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Resenha sobre o filme: Intocáveis Segundo Pinto e cols (2002), icapacidade funcional é a presença de dificuldade ou a impossibilidade de desempenhar atividades da vida cotidiana. Assim o termo "incapacidade" representa uma restrição da habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal para o ser humano e surge como consequencia direta ou é resposta do individuo a uma deficiencia psicológica, fisica ou sensorial. O filme: Intocáveis, retrata a história de Phillippe, um tetraplégico milionário, que buscava alguém para ser seu cuidador diário. Partindo deste pressuposto, decidiu fazer um processo seletivo cujo a maioria dos candidatos tinham formação porém não tinham o filling que o milionário buscava, nomeado por (Mauer & Resnizky) de vocação, capacidade de empatia, vinculo, e ausencia de estereótipos. Ao longo do processo conheceu Driss morador do subúrbio de Paris, que passou seis meses na prisão e não tinha nenhuma formação para o cargo de cuidador porém fascinou o milionário por não demonstrar nenhum preconceito e ou esteriótipo relacionado a doença dele. Driss foi contratado e apartir daí iniciou-se uma comovente história de amizade, companheirismo e respeito, lição de vida para para todos nós. Voltando para a disciplina acadêmica relacionada ao estágio de Acompanhante Terâpeutico, esse é um filme que alude os conteúdos trabalhados em sala e faz o estagiário relfetir a relevância de olhar para o outro enquanto um ser que pode se reintegrar na sociedade independente de suas limitações. O grande diferencial de Driss foi esse olhar sobre Phillippe, ele conseguiu vê-lo não por sua condição de tetraplegico, mas por suas possibilidades de ser. Permitindo que Phillippe vivesse novamente, ele apenas foi o intermédiario para que tudo acontecesse pensando no conceito de ego auxiliar Phillippe era a educação e inteligência enquanto Driss se emprestava sendo o seu corpo. Além disso teve uma cena que me chamou atenção: A enfermeira pediu para Driss, pegar Phillippe e coloca-lo na cadeira de rodas para dar banho, aparentando não saber o que fazer diante do que lhe foi solicitado ela o acolheu dizendo que não precisava ter medo. Assim como a professora Luciana Goldman nos acolhe, diante dos anseios que temos sobre como se portar no primeiro contato e nas situações adversas com o paciente. O texto: Porque encaminhar ao acompanhante terapêutico? Uma discussão considerando a perspectiva de psicologos e psiquiatras ressalta: É importante que o AT não tenha nenhuma restrição quanto aos locais ou situações que possam desagrada-lo. Exemplo disso no filme se da quando Driss apesar de estranhar e a principio negar colocar a meia ortópedica em Phillippe porque acreditava que isso era tarefa de mulher e de certa forma iria contra os seus princiopios "maxista", acabou cedendo e o fez com desenvoltura porque entendeu que fazia parte da sua intervenção enquanto ego auxiliador daquele corpo debilitado. Na relação de Philippe e Driss é notório o desenvolvimento de um vincúlo, onde os personagens completam suas necessidades e limitações sem distinções economicas e sociais, mas com igualdade em relação empática, lida de forma natural com a situação tornando-a cômica para os dois em vários aspectos. Sendo assim o filme traz a idéia de que ser um AT é uma função de trocas em que todos aprendem algo. Outro fato muito marcante aconteceu quando Phillippe teve uma crise de asma, Driss imediantamente o levou para dar uma volta na cidade, e procurou entender o que aconteceu para ele ter aquela crise. Pensando no contexto do AT a mesma atitude deverá ser tomada no sentido de não entrar na crise do paciente mas de ter a agilidade para a contenção da mesma. Ao pensar no conceito de saúde, pude perceber que pelos outros profissionais da equipe multidisciplinar Phillippe era visto como um ser cheio de limitações "doente". apartir do momento em que Driss virou seu cuidador, trouxe um tratamento diferenciado, atuou como agente ressocializador fazendo com que Phillipe pudesse desfrutar das tarefas prazerosas que enquanto deficiente fisico tinha deixado de fazer como o voo de parapente, prazeres sexuais e até mesmo um novo relacionamento amoroso aqui se reforça a importância de considerar o sujeito com sua subjetividade. Enfim sabe-se que para ser um AT é necessário possuir formação e além de cohecer a técnica precisamos nos atentar para ser um profissional humano, que consegue enxergar o outro em suas portencialidades.
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