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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
Carlos Rodrigo da Silva 
Eva Taiete 
Luiz Fernando Mendonça 
Vanderlei Macacari Durão 
William Rosse dos Santos 
 
 
 
Em meio à crise inovar é preciso 
 
 
 
 
 
 
Vídeo do Projeto Integrador 
 
https://www.youtube.com/watch?v=74cd4DBADXo 
 
 
 
Cerqueira César – SP 
2020 
 
 
 
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
Em meio à crise inovar é preciso 
 
 
 
 
 
 
 Relatório do Projeto Integrador apresentado à 
Universidade Virtual do estado de São Paulo 
(UNIVESP) no 4º bimestre do curso de 
Engenharia de Produção. 
Mediador: Maria Cristina Galvão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cerqueira César - SP 
2020 
 
 
 
RODRIGO DA SILVA, Carlos; TAIETE, Eva; FERNANDO MENDONÇA, Luiz; 
MACACARI DURÃO, Vanderlei; ROSSE DOS SANTOS, William. Em meio à crise inova é 
preciso. Relatório Técnico-Científico. Engenharia de produção – Universidade Virtual do 
Estado de São Paulo. Tutor: Maria Cristina Galvão. Polo Cerqueira César. 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
De forma inesperada toda uma sociedade e os diversos setores que a compõem se encontram 
em meio a uma pandemia, que além de afetar a saúde da população, também afeta seus 
empregos e finanças, pensando em auxiliar a sociedade nesse item que surge a necessidade de 
inovar utilizando a tecnologia 4.0 como aliada nesse processo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Prevenção; tecnologia; Inovação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
FIGURA 1– LONGEVIDADE DO VIRUS..................................................................................8 
FIGURA 2–PROTÓTIPO 1....................................................................................................11 
FIGURA 3–PROTÓTIPO 2....................................................................................................12 
FIGURA 4– PROTÓTIPO DA DOCA.......................................................................................13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................6 
2. DESENVOLVIMENTO......................................................................................................7 
2. 1. Problema e objetivos..........................................................................................................7 
2. 2. Justificativa.........................................................................................................................7 
2. 3. Fundamentação teórica ......................................................................................................7 
2.3.1 A importância da higienização adequada..........................................................................8 
2.3.2 Sobrevivência do vírus em superfícies..............................................................................8 
2.3.3 A importância da desinfecção............................................................................................8 
2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador ................................................9 
2. 5. Metodologia .......................................................................................................................9 
3. RESULTADOS ..................................................................................................................10 
3.1. Protótipo inicial.................................................................................................................10 
3.2. Protótipo Final...................................................................................................................11 
3.2.1 Modelo de cabine para pessoa.........................................................................................11 
3.2.2 Modelo de cabine para doca............................................................................................12 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................13 
REFERÊNCIAS .....................................................................................................................14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho surgiu diante de uma problemática, na qual a sociedade está 
vivenciando, se trata da covid19 mais conhecida popularmente como Coronavirus. 
É uma doença que apresenta um quadro clinico que varia de uma infecção assintomática 
a um quadro respiratório grave, seu contagio ocorre de uma pessoa infectada para outra, através 
de aperto de mão, gotículas de saliva, tosse e através de objetos com superfícies contaminadas 
como: caixa de papelão, maçanetas de portas, sacolas, garrafas de vidros, entre outros. Para 
evitar a propagação do vírus é necessário o distanciamento social, a utilização de máscaras e a 
higienização frequente das mãos e das superfícies que possam estar contaminadas. 
Visando esse problema enfrentado, buscamos aprimorar a prevenção do contágio do 
vírus, fazendo assim com que as empresas não necessitem aderir à paralelização total de suas 
atividades comerciais nos estados ou municípios, trazendo segurança e proteção para seus 
colaboradores e clientes. 
Através de estudos bibliográficos e experiências com profissionais da área da logística, 
foi analisado a falta de um sistema para desinfecção de materiais na entrada do CD, auxiliando 
assim na prevenção de novos contaminados. 
A proposta do projeto aliado à tecnologia 4.0, traz a criação de uma cabine de 
higienização e desinfecção sendo similar com as já existentes no mercado, porém tendo como 
diferencial; ser totalmente automatizada e podendo ser utilizada tanto na entrada de uma 
empresa como também na doca para desinfecção de materiais que entram ou saem do centro de 
distribuição (C.D). 
Além de a cabine ter um papel importante na entrada da empresa para desinfecção a 
mesma poderá ser utilizada para identificação dos colaboradores. Tendo um leitor facial 
autorizando a entrada, dispensando o uso dos cartões magnéticos ou das impressões digitais 
eliminando o contato com as mãos. 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1. Problema e objetivos 
O projeto busca aprimorar com o uso de tecnologia mais avançada os modelos de 
cabines já existentes no mercado, tendo como objetivo realizar uma melhor desinfecção 
abrangendo não somente pessoas, mas também antecipando a prevenção ao contato com 
materiais recebidos em um centro de distribuição. 
 
 
 
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2.2. Justificativa 
Através de pesquisa foi constatado que o vírus não está somente nas mãos, também 
pode ser encontrado em algumas superfícies, como em caixa de papelão, tambores, embalagens 
de plásticas, obtendo um tempo de vida significativo. Por esse motivo é de suma importância 
uma desinfecção dos materiais de maneira mais eficaz na entrada da doca da empresa ou 
indústria. 
2. 3. Fundamentação teórica 
 Nos dias atuais o uso da tecnologia 4.0 é considerada por muitos como a quarta 
revolução industrial, devido ao seu processo se propulsionar digitalização\ automação em todo 
o setor de produção, maior potência em relação aos sistemas computacionais e conectividade 
resultando em uma indústria com mais força e competitividade. 
 Podemos observar a evolução no quadro abaixo: 
 
 
Foi durante a feira de HANNOVER em 2011 na Alemanha, considerada a maior vitrine 
industrial do mundo, que nasceu a indústria 4.0. Tendo o governa alemão objetivo de recuperar 
a participação no valor agregado da indústria global, aumentando assim a produtividade e 
elevando a competividade. Deste modo criou-se um grupo para elaborar um projeto estratégico 
para promover o uso da tecnologia. Sendo considerado um marco na indústria devido as 
inovaçõestecnológicas nos campos de automação, controle e tecnologia da informação. 
Lembrado que ainda é um termo novo em construção e que envolve uma rede de tecnologia e 
conexões como internet das coisas, dados nas nuvens, inteligência artificial, robotização, big 
dada, entre outras interfases. 
 
8 
 
Todas essas novidades em tecnologia têm chamado atenção dos empreendedores nos 
últimos anos, nos quais tem apostado cada vez mais no uso das mesmas, de modo a aperfeiçoar 
seus negócios buscando novas tendências tecnológicas, aumentando a eficiência da produção e 
adaptação aos padrões atuais do mercado. 
Sendo assim, o uso da tecnologia 4.0 deve ser tratado como uma questão evolucionaria 
relacionada a digitalização\automação, nas mudanças de negócios e produção pois além de ter 
auto eficiência e garantia de qualidade promovendo assim para as empresas, mudanças e 
transformações, trazendo melhor competitividade e produtividade por se tratar de inovação. 
2.3.1 Importância da higienização adequada 
Diante da pandemia causada pela covid19, na qual vem causando vários impactos 
negativos em todos os setores da sociedade e fazendo com que se mudem alguns hábitos e 
estilo de vida e de comportamentos da população de forma radical, uma das maneiras de 
auxiliar a prevenção dessa enfermidade aliada ao distanciamento social é a intensa e rigorosa 
higienização, mas não basta apenas lavar as mãos. Especialistas de diversas áreas afirmam que 
a limpeza das mãos é importante, porém é fundamental que se faça a limpeza dos ambientes e 
objetos manipulados pelas pessoas para que se previna a transmissão do vírus. 
Já que o novo coronavirus é transmitido através de gotículas de secreções como coriza e 
saliva, no qual uma pessoa infectada as expeli ao tossir ou falar, podendo assim contaminar 
outras pessoas e o ambiente no qual se encontram. 
 
2.3.2. Sobrevivência do vírus em determinados materiais \ superfícies. 
 
 
Superfícies essas de fácil contato encontradas no ambiente empresarial \industrial como 
embalagens de caixa de papelão, embalagens de plástico e equipamentos utilizados para 
 
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transporte de materiais. Caso a pessoa tenha contato com a superfície contaminada e levar suas 
mãos a mucosa da face (nariz, boca e olhos), haverá então a penetração do vírus em seu 
organismo, causando assim infecção e contaminação da doença. 
 
2.3.3. A importância da desinfecção em superfícies e ambientes 
Além do uso popularmente feito com álcool 70, o processo de desinfecção adotado por 
algumas empresas e considerado de alta eficiência contra o vírus pela agência de proteção 
ambiental e de baixo risco a vida humana é o uso da substância quaternário de amônia, que age 
fazendo a desinfecção de forma a eliminar todos os microrganismos, eliminando somente as 
bactérias na forma vegetativa, fungos e vírus, indicado para desinfecção de ambiente e 
superfícies. 
Conforme explica João Dornellas, presidente executivo da ABIA (Associação 
Brasileira da indústria de alimentos). 
¨O guia de boas práticas vem consolidar as iniciativas já 
realizadas pelo setor de contribuir e facilitar a adaptação das e de 
seus colaboradores aos desafios gerados pela crise do novo 
coronavirus e continuar abastecendo a população, minimizando ao 
máximo os riscos. ¨ 
As empresas se adaptando as novas necessidades de segurança para contenção do 
contágio apostam na intensificação da higienização de suas instalações, com a limpeza e 
desinfecção de superfícies, distribuição de EPI (equipamento de proteção individual), assim 
como realizando a aferição de temperatura corporal de seus colaboradores. 
 
2.4. Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador 
 Tendo como base os conteúdos abordados no projeto integrador voltado a questão da 
tecnologia 4.0. Mesmo que no Brasil há muito que amadurecer nas empresas quando o assunto 
é o conceito da indústria 4.0, ela tem um papel muito importante, pois impulsiona uma série de 
avanços no processo produtivo. Ao se utilizar a automatização terá modernidade e agilidade no 
processo produtivo das empresas. 
 E através dessa linha de raciocínio que se deu a construção do protótipo da cabine de 
desinfecção. Com a automatização contida na cabine gerando assim maior agilidade e 
segurança na identificação dos colaboradores, pois através do leitor que enviará informações 
para central da empresa facilitará algumas atividades rotineiras. Já na cabine instalada na doca 
 
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as informações recolhidas serão enviadas para logística, lembrando que os processos de 
desinfecção presente nos dois modelos de cabine são totalmente automatizados. 
 
2.5. Metodologia 
Ao observar o funcionamento das cabines já existentes no mercado, tendo as como base 
para construção de um novo modelo utilizando a tecnologia 4.0. Ampliando seu campo de 
utilização para entrada e saída da empresa ou indústria não somente para pessoas, mas também 
utilizando na entrada de doca para desinfecção dos materiais. 
Conversando com profissional da área da logística, foi colocado em pauta sobre a 
circulação dos materiais, e a falta de desinfecção dos mesmos, trazendo risco de contaminação 
para os colaboradores. 
Já com pesquisa realizadas se ouve a comprovação que o vírus sobrevive em algumas 
superfícies como na caixa de papelão, embalagem plástica entre outros materiais utilizados 
para transporte dos produtos. 
Diante desta necessidade surgiu à ideia de construir uma cabine aprimorando o modelo 
já existente de forma á abranger a citação acima. O funcionamento da cabine será totalmente 
automático, ao entrar na mesma será acionada uma nebulização de produto desinfetante, pelo 
tempo padrão de 10 segundos, porém, esse intervalo pode ser programado de acordo com a 
necessidade, sendo que a cada 10 segundos de nebulização são liberados 33 ml de desinfetante 
diluído, tendo um reservatório para armazenamento, onde em média daria para 1350 pessoas 
passarem pela desinfecção, contará também com leitor facial que substituirá os leitores digitais 
para entrada e saída dos colaboradores, evitando assim o total contato das mãos, obtendo leitor 
de temperatura corporal e dispense de álcool em gel automatizado. 
 
3. RESULTADOS 
 Devido à pandemia e as orientações do ministério da saúde em relação ao 
distanciamento social, não foi possível reuniões presenciais para elaboração concreta do 
protótipo, assim também não foi possível sua apresentação em campo. 
Por essa situação que vivenciamos não temos resultado verídico e eficaz do protótipo no 
funcionamento. 
 
3.1. Protótipo inicial 
 
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 A ideia inicial para construção do protótipo foi observada com base nos modelos já 
existentes no mercado, com um motor bomba em uma caixa de armazenamento, com estrutura 
de aço ou cano de PVC, contendo solução desinfetante, sendo pulverizado por bicos 
nebulizadores. 
 
 Através desta ideia inicial, foi realizado algumas modificações, observaveis no item a 
seguir. 
 
. 3.2. Protótipo Final 
 O protótipo foi desenvolvido com base no efeito Venturi, um sistema eficaz de 
pulverização. 
 Para a pulverização ser realizada no sistema Venturi, necessita do encontro do ar 
comprimido com o líquido desinfetante, misturando entre si, assim são direcionadas para os 
bicos pulverizadores. 
 Como demostra a figura abaixo. 
 
 
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 Serão utilizadas duas eletroválvulas, sendo uma responsável pela entrada de ar 
comprimido e outra para o líquido desinfetante. 
 O ar comprimido é conduzido por tubo e controlado pelas eletroválvulas, onde o 
líquido desinfetante é armazenado em reservatório acima da cabine, esse líquido será 
conduzido por tubo. 
 Deste modo a injeção do líquido desinfetante nos bicos pulverizadores, se inicia a 
pulverização sendo controlada pelas eletroválvulas que são acionadas atravésde sensores de 
presença instalados na entrada da cabine. 
 
3.2.1. ESTRUTURA 
 Em relação à estrutura do protótipo o material escolhido foi o alumínio 6063 ts, cuja 
tensão de cedência é de aproximadamente 145 MP. Como qualquer liga da serie 6000 apresenta 
boa resistência à corrosão, boa ductilidade e boa característica de soldadura. 
 O material escolhido para os varões de sustentação foi o aço inox SAE 1020. Os varões 
serão submetidos a uma carga total correspondente ao peso da cabine e do sistema de 
armazenamento contido nela, trazendo sustentabilidade para cabine. 
 Para o armazenamento do composto químico foi escolhido uma caixa de aço de 0,5m 
inox AISI304, com capacidade de até 50 litros. Levamos em consideração para escolha um 
material de resistência à corrosão com facilidade de limpeza e com boa estética. 
 Para as conexões serão utilizados tubos e junções de PVC que variam entre 9,53 a 60 cm 
de diâmetro, essas medidas são pela necessidade de um material mais resistente e com 
flexibilidade. 
 Os bicos pulverizadores são de bronze, com diâmetro de orifício entre 0.1 a 0.2 mm 
Estes bicos através do ar comprimido produzem alta frequência de vibração para automatizar o 
líquido em uma fina gota de névoa, tendo queda de tamanhos varia de 1-70 mícron. 
Para o funcionamento de toda parte mecânica é necessária uma bomba de alta pressão 
com manômetro e filtro de entrada de 1 micra. Esse equipamento necessita de energia elétrica, 
podendo ser bivolt (127 v / 220 v). 
 O material de revestimento das laterais e para o teto, foi escolhido o PMMA, mais 
conhecido como acrílico transparente de 10 mm, o motivo da escolha é por ter excelente 
resistência a agentes atmosféricos, sendo que não sofre ação com material químico utilizado 
nos bicos pulverizadores, trazendo uma flexibilidade, sendo de fácil limpeza e segurança para 
seus usuários. 
 
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3.2.2. Modelo destinado para entrada e saída de pessoas 
Essa cabine tem dimensão proporcional destinada à entrada e saída de pessoas 
As dimensões gerais da cabine são: altura 2,30 larguras, 1,20 comprimento, 1,20 metros 
cabine já adaptada para cadeirante. 
Em sua entrada haverá um leitor facial instalado, com tecnologia moderna já existente no 
mercado, tendo seu funcionamento stand alone, mantendo seu funcionamento mesmo offline, 
podendo reconhecer uma face cadastrada com a distância de 30 á 80 cm, tendo seu visor touch 
screen. Permitindo de forma espontânea que a câmera faça a leitura de seu rosto, possibilitando 
a liberação de pessoas autorizadas em ambientes controlados sem a necessidade de uso de 
cartões, códigos QR Code, controles remotos ou acesso ao interfone, simplificando o processo 
e trazendo muito mais controle, segurança e higiene. 
Seus sensores de presença são de fotocélula, instalado na parte superior da cabine 
atingindo um raio 1,20 metros de leitura. Com isso quando uma pessoa entra na cabine, ocorre 
mudança na luz infravermelha que dispara um “alarme” no equipamento, acionando então o 
funcionamento da pulverização dentro da cabine com duração de 10 segundo por vez. 
Junto ao sensor de presença há um sensor infravermelho para aferição da temperatura 
corporal, por ondas de calor. Sabendo que nossa temperatura corporal segundo órgãos de saúde 
é considerada normal quando está entre 35°c á 37°c, dependendo do ambiente inserido, tendo 
como base essa informação o sensor emitirá um alerta sonoro e visual através de luz stop, 
quando a temperatura corporal passar dos 37°c. 
Na saída da cabine terá dispense de álcool em gel, acionado automaticamente por 
aproximação através de sensor, sendo sua estrutura em aço-carbono, tendo suporte para 
armazenamento de até 5 litros, tendo altura de 1,20 com 30 cm de base, para acionar basta 
aproximar a palma da mão por 2 segundos com uma distância média de 25 cm do sensor, assim 
é liberado aproximadamente 1 ml de álcool na mão do usuário, no-break interno 12v 7A 
Opcional, tendo assim um aproveitamento mais adequado do produto sem desperdício. 
Os valores ilustrados abaixo foram obtidos através de pesquisa no mercado on line. Os 
valores são estritamente para embasamento teórico. 
Produto Quantidade Valor Valor total 
Metal 6063ts 3 barras de 6 metros R$ 180,00 R$ 540,00 
Aço inoxsae1020 1 barra de 6 metros R$ 700,00 R$ 700,00 
Motor de alta pressão 1 unidade R$ 1.500,00 R$ 1.500,00 
Bico pulverizador 12 unidades R$ 400,00 R$ 400,00 
Leitor facial 1 unidade R$ 3.000,00 R$ 3.000,00 
Sensor de presença 1 unidade R$ 50,00 R$ 50,00 
 
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Sensor de temperatura 1 unidade R$ 2.439,00 R$ 2.439,00 
Dispense de álcool 1 unidade R$ 1.112,00 R$ 1.112,00 
Caixa de armazenamento 1 unidade R$ 1.015,00 R$ 1.015,00 
Tubos 2 unidades R$ 60,00 R$ 120,00 
Conexões 8 unidades R$ 10,00 R$ 80,00 
Placa de acrílico 2 chapas de 1 por2 metros R$1.550,00 R$ 3.100,00 
Mão de obra operacional 12 horas R$ 150,00 R$ 1.800,00 
 
Os valores explícitos em nosso protótipo buscam as melhores tecnologias, sem 
observância de marca ou modelo. 
O objetivo inclui a criação e desenvolvimento da cabine de desinfecção que seja: 
1. Independente, eficiente, autônoma, fiável e de fácil instalação. 
2. De fácil acesso para manutenção. 
3. Com custo aceitável. 
 
 
 
3.2.3. Modelo de cabine para doca 
Esse modelo busca a desinfecção dos materiais que adentram no centro de distribuição 
da empresa. Sua estrutura foi desenvolvida com dimensões maiores para ser instalada na doca, 
permitindo assim a passagem de paleteira e empilhadeira. Seu funcionamento será de forma 
automática, para iniciar seu funcionamento basta se aproximar dos sensores para obter a 
pulverização uniforme na carga transportada. 
 Tendo sua estrutura metálica e bicos pulverizadores, sensor de presença, motor de alta 
pressão, caixa de armazenamento do mesmo modelo e espessura do modelo acima exposto. 
 
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 Sua dimensão é de 4 metros de largura por 2,30 metros de altura e 1,20 de 
comprimento, podendo ser adaptada em outras medidas, para atender à necessidade de cada 
doca. 
 
Produto Quantidade Valor unitário Valor total 
Metal 6063ts 3 barras de 6 metros R$ 180,00 R$ 540,00 
Motor de alta pressão 1 unidade R$ 1.500,00 R$ 1.500,00 
Bico pulverizador 12 unidades R$ 33,00 R$ 400,00 
Caixa de armazenamento 1 unidade R$ 1.015,00 R$ 1.015,00 
Tubos 2 unidades R$ 60,00 R$ 120,00 
Conexões 8 unidades R$ 10,00 R$ 80,00 
Mão de obra operacional 12 horas R$ 150,00 R$ 1.800,00 
 
 Os sistemas de funcionamento neste protótipo se igualam ao modelo já exemplificado 
anteriormente. A diferença fica nas dimensões e nos instrumentos de identificação que não há 
precisão de uso. 
Em relação à funcionalidade o sistema em desenvolvimento deve permitir 
1. A desinfecção automática de ambas as superfícies durante a movimentação. 
2. Fácil instalação, operação e manutenção. 
3. Consumo de desinfetante reduzido. 
 
 4. Composto químico 
O composto químico (desinfetante) é indicado para utilizar em ambas as cabines de 
desinfecção tendo como princípio ativo: hipoclorito de sódio, peroxido de hidrogênio, 
quaternários de amônio entre outros com diluição recomentada, sendo um excelente eliminador 
de vírus e bactérias que não agride os cabelos ou pelos do corpo humano. Esse desinfetante 
junto ao sistema de aspersão por alta pressão gerará uma nevoa ultrafina, capaz de proporcionar 
uma excelente cobertura no corpo do usuário sem manchar as roupas e uma cobertura nas 
cargas direcionada na cabine de desinfecção da doca. 
 
 
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 O cotidiano de muitas pessoas teve que ser transformado radicalmente devido à 
pandemia do novo coronavirus, gerando assim novas necessidades e ao analisar essas possíveis 
necessidades que ao desenvolver o projeto integrador, pensou-se ao construi-lo realizar 
adaptaçõesa um modelo de cabine já existente, porém utilizado da tecnologia 4.0, que se faz 
presente na disciplina do curso, tendo como objetivo principal auxiliar em uma eficaz 
desinfecção tanto de pessoas quanto de materiais como já foi exemplificado no decorrer do 
trabalho. 
Com esse protótipo buscamos trazer uma solução com a implantação da cabine de 
desinfecção, trazendo como resultados condições para que as empresas possam continuar com 
suas atividades, evitando possíveis paralizações ou demissões em massa. 
 Observando a gestão da cadeia de suprimento, esse protótipo busca juntamente com a 
cabine de desinfecção, aproveitar da tecnologia inserida no leitor facial. Sendo que com leitor 
digital podemos implantar uma portaria remota, onde todas as informações geradas podem ser 
gerenciadas através de um software especializado e guardado em um servidor. Trazendo mais 
segurança para os colaboradores, fornecedores e visitantes, diminuindo as filas e tempo de 
espera dos mesmos, devido à rapidez de identificação das pessoas através das imagens. 
 A automação da portaria é feita por um sistema integrado de informações no leitor 
facial que monitoram e coordenam ações como: acendimento de luzes, controle de portões e 
fechaduras. Com automação da portaria podemos observar inúmeras vantagens em relação a 
sistemas tradicionais, como efetividade no controle de processos, produtividade, agilidade e 
segurança onde o porteiro pode comandar e monitorar tudo o que acontece nas dependências da 
empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
Edições| Globo condi Nast2020 
https://casavogue.globo.com/Design/Tecnologia/noticia/2020/05/cabines-de-desinfeccao-
projetos-brasileiro-pode-ajudar-na-luta-contra-pandemia.html 
Modelos de cabines 
https://www.montarteeventos.com.br/cabine-de-desinfeccao?gclid=EAIaIQobChMIj_C-
gK2R6gIVUoGRCh0pNQBFEAAYAiAAEgKeYPD_BwE 
O retorno do seu negócio 
 https://www.sanifree.com.br/ 
Conhecendo os tuneis 
https://inflatech.com.br/?gclid=EAIaIQobChMIj_C-
gK2R6gIVUoGRCh0pNQBFEAAYBCAAEgJVJ_D_BwE 
Solução em cabine 
https://www.technomotion.com.br/2020/04/techno-care-solucao-em-cabines-de-desinfeccao/ 
Importância das medidas de higiene e desinfecção 
https://microambiental.com.br/ 
Boa prática de higienização 
https://microambiental.com.br/ 
Oportunidade de mercado. 
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/04/18/rio-vai-instalar-cabines-de-
desinfeccao-em-locais-de-grande-movimento-como-metro-e-barcas.ghtml 
Funcionamento do reconhecimento facial 
https://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/04/como-funciona-o-reconhecimento-
facial.html. 
Erika de Meirelles Kalil. Desinfecção e esterilização. ACTA ORTOP BRAS 2(4) - OUT/DEZ, 
1994. 
Andrea Moreira Jacobucci Bambace. Eficácia de solução aquosas de clorexidina 
para desinfeção de superficies. v. 9, n. 2 (2003) > Bambace 
 
Cândida Malça | Pedro Beirão. Aplicação de sistema de desinfecção a cortinas hospitalares. 
NOV /DEZ 2011 tecno hospital. 
https://casavogue.globo.com/Design/Tecnologia/noticia/2020/05/cabines-de-desinfeccao-projetos-brasileiro-pode-ajudar-na-luta-contra-pandemia.html
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https://www.montarteeventos.com.br/cabine-de-desinfeccao?gclid=EAIaIQobChMIj_C-gK2R6gIVUoGRCh0pNQBFEAAYAiAAEgKeYPD_BwE
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https://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/04/como-funciona-o-reconhecimento-facial.html
https://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/04/como-funciona-o-reconhecimento-facial.html
http://periodicos.unitau.br/ojs/index.php/biociencias/issue/view/8
http://periodicos.unitau.br/ojs/index.php/biociencias/article/view/108/0
	Em meio à crise inovar é preciso
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	Andrea Moreira Jacobucci Bambace. Eficácia de solução aquosas de clorexidina para desinfeção de superficies. v. 9, n. 2 (2003) > Bambace
	Andrea Moreira Jacobucci Bambace. Eficácia de solução aquosas de clorexidina para desinfeção de superficies. v. 9, n. 2 (2003) > Bambace