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SEMINÁRIO RUBÉOLA

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RUBÉOLA
ACADÊMICAS
ALESSANDRA 
FRANCIELE
JOYCE
LARA
PRISCILA
RAYSSA
INTRODUÇÃO 
A rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade caracterizadas por erupções avermelhadas na pele e acomete principalmente as crianças.
Agente etiológico: Transmitida pelo vírus Rubivirus da família Togaviridae.
A rubéola teve início na Europa entre 1962 e 1963 e, nos Estados Unidos da América, entre 1964 e 1965. A doença também é conhecida como sarampo alemão
A transmissão da rubéola se dá pelo contato com secreções nasais e bucais de pessoas infectadas, como a saliva. Além disso, a rubéola pode ser transmitida de mãe para filho durante a gravidez através da placenta.
RUBÉOLA
Nosso país está livre da doença. Em 2015 o Brasil recebeu o Certificado de Eliminação da Rubéola, uma vez que não houveram ocorrências de transmissão da virose por 5 anos consecutivos.
A doença normalmente ocorre na infância, entre os cinco e nove anos, mas pode acometer adultos não vacinados ou que nunca tiveram rubéola. A virose surge apenas uma vez na vida e costuma ser benigna mas, se adquirida na gravidez, pode gerar deformações no feto e até aborto.
O homem é o único hospedeiro deste vírus, que tem se tornado incomum com os anos. No Brasil, por exemplo, os casos pararam de ocorrer em 2009.
RUBÉOLA CONGÊNITA
Complicação da infecção pelo vírus da rubéola durante a gestação, principalmente no 1º semestre, podendo comprometer o desenvolvimento do feto e causar abortamento, morte fetal ou anomalias congênitas.
Transmissão por via placentária, após a viremia materna.
 Recém nascidos com rubéola congênita podem excretar o vírus nas secreções nasofaríngeas, sangue, urina e fezes por longos períodos.
5
ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
É uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade, acometendo principalmente crianças
Sua importância epidemiológica está representada pela possibilidade de ocorrência da SRC (Síndrome da Rubéola Congênita)
Atingindo o feto e recém-nascidos de mães infectadas durante a gestação e acarretando inúmeras complicações como: abortos, natimortos, surdez, cardiopatias congênitas
A vacinação de mulheres em idade fértil tem possibilitado uma importante redução dos casos de SRC, alcançando a ocorrência de 13 casos registrados em todo o país (2005), o que indica a possibilidade de interrupção na sua transmissão.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
As principais Manifestações são:
Catarata
Glaucoma.
Microftalmia.
Retinopatia
Cardiopatia congênita persistência do canal arterial.
Estenose aórtica estenose pulmonar.
Surdez
Microcefalia.
Retardo mental.
A prematuridade e baixo peso ao nascer estão, também, associadas a rubéola congênita. As crianças com SRC frequentemente apresentam mais de um sinal ou sintoma, mas podem ter apenas uma malformação, sendo a deficiência auditiva a mais comum.
TRANSMISSÃO
•Transmissão direta: contato com secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas.
•Transmissão indireta: objetos contaminados
•Período de incubação: 14 a 21 dias, indo até 17 dias e com variação máxima de 12 a 23 dias.
•Período de transmissibilidade: 5 a 7 dias antes do exantema e de até 7 dias após o exantema.
SINAIS E SINTOMAS	
O período de incubação do vírus dura cerca de 17 dias e os primeiros sintomas são semelhantes ao da gripe, como por exemplo:
Febre até 38 °C
Secreção nasal, tosse e espirros
Olhos vermelhos e lacrimejantes
Dor de cabeça
Mal estar
Dores nas articulações 
Gânglios aumentados, especialmente próximo ao pescoço
Manchas vermelhas na pele acompanhadas de coceira
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico pode ser realizado de três formas:
 
Clínico
Epidemiológico 
Laboratorial
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
O diagnóstico clínico da rubéola é irrealizável, vez que é uma das muitas doenças que causam exantema maculopapular com febre.
A confirmação é feita por meio de teste sorológico, com a detecção de anticorpos específicos para o vírus.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
O diagnóstico laboratorial é realizado mediante detecção de anticorpos IgM no sangue na fase aguda da doença, desde os primeiros dias até 4 semanas após o aparecimento do exantema. As técnicas mais utilizadas são:
Ensaio imunoenzimático (EIE/Elisa) para dosagem de IgM e IgG; 
Inibição de hemoaglutinação (HI) para dosagem de anticorpos totais;
Imunofluorescência para dosagem de IgM e IgG;
Neutralização em placas. 
Todos os testes tem sensibilidade e especificidade entre 85 a 98%. No Brasil, a rede laboratorial de saúde pública de referência para o sarampo utiliza a técnica de Elisa para detecção de IgM e IgG. 
IDENTIFICAÇÃO VIRAL
O vírus da rubéola pode ser identificado na urina, secreções nasofaríngeas, sangue, líquido cefalorraquidiano ou em tecidos do corpo. 
A identificação viral tem por finalidades: determinar o padrão genético circulante no país, diferenciar os casos importados de rubéola e o vírus selvagem do vírus vacinal.
As amostras dos espécimes clínicos (urina e secreções nasofaringea) devem ser coletadas até o 5° dia a partir do início do exantema, preferencialmente nos 3 primeiros dias do início do exantema. 
DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO
Quando o caso suspeito teve contato com um ou mais casos de rubéola, confirmados por laboratório, e apresentou os primeiros sintomas da doença entre 12 e 23 dias após o contato com o(s) caso(s)
Deve-se obedecer ao critério de 5 a 10 casos suspeitos por área geográfica, em situações de surtos ou epidemias. 
TRATAMENTO
Não existe tratamento específico para rubéola
São tratados os sinais e sintomas
Antitérmicos e analgésicos
Recomenda- se também que o paciente faça repouso durante o período crítico da doença.
Criança que nasce com rubéola pode transmitir o vírus por até um ano.
PREVENÇÃO
Devido a transmissão ocorrer de pessoa para pessoa, por meio de gotículas de saliva, como espirro ou tosse o indivíduo infectado começa a disseminar a doença antes mesmo de saber que a possui. 
As crianças que nascem com a doença podem transmitir o vírus por até um ano. Por isso, é de extrema importância que elas se mantenham afastadas de outras crianças e de gestantes.
PREVENÇÃO
Existem duas formas de se tornar imune à doença: por infecção natural , se adquirindo a doença ou por meio da vacinação.
Vacinação é o método mais seguro e eficaz! Eficiente em quase 100% dos casos.
Dura por quase toda a vida.
VACINAS
Vacina tríplice-viral: protege contra 3 doenças causadas por vírus (Sarampo, Caxumba e Rubéola);
Vacina tetra- viral: protege contra 4 doenças causadas por vírus (Sarampo, Caxumba, Rubéola e Catapora).
A vacina tríplice-viral faz parte do calendário básico de vacinação da criança.
QUEM DEVE SE VACINAR?
Pessoas de 6 meses a 49 anos de idade;
 - Filhos de mães imunes geralmente permanecem protegidos por anticorpos maternos em torno de seis a nove meses após o nascimento.
Pessoas de 12 meses a 29 anos precisam tomar a segunda dose após 30 dias de ter tomados a primeira dose.
ESQUEMA VACINAL
De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) o esquema de vacinação brasileiro envolve a administração de duas doses:
 - primeira dose seja administrada logo após a criança completar um ano de idade, podendo ser aplicada a partir dos seis meses. 
 -a segunda dose entre 4 e 6 anos, apesar de não haver limite de idade para a aplicação desta dose.
Para adolescentes e adultos até 49 anos:
até os 29 anos – duas doses, podendo ser da tríplice bem como a tetra viral.
dos 30 aos 49 anos – dose única, podendo ser da tríplice ou tetra viral.
NÃO DEVEM RECEBER A VACINA
casos suspeitos de rubéola 
adultos que não receberam as duas doses, pois devem atualizar o cartão de vacinação;
gestantes: devem se vacinar após o parto;
pessoas que já se vacinaram;
crianças menores de 6 meses de idade;
imunocomprometidos.
ONDE TOMAR A VACINA?
As vacinas tríplice-viral e tetra-viral estão disponíveis no SUS (salas de vacinação), em rede particular de laboratórios ou clínicasde vacina, de acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.
COMPLICAÇÕES
Apesar de raras, complicações podem ocorrer com maior frequência em adultos, destacando-se: 
Artrite ou artralgia
Encefalites (1 para 5 mil casos)
Manifestações hemorrágicas (1 para 3 mil casos).
A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como: aborto e natimorto 
Para os recém-nascidos: malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras).
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias : guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde : [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação- Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 1. ed. atual. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016

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