Letras TFM PMMG

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ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR 
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS 
 
 
 
 
TREINAMENTO FÍSICO MILITAR- TFM 
CANÇÕES 
 
 
 
 
Organização: 
2º Sgt PM Fábio Lemos Silva 
 
 
 
 
 
 
 
BELO HORIZONTE 
2016 
 
 
 
 
 
1. O Alferes de supervisão 
Vou contar para vocês 
A história do Alferes 
Que surgiu de supervisão 
Lá da outra dimensão 
Ele veio para a terra 
Nestes tempos de agora 
Procurando algum soldado 
Valoroso como os de outrora 
 
Deparou-se com nossa tropa 
E ficou encabulado 
Pois o nosso grupamento 
Só detinha de bom soldado 
O Alferes se emocionou 
Despediu-se a partiu 
Pois os guerreiros da Gloriosa 
São os melhores do Brasil 
 
 
2. Ai, ai, mamãe 
Ai, ai, mamãe 
O que é que eu tô fazendo aqui 
Eu estudei, eu estudei 
E até agora só ralei 
 
Ai, ai, mamãe 
O que é que eu tô fazendo aqui 
A minha vida lá em casa 
Era comer, beber, dormir 
 
3. Mania que já é tradição 
Eu tenho uma mania que já é tradição 
De nunca me entregar, de nunca ir ao chão 
Eu sei, o que eu faço, pouca gente quer fazer 
A fome e o frio é grande, o sono é pra valer 
Uniforme bem suado e pouca água no cantil 
A mochila bem pesada, em guarda alta o meu fuzil 
Por isso quando eu vejo aquela pantera negra 
Eu sei que vou ralar, nem que seja a noite inteira 
 
4. Ei, você que está me olhando 
Ei, você que está me olhando 
Eu não olho pra você 
Eu sou carne de pescoço 
Osso duro de roer 
Sou do CFSD 
E lá não é moleza, não 
E depois dessa corrida 
Eu vou pagar é flexão 
 
 
5. Bicho danado 
Bicho danado que confere o 
fardamento 
É o Sargento, é o Sargento 
Bicho danado que cobra muito da 
gente 
É o Tenente, é o Tenente 
Bicho danado que adora instrução 
É o Capitão, é o Capitão 
 
Bicho danado que só cobra o melhor 
É o Major, é o Major 
Bicho danado que comanda o quartel 
É o Coronel, é o Coronel 
 
 
 
6. Esse curso eu dedico a você 
Ouça, ouça, ouça agora 
Ouça o que eu vou dizer 
Esse curso, esse curso, 
Eu dedico a você 
Com amor, muito carinho 
Você sempre me apoiou 
Agora eu vou dizer 
Como é que eu estou: 
Estou ralando todo dia 
E nunca mais vou me esquecer 
Vou rever Rosa Maria 
E dar a ela o meu brevê 
Vou ver meu neto todo dia 
Vovô, o que o senhor fazia 
Netinho a gente corria 
E não sabia aonde ia 
Mas um belo dia 
Na maior fissura 
 
Vovô embarcou 
Numa viatura 
Mas um belo dia 
Todo equipadão 
Vovô embarcou 
No velho camburão 
Ah, netinho, como era bom 
Embarcar no camburão 
Patrulheiro vibrador 
O soldado mais padrão 
Vovô, também quero 
Quando eu crescer 
Ter a minha boina 
E ter o meu brevê 
Vovô, também quero 
Quando eu crescer 
Ser da gloriosa 
PMMG 
 
7. Invocai os espíritos da guerra 
Invocai os espíritos da guerra 
Guerreiros samurais combatendo em 
toda terra 
Espartanos, romanos, troianos e 
persas 
Vikings, mongóis, astecas e celtas 
Alexandre, Aníbal e Napoleão 
Sun tzu, Júlio Cezar e a 6º legião 
Terceiro milênio 
A Guerra e na cidade 
Inicio dos conflitos de baixa 
intensidade 
 
 
No asfalto ou na favela, 
Infantaria pura 
Se o crime e uma doença 
A PM é a cura 
Invocai os espíritos da guerra 
Infantaria urbana protegendo essa 
terra 
Pistola, cantil, 
granada e fuzil 
Soldados de Minas, PM, Brasil 
 
8. Sexta feira vou pra casa. 
Sexta! 
Sexta feira! 
Sexta feira eu vou casa, vou rever o 
meu amor 
É mentira, é mentira, o sargento não 
deixou 
É verdade, é verdade, o Tenente 
autorizou 
Segunda! 
Segunda feira! 
Segundo feira volto aqui para ralar 
com o monitor. 
 
 
9. Lá em casa é diferente 
O quintal da minha casa 
Não se varre com vassoura 
Varre com ponta de sabre 
E tiro de metralhadora. 
Lá em casa é diferente 
Vocês não vão acreditar 
O meu pai dorme em "sentido" 
Minha mãe em "descansar". 
A comida lá de casa 
Não tem alho, não tem sal 
A comida lá de casa 
É ração operacional 
Os bichinhos lá de casa 
Não precisam adestrar 
O meu gato é ROTAM 
Meu cachorro é GEPAR 
 
 
10. Corridinha mixuruca 
Corridinha mixuruca 
Que não dá nem pra cansar 
Eu aqui neste passinho 
Vou até o Ceará 
Corridinha mixuruca 
Que não dá nem pra cansar 
Neste passo, neste passo 
Volta ao mundo vamos dar 
 
11. Quando eu morrer 
Quando eu morrer 
Me enterrem num caixão 
Mas deixe um espacinho pra eu pagar 
minha flexão 
Quando eu morrer 
Me enterrem num baú 
Mas deixe um espacinho pro caderno 
de bizu 
 
12. Eu queria estar agora 
Eu queria estar agora 
Na mesa de algum barzinho 
Tomando uma coca cola 
Ou um chopp geladinho 
Eu queria estar agora 
Na pista da academia 
Correndo com minha turma 
E morrendo de alegria 
 
13. Faço parte de uma tropa 
Faço parte de uma tropa 
Que tem fibra e moral 
Disciplina elevada 
Tropa operacional 
Somos da Tupi Maré 
Da boina preta e do cantil 
Nossa força combativa 
Está na ponta do fuzil 
Somos fogo em movimento! 
E no combate aproximado 
Nós fazemos o bandido 
Se arrepender dos seus pecados 
 
 
 
 
14. Raimundo, o coveiro 
Era um coveiro com cara de 
defunto 
Era um coveiro chamado 
Raimundo 
Raimundo! 
Raimundo! 
Acorda vagabundo 
Raimundo! 
Raimundo! 
Vá enterrar defunto 
E um belo dia Raimundo adoeceu 
E desta doença Raimundo faleceu 
Raimundo! 
Raimundo! 
Agora é defunto 
 
Raimundo! 
Raimundo! 
Foi pro buraco fundo 
E por uma caveira Raimundo apaixonou-
se 
E dessa paixão veio o casamento 
E do casamento veio o nascimento 
De sete caveirinhas alegres a cantar: 
Papai, papai, eu quero mamadeira 
Filhinho, filhinho, é com a mamãe caveira 
Mamãe, mamãe, eu quero mamadeira 
Não torra, não enche, não tenho peito, eu 
sou caveira! 
 
15. Ser audaz 
E ser audaz 
E ser Vibrador 
Ah, que coisa linda 
Todos têm que dar valor 
E ser soldado 
E ser do Bravo 
Ah, que coisa linda 
Todos têm que dar valor 
 
16. Mulher rendeira 
Olê mulher rendeira, 
Olê mulher rendá, 
Ô tu me ensina a fazer renda, 
Que eu te ensino a ser GEPAR 
Eu patrulhei a noite inteira. 
Ô Nesse solo que tu pisa 
Eu patrulhei a noite inteira. 
Progredi no beco estreito, 
Olê mulher rendeira, 
Olê mulher rendá, 
Ô tu me ensina a fazer renda, 
Que eu te ensino incursionar. 
A noite é minha amiga, 
A chuva minha companheira. 
Ô Nesse solo que tu pisas 
 
Prioridade de viatura, 
Eu arrisquei a minha vida 
Mas salvei minha patrulha 
Lampião subiu à terra 
Com quarenta cangaceiros, 
Todos eram do GEPAR 
Mais temidos dos guerreiros 
 
17. Veneno do Choque 
A cobra quando pica 
Libera seu veneno 
Que paraliza a presa 
A ser seu o alimento 
O choque é como a cobra 
Lançado no terreno 
 
Veneno de choqueano 
É gás lacrimogêneo 
Bate o escudo, segue a frente! 
Dispersar o mar de gente! 
Reunião hostil, ilegal! 
Granada, granada de efeito moral 
 
18. Ontem sonhei 
Ontem sonhei que estava lá no 
morro lutando por este povo com a 
tropa de PA 
Só ouvia o barulho da MT a disparar 
Parecia até uma guerra naquele 
caiu não cai 
Ontem sonhei que estava no sertão 
atirando de mortero, de metralaha e 
de canhão 
Só ouvia o barulho da metralha a 
disparar 
Parecia até uma festa naquele poropopô 
Vem cá soldado, soldado atirador 
Da mira do meu fuzil o homicida não 
passou 
Vem cá soldado, soldado atirador 
Da mira do meu fuzil o inimigo não 
passou 
 
 
 
 
 
 
 
19. Eu vou chegar 
Eu vou chegar 
Eu vou chegar 
Nem que eu tenha 
Que pagar 
Flexão 
De montão 
Eu tenho raça 
Tenho moral 
Quem é, quem é 
É o Soldado no local 
 
 
20. Contemplando o horizonte 
Contemplando 
O horizonte 
Serei fiel 
Ao meu Fuzil 
Ponto quarenta 
Vai carregada 
Serei um patrulheiro audaz 
E não vacilarei jamais 
Serei um patrulheiro audaz 
Estenado em guerra ou na paz