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Oclusão- Resumo

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RESUMO DE OCLUSÃO 
 
 
 ELEN LEONARA 
 ----------------------------INTRODUÇÃO À OCLUSÃO--------------------------- 
 A oclusão é a disciplina que estuda o relacionamento dos dentes superiores com os dentes inferiores durante a oclusão e os movimentos mandibulares. Estuda também a 
inter-relação entre os contatos dentários, e os demais componentes do sistema mastigatório como os músculos, ATM, glândulas salivares e o controle do SNC. 
 O que se estuda na disciplina de oclusão? 
 Articuladores; 
 Determinantes da oclusão; 
 Movimentos mandibulares; 
 Etiologia das desordens crânio-mandibulares; 
 Exames do paciente: diagnóstico e prognóstico; 
 Anatomia e fisiologia do sistema estomatognático; 
 Relações maxilo-mandibulares e contatos intraoclusais. 
 Importância da disciplina de oclusão 
 Maior longevidade dos tratamentos; 
 Entendimento mais completo do funcionamento do Sistema Estomatognático 
 Melhor condição de diagnóstico (maior compreensão do significado de vários sinais e sintomas 
 Alguns aspectos clínicos a serem observados em um esquema oclusal estável é a ausência de agressão aos tecidos moles durante o contato 
oclusal, a dimensão vertical de oclusão aceitável, o espaço funcional livre com a mandíbula em repouso e etc. 
 Dimensão vertical de oclusão: é a dimensão vertical de contato dos dentes. É o contato dos dentes marcado de um ponto a outro, é medido quando os dentes estão 
ocluídos. Ex: se uma pessoa range os dentes, ela está perdendo essa altura vertical de oclusão. Essa dimensão é mantida, ou seja, não se altera quando os dentes estão 
ocluídos, devido ao contato entre os dentes posteriores. Resumindo DVO é a medida aferida entre um ponto do crânio fixo e outro na mandíbula quando esta se 
encontra em OC. 
 Dimensão vertical de repouso: é quando os lábios estão juntos mas não se tem contato entre os dentes DVR então é a medida aferida entre um ponto no crânio fixo e 
outro na mandíbula quando esta se encontra em RC. 
 Espaço funcional livre: espaço de pronúncia (onde fica a língua). Necessário saber o espaço, para devolver ao paciente a dimensão vertical de repouso. É a diferença 
numérica entre DVR e DVO, a qual permite a pronuncia adequada. 
*Aproximadamente o espaço entre DVR e DVO é 3 mm, sendo menor valor desse espaço encontrado 1 mm, e o maior 10 mm. Essa altura se mede com o compasso de Willis. 
Ter ou não dentes, não altera DVR. 
*Curva anteroposterior Curva de Spee, não é presente na dentição decídua, é uma curvatura entre o canino e o segundo molar 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO 
 Sistema mastigatório é fundamental para a compreensão do funcionamento e dinâmica destas estruturas quando integradas em função. 
 O sistema mastigatório tem a compreensão a maior parte dos seus componentes localizados no terço inferior da face e compreende a boca e seus estruturas anexas. 
 ATM permite o movimento da mandíbula, onde o músculo não puxa, ele traciona. Ela promove a articulação da mandíbula com as fossas mandibulares, e para isso ela 
precisa estar em harmonia com os dentes e os demais componentes do sistema mastigatório. 
 O estado de equilíbrio entre a musculatura elevadora e a m abaixadora é o tônus muscular. Quando a m está em tônus, ela está em ligeira contração, estabilizando a 
mandíbula no plano vertical. Essa dimensão é quando não se tem contato entre os dentes, porém a musculatura não está em repouso. 
 Quando o bebê nasce, o formato anatômico da fossa mandibular é reta/plana. Enquanto de um adulto é ogival. 
 Luração é quando a boca abre e não fecha mais. 
 Dentes e estruturas de suporte: 
 Proprioceptores -> snc ->msc 
 Esmalte/ dentina/ polpa/ gengiva/ cemento/ periodonto e canal da raiz. 
 No ligamento periodontal existem proprioceptores, que servem para nos dar 
noção espacial das coisas. 
Componentes: 
 Maxila 
 Mandíbula 
 Osso temporal 
 
 
 
*Côncava superior 
*Convexa inferior 
Articulação temporo-mandibular: 
 Composta pela fossa mandibular, tubérculo articular, côndilo, disco 
articular. 
 Deslocamento com redução: disco volta para o lugar 
 Deslocamento sem redução: disco não volta para o lugar. 
Ligamentos: 
 Colaterais: mantém o disco no lugar 
 Capsular: para a cápsula ficar no lugar 
 Temporo-mandibular: ligam o temporal a mandíbula 
 Efeno-mandibular e estilo mandibular 
 
 
 
ELEN LEONARA 
-----------------------MOVIMENTOS MANDIBULARES----------------------- 
 Os movimentos mandibulares é importante para que possamos entender a inter-relação entre os movimentos que ocorreram nos côndilos e aqueles que acontecem na plata 
 forma oclusal. Isso pode permitir alterar a plata forma oclusal. 
 Movimentos cêntricos (movimentos centralizados, ocorre rotação dos côndilos, mas os mesmos não iniciam translação): abertura e fechamento. 
 Movimentos excêntricos (não ocorrem em torno de um único eixo de rotação, mas que envolvem em graus variados, a rotação e também a translação dos côndilos): protusão/ 
 retrusão/ lateralidade direita e esquerda/ abertura de grande amplitude. 
Relação central: RC 
 É a movimentação do côndilo, é o início, é onde se tem a origem do movimento, trazendo equilíbrio 
para o sistema. 
 Essa relação não depende de dentes, é diferente da Oclusão central que necessita do contato 
dentário. 
 RC pode-se deslizar a mandíbula, podendo ter alteração da dimensão vertical 
 RC é a posição mandibular na qual as musculaturas abaixadoras e elevadoras encontram-se em equilíbrio 
 Abertura e o fechamento de pequena amplitude 
 Quando se está em RC (que é a articulação e não a mandíbula), se está em DVR. Em pequenas movimentações da mandíbula, o 
côndilo permanece em RC, porém quando se faz grandes movimentos mandibulares, ele não permanece, podendo definir que até 21 mm de abertura se está em RC. 
 A partir da oclusão central, os dentes podem ser mantidos apenas em ligeiro contato e então mandíbula pode ser movida para trás, num movimento de retrusão da 
ordem de 1 e 2 milímetros. Mas há um pouco além do qual a mandíbula não pode ir. Ela alcança a posição relação central. 
Oclusão central: OC 
 Máxima intercuspidação (máximo contato entre os dentes, é onde se tem um maior número de contato entre os dentes antagonistas) 
 OC é a posição mandibular na qual os dentes antagonista encontram-se em intimo contato. Pode ser descrito também como MIH 
(máxima intercuspidação habitual) e MIC (máxima inter-cuspidação) 
 Coincide, no plano vertical, como posição de equilíbrio muscular/articular 
 Maior número de contatos entre os dentes ou de máxima intercuspidação. A pessoa despende esforço para manter seus maxilares 
fechados nesta posição por algum tempo, por algum tempo, pois os músculos elevadores da mandíbula devem permanecer 
contraídos. 
 A mandíbula fica protruída até os incisivos se tocarem topo a topo, as cabeças da mandíbula descreverão um trajeto, acompanhando 
o contorno de vertente posterior da eminência articular do temporal conhecido como ‘guia candilar’ ou um trajeto deslizante chamado ‘trajetória sagital da cabeça da 
mandíbula’. Ao mesmo tempo, as bordas incisais dos incisivos inferiores deslizarão sobre as faces linguais dos superiores, descrevendo a ‘trajetória incisiva’. A face 
lingual, inclinada, do incisivo superior, percorrido pelo incisivo inferior é chamada de ‘guia incisiva’ ou ‘guia anterior’. 
 
Quando esta em relação central (RC é a articulação, e não a mandíbula em si. É basicamente o côndilo). Está em DVR em pequenos movimentos mandíbula, o côndilo permanece 
em RC, quando são realizados grandes movimentos mandibulares, a RC não permanece se está em RC é até 21 mm de abertura. 
EFL: espaço funcional livre 
DVR: DVO + EFL 
DVO: DVR - RFL 
Abertura máxima:PM 
 A abertura de maior amplitude é um movimento excêntrico, evolve a rotação e a translação pelo tubérculo articular. 
 Posição de abertura máxima, a mandíbula pode ser deslocada para frente e para cima, isto é, movimentos de protrusão e elevação 
concomitantes, o máximo possível. Alcança, assim, a mandíbula sua posição mais protrusiva. Nessa posição, a borda incisal do 
incisivo in-ferior fica em um nível mais alto que a borda incisal do incisivo superior 
 A mandíbula pode ser deslocada para frente e para cima. Isto é, movimentos de protrusão e elevação concomitantes, o máximo 
possível. 
Lado de trabalho: Ângulo de Fischer (frontal) 
 Lado em que a mandíbula vai se deslocar para o lado. Lado que a mandíbula 
se desloca. 
Lado de balanceio: Ângulo de Bennett (horizontal) 
 Balanceio/ ou não trabalho 
Arco de Gysi: 
 É a representação dos movimentos mandibulares. 
 Bordejantes no plano horizontal. 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico de Posselt: movimentos mandibulares Bordejantes 
no plano sagital 
 
 
 
 
ELEN LEONARA 
---------------------RELAÇÕES MAXILOMANDIBULARES----------------- 
Estuda as posições espaciais que a mandíbula pode assumir em relação à maxila, nos diversos planos. Podem executar movimentos de abertura, fechamento, protusão, retrusão, 
lateralidade direita e esquerda 
Posição de repouso: DVR 
 DVR-RC 
 Um ponto fixo e outro na mandíbula RC 
 É quando a posição é em RC- relação central, a boca fica entre aberta essa posição é DVR. 
 Imagine uma pessoa em pé ou sentada olhando para frente e para longe, com os lábios em leve contato e a musculatura mandibular relaxada. É a posição de repouso da 
mandíbula, na qual os músculos mandibulares estão em contração mínima, contraídos apenas o suficiente para manter a postura. Os dentes superiores e inferiores não 
estão em contato e o espaço entre eles é chamado espaço funcional livre ou interoclusal. 
 É claro que certos fatores podem interferir na constância dessa posição; por exemplo, a dor, o estresse físico e emocional e a postura. Se a cabeça for inclinada para trás, 
a relação maxila–mandíbula se modificará, aumentando o espaço livre. Por outro lado, se a cabeça for inclinada para frente, poderá mesmo eliminar completamente o 
espaço livre. A posição de repouso é importante para o descanso muscular e alívio das estruturas de suporte dental. 
Dimensão vertical de oclusão: DVO 
 DVO-RO 
 Ponto no crânio fico e outro na mandíbula OC 
 Medida aferida entre um ponto no crânio fico e outro na mandíbula quando esta se encontra em OC 
 É quando a posição é em OC pois o paciente oclui, mesmo em RC. 
Espaço funcional livre: EFL 
 Espaço livre entre DVR e DVO 
 Canino com canino, outros dentes não se encostam 
 Diferença numérica entre DVR e DVO, a qual permite a pronúncia adequada (daí ser chamado também de espaço de pronúncia) 
 Articulamos os sons 
 Espaço de pronúncia 
DVR não se altera 
DVO perdido 
EFL +- 3,3mm 
 
 DESGASTES DE PATERSON: na PT todos os dentes se encostam. 
 
 Propriorecptores ->SNC -> músculos 
 Tônus muscular não depende de dentes 
 LATERALIDADE: é quando a mandíbula vai para o lado direito (o que recebe o nome de lado de trabalho), sendo o lado oposto (esquerdo) o lado de balanceio ou de não 
trabalho. Quando se realiza a lateralidade direita com máxima intercuspidação, uma pessoa que tem todos os dentes irá apresentar contato com canino direito sem ter contato 
nenhum na oclusal, e isso acontecendo recebe o nome de guia canina. Ou seja, a guia canina se caracteriza quando se desloca a mandíbula para o lado de trabalho, onde os 
caninos se tocam e nem outro dente tem contato. Caracterizando também um movimento mandibular no plano horizontal. Durante a lateralidade, o condilo do lado de não 
trabalho faz um movimento transladado pelo tubérculo articular, trabalho faz um movimento de rotação sobre um eixo vertical e um leve movimento para lateral que pode ser 
chamado de movimento de Bennet. 
 
 
 
 
 
 
DVO=DVR-EFL 
 
 
 ELEN LEONARA 
-----------------------DETERMINANTES DA OCLUSÃO------------------------ 
Os determinantes oclusais são fatores, em geral anatômicos, que determinam o padrão oclusal (e consequentemente mastigatório) do indivíduo. 
As cavidades articulares da ATM em recém-nascidos são planas, pois o mesmo realiza somente movimentos de protusão e retrusão da mandíbula, assim que começa a erupção 
 dos dentes, a criança começa a aprender a mastigar, e com isso as ATM’S passam a ser formadas para se adaptarem a novas condições oclusais, sabendo-se assim que a ATM 
sofrem diversas modificações durante o período de desenvolvimento. Nos indivíduos adultos, com o esqueleto ósseo já formado, os determinantes de oclusão podem ser: 
 
DETERMINANTES FIXOS 
 Detalhes descritos de anatomia da ATM 
Distância intercondilar: P/M/G 
 Distância entre os côndilos direito e esquerdo da mandíbula 
Ângulo de Bennett: 15 
 Não interfere no tônus muscular 
 Ângulo formado pela parede medial da fossa e o plano sagital mediano no plano horizontal. É ele que permite os movimentos laterais, pois se as paredes fossem paralelas 
ao plano sagital mediano, a movimentação não seria possível. Se registra o lado de não trabalho ou lado de balanceio. 
Ângulo de Fischer: 
 Inclinação da eminência ou tubérculo articular 
 É o ângulo entre o teto da fossa e o plano sagital mediano, lido no plano vertical 
 Se o côndilo de trabalho tiver uma direção superior, teremos cúspides menores e sulcos rasos. Se inferior, o inverso 
Guia condilar: 30 
 Inclinação da eminência ou tubérculo articular 
DETERMINANTES VARIÁVEIS 
Onde os cirurgiões dentistas atuam 
Plano oclusal: 
 Plano formado pelas pontas de cúspides e incisais dos dentes 
Curva de Spee: 
 Ou anteroposterior 
Curva de Wilson: 
 Ou lateroposterior 
Guia anterior: 
 Inclinação da palatina dos incisivos superiores 
Trepasse vertical: 
 Distancia vertical dos inc. sup. e incisal dos inf. quando oclui 
Trepasse horizontal: 
 Distância horizontal dos inc. sup. e incisal inf. quando oclui 
 
 
LEIS DE HANNAU: 
 O aumento da inclinação da guia condilar AUMENTA a altura das cúspides 
 O aumento da inclinação da trajetória incisiva AUMENTA a altura das cúspides 
 Aumento do Bennett: diminuição das cúspides (Ruminantes 90º) 
 Diminuição do Bennett: aumento das cúspides (Carnívoros 0º) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
--------------------------------------ARTICULADORES----------------------------------- 
 É um aparelho mecânico destinado à fixação dos modelos e reprodução dos movimentos mandibulares de interesse protético, com o intuito de harmonizar as próteses a 
serem confeccionadas coma anatomia e fisiologia das ATM. 
De acordo com o tipo de articulação: 
 Arcon: 
 Articulação condilar 
 O côndilo está no ramo inferior e a cavidade glenóide no ramo superior 
 O Whip-mix 
ARTICULADORES TIPO ARCON: Whip-mix, Bio-Art, Dent-Flex, Gnatus 
 Não arcon: 
 O ramo superior não se separa do inferior 
 Quando a caixa articular está situada no ramo inferior do dispositivo, este é considerado não arcon. 
 Denatus de origem a esse tipo de articulador 
ARTICULADORES TIPO NÃO ARCON: Dentatus 
Número de ajustes permitidos 
 Não ajustável: 
 Não permitem regulagem dos ângulos, ou ainda permitem apenas movimentos de abertura e fechamento. 
 Abertura e fechamento (charneira). Alguns permitem movimentos excêntricos arbitrários. 
 Charneira, Shofu 
 Semi-ajustável: 
 Permitem a regulagem dos ângulos de Bennett, e da guia condilar, e da distância intercondilar 
 Distância intercondilar (PMG), ângulo de Bennett e guia condilar 
 Bio-art, Dentatus, Whip-mix, Dent-flex, Gnatus 
 Totalmente ajustável: 
 Permitem a regulagem dos ângulos de Bennett, Fischer e da guia condilar, e da distância intercondilar milimetricamente. 
 + ângulo de Fischer e distância intercondilar milimétrica 
 Denar, Stuart, TT 
ELEN LEONARA

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