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ENEM 1º DIA - 18-07

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A DOR PASSA. A APROVAÇÃO FICA!
18 DE JULHO DE 2020
1
AZUL
1º DIA
CADERNO
SIMULADO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação,
dispostas da seguinte maneira:
a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) Proposta de Redação;
c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às 
questões relativas à língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.
2.
as instruções anteriores. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência,
comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
5.
6. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
7. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.
8. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES
e o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.
9. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e poderá levar
término das provas.
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
LINGUAGENS, CÓDIGOS E 
SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 01 a 45 
Questões de 01 a 05 (opção inglês) 
................................................................................... 
Questão 01 
 
 
 
A tira, definida como um segmento de história em 
quadrinhos, pode transmitir uma mensagem com 
efeito de humor. 
Na tira, a presença desse efeito no diálogo entre 
Lucy e seu irmão Linus acontece porque 
a) Linus prefere interpretar o ciclo da natureza à 
sua própria maneira. 
b) Lucy dá uma lição de moral em Linus usando o 
ciclo da vida e da natureza. 
c) Lucy se surpreende com a compreensão de Li-
nus sobre o ciclo da natureza. 
d) Lucy associa o ciclo da natureza, que ocorre a 
cada dois anos, ao ciclo da vida. 
e) Linus satiriza a explicação que Lucy fornece so-
bre o ciclo da natureza e da vida. 
................................................................................... 
 
 
 
Questão 02 
The war song 
 
War war is stupid 
And people are stupid 
And love means nothing 
In some strange quarters 
War war is stupid 
And people are stupid 
And I heard them banging 
On hearts and fingers 
People fill the world 
With narrow confidence 
Like a child at birth 
A man with no defense 
What’s mine is my own 
I won’t give it to you 
No matter what you say 
No matter what you do 
Now we’re fighting 
In our hearts 
Fighting in the street 
Won’t somebody help me? 
 
Disponível em: http://letras.mus.br. Acesso em: 29 jun. 2012. 
 
A música é uma forma de expressão artística e cul-
tural e pode revelar diferentes formas de compre-
ender o mundo. Na letra da canção do grupo Cul-
ture Club, entende-se que a guerra é o resultado 
da 
a) brutalidade humana, porque os homens lutam 
pelo poder. 
b) falta de diálogo, porque um lado nunca escuta 
o outro. 
c) superpopulação mundial, porque esta gera 
fome e pobreza. 
d) insensatez humana, porque as pessoas são indi-
vidualistas. 
e) ganância, porque as pessoas invejam o que é 
dos outros. 
................................................................................... 
 
 
 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
Questão 03 
Land of all peoples 
 
Paraná has approximately 10 million inhabitants. 
It is the 6th most populous state, with 5.6% of the 
total Brazilian population and 38% of the popula-
tion of the southern region. Its demographic den-
sity is 47,98 inhabitants per 2km . 
A melting pot of several ethnic groups, Paraná is 
known as the “land of all peoples”. The state has 
welcomed immigrants from the most diverse parts 
of the world: Poles, Italians, Ukrainians, Japanese, 
Germans, Spaniards, Dutchmen, Frenchmen, Syri-
ans, Lebanese, Englishmen and Israelis. 
They have contributed to the state's social and cul-
tural structure, substantially influencing its every-
day language, its oral and written literature, its re-
ligious celebrations, its cooking habits and many 
other social activities. To this day, that rich ethnic 
variety is carefully preserved and even developed 
further, giving Paraná a rather unique human ty-
pology. 
SECRETARIA DE ESTADO DA INDÚSTRIA, DO CO-
MÉRCIO E ASSUNTOS DO MERCOSUL. Paraná, a 
state of opportunity. 
 
No trecho extraído de um catálogo informativo so-
bre o Estado do Paraná, percebe-se que seus au-
tores têm a intenção de 
a) enfatizar a diversidade cultural do estado. 
b) apresentar a visão de culturas predominantes. 
c) exemplificar a fragmentação de suas culturas. 
d) reforçar o valor de algumas culturas sobre ou-
tras. 
e) comparar a cultura do Paraná com a de outros 
estados. 
................................................................................... 
Questão 04 
Japan – Earthquake, Tsunami and Nuclear Crisis 
(2011) 
 
In many ways, Japan is still reeling from the devas-
tating earthquake and tsunami of March 2011 and 
the nuclear crisis and huge leaks of radiation it set 
off. 
The earthquake and tsunami led to soul searching 
in a nation already worn down by two lost decades 
of economic growth, a rapidly aging and now 
shrinking population, political paralysis and the 
rapid rise of its longtime rival, China. 
The government will now focus on removing the 
fuel stored at the site, opening up the ravaged re-
actors themselves and eventually dismantling the 
plant, a process that is expected to take at least 
four decades, Mr. Noda said. 
But for many of the people of Fukushima, the crisis 
is far from over. More than 160,000 people remain 
displaced, and even as the government lifts evac-
uation orders for some communities, many are re-
fusing to return home. 
Disponível em: http://topics.nytimes.com. Acesso em: 24 fev. 
2012 (adaptado). 
O excerto do artigo publicado no site do jornal The 
New York Times, acerca da situação em que o Ja-
pão se encontrava em 2011, expõe o tema: 
a) Mudanças governamentais devido ao vaza-
mento radioativo. 
b) Devastação total do país após o terremoto e o 
tsunami. 
c) Crise nacional decorrente da oscilação sísmica. 
d) Eventual evacuação de comunidades após crise 
nuclear. 
e) Desativação de usina nuclear rumo ao fim da 
crise. 
................................................................................... 
Questão 05 
Slow Food 
 
Slow Food describes a movement created “to 
counteract fast food and fast life, the disappear-
ance of local food traditions and people’s dwin-
dling interest in the food they eat, where it comes 
from, how it tastes and how our food choices af-
fect the rest of the world,” according to the move-
ment’s website. More broadly, it involves an em-
phasis on local and seasonal produceand an ad-
herence to regional cultures. Its goals also include 
lobbying against the use of pesticides and genetic 
engineering of food. 
Disponível em: www.ecomii.com. Acesso em: 30 set. 2011. 
 
O objetivo do movimento Slow food é 
a) eliminar o hábito de fast food e os efeitos nega-
tivos da vida agitada. 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
b) unir interesse por alimentação e responsabili-
dade ambiental. 
c) investir em pesticidas e engenharia genética de 
alimentos. 
d) tornar globais as tradições locais de alimenta-
ção. 
e) transformar as culturas gastronômicas regio-
nais. 
LINGUAGENS, CÓDIGOS E 
SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 01 a 45 
Questões de 01 a 05 (opção espanhol) 
................................................................................... 
Questão 01 
1. (Enem 2ª aplicação 2014) El idioma español en 
África subsahariana: aproximación y propuesta 
 
La inexistencia de un imperio colonial español con-
temporáneo en África subsahariana durante los si-
glos XIX y XX es la causa de la ausencia actual de la 
lengua española en ese espacio como seña lingüís-
tica, con la excepción del Estado ecuatoguineano. 
En consecuencia, la lengua española es, en ese 
subcontinente, un idioma muy poco conocido y 
promovido. Por otro lado, la importante presencia 
colonial portuguesa en África tuvo como conse-
cuencia el nacimiento de cinco Estados oficial-
mente lusófonos. Convendrá, en esos países del 
África subsahariana, la promoción del español a 
partir de la afinidad con el portugués, lengua con-
solidada ya en ese espacio. 
PRADOS, F.A.D. Disponível em: www.realinstitutoelcano.org. 
Acesso em: 20 jan. 2012 (adaptado). 
No artigo, após um esboço sobre a presença do es-
panhol na África subsaariana, propõe-se 
a) projetar o espanhol no território africano lusó-
fono. 
b) reforçar o ensino do espanhol na Guiné Equato-
rial. 
c) substituir o português pelo espanhol em cinco 
estados. 
d) amparar a promoção da fusão entre línguas pró-
ximas. 
e) desenvolver o conhecimento sobre o português 
da África. 
Questão 02 
¿Están locos los españoles? 
 
¿Están locos los españoles? Esa fue la pregunta 
que me hizo un alemán en el año 1991. “Ni si-
quiera este próspero país podría permitirse orga-
nizar unos Juegos Olímpicos y una Expo al mismo 
tiempo”, me dijo. Desde entonces hemos creado 
una red de trenes de alta velocidad envidia de los 
alemanes, tenemos más kilómetros per capita de 
autopistas que ellos, el metro de Madrid es consi-
derado el segundo mejor del mundo, se han inver-
tido cantidades fabulosas en enriquecer a los cons-
tructores, a los partidos políticos y a no pocos bol-
sillos de políticos. Mientras, los sobrios alemanes 
seguían inyectando dinero en investigación y desa-
rrollo, con lo cual se mantienen como el primer 
país exportador de la UE. Señores políticos, yo no 
gasto lo que no tengo. Es su responsabilidad el ha-
bernos metido en esta situación y espero que las 
urnas les castiguen a todas las formaciones políti-
cas en la medida de su responsabilidad. 
ESCÓS, F. A. Disponível em: www.elpais.com. Acesso em: 6 dez. 
2011. 
A afirmativa que esclarece a opinião do autor da 
carta a respeito das escolhas de investimento fei-
tas pelos administradores espanhóis é: 
a) A Alemanha, mesmo sendo um próspero país, 
não foi capaz de realizar dois grandes eventos 
simultaneamente. 
b) A Espanha, assim como a Alemanha, também 
injetou capital em ações que visassem o seu de-
senvolvimento econômico. 
c) A Espanha, dona de uma invejável rede de trens 
de alta velocidade, investiu na modernização 
das estradas e vias de metrô. 
d) A Alemanha, diferentemente da Espanha, in-
veste recursos na pesquisa e se mantém líder no 
ranking dos países exportadores da União Euro-
peia. 
e) A Espanha, apesar da escassez de recursos pú-
blicos, aplicou capital em obras de infraestru-
tura, o que, hoje, justifica a crise em que se en-
contra. 
................................................................................... 
 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
Questão 03 
Sefarditas o la melancolía de ser judío español 
 
El nombre de Sefarad, como es denominada Es-
paña en lengua hebrea, despierta en gentes de Es-
tambul o de Nueva York, de Sofía o de Caracas, el 
vago recuerdo de una casa abandonada precipita-
damente bajo la noche. Por eso muchas de estas 
gentes, descendientes de los judíos españoles ex-
pulsados en 1492, conservan las viejas llaves de los 
hogares de sus antepasados en España. Se ha es-
crito que jamás una nación ha tenido unos hijos 
tan fieles como ellos, después de quinientos años 
de exilio siguen llamándose “sefarditas” (españo-
les) y mantienen celosamente el idioma “sefar-
dita” y las costumbres de sus orígenes. En la cocina 
y en los lances de amor, en las fiestas y en la cere-
monias religiosas, los sefarditas viven todavía la 
melancolía de ser españoles. 
CORRAL, P.; ALCALDE, J. Sefardíes o la melancolia de ser judio es-
pañol. Disponível em: http://sefaradilaculturasefardi.blogs-
pot.com. Acesso em: 17 fev. 2012 (adaptado). 
Os sefarditas são descendentes dos judeus expul-
sos da Espanha em 1492. O autor do texto, ao vin-
cular a melancolia à identidade dos sefarditas, 
destaca a 
a) conservação de um modo de vida próprio da na-
ção da qual eles foram desmembrados. 
b) fidelidade à língua hebraica que era falada pelos 
antepassados na Península Ibérica. 
c) lealdade por eles demonstrada às autoridades 
que os baniram dos territórios castelhanos. 
d) manutenção feita pelos judeus das casas que 
possuíam na Espanha, no final do século XV. 
e) observação das tradições impostas aos judeus 
nas cidades orientais para onde migraram. 
................................................................................... 
Questão 04 
Adicciones y broncas: ¿Por qué dejé Facebook? 
Pese al indudable éxito de la marea azul de Face-
book, algunas personas optan por un mundo me-
nos conectado. “Yo lo dejé porque era increíble-
mente adictivo y perdía muchísimo tiempo”, ex-
plica Sonia (nombre ficticio), una médica madri-
leña de 35 años. En cada visita los usuarios de la 
red suelen pasar 20 minutos en media. 
Las personas que deciden abandonar el lugar sue-
len argumentar parecidas razones: pérdida de 
tiempo, relaciones superficiales o falta de privaci-
dad. La última parte es en la que la red social ha 
avanzado más, en gran parte obligada por las au-
toridades de diferentes países. Desde hace un 
tiempo, el usuario tiene más opciones sobre qué 
quiere compartir y con quién. 
“En mi caso hubo un motivo concreto, una bronca 
con un familiar muy cercano. Después del enfado, 
fui a excluirlo de la lista de amigos. Pero, en el mo-
mento de hacerlo, me sentí ridículo al reparar en 
lo enganchado que yo estaba a esa red y pensé que 
mejor me eliminaba a mí mismo. Suena a broma 
pero ocurrió así”, explica Alberto (nombre ficticio), 
que afirma que se mantiene en otras redes, como 
Twitter, por motivos laborales. 
NAVAS, José A. Disponível em: www.elmundo.es. Acesso em: 21 
fev. 2012 (adaptado). 
Por meio de depoimentos, o texto exemplifica as 
razões de alguns usuários do Facebook para aban-
donar essa rede social. Com relação a Alberto, 
nome fictício de umadas pessoas citadas, o aban-
dono do Facebook ocorreu porque 
a) soube que investia vinte minutos diariamente 
na rede social. 
b) percebeu que a sua rotina começara a perder 
interesse. 
c) notou a dependência que tinha desenvolvido 
dessa rede. 
d) compreendeu que ele expunha a intimidade da 
sua família. 
e) descobriu a falta de utilidade da internet para 
conseguir emprego. 
................................................................................... 
Questão 05 
Convergencia tecnológica y participación popular 
 
Se están cumpliendo 20 años del "boom" de las ra-
dios comunitarias en Argentina, que entre 1985 y 
1990 sorprendió al país con la creación de casi 3 
mil radios de baja potencia. Estas emisoras logra-
ron, en poco tiempo, abrir los micrófonos a miles 
de radialistas populares, a la participación del ve-
cindario y de la gente común e influir sustancial-
mente en la programación radial comercial, con la 
creación de nuevos formatos en los que tenía un 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
papel central la opinión ciudadana, sin jerarquías 
ni condicionamientos. Siendo la radio en Argen-
tina el medio más popular y con un alto grado de 
credibilidad por parte del público, las emisoras co-
munitarias jugaron un rol fundamental para el for-
talecimiento del debate democrático en el país. 
PLOU, D. S. América Latina en Movimiento, n. 421, jun. 2007. Dis-
ponível em: http://alainet.org. Acesso em: 23 fev. 2012 (adap-
tado). 
O texto destaca a importância das emissoras de rá-
dio comunitárias na Argentina. Considerando es-
pecificamente a época do denominado boom, as 
emissoras populares 
a) criaram milhares de fontes de emprego para ra-
dialistas. 
b) surpreenderam o país com a oferta de rádios de 
baixo custo. 
c) convocaram a comunidade para a participação 
em comerciais. 
d) incutiram um novo paradigma centralizado na 
opinião pública. 
e) tiveram um papel preponderante no condicio-
namento dos ouvintes. 
 
Questões de 06 a 45 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES: 
A(s) questão(ões) a seguir focaliza(m) uma passa-
gem do romance Água-Mãe, de José Lins do Rego 
(1901-1957). 
 
Água-Mãe 
 
Jogava com toda a alma, não podia com-
preender como um jogador se encostava, não se 
entusiasmava com a bola nos pés. Atirava-se, não 
temia a violência e com a sua agilidade espantosa, 
fugia das entradas, dos pontapés. Quando aquele 
back1, num jogo de subúrbio, atirou-se contra ele, 
recuou para derrubá-lo, e com tamanha sorte que 
o bruto se estendeu no chão, como um fardo. E foi 
assim crescendo a sua fama. Aos poucos se foi 
adaptando ao novo Joca que se formara nos cam-
pos do Rio. Dormia no clube, mas a sua vida era 
cada vez mais agitada. Onde quer que estivesse, 
era reconhecido e aplaudido. Os garçons não que-
riam cobrar as despesas que ele fazia e até mesmo 
nos ônibus, quando ia descer, o motorista lhe dizia 
sempre: 
— Joca, você aqui não paga. 
Quando entrava no cinema era reconhe-
cido. Vinham logo meninos para perto dele. Sabia 
que agradava muito. No clube tinha amigos. Havia 
porém o antigo center-forward2 que se sentiu rou-
bado com a sua chegada. Não tinha razão. Ele fora 
chamado. Não se oferecera. E o homem se enfure-
ceu com Joca. Era um jogador de fama, que fora 
grande nos campos da Europa e por isso pouco li-
gava aos que não tinham o seu cartaz. A entrada 
de Joca, o sucesso rápido, a maravilha de agilidade 
e de oportunismo, que caracterizava o jogo do no-
vato, irritava-o até ao ódio. No dia em que tivera 
que ceder a posição, a um menino do Cabo Frio, 
fora para ele como se tivesse perdido as duas per-
nas. Viram-no chorando, e por isso concentrou em 
Joca toda a sua raiva. No entanto, Joca sempre o 
procurava. Tinha sido a sua admiração, o seu he-
rói. 
 
1 Beque, ou seja, o zagueiro de hoje. 
2 Centroavante. 
 
(Água-Mãe, 1974.) 
 
................................................................................... 
Questão 06 
Atitude que, no último parágrafo, melhor sintetiza 
a reação do antigo center-forward ao sucesso de 
Joca: 
a) rancor. 
b) cavalheirismo. 
c) colaboração. 
d) admiração. 
e) indiferença. 
................................................................................... 
Questão 07 
Com a expressão fugia das entradas, no primeiro 
parágrafo, o narrador sugere que o jogador Joca 
manifestava em campo: 
a) preguiça. 
b) covardia. 
c) despreparo. 
d) esperteza. 
e) ingenuidade. 
................................................................................... 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
Questão 08 
Quando entrava no cinema era reconhecido. 
 
A língua portuguesa aceita muitas variações na or-
dem dos termos na oração e no período, desde 
que não causem a desestruturação sintática e a 
perturbação ou quebra do sentido. 
Assinale a alternativa em que a reordenação dos 
elementos não altera a estrutura do período em 
destaque e mantém o mesmo sentido. 
a) Quando era no reconhecido cinema entrava. 
b) Era reconhecido quando entrava no cinema. 
c) Entrava quando no cinema era reconhecido. 
d) Quando era reconhecido entrava no cinema. 
e) Entrava reconhecido quando era no cinema. 
................................................................................... 
Questão 09 
No dia em que tivera que ceder a posição, a um 
menino do Cabo Frio, fora para ele como se tivesse 
perdido as duas pernas. 
 
Segundo o contexto, a imagem como se tivesse 
perdido as duas pernas revela, com grande expres-
sividade e força emocional, 
a) sensação de estar sendo injustiçado pela tor-
cida. 
b) certeza de que ainda era melhor jogador que o 
novato. 
c) sentimento de impotência ante a situação. 
d) vontade de trocar o futebol por outra profissão. 
e) receio de sofrer novas contusões e ficar incapa-
citado. 
................................................................................... 
Questão 10 
No primeiro parágrafo, predominam verbos em-
pregados no 
a) pretérito perfeito do modo indicativo. 
b) pretérito imperfeito do modo indicativo. 
c) presente do modo indicativo. 
d) presente do modo subjuntivo. 
e) pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo. 
................................................................................... 
Questão 11 
Leia o trecho abaixo, retirado de I-Juca Pirama, 
obra de Gonçalves Dias. 
 
Da tribo pujante, 
Que agora anda errante 
Por fado inconstante, 
Guerreiros, nasci: 
Sou bravo, sou forte, 
sou filho do norte, 
Meu canto de morte, 
Guerreiros, ouvi. 
 
Trata-se de um: 
a) poema lírico 
b) poema épico 
c) cantiga de amigo 
d) novela de cavalaria 
e) auto de fundo religioso 
................................................................................... 
Questão 12 
Os parnasianos acreditavam que, apoiando-se nos 
modelos clássicos, estariam combatendo os exa-
geros de emoção e fantasia do Romantismo e, ao 
mesmo tempo, garantindo o equilíbrio que alme-
javam. Propunham uma poesia objetiva, de ele-
vado nível vocabular, racionalista, bem-acabada 
do ponto de vista formal e voltada para temas uni-
versais. Esse racionalismo, que enfrentava os “exa-
geros de emoção” e fixava-se no formalismo, fica 
bem claro na seguinteestrofe parnasiana de Olavo 
Bilac: 
a) E eu vos direi: “Amai para entendê-las!/Pois só 
quem ama pode ter ouvido/Capaz de ouvir e de 
entender estrelas.” 
b) Não me basta saber que sou amado,/Nem só 
desejo o teu amor: desejo/Ter nos braços teu 
corpo delicado,/Ter na boca a doçura de teu 
beijo. 
c) Pois sabei que é por isso que assim ando:/Que é 
dos loucos somente e dos amantes/Na maior 
alegria andar chorando. 
d) Mas que na forma se disfarce o emprego/Do es-
forço; e a trama viva se construa/De tal modo, 
que a imagem fique nua,/Rica, mas sóbria, como 
um templo grego. 
e) Esta melancolia sem remédio,/Saudade sem ra-
zão, louca esperança/Ardendo em choros e fin-
dando em tédio. 
................................................................................... 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
Questão 13 
"Se gostas de afetação e pompa de palavras e do 
estilo que chamam culto, não me leias. Quando 
esse estilo florescia, nasceram as primeiras verdu-
ras do meu; mas valeu-me tanto sempre a clareza, 
que só porque me entendiam comecei a ser ou-
vido. (...) Esse desventurado estilo que hoje se usa, 
os que querem honrar chamam-lhe culto, os que o 
condenam chamam-lhe escuro, mas ainda lhe fa-
zem muita honra. O estilo culto não é escuro, é ne-
gro (...) e muito cerrado. É possível que somos por-
tugueses e havemos de ouvir um pregador em por-
tuguês e não havemos de entender o que diz?!" 
 
Padre Antônio Vieira, nesse trecho, faz uma crítica 
ao estilo barroco conhecido como 
a) conceptismo, por ser marcado pelo jogo de 
ideias, de conceitos, seguindo um raciocínio ló-
gico. 
b) quevedismo, por utilizar-se de uma retórica 
aprimorada, a exemplo de seu principal cultor: 
Quevedo. 
c) antropocentrismo, caracterizado por mostrar o 
homem, culto e inteligente, como centro do uni-
verso. 
d) gongorismo, ao caracterizar-se por uma lingua-
gem rebuscada, culta e extravagante. 
e) teocentrismo, caracterizado por padres escrito-
res que dominaram a literatura seiscentista. 
................................................................................... 
Questão 14 
“É o período que caracteriza principalmente a se-
gunda metade do século XVIII, tingindo as artes de 
uma nova tonalidade burguesa. Vive-se o Século 
das Luzes, o Iluminismo burguês, que prepara o ca-
minho para a Revolução Francesa.” 
 
O texto acima refere-se ao 
a) Romantismo. 
b) Simbolismo. 
c) Barroco. 
d) Realismo. 
e) Arcadismo. 
................................................................................... 
 
 
Questão 15 
“Cultivado no Brasil por Machado de Assis, é uma 
narrativa voltada para a análise psicológica e crí-
tica da sociedade a partir do comportamento de 
determinados personagens.” 
 
O texto acima refere-se ao romance 
a) sertanejo. 
b) fantástico. 
c) histórico. 
d) realista. 
e) romântico. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Leia o trecho abaixo, de “Morte e vida severina”, 
de João Cabral de Melo Neto. 
 
“— Severino retirante, 
deixa agora que lhe diga: 
eu não sei bem a resposta 
da pergunta que fazia, 
se não vale mais saltar 
fora da ponte e da vida; 
(…) 
 
E não há melhor resposta 
que o espetáculo da vida: 
vê-la desfiar seu fio, 
que também se chama vida, 
ver a fábrica que ela mesma, 
teimosamente, se fabrica,” 
 
................................................................................... 
Questão 16 
Quanto ao gênero literário, é correto afirmar que 
o fragmento lido é 
a) narrativo, que conta em prosa histórias do ser-
tão nordestino. 
b) uma peça teatral, desprovido de lirismo e com 
linguagem rústica. 
c) bastante poético e marcado por rimas, sem me-
trificação. 
d) uma epopeia, que traduz o desencanto pela 
vida dura do sertão. 
e) dramático, que encena conflitos internos do ser 
humano. 
................................................................................... 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
Questão 17 
Leia o trecho abaixo: 
 
“Não tenho uma palavra a dizer. Por que não me 
calo, então? Mas se eu não forçar a palavra a mu-
dez me engolfará para sempre em ondas. A pala-
vra e a forma serão a tábua onde boiarei sobre va-
galhões de mudez.” 
 
O fragmento, extraído da obra de Clarice Lispec-
tor, apresenta 
a) uma reflexão sobre o processo de criação literá-
ria. 
b) uma postura racional, antissentimental, triste e 
recorrente na literatura dessa fase. 
c) traços visíveis da sensibilidade, característica 
presente na 2ª fase modernista. 
d) a visão da autora, sempre preocupada com o va-
lor da mulher na sociedade. 
e) exemplos de neologismo, característica comum 
na 3ª fase modernista. 
................................................................................... 
Questão 18 
Assinale a única alternativa que contém a figura de 
linguagem presente no trecho sublinha do: 
 
As armas e os barões assinalados, 
Que da ocidental praia lusitana, 
Por mares nunca dantes navegados, 
Passaram ainda além da Taprobana, 
a) metonímia 
b) eufemismo 
c) ironia 
d) anacoluto 
e) polissíndeto 
................................................................................... 
Questão 19 
O texto a seguir refere-se a qual poeta brasileiro? 
 
“Em sua obra, o drama da existência revela uma 
provável influência das ideias pessimistas do filó-
sofo alemão Schopenhauer, que marcaram o final 
do século XIX. Além disso, certas posturas verifica-
das em sua poesia – o desejo de fugir da realidade, 
de transcender a matéria e integrar-se espiritual-
mente no cosmo – parecem originar-se não ape-
nas do sentimento de opressão e mal-estar produ-
zido pelo capitalismo, mas também do drama ra-
cial e pessoal que o autor vivia.” 
a) Gregório de Matos 
b) Castro Alves 
c) Machado de Assis 
d) Cruz e Souza 
e) Lima Barreto 
................................................................................... 
Questão 20 
A temática do Arcadismo presente nos versos 
abaixo é o 
 
“Se o bem desta choupana pode tanto, 
Que chega a ter mais preço, e mais valia, 
Que da Cidade o lisonjeiro encanto” 
a) “carpe diem”. 
b) paganismo. 
c) “fugere urbem”. 
d) fingimento poético. 
e) louvor histórico. 
................................................................................... 
Questão 21 
Frevo Nino Pernambuquinho 
 
É o frevo 
Arrastando a multidão, fervendo. 
É na ponta do pé e no calcanhar 
É no calcanhar e na ponta do pé com a direita 
É na ponta do pé e no calcanhar com a esquerda 
Saci-pererê, saci-pererê com a direita 
Saci-pererê com a esquerda 
Girando, girando, girando no girassol 
É o frevo no pé e a sombrinha no ar. 
É na ponta do pé e no calcanhar 
Pisando em brasa 
Pisando em brasa porque o chão está pegando 
fogo 
Na Avenida Guararapes 
Arrastando o Galo da Madrugada 
Olha a tesoura, para cortar todos os males. 
É o frevo no pé e a sombrinha no ar. 
 
DUDA. Perré-bumbá. Recife: Gravadora Independente, 1998 (frag-
mento). 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
..................................................................................................................................................................................................A letra da canção apresenta o frevo como uma ex-
pressão da cultura corporal que pode ser reconhe-
cida por meio da descrição de 
a) diversos ritmos. 
b) diferentes passos. 
c) distintos adereços. 
d) vários personagens. 
e) uso de instrumentos. 
................................................................................... 
Questão 22 
 
 
No texto, o uso da linguagem verbal e não verbal 
atende à finalidade de 
a) chamar a atenção para o respeito aos sinais de 
trânsito. 
b) informar os motoristas sobre a segurança dos 
usuários de ciclovias. 
c) alertar sobre os perigos presentes nas vias urba-
nas brasileiras. 
d) divulgar a distância permitida entre carros e ve-
ículos menores. 
e) propor mudanças de postura por parte de mo-
toristas no trânsito. 
................................................................................... 
 
Questão 23 
O processo de leitura da informação vinda do com-
panheiro e do adversário é fundamental nos es-
portes coletivos. O participante de modalidades 
com essas características deverá, a todo mo-
mento, ler e interpretar as informações gestuais 
de seu companheiro e adversário que, por outra 
via, também é portador de informações. Estas de-
verão ser claras e legíveis para seu companheiro e 
totalmente obscuras para o adversário. Na inter-
pretação praxiológica, seria aquele jogador que 
consegue ler as informações do adversário e posi-
cionar-se da melhor forma possível, antecipando-
se a seus adversários e ocupando os melhores es-
paços. 
 
RIBAS, J. F. M. Praxiologia motriz: construção de um novo olhar 
dos esportes e jogos na escola. Motriz, n. 2, 2005 (adaptado). 
 
De acordo com a ideia de processamento de infor-
mação nas modalidades esportivas coletivas, para 
ser bem-sucedido em suas ações no jogo, o joga-
dor deve 
a) identificar as informações produzidas por todos 
os jogadores, posicionando-se de forma fixa no 
espaço de jogo. 
b) refletir sobre as informações fornecidas por to-
dos os jogadores e executar os gestos técnicos 
com precisão no jogo. 
c) analisar as informações dos adversários e, com 
base nelas, realizar individualmente suas ações, 
com o fim de tirar vantagem tática. 
d) fornecer informações precisas para os adversá-
rios e interpretar as dos companheiros, para fa-
cilitar sua tomada de decisão. 
e) interpretar informações de companheiros e ad-
versários, agindo objetivamente com os primei-
ros e imprecisamente com os adversários. 
................................................................................... 
Questão 24 
“Escrever não é uma questão apenas de satisfação 
pessoal”, disse o filósofo e educador pernambu-
cano Paulo Freire, na abertura de suas Cartas a 
Cristina, revelando a importância do hábito ritua-
lizado da escrita para o desenvolvimento de suas 
ideias, para a concretização de sua missão e disse-
minação de seus pontos de vista. Freire destaca 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
especial importância à escrita pelo desejo de “con-
vencer outras pessoas”, de transmitir seus pensa-
mentos e de engajar aqueles que o leem na reali-
zação de seus sonhos. 
 
KNAPP, L. Linha fina. Comunicação Empresarial, n. 88, out. 2013. 
 
Segundo o fragmento, para Paulo Freire, os textos 
devem exercer, em alguma medida, a função co-
nativa, porque a atividade de escrita, notada-
mente, possibilita 
a) levar o leitor a realizar ações. 
b) expressar sentimentos do autor. 
c) despertar a atenção do leitor. 
d) falar da própria linguagem. 
e) repassar informações. 
................................................................................... 
Questão 25 
Não há dúvidas de que, nos últimos tempos, em 
função da velocidade, do volume e da variedade 
da geração de informações, questões referentes à 
disseminação, ao armazenamento e ao acesso de 
dados têm se tornado complexas, de modo a de-
safiar homens e máquinas. Por meio de sistemas 
financeiros, de transporte, de segurança e de co-
municação interpessoal – representados pelos 
mais variados dispositivos, de cartões de crédito a 
trens, aviões, passaportes e telefones celulares –, 
circulam fluxos informacionais que carregam o 
DNA da vida cotidiana do indivíduo contemporâ-
neo. Para além do referido cenário informacional 
contemporâneo, percebe-se, nos contextos gover-
namentais, um esforço – gerado por leis e decre-
tos, ou mesmo por pressões democráticas – em 
disseminar informações de interesse público. No 
Brasil, está em vigor, desde maio de 2012, a Lei de 
Acesso à Informação n. 12.527. Em linhas gerais, a 
legislação regulamenta o direito à informação, já 
garantido na Constituição Federal, obrigando ór-
gãos públicos a divulgarem os seus dados. 
 
SILVA JR., M. G. Vigiar, punir e viver. Minas faz Ciência, n. 58, 2014 
(adaptado). 
 
As Tecnologias de Informação e Comunicação pro-
piciam à sociedade contemporânea o acesso à 
grande quantidade de dados públicos e privados. 
De acordo com o texto, essa nova realidade pro-
move 
a) questionamento sobre a privacidade. 
b) mecanismos de vigilância de pessoas. 
c) disseminação de informações individuais. 
d) interferência da legislação no uso dos dados. 
e) transparência na relação entre governo e cida-
dãos. 
................................................................................... 
Questão 26 
Deserto de sal 
 
O silêncio ajuda a compor a trilha que se ouve na 
caminhada pelo Salar de Atacama. 
 
Com 100 quilômetros de extensão, o Salar de Ata-
cama é o terceiro maior deserto de sal do mundo. 
De acordo com estudo publicado pela Universi-
dade do Chile, o Salar de Atacama é uma depres-
são de 3 500 quilômetros quadrados entre a Cor-
dilheira dos Andes e a Cordilheira de Domeiko. Sua 
origem está no movimento das placas tectônicas. 
Mais tarde, a água evaporou-se e, desta forma, 
surgiram os desertos de sal do Atacama. Além da 
crosta de sal que recobre a superfície, há lagoas 
formadas pelo degelo de neve acumulada nas 
montanhas. 
 
FORNER, V. Terra da Gente, n. 96, abr. 2012. 
 
Os gêneros textuais são textos materializados que 
circulam socialmente. O texto Deserto de sal foi 
veiculado em uma revista de circulação mensal. 
Pelas estratégias linguísticas exploradas, conclui-
se que o fragmento apresentado pertence ao gê-
nero 
a) relato, pela apresentação de acontecimentos 
ocorridos durante uma viagem ao Salar de Ata-
cama. 
b) verbete, pela apresentação de uma definição e 
de exemplos sobre o termo Salar de Atacama. 
c) artigo de opinião, pela apresentação de uma 
tese e de argumentos sobre o Salar de Atacama. 
d) reportagem, pela apresentação de informações 
e de dados sobre o Salar de Atacama. 
e) resenha, pela apresentação, descrição e avalia-
ção do Salar de Atacama. 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
Questão 27 
 
 
 
Em sua conversa com o pai, Calvin busca persuadi-
lo, recorrendo à estratégia argumentativa de 
a) mostrar que um bom trabalho como pai implica 
a valorização por parte do filho. 
b) apelar para a necessidade que o pai demonstra 
de ser bem-visto pela família. 
c) explorar a preocupação do pai com a própria 
imagem e popularidade. 
d) atribuir seu ponto de vista a terceiros para res-paldar suas intenções. 
e) gerar um conflito entre a solicitação da mãe e 
os interesses do pai. 
................................................................................... 
Questão 28 
esse cão que me segue 
é minha família, minha vida 
ele tem frio mas não late nem pede 
ele sabe que o que eu tenho 
divido com ele, o que eu não tenho 
também divido com ele 
ele é meu irmão 
ele é que é meu dono 
 
bicho se é por destino sina ou sorte 
só faltando saber se bicho decente 
bicho de casa, bicho de carro, bicho 
no trânsito, se bicho sem norte na fila 
se bicho no mangue, se bicho na brecha 
se bicho na mira, se bicho no sangue 
 
catar papel é profissão, catar papel 
revela o segredo das coisas, tem 
muita coisa sendo jogada fora 
muita pessoa sendo jogada fora 
 
OLIVEIRA, V. L. O músculo amargo do mundo. São Paulo: Escritu-
ras, 2014. 
No poema, os elementos presentes do campo de 
percepção do eu lírico evocam um realinhamento 
de significados, uma vez que 
a) emerge a consciência do humano como matéria 
de descarte. 
b) reside na eventualidade do acaso a condição do 
indivíduo. 
c) ocorre uma inversão de papéis entre o dono e 
seu cão. 
d) se instaura um ambiente de caos no mosaico ur-
bano. 
e) se atribui aos rejeitos uma valorização impre-
vista. 
................................................................................... 
Questão 29 
Reclame 
 
se o mundo não vai bem 
a seus olhos, use lentes 
... ou transforme o mundo. 
ótica olho vivo 
agradece a preferência. 
 
CHACAL. Disponível em: www.escritas.org. Acesso em: 14 ago. 
2014. 
Os gêneros podem ser híbridos, mesclando carac-
terísticas de diferentes composições textuais que 
circulam socialmente. Nesse poema, o autor pre-
servou, do gênero publicitário, a seguinte caracte-
rística: 
a) Extensão do texto. 
b) Emprego da injunção. 
c) Apresentação do título. 
d) Disposição das palavras. 
e) Pontuação dos períodos. 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
................................................................................... 
Questão 30 
Gaetaninho 
 
Ali na Rua do Oriente a ralé quando muito andava 
de bonde. De automóvel ou de carro só mesmo em 
dia de enterro. De enterro ou de casamento. Por 
isso mesmo o sonho de Gaetaninho era de realiza-
ção muito difícil. Um sonho. [...] 
 
– Traga a bola! Gaetaninho saiu correndo. 
 
Antes de alcançar a bola um bonde o pegou. Pegou 
e matou. 
 
No bonde vinha o pai do Gaetaninho. 
 
A gurizada assustada espalhou a notícia na noite. 
 
– Sabe o Gaetaninho? 
 
– Que é que tem? 
 
– Amassou o bonde! 
 
A vizinhança limpou com benzina suas roupas do-
mingueiras. 
 
Às dezesseis horas do dia seguinte saiu um enterro 
da Rua do Oriente e Gaetaninho não ia na boleia 
de nenhum dos carros do acompanhamento. Ia no 
da frente dentro de um caixão fechado com flores 
pobres por cima. Vestia a roupa marinheira, tinha 
as ligas, mas não levava a palhetinha. 
 
Quem na boleia de um dos carros do cortejo mirim 
exibia soberbo terno vermelho que feria a vista da 
gente era o Beppino. 
 
MACHADO, A. A. Brás, Bexiga e Barra Funda: notícias de São 
Paulo. Belo Horizonte; Rio de Janeiro: Vila Rica, 1994. 
Situada no contexto da modernização da cidade 
de São Paulo na década de 1920, a narrativa utiliza 
recursos expressivos inovadores, como 
a) o registro informal da linguagem e o emprego 
de frases curtas. 
b) o apelo ao modelo cinematográfico com base 
em imagens desconexas. 
c) a representação de elementos urbanos e a pre-
valência do discurso direto. 
d) a encenação crua da morte em contraponto ao 
tom respeitoso do discurso. 
e) a percepção irônica da vida assinalada pelo uso 
reiterado de exclamações. 
................................................................................... 
Questão 31 
Sim, estou me associando à campanha nacional 
contra os verbos que acabam em "ilizar". Se nada 
for feito, daqui a pouco eles serão mais numerosos 
do que os terminados simplesmente em "ar". To-
dos os dias os maus tradutores de livros de marke-
ting e administração disponibilizam mais e mais 
termos infelizes, que imediatamente são operaci-
onalizados pela mídia, 1reinicializando palavras 
que já existiam e eram perfeitamente claras e eu-
fônicas. 
 
A doença está tão disseminada que muitos verbos 
honestos, com currículo de ótimos serviços pres-
tados, estão a ponto decair em desgraça entre 
pessoas de ouvidos sensíveis. Depois que você fica 
alérgico a disponibilizar, como você vai admitir, di-
gamos, 2"viabilizar"? É triste demorar tanto tempo 
para a gente se dar conta de que 3"desincompati-
bilizar" sempre foi um palavrão. 
 
FREIRE, Ricardo. Complicabilizando. Época, ago. 2003. 
 
Com base no texto, é correto afirmar: 
a) A “campanha nacional” a que se refere o autor 
tem por objetivo banir da língua portuguesa os 
verbos terminados em “ilizar”. 
b) O autor considera o emprego de verbos como 
“reinicializando” (ref. 1) e “viabilizar” (ref. 2) 
uma verdadeira “doença”. 
c) A maioria dos verbos terminados em “(i)lizar”, 
presentes no texto, foi incorporada à língua por 
influência estrangeira. 
d) O autor, no final do primeiro parágrafo, acaba 
usando involuntariamente os verbos que ele 
condena. 
e) Os prefixos “des” e “in”, que entram na forma-
ção do verbo “desincompatibilizar” (ref. 3), têm 
sentido oposto, por isso o autor o considera um 
“palavrão”. 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
................................................................................... 
Questão 32 
Seria difícil encontrar hoje um crítico literário res-
peitável que gostasse de ser apanhado defen-
dendo como uma ideia a velha antítese estilo e 
conteúdo. A esse respeito prevalece um religioso 
consenso. Todos estão prontos a reconhecer que 
estilo e conteúdo são indissolúveis, que o estilo 
fortemente individual de cada escritor importante 
é um elemento orgânico de sua obra e jamais algo 
meramente “decorativo”. 
Na prática da crítica, entretanto, a velha antítese 
persiste praticamente inexpugnada. 
Susan Sontag. “Do estilo”. Contra a interpretação. 
Consideradas no contexto, as expressões “religi-
oso consenso”, “orgânico” e “inexpugnada”, subli-
nhadas no texto, podem ser substituídas, sem al-
teração de sentido, respectivamente, por: 
a) místico entendimento; biológico; invencível. 
b) piedoso acordo; puro; inesgotável. 
c) secular conformidade; natural; incompreensível. 
d) fervorosa unanimidade; visceral; insuperada. 
e) espiritual ajuste; vital; indomada. 
................................................................................... 
Questão 33 
Examine o anúncio. 
 
No contexto do anúncio, a frase “A diferença tem 
que ser só uma letra” pressupõe a 
a) necessidade de leis de proteção para todos que 
trabalham. 
b) existência de desigualdade entre homens e mu-
lheres no mercado de trabalho. 
c) permanência de preconceito racial na contrata-
ção de mulheres para determinadas profissões. 
d) importância de campanhas dirigidas para a mu-
lher trabalhadora. 
e) discriminação de gênero que se manifesta na 
própria linguagem. 
...................................................................................Questão 34 
Examine o cartum. 
 
O efeito de humor presente no cartum decorre, 
principalmente, da 
a) semelhança entre a língua de origem e a local. 
b) falha de comunicação causada pelo uso do apa-
relho eletrônico. 
c) falta de habilidade da personagem em operar o 
localizador geográfico. 
d) discrepância entre situar-se geograficamente e 
dominar o idioma local. 
e) incerteza sobre o nome do ponto turístico onde 
as personagens se encontram. 
................................................................................... 
Questão 35 
Examine esta propaganda. 
 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
Por ser empregado tanto na linguagem formal 
quanto na linguagem informal, o termo “legal” 
pode ser lido, no contexto da propaganda, respec-
tivamente, nos seguintes sentidos: 
a) lícito e bom. 
b) aceito e regulado. 
c) requintado e excepcional. 
d) viável e interessante. 
e) jurídico e autorizado. 
 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
Texto para a(s) questão(ões) a seguir. 
 
Uma obra de arte é um desafio; não a explicamos, 
ajustamo-nos a ela. Ao interpretá-la, fazemos uso 
dos nossos próprios objetivos e esforços, dotamo-
la de um significado que tem sua origem nos nos-
sos próprios modos de viver e de pensar. 1Numa 
palavra, qualquer gênero de arte que, de fato, nos 
afete, torna-se, deste modo, arte moderna. 
 
As obras de arte, porém, são como altitudes ina-
cessíveis. Não nos dirigimos a elas diretamente, 
mas contornamo-las. Cada geração as vê sob um 
ângulo diferente e sob uma nova visão; nem se 
deve supor que um ponto de vista mais recente é 
mais eficiente do que um anterior. Cada aspecto 
surge na sua altura própria, que não pode ser an-
tecipada nem prolongada; e, todavia, o seu signifi-
cado não está perdido porque o significado que 
uma obra assume para uma geração posterior é o 
resultado de uma série completa de interpreta-
ções anteriores. 
Arnold Hauser, Teorias da arte. Adaptado. 
................................................................................... 
Questão 36 
No trecho “Numa palavra, qualquer gênero de 
arte que, de fato, nos afete, torna-se, deste modo, 
arte moderna” (ref. 1), as expressões sublinhadas 
podem ser substituídas, sem prejuízo do sentido 
do texto, respectivamente, por 
a) realmente; portanto. 
b) invariavelmente; ainda. 
c) com efeito; todavia. 
d) com segurança; também. 
e) possivelmente; até. 
................................................................................... 
Questão 37 
De acordo com o texto, a compreensão do signifi-
cado de uma obra de arte pressupõe 
a) o reconhecimento de seu significado intrínseco. 
b) a exclusividade do ponto de vista mais recente. 
c) a consideração de seu caráter imutável. 
d) o acúmulo de interpretações anteriores. 
e) a explicação definitiva de seu sentido. 
................................................................................... 
Questão 38 
 
 
Esta imagem integra o manuscrito de uma das 
mais notáveis obras da cultura medieval. A alter-
nativa que melhor caracteriza o documento é: 
a) Fábula que enuncia o ideal eclesiástico, mescla 
a aventura cavalheiresca, o amor romântico e as 
aspirações religiosas que simbolizaram o espí-
rito das cruzadas. 
b) Poema inacabado que narra a viagem de forma-
ção de um cavaleiro e a busca do cálice sagrado; 
sua composição mistura elementos pagãos e 
cristãos. 
c) Cordel muito popular, elaborado com base nos 
épicos celtas e lendas bretãs, divulgado para a 
conversão de fiéis durante a expansão do Cristi-
anismo pelo Oriente. 
d) Peça teatral que serviu para fortalecer o espírito 
nacionalista da Inglaterra, unindo a figura de um 
governante invencível a um símbolo cristão. 
e) Romance que condensa vários textos, empre-
gado pela Igreja para encorajar a aristocracia a 
assumir uma função idealizada na luta contra os 
inimigos de Deus. 
................................................................................... 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
Questão 39 
Examine este cartaz, cuja finalidade é divulgar uma 
exposição de obras de Pablo Picasso. 
 
 
Nas expressões “Mão erudita” e “Olho selvagem”, 
que compõem o texto do anúncio, os adjetivos 
“erudita” e “selvagem” sugerem que as obras do 
referido artista conjugam, respectivamente, 
a) civilização e barbárie. 
b) requinte e despojamento. 
c) modernidade e primitivismo. 
d) liberdade e autoritarismo. 
e) tradição e transgressão. 
 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
A adoção do cardápio indígena introduziu 
nas cozinhas e zonas de serviço das moradas bra-
sileiras equipamentos desconhecidos no Reino. 
Instalou nos alpendres roceiros a prensa de espre-
mer mandioca ralada para farinha. Nos inventários 
paulistas é comum a menção de tal fato. No inven-
tário de Pedro Nunes, por exemplo, efetuado em 
1623, fala-se num sítio nas bandas do Ipiranga 
“com seu alpendre e duas camarinhas no dito al-
pendre com a prensa no dito sítio” que deveria 
comprimir nos tipitis toda a massa proveniente do 
mandiocal também inventariado. Mas a farinha 
não exigia somente a prensa – pedia, também, ra-
ladores, cochos de lavagem e forno ou fogão. Era 
normal, então, a casa de fazer farinha, no quintal, 
ao lado dos telheiros e próxima à cozinha. 
Carlos A. C. Lemos, Cozinhas, etc. 
................................................................................... 
Questão 40 
Além de “tipitis”, constituem contribuição indí-
gena para a língua portuguesa do Brasil as seguin-
tes palavras empregadas no texto: 
a) “cardápio” e “roceiros”. 
b) “alpendre” e “fogão”. 
c) “mandioca” e “Ipiranga”. 
d) “sítio” e “forno”. 
e) “prensa” e “quintal”. 
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Considere as imagens e o texto, para responder 
à(s) questão(ões). 
 
 
 
II / São Francisco de Assis* 
 
Senhor, não mereço isto. 
Não creio em vós para vos amar. 
Trouxestes-me a São Francisco 
e me fazeis vosso escravo. 
 
Não entrarei, senhor, no templo, 
seu frontispício me basta. 
Vossas flores e querubins 
são matéria de muito amar. 
 
Dai-me, senhor, a só beleza 
destes ornatos. E não a alma. 
Pressente-se dor de homem, 
paralela à das cinco chagas. 
 
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.................................................................................................................................................................................................. 
Mas entro e, senhor, me perco 
na rósea nave triunfal. 
Por que tanto baixar o céu? 
por que esta nova cilada? 
 
Senhor, os púlpitos mudos 
entretanto me sorriem. 
Mais que vossa igreja, esta 
sabe a voz de me embalar. 
 
Perdão, senhor, por não amar-vos. 
 
Carlos Drummond de Andrade 
 
*O texto faz parte do conjunto de poemas “Estam-
pas de Vila Rica”, que integra a edição crítica de 
Claro enigma. São Paulo: Cosac Naify, 2012. 
 
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Questão 41 
Um aspecto do poema em que se manifesta a per-
sistência de um valor afirmado também no Moder-nismo da década de 1920 é o 
a) destaque dado às características regionais. 
b) uso da variante oral-popular da linguagem. 
c) elogio do sincretismo religioso. 
d) interesse pelo passado da arte no Brasil. 
e) delineamento do poema em feitio de oração. 
 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
Examine este cartum para responder à(s) ques-
tão(ões) a seguir. 
 
 
Questão 42 
Para obter o efeito de humor presente no cartum, 
o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso: 
a) utilização paródica de um provérbio de uso cor-
rente. 
b) emprego de linguagem formal em circunstân-
cias informais. 
c) representação inverossímil de um convívio pací-
fico de cães e gatos. 
d) uso do grotesco na caracterização de seres hu-
manos e de animais. 
e) inversão do sentido de um pensamento bas-
tante repetido. 
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Questão 43 
No contexto do cartum, a presença de numerosos 
animais de estimação permite que o juízo emitido 
pela personagem seja considerado 
a) incoerente. 
b) parcial. 
c) anacrônico. 
d) hipotético. 
e) enigmático. 
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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Para responder à(s) questão(ões), leia o texto 
abaixo. 
 
Seria ingenuidade procurar nos provérbios 
de qualquer povo uma filosofia coerente, uma arte 
de viver. É coisa sabida que a cada provérbio, por 
assim dizer, responde outro, de sentido oposto. A 
quem preconiza o sábio limite das despesas, por-
que “vintém poupado, vintém ganhado”, replicará 
o vizinho farrista, com razão igual: “Da vida nada 
se leva”. (...) 
Mais aconselhável procurarmos nos ane-
xins não a sabedoria de um povo, mas sim o espe-
lho de seus costumes peculiares, os sinais de seu 
ambiente físico e de sua história. As diferenças na 
expressão de uma sentença observáveis de uma 
terra para outra podem divertir o curioso e, às ve-
zes, até instruir o etnógrafo. 
Povo marítimo, o português assinala seme-
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lhança grande entre pai e filho, lembrando que “fi-
lho de peixe, peixinho é”. Já os húngaros, ao for-
mularem a mesma verdade, não pensavam nem 
em peixe, nem em mar; ao olhar para o seu quin-
tal, notaram que a “maçã não cai longe da árvore”. 
 
Paulo Rónai, Como aprendi o português e outras aventuras. 
 
................................................................................... 
Questão 44 
No texto, a função argumentativa do provérbio 
“Da vida nada se leva” é expressar uma filosofia de 
vida contrária à que está presente em “vintém 
poupado, vintém ganhado”. Também é contrário a 
esse último provérbio o ensinamento expresso 
em: 
a) Mais vale pão hoje do que galinha amanhã. 
b) A boa vida é mãe de todos os vícios. 
c) De grão em grão a galinha enche o papo. 
d) Devagar se vai ao longe. 
e) É melhor prevenir do que remediar. 
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Questão 45 
Se o açúcar do Brasil o tem dado a conhecer a to-
dos os reinos e províncias da Europa, o tabaco o 
tem feito muito afamado em todas as quatro par-
tes do mundo, em as quais hoje tanto se deseja e 
com tantas diligências e por qualquer via se pro-
cura. Há pouco mais de cem anos que esta folha se 
começou a plantar e beneficiar na Bahia [...] e, 
desta sorte, uma folha antes desprezada e quase 
desconhecida tem dado e dá atualmente grandes 
cabedais aos moradores do Brasil e incríveis emo-
lumentos aos Erários dos príncipes. 
 
ANTONIL André João. Cultura e opulência do Brasil por suas dro-
gas e minas. São Paulo: EDUSP, 2007. Adaptado. 
 
O texto acima, escrito por um padre italiano em 
1711, revela que 
a) o ciclo econômico do tabaco, que foi anterior ao 
do ouro, sucedeu o da cana-de-açúcar. 
b) todo o rendimento do tabaco, a exemplo do que 
ocorria com outros produtos, era direcionado à 
metrópole. 
c) não se pode exagerar quanto à lucratividade 
propiciada pela cana-de-açúcar, já que a do ta-
baco, desde seu início, era maior. 
d) os europeus, naquele ano, já conheciam plena-
mente o potencial econômico de suas colônias 
americanas. 
e) a economia colonial foi marcada pela simulta-
neidade de produtos, cuja lucratividade se rela-
cionava com sua inserção em mercados interna-
cionais. 
 
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INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO 
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado. 
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas. 
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de 
linhas copiadas desconsiderado para a contagem de linhas. 
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: 
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”. 
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo. 
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto. 
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto. 
 
TEXTOS MOTIVADORES 
TEXTO I 
A homofobia pode ser definida como “uma aversão irreprimível, repugnância, medo, ódio, preconceito que algumas 
pessoas nutrem contra os homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais (também conhecidos como grupos LGBT) 
”. Infelizmente, muitas pessoas continuam a reproduzir preconceitos contra pessoas com orientações sexuais ou de 
gênero minoritárias. Esse preconceito afeta a qualidade de vida dessas pessoas, que sofrem com o bullying na escola 
e a discriminação tanto de desconhecidos, quanto de membros da própria família. Para além da mera hostilidade 
verbal, pessoas homossexuais e transexuais correm risco de terem sua integridade física atacada, por conta de sua 
orientação sexual. Dados de 2012 da Secretaria de Direitos Humanos mostram que naquele ano foram registradas 
mais de 3 mil denúncias de violações de caráter homofóbico no Brasil. Elas envolviam quase 5 mil vítimas e outros 
quase 5 mil suspeitos. 
Discriminação e violência psicológica foram os principais tipos de violência notificados. Já o Grupo Gay da Bahia relata 
que 326 pessoas foram assassinadas por conta de homofobia no ano de 2014 no país, e outras 318 em 2015. 
Disponível em: < http://www.politize.com.br/homofobia-o-que-e/ > Acesso em 28 out. 2017 
TEXTO II 
 
Disponível em: < http://www.otempo.com.br/infogr%C3%A1ficos/a-homofobia-no-brasil-1.950995 > Acesso em 28 out. 2017 
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TEXTO III 
A Constituição Federal brasileira não cita a homofobia diretamente como um crime. Todavia, define como “objetivo 
fundamental da República” (art. 3º, IV) o de “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça,sexo, cor, 
idade, ou quaisquer outras formas de discriminação”. É essencial ter consciência de que a homofobia está inclusa no 
item “outras formas de discriminação” 
Disponível em: < http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_ content&view=article&id=1039:homofobia&catid=231:crimesdeodio > 
Acesso em 28 out. 2017 
 
PROPOSTA DE REDAÇÃO 
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de 
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa 
sobre o tema A RELEVÂNCIA DO COMBATE À HOMOFOBIA NO BRASIL, apresentando proposta 
de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e co-
esa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 
 
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_
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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS 
Questões de 46 a 90 
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Questão 46 
 
Níveis per capita de industrialização, 1750-1913 
(Reino Unido em 1900 = 100) 
 
País 1750 1800 1860 1913 
Alemanha 8 8 15 85 
Bélgica 9 10 28 88 
China 8 6 4 3 
Espanha 7 7 11 22 
EUA 4 9 21 126 
França 9 9 20 59 
Índia 7 6 3 2 
Itália 8 8 10 26 
Japão 7 7 7 20 
Reino Unido 10 16 64 115 
Rússia 6 6 8 20 
 
Ronald Findlay e Kevin O’Rourke. Power and Plenty: 
Trade,War, and the World Economy in the Second Millen-
nium. 
Princeton: Princeton University Press, 2007. Adaptado. 
 
 
Com base na tabela, é correto afirmar: 
a) A industrialização acelerada da Alemanha e dos Estados Unidos ocorreu durante a Primeira Revolução 
Industrial, mantendo-se relativamente inalterada durante a Segunda Revolução Industrial. 
b) Os países do Sul e do Leste da Europa apresentaram níveis de industrialização equivalentes aos dos países 
do Norte da Europa e dos Estados Unidos durante a Segunda Revolução Industrial. 
c) A Primeira Revolução Industrial teve por epicentro o Reino Unido, acompanhado em menor grau pela 
Bélgica, ambos mantendo níveis elevados durante a Segunda Revolução Industrial. 
d) Os níveis de industrialização verificados na Ásia em meados do século XVIII acompanharam o movimento 
geral de industrialização do Atlântico Norte ocorrido na segunda metade do século XIX. 
e) O Japão se destacou como o país asiático de mais rápida industrialização no curso da Primeira Revolução 
Industrial, perdendo força, no entanto, durante a Segunda Revolução Industrial. 
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Questão 47 
Um elemento essencial para a evolução da dieta humana foi a transição para a agricultura como o modo 
primordial de subsistência. A Revolução Neolítica estreitou dramaticamente o nicho alimentar ao diminuir a 
variedade de mantimentos disponíveis; com a virada para a agricultura intensiva, houve um claro declínio 
na nutrição humana. Por sua vez, a industrialização recente do sistema alimentar mundial resultou em uma 
outra transição nutricional, na qual as nações em desenvolvimento estão experimentando, simultanea-
mente, subnutrição e obesidade. 
 
George J. Armelagos, “Brain Evolution, the Determinates of Food Choice, and the Omnivore’s Dilemma”, Critical Reviews in Food Science and 
Nutrition, 2014. Adaptado. 
 
A respeito dos resultados das transformações nos sistemas alimentares descritas pelo autor, é correto afir-
mar: 
a) A quantidade absoluta de mantimentos disponíveis para as sociedades humanas diminuiu após a Revolu-
ção Neolítica. 
b) A invenção da agricultura, ao diversificar a cesta de mantimentos, melhorou o balanço nutricional das 
sociedades sedentárias. 
c) Os ganhos de produtividade agrícola obtidos com as revoluções Neolítica e Industrial trouxeram simplifi-
cação das dietas alimentares. 
d) As populações das nações em desenvolvimento estão sofrendo com a obesidade, por consumirem ali-
mentos de melhor qualidade nutricional. 
e) A dieta humana pouco variou ao longo do tempo, mantendo-se inalterada da Revolução Neolítica à Revo-
lução Industrial. 
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Questão 48 
Examine a imagem e o gráfico. 
 
 
 
 
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A sequência correta dos compartimentos geomorfológicos no traçado A – B apresentados na imagem e no 
perfil é: 
 
 1 2 3 
a) Planalto Escarpa Planície litorânea 
b) Escarpa Planalto Depressão periférica 
c) Escarpa Planalto Planície litorânea 
d) Planalto Escarpa Depressão periférica 
e) Depressão periférica Escarpa Planície litorânea 
 
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Questão 49 
À medida que a parcela de ar se eleva na atmosfera, nos limites da troposfera, a temperatura do ar decai a 
uma razão de 1 C a cada 100 metros (Razão Adiabática Seca - RAS) ou 0,6 C a cada 100 metros (Razão 
Adiabática Úmida - RAU). 
 
 
 
Considerando os conceitos e a ilustração, é correto afirmar que as temperaturas do ar, em graus Celsius, T1 
e T2, são, respectivamente, 
 
Note e adote: 
- Utilize RAS ou RAU de acordo com a presença ou não de ar saturado. 
- arT : temperatura do ar. 
a) 8,0 e 26,0. 
b) 12,8 e 28,0. 
c) 12,0 e 26,0 
d) 12,0 e 20,4. 
e) 11,6 e 20,4. 
.................................................................................................................................................................................. 
Questão 50 
O gráfico mostra as temperaturas médias mensais históricas de cinco cidades, todas localizadas em altitudes 
próximas do nível do mar: Alexandria (Egito), Barcelona (Espanha), Buenos Aires (Argentina), Santos (SP, 
Brasil), São Luís (MA, Brasil). 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
 
No gráfico, essas cidades estão representadas, respectivamente, pelos símbolos: 
a) 
b) 
c) 
d) 
e) 
..................................................................................................................................................................................Questão 51 
A figura exemplifica o comportamento de povos indígenas que viveram no Brasil há 1.000 anos. Eles cons-
truíam suas casas escavadas na terra, faziam fogueiras e manuseavam objetos. 
 
Com base nos dados apresentados e em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta quanto à época 
geológica desses sítios arqueológicos, quanto ao elemento químico analisado coerente com as práticas hu-
manas exemplificadas na figura e quanto ao método de datação. 
a) Holoceno, silício e datação por quantificação de isótopos estáveis. 
b) Jurássico, carbono e datação por decaimento radioativo de isótopos. 
c) Holoceno, carbono e datação por decaimento radioativo de isótopos. 
d) Jurássico, silício e datação por decaimento radioativo de isótopos. 
e) Jurássico, carbono e datação por quantificação de isótopos estáveis. 
.................................................................................................................................................................................................. 
 
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Questão 52 
Segundo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), inúmeras gigatoneladas de 
gases do efeito estufa de origem antropogênica (oriundos de atividades humanas) vêm sendo lançadas na 
atmosfera há séculos. A figura mostra as emissões em 2010 por setor econômico. 
 
 
 
Com base na figura e em seus conhecimentos, aponte a afirmação correta. 
a) Os setores econômicos de Construção e Produção de outras energias, juntos, possuem menores emissões 
de gases do efeito estufa antropogênicos do que o setor de Transporte, tendo como principal exemplo 
ocorrências no sudeste asiático. 
b) As maiores emissões de 4CH de origem antropogênica devem-se ao setor econômico da Agricultura e 
outros usos da terra, em razão das queimadas, principalmente no Brasil e em países africanos. 
c) As maiores emissões de gases do efeito estufa de origem antropogênica vinculadas à Produção de eletri-
cidade e calor ocorrem nos países de baixo IDH, pois estes não possuem políticas ambientais definidas. 
d) Um quarto do conjunto de gases do efeito estufa de origem antropogênica lançados na atmosfera é pro-
veniente do setor econômico de Produção de eletricidade e calor, em que predomina a emissão do 2CO , 
ocorrendo com grande intensidade nos EUA e na China. 
e) A Indústria possui parcela significativa na emissão de gases do efeito estufa de origem antropogênica, na 
qual o 2N O é o componente majoritário na produção em refinarias de petróleo do Oriente Médio e da 
Rússia. 
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.................................................................................................................................................................................................. 
 
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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 
Observe a imagem e leia o texto, para responder à(s) questão(ões). 
 
O Comissário apertou-lhe mais a mão, querendo transmitir-lhe o sopro de vida. Mas a vida de Sem 
Medo esvaía-se para o solo do Mayombe, misturando-se às folhas em decomposição. 
[...] 
Mas o Comissário não ouviu o que o Comandante disse. Os lábios já mal se moviam. 
A amoreira gigante à sua frente. O tronco destaca-se do sincretismo da mata, mas se eu percorrer 
com os olhos o tronco para cima, a folhagem dele mistura-se à folhagem geral e é de novo o sincretismo. Só 
o tronco se destaca, se individualiza. Tal é o Mayombe, os gigantes só o são em parte, ao nível do tronco, o 
resto confunde-se na massa. Tal o homem. As impressões visuais são menos nítidas e a mancha verde pre-
dominante faz esbater progressivamente a claridade do tronco da amoreira gigante. As manchas verdes são 
cada vez mais sobrepostas, mas, num sobressalto, o tronco da amoreira ainda se afirma, debatendo-se. Tal 
é a vida. 
[...] 
Os olhos de Sem Medo ficaram abertos, contemplando o tronco já invisível do gigante que para sem-
pre desaparecera no seu elemento verde. 
Pepetela, Mayombe. 
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Questão 53 
Mayombe refere-se a uma região montanhosa em Angola, dominada por floresta pluvial densa, rica em ár-
vores de grande porte, e localizada em área de baixa latitude (4 40'S). 
 
Levando em conta essas características geográficas e vegetacionais, é correto afirmar que 
a) esse tipo de vegetação predomina na maior parte do continente africano, circundando áreas de savana e 
deserto. 
b) se trata da única floresta pluvial sobre áreas montanhosas, pois esse tipo de floresta não ocorre em outras 
áreas do mundo. 
c) a vegetação da região é semelhante à da floresta encontrada, no Brasil, na mesma faixa latitudinal. 
d) nessa mesma faixa latitudinal, no Brasil, há regiões áridas, de altas altitudes, em que predominam ervas 
rasteiras. 
e) tais florestas pluviais só ocorrem no hemisfério sul, devido ao regime de chuvas e às altas temperaturas 
nesse hemisfério, onde ocupam todo tipo de relevo. 
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Questão 54 
Várias cidades europeias sofreram inundações em 2016. A inundação do rio Sena, em Paris, França, excedeu 
o leito do rio em mais de 6 metros, mas não ultrapassou a inundação histórica de 1910, quando o rio extra-
vasou 8 metros. 
As figuras mostram as transformações do curso do rio Sena e de seu entorno, ocupado pelo homem, desde 
o passado no Neolítico até os dias atuais. 
 
 
De acordo com as informações apresentadas, é correto afirmar: 
a) Ao se compararem as inundações ocorridas em 2016 e em 1910, explica-se o nível superior das águas, em 
1910, devido à ausência, à época, de tecnologia que eliminasse a ascensão dos aquíferos até a superfície. 
b) As inundações excepcionais que ocorrem no sítio urbano de Paris devem-se ao comportamento alterado 
da dinâmica fluvial do rio Sena, agravadas com a ocupação humana de suas margens e com a alteração do 
padrão de seu canal, de anastomosado para meandrante. 
c) A instalação do homem às margens do rio Sena alterou a precipitação pluviométrica e ampliou o volume 
de água escoado no curso fluvial, o que dificultou a infiltração das águas, provocando inundações excep-
cionais no sítio urbano de Paris. 
d) As inundações excepcionais do sítio urbano de Paris vêm ocorrendo em razão de a ocupação humana ter-
se desenvolvido às margens do rio Sena, transformando drasticamente a paisagem da planície de inunda-
ção e o padrão do canal fluvial, de anastomosado para retilíneo. 
e) Na observação das alterações do curso do rio Sena ao longo do tempo, verifica-se que elas foram signifi-
cativas do Neolítico à Idade Média, enquanto que, da Idade Média aos dias atuais, essas alterações não 
foram intensificadas, permanecendo constante a densidade de ocupação. 
.................................................................................................................................................................................. 
Questão 55 
Anamorfose geográfica representa

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