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CONCRETO PROTENDIDO histórico

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BREVE HISTÓRICO 
CONCRETO PROTENDIDO
DESENVOLVIMENTO do concreto protendido
1824 – inglês Joseph Aspdin obtém patente do cimento Portland (pó que endurecido criou uma pedra artificial,semelhante ás rocha da ilha de Portland). Nos anos seguintes alemães e franceses começaram a produzir o cimento e a criar formas de melhorar a capacidade portante do cimento. 
OBS.: Em meados do século 19 já eram utilizadas as armaduras de aço para reforçar os elementos em concreto.
1855 - fundação da primeira fábrica de cimento Portland alemã e o francês Lambot patenteou a técnica para a fabricação de barcos (argamassa armada).
1867 - outro francês Mounier começou a fabricar vasos, tubos, lajes e pontes utilizando concreto com armadura de aço.
OBS.: NESSA ÉPOCA AS CONSTRUÇÕES TINHAM BASE EMPÍRICA, não se conhecia a função estrutural do aço no concreto.
1877 – americano Hyatt após vários ensaios reconheceu o efeito da aderência do concreto ao aço.
OBS.: Passou-se a colocar a armadura apenas no lado tracionado das peças.
1886 – americano H. Jackson propôs pretensionar o concreto.
OBS.: Começo do século 20, a partir de inúmeros ensaios, Mörsch desenvolve os conceitos fundamentais do concreto armado.
BREVE HISTÓRICO 
(ver AGOSTINI, L.R.S. Concreto protendido: estudo de vigas isostáticas, São Paulo: Livraria ciência e Tecnologia, 1983)
Historicamente, segundo AGOSTINI, apud CHUST, a ideia de protensão surgiu quase simultaneamente, com patentes requeridas por Jackson (São Francisco, Califórnia – EUA) em 1886 e por Dohering (Alemanha) em 1888. Cita-se ainda a experiência de Mathias Koenen (Berlim – Alemanha), que em 1906 aplicou a protensão para reduzir a fissuração de elementos de piso em argamassa.
As primeiras tentativas esbarraram na impossibilidade de garantir tensões de compressão permanente no concreto. Os efeitos da retração e da deformação lenta do concreto acabavam por anular o efeito do estiramento prévio da armadura.
Somente após os estudos realizados por Eugene Freyssinet, a partir de 1928 é que foi possível entender a necessidade de se utilizar aços que permitissem grandes deformações, compensando as perdas da protensão ao longo do tempo, e assim conseguindo transferir ainda esforços de compressão ao concreto.
Resumo 
ver também apostila PAULO BASTOS, Unesp-Bauru
No mundo:
1866 – primeira aplicação de protensão por P. H. Jackson - EUA.
1888 – patente para lajes protendidas por Doehring – Alemanha.
1912 – Koenen e Mörsch reconhecem o efeito da retração e deformação lenta do concreto na perda de protensão.
1919 – K. Wettstein – Alemanha – fabricou paineis protendidos com cordas de aço para piano (alta resistência).
1923 – R. H. Dill – Nebraska – EUA – reconhece necessidade de utilizar fios de alta resistência sob elevadas tensões para superar as perdas de protensão.
1928 – E. Freyssinet – França – apresentou o primeiro trabalho consistente sobre Concreto Protendido. Inventou métodos construtivos, equipamentos, aços especiais e concretos especiais, etc;
OBS.: A partir de 1949 o desenvolvimento do concreto protendido se acelerou.
1950 – primeira conferência, na França. Finster Walder construiu a primeira ponte em concreto protendido em balanços sucessivos, método que se tornou bastante difundido no mundo todo.
OBS.: Primeira Ponte de Concreto, em balanços sucessivos, no mundo, por Eng. Emilio Baumgart – 1930 Ponte sobre o Rio do Peixe., Santa Catarina.
1953 – norma alemã DIN 4227.
No Brasil:
1948 – a primeira ponte em C.P. no Rio de Janeiro, Ponte do Galeão, com sistema Freyssinet;
1952 – Companhia Belgo-Mineira iniciou a fabricação de aço de protensão.
BALANÇO SUCESSIVO
Utilizado em construções de pontes e viadutos;
Ideal para situações nas quais a metodologia construtiva não permite o apoio de escoramento diretamente no solo, quando há necessidade de execução de grandes vãos ou execução de obras sem a interdição de trânsito em vias urbanas.
http://www.mills.com.br/produtos-e-servicos/infraestrutura-mills/balanco-sucessivo
http://www.mills.com.br/produtos-e-servicos/infraestrutura-mills/carros-de-icamento
Ver tbém: http://www.deciv.ufscar.br/tcc/wa_files/tccANDRE-C10.pdf
Criado pelo engenheiro brasileiro Emílio Baumgart, que projetou a primeira ponte desse tipo sobre o Rio do Peixe em Santa Catarina no ano de 1930, a evolução do método ao longo do tempo tem permitido a construção de pontes e viadutos em todo o mundo com vãos livres entre 60m e 200m, cujos tabuleiros são constituídos por aduelas de concreto protendido,
moldadas no local ou pré-moldadas, que vão sendo adicionadas à estrutura sem necessidade de
escoramentos.
(1930) Emílio H. Baumgart usa pela primeira vez no mundo o processo de construção por balanços sucessivos numa ponte em concreto armado sobre o rio do Peixe, SC (entre Herval d’Oeste e Joaçaba). 
https://www.cimentoitambe.com.br/ha-30-anos-ruia-ponte-referencia-para-a-engenharia/
A ponte sobre o rio do Peixe é reconhecida mundialmente como a primeira construída em concreto a usar balanços sucessivos, sem escoramentos apoiados no terreno. Projetada pelo engenheiro Emílio H. Baumgart, e erguida entre 1929 e 1930, a obra ruiu em 1983, por causa da histórica enchente que atingiu Santa Catarina. Porém, se deixou de existir como ligação entre as cidades de Herval d’Oeste e Joaçaba, ela até hoje segue em pé nas escolas de engenharia civil – não só no Brasil.
O motivo é que a tecnologia criada por Baumgart popularizou-se para a construção de pontes. “O processo é particularmente indicado para aquelas circunstâncias em que a correnteza do rio é intensa, quando a altura da ponte em relação ao terreno é grande ou ainda quando há a necessidade de permitir a navegação sob a ponte durante sua construção. De forma geral, a técnica é aplicada para vencer vãos em locais em que há dificuldades na implantação de escoramentos”, explica o doutor em engenharia estrutural, Andriei José Beber.
Na Alemanha, a técnica empregada por Emílio H. Baumgart está presente em várias pontes espalhadas pelo país. Em Stuttgart, há uma semelhante, inclusive com vão livre de 68 metros. Só que os alemães aperfeiçoaram a tecnologia, aplicando concreto protendido nas obras, em vez de concreto armado. Se tivesse sido construída com essas inovações, provavelmente a ponte sobre o rio do Peixe ainda estaria em pé. O que a fez ruir foi o solapamento das margens do rio, causado pela enchente, e que afetou as fundações instaladas nas cabeceiras da ponte.
https://www.cimentoitambe.com.br/wp-content/uploads/2013/04/baumgart_ponte_rio_do_peixe.pdf
https://www.cimentoitambe.com.br/wp-content/uploads/2013/04/baumgart_ponte_rio_do_peixe_-2.pdf
1930 Ponte sobre o Rio do Peixe, Santa Catarina
http://aquarius.ime.eb.br/~webde2/prof/ethomaz/lobocarneiro/ponte_galeao.pdf
Ponte do Galeão – rio de janeiro 1948
http://aquarius.ime.eb.br/~webde2/prof/ethomaz/lobocarneiro/ponte_galeao.pdf
Ponte do Galeão / RJ. Essa foi a primeira ponte em concreto protendido feita no Brasil e foi calculada por Eugène Freyssinet, em 1948, com Protensão Completa, isto é, sem tensões de tração na flexão.
Tubulões a ar comprimido assentes na rocha ≈ a 20m de profundidade.
Travessas de apoio prémoldadas.
Vigas longitudinais prémoldadas protendidas e justapostas
transversalmente. Protensão total, isto é, sem tensões de tração na flexão.
Vãos de 19.40m, 28.30m, 37.20m e 43.40m
APLICAÇÕES: Laje alveolar
ver apostila PAULO BASTOS, Unesp-Bauru
APLICAÇÕES: Laje NERVURADA PROTENDIDA
APLICAÇÕES: estacas pré-fabricadas protendidas 
APLICAÇÕES : TANQUES E RESERVATÓRIOS
REFERÊNCIAS
CARVALHO, Roberto Chust Estruturas em Concreto Protendido – pós-tração pré-tração e cálculo e detalhamento, São Paulo: PINI, 2012. 431p. 
HANAI, João Bento Concreto Protendido, e-book disponível em http://www.set.eesc.usp.br/mdidatico/protendido/arquivos/cp_ebook_2005.pdf
BASTOS, P. S. S. Concreto Protendido - notas de aula , Faculdade de Engenharia-UNESP, campus de Bauru.

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