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A importância do uso de equipamentos de proteção na área de saúde Os profissionais da área da saúde são expostos a vários tipos de contaminantes durante a sua jornada diária, visto que têm contato direto com os pacientes e materiais perfurocortantes, sendo os EPIs e EPCs seus escudos contra tais patógenos. A Norma Regulamentadora 32 (NR-32): “tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral”. A NR-6 trata dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), já os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) são regidos pela NR-9. O ambiente hospitalar é um corredor de acesso aos riscos biológicos, devido o contato direto com pacientes contaminados cabe ao profissional a prevenção e o cuidado, que deve procurar usar os equipamentos de segurança com responsabilidade. As doenças adquiridas pela exposição na maioria das vezes poderiam ter sido evitadas, o que evidencia o uso incorreto e/ou o não uso dos EPIs e EPCs. O uso rigoroso evita contágios de doenças como hepatite B e C (HBV e HCV), HIV, tuberculose, meningites, Influenza, entre outras, sem falar no risco de tétano quando acontece acidente com perfurocortantes. Segundo estudos, as picadas com agulhas contaminadas são os maiores índices de ocorrência de contágios, os objetos perfurocortantes (agulhas, ampolas de vidro quebradas, bisturis, lancetas, entre outros) são causadores de acidentes pela via percutânea e colocam o profissional em contato direto com sangue e fluidos orgânicos podendo ocorrer contaminação via oral, nasal e ocular e em contato com pele não íntegra. Acidentes são na maioria imprevisíveis, porém, em se tratando da área de saúde, muitos são previsíveis. Percebe-se uma certa negligência por parte dos profissionais com o uso dos EPIs e EPCs: a falta de atenção, o uso inadequado dos equipamentos, maus hábitos, até mesmo um ambiente insalubre, desorganizado, com falta de materiais, falta de treinamento e orientações, tudo pode trazer consequências desastrosas para a equipe, aumentando as chances de contaminação pelos caminhos citados acima. REFERÊNCIAS BASSO, Gerson Luís. Biossegurança Ocupacional. [S. l.], 25 mar. 2018. Disponível em: http://www.biosseguranca.uff.br/sites/default/files/biosseguranca_ocupacional.pdf. Acesso em: 26 abr. 2020; CIVIDINI, Fátima Regina; BARRETO, Patricia Fernandes. PRINCIPAIS RISCOS ENCONTRADOS PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM SEGUNDO A NR-32: revisão bibliográfica. [S. l.], 2012. Disponível em: https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/principais-riscos-encontrados-pelos-profissionais-de-enfermagem-segundo-a-nr-32/67818. Acesso em: 26 abr. 2020; NEVES, H. C. C.; SOUZA, A. C. S. Segurança dos trabalhadores de enfermagem e fatores determinantes para adesão aos equipamentos de proteção individua. [S. l.], 26 jan. 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n2/pt_18. Acesso em: 26 abr. 2020; PINHEIRO, Joziane; ZEITOUNE, Regina Célia Gollner. Hepatite B: conhecimento e medidas de biossegurança e a saúde do trabalhador de enfermagem. [S. l.], 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452008000200009&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 26 abr. 2020; SOUSA, F. F.; SOUSA, I. A.; OLIVEIRA, L. M. N. A Utilização De Equipamentos De Proteção Individual E Coletiva Por Profissionais De Saúde: Revisão Integrativa. [S. l.], 10 out. 2018. Disponível em: https://docs.google.com/viewerng/viewer?url=http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/viewFile/5667/pdf. Acesso em: 26 abr. 2020.
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