Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Disciplina: Fundamentos da Educação III Curso: Licenciatura em Turismo Coordenador: Prof. William Soares dos Santos Aluno: Edson de Oliveira Benedicto Matrícula: 18215100134 Polo: Saquarema Período: 2020\1º APX1 – Fundamentos da Educação III 1ª Atividade (4,0) (máximo de 20 linhas). Em nossa primeira aula deste semestre falamos um pouco da perspectiva de história que orienta o nosso curso. Escreva sobre o que é SÓCIO-HISTÓRIA, descreva algumas de suas características e explique porque essa perspectiva é diferente de outros modelos de se compreender o estudo da história. Da sociedade no contexto sócio-histórico e tradicional Os fatores que envolvem a ideia sócio-histórico tem como base fundamental o estudo da história de uma sociedade, na qual parte do princípio de como a pobreza é imbuída no contexto social de uma sociedade. O contexto social de uma sociedade decorre da necessidade do homem entender o desenvolvimento humano através das relações sociais durante a sua existência. Tem como características os direitos que são inerentes ao homem através dos direitos civis, políticos e sociais, do qual o indivíduo passa a adquirir o seu conhecimento através de um grupo, justamente por ser o homem um ser social o que cria um modelo de cidadania, gerando desta forma a igualdade entre os homens. No Brasil o processo oriundo do ensino-apredizagem é uma temática que gera muitas controvérsias, justamente por ser um país que tem dificuldades em tratar a sociedade de forma igualitária essa transição ocorre desde o descobrimento do Brasil, na qual trouxe divergência de classes. Com o advento da República o processo de uma sociedade mais justa continuou no mesmo patamar anterior, na qual os excluídos continuam até hoje às margens da sociedade, fomentando a desigualdade social. A política sócio-histórica se difere da história tradicional, justamente por ser ela responsável em desvendar o contexto social de um povo, ou seja, de uma sociedade e a forma como ela vem se desenvolvendo ao longo do tempo. A história tradicional visa relatar os acontecimentos ocorridos no tempo e no espaço. Desta forma o estudo sócio-histórico tem a função de possibilitar o entendimento da sociedade e porque ela é um fator gerador da injustiça, quando na verdade deveria ser um fator gerador de igualdade entre os povos. 2ª Atividade (2,0). Em nossa segunda aula foi pedido que você lesse o livro Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire. Sobre esta leitura, marque com um “X” o número da única alternativa QUE APRESENTA ERRO. (1). A pedagogia do oprimido é uma perspectiva teórica e de ação educativa que entende e aplica a educação como instrumento de libertação social. A questão da opressão foi analisada por Paulo Freire de modo persistente durante a sua obra e em suas práticas. (2). Na Pedagogia do Oprimido (1970) a opressão não é pensada de modo abstrato, como escolha de uma categoria ligada ao conceito de emancipação, mas é uma elaboração de uma condição real e vivida pelas classes subalternas. (3). Opressão é uma palavra ancestral, presente nos textos mais antigos, assim como a palavra liberdade; é uma condição social radicada historicamente, mas vai além. Se não se pode concebê-la em um sentido absoluto, não se pode desistir de buscar formas e instrumentos de libertação. X. Um dos primeiros passos da pedagogia do oprimido é, então, o reconhecimento da própria condição de opressão, provavelmente o mais doloroso e o mais difícil. Este não é um reconhecimento de caráter político ou social, mas apenas psicológico e individual. (5). Segundo Freire, o oprimido vive uma duplicidade, de repulsão e, ao mesmo tempo, de atração pelo opressor. Assim como o colonizado interioriza os mitos do colonizador e vive este dualismo no íntimo de seu ser, o oprimido vem a ser oprimido e opressor ao mesmo tempo. 3ª Atividade (4,0) (máximo de 20 linhas). A fotografia abaixo é retirada da página 45 do livro O Berço da desigualdade, que traz texto de Cristovam Buarque e fotografias de Sebastião Salgado abordando o tema da educação em situações de dificuldade no mundo. A imagem retratada é a de uma sala de aula no interior do Brasil em um local não especificado. Há poucas crianças na sala, a menina que se encontra à frente, está atenta a algo que pode ser o quadro ou a professora. Não obstante à sua postura digna e de compromisso com o que está realizando, a sua pobreza é patente pelo fato de ela não ter nada que cubra os seus pés e por utilizar uma sacola plástica em lugar de uma mochila para guardar o seu material escolar. Em nossa QUARTA AULA, abordamos o tema das ações afirmativas na educação. Vimos que os mecanismos de “discriminação positiva” e de “política compensatória” podem ser amplos e complexos. Particularmente em relação àquelas ações que envolvam políticas que permitam as pessoas entrarem e permanecerem em instituições de ensino como escolas e universidades, disserte porque ainda é importante que existam políticas compensatórias em um país de histórico complexo como o Brasil. Das Políticas Compensatórias no Brasil As políticas compensatórias são de extrema importância, justamente por ser uma ação capaz de criar mecanismos no combate à desigualdade social no país, procurando agregar o homem considerado excluído da sociedade e tem a missão de garantir direitos igualitários a todos sem distinção de raça, gênero ou deficiência, evitando antidiscriminação que ainda é latente no Brasil. Inúmeros brasileiros carregam os estigmas do passado oriundo do processo de colonização. As ações afirmativas utilizadas nas escolas, universidades e concursos públicos visam garantir para a população abastarda uma oportunidade que antes era negada aos considerados às margens da sociedade, possibilitando uma mudança nesse cenário antes ocupado pela a elite da sociedade. Essa política discriminatória surgiu a partir do período colonial brasileiro, na qual os excluídos viviam sem qualquer tipo de direitos. A desigualdade social ainda é muito latente no Brasil, contudo políticas compensatórias visam minimizar essa problemática que ainda atinge milhares de pessoas. As ações afirmativas procuram erradicar a desigualdade historicamente acumulada no país ao longo dos anos, na qual tem a missão de garantir a igualdade de oportunidade e de tratamentos a todos os que estão direta e indiretamente às margens da sociedade, visando compensar perdas que foram provocadas pela discriminação social e pela marginalização sofrida pelo homem no decorrer da história. Desta forma fica evidente que essa política é uma forma de igualar a sociedade sem qualquer tipo de discriminação, possibilitando a criação de um país mais justo a todos. Fonte da fotografia: BUARQUE, Cristovam & SALGADO, Sebastião. O berço da desigualdade. UNESCO / Fundação Santillana, 2006.
Compartilhar