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Classificação dos tipos 4

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O CLASSIFICAÇÃO DOS 
TIPOS 
Famílias tipográficas TIPOGRAFIA 
Geraldo Jantzen 
Uma família tipográfica é um conjunto de 
caracteres que guardam as mesmas 
características essenciais de seu desenho, 
independente do peso, da inclinação e do corpo. 
A família é identificada por um nome, atribuído 
por seu autor, casa tipográfica ou distribuidora de 
fontes. 
Classificação das famílias TIPOGRAFIA 
Geraldo Jantzen 
Classificação Vox/ATypI 
A classificação adotada pela Association Typographique 
Internationale (ATypI) é conhecida como Classificação 
Tipográfica Vox/ATypI. Ela leva este nome por ter se 
baseado na classificação feita originalmente por Maximilien 
Vox, em 1954. A Vox/ATypI divide os tipos em sete 
grandes classes, por sua vez divididas em subclasses. As 
classes são: 
1. Romanos 
 Divididos em cinco subclasses: humanistas (ou venezianos), 
garaldos, transicionais (ou barrocos), didones (ou modernos) e 
mecanizados. 
 
2. Lineares (ou Sem serifa) 
Divididos em quatro subclasses: grotescos, geométricos, 
neogrotescos e humanísticos. 
 
3. Incisos 
 
4. Manuais 
Divididos em duas subclasses: decorativos (ou dysplay ou 
fantasia) e brush. 
 
5. Manuscritos 
 
6. Góticos 
Divididos em quatro subclasses: texturados, rotundos, fraktur e 
variantes de fraktur. 
 
7. Não latinos 
1. Romanos 
humanistas 
São chamados também de venezianos, por descenderem de tipos 
criados a partir das minúsculas do século XV. São originados das 
romanas pioneiras que apareceram na região que hoje 
corresponde ao norte da Itália, com os primeiros impressos, por 
volta de 1465. Eles foram baseados, assim, no desenho dos 
caracteres – com minúsculas carolíngeas – presentes em 
manuscritos humanistas, especialmente os originários de Florença. 
Esta é razão de sua denominação. 
O desenho dos caracteres tem sua origem no uso da pena 
empunhada de modo oblíquo. Por isso a inclinação do eixo para a 
esquerda, clara no O, no b e na barra do e. Não há grandes 
contrastes entre as hastes grossas e finas e as serifas são 
triangulares, ligadas às hastes por curvas. Nas caixas baixas, as 
serifas apresentam curvatura pronunciada. Exemplos: Centaur, 
Italian Old Style, Verona, Venetian Old Style. 
 Venetian Old Style 
1. Romanos 
Garaldos 
A denominação vem da junção dos nomes de Garamond e Aldus 
Manutius, cujas famílias tipográficas homônimas são as mais 
representativas deste grupo. Aldus atuou em Veneza, e seus 
caracteres romanos foram uma das bases dos que viriam a ser 
criados por Garamond. Os tipos garaldos dominaram a tipografia 
por dois séculos. 
Como os humanistas, os garaldos têm eixos inclinados para a 
esquerda e suas serifas são triangulares (nas caixas baixas, 
oblíquas). No entanto, diferentemente daqueles, há um maior 
contraste das hastes e a barra do e tende a ser horizontal. 
Exemplos: Benguiat, Bembo, Caslon, Dante, Garaldus, Garamond, 
Palatino, Sabon, Souvenir. 
 Garamond 
1. Romanos 
Transicionais 
Têm origem no Roman du Roi, alfabeto criado para a Impresa Real 
por determinação de Luís XIV e que foi projetado por regras 
matemáticas rígidas. A sucedânia dessa família é a Baskerville, a 
mais representativa dessa classe – uma variação romana com 
grande contraste das hastes e serifas mais pontiagudas. 
Assim, os tipos transicionais têm maior variação na espessura das 
hastes do que os garaldos, suas serifas são mais planas (porém, 
ainda triangulares) e seu eixo é vertical ou apenas levemente 
inclinado. Exemplos: Baskerville, Caledonia, Janson, Pertetua, 
Times. 
 Baskerville 
1. Romanos 
Didones 
O termo vem da junção dos nomes do francês Didot e do italiano 
Bodoni. São tipos cuja origem está no Neoclássico da segunda 
metade do século XVIII e início do século XIX. Eles seguem a 
senda aberta pelos transicionais, também baseando-se em rígidas 
proporções matemáticas e radicalizando as inovações daqueles. 
O contraste verificado entre as hastes dos tipos se torna bem mais 
acentuado e o eixo é definitivamente vertical. As serifas se tornam 
lineares, e especialmente nas maiúsculas elas são visivelmente 
finas e perpendiculares às hastes, unidas a essas sem quaisquer 
curvaturas. Os desenhos tendem a ter uma configuração 
geométrica. Exemplos: Bodoni, Didot, Fenice, Walbaum. 
 Bodoni 
1. Romanos 
Mecanizados 
Esta configuração de tipos tem origem na Revolução Industrial e 
no mercado publicitário que surge a partir daí: eles foram 
originalmente desenhados para serem vistos de longe e em meio a 
outros impressos concorrentes – e não mais para serem lidos de 
perto e mediante concentração do leitor, como nos livros e jornais. 
Por isso tendem a ser mais pesados e têm destaque nas serifas. 
As serifas são marcantes, sólidas, formando um ângulo reto com a 
linha de base (ou com a das ascendentes ou a das descendentes). 
Essa perpendicularidade pode ser enfatizada pela ligação às 
hastes por outro ângulo reto (a chamada serifa retangular, como 
na Memphis) ou contrastada com o uso de curvas discretas para 
essas mesmas ligações (a serifa inglesa, como a da Claredon). 
Beton, Claredon, Clareface, Courier, Memphis. 
 Memphis 
2. Lineares 
São tipos sem serifa. Algumas das famílias que integram esta 
classe são referidas nos EUA como gothic ou grotesque, na 
Alemanha como grotesk e na França como antique. Também 
têm origem no mercado de impressos advindo da Revolução 
Industrial. 
2. Lineares 
Grotescos 
Um padrão originário do século XIX, gravemente pesado mas com 
algum contraste na espessura das hastes. Os caracteres são 
reduzidos à sua estrutura, conservando-se as formas mais 
essenciais. As curvas tendem a ser discretas, com terminações 
horizontalizadas das hastes curvas. Exemplos: Alternate Gothic, 
Grotesca, Grotesque, Frankilin Gothic. 
 Franklin Gothic 
2. Lineares 
Geométricos 
Têm origem no movimento modernista, com inspiração geométrica 
e racionalista, e começaram a ser difundidos na década de 1930. 
São monolineares (ou seja, não há contraste entre as hastes) e 
tendem a partir de configurações básicas para a construção de 
grupos de caracteres com estrutura semelhante. São bem menos 
pesados do que os grotescos, dos quais derivam. Em geral, o a 
apresenta-se sem gancho superior. Exemplos: Avant-Garde Gothic, 
Eurostyle, Futura. 
 Futura 
2. Lineares 
Neogrotescos 
Como os geométricos, derivam dos grotescos, com menor 
contraste entre as hastes do que aqueles, mas não são 
monolineares como os geométricos. Difundidos a partir de meados 
da década de 1950, têm desenho cuidadoso, com forte 
preocupação com a legibilidade tanto para corpos grandes quanto 
para pequenos. As hastes tendem a terminar de forma oblíqua. 
Exemplos: Folio, Univers, Helvetica. 
 Helvetica 
2. Lineares 
Humanísticos 
Embora sem serifa, estão menos ligados aos grotescos e mais nas 
inscrições das maiúsculas lapidárias romanas e nas minúsculas 
humanistas ou garaldas. Por isso, tendem a ser mais delicados do 
que as três subclasses anteriores, com contrastes entre as hastes. 
O a possui gancho superior. Exemplo: Frutiger, Gill Sans, Myriad, 
Optima. 
 Optima 
3. Incisos 
São tipos que possuem semiserifa, baseados nas romanas 
gravadas em pedra. Suas formas se assemelham mais aos 
originais esculpidos do que a letras caligráficas. Exemplos: 
Albertus, Augustea, Friz Quadrata, Hadriano, Meridien. 
 Friz Quadrata 
4. Manuais 
Decorativos 
São tipos que parecem mais desenhados do que propriamente 
escritos. Comumente utilizados em logotipos, displays, cartazes, 
anúncios publicitários. Não se destinam a texto corrido. Exemplo: 
Arnold Boecklin, Benguiat Gothic, Biffo. 
 Arnold Boecklin 
4. Manuais 
Brush 
Estes tipos têm inspiração na letra cursiva – por isso o eixo 
claramente inclinado, as linhas geralmente leves e arredondadas. 
No entanto, é nítido que são desenhados e que não têm como 
objetivo imitar a escrita cursiva, apesar de se inspirarem nela. Por 
isso se diferenciam dos manuscritos. Exemplos: Brush Script, DomCasual, Tekton. 
 Brush Script 
5. Manuscritos 
São os tipos que imitam a cursiva comum ou formal (ligados entre 
si). Distinguem-se das mamuais por imitarem claramente a escrita 
caligráfica. Exemplos: Snell, Mistral, Virtuosa. 
 Snell 
6. Góticos 
Texturados 
Foram os tipos usados na Bíblia de Gutenberg: pontiagudos, com 
hastes terminando em losango. Exemplo: Cloister, Klingspor. 
 Cloister 
6. Góticos 
Rotundos 
As terminações são retangulares, mas as estruturas incluem 
curvas marcantes, com linhas angulosas. Têm origem na Espanha 
e na Itália. Exemplos: Schwaben Alt, Wallau. 
 Wallau 
6. Góticos 
Bastardos 
O gótico mais popular. É bastante enfeitado, com o o caixa baixa 
pontiagudo. As maiúsculas são mais dinâmicas do que as dos tipos 
texturados e rotundos. Exemplos: Old Schwabacher, Renata. 
 Old Schwabacher 
6. Góticos 
Fraktur 
Foi muito difundido na Renascença e é hoje o tipo gótico mais 
utilizado na Alemanha. Tem formas mais sofisticadas que os 
bastardos, com curvas e ângulos que se alternam e maiúsculas 
com hastes curvas. As ascendentes têm serifas que se bifurcam. 
Exemplos: Fraktur, Fette Gotich. 
 Fraktur 
6. Góticos 
Variantes de Fraktur 
Esta subclasse envolve todas aquelas famílias que não se 
enquadram as demais. Exemplos: Claudius, Kursiv. 
 Claudius

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