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Resumo FORRAGENS (Parte 1)

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Resumo Forragens 
Morfologia de Gramíneas e Leguminosas 
- Forragem consiste nas partes aéreas das plantas 
- Tipo de planta: C3 e C4 
1. Gramíneas e leguminosas temperadas e leguminosas tropicais usam a via C3 para a fotossíntese = CO2 
penetra no mesófilo através dos estômatos e é capturado pela rubisco gerando um composto com 3C 
 > Níveis altos da concentração de O2 molecular resultante da elevação da respiração da planta pelo 
aumento da T => rubisco acaba capturando o O2 ao invés do CO2 => O2 indesejável pois pode formar radicais 
livres que são deletérios para o metabolismo 
> Características: parede celular mais fina (+digestibilidade); maior conteúdo do mesófilo; células 
epidérmicas com paredes de superfície lisa => junção fraca 
2. Gramíneas tropicais usam o C4 = permite à folha o armazenamento de ácidos com 4C antes de estes serem 
captados pela rubisco 
 > Causa aumento na concentração de CO2 na célula da bainha em relação a do mesófilo 
 > Existência de uma bainha vascular = camada adicional de células 
 > Evita a perda de água já que o aproveitamento do CO2 é melhor 
 > Características: parede celular mais espessa (-digestibilidade); células epidérmicas com paredes de 
contorno sinuoso => junção forte 
- Mau manejo no pasto => pisoteio dos animais gera compactação do solo – isso impede a infiltração de água 
afetando o sistema radicular e a absorção de nutrientes para as plantas 
 
Morfologia Vegetal: 
- Plantas forrageiras podem ser classificadas com relação ao período de maior produção de forragem: hibernais 
(inverno/temperadas) e estivais (verão/tropicais) 
> Hibernais: forrageiras de clima temperado (crescem sob condições de dias menos ensolarados); menor 
potencial de crescimento; maior valor nutritivo (caules finos e folhagem tenra = jovem) 
> Estivais: forragens de clima tropical; elevado crescimento, colmos grossos e folhas largas 
 
Gramíneas: 
- Perfilhos = cada planta 
> Crescimento de cada perfilho depende da contínua formação do fitômetro = composto pela folha (bainha, 
lâmina foliar), nó, entrenó, gema axilar que se diferenciam a partir de um meristema apical comum 
> Perfilhos são formados por conjuntos de fitômetros de diferentes etapas de desenvolvimento 
> Perfilhamento = perfilhos geram novos indivíduos a partir da ativação das gemas axilares presentes na 
base das folhas 
- Raiz é fasciculada 
 
- Caule do tipo colmo: 
> Formas de crescimento: 
 
 
 
 
- Flor: é aclimídea (sem cálice e corola) 
 
 
Ereto cespitoso = cresce perpendicular ao solo; perfilhos crescem de forma 
agrupada formando touceiras 
Decumbente = colmos crescem encostados ao solo; sem desenvolvimento de 
raízes 
Estolonífero = caules rasteiros que se desenvolvem junto à superfície do solo; 
produção de raízes 
 
 
 
Leguminosas 
- Mesma estrutura que as gramíneas, com fitômetros organizados de forma sequencial 
- Ramificações 
> Cada ramificação é composta por metâmeros: compostos por nó, entrenó, gema axilar, folha, estípulas e 
pecíolo 
> Gemas axilares se encontram na base da coroa (=colmo ao nível do solo) 
> Disposição dos fitômetros na vertical => planta com crescimento ereto formando colmos 
> Disposição dos fitômetros na lateral => planta com crescimento rasteiro formando estolões e/ou rizomas 
- Raiz é pivotante e possui nódulos formados pelo contato da raiz com bactérias nitrificantes 
- Caule é do tipo colmo 
> Formas de crescimento: 
 
 
 
> Rizomas x Estolão 
-> Rizoma = mecanismo de sobrevivência => caules modificado, subterrâneo; órgãos de reserva e 
multiplicação vegetativa (depósito de nutrientes próximos das gemas) 
 Gramíneas do gênero Cynodon (grupo das bermudas) 
-> Estolão = caule de crescimento horizontal com nós e entrenós; local de armazenamento de 
reservas orgânicas 
> Importância do colmo no manejo: onde se localiza grande parte dos nutrientes para a rebrotação da planta 
após a remoção da área foliar; assegura proteção ao meristema apical e fornece gemas que darão origem a 
novos perfilhos 
- Flores – é diclamídea (2 verticilos de proteção, cálice e corola) 
 
Plantas Estoloníferas 
- Características: 
> Crescimento estolonífero 
> Forma áreas de estolões 
> Ramificações/polmos que buscam espaço = vai cobrindo o solo 
> Produção de raízes = sistema radicular próprio 
> + Resistentes ao pastejo baixo 
 
Eretos: herbáreos e lenhosos (de grande porte) 
Prostrados: caules rasteiros 
Trepadores: caules volúveis (se enrolam) ou 
sarmentosos (caules aéreos com órgão de fixação) 
1. Gramíneas Prostradas Estoloníferas 
 Espécies: Zoysia sp., Cynodon sp., Brachiaria himidicola 
 
2. Leguminosas Prostradas Estoloníferas 
 Espécies: Arachis pintoi (amendoim forrageiro), Trifolium repens (trevo-branco) 
 
- Vantagens: 
> Crescem rente ao solo na ausência de sombreamento excessivo 
> Possuem sues meristemas de crescimento mais protegidos 
> Emite raízes nos nós em estolões próximos ao solo 
- Aplicações: 
> Permite consorciações com outras espécies; 
> Muito utilizadas para piquetes de exercício para equinos (toleram bem ao pisoteio) 
> Formação de piquetes para consumo/pastejo de aves e coelhos 
- Algumas gramíneas do gênero Cynodon possuem rizomas (=mecanismo de sobrevivência) 
 
Plantas Cespitosas 
- Características: 
> Crescimento ereto e cespitoso 
> Formação de touceiras 
 
1. Porte baixo 
 Espécies: capim Brachiaria, Marandu, Ruziziensis, Piatã 
- Touceiras mais próximas entre si 
- Altura de manejo: até 30 cm 
- Usada para pastejo, consorciações, fenação e ensilagem 
- Mais utilizadas em sistemas ILP = combina espécies de plantas com picos de produção diferentes o ano todo 
 
2. Porte Médio 
 Espécies: Capim-elefante, Capim massai, capim tamani 
- Touceiras mais próximas entre si 
- Altura de manejo: 50-60cm 
- Melhor controle da carga parasitária 
- Usada para pastejo, consorciações, fenação e ensilagem 
 
3. Porte Alto 
 Espécies: Mombaça e Tanzânia (entre os Panicum), Napiê (capim-elefante) 
- Touceiras bem definidas 
- Altura de manejo: acima de 60 cm 
- Maior produtividade quando bem manejada 
- Maior exigência em fertilidade do solo 
- Usadas para pastejo, consorciações e ensilagem 
> Áreas de capineira = fornecimento da forragem no cocho 
 
Plantas Decumbentes 
- Características: 
> Crescimento descumbente 
> Plasticidade = produzem perfilhos menores e eretos com colmos curtos (pastejo baixo) ou produção de 
colmos alongados se deixar crescer muito 
 
Plantas Volúveis 
- Características: 
> Colmos crescem e se enrolam em outras estruturas 
> Meristemas muito expostos = pouco tolerantes ao pastejo 
> Boa adaptação a consorciações com cespitosas de porte médio e alto 
-> Fornecimento de N 
 Espécies: soja perene, ervilhaça, mucuna cinza, lab lab 
 
Plantas Semi-arbustiva, Arbustiva, Arbórea 
- Características: 
> Mais resistentes à seca (sistema radicular profundo) 
> Usadas como alimentação ao animais no período de seca 
- Vantagens: 
> Oferta de sombreamento 
> Alimentação 
> Recuperação de pastagens degradadas 
> Cerca viva 
 
Morfologia do Desenvolvimento em gramíneas e leguminosas 
 
- Gramíneas = Novos perfilhos se originam das gemas axilares dos perfilhos parentais mais velhos 
> Gema axilar germina sob condições específicas de ambiente e sem dominância apical 
- Meristema apical = de onde surgem as folhas; ele controla o desenvolvimento das gemas axilares 
- Ciclo de desenvolvimento: 
1. Período Vegetativo: 
a) Germinação da semente 
> Fase em que é necessário oferecer fósforo às gramíneas e às leguminosas 
b) Seedling = emergência da plântula - fase de estabelecimento 
c) Desenvolvimento das folhas (área foliar) 
d) Fase do Perfilhamento ou Ramificação 
 > Perfilhamento: é necessário oferecer N às gramíneas 
 
2. Período de Transição/ alongamento de colmos = fase onde produz as folhas e os perfilhos para o período 
reprodutivo> Mudança da estrutura e da arquitetura da planta => meristema se diferencia para realizar a inflorescência 
> Início do alongamento dos colmos e a emissão das folhas bandeira para enchimento dos grãos da 
inflorescência 
> Variação no fotoperíodo e na pluviosidade (menos chuva, menor horas de duração do dia, menor 
temperatura) => produção de sementes 
 
3. Período Reprodutivo = emissão da inflorescência 
> Sem emissão de novas folhas 
> Alongamento do colmo 
> Todos os assimilados (CHO) são destinados ao enchimento e maturação de grãos na inflorescência 
> Necessidade do pastejo para estimular as gemas axilares 
 Estoloníferas: sobra do estolão e das gemas axilares 
 
 
Manejo do Pastejo 
 
 
 
1. Primeiro Pastejo = remoção da parte aérea da forragem 
> Estimula a penetração de luz e o desenvolvimento das gemas axilares => potencializa o perfilhamento 
> Realizado antes da recomendação de manejo 
> Uso de animais leves 
 
2. Pós-pastejo = início da rebrotação 
> Quando o pseudocolmo é curto e o meristema apical está próximo do nível do solo. 
> Início de novo crescimento da pastagem -> emissão de folhas novas 
> Sem competição por luz 
 
3. Fase intermediária = fase em que a forragem recuperou parte da área foliar, mas ainda não está apta a um 
novo pastejo (fase intermediária da rebrotação) 
> Sobra de assimilados (CHO) 
> Formação intensa de perfilhos => falta de luminosidade na base: 
Folhas jovens e perfilhos novos produzidos contribuem para aumentos crescentes no acúmulo de folhas do 
dossel, isso avança até que a massa de forragem aumenta muito e as folhas começam a se sobrepor e 
sombrear umas às outras 
4. Pré-pastejo = fase final da rebrotação 
> Excesso de sombreamento 
o Senescência de folhas mais velhas 
o Morte de perfilhos => restrição na quantidade e qualidade da luz 
> Competição de luz => intenso alongamento de colmos -> buscando colocar folhas novas em plena luz 
(meristema apical) 
o Novas folhas são menores 
o Redução do acúmulo de folhas 
o Aumento do acúmulo de colmo e material morto 
=> massa de forragem disponível ao animal para colheita apresenta proporções cada vez menores 
de folhas 
> Ponto ideal de pastejo: acúmulo de folhas elevado, mas antes do início do acúmulo excessivo de colmos e 
de material morto 
 
Semeadura -> Germinação -> Seedling -> Perfilhamento ou ramificação -> 1º 
Pastejo -> Pós pastejo -> Fase intermediária -> Pré-pastejo -> Pastejo 
 
Passou do ponto de pastejo 
 
 
 
 
 
- Quanto mais baixo o resíduo, menor a quantidade de folhas é para contribuir para o crescimento de novas folhas 
após o pastejo 
> Quanto mais baixo o resíduo, mais a planta vai utilizar energia das raízes e do colmo para tentar crescer, 
mas com o tempo ela não vai conseguir repor os CHO do sistema radicular 
- Enquanto o crescimento do perfilho avança com a idade, o número total de folhas produzido aumenta. 
> Mas quando a planta atinge o número máximo de folhas vivas, a cada nova folha que nasce, a mais velha 
morre 
- Quando o perfilho é capaz de produzir os assimilados (CHO) suficientes para suprir suas necessidades de 
crescimento => gera sobra de nutrientes => ativação das gemas axilares para originar um novo perfilho 
**Não trabalhar com dias fixos de descanso (fase intermediária) 
- Adoção de pastejos intensos que removem grande parte da área foliar (com poucas folhas remanescentes) => 
queda gradativa na capacidade da planta em repor as reservas de carboidratos 
> Crescimento fica mais demorado e a planta pode perder a habilidade de produzir novos perfilhos (a longo 
prazo). => Isso gera o aparecimento de áreas de solo descoberto e aparecimento de plantas indesejáveis, 
que competirão por recursos com a planta forrageira 
 
 
 
 
 
Pastagem como um Ecossistema 
 
 
Clima -> Planta: temperatura, luminosidade, chuvas, CO2 
- Diferenças metabólicas: C3 e C4 
- Luminosidade: 
> Radiação solar = fonte de energia 
> Sombreamento 
- Temperatura: 
> Variações afetam: taxa de desenvolvimento foliar e a produção de MS 
- Água: meio onde se dissolvem os nutrientes 
Planta -> Clima: Transpiração, respiração, fotossíntese 
Clima -> Solo: temperatura e chuvas 
Solo -> Clima: evaporação, CO2, N 
Animal -> Planta: desfolhação, pisoteio, fezes/urina, fixação de N, decomposição 
- Microrganismos: fixação de N e decomposição de MO 
- Insetos podem prejudicar a produção vegetal 
 
Planta -> Animal: quantidade e qualidade, produção estacional, fatores antinutricionais 
> Produção estacional: alta nas águas e baixa na seca 
> Fatores Antinutricionais 
Animal -> Solo: aeração, compactação, reciclagem de nutrientes, deposição de fezes/urina 
> Aeração: insetos, anelídeos, bactérias, fungos... 
> Compactação: pisoteio promove compactação do solo em pastagens mal manejadas 
> Reciclagem dos nutrientes: anelídeos e insetos 
Planta -> Solo: Aeração e reciclagem de nutrientes 
Solo -> Planta: Nutrientes e substrato para fixação 
Clima -> Animal: temperatura, radiação, chuvas 
Animal -> Clima: respiração e erutação (gases do efeito estufa) 
 
Interferência do homem 
Animal < -> Manejo: Hábitos e exigências nutricionais 
Solo <-> Manejo: adubação, conservação, irrigação 
Planta <-> Manejo: Escolha da espécie, formação, utilização e conservação 
 
Fatores que Afetam o Valor Nutritivo de uma Planta Forrageira 
Valor Nutritivo = analisa a digestibilidade das frações do alimento, a composição química e a presença de compostos 
antinutricionais; quantifica a presença/disponibilidade de nutrientes de um alimento 
> Depende: concentração, disponibilidade, eficiência de absorção e consumo voluntário dos nutrientes 
 
 
 
 
 
 
- Carboidratos de reserva = carboidratos não- estruturais (sacarose e frutosanas são os constituintes de reserva 
predominantes em gramíneas temperadas/ sacarose e amido são os principais compostos de reserva em gramíneas 
tropicais e leguminosas perenes) 
 
- Fatores que interferem no valor nutritivo da planta: 
1. Maturidade da planta = estádio de desenvolvimento 
> Varia em composição morfológica durante seu desenvolvimento => também em alterações químicas 
o + Maturidade => - teor de PB; - PB disponível; + espessamento da parede celular, + CHO 
estruturais (menos digestíveis) 
 
2. Genética 
> Ligada ao processo evolutivo de cada planta 
o Leguminosas tropicais são mais ricas em PB, cálcio e fósforo do que as gramíneas tropicais => 
valor nutritivo mais elevado. 
o Leguminosas de clima tropical ou temperado podem apresentar teores proteicos similares, 
enquanto as gramíneas de clima tropical, demonstram valores proteicos inferiores às de clima 
temperado 
> Espécie forrageira 
 -> Plantas desenvolveram mecanismos: 
o Lignificação 
o Cutinização 
o Acúmulo de silício 
o Produção de compostos secundários 
o Arquitetura prostrada 
o Ajuste do metabolismo = C3 e C4 
 
3. Ambiente 
> Mudança no ambiente -> fertilidade do solo, temperatura, luminosidade, umidade 
o + T => rápida lignificação da parede celular => acelera o metabolismo da planta => - teor de lipídio, 
CHO solúveis e proteínas, + teor de CHO estruturais 
 Mecanismo d eproteção contra o calor excessivo => espessamento da parede celular 
o Luminosidade: promove + teores de açúcares solúveis, aminoácidos e ácidos orgânicos, com 
redução paralela nos teores de parede celular (+digestibilidade) 
o Umidade: Restrições hídricas severas => promovem paralisação do crescimento e morte da parte 
aérea da planta => limitação da produção animal (baixa qualidade e baixa disponibilidade da 
forragem) 
 Deficiências hídricas suaves => reduzem a velocidade de crescimento das plantas, 
retardando a formação de caules => plantas com maiores proporções de folhas e conteúdo de 
nutrientes potencialmente digestíveis 
 
4. Manejo 
> Necessidade de um manejo adequado (pré-pastejo e pós-pastejo) 
o Manejo favorece a renovação da população deplantas => maior proporção de perfilhos jovens => 
favorece o valor nutritivo do material vegetal disponível para o animal sob pastejo 
Mecanismos de proteção contra o ataque 
predatório 
Consumo voluntário: fornecimento ad 
libitum, livre acesso e animal na condição 
de conforto 
Afeta o consumo voluntário: falta de uma 
das condições; palatabilidade; adaptação 
ao alimento; digestibilidade 
o Nutrientes essências: N, fósforo (P) e potássio (K) 
 N = componente de proteínas, clorofila e enzimas; Responsável pelo crescimento 
vegetativo 
 P = Responsável pelo enraizamento das plantas, formação e fecundação das flores e 
formação das sementes; deficiência => um atraso no desenvolvimento das plantas (queda 
prematura das folhas, diminuição do número e tamanho dos botões florais e atraso no 
florescimento) 
 K = translocação de açúcares; Deficiência => queda prematura das folhas mais velhas e 
uma cor verde intensa nas folhas mais novas 
o Adoção de períodos de descanso fixos => colheita de forragem passada, com elevada proporção 
de colmos e material morto e menor valor nutritivo 
 
Principais Constituintes Químicos das plantas: 
1. Compõem a estrutura celular 
-> Carboidratos estruturais e outras substâncias 
o Digestão é totalmente dependente da atividade enzimática dos microrganismos do trato 
gastrointestinal dos ruminantes 
 
2. Contidos no conteúdo celular 
-> Substâncias solúveis em água ou levemente solúveis em água: amido, açúcares simples, lipídios e 
algumas proteínas 
o Digeridas tanto por enzimas de microrganismos quanto por aquelas secretadas pelo aparelho 
digestivo dos animais 
 
Fatores Antinutricionais 
- Alcaloides = compostos nitrogenados 
a) Mimosina 
> Tóxico 
> Prejudica a ingestão/digestibilidade das forragens (ação antimicrobiana) 
 Espécie: Leucaena lecucocephala (Leucena) 
- Fenóis = compostos fenólicos 
a) Lignina = compõe a parede celular 
> Gera rigidez à parede celular => - digestibilidade da forragem 
b) Taninos 
> Tóxico 
> Prejudica a aceitabilidade da forragem (palatabilidade); inibe a ação de celulases ruminais 
 Espécies: Brachiaria, Cynodon, Panicum, Pennisetum 
- Cutina = macromolécula lipídica presente na cutícula da planta 
- Suberina = composto lipídico presente na periderme de plantas arbóreas 
- Terpenóides = formados pela condensação de acetato formando o isopreno 
a) Piretróides 
> Tóxico 
> Espécies: óleos essenciais de tricomas caulinares e foliares 
b) Forbol 
> Causam irritação cutânea e nos órgãos digestivos dos herbívoros 
 Espécies: leguminosas e em eufórbias arbóreas 
c) Saponinas = glicosídeos de esteroides 
> Barreira química => inibe os microrganismos ruminais; hemólise 
 Espécies: Brachiaria spp. 
 
- Oxalato 
> Ligação ao Ca2+ tornando o indisponível ao animal 
 Espécies: Braquiarias (Brachiaria humidicola) 
- Nitrato 
> Tóxico 
> Afeta as células vermelhas => oxida o grupo heme da hb convertendo-a em um tipo de disemoglobina que 
não carreia oxigênio 
 Espécies: Azevém (Lolium spp), Capim-elefante (Pennisetum purpureum), Brachiaria, Cynodon, 
Panicum 
- Compostos Cianogênicos – ácido cianídrico 
> Tóxico 
 Espécies: famílias Leguminosae e Gramínea (Cynodon spp, Brachiaria, Panicum, Pennisetum)

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