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Aula 10 - Dietoterapia das doenças do sistema gastrointestinal

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE NUTRIÇÃO
FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA 1
RIO DE JANEIRO (RJ)
Professora: Sheila Moreira da Silva Guimarães
Dietoterapia das doenças do sistema gastrointestinal 
Dietoterapia nas doenças do esôfago e esôfago
Principais alterações envolvendo as 
etapas do processo digestivo
• Apetite aumentado ou reduzido
• Alteração da palatabilidadeIngestão
• Mastigação deficiente
• Xerostomia
• Sialorréia
Mastigação 
e insalivação
• Disfagia (sensação de obstrução à passagem 
do alimento)
• Odinofagia (deglutição dificultada e dolorida)
• Afagia (obstrução completa do esôfago)
Deglutição
Principais alterações envolvendo as 
etapas do processo digestivo
• Dispepsia (desconforto superior do 
abdome)
• Flatulência
Digestão
• Processo inflamatório
• Achatamento das vilosidades
• Alteração da atividade enzimática
Absorção
• Diarréia
• Constipação atônica ou espásticaExcreção
Manifestações INESPECÍFICAS
1. Pirose
• “AZIA”
• Sensação de dor em
queimação na região
retroesternal
• Resulta de qualquer
estímulo irritativo no terço
inferior do esôfago.
TRATAMENTO:
• Dieta fracionada e volume
reduzido.
• Evitar alimentos que
diminuam a pressão do EEI
• Ajustar às necessidades do
paciente.
• Posição ereta pós-refeições
• Evitar roupas apertadas
• Uso de antiácidos (médico)
2. Náuseas e vômitos (hiperêmese)
• Mediados por vias neurais
• Causas:
– irritação, inflamação,
distúrbio mecânico do TGI,
– impulsos irritativos de outros
órgãos doentes
– ação tóxica de drogas
– Central (SNC)
• Complicações:
– Aspiração pulmonar
– Ruptura do esôfago ou da
mucosa esofagogástrica
(síndrome de Mallory-Weiss)
Quando prolongados ou intensos,
indicam:
• Doença grave do TGI:
– Obstrução, oclusão
intestinal
• Doença Sistêmica:
– Insuficiência cardíaca
– Pancreatite
– Uremia.
3. Flatulência
CAUSAS:
• Ar deglutido com os alimentos
• Gases derivados dos alimentos
• Gases de deficiência de
dissacaridase (Ex. LACTASE)
• Gases da ação bacteriana
• DISBIOSE intestinal
TRATAMENTO:
• Eliminação de causas
específicas
• Correção da aerofagia
(deglutição excessiva de ar) e
disbiose
• Higiene e hábitos alimentares
adequados
• Restrição de alimentos ricos
em: enxofre, de digestibilidade
difícil, flatulentos e
fermentáveis.
• Chá de erva-doce ou funcho
Alimentos ricos em ENXOFRE
• Agrião, Alho, Abacate, Avelã,
Ameixas, Abobrinha, Brócolis,
Bebidas Gasosas, Batata Doce,
Cebola, Couve Flor, Couve,
Ervilha, Feijões (todos), Goiaba,
Jaca, Lentilha, Melão, Melancia,
Milho Verde, Nabo, Pepino,
Queijos Gordos, Rabanete,
Pimentão, Repolho, Laranja,Mel,
Uva,
4. Halitose 
CAUSAS:
• Repouso ou inatividade bucal
• Reduzido fluxo salivar
• Proliferação bacteriana
• Higiene bucal inadequada
• Longos períodos jejum
• Tensão emocional
• Resíduos alimentares, bactérias e
células mortas no dorso da língua.
• Ingestão excessiva de alimentos
fontes de enxofre, álcool, leite e
iogurte
• Doenças sistêmicas ou locais
• Idiopática (causa não detectada)
TRATAMENTO:
• Tratar fator causal
• Higiene adequada (dentes e
língua)
• Reduzir intervalos das refeições
• Bochecos com produtos de
higiene oral específicos
• Balas, drops e chicletes com xilitol
(↑ saliva)
5. Xerostomia
▪ Síndrome da Boca seca
▪ Diminuição da quantidade de
saliva produzida pelas glândulas
salivares.
• Sintomas:
– Boca seca
– Língua rachada
– Mucosa oral ferida
Importância da Saliva
5. Xerostomia
• Influencia diretamente na
alimentação,
• A falta de salivação afeta:
– Mastigação
– Deglutição
– Paladar
• Mais frequente em pessoas
idosas:
– diminuição da secreção
salivar em função da idade,
– grande prevalência de uso de
medicamentos que induzem à
xerostomia.
Tratamento da Xerostomia
• higiene oral constante, aplicação
de flúor e tratamento gengival
básico.
• O paciente deverá manter-se
sempre bem hidratado, ingerindo
água ou outra bebida sem açúcar
e evitando o consumo de bebidas
com álcool ou cafeína.
• Se os lábios estiverem secos,
pode ser indicado o uso de
lubrificantes à base de vaselina.
• Durante as refeições, deve-se
preferir ALIMENTOS MOLES,
ÚMIDOS E POUCO
CONDIMENTADOS.
Saliva Artificial
Alterações da Cavidade ORAL
1. Cárie Dentária
2. Gengivite 
3. Alterações da Língua
4. Câncer de Cabeça e 
Pescoço
Boca
Início da digestão
Quebra dos alimentos
Fase 
mecânica
Fase 
química
Estágios da digestão
1. Cárie Dentária
• É uma doença infecciosa e
destrutiva.
• Resulta da produção de ÁCIDOS
oriundo da interação complexa
entre bactérias, superfície
dentária e dieta.
CÁRIE
Superfície 
dentária
Microbiota
(BACTÉRIAS)
Substrato
(DIETA)
Alimentos CARIOGÊNICOS
• Relacionados ao conteúdo de
açúcares.
• Independente de serem
monossacarídeos, dissacarídeos ou
polissacarídeos, todos poderão
servir de substrato para os
microrganismos da placa!!!
• Amido:
– Reduzem o pH (<5,5)
– Alimentos fontes: biscoitos ,pão,
arroz, massas,...
• reduzem o pH a níveis por
vezes menores que os
açúcares.
• SACAROSE = MAIS CARIOGÊNICO
Alimentos CARIOSTÁTICOS
• Não contribuem para a cárie
• Não são metabolizados na placa,
por isso NÃO ALTERAM o pH!!!
• Tipos de alimentos:
– Fontes protéicas:
• Peixe, frango, ovos e
carnes
• Queijo: estimula a
secreção salivar.
– Fontes lipídicas:
• Formam película oleosa
FOSFATO:
• componente inibidor da atividade
de cárie.
• O mecanismo de ação:
– diminuição da taxa de dissolução
da hidroxiapatita,
–supersaturação de cálcio, ajudando
a remineralização
–capacidade de tamponamento dos
ácidos da placa.
2. Gengivite 
• Acúmulo de
microorganismos e
substratos na superfície dos
dentes
Dietoterapia na Gengivite
• VET = ajustada as necessidades
do paciente
• HIPERprotéica
• NORMOglicídica, evitando os
fermentáveis (simples)
• Lipídeos = complementam o VET
• VITAMINAS: priorizar A, complexo
B, C e folato:
– Objetivando a reepitalização, ação
antiinflamatória cicatrizante,
equilíbrio da barreira gengival
• MINERAIS: priorizar Zinco
– reduzir a permeabilidade da barreira
gengival
• HIPOSSÓDICA (dor)
• Consistência = SÓLIDA
• Temperatura = normal sem
extremos
• Fracionamento aumentado
• Volume reduzido (evitando
plenitude precoce)
Fisiopatologia e Dietoterapia 
nos
Distúrbios Esofageanos
Laringe
Sistema 
respiratório
Epiglote: fecha a entrada da 
laringe quando nos alimentamos
Esôfago: anatomia e fisiologia
O alimento misturado à saliva é denominado bolo alimentar. Passa da pela faringe 
até o esôfago e posteriormente para o estômago.
Boca Faringe Esôfago
Conecta dois sistemas 
(digestório e respiratório)
Estômago
• Estrutura tubular muscular; 
• Mucosa recoberta por epitélio espesso, não queratinizado por completo, 
estratificado e escamoso;
• Aproximadamente 30cm de comprimento; 
• Função: propulsão do bolo alimentar em direção ao estômago; 
• Desde a origem até a terminação, o esôfago atravessa necessariamente a 
parte inferior do pescoço, a cavidade torácica, o diafragma e a parte 
superior da cavidade abdominal.
Esôfago: anatomia e fisiologia
Peristaltismo
Qualquer conteúdo que esteja a frente será 
direcionado de acordo com o movimento do 
anel contrátil – deslocamento do alimento
Quando fazemos 
uma refeição
Distensão da parede produzida pelo bolo 
alimentar
Ativa o SN entérico – controle por 
neurotransmissores
Paredes do esôfago são muito próximas 
uma da outra durante o jejum – nessa 
forma o bolo alimentar não pode caminhar 
pelo esôfago sem o peristaltismo.
Esôfago: anatomia e fisiologia
CAVIDADE ORAL
FARINGE
RELAXAMENTO DO 
ESFINCTER 
ESOFAGIANO 
SUPERIOR
ESÔFAGO PERISTALSE
ESFINCTER 
ESOFAGIANO
INFERIOR
ESTÔMAGO
Estimulado pelo nervo 
vago
Esôfago: fisiologia
➢ Falhas na deglutição
➢ Obstrução
➢ Inflamação
➢ Função anormal do
esfíncter
Doenças do esôfago
➢ DISFAGIA
➢ ACALASIA
➢ DRGE e ESOFAGITE
➢ HÉRNIA DE HIATO
➢ ESTENOSE DE ESÔFAGO
➢ NEOPLASIA DE ESÔFAGO➢ ÚLCERAS
Doenças do esôfago
Desordem na deglutição decorrente de 
anormalidades que afetam o mecanismo 
neuromuscular de controle do movimento do 
palato, faringe e esfíncter esofágico superior. 
Comum o corrência de engasgos de forma 
silenciosa (diagnosticada com 
avaliação do fonoaudiólogo). 
➢ Objetivos da dietoterapia
✓ Prevenir a aspiração e sufocação
✓ Facilitar uma alimentação e deglutição segura e independente
✓ Melhorar e/ou manter o estado nutricional e a hidratação
Disfagia orofaríngea
➢ Conduta dietoterápica
✓ Modificação na textura, se necessário
✓ Indicação de terapia nutricional
A utilização de modificadores de consistência, 
além de favorecer a deglutição, aumenta o aporte 
calórico e diminui o risco de aspiração 
➢ Adaptação da dieta visa
✓ Atingir as necessidades calórico-protéicas
✓ Minimizar os sintomas e dor e/ou desconforto
Disfagia orofaríngea
A textura é modificada de acordo com o grau de disfagia
Grau 1 Grau 2 Grau 3 Normal
Grau de purê:
Purê
Preparações homogêneas
Pudins
Grau de alteração 
mecânica:
Semi-sólidos
Frutas macias
Vegetais cozidos
Grau de maciez:
Sólidos macios, 
Carnes
Frutas macias
Vegetais cozidos
Qualquer 
alimento de 
textura 
sólida
Doença esofágica
+
Desnutrição
Perda ponderal >10% do peso habitual
Período: < 6 meses
Associação de outras vias de administração de nutrientes e calorias
(sondas nasoentéricas ou ostomias)
Disfagia orofaríngea
Distúrbio de motilidade do esfíncter esofagiano inferior 
(EEI) que não consegue relaxar, acarretando obstrução 
funcional do esôfago e DISFAGIA. A acalasia caracteriza-
se por um esofâgo grosseiramente contorcido e dilatado 
(megaesôfago)
Destruição do plexo de Auerbach (cadeia de neurônios interconectados
que coordenam principalmente as contrações no trato gastrintestinal)
Diminuição da inervação colinérgica Não relaxamento do EEI
Acalásia
Acalásia
• Obstrução da passagem do material 
alimentar para o estômago
• Disfagia de condução para sólidos e líquidos
• Sintomas: disfagia, regurgitação, pirose, 
dor, aspiração, perda de peso (leve), 
pneumonia
• Lesão pré-maligna → 1 a 10% dos pacientes 
em 15 a 25 anos
1. Infecção de Chagas
Primária (idiopática)
Secundária
Destrói o 
plexo 
mioentérico
Trypanossom
a cruzi
Disfunção da 
musculatura lisa 
do órgão
Acalásia
➢ Tratamento endoscópico
Interrupção da camada circular da musculatura lisa dentro da
área do esfíncter esofagiano inferior.
• Dilatação pneumática ou hidrostática
- Índice de perfuração variável
• Toxina botulínica – alto custo, aplicações semestrais
➢ Tratamento clínico (não duradouro)
Nitrato (relaxantes da musculatura lisa), bloqueadores canais cálcio
➢ Cirurgia
▪ Esofagomiotomia
▪ Esofagectomia.
Acalásia
•Desnutrição não é tão grave
• Eventualmente é necessário passar SNG
• Preparo pré-operatório às vezes exige dieta zero no dia
anterior
• Início precoce da dieta
• Evolução nutricional pós-operatória normal
Conduta Nutricional
geralmente pacientes não necessitam de terapia nutricional
no pré-operatório
Acalásia
Calorias
Hipercalóricas
Proteína
Hiperproteicas
Consistência
Adequada ao grau de disfagia
Considerar 
NE
Acalásia
Esofagite de refluxo
Intubação
Irradiação
Irritantes: álcool, térmicos,
ácidos, fármacos
Candidíase
Herpes
Citomegalovírus
Esofagites
ESOFAGITE DE REFLUXO
➢ Ocorre em indivíduos saudáveis
➢ 7 – 8% da população apresentam azia diária
Fatores causais
➢ Hérnia hiatal
➢ Hormônios relacionados à gravidez
➢ Anticoncepcionais orais (progesterona)
➢ Obesidade
➢ Úlcera péptica (H. Pylori)
➢ Antiinflamatórios não esteróides
Esofagites
Esofagite de refluxo
Possibilidades – Alimentação dilatação excessiva (aumento conteúdo gástrico), 
relaxamento do esfíncter cárdia (gastro-esofágico) ou aumento do tônus do piloro 
(gastro-duodenal).
Gravidade
• Composição, frequência, volume do refluxo
• Resistência da mucosa
• Taxa de esvaziamento do esôfago
• Tempo do esvaziamento gástrico
Quadro clínico
➢ Pirose
➢ Disfagia
➢ Regurgitações
➢ Dor na região epigástrica e subesternal
➢ Espasmos esofagianos
➢ Pigarro
ESOFAGITE DE REFLUXO
Esofagites
DOENÇA PROLONGADA
Erosão, ulceração, 
hemorragia, perfuração, 
estenose e disfagia
Esôfago de Barret
Células que recobrem a 
parte distal do esôfago
Se tornam anormais e 
pré-malignas
Adenocarcinoma
de esôfago
ESOFAGITE DE REFLUXO
Esofagites
Esôfago de Barrett 
Reepitelização da mucosa escamosa 
descamada (erosada), trocada por epitélio 
colunar com células caliciformes
Esofagites
1) MODIFICAÇÃO COMPORTAMENTAL
2) CUIDADOS NUTRICIONAIS (tratamento não farmacológico)
3) MANEJO CLÍNICO / CIRÚRGICO
Esofagites
Modificação comportamental
NDIC, 2006
• Deitar após as refeições
• Refeições ricas em gorduras
• Fazer as refeições até 3 horas antes de dormir
• Usar roupas apertadas
• Atividades vigorosas após as refeições
• Café, tabagismo e bebidas alcoólicas
• Alimentos ácidos e condimentados, quando
houver inflamação
➢ Evitar
Esofagites
• Perda de peso
• Permanecer em pé
• Consumo de dieta nutricionalmente completa,
saudável e com quantidade adequada de fibras
➢ Estimular
Modificação comportamental
Tratamento
Esofagites
CARACTERÍSTICAS RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL
Consistência da dieta Líquida a pastosa (adequada ao paciente)
Fracionamento Aumentado (6-8 refeições/dia)
Volume Diminuído e concentrado
Temperatura Normal a morna, evitando extremos
VET Suficiente para manter o peso ideal (se necessário, promover perda de 
peso)
Lipídios Hipolipídica (<20% da calorias totais)
Proteínas Hiperproteica (↑ gastrina → ↑ pressão do EEI)
Carboidratos Normoglicídica (cuidado com alimentos que fermentam → desconforto)
Vitaminas e minerais DRIs
Excluir alimentos que
Diminuem a pressão do EEI: álcool e carminativos (hortelã e menta),
refeições grandes e de alto teor de gordura
Irritantes de mucosa: frutas cítricas, refrigerantes, condimentos
(pimenta) – Mais raros: batatas fritas e bolachas crocantes
Estimulam secreção ácida: café, bebidas alcóolicas, chocolates,
refeições volumosas, alimentos com alto teor de purinas (carnes)
Esofagites: tratamento nutricional
❑ Fatores ambientais
Exercício físico PARECE ter efeito protetor na DRGE
Estresse e fadiga Desencadeiam DRGE
Trabalhar em posição inclinada Risco para DRGE
Tratamento
Esofagites
Uso de bloqueadores de receptor de histamina-2
Inibidores da bomba de prótons
Antiácidos
Reduzem secreção ácida
Aumentam o pH
Agentes prócinéticos Aumentam velocidade de esvaziamento 
gástrico e Aumentam a pressão do EEI
Esofagites
Câncer de Esôfago
• Causa obstrução
• Limita ingestão oral
• ↑ risco para desnutrição
• Requer cirurgia ou
quimio/radioterapia
• Adequar Terapia nutricional
apropriada a conduta terapêutica
aplicada
Cuidado NUTRICIONAL no pós-operatório 
de Cirurgias Esofágicas
• Requer repouso da anastomose
por 5 a 12 dias
• Nutrição nos primeiros 5 dias:
– Nutrição Parenteral
• Se necessário repouso da
anastomose > 10 dias:
– JEJUNOSTOMIA (ATO
CIRÚRGICO)
– Até garantir ingestão oral 60%
– Transição entre Enteral e Oral
Após liberação da dieta ORAL:
• Consistência Líquida
• Aporte nutricional adequado às
necessidades do paciente
• Fracionamento aumentado
• Evoluir consistência conforme
tolerância do paciente

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