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Mesclagem de Estudo (BÍblia)

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BAcHAREL EM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Bibliologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEOLoGIA 
Matéria: BIBLIOLOGIA 
DOUTRINA DA BÍBLIA 
 
I. REVELAÇÃO: É a operação divina que comunica ao homem fatos que a razão humana é insuficiente 
para conhecer. É portanto, a operação divina que comunica a verdade de Deus ao homem (ICo.2:10). 
 
a) Provas da Revelação: O diabo foi o primeiro ser a pôr em dúvida a existência da revelação: "É 
assim que Deus disse?" (Gn.3:1). Mas a Bíblia é a Palavra de Deus. Vejamos alguns argumentos: 
 
1) A Indestrutibilidade da Bíblia: 
 
Uma porcentagem muito pequena de livros sobrevive além de um quarto de século, e uma 
porcentagem ainda menor dura um século, e uma porção quase insignificante dura mil anos. A 
Bíblia, porém, tem sobrevivido em circunstâncias adversas. Em 303 A.D. o imperador Dioclécio 
decretou que todos os exemplares da Bíblia fossem queimados. A Bíblia é hoje encontrada em 
mais de mil línguas e ainda é o livro mais lido do mundo. 
 
2) A Natureza da Bíblia: 
 
a) Ela é superior: Ela é superior a qualquer outro livro do mundo. O mundo, com sua sabedoria 
e vasto acúmulo de conhecimento nunca foi capaz de produzir um livro que chegue perto de 
se comparar a Bíblia. 
 
b) É um livro honesto: Pois revela fatos sobre a corrupção humana, fatos que a natureza 
humana teria interesse em acobertar. 
 
c) É um livro harmonioso: Pois embora tenha sido escrito por uns quarenta autores diferentes, 
por um período de 1.600 anos, ela revela ser um livro único que expressa um só sistema 
doutrinário e um só padrão moral, coerentes e sem contradições. 
 
3) A Influência da Bíblia: 
 
O Alcorão, o Livro dos Mórmons, o Zenda Avesta, os Clássicos de Confúncio, todos tiveram 
influência no mundo. Estes, porém, conduziram a uma idéia apagada de Deus e do pecado, 
ao ponto de ignorá-los. A Bíblia, porém, tem produzido altos resultados em todas as esferas 
da vida: na arte, na arquitetura, na literatura, na música, na política, na ciência etc. 
 
 
 
4) Argumento da Analogia: 
 
Os animais inferiores expressam com suas vozes seus diferentes sentimentos. Entre os 
racionais existe uma presença correspondente, existe comunicação direta de um para o 
outro, uma revelação de pensamentos e sentimentos. Consequentemente é de se esperar 
que exista, por analogia da natureza, uma revelação direta de Deus para com o homem. 
Sendo o homem criado à Sua imagem, é natural supor que o Criador sustente relação pessoal 
com Suas criaturas racionais. 
 
5) Argumento da Experiência: 
O homen é incapaz por sua própria força descobrir que: 
 
a) Precisa ser salvo. 
b) Pode ser salvo. 
c) Como pode ser salvo. 
d) Se há salvação. 
 
Somente a revelação pode desvendar estes mistérios eternos. A experiência do homem tem 
demonstrado que a tendência da natureza humana é degenerar-se e seu caminho 
ascendente se sustêm unicamente quando é voltado para cima em comunicação direta com a 
revelação de Deus. 
 
6) Argumento da Profecia Cumprida: 
 
Muitas profecias a respeito de Cristo se cumpriram integralmente, sendo que a mais próxima 
do primeiro advento, foi pronunciada 165 anos antes de seu cumprimento. As profecias a 
respeito da dispersão de Israel também, se cumpriram (Dt.28; Jr.15:4;l6:13; Os.3:4 etc); da 
conquista de Samaria e preservação de Judá (Is.7:6-8; Os.1:6,7; IRs.14:15); do cativeiro 
babilônico sobre Judá e Jerusalém (Is.39:6; Jr.25:9- 12); sobre a destruição final de Samaria 
(Mq.1:6-9); sobre a restauração de Jerusalém (Jr.29:10-14), etc. 
 
7) Reivindicações da Própria Escritura: 
 
A própria Bíblia expressa sua infalibilidade, reivindicando autoridade. Nenhum outro livro 
ousa fazê-lo. Encontramos essa reivindicação na seguintes expressões: "Disse o Senhor a 
Moisés" (Ex.14:1,15,26;16:4;25:1; Lv.1:1;4:1;11:1; Nm.4:1;13:1; Dt.32:48) "O Senhor é quem 
fala" (Is.1:2); "Disse o Senhor a Isaías" (Is.7:3); "Assim diz o Senhor" (Is.43:1). Outras 
expressões semelhantes são encontradas: "Palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor" 
(Jr.11:1); "Veio expressamente a Palavra do Senhor a Ezequiel" (Ez.1:3); "Palavra do Senhor 
que foi dirigida a Oséias" (Os.1:1); "Palavra do Senhor que foi dirigida a Joel" (Jl.1:1), etc. 
Expressões como estas são encontradas mais de 3.800 vezes no Velho Testamento. Portanto 
o A.T. afirma ser a revelação de Deus, e essa mesma reivindicação faz o Novo Testamento 
(ICo.14:37; ITs.2:13; IJo.5:10; IIPe.3:2). 
B) Natureza da Revelação: 
 
Deus se revelou de sete modos: 
 
1) Através da Natureza: (Sl.19:1-6; Rm.l:19-23). 
2) Através da Providência: A providência é a execução do programa de Deus das dispensações 
em todos os seus detalhes (Gn.48:15;50:20; Rm.8:28; Sm.57:2; Jr.30:11; Is.54:17). 
3) Através da Preservação: (Cl.1:17; Hb.1:3; At.17:25,28). 
4) Através de Milagres: (Ex.4:1-9). 
5) Através da Comunicação Direta: (Nm.12:8; Dt.34:10). 
6) Através da Encarnação: (Hb.1:1; Jo.8:26;15:15). 
7) Através das Escrituras: A Bíblia é a revelação escrita de Deus e, como tal, abrange 
importantes aspectos: 
 
a) Ela é variada: Variada em seus temas, pois abrange aquilo que é doutrinário , 
devocional, histórico, profético e prático. 
b) Ela é parcial: (Dt.29:29). 
c) Ela é completa: Naquilo que já foi revelado (Cl.2:9,10); 
d) Ela é progressiva: (Mc.4:28). 
e) Ela é definitiva: (Jd.3). 
 
II. INSPIRAÇÃO: 
 
É a operação divina que influenciou os escritores bíblicos, capacitando-os a receber a mensagem 
divina, e que os moveu a transcrevê-la com exatidão, impedindo-os de cometerem erros e omissões, 
de modo que ela recebeu autoridade divina e infalível, garantindo a exata transferência da verdade 
revelada de Deus para a linguagem humana inteligível (ICo.10:13; IITm.3:16; IIPe.1:20,21). 
 
A) Autoria Dual: Com este termo indicamos dois fatos: 
 
1) Autoria Divina: Do lado divino as Escrituras são a Palavra de Deus no sentido de que se 
originaram nEle e são a expressão de Sua mente. Em IITm.3:16 encontramos a referência a 
Deus: "Toda Escritura é divinamente inspirada" (theopneustos = soprada ou expirada por 
Deus) . A referência aqui é ao escrito. 
 
2) Autoria Humana: Do lado humano certos homens foram escolhidos por Deus para a 
responsabilidade de receber a Palavra e passá-la para a forma escrita. Em IIPe.1:21 
encontramos a referência aos homens: "Homens santos de Deus falaram movidos pelo Espírito 
Santo" (pherô = movidos ou conduzidos). A referência aqui é ao escritor. 
 
B) Inspiração ou Expiração? 
 
A palavra inspiração vem do latim, e significa respirar para dentro. Ela é usada pela ARC. (Almeida 
Revista e Corrigida) somente duas vezes no N.T. (IITm.3:16; IIPe.1:21). Este vocábulo, embora 
consagrado pelo uso, e, portanto, pela teologia, não é um termo adequado, pois pode parecer que 
Deus tenha soprado alguma espécie de vida divina em 
 
 
palavras humanas. Em IITm.3:16 encontramos o vocábulo grego theopneustos que significa soprado 
por Deus. Portanto podemos afirmar que toda a Escritura é soprada ou expirada por Deus, e não 
inspirada como expressa a ARC. As Escrituras são o próprio sopro de Deus, é o próprio Deus falando 
(IISm.23:2). Em IIPe.1:21 este vocábulo se torna mais inadequado ainda, pois a tradução da ARC. 
transmite a idéia de que os homens santos foram inspirados pelo Espírito Santo. O fato é que o 
homem não é inspirado, mas a Palavra de Deus é que é expirada (Compare Jó.32:8; 33:4; com 
Ez.36:27; 37:9). A ARA. (Almeida Revista e Atualizada), porém, apesar de utilizar o termo inspiração 
em IITm.3:16, usa, com acerto, o verbo mover em IIPe.1:21, como tradução do vocábulo grego pherô, 
que significa exatamente mover ou conduzir. 
 
Considerada esta ressalva, não devemos pender para o extremo, excluindo a autoria humana da 
compilação das Escrituras. Ela própria reconhece a autoria dual no registro bíblico. Em Mt.15:4 está 
escrito que Deus ordenou enquanto que em Mc.7:10 diz que foi Moisés quem ordenou. E muitas 
outras passagens há semelhantesa esta (Compare Sl.110:1 com Mc.12:36; Ex.3:6,15 com Mt.22:31; 
Lc.20:37 com Mc.12:26; Is.6:9,10; At.28:25 com Jo.12:39-41; Mt.1:22;2:15; At.l:16;4:25; Hb.3:7-11; 
Hb.9:8;10:15) Deus opera de modo misterioso usando e não anulando a vontade humana, sem que o 
homem perceba que está sendo divinamente conduzido, sendo que neste fenômeno, o homem faz 
pleno uso de sua liberdade (Pv.16:1;19:21; Sl.33:15;105:25; Ap.17:17). Desse mesmo modo Deus 
também usa Satanás (Compare ICr.21:1 com IISm.24:1; IRs.22:20-23), mas não retira a 
responsabilidade do homem (At.5:3,4), como também o faz na obra da salvação (Dt.30:19; Sl.65:4; 
Jo.6:44). 
C) O Termo Logos: Este termo grego foi utilizado no N.T. cerca de 200 vezes para indicar a Palavra de 
Deus Escrita, e 7 vezes para indicar o Filho de Deus (Jo.1:1,14; IJo.1:1;5:7; Ap.19:13). Eles são para Deus 
o que a expressão é para o pensamento e o que a fala é para a razão, portanto o Logos de Deus é a 
expressão de Deus, quer seja na forma escrita ou viva (Compare Jo.14:6 com Jo.17:17). 
 
1) Cristo é a Palavra Viva: Cristo é o Logos, isto é, a fala, a expressão de Deus. 
2) A Bíblia é a Palavra Escrita: A Bíblia também é o Logos de Deus, e assim como em Cristo há dois 
elementos (duas naturezas), divino e humano, igualmente na Palavra de Deus estes dois elementos 
aparecem unidos sobrenaturalmente. 
 
D) Provas da Inspiração: 
 
Somos acusados de provar a inspiração pela Bíblia e de provar a verdade da Bíblia pela inspiração, e, 
assim, de argumentar num círculo vicioso. Mas o processo parte de uma prova que todos aceitam: a 
evidência. Esta, primeiro prova a veracidade ou credibilidade da testemunha, e então aceita o seu 
testemunho. A veracidade das Escrituras é estabelecida de vários modos, e, tendo constatado a sua 
veracidade, ou a validade do seu testemunho, bem podemos aceitar o que elas dizem de si mesmas. 
As Escrituras afirmam que são inspiradas, e elas ou devem ser cridas neste particular ou rejeitadas em 
tudo mais. 
1) O A.T. afirma sua Inspiração: (Dt.4:2,5; IISm.23:2; Is.1:10; Jr.1:2,9; Ez.3:1,4; Os.1:1; Jl.l:1; 
Am.1:3;3:1; Ob.1:1; Mq.1:1). 
2) O N.T. afirma sua Inspiração: (Mt.10:19; Jo.14:26;15:26,27; Jo.16:13; At.2:33;15:28; ITs.1:5; 
ICo.2:13; IICo.13:3; IIPe.3:16; ITs.2:13; ICo.14:37). 
 
 
3) O N.T. afirma a Inspiração do A.T.: (Lc.1:70; At.4:25; Hb.1:1, IItm.3:16; IPe.1:11; IIPe.1:21). 
4) A Bíblia faz declarações científicas descobertas posteriormente: (Jó.26:7; Sl.135:7; Ec.1:7; 
Is.40:22). 
 
E) Teorias da Inspiração: 
 
Podemos ter revelação sem inspiração (Ap.10:3,4), e podemos ter inspiração sem revelação, como 
quando os escritores registram o que viram com seus próprios olhos e descobriram pela pesquisa 
(IJo.1:1-4; Lc.1:1-4). Aqui nós temos a forma e o resultado da inspiração. A forma é o método que 
Deus empregou na inspiração, enquanto que o resultado indica a conseqüência da inspiração. 
Portanto, as chamadas teorias da intuição, da iluminação, a dinâmica e a do ditado, todas descrevem 
a forma de inspiração, enquanto que a teoria verbal plenária indica o resultado. 
 
1) Teoria da Inspiração Dinâmica: 
Afirma que Deus forneceu a capacidade necessária para a confiável transmissão da verdade que os 
escritores das Escrituras receberam ordem de comunicar. Isto os tornou infalíveis em questões de fé 
e prática, mas não nas coisas que não são de natureza imediatamente religiosa, isto é, a inspiração 
atinge apenas os ensinamentos e preceitos doutrinários, as verdades desconhecidas dos autores 
humanos. Esta teoria tem muitas falhas: Ela não explica como os escritores bíblicos poderiam mesclar 
seus conhecimentos sobrenaturais ao registrarem uma sentença, e serem rebaixados a um nível 
inferior ao relatarem um fato de modo natural. Ela não fornece a psicologia daquele estado de 
espírito que deveria envolver os escritores bíblicos ao se pronunciarem infalivelmente sobre matérias 
de doutrina, enquanto se desviam a respeito dos fatos mais simples da história. Ela não analisa a 
relação existente entre as mentes divina e humana, que produz tais resultados. Ela não distingue 
entre coisas que são essenciais à fé e à pratica e àquelas que não são. Erasmo, Grotius, Baxter, Paley, 
Doellinger e Strong compartilham desta teoria. 
 
2) Teoria do Ditado ou Mecânica: 
 
Afirma que os escritores bíblicos foram meros instrumentos (amanuenses), não seres cujas 
personalidades foram preservadas. Se Deus tivesse ditado as Escrituras, o seu estilo seria uniforme. 
Teria a dicção e o vocabulário do divino Autor, livre das idiossincrasias dos homens (Rm.9:1-3; 
IIPe.3:15,16). Na verdade o autor humano recebeu plena liberdade de ação para a sua autoria, 
escrevendo com seus próprios sentimentos, estilo e vocabulário, mas garantiu a exatidão da 
mensagem suprema com tanta perfeição como se ela tivesse sido ditada por Deus. Não há nenhuma 
insinuação de que Deus tenha ditado qualquer mensagem a um homem além daquela que Moisés 
trasncreveu no monte santo, pois Deus usa e não anula as suas vontades. Esta teoria, portanto, 
enfatiza sobremaneira a autoria divina ao ponto de excluir a autoria humana. 
 
3) Teoria da Inspiração Natural ou Intuição: 
Afirma que a inspiração é simplesmente um discernimento superior das verdades moral e 
religiosa por parte do homem natural. Assim como tem havido artistas, músicos e poetas 
excepcionais, que produziram obras de arte que nunca foram superadas, também em relação 
as Escrituras houve homens excepcionais com visão espiritual que, por causa de seus dons 
naturais, foram capazes de escrever as Escrituras. Esta é a noção mais baixa de inspiração, pois 
enfatiza a autoria humana a ponto de excluir a autoria divina. Esta teoria foi defendida pelos 
pelagianos e unitarianos. 
 
4) Teoria da Inspiração Mística ou Iluminação: 
 
Afirma que inspiração é simplesmente uma intensificação e elevação das percepções religiosas 
do crente. Cada crente tem sua iluminação até certo ponto, mas alguns tem mais do que 
outros. Se esta teoria fosse verdadeira, qualquer cristão em qualquer tempo, através da 
energia divina especial, poderia escrever as Escrituras. Schleiermacher foi quem disseminou 
esta teoria. Para ele inspiração é "um despertamento e excitamento da consciência religiosa, 
diferente em grau e não em espécie da inspiração piedosa ou sentimentos intuitivos dos 
homens santos". Lutero, Neander, Tholuck, Cremer, F.W.Robertson, J.F.Clarke e G.T.Ladd 
defendiam esta teoria, segundo Strong. 
 
5) Inspiração dos Conceitos e não das Palavras: 
 
Esta teoria pressupõe pensamentos à parte das palavras, através da qual Deus teria 
transmitido idéias mas deixou o autor humano livre para expressá-las em sua própria 
linguagem. Mas idéias não são transferíveis por nenhum outro modo além das palavras. Esta 
teoria ignora a importância das palavras em qualquer mensagem. Muitas passagens bíblicas 
dependem de uma das palavras usadas para a sua força e valor. O estudo exegético das 
Escrituras nas línguas originais é um estudo de palavras, para que o conceito possa ser 
alcançado através das palavras, e não para que palavras sem importância representem um 
conceito. A Bíblia sempre enfatiza suas palavras e não um simples conceito (ICo.2:13; 
Jo.6:63;17:8; Ex.20:1; Gl.3:16). 
 
6) Graus de Inspiração: 
 
Afirma que há inspiração em três graus. Sugestão, direção, elevação, superintendência, 
orientação e revelação direta, são palavras usadas para classificar estes graus. Esta teoria alega 
que algumas partes da Bíblia são mais inspiradas do que outras. Embora ela reconheça as duas 
autorias, dá margem a especulação fantasiosa. 
 
 
 
7) Inspiração Verbal Plenária: 
 
É o poder inexplicado do Espírito Santo agindo sobre os escritores das Sagradas Escrituras, 
para orientá-los (conduzí-los) na transcrição do registro bíblico, quer seja através de 
observações pessoais, fontes orais ou verbais, ou através de revelação divina direta, 
preservando-os de erros e omissões, abrangendo as palavras em gênero,número, tempo, 
modo e voz, preservando, desse modo, a inerrância das Escrituras, e dando à ela autoridade 
divina. 
a) Observação Pessoal: (IJo.1:1-4). 
b) Fonte Oral: (Lc.l:1-4). 
c) Fonte Verbal: (At.17:18; Tt.1:12; Hb.1:1). 
d) Revelação Divina Direta: ( Ap.1:1-ll; Gl.1:12). 
e) Gênero: (Gn.3:15). 
f) Número: (Gl.3:16). 
g) Tempo: (Ef.4:30; Cl.3:13). 
h) Modo: (Ef.4:30; Cl.3:13). 
i) Voz: (Ef.5:18) 
j) Explicação dos itens e,f,g,h,i: 
 
A inspiração verbal plenária fica assim estabelecida. Em Gn.3:15 o pronome hebraico está no 
gênero masculino, pois se refere exclusivamente a Cristo (Ele te ferirá a cabeça...). Em Gl.3:16 
Paulo faz citação de um substantivo hebraico que está no singular, fazendo, também, 
referência exclusiva a Cristo. Em Ef.4:30 e Cl.3:13 o verbo perdoar encontra-se, no grego, no 
modo particípio e no tempo presente, o que significa que o perdão judicial de Deus realizado 
no passado, quando aceitamos a Cristo, estende-se por toda a nossa vida, abrangendo o 
perdão dos pecados do passado, do presente, e do futuro (IJo.1:9 trata do perdão do pecado 
doméstico e não do judicial). Jesus Cristo reconheceu a inspiração verbal plenária quando 
declarou que nem um til (a menor letra do alfabeto hebraico) seria omitido da lei(Mt.5:18 e 
Lc.16:l7). 
 
III. ILUMINAÇÃO: 
 
É a influência ou ministério do Espirito Santo que capacita todos os que estão num 
relacionamento correto com Deus para entender as Escrituras (I Cor.2:12; Lc.24:32,45; 
IJo.2:27). 
 
A iluminação não inclui a responsabilidade de acrescentar algo às Escrituras (revelação) e nem 
inclui uma transmissão infalível na linguagem (inspiração) daquele que o Espirito Santo ensina. 
 
A iluminação é diferenciada da revelação e da inspiração no fato de ser prometida a todos os 
crentes, pois não depende de escolha soberana, mas de ajustamento pessoal ao Espirito Santo. 
Além disso a iluminação admite graus podendo aumentar ou diminuir (Ef.1:16-18; 4:23; Cl.1:9). 
 
A iluminação não se limita a questões comuns, mas pode atingir as coisas profundas de Deus 
(ICo.2:10) porque o Mestre Divino está no coração do crente e, portanto, ele não houve uma 
voz falando de fora e em determinados momentos, mas a mente e o coração são 
sobrenaturalmente despertados de dentro (ICo.2:16). Este despertamento do Espírito pode ser 
prejudicado pelo pecado, pois é dito que o cristão que é espiritual discerne todas as coisas 
(ICo.2:15), ao passo que aquele que é carnal não pode receber as verdades mais profundas de 
Deus que são comparadas ao alimento sólido (ICo.2:15;3:1-3; Hb.5:12-14). 
 
A iluminação, a inspiração e a revelação estão estritamente ligadas, porém podem ser 
independentes, pois há inspiração sem revelação (Lc.1:1-3; IJo.1:1-4); inspiração com 
revelação (Ap.1:1-11); inspiração sem iluminação (IPe.1:10-12); iluminação sem inspiração 
(Ef.1:18) e sem revelação (ICo.2:12; Jd.3); revelação sem iluminação (IPe.1:10-12) e sem 
inspiração (Ap.10:3,4; Ex.20:1-22). E' digno de nota que encontramos estes três ministérios do 
Espirito Santo mencionados em uma só passagem (ICo.2:9-13); a revelação no versículo 10; a 
iluminação no versículo 12 e a inspiração no versículo 13. 
 
IV. AUTORIDADE: 
 
Dizemos que a bíblia é um livro que tem autoridade porque ela tem influência, prestígio e 
credibilidade (quanto a pureza na transcrição ou tradução), por isso deve ser obedecida 
porque procede de fonte infalível e autorizada. 
 
A autoridade está vinculada a inspiração, canonicidade e credibilidade, sem os quais a 
autoridade da Bíblia não se estabeleceria. Assim, por ser inspirado, determinado trecho bíblico 
possui autoridade; por ser canônico, determinado livro bíblico possui autoridade, e por ter 
credibilidade, determinadas informações bíblicas possuem autoridade, sejam históricas, 
geográficas ou científicas. 
 
Entretanto, nem tudo aquilo que é inspirado é autorizado, pois a autoridade de um livro trata 
de sua procedência, de sua autoria, e, portanto, de sua veracidade. Deus é o Autor da Bíblia, e 
como tal ela possui autoridade, mas nem tudo que está registrado na Bíblia procedeu da boca 
de Deus. Por exemplo, o que Satanás disse para Eva foi registrado por inspiração, mas não é a 
verdade (Gn.3:4,5); o conselho que Pedro deu a Cristo (Mt.16:22); as acusações que Elifaz fez 
contra Jó (Jó.22:5-11), etc. Nenhuma dessas declarações representam o pensamento de Deus 
ou procedem dEle (procedem apenas por inspiração), e por isso não têm autoridade. Um texto 
também perde sua autoridade quando é retirado de seu contexto e lhe é atribuído um 
significado totalmente diferente daquele que tem quando inserido no contexto. As palavras 
ainda são inspiradas, mas o novo significado não tem autoridade. 
 
V. CREDIBILIDADE OU VERACIDADE: 
 
Um livro tem credibilidade se relatou veridicamente os assuntos como aconteceram ou como 
eles são; e quando seu texto atual concorda com o escrito original. 
 
Nesse caso credibilidade relaciona-se ao conteúdo do livro (original), e a pureza do texto atual 
(cópia ou tradução). Por exemplo, as palavras de Satanás em Gn.3:4,5 são inspiradas, mas não 
possuem autoridade, porque não é verdade, porém tem credibilidade ou veracidade (quanto a 
sua transcrição) porque foram registradas exatamente como Satanás disse. A veracidade das 
palavras de Satanás não se relacionam ao o que ele pronunciou, mas sim como ele as 
pronunciou. 
A) Credibilidade do A.T.: Estabelecida por três fatos: 
 
1) Autenticado por Jesus Cristo: Cristo recebeu o A.T. como relato verídico. Ele endossou grande 
número de ensinamentos do A.T., como, por exemplo: A criação do universo por Deus (Mc.3:19), 
a criação do homem (Mt.19:4,5), a existência de Satanás (Jo.8:44), o dilúvio (Lc.17:26,27), a 
destruição de Sodoma e Gomorra (Lc.17:28-30), a revelação de Deus a Moisés na sarça 
(Mc.12:26), a dádiva do maná (Jo.6:32), a experiência de Jonas dentro do grande peixe 
(Mt.12:39,40). Como Jesus era Deus manifesto em carne, Ele conhecia os fatos, e não podia se 
acomodar a idéias errôneas, e, ao mesmo tempo ser honesto. Seu testemunho deve, portanto, 
ser aceito como verdadeiro ou Ele deve ser rejeitado como Mestre religioso. 
 
2) Prova Arqueológica e Histórica: 
a) Arqueológica: Através da arqueologia, a batalha dos reis registrada em Gn.14 não 
pode mais ser posta em dúvida, já que as inscrições no Vale do Eufrates "mostram 
indiscutivelmente que os quatro reis mencionados na Bíblia como tendo participado 
desta expedição não são, como era dito displicentemente, 'invenções etnológicas', mas 
sim personagens históricos reais. Anrafel é identificado como o Hamurábi cujo 
maravilhoso código de leis foi tão recentemente descoberto por De Morgan em Susa". 
(Geo. F. Wright, O Testemunho dos Monumentos à Verdade das Escrituras). 
 
As tábuas Nuzi esclarecem a ação de Sara e Raquel ao darem suas servas aos seus 
maridos (Jack Finegan, Ligth from the Ancient Past = Luz de um Passado Antigo). 
 
Os hieróglifos egípcios indicam que a escrita já era conhecida mais de 1.000 anos antes 
de Abraão (James Orr, The Problem of the Old Testament = O Problema do Velho 
Testamento). 
 
A arqueologia também confirma o fato de Israel ter vivido no Egito, como escravo, e 
ter sido liberto (Melvin G. Kyle, The Deciding Voice of the Monuments = A Voz 
Decisória dos Monumentos). 
 
Muitas outras confirmações da veracidade dos relatos das Escrituras poderiam ser 
apresentados, mas esses são suficientes e devem servir como aviso aos descrentes 
com relação às coisas para as quais ainda não temos confirmação; podemos encontrá- 
la a qualquer hora. 
 
b) Histórica: A história fornece muitas provas da exatidão das descrições bíblicas. Sabe- 
se que Salmanezer IV sitiou a cidade de Samaria, mas o rei da Assíria, que sabemos ter 
sido Sargom II, carregou o povo para a Síria (IIRs.17:3-6). A história mostra que ele 
reinou de 722-705 a.C. Ele é mencionado pelo nome apenas uma vez na Bíblia (Is.20:1). 
Nem Beltsazar (Dn.5), nem Dario, o Medo (Dn.6) sãomais considerados como 
personagens fictícios. 
3) As Escrituras possuem Integridade: 
 
a) Integridade Topográfica e Geográfica: As descobertas arqueológicas provam que os 
povos, línguas, os lugares e os eventos mencionados nas Escrituras são encontrados 
justamente onde as Escrituras os localizam, no local exato e sob as circunstâncias 
geográficas exatas descritas na Bíblia. 
 
b) Integridade Etnológica ou Racial: Todas as afirmações bíblicas sobre raças tem sido 
demonstrada como corretas com os fatos etnológicos revelados pela arqueologia. 
 
c) Integridade Cronológica: A identificação bíblica de povos, lugares e acontecimentos 
com o período de sua ocorrência é corroborada pela cronologia síria e pelos fatos 
revelados pela arqueologia. 
 
d) Integridade Histórica: O registro dos nomes e títulos dos reis está em harmonia 
perfeita com os registros seculares, conforme demonstrados por descobertas 
arqueológicas. 
 
e) Integridade Canônica: A aceitação pela igreja em toda a era cristã, dos livros 
incluídos nas Escrituras que hoje possuímos, representa o endosso de sua integridade. 
 
Exemplares do A.T. e do N.T. impressos em 1.488 e 1.516 d.C., concordam com os exemplares 
atuais. Portanto a Bíblia como a possuímos hoje, já existia há 400 anos passados. 
 
Quando essas Bíblias foram impressas, certo erudito tinha em seu poder mais de 2.000 
manuscritos. Esse número é sem dúvida suficiente para estabelecer a genuinidade e 
credibilidade do texto sagrado, e tem servido para restaurar ao texto sua pureza original, e 
fornecem proteção contra corrupções futuras (Ap.22:18-19; Dt.4:2;12:32). 
 
Enquanto a integridade canônica da Bíblia se baseia em mais de 2.000 manuscritos, os escritos 
seculares, que geralmente são aceitos sem contestação, baseiam-se em apenas uma ou duas 
dezenas de exemplares. 
 
As quatro Bíblias mais antigas do mundo, datadas entre 300 e 400 d.C., correspondem 
exatamente a Bíblia como a possuímos atualmente. 
 
B) Credibilidade do N.T.: Estabelecida por cinco fatos: 
 
1) Escritores Competentes: Possuíam as qualificações necessárias, receberam investidura do 
Espirito Santo e assim escreveram não somente guiados pela memória, apresentações de 
testemunho oral e escrito, e discernimento espiritual, mas como escritores qualificados pelo 
Espirito Santo. 
 
2) Escritores Honestos: O tom moral de seus escritos, sua preocupação com a verdade, e a 
circunstância de seus registros indicam que não eram enganadores intencionais mais sim 
homens honestos. O seu testemunho pôs em perigo seus interesses materiais, posição social, e 
suas próprias vidas. Por quê razão inventariam uma estória que condena a hipocrisia e é 
contrária a suas crenças herdadas, pagando com suas próprias vidas? 
 
3) Harmonia do N.T.: Os sinópticos não se contradizem mas suplementam um ao outro. Os vinte 
e sete livros do N.T. apresentam um quadro harmonioso de Jesus Cristo e Sua obra. 
 
4) Prova Histórica e Arqueológica: 
 
a) Histórica: O recenseamento quando Quirino era Governador da Síria (Lc.2:2), os atos 
de Herodes o Grande (Mt.2:16-18), de Herodes Antipas (Mt.14:1-12), de Agripa I 
(At.12:1), de Gálio (At.18;12-17), de Agripa II (At.25:13-26:32) etc. 
 
b) Arqueológica: As descobertas arqueológicas confirmam a veracidade do N.T. Quirino 
(Lc.2:2) foi Governador da Síria duas vezes (16-12 e 6-4 a.C.), sendo que Lucas se refere 
ao segundo período. 
 
Lisânias, o Tetrarca é mencionado em uma inscrição no local de Abilene na época a que Lucas 
se refere. 
 
Uma inscrição em Listra registra a dedicação da estátua Zeus (Júpiter) e Hermes (Mercúrio), o 
que mostra que esses deuses eram colocados no mesmo nível, no culto local, conforme 
descrito em At.14:12. 
Uma inscrição de Pafos faz referência ao Proconsul Paulo, identificado como Sergio Paulo 
(At.13:7). 
 
VI. INERRÂNCIA OU INFALIBILIDADE: 
 
Inerrância significa que a verdade é transmitida em palavras que, entendidas no sentido em 
que foram empregadas, entendidas no sentido que realmente se destinavam a ter, não 
expressam erro algum. 
 
A inspiração garante a inerrância da Bíblia. Inerrância não significa que os escritores não 
tinham faltas na vida, mas que foram preservados de erros os seus ensinos. Eles podem ter 
tido concepções errôneas acerca de muitas coisas, mas não as ensinaram; por exemplo, 
quanto à terra, às estrelas, às leis naturais, à geografia, à vida política e social etc. 
 
Também não significa que não se possa interpretar erroneamente o texto ou que ele não 
possa ser mal compreendido. 
 
A inerrância não nega a flexibilidade da linguagem como veículo de comunicação. É muitas 
vezes difícil transmitir com exatidão um pensamento por causa desta flexibilidade de 
linguagem ou por causa de possível variação no sentido das palavras. 
A Bíblia vem de Deus. Será que Deus nos deu um livro de instrução religiosa repleto de erros? 
Se ele possui erros sob a forma de uma pretensa revelação, perpetua os erros e as trevas que 
professa remover. Pode-se admitir que um Deus Santo adicione a sanção do seu nome a algo 
que não seja a expressão exata da verdade?. 
Diz-se que a Bíblia é parcialmente verdadeira e parcialmente falsa. Se é parcialmente falsa, 
como se explica que Deus tenha posto o seu selo sobre toda ela? Se ela é parcialmente 
verdadeira e parcialmente falsa, então a vida e a morte estão a depender de um processo de 
separação entre o certo e o errado, que o homem não pode realizar. 
 
Cristo declara que a incredulidade é ofensa digna de castigo. Isto implica na veracidade daquilo 
que tem de ser crido, porque Deus não pode castigar o homem por descrer no que não é 
verdadeiro (Sl.119:140,142; Mt.5:18; Jo.10:35; Jo.17:17). Aqueles que negam a infalibilidade 
da Bíblia, geralmente estão prontos a confiar na falibilidade de suas próprias opiniões. Como 
exemplo de opinião falível encontramos aqueles que atribuem erro à passagem de IRs.7:23 
onde lemos que o mar de fundição tinha dez côvados de diâmetro de uma borda até a outra, 
ao passo que um cordão de trinta côvados o cingia em redor. Sendo assim, tem-se dito que a 
Bíblia faz o valor do Pi ser 3 em vez de 3,1416. Mas uma vez que não sabemos se a linha em 
redor era na extremidade da borda ou debaixo da mesma, como parece sugerir o versículo 
seguinte (v.24) não podemos chegar a uma conclusão definitiva, e devemos ser cautelosos ao 
atribuir erro ao escritor. 
 
Outro exemplo utilizado para contrariar a inerrância da Bíblia, encontra-se em ICo.10:8 onde 
lemos que 23.000 homens morreram no deserto, enquanto que Nm.25:9 diz que morreram 
24.000. Acontece que em Números nós temos o número total dos mortos, ao passo que em I 
aos Coríntios nós temos o número parcial que somado ao restante dos homens relacionados 
nos versículos 9 e 10, deverá contabilizar o total de 24.000. 
 
A inerrância não abrange as cópias dos manuscritos, mas atinge somente os autógrafos, isto é, 
os originais. Desse modo encontramos os seguintes tipos de erros nos manuscritos: 
A) Erros Involuntários: Cometidos pelos escribas do N.T. devido a sua falta ou defeito de visão, 
defeitos de audição ou falhas mentais. 
 
1) Falhas de Visão: Em Rm.6:5 muitos manuscritos (MSS) tem ama (juntos), mas há 
alguns que trazem alla (porém). Os dois lambdas juntos deram ao copista a idéia de um 
mi. Em At.15:40 onde há eplexamenoc (tendo escolhido) aparece no Códice Beza 
epdexamenoc (tendo recebido) onde o lambda maiúsculo é confundido com um delta 
maiúsculo. 
 
Há também confusão de sílabas, como é o caso de ITm.3:16 onde o manuscrito D traz 
homologoumen ôs (nós confessamos que) em vez de homologoumenôs (sem dúvida). 
 
O erro visual chamado parablopse (um olhar ao lado) é facilitado pelo 
homoioteleuton, que é o final igual de duas linhas, levando o escriba a saltar uma 
delas, ou pelo homoioarchon, que são duas linhas com o mesmo início. 
O Códice Vaticano, em Jo.17:15, não contém as palavras entre parênteses: "Não rogo 
que os tires do (mundo, mas que os guardes do) maligno".Consultando o N.T. grego 
veremos que as duas linhas terminavam de maneira idêntica, em autos ek tou, no 
manuscrito que o escriba de B copiava. 
 
Lc.18:39 não aparece nos manuscritos 33, 57, 103 e b, devido a um final de frase igual 
na sentença anterior no manuscrito do qual eles se derivam. 
 
O Códice Laudiano tem um exemplo no versículo 4 do Capítulo 2 do livro de Atos: "Et 
repleti sunt et repleti sunt omnes spiritu sancto", sendo este em caso de adição, 
chamado ditografia, que é a repetição de uma letra, sílaba ou palavras. 
 
2) Falhas de Audição: Era costume muitos escribas se reunirem numa sala enquanto 
um leitor lhes ditava o texto sagrado. Desse modo o ouvido traía o escriba até mesmo 
quando o copista solitário ditava a si próprio. Em Rm.5:1 encontramos um destes casos, 
onde as variantes echômen e echomen foram confundidas. IPe.2:3 também apresenta 
um caso semelhante com as variantes cristos (Cristo) e crestos (gentil), esta última 
encontrada nos manuscritos K e L. 
 
No grego coinê as vogais e ditongos pronunciavam-se de modo igual dentro das 
respectivas classes. É o caso de ICo.15:54 onde o termo nikos (vitória), foi confundido 
por neikos (conflito), sendo que aparece em P46 e B como "tragada foi a morte no 
conflito". 
 
Em Ap.15:6 onde se lê "vestidos de linho puro" a palavra grega linon é substituída por 
lithon nos manuscritos A e C "vestidos de pedra pura". Desse modo uma só letra que o 
ouvido menos apurado não entendeu direito e que produziu completa mudança de 
sentido, torna-se erro grosseiro e hilariante. 
 
3) Falhas da Mente: Quando a mente do escriba o traía, chegava a cometer erros que 
variavam desde a substituição de sinônimos, como o caso da preposição ek por apo, até 
a transposição de letras dentro de uma palavra, como o caso de Jo.5:39, onde Jesus disse 
"porque elas dão testemunho de mim" (ai marturousai) e o escriba do manuscrito D 
escreveu "porque elas pecam a respeito de mim" (hamartanousai). 
B) Erros Intencionais: Erros que não se originaram de negligência ou distração dos escribas, 
mas antes de suspeita de alteração, principalmente doutrinária. 
 
1) Harmonização: Ao copiar os sinópticos, o escriba era levado a harmonizar passagens 
paralelas. E' o caso de Mt.12:13 onde se lê "...estende a tua mão. E ele estendeu; e ela 
foi restaurada como a outra". Em alguns manuscritos de Marcos o texto pára em 
"restaurada", sendo que em outros o escriba acrescentou as palavras "como a outra" 
para harmonizá-lo com Mateus. 
 
Outro tipo de harmonização ocorre quando os escribas faziam o texto do N.T. 
conformar-se com o A.T. Por exemplo, em Mc.1:1 os escribas do W e Bizantinos 
mudaram "no profeta Isaias" para "nos profetas" porque verificaram que a citação não 
é só de Isaias. 
 
2) Correções Doutrinárias: Certo escriba, copiando Mt.24:36 omitiu as palavras "nem o 
Filho", pois o escriba sabia que Jesus era onisciente, e deduziu que alguém havia 
cometido erro (Alefe, W, Bizantino). 
 
Os manuscritos da Velha Latina e da Versão Gótica apresentam como acréscimo, em 
Lc.1:3, a frase "e ao Espírito Santo" como "empréstimo" de At.15:28. 
 
3) Correções Exegéticas: Passagens de difícil interpretação eram alvo dos escribas que 
tentavam completar o seu sentido através de interpolação e supressões. 
 
Um caso de interpolação encontra-se em Mt.26:15 onde as palavras "trinta moedas de 
prata" foram alteradas para "trinta estateres" nos MSS D, a e b, afim de definir o tipo 
de moeda mencionada. Mais tarde outros escribas (dos manuscritos 1, 209 e h) que 
conheciam os dois textos, juntaram-no produzindo a frase "trinta estateres de prata". 
 
4) Acréscimos Naturais ou de Notas Marginais: Determinado leitor do Códice 1518 
anotou nas margens de Tg.1:5 a expressão êgeumatikês kai ouk anthrôpines (espiritual 
e não humana). Quando este Códice foi copiado, o escriba do manuscritos 603 incluiu 
esta expressão no texto: "Se alguém de vós tem falta de sabedoria espiritual e não 
humana, peça-a a Deus...". 
 
VII. AUTENTICIDADE OU GENUINIDADE: 
 
Dizemos que um livro é genuíno ou autêntico quando ele é escrito pela pessoa ou pessoas cujo 
nome ele leva, ou, se anônimo, pela pessoa ou pessoas a quem a tradição antiga o atribui, ou, 
se não for atribuído a algum autor ou autores específicos, à época que a tradição lhe atribui. 
O Credo Apostólico não é genuíno porque não foi composto pelos apóstolos. As Viagens de 
Gulliver é genuíno, tendo sido escrito por Dean Swift, embora seus relatos sejam fictícios. Atos 
de Paulo não é genuíno, pois foi escrito por um sacerdote contemporâneo de Tertuliano. 
Desse modo a autenticidade relaciona-se ao autor e à época do livro, e todos os livros da Bíblia 
possuem autenticidade comprovada pela tradição histórica e pela arqueologia (Gl.6:11; 
Cl.4:18). 
 
VIII. CANONICIDADE: 
Por canonicidade das Escrituras queremos dizer que, de acordo com "padrões" determinados e 
fixos, os livros incluídos nelas são considerados partes integrantes de uma revelação completa 
e divina, a qual, portanto, é autorizada e obrigatória em relação à fé e à prática. 
 
A palavra grega kanon derivou do hebraico kaneh que significa junco ou vara de medir 
(Ap.21:15); daí tomou o sentido de norma, padrão ou regra (Gl.6:16; Fp.3:16). 
A) A fonte da Canonização: A Canonização de um livro da Bíblia não significa que a nação 
judaica ou a igreja tenha dado a esse livro a sua autoridade canônica; antes significa que sua 
autoridade, já tendo sido estabelecida em outras bases suficientes, foi consequentemente 
reconhecida como pertencente ao cânon e assim declarado pela nação judaica e pela igreja 
cristã. 
 
B) O Critério Canônico (do Novo Testamento): Adotam-se 5 critérios canônicos. 
 
1) Apostolicidade: O livro deveria ter sido escrito por um dos apóstolos ou por autor 
que tivesse relacionamento com um dos apóstolos (imprimatur apostólico). 
 
2) Universalidade: Quando era impossível demonstrar a autenticidade apostólica, o 
critério de uso e circulação do livro na comunidade cristã universal era considerado para 
sua aferição canônica. O livro deveria ser aceito universalmente pela igreja para dela 
receber o seu imprimatur. 
 
3) Conteúdo do Livro: O livro deveria possuir qualidades espirituais, e qualquer ficção 
que nele fosse encontrada tornava o escrito inaceitável. 
 
4) Inspiração: O livro deveria possuir evidências de inspiração. 
 
5) Leitura em Público: Nenhum livro seria admitido para leitura pública na igreja se não 
possuísse características próprias. Muitos livros eram bons e agradáveis para leitura 
particular, mas não podiam ser lidos e comentados publicamente, como se fazia com a 
lei e os profetas na sinagoga. É a esta leitura que Paulo exorta Timóteo a praticar 
(ITm.4:13). 
 
 
 
 
C) Conclusão da Canonização (do Novo Testamento) 
 
1) Concílio Damasino de Roma em 382 d.C. 
 
2) Concílio de Cartago em 397 d.C. 
 
IX. ANIMAÇÃO: 
 
É o poder inerente à Palavra de Deus para transmitir vitalidade ou vida ao ser humano. 
O Sl.19:7 diz que "a lei do Senhor é perfeita, e restaura a alma..." e no versículo 8 diz que "os 
preceitos do Senhor são retos, e alegram o coração..." 
Somente algo que tem vida pode transmitir vida, e por isso mesmo somente a Bíblia, e 
nenhum outro livro pode fazê-lo, pois a Bíblia sendo a Palavra de Deus é viva: "A Palavra de 
Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até a 
divisão da alma e do espírito e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos 
e intenções do coração"(Hb.4:12). 
 
A) A Palavra de Deus é Viva: O elemento da vida que aqui se declara é mais do que 
aquilo que agora tem autoridade em contraste com o que já se tornou letra morta; é 
mais do que alguma coisa que fornece nutrição. Mas as Escrituras são vivas porque é o 
hálito (espírito) do Deus Vivo (Jo.6:63; Jó 33:4). Assim tanto a Palavra Escrita (Logos) 
como a Palavra Falada (rêma) são possuidoras de vida. Não há diferença essencial entre 
elas, poissão apenas duas formas diferentes dela existir. 
 
O trecho de Hb.4:12 diz que a Palavra de Deus é viva, e eficaz, é cortante, penetra e 
discerne. 
 
Em IPe.1:23 lemos que a Palavra de Deus vive e permanece para sempre. Assim a 
Palavra de Deus possui vida eternamente (Sl.19:9;119:160). 
 
B) A Palavra de Deus é Eficaz: A palavra grega usada neste trecho é energês de onde 
temos a palavra energia. Trata-se da energia que a vida vital fornece. Por isso a Palavra 
de Deus é comparada a uma poderosa espada de dois gumes com poder para cortar, 
penetrar e discernir. Quando o Espirito Santo empunha a Sua espada(Ef.6:17) uma 
energia é liberada dela para animar e realizar o seu propósito (Is.55:10,11). E' com este 
poder inerente à Palavra de Deus que o Espirito Santo convence os contradizentes 
(Jo.16:8; ICo.2:4) porque a Palavra de Deus é como uma dinamite com poder (dinamos, 
Rm.1:16) para salvar e destruir (IICo.10:4,5;IICo.2:14,17; IJo.2:14; Jr.23:24). 
 
A Palavra de Deus é como um nutriente alimento que fornece forças (IPe.2:2; Mt.4:4). 
Paulo escrevendo aos tessalonicenses, revela sua gratidão a Deus por haverem eles 
recebido a Palavra de Deus a qual estava operando (energizando) eficazmente neles 
(ITs.2:13). Paulo conhecia o poder da Palavra de Deus, por isso recomendou aos 
anciãos da igreja que a observassem porque ela "tem poder para edificar e dar 
herança entre todos os que são santificados" (At.20:32; Jo.5:39). 
 
1) É eficaz na regeneração: Comparada com a "água" (Jo.3:5; Ef.5:26), a Palavra 
de Deus tem poder para regenerar, pois ela coopera com o E.S. na realização do 
novo nascimento (IPe.1:23; Tt.3:5; Jo.15:3; Ez.36:25-27; Jo.6:63; Tg.1:18,21; 
ICo.4:15; Rm.1:16). 
 
2) É eficaz na santificação: A Palavra de Deus tem poder para santificar 
(Jo.17:17; Ef.5:26; Ez.36:25,27; IIPe.1:4; Sl.37:31;119:11). Com efeito, a 
santificação é pela fé (At.15:9 e 26:18) e a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus 
(Rm.10:17). 
 
3) É eficaz na edificação: A Palavra de Deus tem poder para edificar (IPe.2:2; 
At.20:32; IIPe.3:18). 
X. PRESERVAÇÃO: 
É a operação divina que garante a permanência da Palavra Escrita, com base na aliança que 
Deus fez acerca de Sua Palavra Eterna (Sl.119:89,152; Mt.24:35; IPe.1:23; Jo.10:35). 
 
Os céus e a terra passarão (Hb.12:26,27; IIPe.3:10) mas a Palavra de Deus permanecerá 
(Mt.24:35; Hb.12:28; Is.40:8; IIPe.1:19). 
 
A preservação das Escrituras, como o cuidado divino para a sua criação e formação do cânon, 
não foi acidental, nem incidental, mas sim o cumprimento de uma promessa divina. A Bíblia é 
eterna, ela permanece porque nenhuma Palavra que Jeová tenha dito pode ser removida ou 
abalada; nem uma vírgula ou um ponto do testemunho divino pode passar até que seja 
cumprido. 
 
"Quando pensamos no fato da Bíblia ter sido objeto especial de infindável perseguição, a 
maravilha da sua sobrevivência se transforma em milagre... Por dois mil anos, o ódio do 
homem pela Bíblia tem sido persistente, determinado, incansável e assassino. Todo esforço 
possível tem sido feito para corroer a fé na inspiração e autoridade da Bíblia, e inúmeras 
operações têm sido levadas a efeito para fazê-la desaparecer. Decretos imperiais têm sido 
passados ordenando que todas as cópias existentes da Bíblia fossem destruídas, e quando essa 
medida não conseguiu exterminar e aniquilar a Palavra de Deus, ordens foram dadas para que 
qualquer pessoa que fosse encontrada com uma cópia das Escrituras fosse morta." (Arthur W. 
Pink. The Divine Inspiration of the Bible = A Inspiração Divina da Bíblia). 
 
A Bíblia permanece até hoje porque o próprio Deus tem se empenhado em preservá-la. 
Quando o rei Jeoiaquim queimou um rolo das Escrituras, Deus mesmo determinou a Jeremias 
que rescrevesse as palavras que haviam sido queimadas (Jr.36:27,28), e ainda determinou 
maldições sobre o rei, por haver tentado destruir a Palavra de Deus (Jr.36:29,31). Ademais 
Deus acrescentou ao segundo rolo outras palavras que não se encontravam no primeiro 
(Jr.36:32), pois a Palavra de Deus sempre há de prevalecer sobre a palavra do homem 
(Jr.44:17,28; At.19:19,20). 
 
Deve ficar esclarecido que Deus tem preservado apenas a Sua Palavra inspirada, aquilo que 
deve ser considerado como revelação de Deus, e por isso mesmo não foi preservado e não faz 
parte do Cânon Sagrado (ICr.29:29; 
IICr.9:29;12:15;13:22;20:34; IICr.24:27;26:22;33:19). Em IICo.7:8 Paulo faz menção a uma 
segunda carta que não consta do Novo Testamento, sendo que a segunda carta de Coríntios 
que temos na nossa Bíblia, provavelmente deveria ser a terceira. 
 
Hoje a estratégia de Satanás sobre a Palavra de Deus é diferente, pois já que ele não consegue 
destruí-la, procura desacreditá-la (negando sua inspiração) e corrompê-la com interpretações 
pervertidas da verdade (ITm.4:1,2; IITs.2:9-12). A nós pois, como igreja, cabe a 
responsabilidade de defender e preservar a verdade (ITm.3:15) com o mesmo anseio que 
caracterizava a vida de Paulo (Fp.1:7,16). 
 
XI. INTERPRETAÇÃO: 
É a elucidação ou explicação do sentido das palavras ou frases de um texto, para torná-los 
compreensivos. 
 
A ciência da interpretação é designada hermenêutica, e, em razão de sua abrangência, requer 
um estudo especial separado da Bibliologia. 
BAcHAREL EM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEoLogiA 
Teologia 
Bíblica do 
AT 
CONCEITO GERAL 
 
 
Teologia é a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus, e das coisas divinas. A teologia abrange 
vários ramos, vejamos: 
Teologia exegética - Exegética vem da palavra grega que significa extrair. Esta teologia procura 
descobrir o verdadeiro significado das Escrituras. 
Teologia Histórica - Envolve o Estudo da História da Igreja e o desenvolvimento da interpretação 
doutrinária. 
Teologia Dogmática - É o estudo das verdades fundamentais da fé como se nos apresentam nos credos 
da igreja. 
Teologia Bíblica - Traça o progresso da verdade através dos diversos livros da Bíblia e descreve a 
maneira de cada escritor em apresentar as doutrinas mais importantes. 
Teologia Sistemática - Neste ramo de estudo os ensinamentos concernentes a Deus e aos homens são 
agrupados em tópicos. 
INTRODUÇÃO 
 
 
O Velho Testamento é a parte preparatória de Deus para revelações maiores e mais profundas ao 
homem. Por isso é especial. Deus providenciou uma revelação e mostrou seus diferentes métodos: 
Sonhos - Joel 2:28 E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e 
vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão 
visões. 
Jeremias 23:32 Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o SENHOR, e os 
contam, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com as suas leviandades; pois eu 
não os enviei, nem lhes dei ordem; e não trouxeram proveito algum a este povo, diz o SENHOR. 
Visões - Atos 7:31 Então Moisés, quando viu isto, se maravilhou da visão; e, aproximando-se 
para observar, foi-lhe dirigida a voz do Senhor, ( Uma Visão espiritual ) 
Aparições - Isaías 6:1 No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado 
sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. 
Histórico - A Melhor forma de revelação de Deus ao homem sem dúvida é através da história. Através 
da convivência com Deus, através das experiências adquiridas com Ele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OS PERÍODOS HISTÓRICOS DA TEOLOGIA DO VELHO TESTAMENTO 
 
 
Assim como os apóstolos do NT com suas epístolas, eram de muitas maneiras, os intérpretes dos Atos 
e dos Evangelhos, assim também a teologia do AT poderia semelhantemente começar com os profetas 
por um motivo bem semelhante. No entanto, mesmo para o fenômeno da profecia bíblica, havia a 
realidade sempre presente da história de Israel. Toda a atividade salvífica de Deus em tempos 
anteriores tinha que ser reconhecida e confessada antes de alguém poder ver mais 
firme a revelação adicional de Deus. Devemos, portanto, começar ondecomeçou: na história — 
história verdadeira e real. 
 
 
A Era Pré-patriarcal 
 
Sem dúvida, Abraão ocupou um lugar de destaque no auge da revelação. O texto avança da extensão 
desde a criação e descreve a tríplice tragédia do homem como resultado da queda, do Dilúvio e da 
fundação de Babel para a universalidade da nova provisão da salvação da parte de Deus para todos os 
homens, através da descendência de Abraão. 
A palavra principal é "Benção" repetida da parte Deus — que existia apenas no estado embrionário. 
No inicio, trata-se da "Bênção" da ordem criada. Depois, é a "Bênção" da família e da Nação, em Adão 
e Noé. O auge veio na quíntupla "Bênção" para Abraão em Gênesis 12:1-3, que incluía bênçãos 
materiais e espirituais. 
 
 
A Era Patriarcal 
 
Esta era foi tão significativa que Deus Se anunciava como "Deus dos patriarcas", ou "Deus de Abraão, 
de Isaque e de Jacó". Além disto, os patriarcas eram considerados "profetas" (Gn 20:7; SI 105:15). 
Aparentemente era porque pessoalmente recebiam a palavra de Deus. Freqüentemente, a palavra do 
Senhor "veio" a eles de modo direto (Gn 12:1; 13:14; 21:12; 22:1) ou o Senhor "apareceu" a eles numa 
visão (12:7; 
15:1; 17:1; 18:1) ou na personagem do Anjo do Senhor (22:11,15). 
 
Os períodos de vida de Abraão, Isaque e Jacó formam outro tempo distintivo no fluxo da história. Estes 
três privilegiados da revelação viram, experimentaram e ouviram tanto, ou mais, durante o conjunto 
de dois séculos representado pelas vidas combinadas deles, do que todos aqueles que viveram durante 
os milênios anteriores! Como conseqüência, podemos, com toda a segurança, delinear Gênesis 12-50 
como nosso segundo período histórico no desdobrar da teologia do AT, exatamente como foi feito por 
gerações posteriores que tinham o registro escrito das Escrituras. 
 
 
A Era Mosaica 
 
Israel foi então chamado "reino de sacerdotes e nação santa" (Êxodo 19:6). Deus, com todo o amor, 
delineava os meios morais, cerimoniais e civis de se cumprir tão alta vocação. Viria no ato primário do 
Êxodo, com a graciosa libertação de Israel do Egito, operada por Deus, a subseqüente obediência de 
Israel, em fé, aos Dez 
mandamentos, a teologia do tabernáculo e dos sacrifícios, e semelhantes detalhes do código da aliança 
(Êxodo 21-23) para o governo civil. 
Toda a discussão quanto a ser um novo povo de Deus se derivava de Êxodo 1-40; Levítico 1-27; e 
Números 1-36. Durante esta era inteira, o profeta de Deus foi Moisés 
— um profeta sem igual entre os homens ( Números 1-36 ). De fato, Moisés foi o padrão para aquele 
grande Profeta que estava para vir, o Messias. ( Deuteronômio 16:15-18 ) 
 
 
A Era Pré-Monárquica 
 
Uma das partes da promessa de Deus que recebeu uma descrição detalhada foi a conquista da terra 
de Canaã. 
Esta história se estende ao longo do período dos juizes para incluir a teologia das narrativas da arca da 
aliança em 1 Samuel 4-7 os tempos se tornaram tão distorcidos e tudo parecia estar em tantas 
mudanças subseqüentes devido ao declínio moral do homem e à falta da revelação da parte de Deus. 
De fato, a palavra de Deus se tornara "rara" naqueles dias em que Deus falou a Samuel (1 Samuel 3:1). 
Conseqüentemente, as linhas de demarcação não se escrevem tão nitidamente, embora os temas 
centrais da teologia e os eventos-chave sejam bem registrados historicamente. 
A história de Josué, Juízes e até Samuel e Reis, são momentos significantes na história da revelação 
deste período, são usualmente reconhecidos pela maioria dos teólogos bíblicos de hoje. 
O melhor que se pode dizer do período pré-monárquico é que era um tempo de transição. o 
surgimento de exigência de um rei para reinar sobre uma nação que se cansou da sua experiência em 
teocracia conforme ela era praticada por uma nação rebelde. 
Depois da Lei até Davi não há avanço teológico. Neste período, deus é revelado como Santo, como 
Espírito Santo, como Eterno. A vida de Cristo é mais precisamente predita, nos sacrifícios, e ofertas e 
no propiciatório. 
 
 
A Era Monárquica 
 
O pedido do povo no sentido de lhe ser dado um rei, quando Samuel era juiz (1 Sm 8-10). e até o 
reinado de Saul nos preparam negativamente para o grandioso reinado de Davi (1 Sm 11 —2 Sm 24:1 
Reis l-2.) 
A história e a teologia se combinavam para enfatizar os temas de uma dinastia real continuada, e um 
reino perpétuo com um domínio e alcance que se tornaria universal na sua extensão e influência. 
Mesmo assim, cada um destes motivos régios foi cuidadosamente vinculado com idéias e palavras de 
tempos anteriores: uma "descendência"" um "nome" que "habitava" num lugar de "descanso", uma 
"bênção" para toda a humanidade, e um "rei" que agora reinava sobre um reino que duraria para 
sempre. 
Este período é caracterizado historicamente pela prática desenfreada do pecado e declínio de Israel. 
Os quarenta anos de Salomão foram marcados pela edificação do templo e por outro derramamento 
de revelação divina. A Sabedoria. Assim, a lei mosaica pressupunha a promessa patriarcal e edificava 
sobre ela, assim também a sabedoria salomônica pressupunha a promessa abraâmico-davídica como 
a lei mosaica. O conceito-chave era "o temor do Senhor" — uma idéia que já começou na era patriarcal 
(Gn 22:12; 42:18; Já 1:1, 8-9; 2-2). 
Agora que a "casa" de Davi e o templo de Salomão tinham sido estabelecidos, sendo assim, os profetas 
poderiam agora focalizar sua atenção sobre o plano e reino de Deus no seu alcance mundial. 
Infelizmente, porém, o pecado de Israel também exigiu boa parte da atenção dos profeta. 
Com essas revelações o mundo deveria esperar até que chegasse a " Plenitude dos Tempos " , Gálatas 
4:4; Pedro 1:10-12. 
 
 
Questões Importantes Sobre Revelação 
 
1) Distinção entre revelação e apreensão: A compreensão vinha a medida que o homem 
ponderava a revelação feita. 
2) Revelação Parcial: Algumas coisas foram reveladas, mas não foram explicadas. A explicação 
pode vir mais tarde, ou não vir jamais, Deut. 29:29. Também no Novo Testamento há coisas 
reveladas mas no explicadas: Nascimento virginal de Jesus, Trindade, Dupla Natureza de nosso 
Senhor. 
3) Revelação Universal: A revelação foi feita com o objetivo de se estender a humanidade 
toda: "Em ti serão bendita todas as nações", Deus disse a Abraão. (Gênesis 12:3) 
 
 
DIVISÕES DA TEOLOGIA DO VELHO TESTAMENTO 
As divisões naturais incluem as grandes doutrinas a serem discutidas: A Doutrina da 
Criação 
A Doutrina de Deus 
 
A Doutrina do Homem e do Pecado A 
Doutrina da Salvação. 
A DOUTRINA DA CRIAÇÃO 
 
A Constatação de um princípio claramente definido, tanto nas referência cosmológicas quanto bíblicas, 
podem desencadear novas e fascinantes descobertas que confirmem ainda mais, as sábias palavras 
das Escrituras. 
Podemos dizer que a " Ciência e a religião são como duas janelas na mesma casa, através de ambas 
contemplamos as obras do Criador. 
 
 
Teorias Referente a Criação 
 
 
Teoria da Grande Explosão ("BIG BANG"). A partir do estudo de Einstein. sobre a Teoria da 
Relatividade, outros cientistas acreditam que o Universo era uma bola imensa de hidrogênio que se 
expandiria indefinidamente e alcançaria distâncias quase infinitas. Eles imaginam que, em algum 
tempo indecifrável. houve uma grande explosão desta imensa bola de hidrogênio. Daí, surgiram os 
mundos, as galáxias. Na tentativa de definir as origens do Universo, procuram determinar a sua idade, 
sugerindo a cifra de 12 bilhões de anos. De fato, esta teoria acredita na eternidade da matéria, mas a 
Bíblia a refuta, quando declara que tudo em algum tempo começou a existir, "No princípio, criou Deus 
os céus e a terra. 
 
 
A teoria do Panteísmo . O Panteísmo declara que Deus e a Natureza são a mesma coisa e estão 
inseparavelmente ligados. A idéia básica desta teoria é que o Senhor não cria nada, mas tudo emana 
e faz parte dEle. Entretanto, a revelação bíblica não aceita, de modo algum, este ensinamento, pois o 
Criador não é parte do Universo, e 
, sim, este foicriado por Ele. (SI 6) 
 
 
A Teoria Evolucionista. Criada por Charles Darwin, ensina que a matéria é eterna, preexistente. A partir 
daí, mediante processos naturais e por transformação gradual, os seres passaram a existir. Entretanto, 
a Bíblia declara que Deus criou todas as coisas, isto é, tudo teve um começo. As provas diretas da 
criação, além da Ciência, estão expostas na Bíblia Gn 1.1. 
 
 
Teoria da Criação, a partir do nada ( Catastrófica ). Esta é talvez, a mais difundida, ensinada 
e pregada no meio evangélico. Declara que Deus criou tudo "do nada", mediante o poder de 
sua palavra. Utiliza-se como base, para a afirmação 
desta idéia, o texto de Hebreus 11.3, o qual diz que "os mundos foram criados pela palavra de Deus, 
de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente’. Ora, entendemos que aquilo qual 
não é aparente, não quer dizer "do nada", mas pode referir-se à coisas imateriais. 
 
 
Gênesis 1: 1 No princípio criou Deus os céus e a terra. 
 
Uma leitura atenta nos trará importantes informações, sobre a origem do Universo, com poucas 
palavras este verso nos traz quatro dados importantes: 
1 - O Tempo da Criação 2 - O 
Ato da Criação 
3 - O Autor da Criação 
 
 
O Tempo da Criação 
 
Quando tudo começou ? 
 
João 1: 1 - 2 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele 
estava no princípio com Deus. 
Provérbios 8: 23 Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra. 
O Princípio é o espaço existente antes da criação 
 
 
O Ato da Criação 
 
No original hebraico o termo "Criar" aparece como "Bara" termo este que na Bíblia só é empregado 
para designar atos especiais de Deus. Seu significado mais amplo é trazer a existência o que antes não 
existia. Somente Ele possui este poder. 
Salmo 8: 3 - 4 Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; 
que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? 
 
 
O Autor da Criação 
A Suprema precisão com que todos os astros se movem e sua disposição no universo demonstra que 
tudo isto não apareceu por acaso. 
Salmo 19: 1 Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. 
Salmo 119: 90 - 91 A tua fidelidade dura de geração em geração; tu firmaste a terra, e ela 
permanece firme. Eles continuam até ao dia de hoje, segundo as tuas ordenações; porque 
todos são teus servos. 
A DOUTRINA DE DEUS 
 
 
Atributos da Personalidade de Deus 
 
 
 
1º Aspecto de sua personalidade INTELECTO 
 
Isaías 11: 2 Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de 
INTELIGÊNCIA, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do 
Senhor. 
- Escolhe Atos 20: 28 - Ensina João 14: 26 
 
- Instrui Atos10:19–20 - Fala Apoc. 2: 7 
 
 
2º Aspecto de sua personalidade VOLIÇÃO 
 
I Cor. 12: 11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo 
particularmente a cada um como quer. 
- Testifica João 15: 26 - Envia Atos 13: 2, 4 
 
- Impede Atos 16 ; 6-7 - Intercede Rom. 8: 26 
 
- Revela II Pe. 1: 21 
 
 
3º Aspecto de sua personalidade SENSIBILIDADE 
 
Rom. 15: 30 Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que 
combateis comigo nas vossas orações por mim a Deus. 
- Ama II Tim. 1: 7 - Entristece Ef. 4: 30 
 
Portanto qualquer ser que pensa, que ama, que quer, é uma pessoa. 
 
 
 
 
Os Atributos 
Vida: Deus tem vida em si mesmo; Apocalipse 7:17 Porque o Cordeiro que está no meio do 
trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará 
de seus olhos toda a lágrima. 
Deus é vida ( Jo.5:26; 14:26 ) e o princípio de vida ( At.17:25,28 ). 
 
 
Sábio: Capacidade de agir, julgar corretamente e prudentemente. Tiago 3:17 Mas a sabedoria 
que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de 
misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. ( Jó 9:14 ; João 11:8-9 ) 
H.B. Smith define a sabedoria de Deus como o Seu atributo através do qual Ele produz os melhores 
resultados possíveis com os melhores meios possíveis. 
Inteligente: Capacidade de compreender facilmente. 
 
 
 
Outros Atributos 
 
- Tem Propósito Efésios 3:11 
 
- Tem Emoções Salmos 103:13 
 
- É Livre Efésios 1:11 
 
- É Ativo João 5:17 
 
 
Atributos de Sua Grandeza 
 
 
 
Auto-Existência: Deus existe por Si mesmo. Ele nunca teve início, portanto Deus é absolutamente 
independente de tudo fora de Si mesmo para a continuidade e perpetuidade de Seu Ser. Deus é a razão 
de sua própria existência ( João 5: 26; Salmo 36: 9 ). 
 
 
Eterno: A infinidade de Deus em relação ao tempo é denominada eternidade. Deus é Eterno (Salmos 
90: 2; Deuteronômio 33: 27 ). A eternidade de Deus significa que Deus transcende a todas as limitações 
de tempo ( II Pedro 3: 8 ) Ele é o Eterno EU SOU. Deus é elevado acima de todos os limites temporais 
e de toda a sucessão de 
momentos, e tem a totalidade de sua existência num único presente indivisível (Is.57:15). 
 
 
Imutabilidade: É o atributo pelo qual não encontramos nenhuma mudança em Deus. A base de Sua 
imutabilidade sua perfeição porque toda mudança tem que ser para melhor ou pior e sendo Deus 
absolutamente perfeito jamais poderá ser mais sábio, mais santo, mais justo, mais misericordioso, e 
nem menos. ( Deuteronômio 32: 4; Tiago 1: 17 ). O próprio Deus jamais mudará de opinião, mas fará 
conforme seu plano predeterminado (Isaías 46:9,10). 
 
 
Onipresença: Deus está em todos os lugares ao mesmo tempo ou tudo está em sua presença 
 
 O Panteísmo ensina que tudo é Deus 
 
 Os Materialista ensina que Deus está distribuído em todo o 
espaço 
Imensidão: A infinidade de Deus em relação ao espaço é denominada imensidade. Deus é imenso ( 
Isaías 66: 1; Jeremias 23: 24 ). 
 
 
Onisciência: Atributo pelo qual Deus, única, conhece-se a Si próprio e a todas as coisas possíveis e 
reais. Seu conhecimento não é progressivo ou fragmentado e Nem precisa de observar ou de raciocinar 
para adquirir conhecimento ( Jó 37: 16; Isaías .40:28 ). 
Presciência: Significa conhecimento prévio do futuro. Não é dedução ou previsão ( Mateus 6:8 ). 
Onividência: Significa que tudo está ao alcance de Sua visão, isto é, das coisas que existiram no passado, 
que existem no presente e existirão no futuro. 
 
 
Onipotência: É o atributo pelo qual encontramos em Deus o poder ilimitado para fazer qualquer coisa 
que Ele queira, não significa o exercício para fazer aquilo que é incoerente com a natureza ( Romanos 
7: 15 ). Entretanto há muitas coisas que Deus não pode realizar. Ele não pode mentir, pecar, mudar ou 
negar-se a Si mesmo ( Números 23: 19; Hebreus 6: 18; Tiago 1: 13; ). 
Outros Atributos 
 
- Perfeito Salmo 18:30 
 
- Infinito I Reis 8:27 
 
- Soberano Neemias 9:6 
 
- Incompreensível Jó 37:5 
 
Demais atributos e estudo dos Nomes de Deus estaremos analisando na Matéria Teologia 
Sistemática de Deus. 
A DOUTRINA DO HOMEM E DO PECADO 
 
Têm surgido as mais variadas teorias acerca da origem do homem. De um modo geral, elas não 
conseguem anular a ligação do ser humano com a Terra. Entretanto, a única fonte realmente 
autorizada, acerca da origem da humanidade, é a Bíblia Sagrada. Os dois primeiros capítulos de Gênesis 
nos oferecem, de modo plausível e coerente, a verdadeira história das origens, inclusive a do homem. 
 
 
A CRIACAO DO HOMEM 
 
Gênesis 1: 26-27 A Bíblia nos informa sobre a criação do homem; uma forma simples que podemos 
perder a grandeza desse ato. 
Gênesis 2: 7. A Bíblia detalha o que se passou em Gênesis l: 26. A Bíblia utiliza muito essa forma acerca 
dos grandes acontecimentos, ou seja, informa primeiro de forma geral e depois descreve melhor, em 
mais detalhes, esse mesmo fato. 
Espírito - Alma - Corpo 
 
O homem é diferente e superior a todas as criaturas que Deus criou, Podemos afirmar isso, porque de 
nenhuma outra criatura a Bíblia informaque foi criada à imagem e semelhança de Deus. A Bíblia nos 
mostra que os anjos forma criados espíritos; foram feitos espíritos por criação, por composição. Deus 
fez os anjos espíritos. Hebreus 1: e 14; Salmo 104:4 
 
 
Corpo 
 
"E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra": a que parte se refere? o corpo. Deus pegou 
do pó da terra e formou um corpo: mas esse corpo não era um homem, era um boneco de 
terra. 
 
 
Espírito 
 
Mas o versículo continua: "e soprou-lhe nas narinas o fôlego de vida". Se Deus não tivesse soprado, 
aquele boneco de terra estaria lá até hoje. Deus pegou aquele boneco e soprou algo de dentro Dele. 
Quando Deus soprou, aquele boneco recebeu vida, uma vida que saiu de dentro de Deus. 
A palavra fôlego no hebraico, é a mesma palavra usada para espírito. 
Alma 
 
Vemos no final de Gênesis 2: 7; "e o homem se tomou alma vivente" Quando o Espírito de Deus tocou 
aquele boneco de terra, foi manifesta a vida no homem. O que manifesta a vida no homem, é a nossa 
alma, a nossa personalidade. Deus soprou nas narinas o Espírito que iria trazer vida na alma e no corpo. 
A vida no espírito vem direto de Deus. 
Com o espírito conheço a Deus, com a minha alma conheço meu intelecto, as emoções, as vontades, 
e com o corpo conheço o mundo físico, material. Estudaremos em mais detalhes durante a matéria 
Teologia Sistemática do homem. 
 
 
 
 
AS FACULDADES DISTINTAS DO HOMEM 
 
 
 
As Faculdades do Corpo: São Cinco as faculdades, as quais se manifestam através do corpo: visão, 
audição, olfato, paladar e tato. Ainda que sejam distintas umas das outras, elas não atuam 
independentes do comando da alma. São denominadas de instintos naturais ou sentidos corporais, os 
quais recebem impressões do mundo exterior, transmitidas ao cérebro, através do sistema nervoso. E 
dai que partem as ordens para todas as partes do corpo. Os sentidos físicos obedecem às leis naturais 
que estão impressas no ser humano. São elas que regem as atividades do corpo. 
As Faculdades da Alma: São três as faculdades principais ou qualidades da alma, pelas quais ela se 
manifesta: intelecto, sentimento e vontade. 
 
 
O INTELECTO é a parte da alma que pensa, raciocina, decide, julga e conhece. 
 
 
 
O SENTIMENTO faz o homem um ser emotivo. Ele não é uma máquina insensível, pois pode sentir 
todas as grandes emoções, como alegria, gozo, paz, prazer, tristeza, descontentamento, pesar e dor. 
 
 
A VONTADE se expressa como resultante das influências do intelecto e dos sentimentos. Ela não age 
sozinha. Não há vontade livre ou independente. Ela obedece às forças emotivas e intelectuais da alma. 
 
 
As Faculdades do Espírito: Duas faculdades principais se destacam com abrangência sobre outras 
qualidades importantes, as quais são: Fé e Consciência. Elas identificam o ser religioso do homem. 
Podemos chamar de natureza espiritual, da qual o ser humano é dotado especialmente para uma 
perfeita comunhão com Deus. 
 
 
 
 
 
 
TENTAÇÃO E QUEDA DO HOMEM 
 
A Terminologia do Pecado 
 
As palavras empregadas no V.T. para descreverem o pecado são tão notáveis como o registro de sua 
historia. 
1. (Chata) Pecar, errar o alvo. 
 
2. (Pasha) Transgredir. Significa primariamente ir além, rebelar-se, transgredir. 
 
3. (Rasha) Ser ímpio basicamente significa ser solto ou mal ligado; ser ruidoso ou maldoso. 
4. (Ra ‘a’) Ser mau. Com o significado de quebrar, danificar por ‘meios violentos, A palavra 
veio a significar aquilo que causa dano, dor ou tristeza e dai, o mal moral. 
5. (Avah’) Ser perverso. O termo significa entortar ou torcer, daí perverter ou ser perverso. 
Perverter a lei de Deus ou andar pelo tortuoso em oposição ao, caminho reto de Deus, Gen. 
 
 
Outros termos 
Ramah = Enganar 
Ma´al = Transgredir 
Pathah = Seduzir 
Kasal e nabhel = Ser insensato Tame 
‘e ba’ash= Ser impuro 
 
 
A PROPENSÃO PARA O PECADO 
 
Propenso, mas não destinado. Como ser racional, o homem, em seu primeiro estado de inocência 
desconhecia o pecado. A possibilidade para o pecado surgiu com a tentação. De fato, ele não havia 
ainda desenvolvido o seu caráter moral. Esta propensão para a transgressão não significa que o 
homem, inevitavelmente, estivesse destinado a pecar. Esta tendência baseava-se unicamente em seu 
Livre- arbítrio. Ele poderia, conscientemente, manter-se fiel aos limites do conhecimento que o Criador 
lhe deu, ou, então, rebelar-se contra esta lei, e partir para o outro lado. 
 
 
A QUEDA DO HOMEM, ATRAVÉS DO PECADO 
 
A queda de Adão e Eva é apresentada, literalmente, na Bíblia, de modo explícito. Não foi um relato 
teórico ou figurativo, mas histórico. Por isso, entendemos que o pecado de nossos primeiros pais foi 
um ato involuntário de sua própria vontade e determinação. E claro que a tentação veio de fora, da 
parte de Satanás, que os instigou a desobedecer à ordem de Deus. Concluímos, pois, que a essência 
do primeiro pecado está na desobediência do homem à vontade divina e na realização de sua própria 
vontade. O seu pecado foi uma transgressão deliberada ao limite que Deus lhe havia colocado. 
 
 
AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA 
 
O Pecado afetou a vida física e psíquica do homem. Paulo escreveu aos Romanos: "Por um 
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte" (Rm 5.12). A morte física se tornou, 
então, a conseqüência natural da desobediência de Adão, e a espiritual se constituiu na eterna 
separação de Deus. O Criador foi enfático no Jardim: "Porque no dia em que dela comeres, 
certamente morrerás" (Gn 2.17). 
O pecado afetou a vida espiritual do homem. "O salário do pecado é a morte" (Rm 6.23). Adão não 
morreu no mesmo dia em que pecou, mas perdeu, a possibilidade de viver e também perdeu a imagem 
de Deus em sua vida. Isto implicou, no rompimento da comunhão com o Criador, e causou-lhe a "morte 
espiritual", no momento exato que pecou. 
A DOUTRINA DA SALVAÇÃO 
 
 
OS 2 PASSOS PARA A SALVAÇÃO 
 
Mat. 4: 17 Daí por diante passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei - vos, porque é chegado 
o reino dos céus. 
Mat. 18: 3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como 
crianças de modo algum entrareis no reino dos céus. 
Cristo chegara ao mundo, vindo do seio do Pai. Podia descrever as glórias do céu para comover os 
homens. Mas a sua mensagem era a mesma: Arrependimento e Conversão. 
 
 
Arrependimento O verdadeiro arrependimento envolve a pessoa toda, todo o seu ser, toda a sua 
personalidade. Arrependimento não é apenas mudança de pensamento. 
João 3:3 ...Em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de 
Deus. 
Nascer do novo significa "um novo ser uma nova pessoa ou seja uma nova personalidade". 
Estudaremos o arrependimento em cada um dos poderes da personalidade: Intelecto, Sensibilidade, 
Volição. 
 
 
Conversão Conversão é uma palavra usada para exprimir o ato do pecador, abandonando o pecado, 
para seguir a Jesus. 
A conversão pode e deve repetir-se todas as vezes em que o homem pecar e afastar-se de Deus, porque 
ela consiste no ato de abandonar o pecado e aproximar- se de Deus. 
Emprega-se, geralmente, a palavra conversão para significar aquela primeira experiência do homem, 
abandonando o pecado paras seguir a Cristo. 
 
 
OS 3 ELEMENTOS BÁSICOS PARA A SALVAÇÃO 
Rom. 3: 24 - 25 E são justificados gratuitamente pela sua Graça, pela redenção que há em 
Cristo Jesus. Deus o propôs para propiciação pela Fé no seu Sangue, para demonstrar a sua 
justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos sob a tolerância de Deus. 
Os elementos básicos estabelecidos para salvação conf. escrito pelo Apóstolo Paulo aos Romanos são: 
 
 
1o. A Graça Tito 2: 11 Pois a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os 
homens. 
Graça significa, primeiramente, favor, ou a disposição bondosa da parte de Deus. ( Favor não merecido 
) 
A graça de Deus aos pecadores revela-se no fato de que ele mesmo pela expiação de Cristo, pagou 
toda a pena do pecado. Por conseguinte, ele podejustamente perdoar o pecado sem levar em conta 
os merecimentos ou não merecimentos. 
A graça manifesta-se independente das obras dos homens. A graça é 
conhecida como Fonte da Salvação. 
 
 
2o. O Sangue I Jo. 1: 7 O sangue de Jesus Cristo , seu Filho, nos purifica de todo pecado. 
Em virtude do sacrifício de Cristo no calvário, o crente é separado para Deus, seus pecados perdoados 
e sua alma purificada. Sangue é conhecido como a Base da Salvação. 
3o. A Fé Ef. 2: 8 - 9 Pois é pela graça que sois salvos, por meio da 
Fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie. 
Pela fé reconhece o homem a necessidade de salvação, e pela mesma fé é ele levado a crer em Cristo 
Jesus. 
Heb. 11: 6 Ora, sem Fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se 
aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. 
A Fé conduz-nos ao Salvador, a Fé coloca a verdade na mente e Cristo no coração. A Fé é a ponte que 
dá passagem ao mundo espiritual, por isso concluímos que a Fé é o Meio para a Salvação. 
 
 
A NATUREZA DA SALVAÇÃO 
 
Vejamos os 3 aspectos da Salvação 
 
1o. Justificação Justificar é um termo judicial que significa absolver, declarar justo. O réu, ao invés de 
receber sentença condenatória, ele recebe a sentença de absolvição. 
Esta absolvição é dom gratuito de Deus, colocado a nossa disposição pela fé. 
 
Essa doutrina assim se define: "Justificação" é um ato da livre graça de Deus pelo qual ele perdoa todos 
os nossos e nos aceita como justos aos seus olhos somente por nos ser imputada a justiça de Cristo, 
que se recebe pela Fé. 
Justificação é mais que perdão dos pecados, é a remoção da condenação. 
 
Deus apaga os pecados, e, em seguida, nos trata como se nunca tivéssemos cometido um só pecado. 
Portanto Justificação é o Ato de Deus tornar justo o pecador 
 
 
2o. Regeneração Regenerar significa: Restaurar o que esta destruído. 
 
Quando se trata do ser humano, Regeneração é uma mudança radical, operada pelo Espírito Santo na 
alma do homem. 
Esta Regeneração, atinge, portanto todas as faculdades do homem ou seja: Intelecto, Volição e a 
Sensibilidade. 
O homem regenerado não faz tanta questão de satisfazer à sua própria vontade como de satisfazer à 
de Deus. Na Regeneração, ele passa a pensar de modo diferente, sentir de modo diferente e querer de 
modo diferente: tudo se transforma. 
II Cor. 5: 17 Portanto, se alguém está em Cristo, Nova Criatura é; as coisas velhas já passaram, 
tudo se fez novo. 
 
 
 
3o. Santificação Santificar é tornar sagrado, separar, consagrar, fazer santo. A Palavra 
santo tem muitos significados: 
Separação Representa o que está separado de tudo quanto seja terreno e humano. 
Dedicação Representa o que está dedicado a Deus, no sentido ser sua propriedade. 
Purificação Algo que separado e dedicado tem de ser purificado, para melhor ser apresentado. 
Consagração No sentido de viver uma vida santa e justa. Diante do 
exposto, podemos estabelecer o seguinte: 
Santificação é um processo O crente precisa esforçar-se para progredir em santificação. 
II Cor.7: 1 Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza 
tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor de Deus. 
Os meios divinos de santificação 
 
O Sangue de Cristo I Jo.1: 7 O sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo o pecado. 
O Espírito Santo Fil. 1: 6 Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou boa 
obra a aperfeiçoará até o dia de Jesus Cristo. 
A Palavra de Deus Jo. 17: 17 Santifica-os na verdade a tua palavra é a verdade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEoLogiA 
 
 
 
 
 
 
 
 
BAcHAREL EM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teologia 
Bíblica do NT 
CONCEITO GERAL 
 
DEFINIÇÃO 
 
Teologia é a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus, e das coisas divinas. A teologia 
abrange vários ramos, vejamos: 
 
 
Teologia exegética Exegética vem da palavra grega que significa extrair. Esta teologia procura 
descobrir o verdadeiro significado das Escrituras. 
 
 
Teologia Histórica Envolve o Estudo da História da Igreja e o desenvolvimento da interpretação 
doutrinária. 
 
 
Teologia Dogmática É o estudo das verdades fundamentais da fé como se nos apresentam nos 
credos da igreja. 
Teologia Bíblica Traça o progresso da verdade através dos diversos livros da Bíblia e descreve a 
maneira de cada escritor em apresentar as doutrinas mais importantes. 
 
 
Teologia Sistemática Neste ramo de estudo os ensinamentos concernentes a Deus e aos homens são 
agrupados em tópicos. 
INTRODUÇÃO 
 
O Novo Testamento forma a Parte II da Bíblia. E ele uma coleção de vinte e sete livros, mas tem 
somente um terço do volume da Parte 1, o Antigo Testamento. Antigo Testamento cobre um período 
de milhares de anos de história, mas o Novo Testamento menos de um século. 
 
 
"Novo Testamento" quer dizer, de fato, "Novo Pacto" em contraste com a antiga aliança. O vocábulo 
"testamento" transmite-nos a idéia de uma última vontade, e só passa a ter efeito na eventualidade 
da morte do testador. Assim é que o novo pacto entrou em vigor em face da morte de Jesus (Hebreus 
9:15-17). 
 
 
Escrita originalmente em grego, entre 45-95 D.C.. Os livros do Novo Testamento não estão arranjados 
na ordem cronológica em que foram escritos. As primeiras epístolas de Paulo foram os primeiros livros 
do Novo Testamento a ser escritos, e não os evangelhos. 
 
 
E mesmo o arranjo das epístolas paulinas não segue a sua ordem cronológica, porquanto Gálatas (ou 
talvez 1 Tessalonicenses) foi a epístola escrita bem antes daquela dirigida aos Romanos, a qual figura 
em primeiro lugar em nossas Bíblias pelo fato de ser a mais longa das epístolas de Paulo; e entre os 
evangelhos, o de Marcos, não o de Mateus, parece ter sido aquele que primeiro foi escrito. 
 
 
A ordem em que esses livros aparecem, por conseqüência, é uma ordem lógica. Os evangelhos estão 
postos em primeiro lugar porque descrevem os eventos cruciais de Jesus. Entre os evangelhos, o de 
Mateus vem apropriadamente antes de todos devido à sua extensão e ao seu intimo relacionamento 
com o Antigo Testamento, que o precede imediatamente. No livro de Atos dos Apóstolos, uma 
envolvente narrativa do bem sucedido surgimento e expansão da Igreja na Palestina e daí por toda a 
Síria, Ásia Menor, Macedônia, Grécia e até lugares distantes como Roma, na Itália. 
 
 
O livro de Atos é a segunda divisão de uma obra em dois volumes, Lucas-Atos.) Bastam-nos essas idéias 
quanto aos livros históricos do Novo Testamento. 
As epístolas e, finalmente, o livro de Apocalipse, explanam a significação teológica da história da 
redenção, além de extraírem dai certas implicações éticas. Entre as epístolas, as de Paulo ocupam o 
primeiro lugar e entre elas, a ordem em que foram arranjadas segue primariamente a idéia da extensão 
decrescente, levando-se em conta a grande exceção formada pelas Epístolas Pastorais (I e II Timóteo 
e Tito), as quais antecedem a Filemom, a mais breve das epístolas paulinas que chegaram até nós. 
 
 
A mais longa das epístolas não-paulinas, aos Hebreus (cujo autor nos é desconhecido), aparece em 
seguida, depois da qual vêm as epístolas Católicas ou Gerais, escritas por Tiago, Pedro, Judas e João. 
 
 
E por fim, temos o livro que lança os olhos para o futuro retorno de Cristo, o Apocalipse, livro esse que 
leva o Novo Testamento a um mui apropriado climax. 
O Novo testamento é o livro mais vital o mundo. Seu tema supremo é o Senhor Jesus Cristo. Seu 
objetivo supremo é a Salvação dos seres humanos. Seu projeto supremo é o reinado final do Senhor 
Jesus num império sem limites e eterno. 
 
 
Dentro do estudo do Novo testamento estaremos observando as principais Doutrinas e Teologia. 
OS QUATRO EVANGELHOS 
 
Vamos dirigir agora a nossa atenção aos quatro evangelhos. Uma coleção de registros muito

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