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Nomenclatura Obstétrica

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Nomenclatura obstétrica
Obstetrícia
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)
30 pag.
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Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Departamento de Enfermagem
Enfermagem Ginecológica e Obstétrica
MATERIAL DIDÁTICO-INSTRUCIONAL 
TERMINOLOGIA EM OBSTETRÍCIA
Profª Msc Sandra L. Felix de Freitas
Profª Dra Maria Auxiliadora Gerk
Profª Dra Sandra Lucia Arantes
Profª Dra Cristina Brandt Nunes
Profª Mestre Marisa Rufino Ferreira Luizari
Campo Grande, 2010
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"A vida não é rigorosa. 
Ela propicia a erros e acertos. 
Os erros podem ser transformados em acertos 
quando com eles se aprende."
Içami Tiba
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Sumário
TERMINOLOGIA EM OBSTETRÍCIA.................................................................................... 5
I Classificação de Gestação, Tipos de Parto e Gestante............................................................. 6
Gestação (prenhez ou gravidez)........................................................................................ 6
Tipos de gestação ..............................................................................................................6
Tipos De Parto........................................................................................................................6
1. Segundo a idade gestacional..........................................................................................6
2. Segundo a sua evolução e resolução..............................................................................6
Classificação da Gestante.......................................................................................................7
1. Segundo o N º de Gestações.......................................................................................... 7
2. Segundo o N º de Partos................................................................................................ 7
II. Estática fetal ou Relações Utero-fetais ..................................................................................9
Atitude Fetal........................................................................................................................... 9
Ovóide Córmico..................................................................................................................... 9
Situação Fetal......................................................................................................................... 9
Apresentação.......................................................................................................................... 9
Posição................................................................................................................................. 10
Variedade de Posição........................................................................................................... 11
Pontos de Referência Maternos....................................................................................... 11
Pontos de Referência Fetais.............................................................................................12
Altura da apresentação......................................................................................................... 13
Insinuação ou encaixamento................................................................................................ 14
III. Termos comumente utilizados em obstetrícia.....................................................................16
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.......................................................................................... 30
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Objetivos do capítulo
Que ao final da leitura o aluno seja capaz de compreender e definir:
•A gestante segundo o numero de gestações e de partos;
•Os tipos de gestações segundo a idade gestacional;
•Os tipos de parto, segundo a resolução e idade gestacional
•O que é situação, apresentação, posição e variedade de posição;
•Citar e localizar os pontos de referência maternos e fetais;
•Localizar e descrever as variedades de posição numa apresentação cefálica fletida 
e nas defletidas de 1º, 2º e 3º graus.
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TERMINOLOGIA EM OBSTETRÍCIA
I. Classificação de Gestação, Tipos de Parto e Gestante
II. Estática Fetal (Relações útero-fetais) – Atitude, Situação, Apresentação, Posição, 
Variedade de Posição e Altura da Apresentação
III. Termos comumente utilizados em obstetrícia
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I Classificação de Gestação, Tipos de Parto e Gestante
Gestação (prenhez ou gravidez)
É o estado peculiar à mulher que concebeu e no qual evolui o produto da 
concepção.
Tipos de gestação 
Segundo a idade gestacional) - a partir do 1º. dia da última menstruação
• Gestação pré-termo: correspondente àquela que dura menos de 37 semanas 
(menos de 259 dias)
• Gestação a termo: correspondente à gestação de 37 semanas completas a 42 
semanas incompletas de duração.
• Gestação Pós-Termo (Prolongada): corresponde a 42 semanas ou mais.
Tipos De Parto
1. Segundo a idade gestacional
• Aborto – perda de uma gravidez no início, em geral antes da 20ª semana de 
gravidez. Pode ser espontâneo ou induzido (RICCI, 2008).
• Parto pré-termo - parto ocorrido entre a 20ª e a 37ª semanas de gravidez (IBDEM).
• Parto a termo - parto ocorrido entre a 37 semanas completas e 42 semanas 
incompletas de gravidez 
• Parto pós-termo - parto ocorrido com 42 semanas completas ou mais.
2. Segundo a sua evolução e resolução
A. Via baixa:
• Espontâneo ou natural: parto que evolui espontaneamente, sem qualquer 
intervenção 
• Induzido: provocado por medicamentos ou manobras
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• Dirigido: parto com a participação ativa do(a) obstetra (amniotomia, 
tocoanalgésicos, ocitócitos, episiotomia) em seu desenrolar.
•Normal ou eutócico: parto que transcorre fisiologicamente.
• Distócico: parto patológico, que é perturbado por condições anômalas. 
• A fórcipe: parto onde um instrumento de preensão e tração é utilizado para a 
extração da cabeça fetal
B. Via alta: 
•Cesária - extração do feto por via abdominal após incisão no útero.
•Cesárea segmentar - a abertura no útero é feita ao nível do segmento inferior, 
abaixo do peritôneo.
•Cesárea corporal - incisão vertical na parede uterina até o fundo uterino. 
Reservada para os casos mais graves e raros, pois pode favorecer a rotura uterina 
(nas próximas gestações).
Classificação da Gestante
1. Segundo o N º de Gestações
• Primigesta (Primigrávida) descreve a mulher que se encontra grávida pela primeira 
vez (RICCI, 2008);
• Secundigesta: descreve a gestante na segunda gestação (IBDEM);
• Tercigesta: mulher que se encontra grávida pela 3ª vez;
• Quartigesta: mulher que se encontra grávida pela 4ª vez;
E assim por diante...
2.Segundo o N º de Partos
• Nulípara: Mulher que já mais deu à luz (REZENDE; MONTENEGRO, 2005)
• Primípara: Mulher que deu à luz apenas uma vez a feto (com 20 semanas ou mais) 
vivo ou morto. (RICCI, 2008)
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• Paucípara: mulher que pariu poucas vezes (até 3 vezes) (REZENDE; MONTENEGRO, 
2005)
• Multípara: Mulher que deu à luz 2 ou mais vezes. (DELASCIO & GUARIENTO, 1994)
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II. Estática fetal ou Relações Utero-fetais 
É o estudo das relações entre:
produto da concepção;
bacia materna;
útero materno.
Atitude Fetal
É a relação entre as diferentes partes entre si. 
A Atitude é de flexão generalizada: da coluna vertebral para diante, com a 
cabeça levemente fletida, e com as coxas sobre a bacia, com isso o concepto fica com a 
forma de um ovóide, com duas extremidades ou pólos: cefálico e pélvico.
Ovóide Córmico
É o conjunto de tronco e membros superiores e inferiores.
Situação Fetal
Relação entre o maior eixo fetal com o maior eixo materno (coluna vertebral). 
Pode ser: Longitudinal (eixos coincidentes), Oblíqua e Transversa (eixos 
perpendiculares).
Apresentação
É a parte fetal que ocupa a área do estreito superior da bacia e nela se insinuará. 
Só é definitiva nos últimos meses.
Na situação longitudinal a apresentação pode ser cefálica ou pélvica.
A apresentação cefálica pode ser: fletida, defletida de 1º, 2º e 3º grau.
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A apresentação pélvica pode ser:
Completa (pelvipodálica)
 Incompleta, Modo de nádega (pélvica simples)
 Incompleta, variedade de pés ou joelhos (pélvica com procidência de 
pés ou joelhos)
 
Na situação transversal (o maior eixo da 
cavidade uterina é perpendicular ao maior eixo fetal) - 0,5% dos casos - a apresentação 
será córmica.
 
Posição
é a relação do dorso fetal com o lado esquerdo ou direito materno. 
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Ex.: a posição será Esquerda, quando o dorso fetal se acha voltado para o lado esquerdo 
da mãe.
 
Variedade de Posição
É a relação dos pontos de referência maternos com os pontos de referências 
fetais.
Pontos de Referência Maternos
Os pontos de referência maternos são: Pube, Eminências ileopectíneas, Diâmetro 
Transverso Médio, Sinustose Sacro-ilíaca e Sacro (Promontório).
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Pontos de Referência Fetais
Os pontos de referência fetais são:
•Occipício (Lâmbda) – na apresentação fletida
•Bregma – na apresentação defletida de 1º grau, Naso (Glabela) – na apresentação 
defletida de 2º grau e Mento – na defletida de 3º grau
•Crista sacrococcígea – apresentação pélvica
•Acrômio – apresentação córmica.
As variedades de posição, possíveis numa apresentação cefálica fletida são:
•OEA – occípito E anterior
• OEP – occípito E posterior
• ODA– occípito D anterior
• ODP– occípito D posterior
• ODT– occípito D Transversa
• OET– occípito E Transversa
• OP - occípito Pube
• OS - occípito Sacro
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A linha de orientação numa apresentação cefálica fletida é a sutura sagital.
Altura da apresentação
Durante a gestação a apresentação só terá relação direta com a bacia no início do 
trabalho de parto, ou nos dias que o precedem.
Os graus evolutivos desta relação com a pelve materna, de acordo com a altura da 
apresentação são:
• Alta e móvel (quando a apresentação não toma contato com o estreito superior da 
bacia)
• Ajustada (apresentação ocupando a área do estreito superior)
• Fixa (Não se consegue mobiliza-la na palpação)
• Insinuada (Quando a maior circunferência da apresentação já ultrapassou a área do 
estreito superior).
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Insinuação ou encaixamento
 É a passagem do maior plano perpendicular à linha de orientação (biparietal nas 
apresentações cefálicas e bitrocanteriano nas pélvicas) pelo estreito superior da bacia.
Para expressar a altura da apresentação usamos o critério de DeLee, considerando 
a linha entre as espinhas isquiáticas como plano Zero. Se a apresentação fetal for 
palpada (pelo toque vaginal) acima das espinhas esquiáticas, dá-se um número negativo. 
Se a apresentação for palpada abaixo das espinhas isquiáticas maternas dá-se um 
número positivo, que denota quantos centímetros há abaixo da situação zero (RICCI, 
2008).
Quando a apresentação estiver 1 cm acima do plano zero, a altura é expressa 
como "-1", 2 cm acima do plano zero, expressa-se a altura como "-2" e assim por diante, 
até o plano "-5".
Se a apresentação estiver abaixo do plano zero, cerca de 1 cm, sua altura será de 
+1, até atingir +5.
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III. Termos comumente utilizados em obstetrícia
Abcesso e Cisto da Glândula de Bartholin: As glândulas de Bartholin são semelhantes às 
glândulas dos mamíferos. Estão localizadas profundamente na vulva. As alterações 
inflamatórias secundárias à infecção e obstrução do ducto são as causas mais comuns de 
queixas relacionadas a essas glândulas. Tumores originados nessas glândulas são 
extremamente raros (carcinoma da glândula de Bartholin). As obstruções não 
inflamatórias dos ductos geralmente são de origem traumática, secundárias a 
traumatismos do períneo, lacerações obstétricas (durante o parto) ou à episiotomia 
(corte que, algumas vezes, se realiza no períneo para facilitar a saída do feto)
Abdômen em Pêndulo: sin. de ventre em avental. 
Aborto: é o PRODUTO do Abortamento.
Abortamento: Interrupção precoce da gravidez, espontânea ou induzida, seguida pela 
expulsão do produto gestacional pelo canal vaginal. Expulsão ou extração do útero de 
um embrião ou feto numa fase da gravidez em que este não é viável (incapaz de vida 
independente), ou seja, com menos de 500 g (equivalendo a 20 semanas de idade 
gestacional). Cerca de 12% das gestações humanas terminam espontaneamente no 1.º 
trimestre, com maior frequência nas primíparas.
Abortamento espontâneo: Expulsão do produto da concepção antes que se complete a 
20ª semana de gestação sem interferência deliberada.
Abortamento habitual: Três ou mais abortos espontâneos consecutivos.
Abortamento séptico: Aborto infectado em que há uma disseminação de microrganismos 
e seus produtos para dentro da circulação sistêmica materna.
Abruptio Placentae: Sin. de descolamento prematuro da placenta. 
Amniocentese: Punção da cavidade amniótica e colheita de líquido amniótico destinado 
a análise, praticada por volta do terceiro mês da gravidez. 
Amnioscopia:Exame visual do líquido amniótico, por meio de um endoscópio 
(amnioscópio) introduzido no colo do útero, realizado em caso de gravidez prolongada; a 
coloração do líquido permite avaliar o estado do feto.
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Anemia Eritroblástica do Recém-nascido: Sin. de eritroblastose fetal.
Anemia Ferripriva: Anemia devida a um défice da ingestão ou da absorção de ferro, 
caracterizada por uma descida da concentração corpuscular média de hemoglobina 
(inferior a 29%) e do ferro sérico (inferior no homem a 59 e na mulher a 37 mg por 100 
ml). Sin. de anemia por carência de ferro, anemia ferropénica, anemia sideropénica. 
Amniótico: Relativo ao âmnios. 
Âmnios: Membrana fina que reveste o interior da cavidade onde se encontra o feto 
(cavidade amniótica). V. bolsa das águas. (adj.: amniótico.)
Anexite: Inflamação dos anexos do útero vulgarmente designada salpingo-ovarite (a 
infecção atinge o ovário e a trompa uterina).
Anovulatório: Que não é acompanhado pela ovulação. Ex.: ciclo menstrual anovulatório.
Antiemético: Que elimina ou previne os vómitos. 
APGAR (índice de): Método de avaliação global do estado de uma criança ao nascer, 
fundamentado na pesquisa dos sinais clínicos mais característicos e fáceis de detectar, 
para realizar um balanço geral. Estes sinais são reunidos num quadro e cotados de 
acordo com o respectivo grau de gravidade pelos números 0, 1 ou 2 (0 = gravidade 
máxima); incluem: A = aspecto (coloração); P = pulso (frequência cardíaca); G = 
contração do rosto (resposta reflexa à estimulação da planta do pé); A = atividade 
(mobilidade); R = respiração. Considera-se que um total de 10 pontos representa o 
melhor resultado possível. Ling.: APGAR acrônimo mnemônico dos 5 sinais clínicos 
estudados: aspecto, pulso, contração do rosto (fr. grimace), atividade, respiração 
(Apgar, Virginia, pediatra americana, 1909-1974). 
Apresentação de Nádegas Completa: Em obstetrícia, apresentação de nádegas na qual 
as pernas se encontram fletidas sobre as coxas e as coxas sobre o abdómen, de forma 
que os membros inferiores fazem parte da apresentação ao mesmo tempo que as 
próprias nádegas.
Apresentação de Nádegas Incompleta: Em obstetrícia, apresentação de nádegas na qual 
os membros inferiores estão estendidos diante do tronco, com os pés à altura da cabeça 
do feto, de forma que as nádegas constituem toda a apresentação.
Bacteriúria: Presença de bactérias em número excessivo na urina.
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Blastocisto: Forma vesicular (blastocele) do embrião dos mamíferos, consecutiva à 
segmentação do ovo. No embrião humano, o blastocisto constitui-se muito 
precocemente (6.º dia), no momento da sua implantação na parede uterina.
Blastômero: Célula que provém das primeiras divisões do ovo fecundado.
Blástula: Fase de desenvolvimento do ovo ou zigoto que se segue à mórula e se 
caracteriza pela formação de uma cavidade líquida (blastocélio) entre os blastómeros.
Blenorragia: Doença contagiosa provocada pelo gonococo (Neisseria gonorrhoea), 
caracterizada por inflamação das vias geniturinárias, acompanhada por corrimento 
purulento e dores durante a micção. A transmissão faz-se habitualmente por contacto 
sexual. Sin. de esquentamento (popular). (adj.: blenorrágico, gonorreico.)
Caduca: 1) Porção da mucosa uterina que se solta e é expulsa com a placenta após o 
parto. Sin. de decídua (ou membrana decídua). 2) Por extensão, designa a mucosa do 
corpo uterino durante a gravidez.
Câimbra: 1) Contração involuntária, dolorosa e transitória de um músculo ou grupo de 
músculos. V. também contratura, convulsão, espasmo. 2) Qualquer dor de tipo 
espasmódico: câimbra intestinal, câimbra do estômago.
Candida Albicans: Fungo saprófito do tubo digestivo do homem e dos animais, que pode, 
em condições especiais, proliferar em grande número e provocar lesões da pele e das 
mucosas (sobretudo da mucosa intestinal), durante um tratamento por antibióticos do 
grupo das tetraciclinas.
Candidíase (ou candidose): Afecção aguda, subaguda ou crónica, causada por leveduras 
pertencentes ao género Candida (sobretudo Candida albicans). A infecção atinge 
sobretudo a pele e as mucosas e manifesta-se por uma erupção de pequenas pústulas 
esbranquiçadas. V. sapinhos. Nos indivíduos enfraquecidos ou imunodeprimidos (ex.: no 
caso da SIDA), a infecção pode estender-se aos órgãos profundos (candidíase 
broncopulmonar ou urinária) e tornar-se septicémica, provocando complicações 
neurológicas e cardíacas. Sin. de monilíase (desaconselhado).
Carúnculas Mirtiformes: Pequenas saliências carnudas situadas em redor do orifício da 
vulva; representam aquilo que resta do hímen após o primeiro parto.
Circulares do Cordão: Voltas formadas pelo cordão umbilical quando este se enrola em 
torno do pescoço do feto durante a gravidez.
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Cisto de Naboth: Pequenos cistos formados pelas glândulas mucíparas obstruídas da 
mucosa do colo do útero. Ling.: foram denominados «ovos», por Naboth que os tomou 
por ovos caídos da cavidade uterina e instalados no colo do útero. (Naboth, Martin, 
anatomista e médico alemão, 1675-1721.)
Citomegalovírus: é um vírus do grupo herpesvírus humano, que ocorre em todas as 
regiões do mundo, variando com as condições socioeconômicas locais. Na gravidez, pode 
infectar o feto tanto durante a infecção primária materna, quanto durante a reativação 
da infecção materna presente antes da concepção.
Coagulopatia de Consumo: Coagulação intravascular disseminada (pequenos trombos 
nos capilares periféricos e em diversos órgãos) que provoca uma diminuição do 
fibrinogênio e de certos fatores de coagulação do sangue (nomeadamente os fatores V e 
VIII). Observa-se em circunstâncias diversas: intervenções cirúrgicas, complicações 
obstétricas, estados de choque, certos cancros, ação tóxica de certos medicamentos. 
Colo do Útero: Parte do útero que se projeta para dentro da vagina. O canal no seu 
interior (canal cervical), que liga a cavidade do útero com a vagina, contém 
normalmente muco, cuja viscosidade muda ao longo do ciclo menstrual. O colo do útero 
permite uma larga dilatação durante o parto, dando passagem ao nascituro.
Colpocistoplastia: Cirurgia plástica realizada na vagina e na bexiga.
Colpocitologia: Exame histológico das células recolhidas nos esfregaços obtidos da 
vagina e do colo do útero. Este processo é utilizado para o diagnóstico hormonal durante 
os ciclos menstruais, para diagnóstico da vitalidade do ovo durante a gravidez e para 
diagnóstico precoce do cancro do colo do útero. Sinônimo de Papanicolaou (teste de).
Colpoperineorrafia: Sutura das paredes vaginais e do períneo, após rotura, ou para 
corrigir um prolapso uterovaginal.
Colposcopia: Exame visual da vagina e do colo do útero por meio de um instrumento 
denominado colposcopio. (adj.: colposcópico.)
Comissura Posterior dos Pequenos Lábios: Prega cutânea formada pela reunião da 
extremidade posterior dos pequenos lábios da vulva. Sin.: fúrcula.
Condiloma acuminado: Forma de crescimento verrucoso anogenital que é sexualmente 
transmitido e é causado por papilomavírus humanos
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https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&utm_medium=document&utm_campaign=watermarkConização do Colo do Útero: Excisão ao nível do colo uterino de um fragmento de 
forma cônica. 
Contrações Puerperais: Contrações dolorosas do útero que aparecem depois do parto e 
que favorecem a evacuação das secreções uterinas.
Contracepção: Emprego de meios com a finalidade de evitar que as relações sexuais 
possam provocar a gravidez.
Coombs (prova ou teste de): Prova amplamente utilizada para reconhecer a presença 
de anticorpos incompletos dos grupos sanguíneos do sistema Rh. Identificam-se 
anticorpos (que são imunoglobulinas) no soro (teste de Coombs indireto) ou nos glóbulos 
vermelhos do indivíduo examinado (teste de Coombs direto) utilizando um soro 
antiglobulina proveniente de coelhos imunizados com estes anticorpos, e que provoca a 
sua aglutinação. Sin. de prova da antiglobulina. (Coombs, Robin, imunologista inglês, 
1921-.) 
Cordão Umbilical: Cordão conjuntivovascular que liga o umbigo do feto à placenta e 
através do qual se faz a circulação do sangue entre o feto e a placenta.
Cório (ou córion). 1) Membrana exterior do ovo dos mamíferos. 2) Camada conjuntiva 
profunda de uma membrana mucosa ou serosa, subjacente ao epitélio. 3) Camada da 
pele sob a epiderme. Sin. de derme. (adj.: corial; coriónico.)
Corioadenoma: Tumor muitas vezes necrótico e hemorrágico que invade profundamente 
a parede do útero. Sin. de mola (hidatiforme) maligna.
Coriocentese: Colheita de vilosidades coriais (CVC) para diagnóstico pré-natal precoce 
de eventuais anomalias genéticas.
Corpo Amarelo: V. corpo lúteo.
Corpo Lúteo: Formação com a função de glândula endócrina, constituída no ovário dos 
mamíferos, no lugar do folículo ovariano (de de Graaf), após rotura deste último para 
libertar o óvulo. O corpo lúteo caracteriza-se pela presença de células amarelas com 
luteína, hormônio atualmente designado por progesterona, que prepara a mucosa 
uterina para a implantação do óvulo fecundado (corpo lúteo gravídico) ou que favorece 
a reconstituição da mucosa uterina se o óvulo não for fecundado (corpo lúteo menstrual, 
que desaparece em cada ciclo). 
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Crista Ilíaca: Bordo superior convexo do osso ilíaco, largo, espesso e rugoso, em forma 
de S. É engrossado nas suas extremidades, que constituem a espinha ilíaca ântero-
superior e a espinha ilíaca póstero-superior.
Curetagem: Operação de raspagem que consiste em raspar, com o auxílio da cureta, 
uma cavidade natural (Ex. útero), uma ferida ou uma cavidade patológica, para extrair o 
seu conteúdo ou zonas patológicas. A mesma operação efetuada com o auxílio dos dedos 
designa-se curagem.
Débito Cardíaco: Quantidade de sangue expulso por cada ventrículo num minuto. 
Decídua: Sin. de caduca.
Dilatação: Aumento, espontâneo ou provocado, das dimensões de um órgão oco, do 
calibre de um canal ou de um orifício. Ex.: dilatação cervical.
Dismenorréia: Menstruação difícil e dolorosa. 
Dispareunia: Dor sentida pela mulher durante as relações sexuais, sem que se produza 
contração da vagina.
Dispnéia: Dificuldade em respirar acompanhada por uma sensação de opressão e de mal-
estar. 
Distopia: Situação anormal de um órgão.
Dorsalgia: Dor na região dorsal.
Eclampsia: Acidente agudo paroxístico da pré-eclâmpsia, que se manifesta durante os 
três últimos meses da gestação e durante ou após o parto. Consiste em acessos repetidos 
de convulsões seguidas por um estado comatoso. 
Ecografia: Registro dos ecos produzidos pelos ultra-sons na sua passagem através de 
diversos meios e estruturas do organismo, empregue como meio de diagnóstico. Este 
registro faz-se após a transformação dos ecos em sinais luminosos (por meio de um 
sonógrafo; o exame assim obtido é uma ultra-sonografia). (adj.: ecográfico.)
Ecografia Transvaginal: A ultra-sonografia ou ecografia transvaginal é um exame em 
que um transdutor (aparelho que emite uma onda sonora e o seu eco é captado pelo 
mesmo aparelho para gerar uma imagem na tela de um monitor) é introduzido na vagina 
da paciente, assim como um espéculo, e o útero, as trompas e os ovários são 
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visualizados para se detectar alterações. Esse exame pode ser usado para diagnosticar a 
causa de um sangramento vaginal anormal. Porém, não é utilizado para screening. 
Ectrópio: ou ectopia caracteriza-se pela eversão do epitélio colunar sobre a 
ectocérvice, apresentando-se como uma extensa área avermelhada na ectocérvice ao 
redor do orifício cervical externo. Acontece quando o colo do útero sofre um aumento 
brusco no tamanho sob a influência hormonal (estrógeno) e o epitélio glandular fica 
exposto ao ambiente vaginal em casos de alterações inflamatórias e metaplásicas, mas 
que aparece também, com muita frequência, no período gestacional (WORLD HEALTH 
ORGANIZATION, 2003).
Embrião: O produto da fertilização de um óvulo por um esperma durante as primeiras 8 
semanas de desenvolvimento.
Embriogênese: Série de transformações sofridas pelo ovo fecundado destinadas à 
formação do embrião (desenvolvimento embrionário). As suas fases principais são: a 
segmentação do ovo, a gastrulação, a formação dos folhetos embrionários, a histogênese 
e a organogênese. Sin.: desenvolvimento embrionário.
Endocervical: Que se situa ou se produz no interior do colo do útero. Ex.: mucosa 
endocervical.
Endocervicite: Inflamação da mucosa interna do colo do útero.
Endocérvix: Mucosa interna do colo do útero.
Episiotomia: Incisão do períneo partindo da comissura posterior da vulva. Tem por 
finalidade impedir a rasgadura do períneo durante o parto e sobretudo facilitar a saída 
do feto.
Eritroblastose: Aumento do número de eritroblastos na medula óssea ou presença de 
eritroblastos num tecido que em regra está desprovido deles (nomeadamente no sangue) 
e o conjunto das perturbações daí resultantes.
Eritroblastose fetal: (ou perinatal): Síndrome hemolítica congênita provocada por uma 
incompatibilidade dos tipos sanguíneos Rhesus entre a mãe e a criança. Se a mãe for 
Rh-, o pai Rh+ e o feto Rh+ aparecem aglutininas anti-Rh no sangue da mãe e, por via 
transplacentária, estas aglutinam os eritrócitos do feto. Em geral o primeiro filho é 
normal e a eritroblastose só se manifesta a partir da segunda gravidez, mas com 
crescente gravidade. As suas manifestações principais são a icterícia, a anemia e os 
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edemas generalizados; nas formas graves aparecem complicações neurológicas tardias 
devidas à fixação nos núcleos cinzentos do cérebro de bilirrubina proveniente da 
destruição da hemoglobina (icterícia nuclear, kernicterus). Sin. de anemia eritroblástica 
do recém-nascido, doença hemolítica do recém-nascido. 
Estriol: Substância lipossolúvel obtida a partir da urina da mulher grávida e que possui 
as propriedades dos estrogênios.
Estrogênio: nome genérico do hormônio feminino produzido pelos ovários (estradiol).
Exsanguinotransfusão: Substituição de parte do sangue de um doente por sangue 
normal fresco. Consiste na perfusão numa veia simultaneamente com a extração de 
quantidades equivalentes de sangue por uma veia do lado oposto. As indicações 
principais da exsanguinotransfusão são, no recém-nascido, a eritroblastose fetal e, no 
adulto, as hemólises agudas gravíssimas com estado de choque. Sin. de transfusão total
Falópio (trompa de): Cada um dos dois canais, àdireita e à esquerda do útero, que se 
prolongam até aos ovários e que terminam por uma região em forma de funil munida de 
franjas (o pavilhão da trompa). É pela trompa de Falópio que o óvulo maduro, libertado 
do ovário e captado pelo pavilhão, é conduzido para o útero. V. salping-, tub-. Sin. de 
trompa uterina. ( Falópio, Fallopia, Fallopio ou Fallopius, Gabriello, anatomista italiano, 
1523-1562.)
Fecundação: Fase da reprodução sexuada durante a qual o gâmeta macho 
(espermatozóide), pequeno e móvel, penetra no gâmeta fêmea (óvulo), grande e 
imóvel, fundindo-se com este para constituir o ovo (ou zigoto) que dará origem a um 
novo indivíduo.
Fecundação in vitro: Colocação dos espermatozóides retirados do esperma em contacto 
com um ou mais óvulos, em proveta, numa lâmina ou num tubo de vidro. 
Feto: O produto da fertilização a partir da 8ª semana de gravidez até o parto
Folículo: produzido nos ovários é a membrana que envolve o óvulo durante seu 
desenvolvimento.
folículo de De Graaf: Pequena vesícula saliente à superfície do ovário, que contém um 
óvulo maduro envolvido por duas membranas ou tecas. É a última fase evolutiva de um 
só ovócito que atinge a maturidade durante cada ciclo menstrual. Na fase da ovulação, o 
folículo ovariano rompe-se e liberta o óvulo, que chega à trompa uterina.
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Fontanela: Espaço membranoso, ainda não ossificado, do crânio do recém- nascido, no 
ponto de encontro das suturas da abóbada craniana. 
Fontanela anterior: Fontanela mediana anterior, em forma de losango, situada entre o 
frontal e os dois parietais ao nível do bregma. Fecha-se tardiamente, aos dois ou três 
anos de idade.
Fontanela posterior: Fontanela mediana posterior, triangular, situada entre o occipital 
e os dois parietais, ao nível do lambda.
Fossa ilíaca: Cada uma das duas regiões inferiores do abdômen, limitadas exteriormente 
pelo osso ilíaco e interiormente por uma linha que liga o umbigo ao púbis. Distingue-se a 
fossa ilíaca direita (FID) e a fossa ilíaca esquerda (FIE).
Fórceps: Instrumento composto por dois ramos articulados, facilmente desmontáveis, 
com maxilas em forma de colheres fenestradas, para extrair o feto do útero.
Fundo-de-saco de Douglas: Um saco ou recesso formado por uma prega do peritônio. 
Ponto mais baixo da cavidade peritoneal. Na mulher, é formado pela reflexão do 
peritoneu da face anterior do reto sobre a face posterior da vagina.
Douglas (grito ou sinal do): Dor violenta à compressão digital do fundo-de-saco de 
Douglas no toque vaginal. Este fenômeno observa-se quando existe sangue no fundo-de-
saco devido a hemorragia durante a gravidez extra-uterina.
Galactopoiese: Elaboração do leite pela glândula mamária. 
Galactorreia: 1) Secreção excessiva de leite pela glândula mamária na mulher que 
amamenta. 2) Secreção espontânea de leite pelos mamilos fora do período de lactação.
Gênero: Em oposição a sexo (termo que se refere ao estado biologicamente dado dos 
indivíduos), género designa as suas características psicológicas e sociais socialmente 
adquiridas: a sua masculinidade ou feminilidade aprendida no processo de socialização.
Ginecomastia: Hipertrofia das glândulas mamárias no homem.
Gonadotrofinas: hormônios produzidos pela glândula hipófise que estimulam os ovários. 
São: hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH).
Gravidez extra-uterina (ou ectópica): Gravidez na qual o feto se desenvolve fora da 
cavidade uterina. É quase sempre tubárica, mais raramente ovárica, abdominal ou 
peritoneal.
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Hidrâmnio: Excesso do líquido amniótico, com volume maior que 2000 ml.
Hipófise: glândula endócrina responsável pela secreção de vários hormônios do corpo, 
como o hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH).
Hipotálamo: área na base do cérebro que controla várias funções orgânicas, entre elas a 
produção de hormônios e a temperatura corporal.
Hormônio folículo-estimulante (FSH): hormônio que age nos ovários estimulando o 
desenvolvimento dos folículos ovarianos.
Hormônio luteinizante (LH): hormônio regulador da produção de progesterona na 
mulher, relacionado à ovulação e desenvolvimento do corpo lúteo.
Idade gestacional: A duração da gestação é medida a partir do primeiro dia do último 
período menstrual normal. A idade gestacional é expressa em dias ou semanas completas 
(por exemplo: eventos que ocorrem de 280 a 286 dias após o início do último período 
menstrual normal são considerados como 
Lambda: Ponto situado na intersecção das suturas sagital e lambdóide, que corresponde 
no recém-nascido à fontanela posterior.
Lombalgia: Qualquer dor da região lombar seja de origem vertebral, muscular, 
urogenital ou ginecológica.
Loquiação: fluxo vaginal de sangue que permanece após o parto, causada pela retirada 
da placenta.
Mancha mongólica: Mancha cutânea cor de ardósia localizada na região sacrococcígea. 
Histologicamente trata-se de um nevo azul; muito frequente nos recém-nascidos 
asiáticos, é rara na raça branca.
Mecônio: Matéria mole, pastosa, com coloração castanho-esverdeada, composta por 
gorduras, muco e bílis, contida no intestino do feto e que o recém-nascido expulsa pelo 
ânus nos primeiros dias que se seguem ao nascimento. 
Meiose: é o modo de divisão celular que leva à formação de células sexuais (gametas). 
Divisão celular de um gameta, que reduz os cromossomos ‘a metade do número normal 
num momento imediatamente anterior ‘a fertilização. Isto ocorre para assegurar que a 
fertilização restaure o número total de cromossomos e não cause aneuploidia (número 
anormal de cromossomos).
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Menopausa: É o momento, na vida da mulher, em que seus períodos menstruais 
terminam. É considerada menopausa, a não-ocorrência de períodos menstruais por 12 
meses consecutivos. Não são identificadas causas biológicas ou psicológicas para esse 
fato. É o final da fertilidade. A menopausa natural ocorre quando os ovários, 
naturalmente, começam a diminuir a produção de estrogênio e progesterona. A 
menopausa induzida ocorre quando os ovários são cirurgicamente removidos ou quando 
prejudicados pela radiação ou medicamentos. Devido à bruta queda de produção de 
hormônios ovarianos, a menopausa induzida causa fogacho e secura da vagina. A 
menopausa que ocorre antes da mulher completar 40 anos, seja natural ou induzida, 
acarreta grandes riscos de doença do coração e osteoporose. Não há relação entre o 
tempo do 1º período menstrual da mulher e a sua época de menopausa. A ocorrência da 
menopausa não é influenciada pela altura, número de filhos ou uso de contraceptivos. 
Menorragia: Menstruação anormalmente abundante e que se prolonga para lá da sua 
duração habitual. 
Menstruação: Corrimento fisiológico de sangue pela vagina, que ocorre periodicamente 
com intervalos de 25 a 31 dias (em média 28 dias) na mulher em estado de saúde 
normal, desde a puberdade até à menopausa, na sequência das modificações anatômicas 
sofridas pelo endométrio sob o efeito dos hormônios estrogênicos e da progesterona 
(queda da mucosa que deixa a nu vasos dilatados). A menstruação dura normalmente 3 a 
6 dias; está ausente durante a gravidez e muitas vezes também durante o período de 
aleitamento. 
Mitose: Divisão celular tal queas duas células-filhas formadas são idênticas à célula-
mãe. O número de cromossomas, nomeadamente, é o mesmo (2n) na célula-mãe e nas 
células-filhas. A mitose é a forma de divisão das células somáticas, ao passo que a 
meiose é o modo de divisão celular que leva à formação de células sexuais (gametas). A 
mitose tem habitualmente quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. 
Morte fetal: Morte de um produto de concepção, quando esta ocorre antes da sua 
expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da 
gestação; a morte é indicada pelo fato de após esta separação o feto não respirar nem 
manifestar qualquer outro sinal de vida, como o bater do coração, a pulsação do cordão 
umbilical ou a contração efetiva de um dos músculos voluntários.
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Mortalidade neonatal: Mortalidade durante o período neonatal, o qual se estende do 
nascimento à idade de um mês, ou de 28 dias, conforme o uso.
Morte neonatal: Morte que ocorre durante o período neonatal. V. mortalidade neonatal.
Morte materna: Define-se morte materna como a morte de uma mulher durante a 
gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independente 
de duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou 
agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas 
acidentais ou incidentais. As mortes maternas podem ser subdivididas em dois grupos: 
mortes obstétricas diretas, Aquelas resultantes de complicações obstétricas na gravidez, 
parto e puerpério, devidas a intervenções, omissões, tratamento incorreto ou devida a 
uma cadeia de eventos resultantes de qualquer das causas acima mencionadas; mortes 
obstétricas indiretas; aquelas resultantes de doenças existentes antes da gravidez ou de 
doenças que se desenvolveram durante a gravidez, não devidas a causas obstétricas 
diretas, mas que foram agravadas pelo efeitos fisiológicos da gravidez
Mórula: Primeira fase de segmentação do ovo fecundado, que toma o aspecto de uma 
pequena amora, antes de passar à fase de blástula.
Natimorto: feto que nasce morto por causas naturais após a 20ª semana de gestação.
Náusea: Vontade de vomitar, concretizada ou não. É acompanhada por contração 
involuntária dos músculos da faringe, do esôfago e do estômago.
Oligoâmnio: situação em que o volume do liquido amniótico é inferior a 250 mL entre 
22–42ª semana de gestação.
Placenta: Anexo do feto que assegura as trocas nutritivas entre este e o organismo 
materno. Desenvolve-se durante a gravidez a partir da membrana externa do ovo (o 
córion); está em contato íntimo com a mucosa uterina pelas vilosidades coriais. A 
placenta tem igualmente a função de glândula endócrina, segregando os hormônios 
esteróides (estrógeno, progesterona), que mantêm a mucosa uterina no seu estado 
gestativo, e as gonadotrofinas coriônicas, cuja abundância na urina permite fazer o 
diagnóstico biológico da gravidez. Depois da dequitação, a placenta tem o aspecto de 
uma massa carnuda percorrida por sulcos que a dividem em lobos (cotilédones); pesa 
600 g. Na sua face fetal, revestida pelo âmnio, insere-se o cordão umbilical. 
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Placenta acreta: Fusão íntima da placenta com o útero, tornando impossível o seu 
descolamento no momento da dequitadura. Esta anomalia obriga por vezes à realização 
de uma histerectomia.
Placenta bilobada (ou bipartida): Placenta constituída por dois lobos que não são 
claramente distintos um do outro.
Placenta prévia: Inserção anormal da placenta no segmento inferior do útero. Pode ser 
causa de complicações da gravidez, em especial hemorragias nos três últimos meses da 
gravidez e durante o trabalho de parto.
Período neonatal: O período neonatal começa no nascimento e termina após 28 dias 
completos depois do nascimento. As mortes neonatais (mortes entre nascidos vivos 
durante os primeiros 28 dias completos de vida). podem ser subdivididas em mortes 
neonatais precoces, que ocorrem durante os primeiros sete dias de vida, e mortes 
neonatais tardias, que ocorrem após o sétimo dia, mas antes de 28 dias completos de 
vida.
Pré-eclampsia: Doença que aparece durante a gravidez (em 5% a 10% dos casos, 
geralmente nas primíparas, na maior parte das vezes após a 20.ª semana da gravidez). 
Manifesta-se por hipertensão arterial, proteinúria e edema. Pode resolver-se 
naturalmente, mas em certos casos conduz à eclampsia. 
Progesterona: hormônio feminino produzido pelo corpo lúteo e pela placenta, principal 
responsável pela manutenção da gravidez.
Prolactina: hormônio produzido pela hipófise importante para a produção de leite e 
outras funções orgânicas.
Puérpera: Mulher que se encontra no puerpério.
Puerpério: Período que decorre desde o fim do parto até que os órgãos genitais e o 
estado geral da mulher voltem ao estado normal anterior à gestação. Dura 6 a 8 
semanas.
Síndrome dos ovários policísticos (SOPs): síndrome com problemas de ovulação, cistos 
no ovário e aumento de hormônios androgênicos, com aumento dos pêlos, acne e 
aumento da oleosidade da pele.
Sinéquias uterinas: aderência entre as paredes do útero, geralmente causadas por 
curetagens uterinas.
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Toxoplasmose: doença causada pelo parasita toxoplasma, que pode causar desde um 
quadro parecido com uma virose até lesões graves no feto, quando ocorre durante a 
gravidez.
Trofoblasto: o tecido extra-embrionário responsável pela implantação do embrião na 
placenta; desenvolve-se na placenta, e controla a troca de oxigênio e metabólitos entre 
a mãe e o embrião
Outros termos:
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
DELASCIO, D. & GUARIENTO, A. Obstetrícia Normal Briquet. São Paulo, Sarvier, 
1994. p.271-77. 
GRANATO, Celso. A problemática da infecção pelo citomegalovírus em pacientes 
imunodeprimidos. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. v.23, n.3, 2001, p.130-132. 
MANUILA, A.; LEWALLE, P.; NICOULIN, M.; MANUILA, L. Dicionário Médico. 3 Ed. Lisboa: 
Climepsi Editores, 2004.
NEME, B. Obstetrícia Básica. 3 ed. São Paulo: Sarvier, 2006.
REZENDE, J. de.; MONTENEGRO, C.A.B. Obstetrícia fundamental. 10ª ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara. Koogan, 2005.
RICCI, S.S. Enfermagem materno-neonatal e saúde da mulher. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2008.
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