Buscar

Pulpotomia para dentes decíduos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Endodôntia
Pulpotomia (dentes decíduos)
Resumo endodontia – Vanessa Wünsch
A pulpotomia consiste na técnica em que se remove a polpa coronária, quando a lesão não chega a atingir a polpa radicular, com a finalidade de manter com vitalidade a mesma. Esta técnica permite manter na cavidade bucal os dentes decíduos comprometidos endodônticamente até o período de esfoliação fisiológica. Alguns fatores influenciam na indicação da pulpotomia. São eles:
↪ Fatores Locais
↪ Fatores sistêmicos
↪ Fatores Comportamentais
↳ Indicação
↪ Lesão de cárie extensa
↪ Exposição pulpar (trauma, por exemplo)
↪ Dente livre de pulpite radicular
↪ Ausência de dor espontânea persistente
↪ Hemorragia no local da amputação (vermelho vivo)
↪ Presença de pelo menos 2/3 do comprimento radicular
↪ Ausência de abscesso, fístula, mobilidade, reabsorção interna
↪ Radiopacidade óssea na região de furca*
↳ Sinais clínicos importantes para auxiliar na decisão da pulpotomia 
· Lesão cariosa superficial ou média ativa de dentina
· Lesão cariosa profunda ativa de dentina. Restauração insatisfatória
· Lesão cariosa profunda ativa. Exposição e hiperplasia pulpares (pólipo)
Contra-indicações 
· Dor
· Sensibilidade à percussão
· Presença de edema
· Mobilidade acentuada
· Reabsorção de mais de 2/3 da raiz
· Radiolucidez na região periapical ou de furca
Após pulpotomia o dente não deve apresentar
↪ Sensibilidade prolongada
↪ Dor
↪Reabsorção interna
↪ Calcificação anormal do canal radicular
↪ Perda dos tecidos de suporte
↪ Danos ao dente sucessor
Classificação de acordo com o material terapêutico 
↪ Desvitalizadores (fixação, cauterização)
↪ Preservadores (desvitalização mínima e não indutiva)
↪ Regeneradores (indução e regeneração)
Exemplo de materiais terapêuticos utilizados em pulpotomias
↪ Hidróxido de Cálcio
↪ Formocresol
↪Glutaraldeído
↪Sulfato Férrico
↪ MTA
↪ Laser
↪ BMPs
Formocresol – A ação bactericida do formocresol se dá junto aos microrganismos presentes nos canais radiculares através da ligação química com as proteínas dos microrganismos. Sua ação (formaldeído) é de fixador tecidual
· Tem alto índice de sucesso clínico
· Age em pH alcalino
Formol 19%: precipita proteínas, fixador pulpar (bactericida)
Cresol 35%: atenua o poder irritante (antisséptico)
Glicerina 15%: aumenta a viscosidade (veículo)
Apresentação e modo de aplicação
Apresentado de forma líquida e é aplicado sobre o remanescente pulpar com bolinha de algodão e pinça clínica, aplicar durante 5 a 7 minutos.
	 Tabela de diagnóstico provável da condição pulpar dos dentes descíduos com base nos dados clínicos e radiográficos 
	DOR
	SINAIS CLÍNICOS
	ASPECTO RADIOGRÁFICO
	DIAGNÓSTICO PROVÁVEL
	Provocada por estímulos térmicos (frio), mecânico e químico na dentina
	Lesão cariosa superficial ou média ativa de dentina
	Área radiolúcida envolvendo até a metade externa da dentina. Periápice e espaço interrradicular normais
	Hiperemia ou inflamação suave
	Provocada. Exacerbada por estímulos térmicos (frio), mecânico e químico. Localizada
	Lesão cariosa profunda ativa de dentina. Restauração insatisfatória
	Lesão cariosa profunda primária ou recorrente. Restauração insatisfatória. Periápice e espaço interrradicular normais
	Hiperemia ou inflamação suave
	Espontânea, contínua, pulsátil, reflexa, comumente durante a noite. Sensível à percussão
	Lesão cariosa profunda, com ou sem exposição clínica da polpa. Restauração insatisfatória
	Lesão de cárie profunda. Restauração insatisfatória. Lesão cariosa secundária. Espessamento do espaço periodontal e/ou reabsorção interna
	Inflamação grave (pulpite aguda)
	Provocada à mastigação
	Lesão cariosa profunda ativa. Exposição e hiperplasia pulpares (pólipo)
	Lesão de cárie profunda. Periápice e espaço interrradicular normais
	Pulpite crônica hiperplásica
	Provocada por estímulo térmico (calor)
	Lesão cariosa profunda com ou sem exposição clínica da polpa
	Reabsorção interna. Massas mineralizadas na câmara pulpar. Espessamento do espaço periodontal
	Alterações pulpares degenerativas
	Espontânea ou provocada à palpação e mastigação. Sensibilidade à percussão
	Lesão cariosa profunda com ou sem exposição clínica da polpa. Tecidos moles podem apresentar tumefação, abscesso ou fístula
	Reabsorção radicular patológica. Rarefação óssea periapical e interrradicular.
	Necrose pulpar
Tabela retirada do livro do Mário Leonardo
O sucesso do diagnóstico pulpar depende:
· estado geral de saúde
· conhecimento da histofisiologia pulpar
· conhecimento das patologias pulpares
· diagnóstico clínico e radiográfico

Outros materiais