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TRAUMA RAQUIMEDULAR Docente: Rosângela Lessa TRAUMA RAQUIMEDULAR Epidemiologia: Incidência no Brasil: 6 a 8 mil casos/ano Sexo : preferencialmente masculino Faixa etária : entre 15 e 40 anos Custo : 300 milhões /ano PRINCIPAIS CAUSAS TRAUMA RAQUIMEDULAR Acidentes automobilísticos 45% Queda de altura/ mergulho 20% Acidentes esportivos 15% Atos de violência 15% Outros 5% TRAUMA RAQUIMEDULAR Anatomia Medular TRAUMA RAQUIMEDULAR Localização Anatômica 70% Cervical 20% Torácica 10% Lombar MECANISMOS DE LESÃO: Hiperflexão Hiperextensão Carga axial Carga lateral Lesões penetrantes Hiperflexão hiperextensão COMPRESSÃO MEDULAR Carga axial Carga lateral FERIMENTO PENETRANTE ABORDAGEM INICIAL Diagnóstico de lesões e prevenção de lesões adicionais no transporte Considerar a presença de lesão da coluna vertebral e a manutenção da imobilização até definição diagnóstica O tratamento do TRM deve ter início durante o resgate, com o objetivo de evitar lesões adicionais ou ampliação das já existentes. A imobilização da coluna deve ser realizada em todos os pacientes politraumatizados e retirada após a confirmação da ausência de lesão. Cuidados especiais devem ser tomados durante o transporte dos pacientes e durante a retirada de capacetes de ciclistas ou motociclistas. ABORDAGEM INIAL ABORDAGEM INIAL O colar cervical deve ser colocado mesmo que o paciente não tenha sido admitido com ele. TRANSPORTE DA VÍTIMA Prancha longa (em bloco) Colar cervical + apoios laterais da cabeça Virar a prancha ou aspirar VAS se vômitos CRITÉRIOS PARA UTILIZAÇÃO DO COLAR CERVICAL Glasgow < 14 (?) Lesão neurológica em vítima de trauma Vítima projetada ou encarcerada Atropelamento ou capotamento Queda > 3m Tentativa de enforcamento Acidente de submersão AVALIAÇÃO CLÍNICA Anamnese: Dor na coluna Perda de sensibilidade e/ou mobilidade em membros. Perda de consciência secundária ao trauma Exame físico (ATLS ) Respiração abdominal Priapismo (sem estímulo sexual) Sinal de lesão na face ou pescoço AVALIAÇÃO CLÍNICA Sinal de mau prognóstico: Priapismo Presença do Sinal de Babinski AVALIAÇÃO CLÍNICA Exame neurológico : Perda de resposta aos estímulos doloroso abaixo da lesão Incapacidade de realizar movimentos voluntários nos membros Alterações no controle de esfíncteres AVALIAÇÃO CLÍNICA Choque Espinhal – disfunção tecidual da medula espinhal, baseado em uma interrupção fisiológica ao invés de estrutural, recupera-se em horas ou dias, caracteriza-se por perda dos reflexos e flacidez. . Choque Neurogênico – definido por hipotensão com bradicardia, por interrupção traumática da eferência simpática T1-L2. CHOQUE MEDULAR Interrupção fisiológica Recupera-se em 24 a 48 H Perda dos Reflexos Paralisia Flácida REFLEXO BULBOCAVERNOSO: ausente CLASSIFICAÇÃO GRAU DE FORÇA ( 0 a 5 pontos ): GRAU 0- Sem tônus muscular GRAU 1- Tônus presente GRAU 2- Força motora não vence gravidade GRAU 3- Força motora vence gravidade, mas não resistência GRAU 4- Força motora vence resistência leve GRAU 5- Força motora normal FISIOPATOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO As lesões neurológicas que acompanham as fraturas podem ser : Primárias Secundárias LESÕES PRIMÁRIAS Ocorrem no momento da lesão, por mecanismos de: contusão, compressão, estiramento e laceração Energia Cinética inicial Lesão neuronal e vascular imediata LESÕES SECUNDÁRIAS Resultam de processos reacionais, e podem ser: pela isquemia, e /ou pelo edema. Completas –perda sensitiva e motora completa abaixo do nível da lesão. CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO Incompletas –alguma função sensitiva ou motora preservada distalmente à lesão ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR Tratamento Cirúrgico Intercorrências Clínicas Fisioterapia Cuidados de Enfermagem Apoio Psicológico ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR Redução de fraturas e luxações; Descompressão Medular; Fixação com material de síntese; Estabilização; Mobilização precoce Evita complicações respiratórias Reabilitação TRATAMENTO CIRÚRGICO Boa noiteee!!!
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