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Sistema nervoso central

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Sistema nervoso central
Colheita e preservação: mais importante para avaliar o SNC, cuidados gerais + especiais para o SNC (rapidez, manipulação, fixar inteiro, cortar de forma padronizada). Na necropsia importante abrir o sistema nervoso em primeiro lugar. Cuidado com o tecido por ter consistência frágil, e facilmente sofre autólise.
Histopatológia –SNC: manipular o mínimo possível (exame macroscópico – pôs fixação versus virológico/bacteriológico- pre fixação) pode ser feita a colheita de liquor, e a partir do cultivo desse e possível identificar boa parte dos agentes.
Abertura do crânio, normalmente se faz três cortes, um corte transversal na região frontal evitando o seio frontal, depois duas incisões laterais, Com uma lamina fina introduz no 4 ventrículo para remover o cerebelo, cortar rostralmente e horizontalmente, cortar na altura do tálamo, parar separar o tronco encefálico. Na necropsia analisa cérebro, cerebelo e a medula espinhal.
Fisiologia: o sistema nervoso central e formado por neurônios e neuropilos (emaranhado de prolongamentos citoplasmáticos que parecem homogêneos, mas são filamentosos; uma rede de axônios e dendritos, não tem o corpo do neurônio fica na SB), células da glia, epêndima (células epiteliais que revestem os ventrículos, com cílios que movimentam o liquor), células endoteliais, pericitos dos vasos sanguíneos, células do plexo coroide (epiteliais que recobrem o plexo coroide na base do 4 ventrículo, mas também produzem liquor) e as meninges que revestem o exterior do SNC (dura-máter, aracnoide e pia-máter).
1. Neurônios: tem uma estrutura central (corpo celular/pericárdio) que pode variar em forma e tamanho, onde fica o núcleo redondo e único, bem evidente; ele emite diversos prolongamentos (dendritos)e um prolongamento principal chamado de axônio. Dentro do corpo celular ainda existe a substancia de nissl que são acúmulos de RER responsável pela síntese de neurotransmissores. Os neurônios motores são mais longos enquanto a célula de purkinje do cérebro e uma das maiores células. A substancia cinzenta possui o pericárdio do neurônio enquanto a substancia branca normalmente recebe as partes restantes do neurônio. Sendo que esses neurônios apresentam configurações diferentes
Reação a injuria
Cromatólise central e degeneração Walleriana Axonal: tem inicio de 24h-48h e atinge seu pico em ate 18 dias após a lesão. Ocorre por lesões como esmagamento, fragmentação, transecção Axonal, compressão, neurectomias terapêuticas sendo que quando mais próxima da lesão do corpo celular, mais intensa sera a cromatólise. Sua manifestação e a formação de edema que leva a substancia de Nissl a dispersar, deslocando o núcleo para a periferia da célula, de maneira geral a célula ficam tumefeitas, mais lisa e homogênea.
A degeneração Walleriana Axonal e causada pelas mesmas razoes, havendo edema dos axônios, fragmentação Axonal e desintegração da bainha de mielina. Ao mesmo tempo, os oligodendrocitos recolhem seus prolongamentos citoplasmáticos (desminelizacao) e a mielina liberada se junta formando estruturas elipsoides, havendo acumulo de pedaços de mielina no interstício. Dependendo da gravidade da lesão, de 3 a 6 meses os axônios podem serem reconstituídos, mas não terão a mesma função/transmissão, a velocidade do impulso pode ficar lenta.
Lesão neuronal isquêmica: há encolhimento do corpo celular, citoplasma eosinofilicos e homogêneo, presenca de pequenos vacúolos que são mitocôndrias repletas de liquido, núcleo com volume reduzido e aspecto picnotico/triangular. Há também edema citotóxico astrocitrocitario (ao redor), causando aumento dos espaços perineurais e perivasculares devido ao encolhimento dos prolongamentos dos astrocitos, acumulo intracelular de fluidos(neurônios, células gliais, células endoteliais). Os neurônios que passam por esse processo morrem rapidamente e são posteriormente fagocitados por macrófagos e neutrófilos.
Outras lesoes que podem acometer os neurônios incluem deficiência lisossômicas onde há aumento de volume, doenças degenerativas neuronais que levam a acumulo de neurofilamentos, envelhecimento com acumulo de lopofuscina, infecções virais e vacuolização citoplasmática.
1. Astrocitos (macroglia): podem ser do tipo fibroso (presente na substancia branca) ou do tipo protoplasmáticos (substancias cinzenta). São células com núcleos grandes e pálidos, nucléolo discreto, citoplasma não detectável no HE(coloração), exceto quando eles apresentam hiperatividade. Suas funções incluem: repato tecidual (semelhantes aos fibroblastos), guiam a migração neuronal na embriogenese, realizam a cobertura subpial (acima da glia limitante) interna do encéfalo e da medula espinal(glia limitans), realizam processos/podocitos sobre os vasos na barreira hematoencefálica (liquor do sangue e cérebro, ficam em baixo das células ependimarias), isolamento das sinapses entre corpos celulares e dendritos de outros neurônios, regulação da quantidade de neurotransmissores, detoxificacao da amônia e liberação de TNF e outros mediadores. I faz isolamento dos nódulos de ranvier.
Reação a injuria:
Formação de edema, devido a maior absorção de sódio, cloreto e ions de potássio na tentativa de manter a homeostasia no microambiente extracelular. Dessa maneira há encurtamento dos prolongamentos e prejuízo da função astrocitaria, gerando uma agressão grave e processos astrocitos que se fragmentam e desaparecem havendo lise do corpo celular.
Outra forma e agressão leve onde os astrocitos reativos (demistocitos) realizam hipertrofia, aumento da síntese de filamentos gliais (astrocitose), o numero aumenta e frequentemente o citoplasma e o núcleo se tornam visíveis (eosinofilicos). Pode causar lesão no sistema nervoso central. Eles ocorrem em doecas que existe alteração nos balanços de fluidos intra e extracelulares ou lesão ao parênquima.
1. Oligodendrocitos: ficam ao redor dos axônios, apresentam dois tipos os oligodendrocitos interfasciculares na substância branca e possuem função de mielinização dos axônios, sendo que se posicionam em linhas paralelas aos axônios mielinizados. São responsáveis pela formação e manutenção dos segmentos da bainha de mielina e caso seu funcionamento esteja alterado, como na cinomose, pode haver desmielinizacao primaria, resultando em disfunção neurológica grave. 
O segundo tipo os oligodendrocitos-satelites estão na substancia cinzenta, tem função de regulação do meio perineuronal, como metabolismo de neurotransmissores, são adjacentes aos corpos celulares neuronais e também ficam em volta dos vasos sanguíneos da substancia cinzenta. Em lesoes, como alteração do microambiente ou danificações dos neurônios, os oligodendrocitos hipertrofiam, proliferam-se e acumulam-se em volta do corpo celular do neurônio causando sateliose.
Microscopicamente oligodendrocitos fasciculares na SB são organizados linerarmente e os olidendrocitos satélites na SC são dispersos como células individuais em volta dos corpúsculos celulares neurosais. Em reações a injuria ocorre degeneração, morte, desmielinizacao primaria (parcial ou total) e o impulso de torna mais lento.
1. Micróglia: são originados de monócitos circulantes que entraram e habitaram o SNC, estando em ter locais: Perineurais, ao redor dos neurônios, perivasculares, ao redor dos vasos, e interfasciculares, ao longo do neuropilo. Microscopicamente tem núcleos pequeno, podendo ser bastonetes, ovais ou em forma de virgula. Tem como funções a fagocitose/reparo, participação em respostas imunes inata e adaptativa, imunovigilancia, imunorregulacao, metabolização de mediadores inflamatórios e a homeostase onde processa e cataboliza neurotransmissores.
Reação a injuria: 
Acumulo ao redor da lesão/nódulos gliais: células da glia se tornam reativas, proliferam-se rapidamente e focalmente formando nódulos gliais. Podem realizar hipertrofia, hiperplasia, fagocitose dos restos celulares e da mielina, remocao dos corpos celulares de neurônios mortos (neuronofagia).
Celular ‘’gitter’’: quando ocorre necrose do tecido e desminelinizacao, os macrófagosfagocitam os restos carregados de lipídeos dos neurônios mortos e da glia, tornando-se macrófagos espumosos, bastante vacuolizados e com citoplasma cheio de lipídeos, sendo que eles se acumulam no SNC danificado.
Manguito perivascular: acumulam ao redor de vasos sanguíneos, são um indicio de inflamação no SNC. Em primeiro lugar, na inflamação, ocorre dilatação dos espaços perivasculares (espaço de Virchow-Robin, teme espaço maior entre o vaso e neuropilo) devido ao edema que ocupa o espaco, em seguida, há migração de neutrófilos para esse espaço e consequentemente acumulo de células no espaço perivascular. Se esse processo for muito intenso causa edema cerebral inflamatório, causando compressão do SN. 
1. Epêndima e plexo coroide: o epêndima reveste sistema ventricular e tem como funções mover o liquido cefalorraquidiano pelo ventrículos, regular o fluxo de materiais entre o SNC e liquido, por isso a borda em escova.
O plexo coroide e responsável por secretar o LCR.
A barreira sangue- LCR e feita pelas células epiteliais do plexo coroide que possuem juncoes especializadas/estreitas (zona ocludens) que são parte funcional da BHE e impedem contato do liquor com vasos que irrigam a base do plexo.
A barreira LCR-cerebro e feita por células ependimarias e astrocitos, mas e menos eficiente pois não possui as juncoes especializadas e por não poder ser muito rigorosa. Uma vez que se fosse realizada a drenagem do liquido intersticial do SNC, aconteceria edema.
1. Meninges
A) Dura-máter/paquimeninge: camada externa serve como periósteo do osso cranial e a camada interna rodeia a medula espinhal.
B) Aracnoide/mater: firmemente aderidas ao SNC
C) Pia-máter: mais fina firmemente aderida ao SNC
As leptomeninges (membrana aracnoide + pia mater) formam um compartimento chamado de espaço subarcnoide, no qual o LCR flui e que possui vasos e nervos. Nos humanos a maioria das hemorragias ocorrem nesse espaço e nos animais nos espaços subdural ou intracerebral.
Malformações
Anencefalia: ausência de cérebro, mas em muitos casos e considerado como apenas a ausência da porção rostral do cérebro ou por ser muito rudimentar (Hipoplasia prosencefalica). O tronco encefálico geralmente e preservado.
Meningoencefalocele: pode ocorrer de a meninge sair para o espaço subcutâneo, também pode ocorrer do cérebro sair para outra região. Ocorre em suínos e gatos. Meningomielocele: ocorre na medula espinhal, uma abertura dorsal no fechamento dos arcos vertebrais.
Hidrocefalia: e um processo progressivo, que pode ter origem congênita ou obstrutiva e e caracterizada por acumulo de LCR nos ventrículos cerebrais ou nos ventrículos e no espaço subaracnoide. O espaço subaracnoide e limitado pelas meninges, os ventrículos são revestido por epêndima, e mais fácil compressão sob o SN do que sob as meninges. Esse acumulo ira causar dilatação dos ventrículos, edema hidrostático resultando em degeneração e atrofia da mielina e dos axônios com posterior expansão dos ventrículos.
A maior incidência e em braquicefalicos (congênita) e animais ‘’toy’’ (cães pequenos). Na hidrocefalia congênita, o problema geralmente e mais crônico e compatível com ate varios anos de vida, pois nos neonatos o crânio acompanha a expansão do cérebro para acomoda-lo (deformidade do crânio).
Enquanto no adulto com hidrocefalia, haverá compressão do cérebro contra o crânio. As causas incluem obstrução do fluxo de liquor no SNC, processos obstrutivos adquiridos como inflamação, compressão por neoplasias ou coleastomas em equinos (depósitos de colesterol nas meninges que calcificam e podem comprimir os ventrículos, ocasionando acumulo de liquor). 
A hidrocefalia pode ser não comunicante que ocorrer devido a estenose do ducto mesencefalico. Já a hidrocefalia comunicante ocorre quando há comunicação do LCR ventricular com o espaço aracnoide, no qual o liquor pode estar em excesso.
Outro tipo de hidrocefalia e a ex-vacuo (não verdadeira), onde existem perdas de massa encefálica e como reparo preenchimento do local por liquido, sendo também chamada de hidrocéfalo compensatório.
Hidranencefalia: e caracterizado pela cavitação, sem compressão, em áreas normalmente ocupadas pela substancia branca do cérebro, resultando no desenvolvimento inapropriado dessa porcao que fica sem os prolongamentos axonais na maioria dos neurônios, formação de pequenas cavitações com liquor na substancia branca. E bem mais rara que a hidrocefalia, estando associada com o vírus da diarreia bovina, do Akabane, da língua azul de Border(ovinos).
Siringomelielia: e uma doença na qual há uma cavitação tubular na medula espinhal (seringe), sendo separada do canal ependimario. Mais comuns em humanos, mas já foi descrita em caes Weimaraner. Os sinais clínicos dependem da localização e tamanho, mas incluem ataxia, incontinência urinaria, dificuldade respiratória, fraqueza muscular e reflexos proprioceptivos anormais.
Hipoplasia cerebelar: causado por parvovirus (penleucopenia felina e parvovirose canina) e pestiviroses ( BVD e vírus da peste suína clássica). Nessa malformação ocorre uma dificuldade de ajuste fino do cérebro, sendo o cerebelo reduzido, o animal pode apresentar incoordenacao motora, dificuldade de equilíbrio. Microscopicamente há necrose e perda da camada granular externa, degeneração e perda das células de Purkinje.
Lisencefalia: cerebelo liso, sem giros, resultado de uma falha da migração dos neurônios.
Polimicroencefalia : mais giros e pequenos
Traumas cerebrais:
Fatores: crânio moveu ou apoiado, velocidade da massa que atinge essa estrutura, forma do objeto, rigidez do crânio, e quantidade de musculo na lateral do crânio e no pescoço, angulação do impacto.
Golpe: onde bateu. Contragolpe: a região onde não bateu. Ex quando o animal cai da mesa e bate a cabeca, vai ocorrer um contragolpe, assim o cerebelo contra o encéfalo, e não o encéfalo contra o crânio.
Concussão: ocorre quando há um trauma difuso cujo o sinal clinico e a perda da consciência temporária ou definitiva. Esta relacionada com forcas repentinas de aceleração/desaceleração rotacionais do sistema causando cisalhamento (microscópico), esticamento e compressão do SN. Por exemplo, em uma batida de carro em que o individuo esta preso no cinto de segurança, a cabeca e jogada para frente quando há uma frenagem abrupta; o cérebro estão sofre uma deformação de esticamento e compressão. Há lesão de diversas estruturas do cérebro (corpos celulares, macroglia, vasos sanguíneos), podendo haver hemorragia; por isso e considerada difusa. Chacoalhar o animal.
Contusão: ocorre quando há um trauma provocado por objeto ou contra uma superfície fixa, provocando efeito mais localizados. Podem ser classificados em dois tipos: a contusão de golpe que ocorrer no local do impacto ou de contragolpe em que a lesão e no lado oposto ao golpe.
Situação 1: uma cabeca móvel que sofre com a batida de taco de basebol, sofre com lesão de golpe e contragolpe, mas a maior e a de golpe ( onde o taco bateu), e ocorre a de contragolpe que apenas a secundaria.\
Situação 2: se a Cabeça em movimento bate contra uma superfície lisa, como em casos de desmaio, a lesão e contragolpe. Pode ter lesão mais grave no contragolpe do que no golpe pois o cérebro tende a ficar parado por inercia e quando bate no chão ocorre primeiro a lesão de contragolpe. Depois e jogado contra o chão e já houve amortecimento da velocidade da queda, então o golpe vai ser uma lesão secundaria.
Situação 3: quedas de grande alturas ou esmagamento de crânio por grande forca externa tem lesão de golpe, pois na metade da queda, o cérebro já esta na posição normal, já acelerou junto com o corpo e quando chega no chão a lesão e de golpe (mais grave).
Hemorragia: e uma consequência de traumatismos e geralmente ocorre na subaracnoide, no lado aposto ao ponto de impacto com o cérebro. Pode ser epidural que incomum em animais, subdural que ocorre entre a dura-máter e aracnoide (atropelamento), leptomeningeana (frequência baixa) e em parênquima encefálico (segunda mais comum, devido a perfurações por objetos e ossos).Trauma medular: 
Pode ocorrer concussao e contusão, sendo com ou sem fratura da coluna vertebral, pode somente deslocar a vertebra e a medula ser contundida, ou então deslocar o disco intervertebral e comprimir a medula.
Hemorragias: em mielite por herpesvirus em equinos com lesoes simétricas e na região da substancia cinzenta na medular, podendo mimetizar o esmagamento da medula por trauma, mas ocorre em toda a extensão da medula. Assim, se não for realizada a seccao em varios pontos não e possivel saber se a hemorragia foi por trauma ou infecção.
Laceração/transecção: ocorre após fratura vertebral e desarticulação das vertebras. Na laceração há penetração dos ossos, perda parcial do tecido enquanto na transecção há separação/ruptura da medula. 
Compressao: geralmente so leva ao esmagamento da medula. Pode ser causado por aumento do volume intramedular por hemorragias, neoplasias (osseas, metástase de tumor mamário) ou extramedular por doenças como prolapso de disco intervertebral, mielopatia cervical estenotica (síndrome de Wobbler) e fratura/deslocamento de vertebras.
6. Doença do disco intervertebral: ocorre mais em caes condrodistroficos (dachshund e pequinês). Há degeneração do disco que vai ficando mais ridigo quando deveria ser cartilaginoso e macio para absorver o impacto; sendo que durante o impacto tende a deslocar, sair do lugar e comprimir a medula espinhal. Em animais com mais de um ano de idade, e mais frequente na região toracolombar e cervical.
6. Meilopaitia estenotica cervical: conhecida como bambeira ou síndrome de Wobbler, e mais comum em equinos e varias espécies de cães (doberman e pinscher). Ocorre estenose do canal vertebral cervical em C5-C7, e visível macroscopicamente e causa lesão medular por esmagamento. Microscopicamente, há degeneração Walleriana e cromatólise central, observa-se necrose liquefativa e células de glitter. 
Distúrbios circulatórios
São muito importantes pois o tecido neuronal e muito sensível a hipóxia, suas células com suscetibilidades diferentes dependendo da região e do tipo celular. Neurônio> Oligodendrocitos > astrocitos > micróglia > vasos sanguíneos. Entre os neurônios também: corticais > purkinje > gânglios basais > neurônios motores e tronco encefálico. A falta de oxigênio pode ser provocada pela isquemia ou doenças, como intoxicações, parasitoses. Degeneração hidropoca, aumenta a quantidade de cálcio, maior quantidade de radicais livres.
Edema: resulta em aumento da pressão intracraniana após acumulo de fluido no interstício ou intracelularmente. Leva a compressão, isquemia de vasos, necrose cérebro cortical, achatamento e diminuição dos giros.
a) Vasogenico: e o distúrbio mais comum que ocorre geralmente após agressão vascular onde as células se afastam uma da outra, há aumento da permeabilidade vascular, aumento do volume, compressão do SNC e rompimento da barreira hematoencefálica (aumenta ainda mais a permeabilidade e passagem de moléculas maiores). No sistema nervoso, haverá ocupação do espaço perivascular (espaço de Virchow) em um primeiro momento, consequente dilatação e destruição da proteção que os astrocitos realizavam ao redor dos vasos, podendo haver invasão de substancias da corrente sanguínea no sistema nervoso. Outras causas incluem hematomas, contusão, infartos, hipertensão cerebral e neoplasma. Microscopicamente, o espaço de Virchow esta bem delimitado, e espaço bem grandes ao redor dos limites dos vasos (branco pela saída de agua e posteriormente róseo por saída de leucócitos).
b) Citotóxico/tumefação celular: ocorre aumento do fluido intracelular com aumento da permeabilidade vascular, ocorrendo degeneração hidrópica após isquemia prolongada. Há edema celular (neurônios, astrocitos, oligodendrocitos e células endoteliais), com células inchadas e volume do tecido aumentado. Da aspecto esponjoso ao SNC.
c) Hidrostático (intersticial): ocorre no espaço intersticial por aumento da pressão hidrostática do LCR, devido a drenagem insuficiente do liquido produzido pelo liquor, como em casos de hidrocefalia nos quais o liquido acaba se acumulando entre os neurônios, comprimindo o sistema nervoso. Não tem origem inflamatória nem celular.
d) Osmótico: e provocado por alterações de concentração no fluido cerebral ou nos vasos sanguíneos, sem inflamação culminando na diluição da osmolaridade do plasma. Suas causas incluem hidratação venosa excessiva, aumento da pressão hidrostática intravascular sem inflamação (causando extravasamento de liquido e edema no tecido/generalizado), secreção alterada de ADH podendo ser por neoplasia, e em seres humanos por ingestão excessiva de agua. A BHE permanece intacta.
Tem como sequelas a compressão do SN contra o crânio, causando achatamento dos giros cerebrais, sulcos ficam rasos, leva a Herniacao e conificacao do cerebelo (em direção ao forame magno para dentro do canal vertebral). Também pode haver necrose e hemorragia do tecido comprimido, principalmente por compressão e ruptura de capilares – principalmente na região do quiasma optico (região dorsal do telencefalo) e região de Herniacao do cerebelo em direção do forame magno. 
Infarto
Ocorre devido a necrose de um tecido em decorrência de uma isquemia, sendo que quanto mais rápida ela for, mais grave será a lesão pois não há tempo suficiente para os vasos anastomoticos dilatarem e compensarem. Pode resultar de parada cardíaca a qual interrompe a circulação cerebral. Hipotensão súbita, intoxicação por cianeto que inibe respiração tecidual, compressões e hérnias, embolos que causam obstrução repentina e deficiências nutricionais como a tiamina, necessária para o metabolismo da glicose.
O cérebro não e um local onde infartos ocorrem facilmente devido a sua circulação com regulação, serie de anastomoses. Sua área de infarto será levemente diferente de outros tecidos, possuindo lesões localizadas enquanto em outros locais e mais difusa. Apresenta um certo edema na região do infarto, encefalomalacia (amolecimento do cérebro) e se manifestam como necrose liquefativa em áreas com hemorragia. Na SC tende a ser hemorrágico (mais irrigado), SB tende a ser anêmica.
Aterosclerose: caes, suínos, pássaros. endurecimento da parede vascular também pode ocorrer no SN, mais em humanos que animais. Relacionada a placas lipídicas pode ocorrer em sui, pássaros e cães com hipotireoidismo. Diversas artérias intracranias masextracerebrais vão ser acometidas, fibrose não lipídica pode ocorrer em animais mais idosos, principalmente em cães e equinos (não muito frequente) explica diminuição do volume cerebral ao longo do tempo (diminui irrigação sanguínea). 
intoxicação 
Intoxicação por cloreto de sódio: causa uma hipernatremia, que tem a tendência a desidratar o sistema nervoso, tendo a armazenar sódio e outros osmolitos (glicose) orgânicos para que adaptar e mater a quantidade adequada de agua, após se intoxicar com sócio o animal vai ter acesso a agua e vai ingerir grande quantidade dessa, atraem agua rapidamente, com isso o SN vai acabar inchando, vai sofrer uma entrada de agua bastante rápida, edema osmótico. Isso acontece em casos de privação de agua para beber. Macroscopicamente vaia presentar edema e congestão, vai ocorrer na região cortical uma necrose, uma necrose laminar cérebro cortical(áreas amareladas) microscopicamente ocorre a rarefacao dos neuropilos, veremos um infiltrado misto de neutrófilos e eosinófilos, e células gitter (macrófago com o citoplasma espumoso).
Intoxicação por chumbo: ocorre em bovinos, ovinos, equinos e caes jovens, essa intoxicação vai ser aguda, subaguda ou crônica ou ate mesmo hiperaguda com a morte rápida do individuo sem lesoes e/ou sinais clínicos. O chumbo altera a homeostasia do cálcio, fazendo com que haja acumulo de cálcio nas células nervosas, prejudicando a produção de ATP, altera a liberação de neurotransmissores, também provoca lesões em vasos sanguíneos. Vai conduzir ao edema citotoxico e edema vasogenico, além disso vai romper a barreira hematoencefálica. Formando uma lesão de edema cerebral geral macroscopicamente. Microscopicamentevai se ver inclusões intranucleares, e pontilhados basofilicos
Intoxicacao por organofosforados: sao inseticidades, herbicidas, rodenticidas e fungicidas. Sendo divididos em dois grupos, no estereis (organofosforados e carbamatos)- inibidor de colenesterase, acumulando acetil colina nas juncoes neuromusculares causando varios sinais clinicos, como ansiedade, convulsoes, lagrimejamento, bradicardia e paralisacao da musculatura, um exemplo são os chumbinhos. O outro grupo vai interferir na fosforilizacao das proteinas do citoesqueleto, na parte distal do citoesqueleto, vai causar edema do axonio e lesao axonal e destruicao das celulas. Macroscopicamente não causam lesoes. Microscipicamente degeneracao dos axonios, vai desfazer a mielina, o corpo celular vai apresentar cromatolise central.
Toxinas bacterianas
toxina epsilon (clostridium perfringens) causa a doenca do rim polposo (inchado), acometido em ovinos levando a morte aguda, causa edema, lesoes simetricas bilaterias no SNC, necrose + hemorragia, edema pulmonar, pericardio e renal.no SNC areas de necrose hemorragia, compressao da regiao cortinal, achatamento dos giros, os sucos bem raros. No comeco vai ter necrose dos neuronios, inicio das celulas inflamatorias tentando sair dos vasos, depois vai apresentar infiltrado de neutrofilos e edema. 
Colibacilose enterotoxemica(doenca do edema), causada pela E.coli, ela tem uma toxina causa lesao vascular, principalmente musculatura lisa das arteriolas, vai gerar infartos e trombose nos vasos, e edemas em varios orgaos, no SNC causa necrose bilateral simetrica medulacaudal ate os nucleos da base, cinza amreladas, malacia. 
Toxinas fungicas: 
Leucoencefalomalacia: é a necrose liquefativa do encéfalo na SB devido a intoxicação por milho mofado, pela ação da toxina fumonisina B1 produzida pelo Fusarium verticilloides (moniliforme). Essa toxina causa dano vascular e à membrana celular de diversas células, inibem síntese de DNA e proteínas e aumentam a produção de TNF-alfa por macrófagos, levando a necrose tecidual e vascular. Geralmente as lesões e sintomatologia ocorrem 2 semanas após o consumo do milho mofado. Ocorre leucoencefalomalácea (amolecimento da SB do encéfalo) cuja demarcação é muito evidente sendo que a SC pode apresentar lesões em função de edemas, porem a SB terá as lesões mais importantes. 
Macroscopicamente haverá um córtex edematoso, hemorragia nas áreas de necrose com acometimento principal de lobo frontal e temporal (parte rostral do cérebro), cavitação. Microscopicamente haverá necrose de liquefação, infiltrado difuso mononuclear e eosinófilos
Deficiências nutricionais
Polioencefalomalacia (deficiência de tiamina): mais frequente em ruminantes, gatos e cães. A tiamina e uma substancia muito importante no metabolismo de glicose no SNC, sendo que quando esta em baixa concentração, as células são impedidas de utilizar a glicose e em compensação realizam glicose anaeróbica, não são capazes de regular eficientemente suas bombas de sódio-potassio, começam a acumular sódio e agua dentro da célula, sofre degeneração hidrópica que leva a edema celular/citotóxico. Com isso há aumento de volume, aumento de pressão intracraniana compressão e necrose (de inicio na substancia cinzenta cortical, pois e a primeira a parar de ser comprimida pelo crânio além de ser a mais vascularizada e que sofre primeiro pela falta de oxigênio). Nessas áreas de necrose, a substancia cinzenta se torna amarelada. 
Em carnívoros as causas podem ser pela ingestão de dietas repetidas de peixes crus com tiaminases (atum e salmão), dietas deficientes e destruição por calor/mal armazenamento de racao que pode levar a desnaturação da tiamina. Em ruminantes devido a presenca de microorganismos produtores de tiaminases (favorecido por acidez ruminal), ingestão de samambaias que contem tiaminases, ingestão de produtos análogos de tiamina que não tem o mesmo efeito que a tiamina, são competidores.
As lesoes incluem edema cerebral com achatamento dos giros, sulcos rasos, possíveis herniacoes, necrose cortical que pode ocorrer também no cérebro devido a cornificacao, no mesencéfalo e no tálamo além de status espongiosus onde o tecido fica cavitarios. Nos carnívoros lesos são no tromno encefálico e nos ruminantes, lesoes no córtex cerebral. Um teste para detectar a necrose e utilizado a luz de wood, 365 na substancia cinzenta que faz com que as áreas de necrose fiquem brilhantes, devido a autofluorescência adivinda da ATP sintase mitocondrial de células lesadas.
Deficiência de cobre: conhecida como ‘’ataxia enzootica ou swayback’’, e uma doença que acomete ovinos e caprinos jovens, mas cujo mecanismo ainda não e muito esclarecido, sendo oco cobre importante para ser componente de varios sitemas enzimáticos, como citocromo C mitocondrial, SOD, e tirosinase, enzimas importantes para a produção de ATP. Manifesta-se por paresia, ataxia devido a lesoes de medula espinhal em SB. Ocorre necrose bilateral simétrica especifica de SB desde lóbulos frontais e occipitais, sendo que em deficiências mais graves leva a hidranencefalia; a região onde era a SB fica cavitaria e preenchida por liquor.
Distúrbios na formação de mielina
A mielina e importante para manter a velocidade de transmissão de impulso nervoso pelo axônio e para isolamento do axônio servindo como um tipo de ‘’capa isolante’’ e sofra menos interferência do ambiente externo, ela faz com que a condução nervosa seja saltatoria, acelerando processo. Além disso, os astrocitos também participam formando uma capa ao redor dos nódulos de ranviel. A desminelizacao pode ser parcial ou completa. Quanto maior ela for, mais lenta sera a condução, ocorre perda de potencial elétrico e ate interrupção de transmissão impulso.
Hipomielinogenese/hipomielinizacao: menor produção ou produção insuficiente de mielina, e rara na veterinária; podendo ser causada por alguns vírus.
Dismielinizacao: produção de mielina de composição química defeituosa/alterada e e menos comum.
Desmielinizacao: e o processo mais comum, onde o animal produziu a bainha de mielina, mas ela foi removida dos axônios. Pode ser primaria quando ocorre sem que haja lesão axonal, sendo menos comum e que pode ocorrer por intoxicações de hexaclorfeno (antisséptico), isoniazida (antibiótico) e cuprizone( modelo experimental).
A secundaria tem lesão axonal, e mais comum e pode ser causada por distúrbios metabólicos circulatórios e físicos do SNC que causam compressão de axônios (edema) ou dos oligodendrocitos, privação de oxigênio (lesão dos oligodendrocitos), distúrbios imunomediados (reações de hipersensibilidade do tipo IV, encefalite pos vacinal de raiva).
Doenças infecciosas como cinomose também podem causar esse processo pois o vírus e pantropico (tropismo por varios tecidos), causa imunossupressão. Ela e provocadaa pelo Morbilivirus que adentra o organismo pela via aerogena, infecta macrófagos do epitélio respiratório e tonsilas, cai na circulação e se dissemina para outros tecidos linfoides. Posteriormente, ganha circulação novamente e infecta epitélios e SNC onde pode causar uma lesão não-inflamatoria(lesão neuronal) ou uma lesão inflamatória. 
O quadro principal apresenta ausência de infiltrado no tecido, neuropilos esponjoso, astrocitose, degeneração neuronal e diminuição dos oligodendrocitos, desfazendo bainha de mielina. Pode-se observar Hiperqueratose, pneumonia intersticial, e inclusões de cinomose são intracitoplasmáticas eosinofilicas na pele, bexiga e epitélio respiratório. No SNC há manguito perivascular de mononucleares (linfoplasmocitario).

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