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Relatório de estágio 3

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL 
FACULDADE DE LETRAS – FALE 
ESTÁGIO SUPERVISONADO EM LÍNGUA PORTUGUESA I 
INGRID DE MORAIS DUDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE 
LÍNGUA PORTUGUESA I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió/AL 
Dezembro de 2013 
 
2 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL 
FACULDADE DE LETRAS – FALE 
ESTÁGIO SUPERVISONADO EM LÍNGUA PORTUGUESA I 
INGRID DE MORAIS DUDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE 
LÍNGUA PORTUGUESA I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maceió/AL 
Dezembro de 2013 
Relatório final apresentado à Disciplina de 
Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa 
I do Curso de Licenciatura em Letras, 
ministrada pela Prof.ª Dr.ª Adna de Almeida 
Lopes da Faculdade de Letras da Universidade 
Federal de Alagoas, como parte integrante da 
avaliação. 
 
Relatório final apresentado à Disciplina de 
Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa 
I do Curso de Licenciatura em Letras, 
ministrada pela Prof.ª Dr.ª Adna de Almeida 
Lopes da Faculdade de Letras da Universidade 
Federal de Alagoas, como parte integrante da 
segunda avaliação.elatório final apresentado à 
Disciplina de Estágio Supervisionado em 
Língua Portuguesa I do Curso de Licenciatura 
em Letras, ministrada pela Prof.ª Dr.ª Adna de 
Almeida Lopes da Faculdade de Letras da 
Universidade Federal de Alagoas, como parte 
integrante da segunda avaliação. 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
 
APRESENTAÇÃO............................................................................................................4 
1. .FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.......................................................................5 
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA .................................................................6 
2.1 Identificação da Escola....................................................................................6 
2.2 Instalações da Escola.......................................................................................6 
2.3 Organização do trabalho escolar .....................................................................6 
2.4 Prática Sócio-Político-Pedagógica ..................................................................6 
3. DIÁRIO DE CAMPO.............................................................................................6 
 3.1 Reconhecimento do espaço escolar.................................................................7 
 3.2 1ª Oficina de reforço e intervenção na escrita.................................................7 
 3.3 2ª Oficina de reforço e intervenção na escrita.................................................8 
 3.4 3ª Oficina de reforço e intervenção na escrita...............................................10 
3.5 4ª Oficina de reforço e intervenção na escrita. .............................................11 
3.6 5ª Oficina de reforço e intervenção na escrita. Sondagem final....................12 
 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS .......................................................................13 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................20 
 ANEXOS.............................................................................................................21 
REFERÊNCIAS..................................................................................................32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
APRESENTAÇÃO 
O presente relatório é resultado das atividades desenvolvidas na disciplina de Estágio 
Supervisionado de Língua Portuguesa I, no segundo semestre do ano de 2013, pela 
turma de quinto período do curso de Licenciatura em Letras da Universidade Federal de 
Alagoas, sob orientação da Profª Drª Adna de Almeida Lopes, tendo em vista a 
necessidade de uma experiência prática. 
 
As atividades desenvolvidas no estágio foram realizadas pelos alunos do Curso acima 
mencionado, divididos em grupos segundo o número de turmas da Escola Profa. Maria 
Carmelita Cardoso Gama (CAIC/UFAL). Assim, o grupo responsável pelo presente 
trabalho foi composto pelas estagiárias Ingrid Duda e Sâmara Barros. 
A turma referente, foram alunos dos 5ºs anos A, E e D – vespertino, que desenvolveu 
as atividades aplicadas pelo grupo acima citado. O grupo foi composto por 6 (seis) 
alunos, em média, com faixa etária entre 10 (dez) a 12 (doze) anos de idade. Num grupo 
de reforço semanal, visto que alguns alunos apresentavam dificuldades de leitura e 
escrita e estavam fora de faixa. 
Este trabalho tem como objetivo problematizar sobre as várias práticas de atuação no 
ensino de língua portuguesa, discutir sobre as diversas metodologias usadas para o 
processo de produção textual e o papel do professor enquanto orientador deste processo. 
Esta disciplina visa levar o aluno e futuro professor a uma experiência com ensino 
através de aulas de reforços semanais. Conhecer princípios teóricos e metodológicos 
que orientam a prática do professor de língua portuguesa, especificamente os estudos 
sobre o erro ortográfico; vivenciar experiências que envolvam o ensino de leitura, 
escrita e gramática; planejar e desenvolver atividades de língua portuguesa com alunos 
analisar dados de aprendizagem, refletindo sobre a prática pedagógica; identificar a 
natureza regular e irregular do erro ortográfico, em textos de alunos. 
Os encontros ocorreram na biblioteca da escola que eram sempre divididos em dois 
momentos: antes e depois do intervalo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A fim de fazer reflexões sobre como a leitura inicial dos textos dos alunos é 
fundamental e que a função da correção nesses textos tem como objetivo voltar à 
atenção do aluno para os problemas que surgem no corpo dos textos. Considerando que 
a leitura realizada pelo professor, com finalidade de correção, não é a mesma que a 
leitura realizada por outros leitores. Para tal, a leitura do no livro de Eliana Donaio Ruiz 
‘’Como corrigir redações na escola’’ foi de extrema importância para a efetivação das 
atividades de intervenção realidades na escola. 
De modo que a autora direciona a atenção de seus leitores, para o fato de que o texto 
interventivo do professor é um texto sobreposto ao texto do aluno. Ou seja, o texto 
corretivo acontece imbricado ao texto de origem. De forma que, traços, sinais, 
abreviaturas, expressões ou comentários, construídos nas margens ou no corpo, até 
mesmo no pós-texto, resumem, de forma geral, as mais variadas estratégias de correção. 
Essas estratégias de correção utilizadas pelos professores, dizem muito a respeito dos 
próprios professores. Pois, através delas pode-se saber qual a finalidade do professor ao 
solicitar uma produção escrita de seus alunos. Cada tipo de estratégia é válida, e é 
escolhido pelos professores de acordo com suas próprias convicções. 
Eliana Ruiz detida à analisar a escrita e reescrita dos alunos em seu livro, observa 
primeiro a escrita que o aluno fez sozinho e posteriormente a que ele produziu com a 
intervenção do professor. Desta forma, o professor também deverá analisar a reescrita 
do aluno e considerar os aspectos que são apresentados nela. Pois, é através da reescrita 
que o aluno poderá refletir sobre seu processo de escrita e criação, sendo conduzido 
pelas orientações do professor, essas orientações, os aspectos revistos pelos alunos e os 
novos aspectos que apareceram do texto também iram contar como resultado 
significativo desse processo em que o aluno passa. 
É preciso ressaltar que em seu livro, primeiramente, a autora utiliza-se das definições de 
correção segundo Serafini (1989), que são de três tipos: indicativa, resolutiva e 
classificatória. Porém,no decorrer de sua pesquisa, um novo tipo de correção é 
apresentado: a correção textual-interativa, que se trata de comentários mais longos do 
que os que são feitos nas margens, razão pela qual são escritos geralmente em seqüência 
aos textos dos alunos(que a autora denomina de pós-texto), esses comentários se 
realizam em forma de bilhetes. E foi através dessa ultima estratégia de correção, que o 
trabalho na sala de aula com os alunos foi desenvolvido e que,em alguns casos mais 
específicos e restritos os tipos de correção foram mesclados para maior compreensão 
dos alunos e concretização do nosso trabalho. Escolhemos de um modo interativo nos 
comunicamos com nossos alunos, afim de conduzi-los numa reflexão fundamentada 
sobre seu processo de escrita. 
 Conclui-se, contudo, que o texto de Ruiz é de importância fundamental aos professores 
de língua, pois trata de temas que estão ligados diretamente ao cotidiano desses 
professores. As informações que aparecem no decorrer do livro são uma mostra do 
trabalho que vem sendo desenvolvido nesse âmbito. Por fim, a leitura de livros como o 
de Eliana Donaio Ruiz é indispensável para uma reflexão nas práticas de ensino. 
 
6 
 
2. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
2.1 Identificação da Escola 
O Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa I foi realizado na Escola de Ensino 
Fundamental Profa. Maria Carmelita Cardoso Gama – CAIC – Jorge de Lima, nas 
turmas do 5º ano (antiga 4ª série). A escola está localizada no Campus A. C. Simões, 
S/N, BR 104, KM 14, Cidade Universitária, bairro do Tabuleiro do Martins, estado de 
Alagoas, na Avenida Lourival Melo Mota, atende alunos do Ensino Fundamental I. 
Os Turnos de funcionamento: matutino (7h30 às 11h30) e vespertino (13h às 17h). 
2.2 Instalações da escola 
Dependências: sala da diretoria; sala de professores; sala de secretaria; 17 salas de aula; 
laboratório de informática; sala de recursos multifuncionais para atendimento 
educacional especializado; quadra de esportes coberta, cozinha; biblioteca; sala de 
leitura; banheiros adequados aos alunos da Educação Infantil e aos alunos com 
deficiência ou mobilidade reduzida; dependência; refeitório; despensa; almoxarifado; 
auditório; pátios coberto e descoberto (com área verde). Recursos tecnológicos – 
equipamentos: aparelhos de televisa; videocassete; DVD; copiadora; retroprojetor; 
impressora; aparelho de som; datashow (projetor multimídia); máquina fotográfica e 
filmadora e, 21 computadores, sendo: 3 para uso administrativo e 18 para uso dos 
alunos. 
2.3 Organização do trabalho escolar 
Em relação à organização do trabalho escolar a Escola possui 804 alunos regularmente 
matriculados. No calendário escolar possui no total 205 dias letivos; a jornada escolar é 
de 60 minutos por hora aula e 20 horas semanais; o horário das aulas é de 7:15 ás 11:30 
(matutino) e 13:00 as 17:15 (vespertino); Plantão pedagógico (reunião de pais) acontece 
4 vezes no ano (uma reunião por bimestre); são realizadas duas reuniões de pais com a 
direção (uma reunião antes de iniciar o semestre); o planejamento é realizado com 
professores, direção e coordenação. Quanto à gestão e clima organizacional da escola, a 
diretora procura desenvolver uma gestão democrática, participativa e dinâmica, com a 
participação de todos. A direção se define em duas palavras: Democracia e participação, 
onde todos têm plena liberdade de expressão. A escola tenta ter o melhor 
relacionamento possível com a comunidade, em especial com a família de cada aluno. 
Sempre que necessário faz-se uma assembléia geral e juntos discutem os problemas da 
escola e dos alunos até chegarem a uma solução. 
2.4 Prática Sócio-Político-Pedagógica 
O Projeto Político Pedagógico da escola está passando por uma reformulação, visto que, 
entrou em vigor, este ano, o programa Mais Educação. Os outros projetos desenvolvidos 
na escola são: Segundo Tempo; Projetos de Iniciação à dança (balé) e Projetos e 
desafios e conquistas, em que este é um projeto que visa à reclassificação de alunos que 
estão fora da faixa etária escolar. 
3. Diário de campo - Descrição e reflexão sobre o trabalho na escola 
Durante todo o estágio, foram realizados seis momentos na escola, dentre eles o 
reconhecimento da escola, a fim de se conhecer o espaço em que seria realizado o 
estágio; cinco aulas de reforço semanais, com um grupo de seis alunos de turmas 
7 
 
diferentes. Foi realizada sondagens da escrita dos alunos, para que se fossem analisadas 
os fatores, sejam eles positivos ou negativos, que permeiam a produção textual dos 
alunos daquela escola. Todos esses momentos foram realizados tendo como base o 
ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa a partir de atividades lúdicas, a fim de 
proporcionar aos alunos e aos professores uma forma mais didática e produtiva no 
ensino da Língua Portuguesa. 
 
 3.1 Atividade observada/desenvolvida – Reconhecimento do espaço escolar 
 
Data: 03 de outubro de 2013 (quinta-feira) 
Objetivo: Observar a distribuição dos espaços físicos da escola. 
 
No dia 03/10 a turma do 5º período de Letras Licenciatura conheceu o espaço físico e 
alguns funcionários da escola: coordenadoras, gestores, professores e uma diretora. 
Visitamos também, a biblioteca, o lugar onde pretendíamos realizar as oficinas e a 
aplicação dos jogos. A qual possui um grande acervo de livros, de excelente qualidade, 
livros didáticos novos e um grande número de dicionários. A biblioteca é um ótimo 
espaço para trabalharmos alguma atividade, como um círculo de leitura. 
Ao conhecermos algumas salas de aula, percebi que as séries são divididas de acordo 
com a faixa etária dos alunos, inclusive há duas turmas só com alunos que estão fora de 
faixa, um ponto muito importante para o aprendizado. 
Uma das coordenadoras se disponibilizou em nos mostrar a escola, quando chegamos ao 
local, ela já estava nos esperando. 
A mesma coordenadora nos mostrou o laboratório de informática e nos explicou que os 
alunos não fazem o uso. Tinha um grande número de computadores, que, infelizmente 
não estavam em funcionamento. A coordenadora nos explicou que não era 
responsabilidade da escola a manutenção das maquinas, mas sim, do MEC. 
Fiquei impressionada em ver um posto de saúde dentro da escola, mas ninguém nos 
informou se estava em funcionamento. Na escola há também aula de ballet e de 
educação física para as alunos. 
As turmas iniciais ficam no andar de baixo, e os maiores no de cima. 
O espaço físico da escola é muito amplo, mas a arquiteta é um pouco antiga. O espaço 
de recreação é limitado, pois há algumas partes do pátio que estão interditadas por conto 
dos riscos de demolição. 
Com a ida a escola percebi na prática como funciona na realidade, a escola pública da 
nossa cidade. 
 
 3.2 Atividade observada/desenvolvida - 1ª Oficina de reforço e intervenção 
na escrita. Sondagem inicial. 
 
Data: 17 de outubro de 2013 (quinta-feira) 
Horário: 13h30m às 16h30m 
 
8 
 
Proposta de atividade: 
(ANEXO A e B) 
Os estagiários reuniram-se na biblioteca da escola um pouco antes das 13h30m. A 
professora Adna nos orientou devidamente e perguntou se estávamos com os materiais 
solicitados para o desenvolvimento das atividades de reforço que havia enviado pelo e-
mail da turma no dia anterior. A professora Adna já havia determinado as duplas que 
iriam trabalhar durante o período nos reforços semanais. 
 
Quando cheguei a biblioteca os alunos já me aguardavam junto com a estagiária 
Sâmara, que já havia iniciado a leitura do conto “O Diamante” de Luís Fernando 
Veríssimo (ANEXO B). 
 
O primeiro momento do reforço, como orientado, foi passada a audição do conto, no 
mesmo momento em que foi distribuído as fotocópias para que os alunos pudessem 
acompanhar a leitura. Em seguida uma das Estagiarias leu novamente o conto. 
 
Fizemos algumas perguntas sobre o texto e notamos que nas primeiras horas os alunospermaneceram quietos. Em seguida, foi proposto aos alunos a reescrita individual do 
texto lido, sem terem acesso à cópia. Pedimos que na folha da produção colocassem a 
data, o nome completo, a série e o nome do(a) professor (a). 
 
Os alunos foram desenvolvendo o texto aos poucos, sem resistência. Percebi que João 
Marcos e Antônio tem muita dificuldade em desenvolver o texto escrito em todos 
aspectos estruturais e linguísticos, apesar de João Marcos se expressarem oralmente 
razoavelmente bem. Anderson e Eduardo demonstraram também alguns problemas na 
estruturação do texto. O texto do Lucas e do Alexandersson foram os mais bem 
elaborados. Ao longo dos reforços vimos grandes progressos nos últimos quatro citados. 
 
Às 15h15m os alunos saíram para o intervalo de apenas 15 minutos. Retornamos por 
volta das 15h30m para iniciarmos o segundo momento do reforço: o jogo “acerte o 
acento”. Cada dupla de estagiários tinha que escolher um jogo educativo para trabalhar 
de uma maneira lúdica aspectos da Língua Portuguesa com os alunos. 
 
Os alunos ficaram animados em jogar conosco. Demos as instruções e, na medida que o 
tempo ia passando os alunos iam pegando o “rítimo”. Os alunos tinham que escolher 
uma carta do colega e acertar a maneira correta que a palavra estava escrita, ou melhor, 
se o acento estava adequado. Quem fosse acertando andava uma casa no tabuleiro. 
Durante todo o jogo as estagiárias foram explicando sobre a acentuação das palavras 
que apareciam no jogo, e minutos depois perguntavam novamente se determinada 
palavra tinha acento ou não e por que. Vimos que João Marcos e Antônio apresentaram 
também mais dificuldades durante o jogo do que os demais. 
 
Encerramos às 16h30min a 1ª atividade na Escola Profª. Maria Carmelita Cardoso 
Gama. 
 
 3.3 Atividade observada/desenvolvida – 2ª Oficina de reforço e intervenção 
na escrita 
 
Data: 24 de outubro de 2013 (quinta-feira) 
Horário: 13h30m às 16h30m 
9 
 
 
Proposta da atividade: 
(ANEXO C) 
 
Nos encontramos novamente na biblioteca da escola a pedido da professora e 
orientadora Adna Lopes. Ao chegarmos fomos chamar os alunos nas turmas para que o 
reforço fosse iniciado. 
 
Como Sâmara havia faltado, por motivo de doença, apliquei as atividades sozinha. 
Iniciei minha apresentação, explicando aos alunos a ausência da outra estagiária e a 
proposta da atividade que faríamos nesta aula. 
 
Perguntei se eles haviam trazido na aula anterior e pedi que eles o pegassem novamente. 
Fui fazendo perguntas sobre o conto, se eles se lembravam do que se tratava, o porquê 
do título se chamar “o diamante”, quem era Maria e alguns dos meninos foram 
discutindo comigo. 
 
Pedi que os alunos guardassem as cópias do conto, e sem seguida, distribui as 
fotocópias da atividade proposta. Expliquei para eles primeiramente a atividade 1 
(ANEXO C). Havia um trecho do conto que nos havíamos trabalhado, mas o trecho não 
estava correto, precisava consertá-lo. Eles deveriam circular as palavras que não 
estavam escritas corretamente e em seguida colocar a forma certa. Dei um tempo para 
que eles respondessem individualmente. 
 
Logo depois, iniciei a correção coletiva com os alunos, retomamos algumas explicações, 
em casos de erros e acertos, pedimos para que os alunos justificassem. Nessa atividade 
eles já estavam mais abertos para alguns questionamentos e dúvidas. 
 
Alguns identificaram que havia algumas palavras que estavam escritas incorretamente. 
Outros não perceberam nenhum erro ortográfico apresentado no texto. 
 
Eduardo foi o único que identificou o erro nas palavras “conversa” e “dise”. Notei que 
Lucas, Alexssanderson e Anderson já havia identificado alguns erros antes das minhas 
orientações. Antônio e João marcos demonstraram dificuldades em identificar as 
palavras escritas inadequadamente. 
 
 Alessanderson disse que “melho” tem um “r” no final. Quando chegou na palavra 
“emburada” nenhum dos seis havia marcado como incorreta, perguntei como se lê e 
expliquei a diferença de um “r “só na palavra ou “rr”, exemplificando com os exemplos: 
carro e caro que são palavras diferentes. 
 
Fomos para a atividade 2 (ANEXO C). Expliquei que eles iriam estruturar o texto, que 
estava todo desorganizado. Colocar parágrafo, letras maiúsculas ou minúsculas quando 
fosse preciso e acrescentar os sinais de pontuação. Perguntei se na fala do narrador 
precisa do travessão e se eles sabem o que é isso. Alexssanderson disse imediatamente 
que não precisava, é usado apenas na fala dos personagens. Pedi que ele me mostrasse 
no texto o travessão. João Marcos demonstrou novamente muita resistência em iniciar a 
atividade, precisei insistir bastante. 
 
10 
 
Esperei que eles fizessem e, em seguida fiz a correção coletiva, perguntando como cada 
uma havia colocado. Como alguns dos alunos não souberam fazer a estruturação do 
texto citado precisei explicar minuciosamente, cada letra maiúscula, cada ponto final. 
 
Essa atividade demorou mais do que imaginava. Lucas, Alexandersson e Anderson 
sempre terminavam e ficavam esperando João Marcos e Antônio. 
 
Como já estava próximo do intervalo, não daria tempo de fazer a leitura nem de passar a 
audição do conto “o voador” (ANEXO D), porque os alunos ficariam dispersos, 
distribui as fotocópias do conto e pedi que eles fizessem a leitura em casa e trouxessem 
na próxima aula. As 15h15m foram para o intervalo e voltaram um pouco mais das 
15h30m. 
 
Sequencialmente fomos para o terceiro momento do dia, o jogo. Eles ficaram animados 
e perceberam que era um jogo diferente, estavam ansiosos para saber como funcionava. 
O jogo da vez foi “o jogo da enciclopédia”, em “enciclopédia” algumas perguntas 
curiosas que são mistérios do dia a dia. Nesse jogo não é importante saber a resposta 
correta das perguntas, mas sim utilizar toda a imaginação para inventar uma resposta e 
convencer os outros jogadores de que a sua é a correta. Mesmo quando eles erravam, 
eles acabavam conhecendo uma coisa nova e surpreendiam-se em aprender. 
 
Como estava sozinha, pedi que a bolsista Joyce me auxiliasse com o jogo. Foi muito 
interessantes, todos se divertiram, até nós bolsistas aprendemos bastante com o jogo. 
 
 3.4 Atividade observada/desenvolvida – 3ª Oficina de reforço e intervenção 
na escrita. 
 
Data: 14 de novembro de 2013 (quinta-feira) 
Horário: 13h30m às 16h30m 
 
Proposta de atividade: 
(ANEXO E) 
 
Como nas outras vezes nos reunimos na biblioteca a pedido da professora e orientadora 
Adna Lopes, e como nas atividades anteriores fez devidamente suas orientações e 
perguntou se estávamos com os materiais solicitados para o desenvolvimento da 3ª 
atividade de reforço. 
 
Ficamos esperando os alunos chegar à biblioteca, para que possamos dar início a nossa 
próxima atividade. No primeiro momento perguntei se eles trouxeram e leram o texto 
que havia distribuído no último encontro. Apenas João Marcos não havia feito a leitura, 
justamente o que apresenta grandes problemas de compreensão e escrita. 
 
Como Eduardo havia faltado e a proposta da atividade era em dupla, fizemos um trio e 
uma dupla. Sâmara deu as orientações para as primeiras atividades e eu para as últimas. 
 
Entregamos as cópias das atividades e pedimos que os alunos separassem 
adequadamente com um traço as palavras do fragmento do conto (ANEXO E) e ao 
termino da atividade eles contassem quantas palavras foram encontradas. Ao todo tinha 
54 palavras. Antes da correção coletiva João Marcos disse que encontrou 21, depois 58, 
11 
 
Antônio disse que encontrou 37, Anderson 44, Alexssanderson 29 e antes da correção 
mudou para 54, Lucas foi o que chegou mais próximo, identificou 50 palavras. Percebi 
que Antônio apresenta muita dificuldade de ler e de falar as palavras corretamente, ele 
não compreende a leitura que faz. 
 
Em seguida, fizemos a correção coletiva oralmente, mas foipreciso que eu e Sâmara 
orientássemos individualmente João Marcos e Antônio. 
 
No segundo momento, fizemos a audição e a leitura do conto “o voador” (ANEXO D), 
e o ambiente não estava muito favorável para a prática da audição, porque cada grupo 
ficava um ao lado do outro. Aproveitamos o momento em a outra equipe ia ouvir o 
conto para acompanharmos no mesmo momento. Distribuímos as fotocópias, pedimos 
que eles fizessem silencio e acompanhassem a leitura. Assim eles a fizeram. Logo 
depois, perguntei se eles gostaram da história, por que se chama “o voador”, entre 
outros aspectos do texto. Na medida em que fomos discutindo alguns foram dando duas 
impressões. Anderson, Alexssanderson e Lucas participaram bastante da discussão e 
compreenderam o texto. 
 
No terceiro momento pedimos que eles fizessem novamente uma leitura silenciosa do 
conto e marcassem nas fotocópias uma ou mais palavras que eles não sabiam o 
significado. Em seguida, distribuímos um dicionário para cada aluno. Utilizamos os 
dicionários da escola para que pudessem conferir a escrita das palavras e que 
encontrasse o significado e anotassem na atividade. Perguntamos se eles sabiam 
procurar, alguns falaram que a professora faz esse tipo de atividade, mas foi necessário 
auxiliamos alguns alunos na busca, pois como não era de costume utilizar o dicionário, 
esses sentiram um pouco de dificuldade como procurar as palavras selecionadas pelas 
estagiárias. 
 
As 15h15m foram para o intervalo e voltaram um pouco mais das 15h30m. No quarto 
momento, passamos atividade individual. Neste momento, pedimos que os alunos 
guardassem a cópia do texto para que fosse realizado o ditado. Durante o ditado, foram 
discutidos com os alunos aspectos da pontuação, da estrutura do texto e da escrita das 
palavras. (ANEXO E). Foi um processo bastante demorado, no momento da correção, 
precisei soletrar palavra por palavra, para que João Marcos e Antônio as escrevessem. 
Os demais já haviam terminado e fizeram apenas algumas correções. Não deu tempo de 
jogar nesse dia. As 16h30 ou alunos foram liberados. 
 
3.5. Atividade observada/desenvolvida – 4ª Oficina de reforço e intervenção 
na escrita. 
 
Data: 21 de novembro de 2013 (quinta-feira) 
Horário: 13h30m às 16h30m 
 
Proposta de atividade: 
(ANEXO F e G) 
 
Assim como nas aulas anteriores, nos encontramos na biblioteca e fomos chamar os 
alunos nas sala de aula. Nesta aula iriamos trabalhar com os alunos concordância (pelo 
acréscimo do ‘s’ como marca de plural). 
12 
 
No primeiro momento, antes de passarmos a atividade, perguntamos se eles sabem para 
que serve o “s” no final das palavras. Alguns dos alunos deram exemplos. 
 
Falei para eles a frase: eu comi um biscoito, e perguntei como ficaria se eu tivesse 
comido mais de um. Alexsandersson e Lucas participaram da discussão. 
Eduardo faltou novamente. 
Entregamos o texto da atividade (ANEXO F) e explicamos que o texto precisa ser 
consertado para ter sentido, pois algumas palavras não estão combinando no texto. 
Pedimos que eles lessem o fragmento silenciosamente e em seguida, faríamos a 
correção coletiva. João Marcos e Antônio leram o texto em voz um pouca alta, enquanto 
os demais fizeram uma leitura silenciosa. 
Após um tempo, perguntamos o que eles conseguiram consertar no texto. Alguns dos 
alunos discutiram, outros permaneceram em silêncio. 
Durante a correção, fizemos as intervenções necessárias e logo em seguida, entregamos 
o fragmento do texto original para que eles vissem a maneira correta, bem escrita. 
 Perguntamos por que acrescentaram ‘s’ na palavra ‘poucos’ E em ‘Todos gosta’? Por 
que essas palavras precisam combinar quando escrevemos? Exemplificamos o fato de 
que na nossa fala, muitas vezes é comum não fazermos essa combinação. No caso de 
‘Na mesas’, perguntamos quantas mesas de jantar havia na história. No caso de ‘o tios’ 
perguntamos como pode ser feito a concordância do artigo com o substantivo? 
No segundo momento passamos o exercício de caligrafia. Distribuímos cópias com um 
fragmento do conto “o voador” e pedimos que cada aluno copiasse exatamente como o 
exemplo. As letras maiúsculas, os espaços entre as palavras, a pontuação entre outros 
aspectos estruturais. Mesmo com a caligrafia (ANEXO G) foi preciso que Antônio, 
João Marcos e Anderson refizessem a atividade. Como Lucas e Alexsandersson haviam 
terminado a atividade primeiro, sugerimos que eles escolhessem algum livro, ou gibi 
para ler, enquanto aguardava a hora do intervalo. Em seguida, Anderson terminou 
também e foi procurar um gibi para ler. Eu e Sâmara tivemos que orientar parte por 
parte da reescrita de João Marcos e Antônio. 
As 15h15m foram para o intervalo e voltaram um pouco mais das 15h30m. 
Após o intervalo, orientamos o terceiro momento. Os alunos fizeram a reescrita do 
primeiro texto que eles produziram, sobre a audição e leitura feita dia 17/10/2013 do 
conto “o diamante”. Apesar de termos feito os bilhetinhos, eles demoraram para 
entender a nossa proposta, além disso, foi preciso que fizéssemos as intervenções 
individuais, um por um, principalmente com João Marcos e Antônio. Percebi que as 
intervenções nos bilhetes não foi suficiente, eles não conseguiam identificar e melhorar 
os erros. 
Como na aula anterior eles não haviam jogado, perguntarem bastante pelos os jogos. 
Dessa vez também não foi possível pela falta de tempo. 
 
3.6. Atividade observada/desenvolvida – 5ª Oficina de reforço e intervenção 
na escrita. Sondagem final. 
 
13 
 
Data: 28 de novembro de 2013 (quinta-feira) 
Horário: 13h30m às 16h30m 
 
Proposta de atividade: 
(ANEXO H) 
 
Quando fui chamar os meninos nas salas, notei que eles não queriam participar da aula 
de reforço, pois estavam em aula de revisão para a prova de matemática. E notei que 
Alexssanderson estava bastante preocupado. Como os meninos estavam desanimados, 
expliquei essa seria o último dia de reforço e a nossa despedida, para isso, eu e Sâmara 
elaboramos uma surpresinha para eles. 
 
No primeiro momento passamos a atividade de reescrita do conto: “O diamante”, de 
Luís Fernando Veríssimo. (ANEXO B) E pedimos que eles primeiramente, 
acompanhassem a leitura de uma das estagiárias e perguntando novamente sobre o que 
se tratava aquele conto. Solicitamos que assim como a primeira produção que ele 
desenvolveram, escrevessem a história que ouviram. Poderia ser só um trecho, ou criar 
um nosso final. 
Pedimos que na folha de produção, escrevessem de caneta preta ou azul. Sugeri que 
quem quisesse poderia escrever a lápis e depois passar a caneta para o texto não ficar 
muito borrado. 
Orientamos que os alunos colocassem o nome completo, o nome da escola, a série, o 
nome da professora e a data. Para que depois pudesse ser analisado e comparado com o 
primeiro texto elaborado. 
Assim como na aula anterior, os que foram terminando foram escolhendo livros para 
ler. 
 
Após o intervalo, entregamos as lembrancinhas para os alunos. Como ainda faltava um 
pouco para a aula de reforço terminar, jogamos com eles o jogo “soletrando”. Eles 
tiveram um pouco de dificuldade em entender as regras, mas todos foram se envolvendo 
e desafiando os adversários. Antônio e João Marcos apresentaram dificuldades até 
durante os jogos e as leituras de palavras soltas e comuns. 
 
 
 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS 
 
O material em anexo é produção dos alunos da Escola de Ensino Fundamental Profª. 
Maria Carmelita Cardoso Gama – CAIC – Jorge de Lima, das turmas dos 5º anos E, D e 
A, onde foram realizadas 5 aulas de reforços semanais sobre o ensino de ortografia. 
 
Na primeira oficina, trabalhamos a primeira produção escrita dos alunos e já pudemos 
observar sérios problemas na estruturação, mas com o passar das aulas foi melhorado. O 
exercício da reescrita contribuiu para que eles se policiassem e melhorasse as 
dificuldades. 
O aluno Lucas foi o que mais me chamouatenção. Apesar de apresentar alguns 
problemas nas produções, ortografia (exemplo: clarto= quarto), uso indevido de letras 
maiúsculas e minúsculas, pontuação, estrutura bem os parágrafo, espaçamento. O aluno 
14 
 
apresenta boa leitura, boa escrita, cognição e interpretação. Lucas atendeu bem a 
proposta do reforço, atentando para tudo aquilo que propomos e apresentou grandes 
avanços de acordo com as orientações. 
 
Abaixo segue o processo de reescrita de Lucas, dos dias 17/10, 21/11 e 28/11. O 
acompanhamento e as intervenções foram fundamentais, apesar do aluno está em um 
nível ideal para a série que está inserido. 
 
1ª produção - 17/10 
 
 
 
 1º reescrita – 21/11 
15 
 
 
 2ºreescrita – 28/11 
16 
 
 
 Aluno: Lucas 
 
 
 Já os alunos João Marcos e Antônio não apresentaram muitos progressos, mesmo 
recebendo as mesmas orientações, ambos tinham auxilio maior que os demais, 
justamente por apresentar mais dificuldades de leitura e escrita. Nas aulas os dois 
sempre ficavam em um nível menor que os outros colegas, inclusive nos jogos. 
 
1ª produção 
 
 
1ª reescrita com acompanhamento das estagiárias – 21/11 
17 
 
 
2ª reescrita – com orientação, mas sem acompanhamento
 
 
Aluno : João Marcos 
 
Observação.: houve poucos progressos. Nota-se os mesmo erros de hipersegmentação e 
ortografia presente na última e na primeira produção. O aluno tem falta de interesse e 
não atendeu bem a proposta do reforço, apresenta muitas dificuldades com leitura e 
escrita. 
 
O aluno Antônio apresenta erros na estrutura do parágrafo, ortografia errada de 
palavras, uso inadequado de letras maiúsculas e minúsculas, hipo e hipersegmentação, 
texto incompleto e sem elementos coesivos, o aluno apresenta problemas de cognição , 
segmentação, ortografia e falta de interesse. Observação: O aluno não atendeu bem a 
proposta do reforço, precisava avançar bastante, pois apresentava muitas dificuldades 
com leitura e escrita. 
Assim como João Marcos não teve muitos progressos. 
 
18 
 
 
 
 Aluno: Antônio 
 
 
Eduardo Fidelis, apesar de ter faltado dois de reforço, interpreta e lê muito bem, 
apresenta problemas na estruturação do parágrafo, e fazer uso indevido de letras 
maiúsculas e minúsculas, ortografia (exemplo: ceu= seu), apresenta também 
problemas de pontuação, assim como todos os seis alunos. Em seu primeiro 
texto o aluno colocou seu ponto de vista no fim da história, expressando sua 
opinião. Ao decorrer das aulas mostrou avanços. 
Observação: respondeu bem a proposta do reforço, embora tenha faltado muito. 
 
19 
 
Aluno: Eduardo 
 
Alexandersson nas primeiras produções apresentava problemas de estruturação 
do parágrafo, uso indevido de letras maiúsculas e minúsculas, pontuação e 
ortografia (letra pouco legível). Durante as aulas o aluno apresentou grandes 
progressos. Assim como Lucas fez boa leitura, boa escrita, interpretação e 
argumentação. Alexandersson respondeu bem a proposta do reforço, 
apresentando uma melhora gradativa de acordo com o avanço das aulas e 
orientações. 
 
 
 
 Aluno: Alexsandersson 
 
 Por fim, Anderson apresenta boa escrita, leitura razoável, interpretação e 
argumentação. Participou bastante das discursões, mas apresentou também, problemas 
na estruturação do parágrafo, espaçamento, ortografia (exemplo: dice= disse), faz o uso 
indevido de letras maiúsculas e minúsculas, pontuação. 
De um modo geral, o respondeu extremamente bem a proposta do reforço, se mostrou 
interessado e com o passar do tempo acompanhou o ritmo dos demais. Segui todas as 
orientações. 
 
20 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o 
desenvolvimento de um país. É através dela que os cidadãos produzem conhecimentos e 
ajudam no crescimento pessoal e da nação em que vive aumentando sua renda e 
qualidade de vida das pessoas inseridas no contexto. 
O estágio possibilita aos futuros professores a compreensão das ações praticadas dentro 
da instituição, assim dando uma prévia da realidade, como também do que nos 
queremos realmente para a preparação à inserção profissional. Vale ressaltar, que 
aprendemos observando o professor, porém, elaboramos nosso próprio modo de ser, um 
incentivo para a profissão futura. 
A experiência adquirida com a Prática do Estágio Supervisionado I, nos proporcionou 
uma reflexão sobre como é a realidade do docente, de onde foram tiradas lições que irão 
servir de base para o futuro professorado, em que precisamos melhorar nossos métodos 
de ensino para facilitar a vida dos discentes enquanto docente e aprendiz, sendo que a 
teoria não é suficiente, por isso necessita-se do estágio para uma prática eficaz. 
Sabemos que o bom profissional não pode ficar estagnado no tempo, ele tem que estar 
sempre renovando. O professor deve sempre estar se aperfeiçoando de forma contínua, 
deve ser consciente de que ele é um agente transformador e que não pode estar à frente 
na formação de alguém se não levar a serio a sua própria formação. Precisa sair em 
busca de novos conhecimentos, precisa criar e recriar novas técnicas para que seus 
aprendizes não sejam meros repetidores e sim construtores de conhecimentos. 
Devemos ser verdadeiros com nossos alunos e acima de tudo com nós mesmos, pois 
estar em sala de aula é uma lição que temos a cada dia, e seu trabalho depende da ação, 
pois aprendemos e crescemos com os alunos e, estes por vezes, nos tem como espelho 
para a sua vida futura. 
Portanto, esta disciplina Prática de Ensino, Estágio Supervisionado I, proporcionou o 
contato com a prática social, e o convívio na Escola, criando condições para perceber os 
problemas inerente à atividade docente, principalmente como o ensino da Língua 
Portuguesa está hoje sendo aplicado na Escola. Este Estágio foi de grande importância, 
para aprendermos com é a realidade dentro da sala de aula, junto aos alunos e é claro, 
poder acompanhar o trabalho de um professor já formado, podendo, ver os erros que 
não podemos cometer no futuro, servindo como lição de vida os futuros professores de 
Português. Faz-se necessário que a educação seja levada a sério e que a teoria e a prática 
caminhem juntas em favor de possibilitar a compreensão do aluno e que esta educação 
tenha efeito significativo em sua vida. 
 
 
 
21 
 
ANEXOS 1 
(ATIVIDADES) 
 
ANEXO A 
SONDAGEM INCIAL 17/10/2013 
Sondagem da escrita dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, para levantamento 
dos conhecimentos prévios e principais dificuldades quanto à escrita de textos, a fim de 
serem discutidas em sala, para planejamento das interferências didáticas. 
 
1.atividade: reescrita do conto: “o diamante”, de luis fernando veríssimo 
2.orientações: realize uma atividade de reescrita com os alunos, atendendo às seguintes 
etapas: 
a) leia, expressivamente, o texto para os alunos (ou passe a audição). 
b) leia uma segunda vez perguntando, em seguida, se entenderam do que trata o 
texto. 
c) faça algumas perguntas sobre o texto (p. 18 da revista “na ponta do lápis”). 
d) solicite aos alunos que escrevam a história que ouviram (ou parte dela, ou um 
final diferente etc.), numa folha do caderno. 
e) na folha devem ser registrados os nomes: do aluno, da escola, da série, do 
professor e do município, além da data da coleta. 
f) recolha os textos, colocando-os numa pasta ou envelope, identificando a turma. 
g) nesse momento, os alunos não podem ter acesso à cópia escrita do texto. uma 
cópia em xerox deve ser deixada com eles, no final da tarde. 
h) após uma primeira análise dos textos, relacionando os conhecimentos prévios e 
as dificuldades dos alunos, leve os textos para análise e discussões no grupo da 
turma de graduação. 
i) no segundo momento, osalunos participarão de um dos jogos de língua 
portuguesa. 
 
ANEXO B 
O diamante 
Luis Fernando Veríssimo 
Um dia, Maria chegou em casa da escola muito triste. 
— O que foi? — perguntou a mãe de Maria. 
Mas Maria nem quis conversa. Foi direto para o seu quarto, pegou o seu 
Snoopy1 e se atirou na cama, onde ficou deitada, emburrada. 
A mãe de Maria foi ver se Maria estava com febre. Não estava. Perguntou se 
Maria estava sentindo alguma coisa. Não estava. Perguntou se estava com fome. Não 
estava. Perguntou o que era, então. 
22 
 
— Nada — disse Maria. 
A mãe resolveu não insistir. Deixou Maria deitada na cama, abraçada com o seu 
Snoopy, emburrada. Quando o pai de Maria chegou em casa do trabalho, a mãe de 
Maria avisou: 
— Melhor nem falar com ela... 
Maria estava com cara de poucos amigos. Pior. Estava com cara de amigo 
nenhum. 
Na mesa de jantar, Maria de repente falou: 
— Eu não valo nada. 
O pai de Maria disse: 
— Em primeiro lugar, não se diz “eu não valo nada”. É “eu não valho nada”. Em 
segundo lugar, não é verdade. Você valhe muito. Quer dizer, vale muito. 
— Não valho. 
— Mas o que é isso? — disse a mãe de Maria. — Você é a nossa filha querida. 
Todos gostam de você. A mamãe, o papai, a vovó, os tios, as tias. Para nós, você é uma 
preciosidade. 
Mas Maria não se convenceu. Disse que era igual a mil outras pessoas. A 
milhões de outras pessoas. 
 Só na minha aula tem sete Marias! 
— Querida... — começou a dizer a mãe. Mas o pai interrompeu. 
— Maria — disse o pai —, você sabe por que um diamante vale tanto dinheiro? 
 Porque é bonito. 
— Porque é raro. Um pedaço de vidro também é bonito. Mas o vidro se encontra 
em toda parte. Um diamante é difícil de encontrar. Quanto mais rara é uma coisa, mais 
ela vale. Você sabe por que o ouro vale tanto? 
— Por quê? 
— Porque tem pouquíssimo ouro no mundo. Se o ouro fosse como areia, a gente 
ia caminhar no ouro, ia rolar no ouro, depois ia chegar em casa e lavar o ouro do corpo 
para não ficar suja. Agora, imagina se em todo o mundo só existisse uma pepita de ouro. 
— Ia ser a coisa mais valiosa do mundo. 
— Pois é. E em todo o mundo só existe uma Maria. 
— Só na minha aula são sete. 
— Mas são outras Marias. 
— São iguais a mim. Dois olhos, um nariz... 
23 
 
— Mas esta pintinha aqui nenhuma delas tem. 
— É... 
— Você já se deu conta de que em todo o mundo só existe uma você? 
— Mas, pai... 
— Só uma. Você é uma raridade. Podem existir outras parecidas. Mas você, 
você mesma, só existe uma. Se algum dia aparecer outra você na sua frente, você pode 
dizer: é falsa. 
— Então eu sou a coisa mais valiosa do mundo. 
— Olha, você deve estar valendo aí uns três trilhões... 
Naquela noite a mãe de Maria passou perto do quarto dela e ouviu Maria falando 
com o Snoopy 
— Sabe um diamante? 
O santinho. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 
 
ANEXO C 
ATIVIDADE DO DIA 24/10/2013 
 
ATIVIDADE 1 - Foram retiradas letras de algumas palavras dessa parte do conto. 
Procure e tente consertá-las, riscando e reescrevendo em cima. 
Um dia, Maria chegou em casa da escola muito trite. 
— O que foi? — perguntou a mãe de Maria. 
Mas Maria nem quis convesa. Foi direto para o seu quarto, pegou o seu Snoopy 
e se atirou na cama, onde ficou deitada, emburrada. 
A mãe de Maria foi ver se Maria estava com febe. Não estava. Perguntou se 
Maria estava sentindo alguma coisa. Não etava. Peguntou se etava com fome. Não 
estava. Perguntou o que era, então. 
— Nada — dise Maria. 
A mãe resolveu não insitir. Deixou Maria deitada na cama, abraçada com o seu 
Snoopy, emburada. Quando o pai de Maria chegou em casa do tabalho, a mãe de Maria 
avisou: 
— Melho nem fala com ela... 
 
ATIVIDADE 2 - Enfrente o desafio de organizar os parágrafos e as falas dessa parte do 
conto, reescrevendo-o abaixo. Atenção à pontuação do texto (vírgulas, ponto, dois 
pontos, aspas, ponto final). Discuta com o colega. 
MARIA ESTAVA COM CARA DE POUCOS AMIGOS PIOR ESTAVA COM CARA 
DE AMIGO NENHUM NA MESA DE JANTAR, MARIA DE REPENTE FALOU EU 
NÃO VALO NADA O PAI DE MARIA DISSE EM PRIMEIRO LUGAR NÃO SE 
24 
 
DIZ EU NÃO VALO NADA É EU NÃO VALHO NADA EM SEGUNDO LUGAR 
NÃO É VERDADE VOCÊ VALHE MUITO QUER DIZER VALE MUITO 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 
 
ALUNOS:___________________________________________DATA:_____________ 
 
ANEXO D 
O Voador 
Irmãos Grimm 
 Uma vez um lenhador que, entrando em uma floresta para caçar, ouviu um 
choro de criança. Aproximou-se do lugar de onde vinha o som, avistou, no alto de um 
pinheiro, uma criancinha que para lá fora levada por uma ave de rapina, quea arrancara 
dos braços da mãe, que adormecera debaixo da árvore. 
O lenhador subiu na árvore e salvou a criança. Ao constatar que era um 
menino,decidiu levá-lo para casa e criá-lo, junto com sua filhinha Nina. 
O menino foi chamado Voador, já que fora encontrado no alto de uma árvore. 
Voador e Nina gostavam tanto um do outro, que se entristeciam quando tinham 
de se separar. 
O lenhador tinha uma cozinheira que todas as tardes pegava dois jarros e ia 
buscar água, e não ia uma só vez, mas muitas vezes, ao poço. Nina teve curiosidade e 
perguntou à cozinheira, que se chamava Morgana: 
— Por que trazes tanta água? 
— Eu lhe direi, se prometeres não contar a ninguém — disse Morgana. 
Ela prometeu não contar, e a cozinheira disse: 
 Amanhã bem cedo, vou ferver a água toda que eu trouxer, em um jarro muito 
grande, e jogar Voador dentro. 
Na manhã seguinte, o lenhador saiu bem cedo, deixando as crianças ainda . E 
Nina disse a Voador: 
— Se nunca me deixares, eu também nunca te deixarei. 
— Nem agora nem em tempo algum te deixarei — replicou Voador. 
— Vou dizer-te então — falou Nina. — Ontem, vendo a velha Morgana trazer 
para casa muitos jarros de água, perguntei-lhe por que estava fazendo aquilo, e ela, 
depois de me fazer prometer que não contaria a ninguém, disse que hoje cedo ferveria 
água suficiente para encher uma grande tina e jogaria você dentro da tina com água 
fervendo. Mas nós vamos nos levantar rápido, vestirmos e sairmos daqui juntos. 
25 
 
E assim o fizeram. Quando a água estava fervendo, a cozinheira foi ao quarto 
procurar Voador para jogá-lo dentro da tina com água fervendo, e não o 
encontrando,assim como Nina, ficou alarmada, perguntando a si mesma: “O que farei 
quando meu patrão voltar para casa e descobrir que as crianças saíram? Tenho 
demandar alguém imediatamente atrás delas”. 
Deu ordem, então, a três criados de saírem em perseguição às crianças e trazê-las 
de volta. Elas estavam descansando e, quando viram de longe os três criados correndo, 
Nina disse a Voador: 
— Se nunca me deixares, eu também não te deixarei. 
— Nem agora nem em tempo algum te deixarei. — replicou Voador. 
— Vais virar uma roseira e eu a rosa da roseira — decidiu Nina. 
Quando os três criados chegaram à floresta, não viram nem sinal das crianças, 
apenas uma roseira com uma rosa. Certos de que nada se poderia fazer ali, os criados 
voltaram para casa e anunciaram o fracasso, explicando que nada mais tinham visto de 
novidade, a não ser uma roseira com uma rosa: 
— Idiotas!— exclamou a cozinheira, furiosa. — Deveríeis ter cortado a roseira, 
colhido a rosa e trazido para cá. Ide fazer isso, imediatamente. 
Os criados chegaram à floresta, mas as crianças os viram de longe. Nina disse 
então: 
— Se nunca me deixares, eu também jamais te deixarei. 
— Nem agora nem em tempo algum te deixarei — replicou o Voador. 
— Então, vais virar uma igreja e eu o candelabro da igreja. 
Assim foi feito, de modo que, quando os três criados lá chegaram, coisa alguma 
encontraram, a não ser a igreja com um candelabro. Voltaram para junto da cozinheira 
para se desculparem, dizendo então que só haviam encontrado uma igreja com um 
candelabro. 
— Idiotas! — esbravejou a cozinheira. — Por que não derrubastes a igreja e 
trouxestes o candelabro? 
Então a cozinheira dispensou os três criados e assumiu a perseguição aos 
fugitivos. Estes, porém, avistaram de longe a aproximação de Morgana. Nina, mais uma 
vez, disse a Voador: 
— Se nunca me deixares, eu também não te deixarei. 
— Nem agora nem em tempo algum te deixarei — replicou Voador. 
— Serás uma lagoa e eu serei um pato nadando nela — disse a menina. 
E de fato assim aconteceu. 
A cozinheira não tardou a chegar e, quando viu alagoa, deitou-se junto dela para 
saciar a sede que o calor e a caminhada haviam provocado. 
Então, o pato pousou em sua cabeça e com fortes bicadas empurrou-a para 
dentro da água, até que a velha Morgana se afogou. 
As crianças voltaram para casa, satisfeitíssimas,e assim continuaram, e, se ainda 
não morreram, estão vivas até hoje. 
Adaptação do conto “O Voador”, dos Irmãos Grimm. 
 
 
ANEXO E 
 
 
ATIVIDADES COM BASE NO CONTO “O VOADOR” 14/11/2013 
 
26 
 
ATIVIDADE 1 – Discuta com o colega como devem separar as palavras do texto 
abaixo. Marquem as separações e contem as palavras encontradas, para discutir com o 
grupo. 
 
UMAVEZUMLENHADORQUE,ENTRANDOEMUMAFLORESTAPARACAÇAR,O
UVIUUMCHORODECRIANÇA.APROXIMOUSEDOLUGARDEONDEVINHAOSO
M,AVISTOU,NOALTODEUMPINHEIRO,UMACRIANCINHAQUEPARALÁFORA
LEVADAPORUMAAVEDERAPINA,QUEAARRANCARADOSBRAÇOSDAMÃE,
QUE ADORMECERADEBAIXODAÁRVORE. 
 
 
ATIVIDADE 2 – Audição do conto O voador, dos Irmãos Grimm. 
 
ATIVIDADE 3 – Agora leia silenciosamente o texto O voador e marque apenas uma 
palavra que você gostaria de saber o significado bem direitinho, para conferir no 
dicionário. 
 
ATIVIDADE 4 – Escreva abaixo o fragmento do texto O voador que será ditado pelo 
professor. 
Quando a água estava fervendo, a cozinheira foi ao quarto procurar Voador para 
jogá-lo dentro da tina com água fervendo, e não o encontrando,assim como Nina, 
ficou alarmada, perguntando a si mesma: “O que farei quando meu patrão voltar 
para casa e descobrir que as crianças saíram? Tenho demandar alguém 
imediatamente atrás delas”. 
 
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
_____________________ 
 
ALUNO:_________________________________ DATA: ________________. 
 
ANEXO F 
ATIVIDADE DO DIA 21/11/2013 
 
Conteúdo selecionado: concordância (pelo acréscimo do ‘s’ como marca de plural) 
27 
 
ATIVIDADE 1 - Algumas palavras não estão combinando no texto. Procure e conserte-
as. 
Maria estava com cara de pouco amigos. Pior. Estava com cara de amigo 
nenhum. 
Na mesas de jantar, Maria de repente falou: 
— Eu não valo nada. 
O pai de Maria disse: 
— Em primeiro lugar, não se diz “eu não valo nada”. É “eu não valho nada”. Em 
segundo lugar, não é verdade. Você valhe muito. Quer dizer, vale muito. 
— Não valho. 
— Mas o que é isso? — disse a mãe de Maria. — Você é a nossa filha querida. 
Todos gosta de você. A mamãe, o papai, a vovó, o tios, as tias. Para nós, você é uma 
preciosidade. 
Mas Maria não se convenceu. Disse que era igual a mil outras pessoa. A milhões 
de outras pessoas. 
(Conto O Diamante, de Luis Fernando Veríssimo – fragmento). 
 
ANEXO G 
ATIVIDADE DO DIA 21/11/2013 
28 
 
 
ANEXO H 
Sondagem final da escrita dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, para 
comparação com a escrita inicial do período de reforço. Dia 28/11/2013 
 
1.Atividade: Reescrita do conto: “O diamante”, de Luis Fernando Veríssimo (ANEXO 
B) 
2.Orientações: Realize uma atividade de reescrita com os alunos, atendendo às 
seguintes etapas: 
29 
 
a) Leia, expressivamente, o texto para os alunos (ou passe a audição). 
b) Leia uma segunda vez perguntando, em seguida, se entenderam do que trata o 
texto. 
c) Solicite aos alunos que escrevam a história que ouviram (ou parte dela, ou um 
final diferente etc.), na folha de produção, preferencialmente de caneta preta ou 
azul. 
d) Na folha devem ser registrados os nomes: do aluno, da escola, da série, do 
professor e do município, além da data da coleta. 
e) Recolha os textos, colocando-os numa pasta ou envelope, identificando a turma. 
f) Nesse momento, os alunos não podem ter acesso à cópia escrita do texto. Uma 
cópia em xerox deve ser deixada com eles, no final da tarde. 
g) Após uma primeira comparação com o texto inicial, leve os textos para análise e 
discussões no grupo da turma de graduação. 
 
ANEXO 2 
(REGISTRO FOTOGRÁFICO) 
 
 
 
30 
 
 
 
ANEXO 3 
31 
 
(REGISTRO DOS PROBLEMAS E DIFICULDADES APRESENTADOS NOS 
TEXTOS DOS ALUNOS RELACIONADOS COM OS SEGUINTES ASPECTOS DA 
ESCRITA): 
 
ALUNOS→ 
ASPECTOS OBSERVADOS 
↓ A
lu
n
o
 1
 
A
lu
n
o
 2
 
A
lu
n
o
 3
 
A
lu
n
o
 4
 
A
lu
n
o
 5
 
A
lu
n
o
 6
 
T
O
T
A
L
 
- Apresenta dificuldades para 
representar sílabas cuja estrutura 
seja diferente de consoante-
vogal. 
 x x x x x 23 
- Apresenta erros por 
interferência da fala na escrita 
em fim de palavras ou no 
radical. 
x x x x x x 25 
- Troca letras ("c"/"ç", "c"/"qu", 
"r"/ "rr", "s"/"ss", "g"/"gu", 
"m"/"n") por desconhecer as 
regularidades contextuais do 
sistema ortográfico. 
x x x x 21 
- Troca letras 
("c"/"ç"/"s"/"ss"/"x", "s"/"z", 
"x"/"ch", "g"/"j") por 
desconhecer as múltiplas 
representações do mesmo som. 
 x x x 22 
- Realiza trocas de consoantes 
surdas (como "p" e "t") e 
sonoras (como "b" e "d"). 
 x 8 
- Revela problemas na 
representação da nasalização 
("ã"/"an"). 
 x x x 17 
- Não domina as regras básicas 
de concordância nominal e 
verbal da língua. 
 x x x x x 20 
- Não segmenta o texto em 
frases usando letras maiúsculas 
e ponto (final, interrogação, 
exclamação). 
x x x x x x 27 
- Não emprega a vírgula em 
frases. 
x x x x x x 24 
- Não dispõe o texto (margens, 
parágrafos, títulos, cabeçalhos) 
de acordo com as convenções. 
x x x x x x 24 
TOTAL 
 
5 6 6 9 9 10 
 
 
32 
 
REFERÊNCIAS 
RUIZ, Eliana Donaio. Como corrigir redações na escola: uma proposta textual 
interativa. São Paulo, Contexto, 2010. 
BECHARA, Evanildo. A nova ortografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. 
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização & linguística. São Paulo: Scipione, 2009. 
LOPES, Adna (org.) Aulas de língua portuguesa. Maceió, SEMED, 2005. 
FURTADO, V. Q. Dificuldades na aprendizagem da escrita: uma intervenção 
psicopedagógica via jogos de regras.Petrópolis, RJ, Vozes, 2012
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