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FICHA TÉCNICA DA DOENÇA- SIFILIS

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Alunos: Gabriela Lima
Renata Marques
Laísa de Souza
Patrick Diniz
Daniela Gonçalves
Evellyn Villas-Bôas 
	Matrícula: 4604945
4903573
4903540
4903387
4604920
4903450
	Disciplina - SDE 039 – PRINCIPIOS DA SAÚDE COLETIVA
	Cursos: Fisioterapia e nutrição
	Professor(a): Margarete B Tavares
	11/05/2018 
 EPIDEMIA DE SÍFILIS NO BRASIL
Baseado na matéria de Dra. Sheila Sedicias
 Também conhecida como cancro duro ou lues, é uma doença causada pela bactéria Treponema Pallidum, transmitida pelo contato íntimo sem uso de preservativo.
Seus primeiros sintomas são feridas indolores na genitália e anus que se não tratadas com urgência podem sumir e retonar após meses ou anos nas formas secundárias e terciárias sendo as fases mais graves.
 Durante a gestação, caso esta infecção surja, pode afetar o feto onde o mesmo contrairá a sífilis congênita, podendo causar má formação, aborto espontâneo ou morte fetal.
 Há uma cura para a sífilis e seu tratamento é feito através de injeções de penicilina orientadas por um urologista, ginecologista e/ou proctologista de acordo com a fase em que a doença se encontra.
Tipos de sífilis
Sífilis Primária
 Sendo o primeiro estágio da doença, surge cerca de 3 semanas após o contágio. O principal sintoma da sífilis nesta fase é surgimento do cancro duro, um pequeno caroço rosado que evolui para uma úlcera avermelhada, com bordas endurecidas e fundo liso, coberto por uma secreção transparente. Esta úlcera é indolor e costuma surgir no local da infecção, geralmente, nos órgãos genitais, mas também pode surgir na região anal, boca, língua, mamas ou dedos.
Sífilis Secundária
 Os sintomas da sífilis secundária surgem cerca de 6 a 8 semanas depois que desaparecem as lesões causadas pela sífilis primária. São comuns sintomas que afetam o corpo todo como ínguas inflamadas, dor de cabeça, mal-estar geral, febre, perda de apetite e dores musculares e articulares, por exemplo.
 Esta fase costuma persistir durante o primeiro e segundo ano da doença, ocorrendo novos surtos que regridem espontaneamente, intercalados por intervalos sem sintomas que costumam ser cada vez mais duradouros.
Sífilis Terciária
 Se não houver tratamento da sífilis secundária, algumas pessoas passam para o terceiro estágio da doença, que é caracterizado por lesões maiores na pele, boca e nariz que são endurecidas e infiltrativas, além de sérios problemas cardíacos, no sistema nervoso, nos ossos, nos músculos e no fígado. Dentre os sintomas mais graves estão:
· Doenças psiquiátricas, como demência, paralisia geral progresiva ou alterações de personalidade;
· Alterações neurológicas, como reflexos nervosos exagerados ou pupilas não responsivas à luz;
· Insuficiência do coração ou aneurisma e regurgitação da aorta, principal vaso sanguíneo do corpo.
Podendo surgir entre 10 a 30 anos após a infecção inicial e quando não é feito o tratamento da doença.
Sífilis Congênita
 A sífilis congênita pode se manifestar após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses de vida. 
 Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental, podendo em alguns casos levar a morte fetal ou aborto espontâneo do feto.
Diagnóstico
Quando em sífilis congênita é realizado exame de sangue na mãe durante o primeiro trimestre de gravidez, e recomenda-se repeti-lo antes do parto, já na maternidade. 
 Existem diversos métodos de diagnóstico, dentre os mais simples, é feita a observação e raspagem das feridas para avaliar a presença da bactéria nas fases primárias e secundárias. 
 A partir dos exames de sangue, avalia-se a presença de anticorpos contra a bactéria como VDRL ou FTA-ABS, que podem ser feitos após 2 a 3 semanas de infecção, mesmo que o paciente não apresente qualquer sintoma. 
 Caso o(a) paciente encontra-se com suspeita de sífilis terciária, é feita a coleta de líquido cefalorraquidiano presente na medula espinhal para saber se a infecção está presente no sistema nervoso.
Tratamento
 O tratamento para a sífilis é feito com uso de antibióticos como a penicilina, e a dose e a duração dependendo da gravidade, a fase que a doença se encontra, e do tempo de contaminação. O mesmo tratamento com injeções de penicilina é feito para as mulheres grávidas, a fim de evitar o contágio do bebê com sífilis.
 Durante o primeiro ano de tratamento o paciente deverá realizar exames de sangue a cada 3 meses para identificar a eficácia do tratamento, e no segundo ano os exames são feitos a cada 6 meses.
Como contrair
 A principal forma de  transmissão ou contágio da sífilis é através da relação íntima sem uso de preservativo. O risco de contaminação é ainda maior quando há lesões ou feridas na vagina ou no pênis, pois facilita a passagem da bactéria para o sangue.
 Caso haja lesões na boca ou na pele, a sífilis também pode ser transmitida pelo beijo ou através do toque nas lesões. Na gravidez, mulheres quando não tratada, podem passar a doença para o feto e, em casos mais raros, essa doença também pode ser transmitida através de objetos contaminados, agulhas de tatuagem e transfusões de sangue.
Como prevenir
 A prevenção da sífilis é feita com o uso do preservativo em todos os contatos íntimos e através da diminuição da quantidade de parceiros. Durante todo tratamento, recomenda-se não ter relações.
 Mulheres grávidas devem realizar os exames nos três primeiros meses de gestação para evitar contaminação no feto.
Referências bibliográficas
https://www.tuasaude.com/sifilis/
https://www.maemequer.pt/estou-gravida/saude-e-bem-estar/complicacoes-na-gravidez/sifilis-congenita/

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