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AULA 17 - PIRETROIDES

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PIRETRÓIDES
 piretrinas (inseticidas de origem vegetal)
 desenvolvidas a partir de extratos das flores 
do crisântemo (Chrisanthenum 
cinerariaefolium)
 rápida decomposição pela luz levou ao 
desenvolvimento dos seus análogos sintéticos 
os piretróides
 piretróides
 maior emprego nos últimos trinta anos
 atualmente, representam mais de 25% dos inseticidas 
comercializados
 propriedade
 inseticidas potentes
 não persistentes ou baixa ação residual
 baixa tendência para induzir resistência em insetos
 baixa toxicidade aguda para mamíferos
 valores de DL50 oral em ratos (100 mg/kg a 
10.000 mg/kg)
 apesar do largo uso no mundo, há poucos 
relatos de intoxicação e poucas mortes 
(apenas algumas dezenas) entre humanos
 a maioria das mortes por exposição acidental 
ou intencional (suicida)
 usos
 largamente usados em domicílios, na agricultura, 
pecuária, campanhas de saúde pública e tratamento 
(uso tópico) de ectoparasitoses, por ex.: escabiose
 propriedades físico-químicas
 contêm em sua molécula uma porção ácida, uma ligação 
ester central e uma porção álcool
 tipo I, não têm um grupo ciano na molécula
 tipo II, têm um grupo ciano no carbono alfa na porção 
álcool
Estruturas dos inseticidas piretróides do tipo I e tipo II
 piretróides disponíveis no comércio
 produtos de grau técnico, uma mistura de 
isômeros
 toxicidade depende sua estereoquímica
 cada isômero tem características toxicológicas 
próprias 
 alguns piretróides apresentam até 8 formas 
isoméricas
Toxicocinética
 absorção
 pronta, por via oral
 pobre, pela pele
 biodisponibilidade cutânea (1%) e absorção oral (36%)
 após a absorção, 
 lipossolúveis o bastante para ser rapidamente 
distribuídos no organismo
biotransformação (rápida após a absorção)
 através de duas vias principais:
 reação de hidrólise da ligação éster catalisada por 
carboxilesterases no plasma e fígado e
 reação de oxidação da fração álcool por citocromo P-450
 produtos gerados conjugados com sulfato e ácido 
glicurônico
 piretróides do tipo II são menos sensíveis 
a hidrólise, sendo metabolizados em maior 
extensão por oxidação
 ambas as vias levam a destoxificação do 
composto original
 maioria dos produtos de biotransformação 
excretada pelos rins
 piperonil butóxido (butoxi piperonila)
 inibidor de citocromo P-450
 sua adição nas formulações, aumenta a toxicidade dos 
piretróides
 mistura de piretróides/organofosforados
 alguns organofosforados inibem a atividade de 
carboxiesterases
 pode levar ao aumento da toxicidade dos piretróides
Toxicodinâmica
 piretróides
 neurotóxicos
 alvo de sua ação tóxica os canais de sódio 
sensíveis a voltagem que mediam o aumento 
transitório da permeabilidade da membrana 
neuronal ao sódio que ocorre durante o 
potencial de ação
 piretróides
 interferem com canais de sódio sensíveis a voltagem, 
prolongando a corrente de sódio durante o potencial de 
ação
 tempo médio de abertura do canal de sódio é 
aumentado
 amplitude e duração dos potenciais de ação são pouco 
afetados, mas há um fluxo de inativação anormal
 leva a um estado hiperexcitável estável da membrana 
neuronal
 piretróides tipo I
 afetam os canais de sódio causando descargas neuronais 
repetidas e um período aumentado de repolarização
 piretróides tipo II
 produzem maior atraso na inativação do canal de sódio, 
levando a despolarização persistente da membrana sem 
descargas repetidas
 outros mecanismos de ação tem sido proposto
 relação toxicidade e estrutura química
 compostos do tipo I: Síndrome T ou tipo I em ratos 
compreende: comportamento caracterizado por 
excitação acentuada, agressividade na disputa, resposta 
exagerada a estímulos externos, além de tremores finos 
que progridem a tremores grosseiros no corpo todo e 
prostração
 compostos do tipo II causam Choreoathetosis Syndrome 
CS ou Síndrome do tipo II que inclui agitação e o 
movimento de escavar com as patas anteriores, 
salivação profusa, tremores grosseiros que progridem 
para a coreoatetose e convulsões clônicas
Sinais e sintomas da intoxicação
exposição ocupacional
 contato com a pele
 efeito adverso primário, parestesia
 os sintomas são formigamento ou agulhadas, e nos 
casos mais graves, sensação de queimação
 essa condição se reverte espontaneamente em 24 horas
 intoxicações por ingestão
 inicialmente, dores epigástricas, náusea, 
vômitos
 sistemicamente, sintomas mais comuns
 sonolência, cefaleia, anorexia, fadiga e fraqueza
 casos mais graves
 fasciculações musculares intensas nas extremidades, 
ataques convulsivos, sonolência, torpor e coma
 morte por falência respiratória 
após inalação
 achados clínicos mais comuns:
 coriza, congestão nasal e “garganta arranhando”
 podem causar reações de hipersensibilidade 
cutânea e/ou respiratória, geralmente de 
intensidade leve a moderada
 pneumonite devida inalação e/ou aspiração dos 
solventes orgânicos presentes nas formulações
Toxicidade crônica
 doses excessivas em longo prazo
 leve aumento do fígado sempre acompanhado de 
alterações histopatológicas
 pouca evidência de teratogenicidade e 
mutagenicidade
 relato de aumento da incidência de linfoma em 
roedores, por exposição a deltametrina
 não parecem atuar como disruptores endócrinos
Tratamento
 não há antídoto
 pacientes devem ser observados no mínimo 
durante 6 horas após exposição
 primeira medida essencial
 manter as funções vitais e controlar convulsões com 
diazepam
 reações de hipersensibilidade
 tratadas com adrenalina, inibidores de receptores de 
histamina (H1 e H2) e corticóides, dependendo da 
intensidade dos sintomas 
descontaminação gástrica
 em casos de doses muito altas
 administração de carvão ativado (dose única) 
por via oral ou sonda nasogástrica
 lavagem gástrica, preferencialmente até duas 
horas após ingestão

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