de Bips e 
combinação de Leds em seus painéis de controle ou através de códigos de 
erros que o sistema operacional do equipamento envia para o monitor de vídeo 
, além disto barulhos estranhos vindo de dentro dos equipamentos , cheiro de 
queimado ou a simples falta de acendimento de Leds de alimentação de 
energia indicam problemas que são facilmente detectados por usuários atentos 
a qualquer anormalidade . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Funcionamento básico 
Os equipamentos de informática são hoje uma realidade vista em muitos 
locais , desde as nossas residências , locais de trabalho ,bancos , lazer , 
hospitais ,Aeroportos , shopings e rodoviárias contam com algum tipo de 
Equipamento Eletrônico e precisamente com os de informática , o uso de 
computadores na execução de tarefas complexas e em muitos casos 
simples é hoje um fenômeno que se fosse retirado iria causar sérios 
problemas e que teríamos muita dificuldade para contorna-los , os 
equipamentos de informática portáteis e também conhecidos como 
Notebooks também com sua presença é uma ferramenta hoje muito 
utilizada por estudantes , professores e profissionais que necessitam de 
executar trabalhos em locais muitas vezes sem energia elétrica disponível 
para uso como aeroportos , shopings e dependências desprovidas de 
tomada de energia, uma das características principais dos notebooks é a 
possibilidade de através de uma bateria de alimentação interna alimentar o 
computador portátil com energia elétrica suficiente para se trabalhar em 
média por três horas sem que seja necessário estar ligado a uma fonte 
externa de energia, esta característica faz com que os notebooks a medida 
que tem a sua utilização aumentada faz também com que os preços de 
aquisição em muitos casos se equiparem aos preços de micros desktops que 
em muitos casos não podem ser transportados com muita facilidade ,após o 
término ou redução de carga desta bateria o equipamento precisará ser 
novamente ligado a uma fonte externa ou ter a bateria substituída por outra 
bateria reserva devidamente carregada. O funcionamento ,operação básica 
e utilização dos micros Notebooks são em muitos casos similares com os 
micros desktops e de fácil aprendizado por usuários experientes com micros 
comuns ,ou seja , quem já utiliza e opera computadores desktops não terá 
dificuldade para trabalhar e utilizar os notebooks. 
 
 
 
 Características técnicas 
 As características técnicas de micros notebooks são também muito 
 parecidas com as de micros desktops e são: Tipo de processador , Clock de 
 funcionamento , barramentos disponíveis, tamanho de memória RAM , slots 
 de expansão , tamanho de Hard disk , interfaces de comunicação , 
 memória de vídeo , sistemas operacionais compatíveis , e outras 
 características que estudaremos detalhadamente em capítulos dedicados a 
 cada uma. 
 
Diagrama em Blocos 
 Abaixo vimos o diagrama em blocos de micros notebooks e a seguir uma 
 descrição detalhada de cada setor e as responsabilidades que cada um tem 
 de executar , é importante que tenhamos uma consciência técnica bem 
 definida de cada bloco porque quando fizermos uma pesquisa de defeitos 
 este conhecimento será utilizado para definir quais os procedimentos 
 deveremos executar para corrigir as falhas. 
 
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 diagrama em blocos de notebooks 
 
Fonte de alimentação Externa AC/DC 
Equipamentos eletrônicos e de informática em geral precisam inicialmente 
de umaentrada de alimentação elétrica que normalmente é fornecida pelas 
distribuidoras de energia de cada cidade , a energia que chega e é 
distribuída nos cômodos e salas da residência ou de locais de trabalho é 
chamada de VCA ( Volts de corrente alternada ) que é a unidade de tensão 
elétrica , em minha cidade a tensão nominal fornecida é de 127 VCA , mas 
existem cidades no Brasil onde a tensão é de 220 VCA , em muitos 
equipamentos eletrônicos esta tensão tem que ser observada por que se 
não forem de alimentação automática ( de 90 a 240 VCA )a possibilidade de 
queimar a entrada ou todo o equipamento é alta. 
 
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no caso dos Notebooks a Fonte de alimentação normalmente é automática 
mas quando houver dúvida recomendamos verificar na etiqueta qual a 
tensão adequada recomendada pelo fabricante. 
 
 
 A fonte de alimentação tem a função de receber a tensão alternada da 
tomada elétrica e de converte-la em tensão contínua que será utilizada 
internamente para alimentar a placa CPU , os Drives e periféricos do 
Notebook 
 
 
 
 
A fonte é conhecida também por conversor de energia pelo fato e pelo outr 
lado uma saída de tensão contínua que alimentará o equipamento . 
 
 
 
 
Fig de uma fonte externa fig de etiqueta com o valor full 
 
 
 
 
 
 Se for fonte automática veremos que a tensão poderá variar de 90 a 240 
VCA em sua entrada e a saída será um valor fixo em média de 19 VCC na 
maioria dos Notebooks que não é um valor padrão mas que muitos a 
utilizam , devemos prestar atenção é que muitas fontes podem fornecer a 
tensão elétrica de 19 VCC na saída que alimenta o notebook , mas a 
corrente elétrica que elas fornecem pode não ser compatível com a 
necessidade de carga que o notebook precisa receber para alimentar todos 
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os estágios , ou seja , na hora de ligarmos uma fonte de alimentação em 
um notebook além de verificarmos a tensão elétrica contínua requerida pelo 
mesmo que é dada em VCC ( Volts de corrente contínua ) precisamos 
verificar qual a o valor requerido de corrente que é dado em A ou mA 
( Ampéres ou miliAmpéres ) e qual a capacidade de corrente elétrica que a 
fonte tem para fornecer que também é dado em A ou mA . 
 
 
 
 por exemplo : se atrás de um Notebook na etiqueta vimos que o mesmo 
precisa de uma tensão de 19 VCC e de uma corrente de 3,5 A ou de 3500 
mA que é a mesma coisa ( 3,5 Ampéres = 3500 miliAmpéres ) não 
poderemos alimenta-lo com uma fonte de 19 VCC e que forneça somente 2 
A , se assim o fizermos poderá até ligar o Notebook mas o funcionamento 
poderá ser instável e até provocar a queima da fonte , agora se tivermos 
uma fonte de 19 VCC e que forneça 4 A ( 4 Ampéres ) poderemos ligar o 
Notebook normalmente , ou seja , a corrente que a fonte tem capacidade 
para fornecer poderá ser maior que a solicitada pelo Notebook , nunca 
poderá ser menor , um equipamento que tem na sua etiqueta uma 
solicitação de carga de 3,5 Ampéres só puxará 3,5 A mesmo que a fonte 
possa fornecer 4 A , O notebook só retirara da fonte a corrente que for 
necessária para alimenta-lo , outro cuidado que devemos ter é que o plug 
 de alimentação da fonte que é ligado no Notebook também não é padrão e 
as vezes as fontes podem ter a tensão e a corrente solicitada pelo Notebook 
mas o plug poderá ser diferente em tamanho e também pode ter a 
polaridade elétrica invertida , alguns Notebooks e fontes possuem nas 
etiquetas do fabricante um simbolo que indica qual a polaridade do plug na 
fonte e da entrada no notebook ,ambos precisam estar de acordo para que 
haja a alimentação , então , quando for ligar um Notebook que veio do 
cliente sem a fonte deveremos verificar : a tensão em VCC , a corrente em 
A ou mA , tipo do plug e a polaridade do plug. 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte interna on board cc/cc 
A fonte de alimentação interna on board normalmente encontrada montada 
na placa mãe tem a função de receber a tensão elétrica fornecida pela fonte 
externa ( em média de 19 VCC , mas dependendo do fabricante pode variar 
entre 15 e 25 VCC ) e de reduzi-la para 5 , 12 , 3,3 , -5 e –12 VCC que 
serão utilizadas para alimentar os blocos internos ( Processador , memória , 
coller , drives FD,CD,DVD e HD , LCD inverter , LCD ,teclado ,mouse e 
interfaces ) e ainda suprir tensão para o carregador recarregar a bateria de 
alimentação quando esta estiver descarregada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É muito importante que o técnico de manutenção saiba identificar , testar e 
substituir fusíveis , resistores , capacitores e circuitos integardos SMDs que 
possuem as funções de proteger e regular as tensões que irão alimentar os 
blocos internos e periféricos do notebook 
 
 
 
 
Fonte de alta tensão – LCD inverter 
A fonte de alta tensão dos Notebooks também conhecida como LCD inverter 
é uma fonte do tipo CC/AC que converte uma baixa tensão CC em alta 
tensão AC , esta tensão tem a função de alimentar uma lâmpada de catódo 
frio que devido a alta tensão ioniza um gás que gera um efeito fluorescente 
E que ilumina uma placa no LCD que gerará a imagem que iremos ver na 
tela , esta fonte possui também controle de intensidade que irá variar o 
brilho na tela de acordo com a variação de tensão , este controle pode ser 
feito através de botões no LCD ou através de teclas de funções pré 
programadas pelo fabricante no teclado do Notebook. 
 
 
 
 
 
 
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No capítulo 25 - escrevemos sobre eletrônica aplicada a manutenção e mostramos as diferenças 
entre tensão e corrente elétrica e os procedimentos técnicos para se diagnosticar e corrigir 
defeitos em placa eletrônicas e em fontes de alimentação. 
 
 
Baterias 
Nos Computadores Notebooks encontramos dois tipos de baterias : 
 
Baterias de setup ou Cmos : são utilizadas para alimentar a memória 
onde fica guardado a configuração de Setup do computador e a manter o 
relógio e datas atualizadas , nos micros antigos encontramos esta bateria 
fabricadas com NiCd ( Níquel Cádmio ) ou NiMh ( Níquel metal hidreteto ) , 
estas baterias são recarregáveis e possuem um circuito elétrico que a 
carregam periodicamente , o principal defeito que acontece com elas é o 
efeito gerado por seus componentes químicos que geram um Gás oxidante 
que destroe os componentes e trilhas próximos a esta bateria fazendo com 
que a recuperação destes micros se tornem muitas vezes inviáveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nos Notebooks modernos encontramos baterias de setup fabricadas com 
Lion ( Lítio íon ) , são do tipo moeda ( CR 2018 ,CR 2032 )onde não 
possuem circuito de recarga , mas devido a sua alta durabilidade ( em 
média 3 anos ) são muito utilizadas e não provocam a emissão de nenhum 
gás oxidante. 
 
 
 
 
 
 
 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.orbelec.es/images/bateria_LiIon.jpg&imgrefurl=http://www.orbelec.es/productos/baterias.htm&h=100&w=129&sz=3&hl=pt-BR&start=80&tbnid=S0dL3Muv0a0ZmM:&tbnh=71&tbnw=91&prev=/images%3Fq%3Dbaterias
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.orbelec.es/images/bateria_LiIon.jpg&imgrefurl=http://www.orbelec.es/productos/baterias.htm&h=100&w=129&sz=3&hl=pt-BR&start=80&tbnid=S0dL3Muv0a0ZmM:&tbnh=71&tbnw=91&prev=/images%3Fq%3Dbaterias
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://productimages.sony-europe.com/cr2032_nov04_i.jpg&imgrefurl=http://www.sony.pt/view/ShowProduct.action%3Fproduct%3DCR2032B1A%26site%3Dodw_pt_PT%26pageType%3DOverview%26category%3DBAT%2BLithium%2BChttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://paginas.terra.com.br/educacao/audiolist/faq/figuras/trig_piezo.jpg&imgrefurl=http://paginas.terra.com.br/educacao/audiolist/faq/faq_eletr_diy_4.htm&h=384&w=512&sz=15&hl=pt-BR&start=16&tbnid=T81TJ
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Baterias de alimentação : São utilizadas para alimentar o Notebook 
quando for utilizado externamente e a alimentação elétrica externa não 
estiver disponível ou quando houver uma interrupção momentânea da 
energia elétrica da distribuidora , esta característica faz com que os 
Notebooks possam ser utilizados onde não se tenha a energia elétrica ou 
quando o usuário precisar utilizar o computador quando estiver se 
locomovendo de um lugar a outro ( Viagens de Avião , Navio , ônibus , trem 
etc...) , elas podem ser encontradas de vários tipos de fabricação : NiCd , 
NiMh e Li On ( Níquel Cádmio , Níquel Metal e Lítio Íon ) , as duas 
primeiras ( NiCd e NiMh ) serão mais encontradas em Notebooks antigos e 
apresentam um índice de desgaste e de defeitos maior que a terceira , pelo 
fato de apresentarem um índice de Efeito memória alto atualmente não são 
mais utilizados dando lugar as baterias de lítio íon que apresentam um 
baixo índice de defeitos e efeito memória e por apresentarem uma alta 
durabilidade ( em média de 3 anos ), 
 
 
 
 
 
 
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 Bateria 
 
 
 
 A bateria em notebook tem como finalidade permitir que o equipamento 
fique em uso fora da alimentação externa (AC Power), facilitando assim o seu 
uso em qualquer local ou para manter as configurações do sistema da Bios e 
do relógio de tempo real (RTC). 
 Seu tempo de duração varia de acordo com as características técnicas do 
equipamento e o modo que está sendo usado pelo usuário. 
 Sua vida útil varia de acordo com os cuidados do usuário, a maneira de 
prolongar seu tempo de vida, geralmente vem especificado nos manuais do 
usuário do equipamento, independente das informações dos manuais, o certo é 
sempre manter o processo de carga e descarga da bateria em dia, pois a 
mesma é composta por pilha de Níquel Cádmio (NiCad), Níquel-Metal (
 NiMH) e Lítio Íon (Li-Ion), (esta última é a mais usada em notebook), 
e suas tensões variam de acordo com a necessidade de soma do banco de 
baterias e a corrente de acordo com o consumo do equipamento. 
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 Sendo as pilhas de matéria química reagente, é necessário que o processo 
de carga e recarga seja feito no mínimo duas vezes na semana, para usuário 
que costuma usar seu equipamento sempre na fonte externa. 
 Nas baterias de sistema da Bios e RTC seu tempo de vida varia mais ou 
menos dois anos, em condições climáticas pouco variáveis. 
 Seu formato varia de bancos com 3 a 4 baterias moedas ou de uma única 
moeda no formato CR2032 e CR2025 ou CR1220 e CR1225. 
 
 Evolução e Características da Bateria 
 
 Bateria de chumbo: Este é o tipo de bateria usada em carros, caminhões, 
etc. São muito baratas, mas em compensação tem uma densidade de energia 
muito baixa e se descarregam muito facilmente se ficarem sem uso. Juntando 
tudo são completamente inadequadas a um notebook. 
 
 Níquel Cádmio (NiCad): Este é o tipo de bateria recarregável menos 
eficiente usado atualmente. Uma bateria de Níquel Cádmio tem cerca de 40% 
da autonomia de uma bateria de Li-Ion do mesmo tamanho, é extremamente 
poluente e tem a desvantagem adicional de trazer o chamado efeito memória. 
O efeito memória é uma peculiaridade deste tipo de bateria que exige o 
descarregamento total das baterias antes de uma recarga, que também deve 
ser completa. Caso a bateria seja recarregada antes de se esgotar 
completamente suas células passam a armazenar cada vez menos energia. 
Após algumas dezenas cargas parciais a autonomia das baterias pode se 
reduzir a até menos da metade da autonomia original. Para reduzir este 
problema os fabricantes de notebooks incorporam dispositivos que 
descarregam completamente a bateria antes da recarga. Em alguns modelos 
este sistema vem na forma de um programa que se deve ser instalado, por 
isso não deixe de consultar o manual. Em contrapartida, as baterias de níquel 
cádmio trazem como vantagens o fato de serem mais baratas e de serem as 
mais duráveis, desde que prevenido o efeito memória. Este tipo de bateria tem 
sua vida útil estimada em mais de 700 recargas. Atualmente estas baterias 
ainda são muito usadas tanto em notebooks quanto em celulares. 
 
 Níquel-Metal Hydride (NiMH): As baterias NiMH já são um pouco mais 
eficientes que as NiCad, uma bateria NiMH armazena cerca de 30% mais 
energia que uma NiCad do mesmo tamanho. Estas baterias não trazem metais 
tóxicos, por isso também, são menos poluentes. Também foi eliminado o efeito 
memória, o que exige menos cuidado nas recargas. A desvantagem sobre as 
NiCad é a vida útil bem menor. Uma bateria NiMH tem sua vida útil estimada 
em apenas 400 recargas. 
 
 Lítio Íon (Li-Ion): Estas são consideradas as baterias mais eficientes 
atualmente. Uma bateria Li-Ion armazena aproximadamente o dobro de 
energia que uma NiMH, e quase três vezes a energia armazenada por uma 
NiCad. Estas baterias também não possuem efeito memória, mas infelizmente 
é as mais caras, o que está retardando sua aceitação. Uma Li-Ion chega a 
custar o dobro de uma NiCad. Outra desvantagem é a baixa vida útil, estima 
em aproximadamente 400 recargas. 
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 Efeito Memória 
 
 Afinal de contas, o que é “efeito memória”? Todos nós que temos aparelhos 
com baterias recarregáveis (notebooks, celulares, etc.) já ouvimos falar nesse 
assunto, o que é o fato de a bateria reduzir sua vida útil caso seja colocada 
para carregar quando ainda não está completamente “zerada”. Esse problema 
ainda é um enigma para a maioria dos usuários. 
 Os especialistas advertem que o “efeito memória” só afeta as baterias feitas 
com níquel-cádmio, comum nos modelos mais antigos. As baterias da nova 
geração, desenvolvidas com níquel-metal-hidreto ou lítio-íon, estão livres do 
problema. Mas na prática é aconselhado seguir o procedimento em qualquer 
tipo de bateria recarregável. 
 O problema com a bateria feita com o composto níquel-cádmio é que as 
cargas não se misturam. Isso significa que, se a bateria não estiver 
completamente zerada, o carregador vai entender que a carga máxima da 
bateria é a sua quantidade total menos o que já havia de carga. Os fabricantes 
fazem a seguinte analogia: imagine um tanque com capacidade total de 60 
litros. Compare este tanque a uma bateria. Digamos que o usuário resolva 
abastecer quando o tanque ainda tem 20 litros. Então, a bomba do posto só 
vai injetar 40 litros. Transportando esta situação para as baterias que sofrem 
com o efeito memória, o carregador entende que a carga total dela são os 40 
litros e não os 60 que cabem no tanque. No popular, dizem também que o 
“efeito memória” acontece quando o carregador fica viciado num determinado 
patamar e, mesmo que a bateria esteja zerada, ele não consegue enviar uma 
carga completa. 
 
 Formato da Bateria de Alimentação 
 
 Sendo a bateria parte da arquitetura do equipamento, seu formato pode 
variar, de uma caixa plástica dentro de um compartimento até uma alça de 
transporte. 
 
 baterias podem ser fixadas por debaixo do equipamento, dando formato a um 
dos pés de apoio. Neste caso ela ficará alojada em um compartimento plástico, 
na base do equipamento. 
 
 
Baterias Inteligentes 
 
 Estas nada mais são do que baterias de NiCad, NiMH ou Li-Ion que 
incorporam circuitos inteligentes,que se comunicam com o carregador 
(também inteligente) garantindo descargas – recargas mais eficientes, o que 
aumenta tanto a autonomia da bateria quanto sua vida útil. Em inglês são 
usados os termos “Inteligente Battery” ou “Smart Battery”. 
 
 
 
 
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Princípio de Funcionamento da Bateria Inteligente 
 
 Uma bateria comum ou „muda‟ tem o problema de não ser capaz de mostrar 
a quantidade de energia de reserva que ela retém. Nem peso, cor, nem 
tamanho, fornecem qualquer indicação do estado de carga e de “saúde” da 
bateria quando se retira do carregador uma bateria recém carregada. 
 A ajuda está nas mãos. Um crescente número de novas baterias 
recarregáveis é fabricado com “inteligência”. Equipadas com um micro chip, 
essas baterias são capazes de se comunicarem com o carregador e com o 
usuário para fornecerem informações estatísticas. Típicas aplicações para 
baterias inteligentes são notebooks e câmeras de vídeo. Cada vez mais, essas 
baterias também são usadas em avançados dispositivos biomédicos e 
aplicações de defesa. 
 Existem, vários tipos de baterias inteligentes, cada uma oferecendo 
diferentes complexidades, desempenho e custo. A mais básica bateria 
inteligente pode conter apenas um chip para identificar sua química e dizer ao 
carregador qual algarítimo de carga aplicar. Outras baterias afirmam ser 
inteligentes simplesmente porque elas fornecem proteção contra sobrecarga, 
sob-descarga e curto-circuito. 
 O que então torna uma bateria inteligente? Definições ainda variam entre 
organizações e fabricantes. Uma bateria inteligente deve ser capaz de fornecer 
indicações do estado de carga. Recentes chips de circuito integrado datam em 
torno de 1990. diversos fabricantes se adequaram e produziram chips 
inteligentes para baterias. 
 Durante os recentes anos 90, numerosas arquiteturas de baterias 
inteligentes, com leitura do estado de carga têm emergido. Elas se classificam 
em sistema de cabo único, sistema de dois cabos e Barramento de 
Gerenciamento do Sistema (SMBus). A maioria dos sistemas de dois cabos são 
baseados no protocolo SMBus. Iremos apenas falar sobre o sistema de cabo 
único e sobre o SMBus. 
 
 Sistema de Cabo Único 
 
 O sistema de cabo único é o mais simples e faz toda a comunicação de 
dados através de um único cabo. Uma bateria equipada com um sistema de 
cabo único usa apenas três cabos: o terminal positivo, o negativo e o terminal 
de dados. Por razões de segurança, a maioria dos fabricantes de baterias 
coloca um cabo separado para a medição da temperatura. A figura a seguir 
mostra o esquema de um sistema de cabo único. O moderno sistema de cabo 
único armazena dados específicos da bateria e segue parâmetros da bateria, 
incluindo temperatura, tensão, corrente e carga restante. Por causa da 
simplicidade e do custo de hardware relativamente baixo, o cabo único tem 
uma ampla aceitação de mercado para telefones móveis de alta qualidade, 
rádios de comunicação em duas vias e filmadora. 
 
 
 
 
 
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 O SMBus 
 
 O SMBus é o mais completo de todos os sistemas. Ele representa um grande 
esforço da indústria de eletrônicos portáteis em padronizar para um protocolo 
de comunicações e uma configuração de dados. O SMBus é um sistema de 
interface de dois cabos através do qual simples chips referentes à energia 
podem se comunicar com o resto do sistema. Um cabo controla os dados; o 
segundo é o relógio. 
 A Duracell / Intel SBS, em uso hoje, foi padronizada em 1993. em anos 
anteriores, fabricantes de computadores tinham desenvolvido suas próprias 
baterias inteligentes. Com a nova especificação SBS, um padrão de interface 
maior se tornou possível. 
 Projeto – A filosofia de projeto por trás da bateria SMBus é a de remover o 
controle de carga do carregador e fixar na bateria. Como um verdadeiro 
sistema SMBus, a bateria torna-se o mestre e o carregador serve de escravo 
que deve seguir as ordens da bateria. 
 O sistema SMBus permite que novas químicas de baterias sejam introduzidas 
sem que o carregador se torne obsoleto. Pelo fato da bateria controlar o 
carregador, a bateria gerencia os níveis de tensão e corrente, bem como os 
limiares de interrupção. O usuário não precisa saber qual química de bateria 
está sendo usada. 
 Arquitetura – Uma bateria SMBus contém dados permanentes e temporários. 
Os dados permanentes são programados dentro da bateria no momento em 
que são fabricadas e incluem o número de identificação (ID) da bateria, tipo de 
bateria, número serial, nome do fabricante e data de fabricação. Os dados 
temporários são obtidos durante o uso e consistem na contagem de ciclo, 
padrões do usuário e exigências de manutenção. Alguns dos dados 
temporários estão sendo substituídos e renovados durante a vida da bateria. 
 O SMBus é dividido em nível 1,2 e 3. o nível 1 tem sido eliminado porque ele 
não fornece carregamento de química independente. O nível 2 é projetado 
para o carregamento do circuito interno. Um laptop que carregue sua bateria 
dentro da unidade é um típico exemplo de nível 2. outra aplicação de nível 2 é 
uma bateria que contenha o circuito de carga dentro do conjunto. O nível 3 é 
reservado para carregadores externos com funções complexas. A maioria dos 
carregadores SMBus externos são baseados no nível 3. infelizmente, esse nível 
é complexo e os carregadores são caros de se fabricar. Alguns carregadores 
mais baratos têm surgido, que acomodam baterias SMBus mas não são 
totalmente SBS. Fabricantes de baterias SMBus prontamente não aprovam 
esse atalho. A segurança é sempre uma preocupação, mas os clientes 
compram esses carregadores econômicos por causa do preço mais baixo. 
 A seguir é mostrado o esquema do sistema SMBus de dois cabos. 
 
 
 
 Entre as mais populares baterias SMBus para computadores portáteis são a 
“35” e “202”. fabricadas pela Sony, Hitachi, GP Batteries, Moltech 
(anteriormente Energizer), Moli Energy e muitas outras. Essa bateria funciona 
(deve funcionar) em todos os equipamentos projetados para esse sistema. 
 A figura a seguir mostra as baterias inteligentes “35” e “202”. 
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 Indicador de Estado de Carga 
 
 A maioria das baterias SMBus é equipada com um indicador de nível de 
carga. Quando se pressiona um botão de estado de carga em uma bateria que 
está completamente carregada, todas as luzes de sinalização são iluminadas. 
Em uma bateria parcialmente descarregada, metade das luzes é iluminada, e 
em uma bateria vazia, todas as luzes permanecem apagadas, conforme figura 
abaixo. 
 
 
 
 Enquanto a informação de estado de carga mostrada em uma bateria ou tela 
de computador é útil, o medidor de carga retorna a 100% cada vez que a 
bateria é recarregada, independente do estado de “saúde” da bateria. Um sério 
erro de cálculo ocorre se uma bateria envelhecida mostrar 100% após uma 
recarga completa, quando de fato a aceitação de carga caiu para 50% ou 
menos. A questão permanece: “100% de quê?” Um usuário não familiarizado 
com essa bateria tem menos informação sobre a vida útil do conjunto. 
 
 Fonte de Recarga 
 
 A fonte de recarga da bateria tem o mesmo princípio de funcionamento da 
fonte chaveada, onde esta pega a tensão fornecida pela fonte interna da placa 
processadora e a converte em tensão que varia de +/- 5 v a +/- 19 v DC, 
gerenciáveis. 
 Este gerenciamento é ser feito por Soft (agregado ao sistema operacional) 
que recebe as informações de um circuito de descarga / recarga do circuito do 
carregador. 
 
Circuito Típico do Carregador de Baterias 
 
 
 
 O circuito assim, nos mostra o diagrama elétrico típico deum re-carregador 
de baterias. 
 Onde as tensões +5 a 25 v DC são oriundas da fonte interna da placa 
processadora, e as tensões +3,3 ou +6 v DC vão para a recarga das baterias 
da Bios e RTC. 
 As tensões +9 ou 12 v DC são para as recargas das baterias. A tensão de +5 
v DC é usada por baterias que tenham circuitos internos de níveis e precisão 
está em sincronismo com a fonte de recarga. 
 Em alguns casos a tensão de -12 v DC é para a descarga das baterias. 
 O circuito de segurança tem por finalidade evitar sobrecarga na bateria e 
controlar o nível junto a sistema (Soft). 
 
 
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 Recuperação 
 
 A recuperação de bateria é delicada e exige do técnico determinada atenção 
e cuidado em seu processo. 
 
Ativação de Bateria (Efeito Memória) 
 
 Este procedimento tem o objetivo de reativar as baterias que tenham 
alterado sua carga por causa do efeito memória. 
 
 Procedimento 
 
 Tenha em mãos: 
 
 01 Multímetro. 
 01 Resistor de fio 3R3 10W (aquele verde). Pode ser um resistor de valor 
parecido. Lembre-se de usar de potência grande. 
 02 pedaços de fio fino de +/- 15 cm (fios de cabos de rede par trançado 
é ótimo). 
 Ferro de solda e solda. 
 Fonte de alimentação com saída DC 12 v. 
 
 O primeiro passo é localizar na bateria os dois pólos que se refere à tensão 
de alimentação e suas referidas polaridades: (+) positivo e (-) negativo. Esta é 
a parte mais difícil. Você pode usar em escala DC e achar quem é o VCC e 
quem é o terra. Uma bateria de 9,6v em sua carga plena mede fora do 
aparelho +/- 12 v. Não abra a bateria em hipótese nenhuma. A bateria com 
“efeito memória” possui uma tensão de saída menor que esse valor. Uma vez 
localizado os pólos positivo e negativo da bateria, marque estas posições e 
polaridades com uma pequena etiqueta, você vai precisar bastante delas. 
 Pegue os fios e alongue os terminais do resistor, soldando os fios aos 
terminais do resistor. Depois, coloque cada ponta do resistor em um pólo 
diferente da bateria (um no terra e outro no VCC). Não é necessário respeitar 
a polaridade. Tenha cuidado para não colocar os pólos da bateria em curto 
(você corre o risco da bateria explodir, caso faça isso). Colocado cada ponta do 
resistor de fio de 3R3 10W em cada pólo da bateria, você deve deixar durante 
24h esta bateria com o resistor ligado nela, lembre-se que este processo é 
feito com a bateria fora do notebook. 
 Depois de 24h, a bateria estará completamente descarregada, pois toda a 
sua carga foi consumida pelo resistor. Você agora deve fazer uma medição 
com o multímetro e verificar uma tensão de 0,20 v DC (ou algo muito próximo 
disso) na saída da bateria. Caso a bateria não esteja ainda completamente 
descarregada, deixe mais tempo com o resistor acoplado até perder toda a sua 
carga. 
 Agora vem uma parte que requer bastante atenção. Lembra das 
polaridades? Pegue a fonte de alimentação de saída 12 v e retire o plug da 
fonte de maneira que você possa soldar e isolar novamente depois (se não 
quiser cortar os fios do plug você pode deixar os conectores e adaptar dois fios 
do mesmo tipo do que usou para alongar o resistor de maneira que você possa 
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encaixar nos pólos da bateria que ficam em conectores bem finos). Nesta 
etapa você deve respeitar e ter certeza da polaridade, ou seja, saber quem é o 
positivo e o negativo. Agora vem a parte mais delicada e de habilidade. Você 
deve colocar por 1 minuto exato, em duas sessões, o positivo da fonte no 
positivo da bateria e o negativo na fonte do negativo da bateria. Não faça de 
maneira nenhuma mais que duas sessões, pos a bateria pode explodir. 
 Meça a tensão da bateria e você verá que ela foi carregada. O valor da carga 
varia muito de bateria para bateria. 
 Feito isso, vá imediatamente ao notebook e coloque a bateria. Deixe 
carregando até o notebook avisar que a bateria foi completamente carregada. 
Não use o notebook nesta primeira etapa de carga, deixe-o apenas ligado na 
tomada e você verá aquela luz mostrando que a bateria está carregando e 
espere até ela carregar completamente. 
 É importante ressaltar que baterias com mais de dois anos de uso não terão 
resultado satisfatório. Esse procedimento é apenas para baterias novas e semi-
novas, que ficaram com “efeito memória”. 
 Depois disso, deixe sua bateria descarregar até o notebook avisar para você 
que a bateria está acabando e coloque-o pára carregar até 100% e depois 
descarregar de novo. Faça isso pelo menos 5 vezes. 
 
Resumo: 
 
 O procedimento acima, começa zerando a bateria ou próximo disto, com a 
finalidade de retirá-la do limite que ela se colocou (efeito memória), e em 
seguida dar uma carga de ativação nos reagentes da bateria com a finalidade 
de reativá-los. Alguns profissionais da área, dão ao zerar a bateria uma sobre-
corrente em torno de 20 ampares com 12 v DC de tensão para ativá-las. 
 Este procedimento é um dos recursos para recuperação de baterias, 
devemos ter consciência de que só se libera para o uso depois de vários testes 
de carga e descarga no próprio equipamento. 
 
Troca de Pilhas 
 
 Ao abrirmos a bateria temos que utilizar o mesmo processo de abertura da 
fonte externa. Devemos observar se não há pilhas alteradas em seu volume 
físico e vazadas, nestes casos, é mais aconselhado substituir o banco todo. 
 A bateria de notebook consiste em um banco de várias pilhas de 1,2 VDC ou 
1,5 VDC, de acordo com a sua configuração, estas são ligadas de duas em 
duas ou de descarga e o nível da bateria (Baterias Inteligentes), e esta 
direciona as tensões e informações para a fonte de carga/descarga. 
 Cada pilha apresenta certa variação resistiva, que nos permite avaliar se tem 
condição de uso ou não, seus valores dever ser mais ou menos iguais. 
 Estas pilhas são presas entre si com laminas de aço blindada e ponteadas 
em seus pólos, para a substituição das mesmas, caso não tenha um 
ponteador, poderá soldá-las com fio, a temperatura do soldador deverá ser 
controlada para não haver sobre-aquecimento da pilha. 
 
 
 
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OS SEGREDOS DA VIDA ÚTIL DA BATERIA 
 
 A vida útil de um dispositivo portátil está relacionada com o tamanho da 
bateria e com a energia que ela pode reter? Na maioria dos casos, a resposta 
é sim. Mas com equipamento digital , a duração de tempo que uma bateria 
pode operar não é necessariamente linear à quantidade de energia 
armazenada na bateria. 
 Nesse capítulo examinaremos como o tempo de vida específico para um 
dispositivo portátil não pode ser alcançado, especialmente após a bateria ter 
envelhecido. Listamos 4 motivos que afetam a performance da bateria: 
declínio de capacidade, aumento da resistência interna , elevada auto-
descarga, e prematura interrupção de tensão na descarga. 
 
 Declínio da Capacidade 
 
 A quantidade de carga que uma bateria pode reter gradualmente diminui 
devido ao uso, envelhecimento, e com algumas químicas, falta de manutenção. 
Especificado para fornecer aproximadamente 100% da capacidade quando 
nova, a bateria eventualmente requer substituição quando a capacidade cai 
para o nível de 60 a 70% . O limiar de garantia é tipicamente de 80% . 
 O armazenamento de energia de uma bateria pode ser dividido em 3 seções 
imaginárias consistindo em energia disponível, zona vazia (que pode ser 
utilizada novamente) e zona inutilizável. 
 
 
 Em baterias à base de Níquel, a zona inutilizável pode estar na forma de 
uma formação cristalina, também chamada de memória. Ciclo profundo pode 
freqüentemente restaurar a capacidade para serviço completo. 
 A perda de aceitação de carga de bateriasde Lítio-Íon/Polímero é devido a 
oxidação da célula, que ocorre naturalmente durante o uso e como parte do 
envelhecimento. A perda de capacidade é permanente porque os metais 
usados nas células são designados para funcionarem por um tempo específico 
e estão sendo consumidos durante seus tempos de serviço. 
 
 A degradação do desempenho da bateria de Chumbo-Ácido é 
freqüentemente causada por sulfação, uma fina camada que se forma nas 
placas negativas das células, que inibem o fluxo de corrente. Além disso, 
existe a corrosão da grade que se inicia na placa positiva. 
 
 
Aumento da Resistência Interna 
 
 A resistência interna, também conhecida como impedância, determina a 
performance e o tempo de vida da bateria. Se medido com um sinal AC, a 
resistência interna da bateria é também atribuída como impedância. A alta 
resitência interna corta o fluxo de energia da bateria para o equipamento. 
 Enquanto uma bateria com baixa resistência interna pode entregar alta 
corrente quando exigida, uma bateria com alta resistência “desmorona” com 
corrente pesada. Embora a bateria possa reter capacidade suficiente, a tensão 
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cai para a linha de interrupção e o indicador de “bateria fraca” é acionado. O 
equipamento pára de funcionar e a energia que permanece não é entregue. 
 Uma bateria com baixa impedância fornece irrestrito fluxo de corrente e 
entregar os estouros de alta-energia devido a um trajeto restrito, e o 
equipamento pode interromper prematuramente. 
 
 
 
 A bateria de NiCd tem a menor resistência interna de todos os sistemas de 
baterias comerciais, até após fornecer 1000 ciclos. Em comparação, a bateria 
de NiMH começa com uma resistência superficialmente maior e as leituras 
aumentam rapidamente após 300 a 400 ciclos. 
 Manter uma bateria a uma baixa resistência interna é importante, 
especialmente com dispositivos digitais. Falta de manutenção em baterias à 
base de Níquel pode aumentar a resistência interna. Leituras de mais que o 
dobro da resistência normal têm sido observadas em baterias mal cuidadas. O 
recondicionamento livra as placas das células de indesejáveis formações 
cristalina, que restaura o adequado fluxo de corrente. 
 A bateria de Lítio-Íon oferece características de resistência interna que estão 
entre as de NiMh e NiCd. O uso não contribui muito para o aumento da 
resistência, mas o envelhecimento contribui. A vida típica de uma bateria de 
Lítio-Íon é de 2 a 3 anos, estando ou não em uso. Armazenar em local fresco e 
manter a bateria em um estado parcialmente carregado, quando não 
estiverem sendo usadas, retardam o processo de envelhecimento. 
 A resistência interna das baterias de Lítio-Íon não pode ser melhorada com 
carga/descarga. A oxidação da célula, que causa alta resistência , é 
irreversível. A causa final de falha é a alta resistência interna. Alguma energia 
pode ainda estar presente na bateria, mas não poderá ser entregue por muito 
tempo devido à pobre condutividade. 
 Com esforço e paciência, baterias de Chumbo-Ácido podem às vezes ser 
melhoradas por carga/descarga, ou aplicando uma carga de pico ou de 
equalização. 
 Similar a uma bola macia que se deforma quando apertada, a tensão de uma 
bateria com alta resistência interna modula a tensão de fornecimento. Os 
pulsos de corrente empurram a tensão à linha de fim de descarga, resultando 
em uma interrupção prematura. 
 Quando medir a bateria com um voltímetro depois que o equipamento tiver 
interrompido e a carga tiver sido removida, a tensão terminal comumente se 
recupera e a leitura de tensão parece normal. Medir a tensão terminal aberta é 
um método não confiável para estabelecer o estado da carga da bateria. 
 Uma bateria com alta impedância pode funcionar bem se carregada com 
uma baixa corrente DC tal como uma lanterna, um toca CDs portátil ou um 
relógio de parede. Com tal carga delicada, virtualmente toda a energia 
armazenada pode ser recuperada e a deficiência de alta impedância é 
camuflada. 
 A resistência interna de uma bateria pode ser medida com dedicados 
medidores de impedância. Vários métodos estão disponíveis, porém o mais 
comum é aplicar cargas DC e sinais AC. O método AC pode ser feito com 
diferentes freqüências. Dependendo do nível de perda de capacidade, cada 
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técnica fornece leituras superficialmente diferente. Em uma boa bateria, as 
medições são razoavelmente próximas; em uma bateria fraca, as leituras entre 
os métodos podem dispensar mais drasticamente. 
 Modernos analisadores de bateria oferecem medições de resistência interna 
como um teste rápido de bateria. Tais testes podem identificar baterias que 
falhariam devido à alta resistência interna, apesar da capacidade poder ainda 
ser aceitável. 
 
 
Auto-descarga Elevada 
 
 Todas as baterias exibem uma certa quantidade de auto-descarga; a maior 
é vista em baterias à base de Níquel descarrega 10 a 15% da sua capacidade 
nas primeiras 24 horas depois da carga, seguido por 10 a 15% a cada mês 
após isso. 
 A auto-descarga na bateria de Lítio-Íon é mais baixa comparada aos 
sistemas à base de Níquel. A bateria de Lítion-Íon se auto-descarrega 
aproximadamente 5% nas primeiras 24 horas e 1 a 2% após isso. Adicionar o 
circuito de proteção aumenta a auto-descarga para 10% por mês. 
 Uma das melhores baterias em termos de auto-descarga é o sistema de 
Chumbo-Ácido; ela apenas se auto-descarrega 5% por mês. Isso deveria ser 
notado, contudo, que a família de Chumbo-Ácido tem também a menor 
densidade de energia entre os atuais sistemas de energia. Isso torna o sistema 
inadequado para a maioria das aplicações portáteis de mão. 
 Nas altas temperaturas, a auto-descarga aumenta em todas as químicas de 
baterias. Tipicamente, a taxa dobra a cada 10ºC (18ºF). Grandes perdas de 
energia ocorrem através da auto-descarga se uma bateria é deixada em um 
veículo quente. Em algumas baterias mais antigas, a energia armazenada 
pode ir embora durante o decorrer do dia, através da auto-descarga. 
 
 
 
 A auto-descarga de uma bateria aumenta com a idade e com o uso. Por 
exemplo, uma bateria de NiMH é boa para 300 a 400 ciclos, ao passo que uma 
de NiCd funciona adequadamente acima de 1000 ciclos antes que a auto-
descarga afete a performance da bateria. Uma vez que a bateria apresente 
elevada auto-descarga, nenhum remédio está disponível para reverter o efeito. 
Os fatores que aceleram a auto-descarga em baterias à base de Níquel são 
separadores danificados, e alta contagem de ciclo, que promove inchaço na 
célula. 
 No presente, nenhum teste rápido simples está disponível para medir a auto-
descarga da bateria. Um analisador de bateria pode ser usado para primeiro ler 
a capacidade inicial após carga completa, e depois medir a capacidade 
novamente após um período de descanso de 12 horas. 
 
 
 
 
 
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PREMATURA INTERRUPÇÃO DE TENSÃO 
 
 Alguns equipamentos portáteis não utilizam completamente o espectro de 
tensão “baixo-final” da bateria. O equipamento interrompe antes que a 
designada tensão de fim de descarga seja alcançada e alguma energia preciosa 
da bateria permanece inutilizada. 
 
 O problema da interrupção de tensão é mais difundido do que é comumente 
suposto. Por exemplo, uma certa marca de telefone celular que é alimentado 
com uma bateria de Lítio-Íon de célula simples interrompe a 3,3 Volts. A 
bateria de Lítio-Íon pode ser projetada para ser usada a 3 Volts ou menos. 
Com uma descarga para 3,3 Volts, apenas aproximadamente 70% da esperada 
capacidade de 100% é utilizada. Outro telefone celular que use baterias de 
NiMH e NiCdinterrompe a 5,7 Volts. As baterias à base de Níquel de 4 células 
são projetadas para descarregar até 5 Volts. 
 Ao descarregar essas baterias para seus respectivos limiares de fim de 
descarga com um analisador de bateria depois de o equipamento ter 
interrompido até 60% das leituras de capacidade residual podem ser 
recuperadas. Alta capacidade residual é dominante com baterias que têm 
resistência interna elevada e são operadas a temperaturas ambientes mornas. 
Dispositivos digitais que carregam a bateria com “estouros” de correntes são 
mais receptivos à interrupção de tensão prematura do que equipamento 
analógico. 
 Em muitos casos o problema de interrupção prematuro é induzido por uma 
bateria com baixa tensão. Uma baixa tensão de tabela é freqüentemente 
causada por um conjunto de baterias que contém uma célula com um curto 
elétrico. A memória também causa um decréscimo na tensão; contudo, isso 
está apenas presente em sistemas à base de Níquel. Além disso, a 
temperatura elevada diminui o nível de tensão em todos os sistemas de 
baterias. A redução de tensão devido a altas temperaturas é temporária e se 
normaliza uma vez que a bateria se esfrie. 
Baterias para notebooks em NiMh e Li-Ion 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Teclados 
 
Como funcionam os Teclados? 
 
Ao pressionarmos uma tecla, independente do tipo de tecla 
utilizada, o ato de pressioná-la causará uma alteração no fluxo da 
corrente que flui nos circuitos internos do teclado. Um 
microprocessador, como o Intel 8048, dentro do teclado, varre 
constantemente os circuitos que conduzem às teclas. Ele detecta o 
aumento e a diminuição da corrente da tecla que está sendo 
pressionada e gera os códigos relativos a essa tecla (código de 
varredura). O processador armazena esse número no buffer de 
memória do próprio teclado e carrega-o numa porta de conexão 
para que o possa ser lido pelo BIOS do computador. Em seguida, 
o processador envia um sinal de interupção, informando ao 
processador do PC que há um código de varredura esperando por 
ele. A BIOS lê o código do teclado e envia um sinal para o teclado, 
informando-o de que o código já pode ser apagado da memória. 
Esse código então é processado e interpretado pelo PC, 
apresentando o resultado dessa operação na tela (pode ser um 
simples caractere ou uma chamada de um processo). 
 
 Este dispositivo tem como finalidade, permitir ao usuário fazer alterações no 
sistema. De todos os periféricos, é considerado um dos mais lentos e tem um 
tratamento específico na arquitetura do notebook e também por ter influência 
do usuário para ser ativado. A formação das teclas varia de acordo com a 
língua do país, sua composição pode variar de 84 a 105 teclas, que se dividem 
em caracteres numéricos, alfas numéricos, alfabéticos e teclas de funções. 
 
 
 Teclas de Funções 
 
 As teclas de funções têm como objetivo fazer executar instruções 
programáveis como: acesso a comandos do setup da bios ou dentro do 
sistema operacional, através das teclas que vão de F1 a F12 ou funções 
específicas do equipamento como volume do som, comando para CD entre 
outras, que são adicionadas em conjunto com a tecla Fn. 
 
Processo de Retirada do Teclado 
 
 Para retirarmos o teclado, devemos observar como está presa a sua 
estrutura, que se adapta com os demais do notebook. Normalmente, devemos 
retirar a tampa que se localiza na base da tela, parte superior do teclado, que 
em alguns casos fazem parte do acabamento das dobradiças, que são fixadas 
por parafusos na parte de trás ou também na parte debaixo do notebook. 
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Sendo o teclado preso por parafusos na parte superior ou travas em sua 
lateral. 
 
 
 
 Princípio de Funcionamento 
 
 A estrutura do teclado é montada sobre uma placa de alumínio, que varia de 
formato conforme a arquitetura do notebook. Como todo teclado, sua base de 
funcionamento é sobre uma matriz de linhas e colunas, que formam os 
contatos das teclas em seu cruzamento. Suas trilhas são confeccionadas por 
uma tinta com base de nitrato de prata ou carbono, elaborados sobre uma 
película filme de acrílico, que permite a formação dos contatos da matriz. 
 O teclado se divide em: 
 
 Teclado Resistivo - Como o nome já diz, o contato é resistivo entre linhas 
e colunas, sua resposta é mais lente, porém, de baixo custo. 
 
 
Como funcionam os teclados com teclas de Contato Físico? 
 
Num teclado de Contato 
Físico, o pressionamento das 
teclas faz deslizar uma 
cápsula de espuma de 
borracha. A cápsula 
pressiona uma lâmina de 
plástico, localizada em sua 
extremidade inferior, que 
por sua vez possui uma área metálica conectada ao resto da placa 
de circuito impresso do teclado. A superfície metálica entra em 
contato com uma superfície similar em outra lâmina de plástico, 
permitindo que a corrente passe através dos circuitos impressos 
conectados a cada uma das almofadas. Quando a tecla é liberada, 
a cápsula volta à sua forma original, liberando pressão na lâmina 
de plástico. O plástico volta também à sua posição original 
rompendo o circuito elétrico e cortando a corrente. 
 
 Teclado Capacitivo - O teclado capacitivo não é uma matriz propriamente 
dita, cada uma das suas teclas geram valores capacitivos que são codificados 
de acordo com o seu valor. Sua resposta é mais rápida que o resistivo, mas, 
tem o maior custo da categoria. 
 
 
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Como funcionam os teclados com teclas capacitivas? 
 
Num teclado 
capacitivo, o 
pressionamento da 
tecla comprime uma 
mola que faz com 
que um êmbolo de 
plástico e metal 
mova-se mais para 
perto de duas almofadas fixadas em uma superfície coberta por 
uma combinação de estanho, níquel e cobre. As almofadas estão 
conectadas à placa de circuito impresso do teclado. Embora as 
duas áreas metálicas nunca se toquem, elas agem como um 
capacitor, com uma delas mantendo uma carga positiva e a outra 
uma igual negativa. O êmbolo de metal ao passar entre as 
almofadas, reduz a carga contida nelas. A diferença de carga 
causa uma pequena, mas perceptível corrente que flui através do 
circuito ligado às almofadas. Quando a tecla é liberada, a mola 
expande-se retornando a tecla à sua altura original e retornando a 
corrente ao seu nível normal. 
 
 Controle da Matriz 
 
 O controle da matriz está diretamente ligado a um cabo que é constituído 
pelo próprio material da película do teclado, que se conecta na placa CPU 
(motherboard), exemplo Fig. 7.4, sendo este controlado por um dispositivo de 
controle de teclado, que pode ser um controlador isolado ligado ao barramento 
de dados e endereços, ou agregado a um chipset de várias funções. 
 
 Geração de Códigos no Barramento 
 
 Todo teclado gera em seu barramento um código binário, que convertido a 
hexadecimal, forma caracteres de acordo com a tabela ASCII que é padrão 
internacional, permitindo ao sistema identificar a tecla acionada pelo usuário. 
 Suas teclas são encaixadas em articulações plásticas, sobre uma ventosa de 
borracha sintética, que permite a articulação correta e macia, facilitando o 
contato da tecla na matriz. 
 
 Reparo 
 
 Seu reparo começa com uma inspeção visual, com o objetivo de identificar a 
causa do problema (queda de líquidos como: café, refrigerantes, água, ect), 
logo após deveremos destravar as placas de alumínio da base das chaves, 
tendo assim em mãos a matriz. Devemos observar como é separadas as 
películas, se por uma película separadora (que é de mais fácil reparo) ou por 
uma cola azul. Para fazer a separação das películas, é necessário fazer um 
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aquecimento com a ajuda de um secador de cabelo, que permitirá descolar as 
películas. Aconselha-se atenção e cuidado neste manuseio. Uma vez aberta é 
só medir as trilhas das teclas que não estão funcionando, fazendo a correção 
das trilhas corrompidas com tinta condutiva (nitrato de prata ou carbono). 
 O único teclado que não há reparo é o capacitivo, pois não há condições de 
elaborar as teclas com seus valores corretos. 
 
Pinagem do Cabo 
 
 A pinagem do cabo varia de teclado para teclado, pois não existe um padrão 
entre os fabricantes do mesmo, porém seus sinais de controle são sempre os 
mesmos. 
 
 
- Pinos 1 a 11 e 2 a 12- Sinais de linhas de matriz 
- Pinos 13 a 19 e 14 a 20- Sinais de colunas da matriz 
- Pino 21- Sinais de caixa alta (Capslock ou Shift) 
- Pinos 22 e 27- Sinal de terra 
- Pino 24- Sinal de +5v 
- Pinos 23 e 28- Não são usados 
- Pinos 25 e 26- Sinais de controle do mouse Pointpad, nos casos em que 
o notebook controla o mouse 
- 
 
Mouses 
 
 
 
 Este periférico tem o objetivo de facilitar a operação do usuário em 
programas com plataformas gráficas, um exemplo é o sistema Windows, 
permitindo ao operador menor uso do teclado e resposta mais rápida na 
elaboração do seu produto (Soft). 
 Encontramos em notebook, dois formatos de mouse Pointpad ou Touchpad, 
na maioria dos notebook são encontrados um tipo de cada, salvo alguns 
equipamentos que em seus modelos possuem os dois mouses. 
 
 Princípio de Funcionamento 
 
- Pointpad 
 
 
 
 O mouse Pointpad é composto de uma haste plástica, que presa em uma 
base de metal permite pequenas movimentações para cima, para baixo ou nas 
laterais, fazendo com que os contatos na sua base façam contatos com as 
trilhas do cabo flat filme, que conduz os sinais para um controlador específico 
que gera o padrão PS2 para o barramento. 
 As teclas de funções com o botão direito e esquerdo do mouse, ficam 
localizadas na base do teclado a altura das mãos do usuário. 
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 Em alguns modelos os notebooks possuem teclas para rolar a página 
(Scroll), que ficam próximas dos botões do mouse. Todas estas funções são 
direcionadas através de cabos para o controlador da função do mouse. 
 Toda a sua estrutura fica presa na placa base do teclado, que permite a sua 
localização no centro do mesmo. 
 
 
 
 encontramos: 
 
1- Mouse Pointpad 
2- Botão de Scroll esquerdo 
3- Botão de Scroll direito 
4- Botão de Confirmação do mouse (Botão esquerdo) 
5- Botão de Atalho do mouse (Botão direito) 
 
Obs: Como não existe padrão em notebook, o formato e a posição das teclas 
do mouse variam de acordo com a estrutura do equipamento. 
 
- Touchpad 
 
 
 
 O mouse Touchpad é composto de uma pista deslizante, que é uma matriz 
térmica resistiva que de acordo com a movimentação do dedo do usuário, 
posiciona na tela o cursor. Esta matriz é controlada por uma chipset que se 
localiza na parte debaixo da pista, que converte o sinal da matriz em padrão 
PS2 para o barramento (Fig. 8.4). 
 
 
 
 Os botões do mouse, normalmente são acoplados a uma estrutura metálica 
que serve de base para a pista touchpad e os swicht dos botões esquerdo e 
direito, ligados a uma membrana de película filme, que vai ligar os sinais ao 
controlador do barramento do mouse. 
 O touchpad, por ser de matéria térmica condutiva, é necessário sempre 
estar com sua superfície limpa de resíduos com suor, água ou qualquer 
produto abrasivo, permitindo assim o seu bom funcionamento. 
 
 Reparo 
 
 Estes periféricos não possuem reparo, a não ser que algum dos seus flap 
parta, ou quando há necessidade de refazerem as suas soldas (soldas frias). 
 
 
 
 
 
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Telas de LCD 
 
 
 Princípio de Funcionamento 
 
 O processo de monitoração do Notebook é feito através de um painel de 
cristal líquido, chamado LCD (Liquid Crystral Display). 
 
 
 
 
 Os Cristais Líquidos são substâncias orgânicas que estão numa fase entre o 
estado líquido e sólido. Suas moléculas têm liberdade de se moverem, mas 
estão agrupadas de modo ordenado. Suas propriedades óticas podem ser 
influenciadas por campos elétricos, que permitem formações através de uma 
matriz de pontos que se dividem em: Linhas verticais e Colunas que estão 
associadas a um circuito de multiplicação. 
 
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 As Telas de Cristal Líquido, LCD (Liquid Crystral Display) são componentes 
mais caros e os que mais energia consomem da fonte de alimentação e da 
bateria. 
 A tecnologia empregada nos LCD é extremamente complexa, o 
conhecimento teórico relacionado ao seu funcionamento, isolar qualquer 
componente defeituoso seria um jogo de adivinhações. 
 
 
 O estudo de cristais líquidos envolve teorias físicas, químicas e moleculares, 
razão pela qual, iremos nos limitar aos aspectos práticos da sua composição e 
do seu modo de operação. 
 Estes cristais foram descobertos, há mais de 100 anos, por um botânico 
austríaco. São moléculas orgânicas que possuem as propriedades dos cristais, 
mas, em uma forma que não é nem líquida, nem sólida, têm a textura da 
espuma e é transparente. 
 Como sua força de agregação intermolecular é muito fraca, e as moléculas 
dessa substância podem ser orientadas por campos eletromagnéticos fracos. 
Em seu estado natural, os cristais espalham os raios de luz incidentes, 
tornando a luminosidade difusa. Entretanto, se as suas moléculas forem re-
orientadas por qualquer processo (por exemplo, se forem submetidas a uma 
diferença de potencial) elas podem permitir a passagem da luz, ou bloqueá-la 
completamente. 
 
 Distribuição dos Elementos de Imagem (Pixel) 
 
 As imagens apresentadas nos LCDS, em forma de caracteres alfanuméricos 
(texto) ou gráficos, são constituídas por pontos conhecidos como elementos de 
imagem (Pixel). Estes pontos estão ordenados em colunas e linhas de acordo 
com a ilustração da Fig 3.1. 
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Figura 3.1 
 
 Cada ponto ou pixel corresponde a um endereço na memória de vídeo 
(VRAM) nas quais ficam armazenados dados e programas. Na medida em que 
estes dados são transferidos a VRAM (ou são gravados nestas memórias) os 
pontos na tela do LCD também são alterados, passando aos estados de 
iluminado e não iluminado para formar as letras e gráficos. Cada caractere 
alfanumérico ou gráfico usa um padrão de pontos conforme ilustrado na Fig 
3.2, mostrando a letra “A”. 
 
 
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Figura 3.2 
 
 Para gerar a letra “A”, foram ativados 16 elementos de imagem (pixel) ou 16 
pontos. É evidente que o número de pixels utilizados para formar outras 
imagens, símbolos e gráficos varia de um estilo para outro. A resolução de um 
LCD é medida pela quantidade de pontos distribuídos na tela no sentido 
vertical e horizontal. Quanto mais pontos maior definição da tela. 
 As telas de maior definição, monocromática ou a cores podem apresentar 
307.200 pontos arranjados em uma matriz de 640 colunas por 480 linhas ou 
(640x480). 
 Abaixo segue as maiores definições: 
 
720 x 480 = 345.600 pontos 
800 x 600 = 480.000 pontos 
1024 x 768 = 786.432 pontos 
1280 x 1024 = 1.310.720 pontos 
 
 Outra variável que contribui para a definição da imagem nas telas LCD é a 
razão de forma ou “aspect ratio” e está relacionada à forma do pixel, 
quadrado, com razão de 1:1, ou retangular com razão de1:1,2 ou maior, 
1:1,4. 
 Assim podemos concluir que: Quanto menor o pixel maior a definição de 
imagem. 
 
 
 
 
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Fontes de Luminosidade 
 
 A construção física de um painel, tela ou módulo de cristal líquido varia 
principalmente, pela utilização do processo de iluminação. 
 Um LCD é um componente passivo e, como tal, precisa de uma fonte 
luminosa para ser visível. Esta fonte de luz é gerada por uma lâmpada 
fluorescente de catodo frio (CCFT), conforme ilustração da fig. 3.3, que são 
utilizados nos Notebooks atuais. 
 Os tipos de iluminação à lâmpada fluorescente de catodo frio, CCFT – (Cold 
Cathode Fluorescent Tube), podem produzir uma iluminação de brilho 
bastante intenso sobre uma área razoavelmente grande. 
 
 
 
Figura 3.3 
 
Teoria de Operação dos LCD 
 
 O cristal líquido é o meio usado para a criação da imagem. Esta substância 
constituída de moléculas alongadas, e está contida em um reservatório 
formado por duas placas de vidro. A superfície interna destas placas apresenta 
sulcos paralelos, as placas são montadas de tal forma que os sulcos de uma 
placa fiquem dispostos perpendicularmente aos da outra. Veja a figura 3.4. 
 
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 As moléculas da substância, quando confinadas entre duas placas, tendem a 
assumir um padrão em espiral. Se entre elas for aplicada uma diferença de 
potencial, estas moléculas se alinharão em um padrão retilíneo perpendicular 
às placas. Quando polarizados são fixados sobre a superfície externa das faces 
do reservatório onde está confinado o cristal líquido (fig. 3.5), determinadas 
áreas deste material quando ativadas por tensões elétricas, se tornam escuras 
e visíveis. 
 Quando as tensões são removidas, estas áreas voltam a ser claras e 
invisíveis. 
 
Montagem das Placas e Confinamento do Cristal Líquido 
 
 Para melhor distribuição da luminosidade são usados elementos cujo nome é 
polarizador. O polarizador é na realidade uma folha de vidro ou filme cuja 
propriedade é a de permitir a passagem da luz em apenas uma direção 
(fig.3.4). As imagens ou símbolos (textos e gráficos) vistos na tela irão 
depender dos arranjos formados por eletrodos transparentes fixados às placas 
de vidro que constituem o reservatório de LCD. 
 
Ativação dos Pixels 
 
 Observe, na fig. 3.5, a estrutura em corte de uma tela de cristal líquido e 
seus componentes internos. Eletrodos transparentes denominados de eletrodos 
X e Y estão soldados nas placas dos reservatórios, acompanhando a direção 
dos sulcos na superfície interna das placas. 
 
 
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Figura 3.4 – Corte transversal de um LCD 
 
 
 
 
Tipos de Matriz Colorida 
 
 Existem dois métodos para ativação dos pixels nas telas LCD, este processo 
vai definir se a tela é de matriz-passiva ou de matriz-ativa. 
 A Matriz Passiva é a de menor custo de duas tecnologias. A outra tecnologia, 
chamada Transistor da Película Fina (TFT – Thin Film Transistor) ou Matriz 
Ativa, produz as imagens coloridas tão nítidas como o tradicional CRT 
(Cathode-Ray Tube), mas a tecnologia é cara. Apresentações recentes da 
Matriz Passiva usando novas tecnologias de CSTN (Color Super-Twist Nematic) 
e DSTN (Doublé-layer Super-Twist Nematic) que produzem cores nítidas 
rivalizam as apresentações da Matriz Ativa. 
 
 ________________________________________________ 
 
Notas: 
 
 CSTN >> baseado em uma matriz passiva a qual é menos cara 
para ser produzida. Os monitores originais CSTN desenvolvidos 
no início dos anos 90 sofreram um baixo tempo de resposta e o 
aparecimento de “fantasmas” na tela. Recentes avanços na 
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tecnologia, contudo, tem feito dos CSTN uma alternativa viável 
aos monitores de matriz ativa. Os novos monitores CSTN 
oferecem 100 ms de vezes em resposta, um ângulo de visão de 
140 graus, e alta qualidade de cor contrapondo-se aos monitores 
TFT – pela metade do preço. 
 
 DSTN >> tela pequena com dupla camada supertwist nematic, 
matriz passiva tecnologia LCD que usa duas camadas de display 
que contrataram as mudanças de cores que ocorrem com os 
displays supertwist convencionais. 
 
__________________________________________________ 
 
Princípio de Funcionamento das Matrizes 
 
 A matriz usada em notebook se divide em duas: Matriz Passiva e Matriz 
Ativa, como já vimos. Analisemos os seus funcionamentos. 
 
Matriz Passiva 
 
 Os eletrodos fixados nas placas frontais são os das colunas, e os fixados nas 
placas traseiras, são os das linhas. É evidente que quando as duas placas são 
unidas, forma-se uma matriz de linhas e colunas. Cada ponto de cruzamento 
destas linhas e colunas dá origem ao um pixel ou elemento de imagem. Para 
que este pixel passe da condição de apagado para aceso, a linha e a coluna 
correspondente deverão ser ativadas. Para que o pixel (637,2) acenda, uma 
tensão deve ser aplicada entre a coluna 637 e a linha 2. Neste momento, as 
moléculas do cristal líquido existente entre estes eletrodos se orientam de 
acordo com o campo elétrico formado (ficam perpendiculares à superfície das 
placas de vidro), permitindo a passagem da luz apenas neste ponto. 
 Cada eletrodo transparente é ativado pelo disparo de um transistor. Os 
transistores são comandados por sinais gerados em um circuito integrado, CI 
de controle da matriz. Quando um eletrodo de uma determinada coluna é 
selecionado, vários destes eletrodos podem ser ativados ao longo desta coluna. 
 A varredura das telas de matriz-passiva é efetuada ativando-se cada coluna 
seqüencialmente, de tal forma que todos os pixels de uma linha 
possam ser vistos em uma freqüência de 30 vezes por segundo. (fig 3.5) 
 o uso de Transistores tipo TFT (Thin Film Transistor) como elemento de 
operação das telas passivas e ativas em um LCD, consolida esta tecnologia 
como pioneira na área de fabricação de Notebooks. Para que as limitações da 
tela matriz-passiva pudessem ser reduzidas, foram desenvolvidas as telas de 
matriz-ativa. 
 
 
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Figura 3.5 
 
Matriz Ativa 
 
 A tecnologia para a construção deste tipo de tela muda radicalmente uma 
vez que os transistores controladores dos pixels são depositados no próprio 
substrato da tela posterior. O processo é semelhante à fabricação de circuitos 
integrados. Para uma tela com resolução de 640 colunas por 480 linhas, isto é 
(640 x 480) teremos que utilizar um total de 307.200 TFTs (Thin Film 
Transistor). Um único eletrodo transparente cobrindo toda a área da tela é 
fixado na placa frontal. 
 Um transistor do pixel é ativado, quando for aplicada uma tensão ao eletrodo 
correspondente. Esta diferença de potencial estabelece um campo elétrico 
entre este eletrodo comum no painel frontal. Observando a fig. 3.6, notamos 
que o pixel na linha 2 e coluna 0 foi ativado simplesmente aplicando-se o sinal 
de comando ao seu transistor específico. Uma vez que cada pixel pode ser 
ativado individualmente não há necessidade de estarmos sempre atualizando 
as linhas e colunas por meio de varredura, como efetuado nas telas matriz-
passivas. 
 
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Figura 3.6 
 
O LCD de matriz-ativa, operação em quatro estágios: 
 
1. Os diodos de chaveamento (Gates)

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