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Crise Econômica nas Organizações no Brasil
Humanas / Sociais
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A atividade Industrial voltou a perder força, pois ela vem realizando ajustes no nível de produção, diante do aumento de estoques e da diminuição da demanda interna, reflexo do aperto nos juros, da alta inflação e da piora no mercado de trabalho. O MOTIVO DAS EMPRESAS NÃO CONSEGUIREM SE SEGURAR EM MEIO A CRISE. Algumas empresas não vão para frente porque seus administradores proprietários, chamados de empresários, simplesmente não se prepararam para isso, não tem conhecimento, não se esforçaram para aprender, não tem e não sabem quais as características básicas de um empreendedor e, por preguiça ou simplesmente porque não dão valor, nem querem saber ou se capacitar para terem sucesso em seus negócios e nem estudam o básico da administração de uma empresa, uma boa parte não sabe nem se tem lucro ou prejuízo ou se no preço que vende o seu produto / mercadoria ou serviço tem algum lucro ou, pelo menos, está empatando. (WILSON GIGLIO – CONSULTOR, 2015) Como citou o consultor Wilson Giglio, muitos empresários não se preparam devidamente na hora de abrir sua empresa. Sem um planejamento preestabelecido, ao passarem por momentos difíceis, como uma crise econômica, os empresários se veem tendo que fechar as portas. Isso acontece principalmente em empresas de pequeno porte, pois elas se preocupam com vários pontos, menos em colocar um bom administrador na frente do seu negócio. Para minimizar os impactos da crise, cada empresa adota uma estratégia diferente, temos alguns exemplos retirados de uma matéria da revista exame. Marca Bombril: Num plano de reação à mudança no comportamento do consumidor, a empresa decidiu oferecer os produtos mais rentáveis em embalagens maiores. Dessa forma, o consumidor consegue pagar menos por litro de produto comprado — e a empresa não perde a venda. Além disso, a Bombril aumentou a frequência de promoções no ponto de venda, em que um produto mais barato vai como brinde na compra de dois mais caros. A verba para publicidade permaneceu intacta — o equivalente a 6% do faturamento —, mas o foco dos anúncios passou a ser destinado a promover itens mais caros e os que outras marcas não oferecem, como um limpador específico para mamadeiras de bebê. Como podemos ver logo acima, a marca Bombril usou como tática o desenvolvimento de embalagens maiores, o famoso “compre um, leve dois” e uma jogada de marketing em cima de produtos de maior valor. Uma forma de buscar resultados mais certeiros em tempos incertos é concentrar esforços em marcas já conhecidas do consumidor. A lógica norteou a decisão da fabricante de bens de consumo Unilever no lançamento do sorvete Chantibon, variação de um produto que foi sucesso de vendas nos anos 80. A marca voltou ao mercado no início de maio. “O custo de desenvolvimento foi equivalente ao de um produto novo, mas a marca Chantibon já era forte e decidimos que seria a opção menos arriscada”, afirma João Campos, vice-presidente de alimentos e bebidas da Unilever. Já a empresa Unilever, trouxe ao mercado um produto antigo, mas já conhecida dos consumidores. "Para evitar um golpe comum em períodos de economia enfraquecida — a baixa fidelidade dos consumidores —, há empresas que decidem algo mais radical: experimentar novos modelos de negócios. Em maio, a fabricante de eletrodomésticos Whirlpool inaugura um novo modelo de vendas em parceria com a fabricante de bebidas Ambev. Juntas, as empresas desenvolveram cápsulas para a produção caseira de refrigerantes, cervejas e outros oito tipos de bebida, numa máquina lançada pela Whirlpool. As cápsulas serão vendidas em lojas e por meio de assinatura mensal. Com a queda na produção e nas vendas, a Whirlpool, dona das marcas Consul e Brastemp, anunciou no dia 29 de abril o corte de 3 000 dos 22 000 postos de trabalho ao longo dos últimos 12 meses. Mesmo assim, a companhia deverá lançar 200 produtos até o final de 2015 — 20 mais do que no ano passado. “A única verba que a gente não mexe é a destinada a surpreender os clientes”, afirma João Carlos Brega, presidente da Whirlpool no Brasil." E por fim, as empresas de eletrodomésticos Whirlpool, juntamente com a fabricante de bebida Ambev, firmam parceria para trazer ao mercado um novo conceito (máquina de produção caseira de refrigerantes, cervejas etc.). Levando em consideração essas informações, podemos perceber que há várias formas de escapar da crise em que o nosso país está vivendo. Com um bom setor administrativo, uma ajuda do marketing, e o apoio do financeiro, as empresas podem sim passar por essa turbulenta fase da economia do nosso país. Em meio à crise, as empresas adotaram uma nova estratégia de economizar. Elas resolveram substituir um trabalhador efetivado por um jovem que procura estagiar na área. Com isso, eles poupam dinheiro e continuam com a mão de obra que tanto precisam. Das oportunidades oferecidas, 16% são para grandes empresas; 28% para médias; e 56% para pequenas. Afirma Paulo Pimenta, superintendente do CIEE do Rio, sobre a Lei do Estágio, de 2008. “Aos poucos, as pequenas também estão se vinculando mais ao estágio. Aquele empresário que tinha ideia que o estagiário era mão-de-obra barata está vendo que a coisa é séria” CONCLUSÃO Em virtude do que foi mencionado, podemos acreditar que cada empresa estudar seus prós e contras. Devem observar o produto ou serviço com que trabalha, logo, montar um planejamento visando uma estratégia em que se adéqua melhor. Como vimos na marca Bombril, onde em meio à crise, resolveram apostar em embalagens maiores, o que leva o consumidor a achar que está ganhando, mas na verdade está contribuindo para que a empresa sobreviva durante este momento. Percebe-se também, que nada adianta montar uma empresa, se não conhece a área da área administrativa, pois certa hora, o problema cairá sobre o empresário, e ele deverá tomar a decisão do que deve ou não ser prioridade. Então, ao se deparar com uma crise econômica, poderemos ver as marcas e empresas que tem um bom planejamento e setor administrativo.